segunda-feira, 30 de junho de 2008

O calor aperta

O calor aperta e lá em baixo o Ceira. E também o Sótão, o Sinhel, a albufeira do Cabril... Espaços paradisíacos para conhecer e desfrutar, sem bilheteira à porta. É só descobrir e usar - não há piscina que se lhes compare.


Fotografias de Pátio dos Almeidas

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Passeio no concelho de Góis

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Góis - Praia Fluvial da Peneda

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Aproximam-se as eleições autárquicas

Aproximam-se as próximas eleições autárquicas. O que para o nosso concelho são extremamente importantes, como há muito não o eram.
Com a esperada confirmação oficial, por razões óbvias, da não candidatura do actual Presidente da Câmara Municipal, abre-se um novo ciclo político para a nossa terra, que se espera possa recolocá-la no caminho do progresso, a que os seus habitantes tanto aspiram.
Parece ultrapassado o período encrespado, de quezílias e represálias, que deixou marcas profundas na nossa sociedade e se reflectiu no funcionamento dos serviços camarários. Os dois maiores partidos políticos locais parecem já terem conquistado a estabilidade democrática interna necessária para procederem a uma boa escolha democrática, atempada e consensual, dos seus candidatos.
Agora é a hora de as suas Comissões Políticas agirem. São elas que competem fazer essa escolha, que forçosamente não tem que apontar os seus presidentes, sem obviamente em nada beliscar o direito que estes também possuem (uma coisa é presidir à Comissão Política, para organizar e dinamizar os seus correligionários, outra é ter qualidades para presidir à Câmara Municipal). O que delas os goienses têm direito a esperar, é que consigam apresentar candidatos com capacidade para uma boa gestão pública.
JNR
in www.portaldomovimento.com

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domingo, 29 de junho de 2008

Impressionismo

Fotografia de PEN

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Incêndio em Alvares consumiu eucaliptal

O incêndio que se iniciou ontem na zona de Alvares, concelho de Góis, foi circunscrito às 18.42 e encontrava-se em fase de rescaldo à hora do fecho desta edição, de acordo com informações oficiais da Autoridade Nacional de Protecção Civil. Uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra tinha declarado anteriormente que o fogo, de intensidade média, começou às 17h18. A página da Protecção Civil, que lista as principais ocorrências activas, deu conta que o incêndio - numa zona de eucaliptal - foi combatido por 104 homens apoiados por 25 viaturas, dois aviões bombardeiros de água Canadair e um helibombardeiro pesado. Também no teatro de operações estavam duas equipas da Afocelca (Agrupamento Complentar de Empresas para Protecção Contra Incêndios), uma associação de empresas do sector papeleiro e de celulose. in Diário de Notícias, de 29/06/2008

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Concessão Pinhal Interior


A Concessão Pinhal Interior terá uma extensão total de 567km, entre lanços para construção (173km), para requalificação (135km) e para exploração (229km), a que corresponde um investimento de 772M€. A extensão da via e o respectivo investimento transformam a nona concessão lançada por este Governo no empreendimento rodoviário mais ambicioso deste mandato.
Com esta obra, o Governo pretende promover o desenvolvimento da região entro, ‘rasgando’ o território no eixo Tomar/Coimbra. Outro dos objectivos do mpreendimento é ligar o Centro ao futuro Aeroporto Internacional de Lisboa. A concessão Pinhal Interior permitirá ainda que as sedes de concelho da região Centro fiquem mais próximas das redes viárias de qualidade elevada (IC3 e IC8), com níveis superiores de comodidade e segurança.
Esta concessão abrange os distritos de Coimbra, Leiria, Castelo Branco e Santarém. Os concelhos beneficiados com a nova via são: Tomar, Ferreira do Zêzere, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Alvaiázere, Ansião, Penela, Castanheira de Pêra, Condeixa-a-Nova, Figueiró dos Vinhos, Miranda do Corvo, Lousã, Góis, Arganil, Coimbra, Pombal, Vila de Rei, Pampilhosa, Pedrógão e Sardoal. Estima-se que a Concessão Pinhal Interior sirva mais de 400 mil habitantes.
A requalificação das vias existentes de acesso ao IC3 e IC8 trará uma redução significativa do tempo de percurso entre as sedes de concelho e as redes viárias de elevada qualidade que poderá ultrapassar os 40%.
Prevê-se que a adjudicação da Concessão Pinhal Interior ocorra no primeiro trimestre de 2009, devendo estar concluída 36 meses depois (primeiro trimestre de 2012).
Com o lançamento desta concessão, o Governo já lançou 2200km em regime de concessão, sendo que 1206km são de construção nova e 135km de requalificação de estradas existentes.

Lanços para construção/conservação/exploração (173km; 706m€):


IC3 Tomar/Coimbra (IP3/IC2), incluindo ligação a Condeixa
Extensão: 94,5Km
Valor estimado: 579M€
Com cobrança de portagem, isenta ao tráfego local
Concelhos: Tomar, Ferreira do Zêzere, Alvaiázere, Ansião, Figueiró dos Vinhos,
Penela, Condeixa-a-Nova, Miranda do Corvo e Coimbra.


IC8 Proença-a-Nova/Perdigão (A23)
Extensão: 17km
Sem cobrança de portagem
Valor estimado: 31M€
Concelhos: Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.


EN110 Ligação do IC3/Ponte da Portela
Extensão: 0,7km
Sem cobrança de portagem
Valor estimado: 6M€
Concelho: Coimbra.


EN236-1 Variante do Troviscal
Extensão: 2,2km
Sem cobrança de portagem
Valor estimado: 2,5M€
Concelho. Castanheira de Pêra


EN238 Sertã/Oleiros
Extensão: 19km
Sem cobrança de portagem
Valor estimado: 50M€
Concelhos: Sertã e Oleiros.


ER238 Cernache Bonjardim/Sertã (IC8)
Extensão: 6km
Sem cobrança de portagem
Valor estimado: 6M€
Concelho: Sertã.


EN342 Lousã/Góis/Arganil/Côja, incluindo ligação ao IC6
Extensão: 34km
Sem cobrança de portagem
Valor estimado: 31M€
Concelhos: Lousã, Góis e Arganil.



Lanços para requalificação/exploração (135km; 66m€):

IC3 Variante de Tomar
Extensão: 14,5km
Com cobrança de portagem, isenta ao tráfego local
Valor estimado: 8M€
Concelho: Tomar.


IC8 Pombal/Ansião
Extensão: 18km
Sem cobrança de portagem
Valor estimado: 12M€
Concelhos: Pombal e Ansião.


IC8 Pedrógão/Sertã
Extensão: 15km
Sem cobrança de portagem
Valor estimado: 8M€
Concelhos: Pedrógão Grande e Sertã.


EN2 Sertã (IC8)/Vila de Rei
Extensão: 21km
Sem cobrança de portagem
Valor estimado: 4,7M€
Concelhos: Vila de Rei e Sertã.


EN2 Góis (EN342)/Portela do Vento (EN112)
Extensão: 13,3km
Sem cobrança de portagem
Valor estimado: 4M€
Concelho: Góis.



ER Ferreira do Zêzere/Cernache Bonjardim
Extensão: 28km
Sem cobrança de portagem
Valor estimado: 16m€
Concelhos: Ferreira do Zêzere e Sertã.


EN347 Penela/Castanheira de Pêra
Extensão: 25km
Sem cobrança de portagem
Valor estimado: 12M€
Concelhos: Penela e Castanheira de Pêra.


Lanços para exploração (259km):


IC3 Tomar /Atalaia
Extensão: 8,5km
Com cobrança de portagem, isenta ao tráfego local
Concelhos: Tomar e Vila Nova da Barquinha.


IC8 Carriço/Pombal
Extensão: 20,5km
Sem cobrança de portagem
Concelho: Pombal.


IC8 Ansião/Pedrógão
Extensão: 31km
Sem cobrança de portagem
Concelhos. Ansião, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande.


IC8 Sertã/Proença-a-Nova
Extensão: 19km
Sem cobrança de portagem
Concelhos. Sertã e Proença-a-Nova.


EN2 Vila de Rei/Abrantes (A23)
Extensão: 25km
Sem cobrança de portagem
Concelhos: Vila de Rei e Abrantes.


EN110 Variante do Avelar
Extensão: 24km
Sem cobrança de portagem
Concelho: Ansião.


EN112 Portela do Vento/ Pampilhosa da Serra
Extensão: 24km
Sem cobrança de portagem
Concelhos: Góis e Pampilhosa da Serra.



EN236 Lousã/Foz do Arouce
Extensão: 6km
Sem cobrança de portagem
Concelho: Lousã.


