terça-feira, 31 de outubro de 2006

Esplanada em Góis

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Promessa de amor, de Abílio Bandeira Cardoso

Prometo, ora, a meus pés ajoelhado
ser eu, ser vida e ser morte a final
ser tudo e nada ser que seja mal
ser um sonho na penumbra acordado

Prometo eu ser , mesmo contrariado
Prometo ser tu, e eu residual
ou só ser nós com eficácia tal,
que as horas contarão tempo parado

Prometo ser paixao sem outro norte
que nao seja o teu ponto cardeal
prometo, a Deus, viver-te até à morte...

E prometo um amor alem sepulcral
visitado em todo o orvalho forte
caído em lagrimas de choro matinal

Abílio Bandeira Cardoso

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Colmeal - Magusto da União

A União Progresso da Freguesia do Colmeal vai realizar no próximo dia 4 de Novembro, no Colmeal, um tradicional magusto.
Castanha, água-pé e jeropiga... e de preferência sem chuva, é o que se espera em mais uma iniciativa da União, que terá lugar por volta das 4 horas da tarde, esperando a participação dos colmealenses e amigos.
in A Comarca de Arganil, de 31/10/2006

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PIDDAC para Góis

O Orçamento do Estado para 2007 tem prevista uma verba de 3.000,00 euros para Góis, através do PIDDAC. Na zona centro, o distrito de Coimbra, é o mais beneficiado com 148 milhões de euros. A sede de distrito é o concelho com mais verbas (62.229.828,00 euros), contrastando largamente com Góis que se apresenta no fundo da tabela.
PIDDAC é a sigla de Programa de Investimento e Despesa do Desenvolvimento da Adminstração Central, cujas despesas se prendem com o apoio a sectores institucionais através de subsídios e transferências no âmbito dos sistemas de incentivos e de esquemas de colaboração com entidades exteriores à Administração Central. As verbas inserem-se no Orçamento de Estado, sendo uma das principais fontes de financiamento, juntamente com a Comparticipação Comunitária e os Recursos Próprios dos Fundos e Serviços Autónomos, incluindo-se, igualmente, o autofinanciamento e crédito contratado directamente.
in A Comarca de Arganil, de 24/10/2006 (adaptado)

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Bombeiros em festa


A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis assinalou as suas bodas de ouro com uma sessão solene, domingo, em que foram distinguidos os sócios mais antigos e os bombeiros mais assiduos.
Fernando Ribeiro, sócio mais antigo e "o único sócio sobrevivente" dos fundadores, em 1956, lembrou os outros, Guilherme Melão, Romeu Baptista, José Bandeira e Fernando Monteiro. Actualmente, a corporação, com 108 homens e 24 viaturas, "está a passar dias difíceis" e "todos temos obrigação de colaborar moral e financeiramente".
O presidente da Câmara de Góis enalteceu a importância da corporação, "que sempre soube responder afirmativamente e estar presente junto das populações". Girão Vitorino apelou à "envolvência de todos", no processo de modernização dos quartéis, renovação dos equipamentos e formação dos bombeiros", porque, na sua opinião, "este investimento terá retorno aos mais variados níveis".
in Diário As Beiras, de 31/10/2006

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Convívio de gentes da Carrasqueira

No próximo dia 4 de Novembro, realizar-se-á um convívio entre as pessoas da Carrasqueira a residirem em diversos pontos do país. O convívio inicia-se com uma missa por alma dos carrasqueirences falecidos, que tenham frequentado a Escola Primária de Chã de Alvares, seguindo-se um almoço na reconstruída Escola Primária.

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Feira dos Santos

1 de Novembro de 2006
Parque do Baião - Góis

8h00m - Abertura da Feira
10h00m - III Torneio de Malha Inter-Colectividades
14h30m - Concurso Doces Tradicionais
15h30m - Animação com o Rancho «As Sachadoras da Várzea»
16h00m - Magusto

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Pinhal Interior Norte


O Pinhal Interior Norte é uma subregião estatística portuguesa, parte da Região Centro e dividida entre o distrito de Coimbra e o distrito de Leiria. Limitada a norte com Dão-Lafões, a leste com a Serra da Estrela e a Cova da Beira, a sul com o Pinhal Interior Sul e o Médio Tejo e a oeste com o Pinhal Litoral e o Baixo Mondego. Ocupa uma área de 2617 km2, na qual habitam 138 543 pessoas, segundo dados de 2001. Compreende, para além do concelho de Góis, os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Arganil, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Lousã, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Pedrogão Grande, Penela, Tábua e Vila Nova de Poiares.

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segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Exposição de pintura em Góis (último dia)

Encontra-se patente no Posto de Turismo de Góis, até ao final do mês, uma exposição de pintura, onde predomina o grafite, barras de siena, sépia e lápis de carvão.
Os trabalhos expostos são da autoria de Maria Manuela Nogueira Antunes Costa.
A exposição poderá ser visitada entre as 9.00h e as 12.30h e no período da tarde entre as 14.00h e as 17.30h.

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A natureza veste-se de cor para a morte
Assume vermelhos, castanhos e amarelos
Assume os seus tons caídos mais belos
Despede-se da vida numa dança forte

Entre folhas voadas rumo sem norte
Imagino teu corpo afagado em singelos
cair de folhas, com que construo castelos...
Muralhadas torres de que és contraforte

Vem, segreda-me cores do universo
Que a natureza pinta com magia
Na sua morte em tons de alegria...

Vem amar-me nas folhas imerso
Vem atirar-me folhas em verso
E da tua boca dá-me toda a poesia

Abílio Bandeira Cardoso

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Diminuição de mortes e sequelas em vítimas de enfarte

Cinco unidades de saúde do distrito da Guarda irão integrar, até ao final do ano, um projecto pioneiro de telemedicina que visa diminuir as mortes e sequelas em vítimas de enfarte agudo do miocárdio. Esta iniciativa conjunta do Serviço de Cardiologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) e da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) - a que posteriormente vão aderir os diversos serviços de cardiologia desta zona do País e que vão integrar o projecto progressivamente - recorre às plataformas de telemedicina para encaminhar, de forma prioritária, as pessoas vítimas de enfarte agudo do miocárdio.“Ao tratar os casos de forma rápida e precoce, é possível reduzir a mortalidade para cerca de metade do valor actual”, disse à Agência Lusa o assessor da ARSC para a área da telemedicina e das doenças cardiovasculares, Fernando Gomes da Costa.Segundo este responsável, o projecto (PRECOCE) está a funcionar actualmente em fase experimental entre os centros de saúde de Góis e de Vila Nova de Poiares e a Cardiologia dos HUC. À semelhança da Guarda e até ao final de 2006, será alargado a mais oito a dez destas unidades, no distrito de Aveiro. Prevê-se ainda o seu funcionamento, a breve trecho, no Centro de Saúde da Sertã, em Castelo Branco.
in Diário XXI, de 30/10/2006

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Assembleia Geral da Liga de Melhoramentos de Chã de Alvares

A Liga de Melhoramentos de Chã de Alvares convocou a Assembleia Geral para reunir em sessão extraordinária, às 21.30 horas, do dia 3 de Outubro, nas instalações da Liga, em Chã de Alvares, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1) Aprovação da Acta da última reunião da Assembleia-geral
2) Informações: (Eleições em 2007; Comemoração do 70.º aniversário da LMCA; Parque de Lazer)
3) Alteração da Sede da LMCA de Lisboa para Chã de Alvares.

Se à hora marcada não se verificar a presença da maioria dos Associados, a Assembleia Geral Extraordinária funcionará meia hora depois, no mesmo local, com a mesma ordem de trabalhos e com qualquer número de associados presentes.

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Havaneza Goiense

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Bombeiros deram crachás e medalhas de ouro

Os Bombeiros Voluntários de Góis estão a comemorar 50 anos. Este fim–de–semana, em sessão solene, foram entregues Medalhas de Assiduidade e Crachás de Ouro.O programa comemorativo das “bodas de ouro” da associação humanitária goiense começou no dia 22, com a realização de um simulacro na vila, bem como noutras localidades do concelho. António Gama, comandante da corporação, destacou os simulacros na Cabreira (incêndio rural), em Alvares (acidente rodoviário) e Góis (incêndio urbano e resgate de uma vítima de um segundo andar). “Estão previstos até ao final do ano pelo menos mais dois simulacros”, garantiu António Gama, salientando que o objectivo é “testar o conhecimento dos bombeiros e o equipamento que temos”.António Gama fez questão de realçar que “a autarquia em Góis ajuda muito os bombeiros”. “Estamos inseridos num meio pobre, as instituições não são ricas, mas nós não nos podemos queixar”, garantiu o comandante, frisando que também as juntas de freguesia “contribuem com aquilo que podem”.O comandante adiantou que a instituição tem algumas dívidas, provenientes das despesas com “a quarta secção em Alvares” e “a ampliação do quartel–sede em Góis para melhorar as instalações que ainda não estão acabadas”. Contando actualmente com um total de 115 elementos, abrangendo o quadro activo, auxiliares de reserva e honra, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis possui no quartel–sede três viaturas de combate a incêndios florestais e um auto–tanque, e na secção em Alvares tem duas viaturas de combate a incêndios, “que eu gostava muito de ver substituídas”, um jipe e um auto–tanque. Em termos de saúde, a Associação possui em Alvares uma ambulância de transporte e outra de socorro, “que já está um pouco desactualizada”, e em Góis, a corporação conta com três ambulâncias de transporte e uma de socorro.
in Diário As Beiras, de 30/10/2006

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PIDDAC 2007

O concelho de Coimbra lidera o ranking das verbas inscritas no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), para o ano de 2007. Com um orçamento de cerca de 62 milhões de euros, está assegurado o desenvolvimento de trabalhos para 2007, incluídos no PIDAC.
O caminho para o Metro Mondego, o Conservatório de Música de Coimbra, a construção do novo Estabelecimento Prisional, o desenvolvimento de um Campus Judicial e ligações a vias rodoviárias são alguns dos projectos em carteira.
Há ainda um reforço no investimento nos Pólos II e III da Universidade de Coimbra (UC), incluindo o futuro Museu da Ciência da UC e o apoio ao Hospital Pediátrico de Coimbra.
No distrito de Coimbra, os concelhos de Condeixa-a-Nova, Vila Nova de Poiares e Góis são os menos contemplados pelo Orçamento de Estado para 2007.
in A Cabra.net

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domingo, 29 de outubro de 2006

Ceira

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U.P.F. do Colmeal - 75 anos a servir um povo

