A natureza veste-se de cor para a morte
Assume vermelhos, castanhos e amarelos
Assume os seus tons caídos mais belos
Despede-se da vida numa dança forte
Entre folhas voadas rumo sem norte
Imagino teu corpo afagado em singelos
cair de folhas, com que construo castelos...
Muralhadas torres de que és contraforte
Vem, segreda-me cores do universo
Que a natureza pinta com magia
Na sua morte em tons de alegria...
Vem amar-me nas folhas imerso
Vem atirar-me folhas em verso
E da tua boca dá-me toda a poesia
Abílio Bandeira Cardoso
Assume vermelhos, castanhos e amarelos
Assume os seus tons caídos mais belos
Despede-se da vida numa dança forte
Entre folhas voadas rumo sem norte
Imagino teu corpo afagado em singelos
cair de folhas, com que construo castelos...
Muralhadas torres de que és contraforte
Vem, segreda-me cores do universo
Que a natureza pinta com magia
Na sua morte em tons de alegria...
Vem amar-me nas folhas imerso
Vem atirar-me folhas em verso
E da tua boca dá-me toda a poesia
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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