EN236-1 Castanheira de Pêra/Figueiró dos Vinhos
Extensão: 13km
Sem cobrança de portagem
Concelhos: Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos.


EN238 Tomar (IC3)/Ferreira do Zêzere
Extensão: 6km
Concelhos: Tomar e Ferreira do Zêzere.


EN342 Miranda do Corvo (IC3)/Lousã
Extensão: 17km
Sem cobrança de portagem
Concelho: Miranda do Corvo


EN342-4 Arganil/IC6
Extensão: 5km
Sem cobrança de portagem
Concelho: Arganil.


EN344 Pampilhosa da Serra/Vale de Pereiras (EN351)
Extensão: 10km
Sem cobrança de portagem
Concelhos: Góis e Pampilhosa da Serra.


EN351 Vale de Pereiras (EN 344)/Proença-a-Nova (IC8)
Extensão: 64 km
Sem cobrança de portagem
Concelhos: Pampilhosa da Serra e Oleiros.
in www.moptc.gov.pt

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sábado, 28 de junho de 2008

Capelinha


Fotografias de António José Pereira

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CAMINHADA AQUÁTICA: “Rio Ceira” - Góis

Dia 26 de Julho

Descrição: Caminhada aquática pelo leito do rio Ceira. Este rio possui uma galeria ripícola bem preservada. Com início na ponte do Colmeal, o percurso inclui a passagem e transposição de alguns açudes através de saltos. Termina num bonito poço onde se poderão realizar 3 saltos com alturas distintas e um pequeno escorrega natural. Existe a possibilidade de passar por dentro de um túnel escavado na rocha com uma extensão de 5 metros. Recomenda-se alguma destreza e resistência física.

Duração: 2 a 3h.
Ponto de encontro: 9h30m - Bombeiros Voluntários de Góis.
Preço: 15€/pax. Equipamento pessoal incluído: fato completo de neoprene e equipamento de protecção individual (capacete), seguros e enquadramento por monitores experientes. Mínimo: 6. Máximo: 20 participantes.

Aos preços acresce IVA a 20%

Para inscrição é necessário indicar um telemóvel de contacto e é obrigatório o envio prévio do nome completo dos participantes, para efeitos de seguro.

Para inscrições e informações:
Bairro de S. Paulo, 13, 3330-304 GÓIS
tel / fax 235 778 938
telem 966 217 787
mail geral@transserrano.com

ALVARÁ nº24/2003 (DGT) ALVARÁ nº 231/2005 (IPJ)
Empresa fundadora da APECATE - Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos

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CAMINHADA “De Pedra em Pedra na Ribeira da Pena” - Góis

Dia 13 de Julho

Uma ribeira selvagem que percorre uma paisagem escarpada e que no seu percurso acidentado vai formando cascatas de água únicas. Habitat de aves raras e outras espécies animais e vegetais deslumbrantes.

Ponto de encontro: Esporão (Góis), junto às bombas de gasolina, pelas 09h30m. Duração: 5/6h.
Preço: 10€/pax. Inclui guia e seguros.

Aos preços acresce IVA a 20%

Para inscrição é necessário indicar um telemóvel de contacto e é obrigatório o envio prévio do nome completo dos participantes, para efeitos de seguro.

Para inscrições e informações:
Bairro de S. Paulo, 13, 3330-304 GÓIS
tel / fax 235 778 938
telem 966 217 787
mail geral@transserrano.com

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sexta-feira, 27 de junho de 2008

Vila de Góis

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Acessibilidades a Góis melhoradas com Concessão do Pinhal Interior

O Secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos, deslocou-se ontem à tarde a Arganil para dar a conhecer as principais vantagens, em matéria de acessibilidades, que a Concessão Pinhal Interior vai trazer aos habitantes deste concelho. Esta Concessão, lançada a 14 de Junho deste ano, contempla a construção do IC3 Tomar/Coimbra, incluindo a ligação a Condeixa, do IC8 Proença-a-Nova/Perdigão [A23], da EN236-1 variante do Troviscal, da ER238 Cernache do Bonjardim/Sertã [IC8], da EN 238 Sertã/Oleiros, da EN 342 Lousã/Góis/Arganil/Côja, acrescida da ligação ao IC6. No âmbito desta concessão serão ainda requalificados o IC3 na variante de Tomar, o IC8 entre Pombal e Ansião e entre Pedrógão Grande e a Sertã, a EN 2 desde a Sertã até Vila de Rei e entre Góis e a Portela do Vento. Para além disso, algumas estradas regionais vão beneficiar de melhoramentos.
No que concerne à EN 342 Lousã/Góis/Arganil/Côja, a construção desta via, com uma extensão de 34 Kms, que vai ligar o interior do distrito de Coimbra “às vias de elevada qualidade”, tais como o IC3, está em fase de estudo prévio, sendo posteriormente submetida a uma avaliação de impacte ambiental, e vai beneficiar os concelhos da Lousã, Góis e Arganil. Já a exploração dos 13,3 Kms da EN2 entre Góis e Portela do Vento vai permitir melhorar as acessibilidades da Pampilhosa da Serra ao eixo da EN 342 e ao IC3, trazendo sobretudo vantagens aos munícipes da Pampilhosa da Serra e de Góis.
Na sua totalidade, a Concessão do Pinhal Interior compreende uma extensão de 576 Kms, um investimento que rondará os 772 milhões de euros, e que inclui a construção de uma nova auto-estrada que vai ligar Coimbra a Tomar e ao IC3. Com a construção destas novas acessibilidades, o tempo de percurso vai diminuir em cerca de 32 por cento, enquanto a sinistralidade rodoviária vai também diminuir na ordem dos 40 por cento.
O presidente da Câmara Municipal de Arganil, durante a cerimónia que decorreu no Salão Nobre da Autarquia, e que contou também com a presença do Governador Civil de Coimbra, um representante da Assembleia Municipal de Arganil, entre inúmeros autarcas, considerou este um “momento de particular alegria”, uma vez que o Governo anunciou a concretização de alguns investimentos “considerados absolutamente estruturantes para Arganil e toda esta região”. “A recente adjudicação do troço do IC6, entre Catraia dos Poços e o Nó de Tábua constitui um passo importante de aproximação entre Arganil e Tábua”, referiu Ricardo Pereira Alves, acrescentando que “assumirá ainda maior relevância com a sua continuidade até Oliveira do Hospital, e a partir daí, com o IC6 até à Covilhã, com o IC7 até à A25, em Fornos de Algodres, e com o IC37 até Viseu, cujo estudo prévio está em elaboração”.
Quanto à nova EN342, entre Lousã/Góis/Arganil/Côja, integrada no lançamento do concurso público da Concessão do Pinhal Interior, o autarca destacou que esta via vai permitir fazer a ligação de Côja ao IC6, potenciando “um eixo de desenvolvimento em toda a região” e “contribuindo para o reforço da coesão económica e social do nosso território, abrindo uma nova janela de oportunidades para os nossos agentes económicos”. A ligação da vila de Côja, em particular, ao IC6, “potencia a ligação entre itinerários complemantares estratégicos para o país, como sejam o IC8, o novo IC3 e o IC6”, reforçou, agradecendo ao Secretário de Estado que “através do seu trabalho, empenhamento pessoal e espírito beirão, soube compreender os problemas da nossa região, dar voz aos seus anseios e concretizar as suas expectativas”. Nesta ocasião, o edil anunciou que futuramente são obras prioritárias a beneficiação integral da EN17, conhecida pela Estrada da Beira, desde a Catraia dos Poços ao limite do distrito, e a repavimentação da actual EN342, entre Arganil e Côja.
Segundo Santoínho Faísca, da Estradas de Portugal, a Concessão do Pinhal Interior é uma das “mais ambiciosas, não só em termos de extensão mas de custos, dada a panóplia de trabalhos que serão envolvidos”, permitindo resolver também “vários problemas dos concelhos abrangidos”. Relativamente à EN342 é “uma das obras fundamentais para Arganil”, considerou, realçando que o estudo prévio foi prolongado até ao IC6.
Alegando que o Governo defende que “é necessário investir mais para assegurar a coesão social, promover o desenvolvimneto económico e melhorar o conforto dos portugueses”, o Secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas afirmou que com esta concessão estão a ser “solidários com aqueles que aspiraram a ter melhores acessibilidades”, sendo esta uma forma de “trazer justiça a esta região”. De acordo com Paulo Campos, “estamos certos que vamos fazer estes investimentos nos timings previstos”, assegurando que “estamos a dar conta do cumprimento das nossas promessas” e adiantando que “nos primeiros meses de 2009 a concessão será adjudicada”.
“É uma concessão de justiça, de solidariedade, sendo a maior do pacote em área territorial”, afirmou o governante, enaltecendo que a construção da nova auto-estrada que vai ligar Coimbra a Tomar vai beneficiar Arganil ao nível do acesso ao futuro aeroporto de Alcochete. No que respeita à EN342, Paulo Campos esclareceu que “agora já demos o primeiro passo”, com o lançamento do concurso para a obra, defendendo que se trata de “um eixo de ligação importante para o alto distrito de Coimbra”. “Vamos terminar 2009 com Coimbra com uma taxa de execução superior à nacional”, concluiu, garantindo que no próximo ano “estarão em obra estes itinerários”.
in www.rcarganil.com