No domingo do dia 24 de Setembro, realizou-se o almoço comemorativo dos 75 anos da Colectividade da Freguesia do Colmeal, que contou com mais de 220 presenças, que se deslocaram em transporte próprio ou nos autocarros vindos de Lisboa e do Colmeal.
Uma visita à bela vila de Óbidos serviu de ponto de encontro. Depois, uma breve passagem pelas Caldas da Rainha, a caminho do restaurante. À entrada, após os aperitivos, a Direcção ofereceu uma rosa a cada senhora, onde se verificou a presença de mais de 20% de senhoras em relação aos homens, o que é de enaltecer e de grande regozijo, se nos recordarmos que em tempos idos, estes almoços eram "só para homens".
Após o almoço iniciaram-se os discursos:
O primeiro a intervir foi o presidente da Direcção da colectividade aniversariante, António Domingos Santos, que com alguma dificuldade em escolher as palavras para um momento tão alto e tão importante da vida de uma colectividade, que dificilmente pode recontar uma história tão densa em pouco tempo, relembrou as recentes homenagens realizadas no Colmeal, e prosseguiu dizendo: "eram pessoas por demais apegadas às terras que os viram nascer, a quem, graças ao seu esforço, persistência, entusiasmo e muita tenacidade, ficamos a dever a abertura das estradas, depois o seu alargamento a alcatroamento, a construção de escolas, a instalação de um posto médico (que hoje não temos), lavadouros e fontanários, a eliminação das fontes de chafurdo, a instalação do telefone, a água e a luz, etc., etc.".
De entre os percursores do Colmeal, o presidente da União voltou a recordar os nomes de: "José Antunes André, Abel Joaquim de Oliveira, António Martins Mendes, Manuel Nunes de Almeida, José Henriques de Almeida e Manuel Martins, com a particularidade de cada um ser de diferente aldeia da freguesia, é para todos nós motivo de grande orgulho" - afirmou.
António Domingos Santos continuou o seu discurso dizendo: "Se nos reportarmos aos tempos idos em que Joaquim Fontes de Almeida, que foi o primeiro presidente da colectividade, ou de António Domingos Neves, de Manuel Martins da Cruz, de António Santos Almeida, ou mais recentemente de Fernando Neves, Marques dos Santos, Manuel Costa ou Henrique Mendes que desempenharam idênticas funções, apercebemo-nos das diferenças de estilos, das dificuldades encontradas, do trabalho desenvolvido e da mudança progressiva da fase inicial de melhoramentos e de protecção social para a actual fase de realizações de carácter cultural, social, associativo e recreativo.
Neste ano de aniversário a nossa freguesia encheu-se de colorido com a Canoagem no Ceira e a Caminhada subindo ao Cabeço do Gato.
O envolvimento dos residentes foi espectacular. A ajuda das entidades locais foi determinante.
Os forasteiros que nos visitaram ficaram encantados com as nossas paisagens, a gastronomia, o rio não poluído e o ar puro que respiraram, e sobretudo, com as nossas gentes que tão bem os souberam receber.
Dois cuzeiros no Zêzere, dois piqueniques nas Seladas, as Festas de Verão no Colmeal, tudo isto envolvendo algumas centenas de participantes, foram para nós dos momentos mais gratificantes enquanto dirigentes, pois demonstram que a União está activa, que as nossas iniciativas têm tido sucesso e que as pessoas gostam de estar connosco, como hoje aqui se pode comprovar."
Em seguida agradeceu aos que compõem a colectividade, à imprensa e a todos em geral pois deve-se a todos o dinamismo conseguido em prol do Colmeal e com o objectivo de ajudar ao desenvolvimento e engrandecimento da aldeia, da freguesia e, naturalmente, do concelho.
Registou ainda o facto de estarem presentes da Dr.ª Lisete de Matos e António Lopes Machado, os dois autores representados na Biblioteca da União, uma biblioteca que conta já com inúmeros livros das mais variadas proveniências, que foram chegando a esta biblioteca: romance, ficção, policial, poesia, aventura, banda desenhada, autores estrangeiros, autores portugueses, enfim uma grande variedade de escolha.
Continuou dizendo: "comtamos ainda proceder este ano à inauguração da nossa biblioteca, a Biblioteca da União. Irá funcionar, admitimos que temporariamente, nas instalações do Centro de Dia, até que se encontre local alternativo."
O líder da União referiu ainda que, o mandato encerra no dia 31 de Dezembro, mas que até lá estão já agandados: a inauguração da Biblioteca da União, o magusto pelos Santos e a habitual festinha de Natal.
Continuou ainda afirmando que, "algumas coisas ficarão ainda por fazer, como a requalificação do terreno da Cova - o nosso Parque dos Pioneiros.
Mas estamos crentes que o representante da Autarquia aqui presente saberá transmitir ao Senhor Presidente Girão Vitorino o que aqui viu, o que aqui se passou e que a União continua interessada em beneficiar aquele espaço para bem da comunidade residente e de todos aqueles que nos visitam."
António Domingos Santos continuou o seu discurso: "estamos a preparar a equipa para os dois anos que se avizinham. O rejuvenescimento é indispensável e salutar. O envolvimento de muitos sócios nas nossas iniciativas permite-nos encarar o futuro com optimismo".
E foi com um agradecimento geral, nomeadamente à autarquia, Casa de Concelho, instituições diversas e muitos outros que se despediu com um "obrigado a todos".
Depois, o Sr. Dr. Victor Duarte, Assessor do Gabinete de Apoio à Presidência da Câmara Municipal de Góis, em representação do presidente da Autarquia, referiu-se elogiosamente à União Progressiva da Freguesia do Colmeal e felicitou todos aqueles que têm trabalhado para o movimento regionalista.
O presidente da Junta de Freguesia do Colmeal, Henrique Brás Mendes, que durante muito tempo foi dirigente da colectividade em festa e acompanhou de perto o seu percurso, lembrou o trabalho desenvolvido pelo regionalismo na freguesia do Colmeal e relevou a acção de muitos dirigentes, que ao longo dos anos, passaram pela União.
Isaura Costa Fernandes, grande líder regionalista e presidente da Liga Pró-melhoramentos da Freguesia de Fajão, do vizinho concelho da Pampilhosa da Serra e também ela, sócia da aniversariante, recordou as relações de longa data, desde o início da fundação das duas colectividades e felicitou a União pelos seus 75 anos e os seus dirigentes pelo trabalho que têm vindo a desenvolver.
Manuel Duarte de Almeida, presidente da Liga de Amigos de Aldeia Velha e Casais enalteceu o trabalho feito pela União e congratulou-se pelo número assinalável de presenças na sala.
Seguiu-se António Lopes Machado, redactor de "A Comarca de Arganil" em Lisboa, que falou também pelo seu colega do "Jornal de Arganil".
Recordou o acompanhamento que tem feito, há pelo menos cinquenta anos, da colectividade em festa e do seu empenho no movimento regionalista. Lembrou nomes que ficarão para sempre ligados à União Progressiva e ao desenvolvimento da freguesia e do concelho. Destacou a acção desenvolvida pela actual Direcção, que tem sabido acompanhar a evolução e seguido o caminho certo, e a prová-lo, a sala cheia, demonstra que o regionalismo está vivo.
O Eng.º Fernando Pinto Caetano, presidente da Assembleia-Geral da União, encerrou a série de discursos agradecendo a presença de todos. Referiu-se elogiosamente ao empenho e trabalho desenvolvido pela Direcção e pela Delegação para que as comemorações tivessem o brilho que estava à vista e era bem evidente naquela sala.
Seguiu-se a entrega, a título póstumo, de placas alusivas ao aniversário da colectividade, a três ex-dirigentes: Manuel Martins Barata, Fernando Henriques da Costa e António dos Santos Almeida (Fontes) foram recordados pelo seu passado, como grandes regionalistas e como HOMENS, que muito deram de si, para que o desenvolvimento fosse possível nas nossas aldeias.
Toda a assistência, de pé, lhes tributou uma fortíssima salva de palmas.
Entregues placas aos sócios com mais de cinquenta anos de associados e que estiveram presentes no almoço. Os restantes, ausentes por diversos motivos, receberão as placas oportunamente. Sendo assim contemplados com essas medalhas: José Nunes de Almeida, com 68 anos de associado; Abel Nunes de Almeida, com o mesmo tempo; Eduardo dos Santos Ferreira, com 66 anos de associado; Fernando Nunes Paiva, com 64; António Ferreira Ramos e Fernando Alves Caetano, com 62; António dos Santos Fernandes, com 57; Manuel de Assunção Almeida, com 56; Joaquim Luís Pinto, com 55; Manuel Nunes de Almeida e Maria Eugénia de Almeida Brás, ambos com 53 anos de associados; Armando Marques Brás, Jaime Martins Almeida e António da Costa, cada um com 52 anos de associados; e com meio século de tempo completado como sócio da União, foram contemplados: Amílcar de Almeida, Manuel Mendes Domingos, Albano Neves Silva e Mário Mendes Domingos.
Seguiu-se a entrega de placas às entidades e colectividades presentes.
Houve baile e um grande bolo de aniversário, tendo todos participado, com bastante entusiasmo e alegria, cantado os parabéns e brindado à União, terminando assim um dia que ficará memorável na vida da colectividade.
in O Varzeense, de 15/10/2006

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Senta-te, vem sentar-te a meu lado
Ouve as palavras que sempre impedi
Para nao magoar, ou por estar magoado
Queimaram-me a garganta, escondias de ti

Ouve, ouve-as com alma bem presente
Liberta de todos os teus conceitos
Engasgadas num corpo descrente
Estas palavras sao sonhos desfeitos:

A ti me prendi, invisiveis grilhoes
Correntes de amor de forte metal
Aprisionaram meu eu a ponto tal
Que eu nao fui eu...mil ilusões

A minha vida entregava-ta nas mãos
Minha morte seria um quarto de lua
Entre a vida e morte: sonhos vãos
Nenhuma vida importava como a tua

E assim preso, como que escuridão
Vejo agora na nitidez desta calma
A diferença que é agarrar a mão
Da diferença que foi acorrentar a alma

Chora minhas lágrimas mais um pouco
Como choramos no momento da partida
Porque hoje, meu amor, já não louco,
Ainda por ti daria a minha vida

Abílio Bandeira Cardoso

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Ponte de Góis


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Tempestade na Alma

«Tempestade na Alma» é um livro de poesia de Adriano Barata Pacheco (Paxiano), datado de 1999. A mensagem que o poeta nos revela nesta primeira obra é a nova génese da poesia, do mito e do sonho regenerador da fértil terra alvarense que a montanha inspira, a água da ribeira do «signaele» purifica, o fogo alquímico das boas gentes beirãs. Em região inóspita, «Tempestade na Alma» é um enorme monumento.

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AHBVG - Bodas de Ouro


Uma das instituições mais conceituadas do Concelho de Góis é, sem margem para dúvidas, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis, tal é a obra que tem realizado na defesa dos interesses das pessoas e bens no Concelho e mesmo fora dele. Comemora, hoje, os seus 50 anos de existência.
Fundada em 1956, desde sempre tem dado o seu contributo para o Concelho, actuando desde o início da sua actividade nas áreas da saúde e dos incêndios florestais. No entanto, somente nos últimos anos tem vindo a ver o seu património a nível de material de trabalho valorizado. Ainda não está longe o momento em que passou a possuir mais de 2 viaturas: uma de incêndio e outra de saúde, as duas ofertas do seu benemérito Luis Rodrigues, foram durante muitos anos o seu único material de trabalho.
O seu Quartel Sede, instalado na Vila de Góis, foi inaugurado em 1980, possui as condições mínimas para as finalidades assumidas pela AHBVG, no entanto desde há já algum tempo que se tem vindo a mostrar carente de espaços específicos, tais como uma estação de serviço e Oficina, razão pela qual temos em curso obras de ampliação de modo a possibilitar essa actividade que de algum modo virá a minimizar os encargos.
Por outro lado, as instalações necessárias ao bem estar dos elementos do Corpo de Bombeiros, também irão sofrer melhoramentos, sendo possível aí instalar uma camarata e uma sala de convívio, apetrechada com TV e Vídeo.