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Arraial de S. Pedro

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Monumento ao Resineiro

O artista plástico, sr. Camarro, muito conhecido no Centro do País, nomeadamente em Coimbra, Góis, Pampilhosa da Serra, Miranda do Corvo, etc., fez suas belas e magníficas obras de arte, está a construir em Alvares, junto ao Quartel dos Bombeiros Voluntários, um monumento ao resineiro.
Nos anos de sessenta ainda eram cerca de duzentos os homens que se dedicavam a esta profissão.
A festa da inauguração do monumento está marcada para o dia doze de Julho, integrada nas comemorações do GóisArte 2008, que já há anos se realiza no concelho. O monumento ao resineiro é uma obra de arte promovida pela Comissão de Melhoramentos de Alvares, mas dedicada a todos os resineiros da vasta freguesia de Alvares. Foi na festa da inauguração do museu "Casa do Ferreiro", que o Presidente da Comissão de Melhoramentos, sr. Telmo Fonseca, anunciou que havia vontade de mais tarde ser construído um monumento para homenagear tantos homens, que ao longo de muitos anos, se dedicaram a esta rude e difícil profissão.
São patrocinadores desta obra de arte, a Câmara Municipal de Góis, a ADIBER, a Junta de Freguesia, o Centro Paroquial de Solidariedade Social e como promotor a Comissão de Melhoramentos de Alvares. O Centro Paroquial oferece a alimentação ao sr. Camarro e o sr. Telmo Fonseca ofereceu-lhe a casa.
P.e Ramiro
in Jornal de Arganil, de 26/06/2008

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CANYONING - Ribeira da Pena - Serra da Lousã

Dia 5 de Julho

Actividade que envolve a descida a pé da Ribeira da Pena, com recurso a saltos, descidas em rapel e travessias por dentro de água. Esta ribeira percorre um vale encaixado e abrupto cujo leito, margens e encostas são formados por impressionantes fragas que tornam este local quase inacessível. Por esta razão, este vale ainda serve de refugio a plantas e animais exclusivos e raros. Esta é a ribeira mais espectacular da Região Centro, onde se conjugam o cenário inóspito e selvagem (formado por inúmeras cascatas, lagoas e rochedos imponentes) com a vegetação exuberante e a vida selvagem peculiar, valendo a pena o esforço dispendido na realização desta actividade.

Tipo de percurso: Linear.
Duração: cerca de 5h.
Local de encontro: junto às bombas de gasolina do Esporão (Góis), pelas 09h30m. Preço: 35€/pax. Inclui o equipamento pessoal (fato completo de neoprene, capacete, arnês, etc.), seguros e enquadramento por monitores experientes.

Aos preços acresce IVA a 21%

Para inscrição é necessário indicar um telemóvel de contacto e é obrigatório o envio prévio do nome completo dos participantes, para efeitos de seguro.

Para inscrições e informações:
Bairro de S. Paulo, 13, 3330-304 GÓIS
tel / fax 235 778 938
telem 966 217 787
mail geral@transserrano.com

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Rio Ceira em Góis

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Carteiras artesanais fazem sucesso

Alzira Gonçalves não tem mãos a medidas com tantas encomendas

A linha de croché é habitual na confecção de carteiras feitas manualmente. O que já não é comum é a utilização, ao mesmo tempo, de argolas das latas de bebidas. O «toque» especial está a fazer sucesso em Góis e Arganil e Alzira Gonçalves diz já não ter mãos a medir com tantas encomendas.
A ideia veio do Brasil, quando familiares seus lhe trouxeram um exemplar. Viu a técnica e tirou o modelo para fazer uma carteira para si. Quem viu gostou, quis e a partir daí, a goiense tem guardado toda a matéria-prima para continuar a satisfazer as solicitações.
Além das encomendas, ensina a quem quiser aprender. Aliás, muitas das «aprendizes» já vendem mais que a própria. "Eu já ensinei a algumas pessoas e por sinal costumam fazer feiras de artesanato", conta ao Jornal de Arganil, notando que "têm vendido mais que eu, porque estão mais disponíveis". Não se arrepende, não só porque o que é um hobby, mas também porque não faz questão de ser a única a saber a arte. "Utilizo a linha número 6, ponho sempre forro e fecho em algumas. Gosto de acabar tudo com perfeição" e sublinha "não me interessa fazer muito, o que eu pretendo é terminar um trabalho e gostar de olhar para ele". Amante dos trabalhos artesanais desde sempre, esclarece que é um dom de família. Por falta de tempo, só faz carteiras, até porque não tem argolas suficientes para outros objectos. "Peço a toda a gente que tenha cafés e a pessoas que vão aos cafés. Por vezes prometem, prometem e não me dão nenhuma, mas eu lá vou pedindo", diz, rindo-se, acrescentando que recebe muitas da família, residentes no Porto e no Brasil.
Pródiga em aproveitar tudo o que antes ia, simplesmente, para o lixo, a reciclagem de materiais para o efeito começou com plásticos. Não vendeu, "porque não era o meu ideal". Na altura tinha acabado de terminar de vez o seu passatempo relacionado com o curso que tirou, de flores, sabonete e estanho. "Mas já não sou uma jovem. Começou a doer-me o braço e a cansar-me a vista". Até agora, as carteiras de variadas formas e tamanhos, não lhe têm causado problemas de maior, pelo contrário, já viu os seus trabalhos expostos em duas revistas da especialidade, mas loja não quer ter, nem fazer feiras. Na próxima edição de uma delas, terá mais uma vez as carteiras nas páginas da revista, de colecção Primavera-Verão.
As carteiras, refere, são simples, como aliás se designa a si própria. "Quanto mais feitios se fazem, acho que mais pesado se torna", vinca, avisando, novamente, que só faz o que gosta.
Diana Duarte
in Jornal de Arganil, de 26/06/2008

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Houve arraial no Esporão

Quando aqui há tempo ouvi dizer que este ano não iria haver arraial de S. António no Esporão, confesso que fiquei triste. Nos últimos anos tinha-se realizado e achávamos uma ideia muito boa. Felizmente houve alguém que pôs mão à obra e puxou aqueles que estavam mais desmotivados, e a “coisa” deu-se.

Organizaram, trabalharam, enfeitaram e assim se passaram duas noites bem agradáveis nas ruas antigas do Esporão, onde os nossos antepassados se instalaram pela primeira vez, já lá vão algumas centenas de anos.

No pequeno largo rodeado de casas de xisto, com a imagem de S. António num improvisado altar instalado na janela da casa do saudoso Cassiano Antunes Bandeira (onde nasceu, viveu e nasceram os seus filhos). Ali se brincou, dançou e marchou, ao som da boa música popular.

O momento alto, foi sem dúvida a marcha trapalhona, que divertiu os intervenientes e muito mais os espectadores, que riram até doer a barriga, tal era a categoria dos arcos e a perfeição das coreografias!...

Não apareceram as concertinas (o que foi pena), mas nem por isso as noites deixaram de ser bem animadas e de bom convívio, saboreando a sardinha assada, a bifana, as broas de carne e bacalhau, etc.

De salientar a “Esplanada do Inglês”, um excelente espaço, assim chamado, porque os seu proprietário, um cidadão britânico, pôs a sua casa e o terraço à disposição para que o que fosse preciso a bem da comunidade local.

É particularmente grato, ver a boa disposição dos jovens, que dançaram e brincaram, alegrando todos os presentes.

Um bem-haja a todos os que colaboraram.
Ilda Ferreira
in http://comissaoesporao.blogspot.com

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1.ª descida em carros de rolamentos

Concessão do Pinhal Interior revoluciona acessibilidades

O secretário de Estado das Obras Publicas efectuou ontem um périplo que começou na Sertã, passou por Castanheira de Pêra e Pampilhosa da Serra e terminou em Arganil para a apresentação da concessão de Estradas do Pinhal Interior. São cerca de 576 kms e 762 milhões de investimento, tratando-se, no entender de Paulo Campos, «da maior concessão de estradas já efectuada pelo Governo em termos territoriais e de investimento» e que envolve os distritos de Coimbra, Leiria, Castelo Branco e Santarém, e 22 municípios. A concessão, lançada a 14 de Junho, contempla a construção do IC3 Tomar/Coimbra, incluindo a ligação a Condeixa, do IC8 Proença-a-nova/Perdigão A23, da EN 236-1 variante do Troviscal, da ER 238 Cernache do Bonjardim/Sertã (IC8), da EN 238 Sertã/Oleiros, da EN 342 Lousa/Góis/Arganil/Coja acrescida da ligação ao IC2. A construção desta via de 34 kms que irá ligar o interior do distrito de Coimbra ao IC3, está em fase de estudo prévio.
“Aproximar Arganil” foi o slogan utilizado na apresentação, a cargo de Santinho Faísca, da Estradas de Portugal. Prevê-se que a obra, que servirá mais de 400 mil habitantes, esteja concluída no primeiro trimestre de 2012.
Segundo Paulo Campos, «acreditamos que é necessário investir mais para promover o desenvolvimento económico, combater a sinistralidade rodoviária e o isolamento», para «sermos solidários com aqueles que, durante anos, aspiraram a melhores acessos».
Assim, declarou o governante, «estamos a favor deste investimento, estamos a executá-lo e vamos fazê-lo nos “timings” previstos, trazendo justiça a esta região», acrescentando que «estamos a dar conta das promessas que fizemos». O concurso público está decorrer e esta concessão será adjudicada no ano de 2009, informou Paulo Campos reputando-a como a «concessão da justiça e da solidariedade». O concelho de Arganil esta inserido nesta concessão no que respeita à EN 342, «fazendo parte do pacote de promessas de que todas as sedes de concelho ficassem ligadas ao IC3 e IC8», referiu o secretário de Estado, acrescentando que a EN 342 «é uma promessa que tinha feito, a beneficiação está feita e o concurso também já foi lançado», disse.
Em causa, está segundo Paulo Campos «um eixo importante do alto distrito de Coimbra com a ligação ao IC6, com acesso directo a Arganil e a Coja, correspondendo ao apelo do presidente da autarquia arganilene».
Autarca satisfeito
Ricardo Alves regozijou-se pelo cumprimento do compromisso que o Governo assumiu «de concretizar, num prazo máximo de três anos, investimentos considerados absolutamente estruturantes para Arganil e toda esta região». Para o edil, a EN 342 entre Lousa, Góis, Arganil e Coja e «particularmente com a ligação desta vila ao IC6, assume ainda maior importância, uma vez que potencia a ligação entre itinerários complementares estratégicos para o país, como sejam o IC8, o novo IC3 e o IC6». Em causa estão investimentos que o autarca reputa da «maior importância para valorizar esta região, que apesar dos seus problemas tem nas pessoas a sua maior riqueza», pessoas que «não cruzam os braços, são determinadas, teimosas, persistentes e por isso vencem as dificuldades».

Arganil agradece, mas pede mais

Por tudo isto, afirmou Pereira Alves, «estamos gratos ao Governo, mas sobretudo ao senhor Secretario de Estado, que, através do seu trabalho, empenhamento pessoal e espírito de beirão que o distingue, soube compreender os problemas da região, dar voz aos seus anseios e concretizar as suas expectativas».
Expectativas que de acordo como autarca, «não ficam por aqui», uma vez que «um concelho que aspira a ter futuro deve e tem de querer mais, razão pela qual a beneficiação integral da EN 17, desde a Catraia dos Poços ao limite do distrito, e a repavimentação da actual EN 342, entre Arganil e Coja são obras importantes que melhoram as acessibilidades e consequentemente a qualidade de vida dos cidadãos e das cidades da Beira Serra», defendeu.
in Diário de Coimbra, de 27/06/2008

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Cobranças... difíceis


Francisco Luiz, como todos os Colmealenses sabem, foi um homem muito ligado ao regionalismo e à União Progressiva da Freguesia do Colmeal. O "Xico das quotas" ou o "Xico" Luíz como carinhosamente era conhecido, foi um elemento sempre disponível e muito prestável para tudo o que fosse necessário para bem da sua terra e da colectividade a que estava ligado e a que tanto deu.
Recordamo-lo hoje neste passe da Carris, de há sessenta anos, que aqui trazemos para lembrança dos mais antigos e para que os mais novos vejam como era a "electrónica" daqueles tempos.
Francisco Luiz foi "um dos continuadores dos precursores e fundadores da colectividade, um dos raros colmealenses que nunca desertou, mesmo nos momentos de maior crise regionalista ou associativa". Assim se lhe referia Fernando Costa numa entrevista publicada no número especial do Boletim "O Colmeal" comemorativo dos cinquenta anos da União.
Surge como membro do Conselho Fiscal com Manuel João Miranda e Manuel Nunes Pinto na primeira lista apresentada a sufrágio na Assembleia-Geral realizada em 4 de Outubro de 1931 e dirigida por Joaquim Francisco Neves, um dos fundadores da colectividade. Curiosamente, a Direcção presidida por Joaquim Fontes de Almeida, vem mais tarde a apresentar a sua demissão tendo sido nomeada uma Comissão Administrativa.
Em 1933 e 1934 desempenha o lugar de 1.º Secretário da Direcção com Manuel Nunes de Almeida e depois com Manuel da Costa. Em 38 e 39 surge como Suplente nas Direcções de António Nunes dos Reis e de Manuel da Costa. Integra a Comissão de Festas no ano seguinte e volta de novo à Direcção, agora presidida por António Domingos Neves, como 1.º Secretário em Dezembro de 1942. De Fevereiro de 1947 a finais de 1950, como 2.º Secretário trabalha nas Direcções presididas por Joaquim Francisco Neves e António Santos Almeida (Fontes). Tem um colega de Direcção, como 1.º Secretário, que mais tarde se virá a distinguir e a notabilizar no campo das letras - José de Sousa Saramago.
Volta a ocupar o lugar de 1.º Secretário com António Santos Almeida (Fontes) e depois com Manuel Martins da Cruz nos dois mandatos seguintes.
Em 1969 e 70, já no Colmeal e como Tesoureiro, integra a Delegação com o Padre Anselmo Ramos Dias Gaspar e Alfredo Pimenta Braz. De Abril de 1972 a Julho de 76, com o mesmo cargo, trabalhou de novo com o Padre Anselmo, com José Braz da Silva e com Monsenhor António Duarte de Almeida.
Vem a presidir a Delegação da União no Colmeal no período compreendido entre Março de 1982 e Junho 1990.
Em acumulação, foi cobrador desde 1939 até 1975 e apesar de em 1969 ter ido residir para o Colmeal ainda se deslocava a Lisboa para fazer a cobrança. Segundo confidenciava a Fernando Costa na entrevista atrás referida " os associados pagavam com regularidade as quotas, mas muitas vezes tínhamos que procurá-los, pois mudavam de residência e não diziam nada."
O seu nome figura numa rua da povoação do Colmeal, numa homenagem muito justa que a União Progressiva entendeu prestar-lhe ainda em vida, em 16 de Agosto de 1981.
E fazendo jus ao velho ditado de que "filho de peixe sabe nadar" aqui temos o Joaquim Luis Pinto, filho mais novo de Francisco Luiz, na difícil tarefa de cobrar as quotas. Com Henrique Braz Mendes na Direcção ocupou os lugares de 1.º e 2.º Secretário entre Junho de 1990 e Outubro de 1997. Na Direcção de António Domingos Santos mantém um dos lugares de Vogal desde essa data até aos dias de hoje acumulando com a tarefa, nem sempre fácil, de cobrador.
Sempre voluntarioso, empenhado e sem regatear esforços é mais um exemplo a ser seguido pelos mais novos.
A. Domingos Santos
in A Comarca de Arganil, de 26/06/2008

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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Góis