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Alteração do local da Feira Semanal de Góis

Devido ao início das obras de requalificação do Largo do Pombal, a feira semanal de Góis, passou desde o mês de Outubro, a realizar-se no espaço situado entre o quartel da GNR e o Pavilhão Municipal Gimnodesportivo.

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sábado, 28 de outubro de 2006

Igreja Matriz




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1.º Sargento Jorge Santos reconhecido pelo povo de Góis

Conforme noticiado na última edição deste jornal, o Sargento Jorge Santos qye desde 14 de Janeiro de 2004 comandou o Posto da GNR de Góis, viu todo o empenho que dedicou ao serviço, reconhecido pelo povo goiense, na hora da sua saída de Góis.
Para além de distinguido pela autarquia, foi ainda reconhecido num jantar de homenagem realizado no passado dia 23, no Restaurante Beira Rio, em Góis.
Foi presente em Assembleia a proposta do Sr. presidente da Câmara Municipal, de atribuição dum voto de louvor, relativa ao Sr. Comandante do Posto da Guarda Nacional Republicana de Góis, o Primeiro-Sargento Jorge Manuel Domingues Santos.
O Sr. presidente referiu que, "durante o período em que desempenhou as suas funções de Comandante do Posto, são de realçar a sua competência, zelo e dedicação, bem como o seu envolvimento na execução de tarefas em que o seu profundo conhecimento da realidade de segurança pública foi relevado, contribuindo por isso, para o êxito alcançado no processo de prevenção e protecção da segurança no Concelho de Góis".
Mais referiu que, "no desempenho das suas funções, são de destacar a lealdade, o empenho, o sentido do dever, a responsabilidade e a humanidade que caracterizaram a sua actuação. Não se escusando nunca, juntamente com a sua equipa, a apoiar os eventos, dentro os quais mais se destacam os desportos motorizados e a Concentração Mototurística".
Sublinhou ainda, as suas qualidades humanas e éticas, atestadas por todos aqueles com quem partilhou esta missão, pelo que propôs a atribuição de um voto de louvor, do qual, é, sem dúvida, merecedor e com o qual tenciona distingui-lo.
A Câmara tomou conhecimento e deliberou por unanimidade aprovar a atribuição do voto de louvor ao Primeiro-Sargento Jorge Manuel Domingues Santos.
No que confere ao jantar homenagem, o Sargento viu-se rodeado de largas dezenas de amigos que cosntruiu em Góis.
Depois do lato jantar chegou a hora da entrega de lembranças e dos discursos, não se escusando de tal José Serra, que interveio na condição de apoiante à Comissão Organizadora da Homenagem, constituída por: Vítor Manuel Barata, Fernando Dias Barata e Vítor Antunes Bandeira.
José Serra começou por dizer que têm passado pelo Posto de Góis diversos comandos, que pela sua acção têm merecido vários elogios. Continuou afirmando que a situação do momento também "merecedora de aplausos".
Mais disse que: "o concelho de Góis é referência pelos seus habitantes quer pelo comportamento quer pela forma como aceitam, com justificação, os reparos dos agentes da G.N.R. quando chamados a entrevirem. Sabemos, também, como cidadãos das responsabilidades, de que estão investidas as forças que comandam a autoridade. Sabemos também que, desde o general Mourato Nunes, comandante geral da G.N.R. quer o secretário de estado Ascenso Simões, quer ainda o ministro da tutela da administração interna, tudo têm feito para que os profissionais desta força militar assumam com competância uma relação próxima com os cidadãos. Esse é um esforço oficial. Não podem dar o respeito, a dignidade, a competência e o profissionalismo que os nomeados têm que mostrar. Isso nasce com cada um. Não se impõe. A figura que hoje homenageamos, na pessoa de 1.º Sargento Jorge Santos é a bandeira daquilo que um homem competente nomeado, mostrou ao longo do período que comnadou o Posto da G.N.R. de Góis."
O discurso continuou e José Serra disse ainda que, as suas palavras serviam apenas para que "os presentes certamente em representação de muitos mais manifestassem o reconhecimento de qualidade, competência e humanismo que o homenageado deixou bem vincado ao longo da sua presença em Góis".
E foi com uma salva de palmas e um muito obrigado que o discurso findou.
O reconhecimento a um homem que tão bem serviu a população de Góis foi ainda expressado por Miguel Fortunato, que interveio em nome do Góis Moto Clube; pela Dr.ª Fátima Martins, em nome da Residência de Estudantes e pelo presidente da Câmara Municipal de Góis.
Visivelmente emocionado, o 1.º Sargento Jorge Santos agradeceu todo o reconhecimento que lhe foi conferido. Tendo também manifestado o quanto gostou de ter desempenhado funções num concelho onde tão bem foi recebido.
O VARZEENSE associa-se ao acto de homenagem e agradece a forma como o 1.º Sargento Santos apoiou os eventos realizados por este jornal, bem como, pela colaboração prestada neste órgão informativo, através do qual divulgou à população algumas formas preventivas.
Para o 1.º Sargento Jorge Santos, que se encontra já a prestar serviço em Ançã, O VARZEENSE deseja que o seu desempenho profissional seja reconhecido da mesma forma que foi em Góis.
in O Varzeense, de 15/10/2006

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ESPERA, de Abílio Bandeira Cardoso

Exponho minhas carnes ao acaso.
Estendo minhas mãos vazias ao nada.
Espero que a chuva traga gotas de desejo,
Dum desejo que nasce no fundo da barriga
Aquece... sobe
E nos toma conta dos sentidos.
Espero que cada gota me caia na pele
E queime...
Como se fossem os teus dedos
Percorrendo meu corpo.
Espero que cada gota me molhe
Como se fosse a tua saliva
Solta na minha boca.
Espero que cada gota me tome
E se junte a outras gotas
Em enchorradas de ti.
Espero que cada gota me salpique,
Após cada embate em mim,
E se transforme em mil pequenas gotas
Que refresquem cada soma de ansiedade.
E espero que venha o sol
E as evapore em neblina ascendente
Pelos vales do meu desespero
Subindo as montanhas da minha solidão
E se condense bem lá no alto
Em humidade nas urzes
Que lhes escorra às raízes
Obrigando-as a florir...
E espero o perfume dessas flores
Arrastado ao vento
Pelo vale da minha inexistência
Enchendo-o de aromas de mim.
Assim saberei que existo
E que as gotas que tocam a minha pele
São reais
E que as mãos que estendo,
Não as estendo ao nada,
Estendo-as aos meus aromas,
Encho-as de mim
Alimentando minhas carnes, expostas
Não ao acaso,
Mas a ti...

Abílio Bandeira Cardoso

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Noite

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Regionalismo em fim de ciclo

Aceitando o regionalismo como um movimento de solidariedade, entrega e paixão ao torrão-natal, começaremos por dizer que o conceito para o qual foi criado e os princípios que o nortearam durante algumas décadas, estão hoje esvaziados de conteúdo e completamente inadequados às necessidades dos novos tempos. É uma realidade incortonável que tem de ser encarada de frente.
Actualmente, já o afirmámos várias vezes, é destituído de qualquer sentido a designação das colectividades dele emergentes como "Comissão, ou Liga de Melhoramentos" de qualquer aldeia. Todos nós sabemos que hoje, a gestão, preservação e onvo ordenamento do espaço público, fazem parte das atribuições como órgãos oficiais do poder local, não há volta a dar; se elas dão resposta cabal ou não, isso é uma outra questão. Porém o âmbito legal é claro e inequívoco.
Contudo e apesar desta incongruência, as agremiações regionalistas continuam a ter uma função válida a desempenhar, um espaço próprio a ocupar, queiram elas ser criativas e inovadoras na defesa do bem colectivo das suas aldeias!... Porém, o que acontece é que a classe dirigente sofre do síndroma de saudosismo dum passado que marcou o tolheu as vidas e as mentes de todos nós. A adaptação às novas realidades não têm sido fácil, muito menos completa e penso que, só as novas gerações, poderão trazer outra roupagem a esta questão. O tempo nos dirá...
Com este vazio instalado nas comunidades serranas, com esta ausência de motivação instalada no seio dos povos, começam, um pouco por todo o lado, a surgir novas "variantes de regionalismo" sempre louváveis, mas que não são mais do que uma manifestação revivalista do entusiasmo outrora vivido. A pretexto de tudo e de nada, vão surgindo meritórias iniciativas de convívio e lazer (encontros e almoços) para matar saudades do antigamente, uma vez que a classe dirigente está a deixar vazia e apática uma sociedade que gosta de sentir o pulsar efusivo das aldeias. Não obstante as honrosas escepções que, através do desporto, vão "injectando sangue novo" no seu seio.
Valha-nos ao menos isso...
E se nos é permitido ir um pouco mais longe, lembramos que as colectividades são instituições com um papel importante no seio da sociedade civil, elas representam, ou devem representar, a voz e a vontade do povo, concentrando as suas energias em vertentes adequadas às novas realidades. A sua actuação deveria funcionar como associações pr'a cidadania, visando sempre o aspecto social e a formação do ser humano como cidadão, tais como:
Intermediação às pessoas que queiram regressar à sua terra natal; iniciativas de preservação à natureza e do património histórico-cultural (recuperação de tradições e de pequenos marcos históricos perdidos, inventariação de antigos caminhos e pequenos lugares desabitados); tudo em parceria e articulação com as autarquias.
É claro que tudo isto é um trabalho de sapa, de pouca visibilidade e deriva muito da formação e capacidade da classe dirigente que tem de estar disponível, instruída e sensibilizada para tal. Daí classificarmos o regionalismo como um sentimento de solidariedade, e até de carolice, sempre num sentido de entrega abnegada à causa e nunca num propósito de auto-promoção, servindo-se da popularidade para daí retirar proveitos particulares ou exibicionismos públicos no palco das vaidades.
Compreendemos que seja mais fácil erguer um mamarracho em betão e tijolo (dá mais votos), para o qual é necessário apenas arranjar verba, do que promover um trabalho sério de pesquisa e de estudo, cujos frutos serão visíveis só daqui alguns bons anos. Mas é um trabalho de base com projecção no futuro.
Adriano Pacheco
in O Varzeense, de 15/10/2006

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Agenda para a noite

Hoje, actuação da Filarmónica Goiense, no salão dos Bombeiros Voluntários de Góis, por ocasião da comemoração das bodas de ouro da corporação. Também hoje, noite de karaoke no Clube de Ténis.