Fotografia de André Henriques

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É bom não esquecer

Apesar das muitas, grandes e significativas obras, que nestes últimos onze anos se têm feito na vila de Alvares, as más línguas, línguas venenosas, daqueles que nada fazem e nunca fizeram pelos outros e pela sua terra natal, continuam a afirmar que nesta terra natal nada se faz, nada se tem feito. Que injustiça e que falsidade!
Hoje vamos apenas lembrar aos mais descuidados ou de memória curta, algumas obras que a Comissão de Melhoramentos, nestes últimos onze anos, ou foram realizadas por sua iniciativa:
Compra de uma pequena casa no Largo do Sinhel, que depois de remodelada serviu de casa de arrumos, no rés-de-chão e por cima um palco com cobertura para as festas<, foi por seu intermédio que a D. Beatriz e o sr. Eng. Padrão ofereceram o terreno onde hoje está construído o magnífico Lar S. Mateus; pediu aos doze herdeiros a casa, que depois de remodelada, se tornou o museu "Casa do Ferreiro"; celebrou com a Junta de Freguesia um protocolo de cedência da sua sede e é agora a sede da Comissão; teve intervenção directa na compra do "Quintal das Baetas", em 1997 e contribuiu com a importância de 300 contos. A Câmara Municipal e a Junta de Freguesia estão a construir nesse local uma praia fluvial; as Bodas de Ouro da Comissão foram celebradas com muita dignidade e com muito brilho, nos dias 11 e 12 de Maio de 1997, tendo sido erigido e inaugurado nesse dia, um busto ao primeiro presidente, sr. Aires Barata Dinis. A Comissão interferiu indirectamente e ajudou com umas centenas de contos na compra do terreno onde se realiza a feira mensal e as celebrações festivas; ofereceu ao Lar S. Mateus todos os pratos, colheres, garfos, chávenas almoçadeiras e copos no valor de 287 contos; ajudou a Fábrica da Igreja a criar o Museu de Arte Sacra, na recolha de imagens dos Santos, livros e objectos litúrgicos e no arranjo do espaço museológico; realizou com muito brilho, na sede de Freguesia, a primeira jornada cultural, onde estiveram representadas algumas das dezoito comissões existentes na freguesia de Alvares; ajudou a reconstrução e o alinhamento da igreja matriz; ajudou a Junta de Freguesia a criar aquele belo espaço, junto à capela de S. Sebastião, onde agora está o Pelourinho. A Comissão sob a orientação do seu presidente, o sr. Telmo Fonseca organizou a festa de homenagem ao seu pároco, nas comemorações das suas Bodas de Ouro Sacerdotais e Bodas de Prata, como pároco da freguesia de Alvares. Foi uma festa muito linda, tendo presidido à Eucaristia o sr. Bispo, D. Albino Cleto. Então, nestes 11 anos não se fez nada? A Comissão esteve morta? Parece impossível haver tanto desinteresse por parte de alguns alvarenses e sobretudo tanta ingratidão!...
P.e Ramiro
in Jornal de Arganil, de 26/06/2008

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Estevianas: almoço de confraternização dos combatentes

O almoço de confraternização dos combatentes da freguesia de Alvares, realizou-se no dia 14 de Junho na Casa de Convívio de Estevianas.
Parece-se que a festa esteve muito animada, embora uma grande parte dos combatentes da freguesia não tivessem comparecido.
A razão porque muitos não compareceram deve-se à opção de cada um, o almoço convívio foi previamente publicitado e só não foi quem não quis, de qualquer maneira a falta dos que optaram por não comparecer, foi bem colmatada por aqueles que, não sendo combatentes, voluntariamente se apresentaram para a festa.
Sugiro à organização que, em futuros "almoços/convívio" fosse colocado um pequeno prospecto junto às colectividades de cada aldeia da freguesia, para todos ficarem devidamente mais bem informados.
Quero realçar que este é um dos eventos que se enquadra no funcionamento de uma Casa de Convívio, o que muito me apraz registar como protagonista da Casa de Convívio de Estevianas, espero sinceramente que as pessoas responsáveis, tenham capacidade e iniciativa, para a Casa de Convívio funcionar durante todo o ano, com as funções para que foi concebida, e não como e quando a vontade de cada um.
Deixo uma sugestão à actual direcção para que não seja seguidista e mantenha os sócios residentes informados em relação ao funcionamento da Comissão.
Depois de um sonho longínquo conseguiu-se uma Sede própria, e temos hoje um local com condições para manter todos os sócios devidamente informados do trabalho da Comissão, reunir Assembleias Gerais, e realizar alguns eventos.
É minha convicção que todos os sócios gostariam de saber se a Casa de Convívio tem ou não uma gestão autónoma. Gostariam de ver afixado:
Um relatório de contas, horário de funcionamento da Casa, quais os projectos da Comissão, lista com o nome dos sócios, nome dos órgãos da Comissão, etc.
Manuel Henriques
in Jornal de Arganil, de 26/06/2008

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Rio Ceira em Góis

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Desemprego no concelho de Góis - estatísticas do mês de Maio/08

No final do mês de Maio de 2008, a procura de emprego por parte de habitantes do concelho de Góis, registava um total de 119 inscrições. Neste mês registaram-se 13 novas inscrições. Estes desempregados dividia-se da seguinte forma:

- Desemprego registado segundo o género
Homens: 51
Mulheres: 68

- Desemprego registado segundo o tempo de inscrição
Até 1 ano: 81
1 ano e mais: 38

- Desemprego registado segundo a situação face ao emprego
1.º emprego: 9
Novo emprego: 110

- Desemprego registado segundo o grupo etário
Menos de 25 anos: 20
25-34 anos: 28
35-54 anos: 52
55 e mais anos: 19

- Desemprego registado segundo os níveis de escolaridade
Inferior ao 1.º Ciclo EB: 17
1.º Ciclo EB: 37
2.º Ciclo EB: 13
3.º Ciclo EB: 31
Secundário: 14
Superior: 7

- Desempregados inscritos ao longo do mês de Maio
Homens: 7
Mulheres: 6

- Ofertas de emprego recebidas no mês de Maio para o concelho de Góis
Número de ofertas: 2

- Colocações efectuadas durante o mês de Maio
Homens: 0
Mulheres: 0

- Desempregados inscritos por motivos de inscrição (movimento ao longo do mês)
Ex-inactivos: 3
Despedido: 6
Despediu-se: 0
Despedimento por mútuo acordo: 0
Fim trabalho não permanente: 2
Trabalho por conta própria: 0
Outros motivos: 2

Fonte: IEFP,I.P.

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Liga de Melhoramentos de Telhada: Assembleia Geral

No próximo dia 27 de Junho deste ano corrente vai esta Liga de Melhoramentos da Telhada realizar a sua Assembleia Geral, que terá lugar na Casa do Concelho de Góis, na Rua de Santa Marta, n.º 47 - r/c Dto, em Lisboa.
A Assembleia terá início às 14 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: apreciação e votação do relatório e contas referentes aos anos de 2006 e 2007; 2.ª eleição dos novos corpos gerentes para o mandato de 2008 e 2009 e 3.º, assuntos a tratar de interesse para a Telhada. Se à hora marcada não houver o maior número de sócios a Assembleia funcionará uma hora depois com o número de sócios que estiverem presentes. A Direcção apela que estejam todos os sócios presentes e tragam listas dos que devem ser nomeados e a Liga continuar viva. Por isso não falte a esta Assembleia.
in Jornal de Arganil, de 26/06/2008

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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Góis


Fotografias de Lourenço

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Festa do Soito 2008

A Comissão de Melhoramentos em conjunto com a Comissão de Festas do Soito (Freguesia do Colmeal), irão levar a cabo a festa anual da aldeia, em honra de São Pedro, a qual se realizará no sábado, dia 5 de Julho de 2008, com o seguinte programa:

9H00 – Abertura dos Festejos com aparelhagem sonora;
11H00 – Missa e Procissão;
13H00 – Leilão;
14H00 – Almoço colectivo;
17H00 – PEDI PAPER “À descoberta do Soito”
20H30 – Actuação da Tuna da Escola Superior de Educação de Coimbra (K & Batuna);
21H00 – Jantar com porco assado no espeto e caldo verde a preços simbólicos
21H30 – Abertura do Baile LUÍS GONÇALVES (Donas – Fundão);

Bar aberto até de madrugada

Esta iniciativa, para além do envolvimento da Comissão de Melhoramentos e da Comissão de Festas conta, como já vem sendo habitual, com o apoio da Câmara Municipal de Góis e Junta de Freguesia do Colmeal com a colaboração de todos os patrocinadores, entidades às quais endereçamos os nossos agradecimentos.

O êxito desta realização depende da adesão das pessoas da aldeia e da região, que por certo darão por bem empregue a sua ida ao Soito, onde para além das atracções que integram a Festa, poderão apreciar a recuperação do património a que a aldeia tem assistido, de que destacamos o Espaço Museológico, a Capela de São Pedro, a Fonte – Velha e muitas casas em xisto.