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Comemorações do Dia do Farmacêutico

Comemorou-se, no dia 26 de Setembro, o Dia Nacional do Farmacêutico, correspondendo, no calendário litúrgico, ao Dia de São Cosme e de São Damião, padroeiros da profissão. Para além das comemorações nacionais, que este ano tiveram lugar em Coimbra, e nas quais se prestou uma justa e merecida homenagem a um conjunto de Farmacêuticos que desempenham ou desempenharam um papel relevante na classe, as comemorações da data pretenderam exteriorizar, para os cidadãos em geral, a importância do Farmacêutico na promoção da saúde e na prevenção da doença, sempre em proximidade com as populações onde está inserido.
Apostada em comemorar o Dia Nacional do Farmacêutico juntamente com as populações, a Secção Regional de Coimbra da Ordem dos Farmacêuticos resolveu salientar o papel das filarmónicas, reconhecendo a sua importância no panorama cultural nacional, com especial relevância ao nível das pequenas localidades.
O papel desempenhado pelo farmacêuticos, enquanto profissionais de saúde, e pelas Filarmónicas, enquanto instituições culturais, é por todos reconhecido. Assim, a Ordem dos Farmacêuticos e a Federação das Filarmónicas do Distrito de Coimbra certas de que, a participação dos cidadãos nestas comemorações, assistindo aos concertos ds suas Filarmónicas, não deixariam de ser uma forma de retribuir a qualidade e a proximidade com que Farmacêuticos e Filarmónicas desempenham as respectivas actividades, decidiram associar-se, promovendo um conjunto de concertos.
No concelho de Góis, tivemos no dia 29 de Setembro, o serão preenchido pela Filarmónica Varzeense, que de mãos dadas com os farmacêuticos de Vila Nova do Ceira, transmitiram à população o empenho que têm em prevenir e solucionar para alcançar o bem estar de todos.
Da mesma forma e inserido no mesmo programa, no dia 1 de Outubro a Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis levou a efeito um concerto nas instalações desta Associação.
Esta iniciativa de comemorar o Dia Nacional do Farmacêutico em parceria com as Filarmónicas locais vem validar a importância de uma frase que é já utilizada desde a antiguidade grega: "mente sã em corpo são".
in O Varzeense, de 15/10/2006

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sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Capela do Castelo

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Ardes-me no peito como fogo bravo
um calor que me chega a sofocar
nó de garganta com que nao sei lutar
luta de desejos que já nem travo

cedo no instante em que me cravo
em ti como punhal de raio de luar
que em teu cabelo sempre vai brilhar
cedo a tua boca no beijo escravo

Ardes como fogo e ferida aberta
num peito que se abre à hora certa
pra te recolher sem que dele hajas saído

Ardes em paixão de cinzas não coberta
nada se extingue nem é diminuido
no fogo de amor... em desejo construído

Abílio Bandeira Cardoso

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quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Pavilhão Gimmodesportivo com novo horário

Para uma melhor funcionalidade e comodidade junto dos seus utentes, o Pavilhão Gimnodesportivo de Góis, passou a ter novo horário.
O mesmo está aberto ao público de Segunda a Sexta-feira entre as 8.00 e as 21.00 horas, sendo praticado o horário das 9.00 às 12.00 horas ao Sábado e encerrando ao Domingo.
Este espaço espera por todos. Pratique desporto, para bem da sua saúde!

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Noite de karaoke


Grande noite de karaoke, sexta-feira, dia 27 de Outubro, no Pé Escuro Bar.

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Pinhal Interior cria associação de municípios

Catorze municípios (nove do distrito de Coimbra e cinco do de Leiria) estão em vias de constituir uma nova associação, a do Pinhal Interior Norte, apurou o “Campeão”.
A futura entidade visa a articulação dos investimentos concelhios de interesse intermunicipal, propondo-se contratualizar a gestão de programas comunitários (da União Europeia) no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional (equivalente ao IV Quadro Comunitário de Apoio). No horizonte compreendido entre 2007 e 2013, Portugal desfrutará de 19 mil milhões de euros através de fundos comunitários. A participação em empresas regionais e em outras de interesse público é outro dos objectivos da Associação de Municípios do Pinhal Interior Norte (AMPIN), cujo projecto estatutário deverá ser aprovado pelas assembleias municipais dos 14 concelhos até meados de Novembro. Farão parte da futura entidade os municípios de Ansião, Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Pedrógão Grande (distrito de Leiria), Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Tábua, Arganil, Góis, Lousã, Poiares, Miranda do Corvo e Penela (distrito de Coimbra). Os 14 concelhos fazem parte da NUT III (nomenclatura unitária territorial para fins estatísticos). A sede, transferível a qualquer momento, deverá ser instalada na Lousã. Seis (Tábua, Góis, Lousã, Poiares, Penela e Miranda do Corvo) dos 16 concelhos da Grande Área Metropolitana de Coimbra e seis (Arganil, Pampilhosa da Serra, Oliveira do Hospital, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera e Pedrógão Grande) dos sete da Comunidade Intermunicipal do Pinhal aderem à AMPIN. A Assembleia Intermunicipal da AMPIN será constituída por dois representantes de cada concelho (presidente de Câmara e vereador), sendo o Conselho Directivo formado por cinco autarcas.
in Campeão das Províncias, de 26/10/2006

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Almoço da Comissão de Melhoramentos de Estevianas

A Comissão de Melhoramentos de Estevianas terá o seu almoço comemorativo no próximo dia 28 de Outubro. Nesse dia serão homenageados, a título póstumo, Bernardino Caracol e João Lopes, por quem será celebrada uma missa.

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Poderia dançar em teu corpo a toda a hora
conheço cada espasmo, cada movimento
cada vacilo, arrepio... estremecimento
Poderia dança-lo, rodopiá-lo mesmo agora

Poderia ser parte de ti pela vida fora
unir nossos corpos em cada filamento
nossos passos não se trocam, são seguimento
Nossa tarde não anoitece, é sempre aurora

Cada beijo seria petala daquela rosa
que entre nossos lábios sempre se entrosa
e que em nossa boca sempre permanece

Cada espinho seria uma lágrima preciosa
caída durante o beijo que eu te desse
por amor rolada e que jamais se esquece

Abílio Bandeira Cardoso

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ADIBER luta contra desertificação

A ADIBER comemorou o 12.º aniversário com um encontro subordinado ao tema “A comunidade no combate à desertificação”.
O encontro, dinamizado pelas formandas do Curso EFA B3, foi precedido da entrega dos certificados do Curso EFA B2, realizado na ADIBER, e que deu equivalência às formandas do 6º ano de escolaridade, permitindo–lhes “aceder a novas oportunidades de emprego, e consequentemente, a uma melhor qualidade de vida”.
A ADIBER surgiu em 1994 com o objectivo de “melhorar a qualidade de vida das populações”, de forma a “evitar o êxodo rural”, desenvolvendo a sua actividade numa área que inclui os concelhos de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital e Tábua. Tendo obtido o estatuto de Utilidade Pública em 2002, está actualmente creditada como entidade formadora, “adequando a mão–de–obra às necessidades da procura”. Algumas iniciativas dinamizadas pela ADIBER passam pelo Cabaz da Beira Serra e pela Carta de Lazer da Beira Serra.
“De facto foi em 25 de Outubro de 1994 que um grupo de cidadãos interessados e empenhados no desenvolvimento do concelho de Góis decidiram constituir uma Associação de Desenvolvimento”, recordou o presidente de direcção da ADIBER, durante a sessão de abertura das comemorações. Destacando que o objectivo inicial foi “aproveitar as oportunidades propiciadas através do Segundo Quadro Comunitário de Apoio”, no sentido de resolver os problemas locais, José Cabeças considerou que a sua evolução foi “notória”.
Satisfeito com o contributo desta associação na melhoria da qualidade de vida das pessoas, José Cabeças salientou que “as pessoas estão no centro das nossas preocupações”, e destacou as acções levadas a efeito pela ADIBER, nomeadamente as acções de formação profissional, o desenvolvimento de iniciativas no âmbito das medidas do Mercado Social Emprego, o apoio técnico aos agricultores e ao empreendedorismo local através da disponibilização de ajudas a pequenas iniciativas empresariais - LEADER II e LEADER +, ILE’s, Criação do próprio emprego. O presidente de direcção sublinhou ainda a aposta na área da Educação e da Acção Social “com uma ligação próxima e de cumplicidade com as Instituições que desenvolvem actividade nesta área”.
Com o objectivo de resolver os problemas das pessoas, a ADIBER “tem vindo a apostar na qualificação profissional e pessoal das populações, bem como na implementação de projectos de inserção e inclusão no mercado de trabalho”. E a prova desta aposta, é a entrega dos certificados de habilitações aos formandos que concluíram com êxito o curso EFA B2 - Apoio Familiar e à Comunidade, que deu a equivalência ao 2º Ciclo do Ensino Básico a pessoas “que viam no seu baixo nível de habilitações escolares um entrave à melhoria das suas condições de vida”.
Já as formandas do Curso EFA B3 organizaram o seminário “A Comunidade no Combate à desertificação”, demonstrando, segundo José Cabeças, “a sua preocupação nas problemáticas locais e actuais”, abordando a questão da desertificação nos Territórios Rurais. “Estão a dar–nos um sinal de que pretendem contribuir para a minimização dos seus efeitos”, afirmou o dirigente.
in Diário As Beiras, de 26/10/2006

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Nascidos em 1950 reúnem em Góis

Terminam hoje, quinta-feira, as inscrições para o almoço de confraternização, a realizar dia 28, em Góis. Podem participar todos os goienses ou residentes no concelho, homens ou mulheres, desde que nascidos em 1950. O almoço está marcado para o restaurante "Beira Rio", em Góis. A ementa é constituída por entradas, sopa, bacalhau estaladiço, vitela com champinhons, bebidas, sobremesas, café e whisky e o preço a pagar é de 11 euros por pessoa. Os interessados em participar podem efectuar a respectiva inscrição junto de António Alberto Lopes (918449661), Afonso Martins Alves (235771173) ou no restaurante "Beira Rio" (235771176).
in Diário de Coimbra, de 26/10/2006

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Sonhos da Alma


"Sonhos de Alma" (2004), de Clarisse Barata Sanches, é uma obra que compila 153 sonetos desta filha de Góis, "autêntica embaixadora da literatura goiense", que desde 1983 apresenta uma vasta obra composta por poesia, contos e narrativas.
Esta poeta, sem as estridências clássicas do bucolismo, é ainda uma alma encantada com a natura e para a qual não há morte porque morrer é ainda viver. A sua feição é rara numa época de parda indiferença ou até de pessimismo sem clamores. O soneto "Jacó e Raquel, sob a inspiração de Luís de Camões" figura no seu poemário "Sonhos de Alma".

Jacó serviu sete anos, com fervor,
P'ra ter Raquel, a filha de Labão,
A quem lhe dera logo o coração,
A alma, a sua vida, o seu Amor!

Ao vê-la se alegrava, por supor
Que seu pai lhe daria a sua mão.
Mas, este, percebendo a intenção,
Quis antes dar a Lia ao seu pastor!

Jacó, triste e de mágoa confessada
Por Labão lhe negar a sua amada,
Serviu sete anos mais, sempre a dizer:

- Para tão grande Amor, serrana linda,
Servia muito mais, servia, ainda,
Quantos anos tivesse p'ra viver!

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Almoço, magusto e venda de artesanato em Ladeiras de Góis

A Comissão de Melhoramentos de Ladeiras de Góis irá realizar um almoço convívio na Casa do Convívio, em Ladeiras de Góis, no próximo dia 4 de Novembro. Em seguida será efectuada a venda de artesanato e à tarde o tradicional magusto.
O almoço constará de uma torresmada, sopa caseira, vinhos, sumos, etc. O preço será de € 10,00.

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quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Ponte real

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Que a noite oiça toda a emoção
que este vermelho peito carrega
pudesse, ao luar, beijar a tal mão
que já só a esperança nao sonega

Cobriria de rosas vermelhas o chão
de toda a calçada dessa entrega
aos espinhos cravava-os no coração
para nao exagerar a alegria cega

Quantos sonhos morrem na dor
quanta ilusão se perde ao luar
quantos silêncios ficam por gritar

Mas se é puro o desejo e o amor
Que doa o peito até o sol se pôr
e se espere, na lua,... o beijo por dar...

Abílio Bandeira Cardoso

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Onde fica Góis?!?!!


Onde fica Góis? Este pergunta ouço-a muitas vezes. Pois bem, aqui vai a resposta.
Situa-se na região Centro e subregião do Pinhal Interior Norte - Beira Serra, a 250 km de Lisboa, a 140 km do Porto, a 500 km de Faro e a 45 km de Coimbra, apanhando-se a N17 (Estrada da Beira) em direcção de Vila Nova de Poiares. Lá vira-se no sentido de Góis.
A vila, pacata, apresenta-se singularmente, num vale estreito e profundo, de terras de xistos e penhascos abruptos, entre as serras da Carvalhal e do Rabadão, deixando-se banhar pelo rio Ceira que a atravessa. As verdes margens, o quase imaculado branco do casario, transmitem uma sensação de tranquilidade protegida por altos montes quase circundantes - para norte a planície segue o Ceira e amplia-se; nos outros lados crescem montanhas rapidamente numa continuidade ininterrupta de lindas paisagens, cuja apoteose de grande espectáculo se encontra no impressionante, escalvado, vertical Penedo de Góis, a sul da vila, que atinge uma altitude aproximada de 1045 metros.
O concelho, rural, confina com os de Arganil, Castanheira de Pêra, Pampilhosa da Serra, Pedrogão Grande e Vila Nova de Poiares. Não tem mais de 16 km N/S e de 17,72 km E/O. Mas como as terras "não se medem aos palmos", as cinco freguesias que o compõem e lhe dão vida - Alvares, Cadafaz, Colmeal, Góis e Vila Nova do Ceira -, ocupam a área de 284,72 km2 e acolhem uma população residente de 7 000 pessoas.

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Ordenação heráldica do brasão e bandeira da vila de Góis

Publicada no Diário do Governo, I Série, de 1/04/1936

Armas - Escudo de ouro, com uma ponte de três arcos de negro realçada de prata, ladeada de dois cômoros de penhascos de verde realçados a negro e nevados de prata. A ponte saínte de cinco faixas ondadas, três de azul e duas de prata e encimada por um pinheiro de verde frutado de negro, com realces de ouro, troncado de negro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com os dizeres : " VILA DE GÓIS ", de negro.

Bandeira - Esquartelada de branco e verde, cordões e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.

Bandeira para hastear em edifício (2x3)

Estandarte para cerimónias e cortejos (1x1)

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terça-feira, 24 de outubro de 2006

EN 342: A Pior Estrada de Portugal

Será que nós merecemos ter que enfrentar o pesadelo de transitar na EN 342?
Eu, infelizmente, tenho que utilizar esta via diariamente e não se pode, em abono da verdade, chamar a mesma de estrada, tal o seu deplorável estado de conservação. Tenho um amigo que diz que nós todos deveríamos plantar couves nos buracos existentes na mesma pois assim sempre tinha algum aproveitamento.
É de lastimar que uma estrada tão bonita, na qual até as próprias curvas me encantam, que a todo o passo nos surpreende com paisagens magníficas, em vez de ser uma via agradável está transformada num autêntico pesadelo. Se queremos atrair turistas, de certeza que este não é o melhor meio de o fazer, ninguém que não necessite passa duas vezes neste percurso, uma vez chega para nunca mais voltar.
Os turistas só continuam a vir porque a nossa região foi bafejada pela natureza e tem realmente belezas incomparáveis, muitos mais poderiam vir. O Turismo será provavelmente a nossa grande indústria no futuro.
É inadmissível que os governos deste País nunca tenham feito obras, para que, esta importante via de comunicação seja transitável, só continuamos a utilizá-la por porque não temos alternativa. Os nossos veículos sofrem, desgastam-se e ficam velhos muito mais depressa.
Pior ainda são os doentes provenientes da Pampilhosa da Serra, pois as ambulâncias onde os mesmos são transportados para Coimbra, têm que utilizar esta "estrada", penso que, se o pai ou a mãe de um qualquer ministro tivesse que fazer este trajecto, a mesma já estaria há muito tempo arranjada.
Ouvimos que as obras iriam começar no primeiro trimestre deste ano, pura ilusão, há dinheiro para muitas coisas mas para esta obra não. Tivemos a grata surpresa de ver há pouco tempo uns "placards" colocados ao longo da "estrada" anunciando que as tão desejadas obras teriam em breve o seu início, mas rapidamente os mesmos foram cobertos com panos brancos (deveriam ter sido panos pretos, como já li algures, pois essa é a cor do luto) para que não se conseguissem ler e a semana passada operários da empresa a quem terá sido adjudicada a obra andaram a retirar todos os avisos, possivelmente porque o governo, ou será desgoverno(?), não vai pagar mais nenhuma obra pública até ao fim do ano para cumprir as metas do deficit orçamental e assim fazer o seu papel de bom aluno de Bruxelas, com medidas destas é fácil cumprir. Já agora deixo aqui uma sugestão para que o governo consiga cumprir, no próximo ano não façam nenhuma obra pública, remédio santo para o deficit e até conseguem arranjar mais algum para mais reformas de luxo para os amigos.
Nós, os que teimamos em continuar a viver onde queremos e gostamos, não temos que nos faça chegar o nosso descontentamento ao poder central, vivemos quase isolados do resto do País, falam tanto em desertificação, mas são os que têm o poder os principais culpados, porque só falam e não aprovam medidas concretas, pois se nem as estradas são transitáveis.
Sem boas vias de comunicação não pode haver desenvolvimento, cada vez haverá menos empregos, os investidores não apostam em locais onde é difícil escoar os seus produtos e assim as nossas terras estarão condenadas a ficarem desertas, temos que inverter esta tendência, o mais rapidamente possível. Não podemos ficar sentados nas nossas cadeiras sem agir, temos que pôr todos os meios ao nosso alcance, fazer ouvir a nossa voz e mostrar o nosso descontentamento, pela maneira discriminatória como somos tratados, principalmente pelo poder central.
A EN 342 é uma estrada vital para o desenvolvimento, pricipalmente do nosso concelho, mas também é muito importante para os concelhos vizinhos, temos que esperar, mas até quando?
A paciência tem limitas, por mim já os passei, somos um povo calmo e pacífico, mas penso que, devemos organizar uma marcha lenta desde a Lousã até Arganil, na qual todos os veículos levassem faixas ou panos pretos e convocar a comunicação social, especialmente as televisões, para que em Portugal inteiro se saiba que existe uma estrada vital para uma região que se encontra em tal estado que mais parece uma picada de um qualquer país de África. Temos que agir todos em conjunto e rapidamente.
Para terminar e só para os Goienses: Não se esqueçam de falar e mobilizar todos os vossos familiares e amigos para que mudem o recenseamento para Góis.
José Manuel Bandeira
in O Varzeense, de 15/10/2006

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Por Amor, Sem Poemas de Amor, ... Nem Dor, de Abílio Bandeira Cardoso

Por Amor, Sem Poemas de Amor, ... Nem Dor
Apenas rosas, cor de lábios em chama
Poemas são dor, e dor é indigna de quem ama
E a rosa é, de todas as flores, rainha flor

Por amor, Sem saudade, ... nem fervor...
Apenas margaridas aos molhos são cama
Pois na triste saudade a dor se enlama
E a dor é indigna de quem vive em amor

Por amor, por amor, apenas por amor vejo
Beija-me as mãos e aproveita o ensejo
Entrega teus lábios ao sabor da paixão

Carícias quentes... enrolados no chão
Roupas atiradas! Sins que gritam não!
E...mais rosas...margaridas...e desejo

Abílio Bandeira Cardoso

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Concerto da Filarmónica Goiense

Inserido nas Comemorações das Bodas de Ouro da Associação dos Bombeiros Voluntários de Góis, realiza-se no dia 28 de Outubro um concerto pela Banda Filarmónica da AERG, no Salão Nobre dos Bombeiros.

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Desporto aventura dia 28/10/2006


O rio, principal elo de ligação de todo o concelho, dá aos visitantes uma paisagem deslumbrante. Mas, além do rio, também a montanha está presente, permitindo passeios, tanto de automóvel como a pé, ou mesmo de bicicleta ou moto para os amantes da natureza.
  • Dia: 28 (Sábado) OUTUBRO

PAINTBALL + RAPEL - Góis

Jogo de estratégia onde os participantes munidos de marcadores com bolas de tinta realizam diversos jogos em grupo. A inscrição permite jogar 3 a 4 grupos no campo da «Trans Serrano», em ambiente florestal.

Encontro: 10h00m nos BV de Góis

Duração: todo o dia

Preço: Preço com rapel - € 17,50/pax. Inclui equipamentos (marcadores, carregadores, viseiras, colete, conquilha, e protecção de pescoço), seguros e 100 bolas; € 20,00/pax inclui o anterior + fato camuflado e luvas. Carregamentos adicionais de 100 bolas: € 5,00.

  • Dia 28 (Sábado) OUTUBRO

CANYONING - Ribeira de Pena - Serra da Lousã

Actividade que envolve a descida a pé da Ribeira de Pena, com recurso a saltos, descidas em rapel e travessias por dentro de água. Esta ribeira percorre um vale encaixado e abrupto cujo leito, margens e encostas são formados por impressionantes fragas que tornam este local quase inacessível. Por esta razão, este vale ainda serve de refugio a plantas e animais exclusivos e raros. Esta é a ribeira mais espectacular da Região Centro, onde se conjugam o cenário inóspito e selvagem (formado por inúmeras cascatas, lagoas e rochedos imponentes) com a vegetação exuberante e a vida selvagem peculiar, valendo a pena o esforço dispendido na realização desta actividade. Tipo de percurso: linear.

Encontro: junto aos BV de Góis, pelas 9h30m

Duração: cerca de 5 horas

Preço: € 30,00/pax. Inclui o equipamento pessoal (fato completo de neoprene, capacete, arnês, etc.), seguros e enquadramento por monitores experientes.

Mais Informações: Trans Serrano

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A origem do nome "Góis"

O topónimo Góis tem ascedência germânica, numa forma latinizada, e aparece pela primeira vez documentado numa doação de D. Teresa, com a ortografia Goes que sofreria muitas variações pelos séculos adiante - Gooes, Goões, Guoes, Goees, Gooees, Gois... - voltando uma e outra vez a Goes até ser fixada oficialmente a forma actual.
in As Mais Belas Vilas e Aldeias de Portugal

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segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Escapelada em Vila Nova do Ceira

Um dos costumes da região de Vila Nova do Ceira é a sementeira do milho: antigamente os campos eram lavrados com a charrua puxada por uma junta de bois, depois de lavrada a terra, era também gradada com um arado para que se tornasse bem lisa, só depois era semeado o milho. Passado alguns meses, depois de este estar criado e seco, os lavradores cortavam-no e traziam-no para as suas casas nas carroças de bois, onde era separada a espiga da palha, dando-se a este processo o nome de escapelada. Para fazerem a escapelada, as pessoas juntavam-se nos serões, fazendo disso uma festa.
É esta iniciativa que o Rancho Folclórico "As Sachadeiras da Várzea" agendou para a tarde do dia 29 de Outubro, no Adro, junto à Igreja Matriz de Vila Nova do Ceira. Esta actividade, para além da música do Rancho orientador, terá um grupo convidado: o Rancho Folclórico "Flores de S. João", de Casal de S. João, em Coja.
O convívio inicia com um almoço, na sede do Rancho, onde não faltará a feijoada e a broa, lembrando os tempos de outrora. A seguir realiza-se a escapelada.
Com esta iniciativa, o Rancho Folclórico pretende avivar a memória dos mais velhos e apresentar aos mais novos os costumes e as tradições das gentes de Vila Nova do Ceira.