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CMG: Contrato de Trabalho a Termo Resolutivo

Encontra-se aberto o processo de recrutamento para a aceitação de candidaturas para a celebração de Contrato de Trabalho a Termo Resolutivo pelo período de 2 meses e meio (01 de Julho a 15 de Setembro de 2008), com vista ao exercício das funções de Nadador Salvador.
N.º de lugares: 2 elementos;
Unidade Orgânica: Câmara Municipal de Góis;
Funções carreira/categoria: Nadador Salvador;
Prazo: 2 meses e meio;
Local de funções: Praia Fluvial da Peneda e Praia Fluvial das Canaveias;
Horário de trabalho: das 10.00 horas às 18.00 horas, incluindo fim de semana;
Habilitações literárias: Escolaridade Obrigatória + Curso de Formação de Nadador Salvador;
Remuneração mensal líquida: 473,33€ + subsídio de refeição, 4,11€/dia;
Perfil pretendido: Ter 18 anos de idade completos; - Experiência no ramo de vigilância de praias e salvamento;
Robustez física para prestar socorro a pessoas em dificuldades ou em risco de se afogarem;
- Administração dos primeiros socorros, quando necessários;
Métodos de selecção - Entrevista Profissional de Selecção.

As candidaturas deverão ser formuladas através de requerimento dirigido ao Presidente da Câmara, onde deve constar a identificação completa, incluindo morada completa do candidato e a indicação expressa do lugar a que concorre. Deverão ser entregues até cinco dias úteis após publicação, na Secção de Recursos Humanos, durante o horário de expediente, no período das 15.00 às 17.00h, ou remetido pelo correio para a Câmara Municipal de Góis, Praça da República, 3330-310 Góis.
(A COMARCA DE ARGANIL, N.º 11.838 de 24-6-2008)

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Fonte do Pombal


A construção actual, de meados do século XIX, encontra-se por cima do que resta da antiga fonte. Esta fonte de duas bicas é também denominada de Fonte do Jogo por nesse largo se ter jogado o Jogo da Bola.
Curiosidade: Há quem diga que se estiverem a beber água, em cada uma das bicas, um homem e uma mulher, se estes olharem um para o outro ao mesmo tempo, ficam apaixonados para sempre. (in cm-gois.pt)

Fotografias de JrC

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Assembleia Municipal de Góis

A Assembleia Municipal de Góis está convocada a reunir em sessão ordinária a efectuar na Junta de Freguesia do Colmeal, no próximo dia 27 de Junho, pelas 18 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:


ANTES DA ORDEM DO DIA

1. Aprovação da acta n.º 2/2008;
2. Informação sobre o expediente da Assembleia Municipal;
3. Apreciação de assuntos de interesse para o Município;


ORDEM DO DIA


4. DAF - Proposta de alteração ao regulamento dos sistemas públicos e prediais de distribuição de água e de drenagem de águas residuais ao concelho de Góis;
5. DAF - Proposta de alteração à tabela de taxas, licenças e preços;
6. SMPC - Regulamento do serviço municipal de protecção civil;
7. DAF - Segunda revisão às Grandes Opções do Plano/Ano Financeiro de 2008;
8. Projectos no âmbito do Programa FINICIA - Eixo III (iniciativas empresariais de interesse regional);
9. Apreciação da actividade económica e financeira da Câmara;


INTERVENÇÃO DO PÚBLICO

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Arraial, Arraial, é no São Pedro da Várzea!

28 de Junho - 21h30m

Marcha de Vilarinho
Grupo de Concertinas
Grupo Pensão Casa Branca (Coimbra)
que tocará pla noite fora

Várias surpresas

Caldo verde e sardinha assada



29 de Junho - 14h30m

Início do desfile do festival de folclore do Rancho "As Sachadeiras da Várzea".

Sardinha frita
com filhós rapeiras
Filhós de esticar


ANGARIAÇÃO DE FUNDOS PARA A RECONSTRUÇÃO DA CASA PAROQUIAL

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ACRD lança Prémio Coimbra Digital Inovação & Excelência

A Associação Coimbra Região Digital (ACRD) tem abertas as inscrições para o Prémio Coimbra Digital Inovação & Excelência, uma iniciativa que visa incentivar a participação da comunidade no projecto Coimbra Região Digital.

Este concurso está dividido em quatro categorias, designadamente: Representação de Cidades Digitais: A Coimbra Digital em 3D; Mobilização da Sociedade Civil – Ideias de Negócio (Empresas Digitais e Incubadora Virtual); Conteúdos Fixos/Móveis sobre a região (Para o Portal de Turismo, para o Portal Empresarial, para o Portal de Logística e para o Portal Regional); Regiões Criativas (Comunidades Digitais).
Os interessados poderão fazer a sua inscrição online no endereço http://www.coimbradigital.pt/, onde é possível consultar também o regulamento do Prémio Coimbra Digital Inovação & Excelência.
Os trabalhos deverão ser entregues até ao final do mês de Julho, sendo que os três melhores trabalhos em cada uma das 8 modalidades serão contemplados com prémios monetários.
O objectivo desta iniciativa é estimular a procura de ideias e promover o desenvolvimento da sociedade da informação e do conhecimento.

Ao lançar este desafio, a ACRD pretende ser um catalizador dos potenciais de criatividade e empreendedorismo na Região, funcionando simultaneamente como estímulo e suporte de arranque para o desenvolvimento de ideias inovadoras.

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terça-feira, 24 de junho de 2008

No Coreto do Cerro da Candosa

O cerro da Candosa é um lugar de grande beleza e grandiosidade. Desde o cume de Sta. Quitéria até ao Senhor da Serra, os nossos olhos são pequenos para reter tudo quanto a natureza ali nos oferece.
Henrique Tigo







Fotografias de JrC

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Arraial de Santo António, no Esporão

Como já é "tradição" realizou-se o Arraial de Santo António na aldeia do Esporão. Com a habitual animação decorreu a festa, nos dias 13 e 14 de Junho. Em ambos os dias o convívio foi memorável.

O calor fez o ambiente e ali nos pudemos juntar, bebendo um copinho, comendo a sardinha com broa, ou para quem gosta a broa de sardinha, de carne... e mais tarde o caldo verde! A música de arraial animou e fez dançar - até se juntou espontâneamente um grupo que desfilou pelas ruas e pela Esplanada do Inglês... na parte antiga da aldeia, que aos poucos foi perdendo população, a vida regressou.

Os parabéns à equipa organizadora, que soube como sempre ser persistente e conseguiu trazer à aldeia muita alegria, tanto a quem aqui vive como aos que nos visitaram. E assim mais gostamos das casas em pedra com sardinheira à janela, das ruas estreitas, do "quelho"... É muito bom estar na nossa Terra!

Ah mas não acaba!!! No próximo fim de semana, a 28 de Junho decorrerá igualmente na Casa de Convívio do Esporão uma sessão de Karaoke, organizado igualmente por esta equipa. Participem!


PARA VER AS FOTOS DO ARRAIAL VISITE:
http://pafonso.multiply.com/photos/album/98
in http://aldeiadoesporao.blogspot.com

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«Dez Réis de Gente» - Último livro de Adriano Pacheco

Quando, em tempos da infância, havia na minha terra alguém que, pela sua composição física, pouca idade ou reduzida importância social, se destacava duma certa normalidade de atitudes, era vulgar designar uma pessoa nessas circunstâncias como "um dez réis de gente". Era a linguagem popular na sua função de caracterizar os perfis humanos que lhe eram próximos, com a precisão que a sabedoria do povo costumava usar na diversidade das suas expressões.
Pois Adriano Pacheco, escritor goiense com vasta obra publicada, quer em verso quer em prosa, publicou recentemente mais um livro a acrescentar à sua já vasta bibliografia, recorrendo, para o titular, a essa velha expressão de raiz popular. De facto, esse seu último livro, com o sugestivo título de "Dez Réis de Gente", é já a sua décima obra no campo das letras, actividade que iniciou em 1999 com a publicação de "Tempestade na Alma" e continuada, anos fora, alguns deles com a edição de mais do que um livro saído da sua pena assaz produtiva.
Obra de ficção, como o autor refere, "Dez Réis de Gente" é um livro "de memórias, de afectos e de sensibilidade onde as palavras cheiram a povo", como João Coelho o define logo no início da "Prefácio" que escreveu para este livro de Adriano Pacheco, goiense de Alvares, que escreve sobre a região com paixão, com um conhecimento de pessoas e de lugares que o acompanha desde a juventude, e com o traço característico duma escrita em que personagens e ambiente se cruzam e encadeiam de tal modo que o leitor só pára quando chega ao fim da história.
Os sete contos que preenchem um cento e meio das páginas deste livro, a começar por "Romaria do Destino" e acabar em "Os Filhos da Desertificação", remetem o leitor para episódios reais que a capacidade de comunicação do autor e o seu engenho transformam, por recursos ficcionais, numa leitura agradável, ressaltando a tipicidade dos diversos personagens e a natureza do vocabulário que suporta curiosos diálogos.
"Dez Réis de Gente" é um livro que se lê com verdadeiro agrado. Ele faz-nos reavivar sentimentos de ligação às raízes, recorda momentos e histórias, pessoas e memórias adormecidas, lembra tempos difíceis de gente que soube enfrentá-los com determinação e fazer das dificuldades uma base para subir na vida com dignidade.
Aníbal Pacheco
in A Comarca de Arganil, de 19/06/2008