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Paixão vermelha, de sanguinea flor
rasgada pelos espinhos do momento
que tome de meu sangue toda sua cor
e floresça nesse vermelho pigmento

Paixão vermelha, de tom arrebatador
o mais vermelho que consiga o pensamento
é só desse vermelho todo o meu calor
e nele meu coração segue o batimento

sem vermelho a vida é crua, sem sentido
com vermelho é fogo, forte e apaixonada
É pimenta, é lua de por do sol avermelhada

é vulcão, é magma em chamas vertido
é coraçao pequenino,... quase nada
num amor maior que a alvorada...

Abílio Bandeira Cardoso

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Matemática desenvolvida em Góis


A Escola EB 2,3 de Góis desenvolveu um Plano de Acção para a Matemática. Este plano prevê a possibilidade das escolas serem equipadas com laboratórios de matemática, e de terem um acompanhamento e orientação por parte do Gabinete de Avaliação Educacional. Faz também parte do programa a formação contínua em matemática dos professores, não só do 1.º ciclo mas também para os do 2.º ciclo.A Escola EB 2,3 de Góis vai iniciar esta ideia com a divulgação da matemática através de livros que, em conjunto com a disciplina de português, serão apresentados como fichas de leitura. Está também prevista a decoração da sala CoMat, uma espécie de laboratório de matemática, que será equipada com jogos de estratégia, software educativo, um quadro interactivo, entre outros, e onde se pode desenvolver um conjunto muito vasto de actividades que, segundo João Gonçalves, numa hora suplementar de matemática pode ser explorado a matemática sobre um tema diferente, dando o exemplo de no 5.º ano ser “Matemática no mercado”, no 6.º “Matemática no desporto”, “Geometria na arte” no 7.º ano, “Estatística nos media” no 8.º e no ano seguinte “Matemática na literatura”. Este projecto inclui também a colaboração das outras disciplinas curriculares, como Educação Visual para a criação de jogos estratégicos, por aulas de substituição e ainda reuniões com os encarregados de educação apelando ao seu envolvimento no percurso escolar do seu educando.Este projecto foi apresentado ao Ministério da Educação para diminuir os níveis negativos na tão problemática disciplina de matemática, após uma avaliação externa aos resultados dos exames do 6.º ao 9.º anos, que confirmaram o já previsto quadro negro. No entanto, para o Ministério da Educação, são necessárias algumas alterações para este projecto seguir em frente. Segundo o coordenador do departamento de matemática desta escola, existem algumas medidas que já podem ser aplicadas sem ser necessário mais recursos humanos e materiais, para além dos já existentes.
in Trevim, n.º 1036, de 12/10/2006

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Conhecer D. Luís da Silveira

A Igreja Matriz de Góis possui uma obra-prima da nossa arte renascentista: o túmulo de D. Luís da Silveira, 17.º Senhor de Góis e 1.º Conde de Sortelha, a quem se deve um período de grande desenvolvimento da vila e seus lugares. Mas saberão os goienses quem foi D. Luís da Silveira? Nasceu em 1481, segundo se calcula, sendo filho de Nuno Martins da Silveira e de D. Filipa de Vilhena. Educado na corte, foi um dos poetas mais distintos daquele grupo, cujas produções foram coleccionadas por Garcia de Resende no seu Cancioneiro. Em 1507 acompanhou D. João de Meneses na sua expedição contra Azamor, acompanhou o de novo quando ele foi socorrer Arzila, e também se distinguiu na tomada de Azamor pelo duque de Bragança D. Jaime. Ao mesmo tempo entrava na corte naqueles frívolos torneios poéticos desse tempo, e mostrava-se excelente nos apodos, quer dizer nos versos epigramáticos dirigidos a algum cortesão por qualquer motivo fútil, umas mangas muito estreitas que usava, umas esporas muito largas com que aparecia, etc. Continuando a militar na África, esteve ainda na defesa de Tanger, e demorou-se algum tempo nessa praça africana. Voltando ao reino, entrou na intimidade do príncipe D. João, e acusado de o incitar à desobediência contra o rei seu pai, foi mandado sair da corte de D. Manuel, e parece que foi nesse exílio que escreveu a sua paráfrase de Ecclesiastes. Tendo casado com D. Beatriz de Noronha, filha do marechal D. Fernando Coutinho, Luís da Silveira, quando morreu D. Manuel, foi chamado à corte, nomeado, guarda-mor de D. João III, lugar que já exercera no tempo do rei D. Manuel, sendo também do seu conselho e veador-mor das obras, terços, resíduos, hospitais e capelas, destes reinos e senhorios.
Em 1522 foi encarregado de ir negociar com o imperador Carlos V o casamento deste soberano com a infanta D. Isabel. Havia na corte muitos invejosos do valimento de que gozava Luís da Silveira, e aproveitaram com jubilo esta ocasião de o verem fora da corte. Luís da Silveira ganhou nesta embaixada a amizade de Carlos V, mas perdeu a privança de D. João III. Procedera sempre na embaixada com grande bizarria e fausto, e isso mesmo lhe era lançado em rosto. Quando voltou a Portugal, e foi a Évora apresentar-se ao soberano, foi acolhido com bastante frieza, o que muito o magoou. As cartas elogiosas que Carlos V escrevera a seu respeito, longe de lhe fazerem bem, o prejudicaram muito. Luís da Silveira percebeu, que já nada tinha que fazer na corte, e pediu licença para se retirar ás propriedades que possuía em Góis; D. João III deu-lhe logo a licença pedida, e ao mesmo tempo, fingindo que satisfazia assim os desejos de Carlos V, deu a Luís da Silveira a vila e o título de conde de Sortelha. Carlos V, efectivamente, agradeceu em carta escrita de Bruxelas em 1531 a D. João III a atenção que tivera pelo seu recomendado, mas Luís da Silveira não se iludiu e percebeu que essa mercê fora o disfarce da sua queda. Nunca mais voltou à corte, e no seu retiro morreu em 1534.
in Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico - volume VI

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Baldios do Distrito de Coimbra contra possíveis alterações - debate decorreu em Góis

O Secretariado dos baldios do Distrito de Coimbra aprovou ontem uma moção a contestar o pedido de alteração da Lei dos Baldios defendida pela Associação Nacional de Municípios Portugueses, disse o coordenador Isménio Oliveira.
Segundo este responsável, os municípios pretendem vir a usar estes espaços baldios, atraídos pelos rendimentos da energia eólica advinda dos parques aí instalados e da recolha de biomassa. «Lamentamos que a nova Lei da Finanças Locais retire receitas aos municípios, mas não podem ser os baldios a compensar essa situação», frisou Isménio Oliveira, criticando o «apetite voraz» manifestado por algumas autarquias.
A moção, que será enviada aos ministros da Agricultura e da Administração Interna, foi aprovada no debate "A Floresta e os Baldios: que futuro?", que decorreu ontem de manhã em Góis, com mais de uma centena de participantes.
Em Portugal existem cerca de 450 mil hectares de espaço baldio, na sua maioria geridos por Conselhos Directivos e Assembleias de Compartes que, segundo Isménio Oliveira, «são a forma de gestão mais democrática em Portugal».
O coordenador do Secretariado dos Baldios do Distrito de Coimbra adiantou ainda que vão ser elaborados planos de utilização e gestão dos baldios, através de uma parceria entre a Direcção-geral dos Recursos Florestais e a Federação dos Baldios.
«Vai ser criada uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF) para os baldios, que vai melhorar a gestão e a participação dos produtores florestais», frisou.
No debate "A Floresta e os Baldios: que futuro" participou o director-geral dos recursos florestais, Francisco Rego, e o vice-presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. Amândio Torres.
Na sessão, os participantes discutiram também a criação de novos investimentos nos espaços baldios, através da sua rentabilização nas áreas do turismo e do lazer, entre outras.
in Diário de Coimbra, de 23/10/2006

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domingo, 22 de outubro de 2006

Matriz

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III Encontro Ibérico Land Rover ajuda Bombeiros de Góis

Conforme já foi noticiado, realizou-se em Góis, nos dias 16 e 17 de Setembro o III Encontro Ibérico da Land Rover.
A referida marca registou em Góis 687 Land Rover, 1317 tripulantes, cerca de 1500 visitantes por dia e um total de 25 expositores.
Para a história do evento ficaram os seguintes resultados:
Concurso de Restauro - Ambulância Series III 109 6cil, de Paulo Machado.
Concurso de Fotografia - "Faixa de Rodagem", por Santiago.
Conscurso de Desenho - "Land Rover Conquista o Mundo", por António Filipe, 8 anos.
Primeiro inscrito - João Paulo Magalhães Crespo.
Espírito Land Rover - Alberto Escobedo Robles, em Series 88 Ligero Diesel, desde Málaga.
Maior Distância Percorrida - Txus Fernandez Marco, desde Barcelona.
Land Rover Mais Alto - 101 6x6, de Terry Cooper, com 3,00m.
Land Rover Mais Amolgado - Series III 88, de matricula BN-32-49.
Land Rover com Mais Autoclantes - Discovery, de matricula 87-67-IT.
Land Rover Mais Antigo - Series I 80, chassis L860243, de 1948.
A organização do evento aproveita para agradecer a presença de todos, assim como o apoio do Motoclube, Câmara Municipal e Bombeiros de Góis.
Um importante factor a divulgar é o facto de, parte dos lucros do III EILR se destinarem aos Bombeiros Voluntários de Góis, para apadrinhar a compra de uma viatura de transporte de doentes.
Após tão calorosa recepção, estamos certos que os Land Rover voltarão a Góis.
in O Varzeense, de 15/10/2006

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Fugi de ti e de mim fiquei ausente
corri na estrada, sem olhar pra trás.
ainda te ouvi gemer: " Não vás"
abandonei-nos, vazio, indiferente...

Procurara germinar, sem semente
num campo infertil e voraz
abraçado à poeira seca, incapaz
desfaleci o rosto na terra quente

fugido da frescura do teu olhar
encontrei-me no deserto do meu eu
moribundo nas bermas de meu nada

recordei vermelhos de teu dançar,
dos cinzentos de quem te bebeu,
enegrece e dança só... na calçada...

Abílio Bandeira Cardoso

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Clã 2 - Live@Góis

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Clã 1 - Live@Góis

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The Gift 4 - Live@Góis

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The Gift 3 - Live@Góis

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The Gift 2 - Live@Góis

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The Gift 1 - Live@Góis

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Recordar a 13.ª Concentração Motard de Góis


Já lá vão 2 meses! Mas merece ser recordada. Sem shows de strip, a fórmula de sucesso da concentração continua a passar pelo convívio entre visitantes e moradores, sem esquecer os mergulhos no rio Ceira. A chuva de sexta-feira afastou muita gente. Foi uma noite amena, com umas gotas de chuva pelo meio dos concertos e uma tenda electrónica muito animada pelo menos até cedo. Sábado foi diferente: um Sol muito bonito a tentar aquecer uma água gelada que corria pelas praias fluviais e, claro, muitas pessoas, muitas motas e bons concertos. Mas também o 8.º Bike Show, o 8.º Encontro de Mini-Hondas e o 2.º Encontro de Vespas, foram motivos de animação e um êxito, enquanto a Feira/Tasquinhas, os desportos radicais e os roteiros turísticos complementaram um programa muito cheio e cumprido na íntegra e que acabou por se traduzir num sucesso. O fim da concentração foi marcada, como habitual, com um desfile pelo vale do Ceira num Domingo cheio de Sol.

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sábado, 21 de outubro de 2006

Feira dos Santos

No próximo dia 1 de Novembro, vai realizar-se em Góis, no Parque do Baião, a tradicional Feira dos Santos. Organizada pela Câmara Municipal, mais do que cumprir a tradição naquilo que é a preservação dos produtos endógenos como a castanha e o mel, ao mesmo tempo que é também um salutar motivo de encontro entre goienses e amigos. Integra o programa da Feira o III Torneio de Malha Inter-Colectividades, a partir das 10 horas e uma inovação com o concurso de doces tradicionais, marcado para as 14.30. Mas também não faltará a animação, com o Rancho «As Sachadoras da Várzea» e o tradicional magusto, a partir das 16 horas, oferecido pela autarquia.
Nasceu no Castelo, um dia já distante, esta Feira. Um grupo de amigos reuniu-se ali, naquele bonito local da vila, à volta de uma febras e dos sempre saborosos torresmos de porco, acabando por dar origem a um salutar convívio, que se voltou a repetir no ano seguinte, se alargou e a tradição acabou por se enraizar sendo hoje, e passados que foram muitos anos, uma consoladora realidade e que em cada ano vai trazendo cada vez mais pessoas a Góis.
in A Comarca de Arganil, n.º 11671, de 19/10/2006

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Nada?, de Abílio Bandeira Cardoso

São noites,
Trovoadas,
Mares de infortúnio,
Luares de Solidão,
Vozes apagadas,
Silêncios devotos,
Rios de amargura,
Versos inrimáveis,
Esperanças no passado,
Medos e receios,
Sonhos e desgostos,
Ilusões,
Quimeras,
Desilusões,
E são nada!
Não sei sequer o que são,
Nem como são,
Nem quando são,
Nem para onde vão.
São talvez devaneios!
Ou não?
Sei que são...
Se são,... são plural
De que género?
Não sei!
Acho que são muitos...
Talvez não..
Mas são alguns..
Ou algumas....
Apenas sei que são.
Mas são o quê?
Não sei!
Talvez sejam nada...
Um plural que não é nada..
Ou vários plurais....
Nem Sei!
Uma nova realidade?
Hummmm!!! Talvez não!
Não sei!

Abílio Bandeira Cardoso

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«A raiva dos de Góis»

Saía de Coimbra para o sul, o Senhor de Góis, quando vinha por Santa Clara Filipe III com a sua comitiva a entrar na ponte. Levanta-se então ao fidalgo português um dilema - cruzando-se com o rei estrangeiro, tem de o cumprimentar; evitá-lo dando meia volta, é demasiado duro para o seu orgulho. Qualquer das decisões lhe parece inaceitável e opta por uma terceira. Dá esporas ao cavalo, lança-se com ele no rio e cruzam-se a nado. Filipe III assiste, pergunta de quem se trata e cometa: «A raiva dos de Góis!»
Parece ser já proverbial no século XVII, «a raiva dos de Góis» deve vir de famas mais antigas. Episódios que fizeram história, como a disputa pelo direito ao senhorio da vila no século XIII, que foi apaixonada e violenta e obrigou a intervenção real, ou muitos outros de menor monta, podem exemplificar essa «raiva dos de Góis», mas é certo que a placidez da vila parece contradizer o velho dito.

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Movimento vai homenagear Alice Sande


O Movimento Cívico "Cidadãos por Góis" está a preparar, como primeira acção, uma homenagem à pintora e miniaturista Alice Sande, que trabalhou os últimos anos da sua vida na vila de Góis, terra do seu pai, onde deixou um rastro de simpatia e de admiração em todos aqueles que tiveram a oportunidade de com ela conviver. Como corolário da sua forma de estar na vida, fica o legado que deixou à Câmara Municipal de Góis, a sua casa, futuro museu, o seu recheio, incluindo pinturas e miniaturas. À homenagem, os "Cidadãos por Góis" acreditam que se irá associar toda a população e instituições do concelho. O programa começa com uma sessão solene com vários oradores sobre a vida e obra de Alice Sande; uma romagem ao seu túmulo com a deposição de uma coroa de flores; uma visita da Casa Museu, com descerramento de uma placa alusiva à homenagem; e uma exposição retrospectiva obtidos das colecções da família e de particulares. Esta iniciativa pretende, também, sensibilizar as escolas do concelho para incentivarem os seus alunos para "estudarem" Alice Sande e se integrarem na homenagem à pintora.
in Diário As Beiras, de 17/10/2006

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Resultado futebol

A quinta jornada da Série A do Campeonato Distrital de Infantis AFC, disputou-se esta manhã, em Góis.
Mercê de uma média de estatura mais elevada, os locais utilizaram bem esse trunfo para chegar mais rápido aos lances e à baliza de Diogo, que, ainda assim, evitou uma derrota bem mais pesada, defendendo, inclusive, uma grande penalidade.
Ao intervalo, o resultado cifrava-se em 5-0.
No reatamento, os cojenses pareciam querer demonstrar o seu real valor, quando de uma assentada, reduziram a desvantagem, marcando dois golos de belo efeito, primeiro por Henrique e depois por Ângelo. Mas era “sol de pouca dura”. Pouco tempo depois, os locais acabariam por marcar mais 3 golos, acabando com as esperanças dos cojenses.
in www.aprincesadoalva.com

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sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Fonte do Pombal


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Da dor fiz um fado e cantei-o
com notas de ciume e pecado.
Desse amor, na dor mal amado,
criei um tango e dancei-o

Arrastei-me na agonia e chorei-o
em passos viris... sofocado
A rosa qu'em teu cabelo tinha estado
Agora prendo-a no peito, eu sei-o!

Oiço teus passos na calçada...
Numa ultima dança de emoção
atiro-te a rosa na multidão

rodopias breve e desinteressada...
agarro-te com a força musicada
deito-te na sombra do meu coraçao


Este Tango vais ter de dançar,
chorado com lágrimas de fado!
Rodopias uma vez mais no ar
a teus pés olho-te, ajoelhado

Finges que me beijas... o olhar...
ofereces a boca... sinto-me beijado
atiro-te no vazio do luar
e puxo-te outra vez pra meu lado

devolves-me a rosa do pecado
que teus passos gritam na escuridao
em que vendes teu corpo cansado

Comigo levo a rosa da ilusão
Choro, grito e soluço este fado
e sangro nos espinhos da canção

Abílio Bandeira Cardoso

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I Encontro de Concertinas em Cortecega - Góis

A Associação Desportiva e Cultural de Cortecega realizou, no passado dia 9 de Setembro, na sua sede, o I Encontro de Concertinas.
Estamos muito orgulhosos, pois este Encontro ultrapassou, em muito, as nossas expectativas, contando com a participação de 23 concertinas, que nos presentearam com as suas extraordinárias actuações.
Neste dia, foi servido um delicioso almoço, cujo prato principal foi "cozido á portuguesa", confeccionando pelo nosso amável conzinheiro José.
Seguiu-se, então, o espectáculo das concertinas, estando a sua apresentação a cargo da simpática e brincalhona Dina Neves, que com os seus "piropos" lá ia chamando ao palco cada um dos Concertinistas. Estes, mestres na arte de saber tocar concertina, proporcionaram-nos uma tarde muito agradável e alegre ao som de música tradicional portuguesa.
No final do espectáculo, a presidente da direcção da Associação Desportiva e Cultural de Cortecega, agradeceu a todos os presentes e entregou a cada um dos Tocadores de Concertinas uma medalha, bem como algumas lembranças, que haviam sido, gentilmente, atribuídas pela Câmara Municipal de Góis.
Todos os Concertinistas foram brilhantes nas suas actuações, num espectáculo marcado pela diversidade e o cunho pessoal de cada tocador. Porém, há que destacar a participação do conceituado "Rei da Concertina" ou "Rouxinol" como é conhecido no meio artístico das concertinas, actualmente, integra a Banda do popular Quim Barreiros, mas disponibilizou-se para participar neste I Encontro de Concertinas e aí tocar hilariantes desgarradas, que divertiram muito o público presente.
Neste contexto, a Associação Desportiva e Cultural de Cortecega quer agradecer a presença de todos, em particular dos mestres músicos das concertinas, que nos honraram com as suas brilhantes performances musicais. Agradece, de igual modo, à família Baptista, vizinhos do Esporão e da Ribeira, o incansável apoio que nos prestaram para a concretização deste evento. A ADCC agradece, ainda, à Câmara Municipal de Góis o facto de ter facultado pequenas lembranças, que foram atribuídas aos concertinistas presentes. Lamentamos, contudo, a ausência de qualquer representante daquela Autarquia nesta actividade.
A Associação Desportiva e Cultural de Cortecega regozija-se pelo facto de ser uma pequena Associação, mas que tem desenvolvido inúmeras actividades que, por norma, resultam em saudáveis convívios sociais, onde abundam deliciosos manjares gastronómicos e alegres músicas populares portuguesas.
A todos os residentes, conterrâneos, amigos, sócios, instituições/entidades que têm contribuído e que queiram contribuir para a prossecução das obras desta Associação O NOSSO BEM HAJA!
José Jesus das Neves
in O Varzeense, de 15/10/2006

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Almoço convívio em Vale de Moreiro e Manjão

A Associação Desportiva, Recreativa, Cultural, Juvenil e de Solidariedade Social de Vale de Moreiro e Manjão irá realizar no próximo dia 29 de Outubro, na sua sede, um almoço convívio.
O almoço realizar-se-á pelas 13.00 horas e a ementa constará de torresmos com batata cozida, vinhos e sumos, sopas entre outras iguarias variadas.
O preço por inscrição será de 10,00 euros e as inscrições poderão ser efectuadas até ao dia 28 para os seguintes telemóveis: 916 240 522 ou 966 919 578.