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Fragmentos da Existência

Ao longo das nossas vidas temos realizado sonhos, outros sonhados mas não realizados, passámos igualmente por experiências que jamais pensávamos ter partilhado, são estes alguns dos elementos de uma vida que pode ser mais rica, ou menos, com maior ou menor amplitude mas de dimensão humana.
São alguns dos factores que os homens bons realizam diariamente nas suas vidas quer pessoais quer profissionais mas sobretudo do bem colectivo no seu contributo à sociedade, falamos mais em concreto acerca do notável movimento regionalista, conhecemos homens, alguns deles apenas nos resta a memória e a saudade acompanha diariamente para sempre.
Ainda existem muitos fortemente ligados e empenhados por esta causa que em nosso entender é altruísta, gente que se preocupa e se empenha e interage para o bem colectivo, sem esse esforço colectivo muitas das nossas terras não estavam no nível de desenvolvimento que se encontram, igualmente muitas das diversas iniciativas não se teriam realizado.
Ao ver o programa que o Grupo dos Amigos do Sobral, Saião e Salgado preparou para o passado dia 14 de Junho fiquei sensibilizado, com o mesmo, pois, revela um esforço, dedicação e empenho tremendo por parte da Direcção do Grupo da qual me excluo naturalmente, um grupo de trabalho liderado por Arnaldo Rosa e família, à qual outros amigos se juntaram como José Carlos Barata Fernandes meu amigo e companheiro de tantas corridas. O seu artigo publicado no jornal a Comarca de Arganil do passado dia 19 de Maio é bem demonstrativo das suas qualidades humanas a quem as palavras amizade e sinceridade se escrevem em letras maiúsculas, palavras que muito me sensibilizaram e comoveram. Ao amigo José Carlos desejo as maiores felicidades e conta sempre com a nossa incondicional amizade, também o Rancho dos Povos da Ribeira de Celavisa, e certamente outras pessoas que de momento desconheço.
Que os seus esforços sejam recompensados com a concretização dos objectivos a que se propõem, se assim acontecer, sentirão a felicidade de vencerem uma etapa que certamente muito exigirá de si próprios e de vária ordem.
Não sou merecedor do carinho e da atenção que me dispensaram, se algo fui fazendo ao longo da vida, não foi mais que o fruto dos compromissos assumidos, de um amor muito grande por estas terras que nos viram nascer, tem sido essa a minha forma de ser e de estar, quando assim acontece, estamos bem connosco e com as nossas consciências.
A todos, desde já, os meus mais sinceros e profundos agradecimentos.
Sobral, 3 de Junho de 2008
Carlos Jesus
in O Varzeense, de 15/06/2008

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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Penedo

Fotografia de JrC

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A Comissão de Melhoramentos de Amiosinho e Lugarejos realizou almoço do 55.º aniversário

Festejou-se no passado dia 25 de Maio, o 55.º aniversário da fundação da nossa Comissão de Melhoramentos, com um almoço que teve lugar na futura casa de convívio em Amiosinho. Foi um dia inesquecível pois estiveram presentes cerca de 120 pessoas, havendo muitas crianças, dando assim ainda mais alegria a este convívio e uma grande esperança no futuro. Foi um dia de festa e de grande convívio. Tivemos também o prazer de terem aceite os nossos convites e de estarem presentes: pela Câmara Municipal de Góis, a Vice-presidente D. Helena Moniz; pela Assembleia Municipal de Góis, o Sr. Amílcar Aleixo; pela Junta de Freguesia de Alvares, o seu Presidente Dr. Vítor Duarte, e a Tesoureira D. Ana Paula. A todos ficámos muito gratos por terem aceite o convite e terem participado neste grande convívio, e que apesar de ainda não termos as melhores condições na casa, fez todo o sentido fazer estas comemorações em Amiosinho, tendo tudo corrido bem, com a colaboração de todos. A confecção e fornecimento do almoço, constituído à base de grelhados, estiveram a cargo do Senhor José Nunes; O nosso Obrigado.
Agradecemos também a todos os que ajudaram a equipar as salas e a servir o almoço, tendo por isso menos tempo para o saborear, bem como às duas Sócias que no dia anterior fizeram serão a preparar doces, e que estavam deliciosos, o nosso obrigado também à União Progressiva Amioso de Senhor pelo empréstimo de mesas e bancos sem os quais não teria sido possível acomodar tanta gente, e também àqueles que nos dias anteriores muito trabalharam na casa para que tivéssemos condições, e para isso também muito contribuiu a Junta de Freguesia, com a oferta de todas as portas e janelas para a casa, o que permitiu um grande conforto, pois o tempo estava instável, chegando mesmo a chover. Findo o almoço, foram ditas algumas palavras, e para não estarmos a reproduzir tudo o que foi dito pelos oradores, salientamos: o Presidente da Direcção, Sr. José Caetano, agradeceu a todos os presentes por terem aceite o convite, e a colaboração prestada, e que só assim foi possível fazer deste dia um grande dia de festa.
De seguida o Sr. Presidente da Junta de Freguesia, Dr. Vítor Duarte, agradeceu o convite que à Junta foi enviado, e que era com muito gosto que ali estava, e com agrado via o desenvolvimento do restauro da casa, visto que a Junta de Freguesia desde o início se juntou a este projecto ajudando sempre dentro das suas possibilidades.
De seguida a Sr.ª Vice-presidente da Câmara Municipal, D. Helena Moniz, agradeceu o convite que foi feito à Câmara, e que ali estava em sua representação, e que era com muito gosto que mais uma vez estava num aniversário da fundação da nossa Comissão, estando impressionada com a casa, dando-nos os parabéns por não optarmos por betão, mas sim por restaurarmos uma casa antiga, preservando assim as casas de xisto e que estava a ficar muito bonita, com a promessa de a Câmara nos ajudar dentro das suas possibilidades.
De seguida deslocamo-nos para o fundo do Quelha, onde ali se procedeu ao descerramento de uma lápide de homenagem aos Fundadores do lugar de Amiosinho.
Foram convidados a Vice-Presidente da Câmara, D. Helena; o Sr. Presidente da Junta de Freguesia, Dr. Vítor; e o Sr. Presidente da Delegação de Amiosinho, o Sr. Manuel Dias Nunes, para ajudarem a pequena Diana no descerramento da lápide, que com apenas dois anos de idade é a habitante mais jovem do lugar. Esta homenagem tem para nós um simbolismo muito grande, não só por este casal ter dado origem ao lugar, mas também por nos identificarmos com os nossos antepassados em quem temos muito orgulho. Esta pequena obra esteve a cargo do Sr. Manuel Dias Nunes, que há mais de 25 anos é o Presidente da Delegação em Amiosinho, e que ao longo dos anos muito tem dado à Comissão, estando sempre disponível para ajudar, e mais uma vez está de parabéns por esta Obram de que nos orgulhamos.
De seguida regressamos à casa, onde ainda havia muita comida e bebida, e muita animação, onde tínhamos o Sr. António Henriques, um bom elemento da Direcção com a sua concertina e boa disposição; a tarde prometia, mas tivemos mais uma surpresa agradável, pois fomos visitados por um grupo de amigos, onde estava o amigo Marcelo da Chã e a sua concertina. Foi um resto de tarde com muita animação e alegria, um muito obrigado pela visita de todos, e em especial ao Sr. João Caetano, que apesar de alguns problemas de saúde fez questão de estar presente, regressando assim à casa que também conhece, pois quando contraiu matrimónio com a sua esposa, D. Ermelinda, foi nesta casa que ficaram a viver por alguns tempos; recordar é viver. Fez-se também a entrega de um galhardete da nossa Comissão a todos os presentes, e aos sócios entregou-se o novo cartão de Sócio já actualizado, tendo sido este desenhado pela Sócia Sandra Sofia Domingues a quem agradecemos o trabalho. Entretanto foram leiloados vários produtos oferecidos pelos presentes, onde não faltou até um cabrito, tendo-se apurado no Leilão 361,00€, a que se juntou as seguintes ofertas: Maria Alice Nunes 15€, Acácio Baeta 50€, Rosalina Nunes 22€, José Afonso 22€, Manuel Soares 22€, Fernando Barata da Foz 102€, António Lopes 13€, Manuel Simões da Relva da Mó 20€, Ângela Henriques 10€, João Lourenço 100€, Nazaré Simões ofereceu à Comissão pratos e talheres, Luísa Baeta e Maria dos Anjos Caçoila forneceu a electricidade através de ligação a sua casa, visto ainda não termos ligação à rede, o que esperamos vir a ter em breve.
Não tendo o Almoço como finalidade o lucro, mas antes o saudável convívio, não podemos porem deixar de mencionar que no total, foi apurado um saldo de 1.334,00€, valor esse que nos vai dar uma ajuda nos acabamentos da Casa.
Pedimos desculpa se de alguém nos esquecemos, mas a todos o nosso muito obrigado, e também aos ausentes e que gostaríamos que estivessem presentes, mas tal não lhes terá sido possível, alguns que já muito deram a Amiosinho e com quem continuamos a contar, sendo a próxima confraternização, nos próximos dias 19, 20 e 21 de Julho, por altura da nossa Festa, não faltem.
in Jornal de Arganil, de 19/06/2008