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Algares - Festa em honra de Srª da Conceição e S. Paulo

Como já tinha sido anunciado, realizaram-se na localidade dos Algares, nos dias 26 e 27 de Agosto passado, as tradicionais festas em louvores da Senhora da Conceição e de São Paulo.
Após a celebração da missa efectuou-se o leilão, que esteve a cargo de Silvério Rosa, tendo este sido bem dispotado com muito entusiasmo e alegria.
Também estiveram junto de nós, a participarem no leilão, os nossos amigos da Simantorta, que com as suas ofertas nos fizeram subir o lucro da nossa terra.
Não esquecendo os amigos de Fonte Limpa e o nosso amigo Alves que se deslocou da Carregueira de Chamusca para estar junto de nós.
A Comissão de Melhoramentos agradece a todos os que, em geral, colaboraram neste evento.
As festas decorreram com muita animação. A Comissão está de parabéns.
No segundo dia de festa, dia 27, como é hábito, a Comissão de Melhoramentos realizou o almoço na Casa de Convívio para todos os Algarenses, estando presentes sessenta pessoas.
No presente ano, este almoço foi pago na totalidade pelo Sr. Hélder e pela D. Rosa, os novos habitantes da casa nova em Algares.
No final do almoço foi feito um brinde aos novos residentes.
Os Algarenses agradeceram o almoço, estão de parabéns pelos novos vizinhos. Este casal também tem sido bem acolhido por todos os Algarenses e amigos das terras vizinhas.
Em Algares, a ronda da festa começou nesta nova casa, onde tinham uma mesa recheada de comida e bebidas, assim como, todas as habitações em Algares.
Como é lindo uma ronda às 4, 5 ou 6 da manhã com o entusiasmo com que esta se realizou.
Esperamos que Deus nos ajude e que para o próximo ano tenhamos, igualmente uma festa com alegria e se possível ainda melhor.
Também é de salientar que, o primeiro prémio da sueca foi ganho por dois jovens adolescentes: Cláudio e André. Parabéns aos dois.
Os patrocínios para a festa de Algares 2006 somaram duzentos e vinte e cinco euros. Também houve oferta de carne e desconto no pagamento do pão.
O peditório para a festa em Honra da Senhora da Conceição e São Paulo, teve uma receita de 550 Euros.(...)
A Comissão de Melhoramentos e a de Festas de Algares agradecem a todos os que, colaboraram de uma maneira ou de outra, para que as festas fossem um êxito. Muito obrigado.
in O Varzeense, de 15/10/2006

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quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Capela do Mártir S. Sebastião

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Exposição de pintura em Góis

Encontra-se patente no Posto de Turismo de Góis, até ao final do mês, uma exposição de pintura, onde predomina o grafite, barras de siena, sépia e lápis de carvão.
Os trabalhos expostos são da autoria de Maria Manuela Nogueira Antunes Costa.
A exposição poderá ser visitada entre as 9.00h e as 12.30h e no período da tarde entre as 14.00h e as 17.30h.

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Beija-me nesse quente amasso
a noite é nossa e de ébria ilusão
dança dentro deste abraço
olha-me com toda tua paixão

Nossos corpos voam no espaço
Sem asas, elevas-me do chão
dança, sem lembrar o passo...
Dança! Dança,... só com o coração

Rasgamos mil passos em cascata
Enquanto teu corpo me arrebata
e teus lábios se oferecem.... num arpejo...

Ah, margens del Rio de La Plata!
como fico louco, louco... de desejo
Danço com ela; és tu, porém,... quem beijo...

Abílio Bandeira Cardoso

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Pavilhão Gimnodesportivo com novo horário

Informa-se que, para uma melhor funcionalidade e comodidade junto dos utentes, o Pavilhão Gimnodesportivo de Góis passou a ter novo horário.
O mesmo está aberto ao público de segunda a sexta-feira entre as 8.00 e as 21.00 horas, sendo praticado o horário das 9.00 às 12.00 horas ao sábado e encerramento ao domingo.
Este espaço espera por todos. Pratique desporto, para bem da sua saúde!

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Góis assinalou o Dia do Idoso

Peddy Paper para idoso, almoço convívio e actuação de concertinas, preencheram o programa de actividades, que teve lugar no salão do parque de viaturas dos Bombeiros Voluntários de Góis, no passado dia 29 de Setembro.
Esta iniciativa inseriu-se no âmbito do Dia Internacional da Pessoa Idosa (1 de Outubro) e destinou-se, essencialmente, aos utentes do Lar de Vila Nova do Ceira, valências de Cabreira e Corterrador, Lar do Centro Social Rocha Barros, Lar de S. Mateus em Alvares e Lar de Cortes, reunindo desta forma idosos de todo o concelho.
A festa que proporcionou um agradável dia àqueles que já viveram uma longa história de vida, foi organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Góis, no âmbito do projecto "Progredir em Igualdade e Cidadania".
Apesar da idade já pesar, o Peddy Paper mostrou como se pode ser sempre jovem. Em seguida, o almoço recompensou as forças perdidas em prol da vitória que todos disputaram consoante as capacidades lhes permitiram.
Aos mais de cem idosos presentes juntaram-se: a vice presidente da Câmara, D. Helena Moniz, o Dr. Vítor Duarte e alguns dirigentes da instituição organizadora.
Satisfeita por estar entre os mais idosos, D. Helena Moniz agradeceu o facto de poder estar presente e despediu-se até um próximo encontro com esta classe etária, que segundo ela "tem os seus encantos".
A tarde foi muito bem animada pela já conhecida Tocata do Cadafaz e pelo Rui Ferreira (o roxinol da Banda do Quim Barreiros), que depois de ter actuado em Cortecega foi convidado por uma funcionária para vir actuar nesta festa de idosos, para o que o Rui se disponibilizou com imenso gosto, por ser para os "velhinhos" como ele afirmou.
Desta forma, Tocata do Cadafaz e Roxinol conseguiram colocar os idosos a cantarem, dançarem e pularem de alegria, chegando mesmo a deixarem as funcionárias que os acompanhavem sem folego para continuarem.
A escola de Góis como parceira no projecto "Progredir em Igualdade e Cidadania" (organizador da festa) não pode ficar sem se associar, pelo que, outra das surpresas foi a presença do Prof. Albuquerque, que depois de deixar os mais jovens, se deslocou até ao salão para partilhar com os idosos a alegria deste dia.
A tarde finalizou com um lanche para todos os presentes.
Colaboraram com a realização do evento diversas instituições, nomeadamente os Bombeiros Voluntários, que cederam as instalações, e a Junta de Freguesia de Góis que ofereceu as medalhas e taças, para os premiados do Peddy Paper.
Em destaque ficou o profissionalismo mostrado pelas funcionárias das diversas instituições que acompanharam os seus utentes. Lá diz o velho ditado: "para tudo se quer jeito". Realmente... Elas dançavam e faziam dançar, elas corriam, cantavam, diziam anedotas, enfim, elas faziam tudo e mais alguma coisa para verem os idosos bem dispostos. Mas... sempre de olhar atento não fosse algum precisar de alguma ajuda. Assim até vale a pena ser idoso e ir para o Lar...
in O Varzeense, de 15/10/2006

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terça-feira, 17 de outubro de 2006

Açude de Santo António - Góis


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Assim nasceu pelo desejo,
pelo ciume.. ou pelo amor
assim nasceu juntinho ao Tejo
grito de fado... grito de dor

Así nació la voz que mata
de profundidad, casi fango
del gran Río de La Plata
no nació el fado, pero un tango ...

Xailes, alcool e rosas
bocas vermelhas, cor de morango,
versos rimados ou meras prosas.
São de amor.. o Fado.. e o Tango

Abílio Bandeira Cardoso

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Programa do 50º aniversário da AHBV de Góis

22 de Outubro

10.00h - Simulacro na Vila de Góis


28 de Outubro

21.00h - Concerto com a Banda Filarmónica da AERGóis - Salão Nobre dos Bombeiros


29 de Outubro

09.00h - Desfile apeado e motorizado com acompanhamento da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Penacova

10.00h - Romagem ao cemitério

11.00h - Missa

14.30h - Recepção às Entidades

15.00h - Sessão Solene com a entrega de Medalhas de Assiduidade e Crachás de Ouro

18.00h - Beberette

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Aldeia Velha - Festas de Nossa Senhora do Livramento

Nos dias 18, 19, 20 e 21 de Agosto, conforme tinha sido anunciado, realizaram-se no lugar de Aldeia Velha os festejos em honra de Nossa Senhora do Livramento, padroeira da nossa terra. A organização dos referidos festejos ficou a cargo do Mordomo e da Liga dos Amigos de Aldeia Velha e Casais, tendo também esta colectividade dado apoio ao evento, assim como, a Junta de Freguesia do Colmeal e a Câmara Municipal de Góis.
Assim, conforme o programa, iniciaram-se os festejos na 6.ª feira, dia 18 com a ornamentação da capela e das ruas, seguindo-se a ligação da aparelhagem sonora que prontamente tocou música espalhando-a pelas serras mais próximas. No sábado dia 19, realizou-se a missa e a procissão em honra da nossa padroeira, que foi acompanhada pela Banda de Góis, a quem desde já, agradecemos, mais uma vez pela sua presença. No final, fez-se um leilão que foi bastante participado. Da parte da tarde, a Banda de Góis brindou toda a povoação com vários temas do seu reportório, contribuindo assim para alegrar mais ainda todos os aldeiavelhenses e amigos presentes. À noite, o baile ao som do conjunto Sintonia foi também bastante concorrido, embora o tempo não estivesse favorável para a dança. Os membros do conjunto, ficaram encantados com as paisagens e com o modo como foram recebidos, prometendo-nos divulgarem a nossa aldeia e freguesia por terras alentejanas de onde são oriundos.
Na manhã de domingo dia 20, embora muitos foliões não tenham ido à cama, fez-se a recolha de ofertas para o leilão a favor da Liga de Amigos de Aldeia Velha e Casais. Após o almoço, as atenções focaram-se na actuação do Rancho Folclórico de Pampilhosa da Serra, que encantou os presentes com uma apresentação, diga-se, bastante profissional, de danças e cantares característicos da região. Ainda no decorrer desta mostra de folclore, realizou-se mais um piquenique convívio regionalista com sardinhada e vinho à mistura provando assim que os laços de amizade entre a família aldeiavelhense e seus amigos, continuam presentes a cada vez mais forte. Também é de salientar e agradecer a todos os que participaram no leilão a favor da nossa colectividade. Na despedida do Rancho, a Liga dos Amigos de Aldeia Velha e Casais, ofereceu um donativo e um quadro com a fotografia da nossa aldeia, em sinal de agradecimento.
Para a noite de domingo, estava reservada a actuação do já nosso conhecido LA MI RE, que nos brindou, mais uma vez, com um magnifico baile, até altas horas da madrugada.
Segunda-feira, dia 21, os torneiros de chinquilho e sueca, trouxeram à nossa aldeia os habituais visitantes para os jogos, sendo estes bem disputados entre todas as equipas. Finalizaram-se os festejos com a entrega dos troféus às equipas participantes. No balanço final da festa, mais uma vez Aldeia Velha está de parabéns pelo sucesso dos festejos graças à organização dos mesmos e também graças à ajuda de todos os populares que contribuíram para este feito.
Para concluir, resta-me agradecer em nome do povo aldeiavelhense, em nome da Liga dos Amigos de Aldeia Velha e Casais e em meu nome pessoal a todos sem excepção pela contribuição e glorificação que deram à nossa terra ao participarem na nossa festa. A todos, um grande bem-haja e até uma próxima...
H. Miguel Mendes
in O Varzeense, de 15/10/2006

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