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"Dos Objectos Para as Pessoas" - Um Livro da D.ª Lisete Matos

Num gesto de pura gentileza, chegou às nossas mãos um exemplar do livro "Dos Objectos Para as Pessoas" de autoria da Dr.ª Lisete Matos do Açor, recentemente lançado em Góis, cujo tema e formato nos surpreendeu agradavelmente, não apenas pela sua boa qualidade, mas principalmente pela originalidade da concepção e cem páginas de fotografia de objectos que já fazem história.
Para lá da arrumação do texto sobressaem: o belo aspecto gráfico, a cor da fotografia e a harmoniosa ligação entre o homem, o objecto e a paisagem, valorizando a todos os títulos a obra. Tal como diz a autora "o homem produz-se e consome-se naquilo que faz ou não faz".
Como se pode depreender, não se trata dum livro de histórias ficcionadas ou autênticas para mistificar realidades que possam ainda incomodar, mas sim de imagens que falam por si e nos transportam a vivências dum passado ainda recente que andaram de mão em mão, vividas e sentidas de maneira diferenciada, conforme os actores e os palcos, os montes, os rebanhos e os pastores, mas todos experimentando o sabor acidulado duma vida nada fácil. Vida que "dependia da terra pobre e praticamente do que ela dava, dando-lhe as gentes muito trabalho e dedicação".
É "um catálogo etnográfico", como muito bem lhe chama o seu apresentador, ou um "álbum de intercepções e afectos" de quem calcorreou montes e vales em busca dum amanhã que nunca mais chegava e quando chegou, logo emergiram as saudades das cores das flores da Primavera dos cheiros das colheitas do Outono e da autenticidade dum trabalho rude feito sem tecnologia moderna. E um pouco o sabor acre da vida... "duma vida de carência generalizada onde a posse de terra, de muita ou pouca, fazia toda a diferença", conforme palavras sábias da própria Lisete.
A autenticidade da fotografia rejeita todo e qualquer artifício, ou montagem, para se chegar à pura verdade da rudeza dos tempos que hoje, pomposamente, chamar-se-ia genuíno. Todas as lembranças que estão ligadas a estes objectos, conseguem abafar o sofrimento que está ligado à aspereza da serra e trazem, ao de cima, as belas e deliciosas recordações que o tempo não apagou. Um namorico vivido cheio de emoções, uma paixão entrecortada pela guerra e o afago ternurento da extremosa mãe, ficam a bailar na memória. Que bela maneira de se trazer à mesa do presente as emoções do passado!
O próprio regionalismo teve o seu merecido espaço que chamou a atenção da autora, evocando os entusiastas que "mantêm um pé lá, outro cá, consoante os afectos e a fundura das raízes". São ainda eles que dão alguma animação às aldeias e mantém acesa esta chama trémula que às vezes perde o brilho, face a todo o desencanto que por aí grassa.
Diz-nos a sensibilidade que estamos perante uma obra ou que fala pela eloquência da imagem (fotografia) numa completa harmonia entre as coisas e o homem entre os saberes e os sabores, entre os cheiros e os objectos, num mundo feito de ruralidade como é a nossa Beira Serra. Sendo assim, quantos "Sábios" que a saboreiam não se ficam apenas pelos seus limitados conhecimentos das evidências?
Na verdade, para se ir ao fundo da questão, é necessário sujar as mãos na terra e chafurdar na lama do nateiro, como esta obra bem nos demonstra.
Perante este belo trabalho que pode servir de cartão de visita à serra do Açor, esperamos que a autarquia saiba reconhecê-lo como uma valiosa contribuição para a difusão dos encantos do Concelho.
Adriano Pacheco
in O Varzeense, de 15/06/2008

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Igreja da Misericórdia alvo de restauro


O edifício da Igreja da Misericódia prepara-se para o arranjo merecido.



Igreja de planta longitudinal composta por nave única e capela-mor semicircular. No alçado lateral direito tem adossadas a Casa do Despacho e a sacristia. De construção quinhentista, mas profundamente alterada por vários restauros no século XIX, apresenta tipologia original adulterada.
Segundo documentos da época, o processo para a construção da Misericórdia de Góis foi iniciado em 1596 e, com o contributo e ajuda do povo, é criada em 1598. Segundo o Arquivo Histórico de Góis, a construção original sofreu alterações, no entanto, as datas e o tipo de modificações são difíceis de precisar.
Sabe-se que em 1867 se procedeu ao início das obras para lá se colocar o relógio, onde ainda hoje se encontra, obras essas que se prolongaram até 1887.
Hoje podemos encontrar, no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, um edifício do século XIX com uma tribuna lateral, cujas imagens são Santa Rita talhada em madeira, que remonta ao século XVI, e ainda Nossa Senhora da Conceição, do século XVIII.

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Karaoke na Casa de Convívio do Esporão

Sábado

28 de Junho de 2008

22:00 horas

Casa de Convívio do Esporão

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Nova EN342 em 2012

A nova Estrada Nacional 342 deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2010. “Julgo que no prazo de quatro anos poderemos ter essa estrada concluída”. A previsão foi dada pelo presidente da Câmara Municipal de Arganil.

Foi anunciado pelo Primeiro-Ministro, José Sócrates, em visita ao distrito de Coimbra, dia 14, a abertura do concurso público internacional para a concessão da estrada. “Foi integrada na concessão do Pinhal Interior. São mais de 700 milhões de euros de investimento, que contempla o IC3 e que faz a ligação, em auto estrada, de Coimbra a Tomar. A EN 342 está incluída nessa concessão”, disse Ricardo Pereira Alves, aos jornalistas, acrescentando que será, portanto, “uma estrada nova” entre Lousã, Góis, Arganil, Coja e que “por insistência” da autarquia de Arganil e de Tábua, fará o acesso directo ao IC6. Segundo o edil o estudo prévio está praticamente concluído, sendo feita, posteriormente, a avaliação ambiental, que durará cerca de seis meses. in Jornal de Arganil, edição electrónica

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Paulo Campos vai apresentar as novas vias estruturantes

Paulo Campos, Secretário de Estado das Obras Públicas, vai estar em Arganil na próxima quinta-feira, dia 26 de Junho, onde vai apresentar as novas vias estruturantes IC6 e [nova] EN 342 [Lousã – Góis – Arganil – Coja – IC6].
in www.aprincesadoalva.com

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domingo, 22 de junho de 2008

Verão



Fotografias de Anabela Falcato

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5.º Moto Rali Turístico de Góis

O 5º Moto Rali Turistico de Góis, “Napoleão da Boa Parte”, pretende levar os motociclistas por locais nunca antes explorados pelo Góis Moto Clube, num percurso de montanha, convidativo a excelentes curvas e com bom piso.

Programa:

******* 05 de Julho - Sábado *******
09h01- Partida da 1ª equipa da Praça da República em Góis.
Neste primeiro dia iremos visitar bons pontos estratégicos para qualquer combate:
Os moinhos de vento da serra da Atalhada, os moinhos de vento de Gavinhos, onde iremos almoçar, gentilmente servidos pelo grupo da comissão de melhoramentos dos moinhos, que pela mão da Junta de freguesia de Figueira de Lorvão nos irão presentear com uma boa grelhada ao ar livre.
Já com a barriga cheia subimos ao cimo da Portela de Oliveira para visitar o Museu do Moinho e conhecer mais uma das fantásticas vistas da região.
Daqui em diante entramos em Estrada Real e embrenhados em plena Mata Nacional do Buçaco vamos percorrer os caminhos da artilharia em 27 de Setembro de 1810, dia em que as forças Anglo-Lusas comandadas pelo general Wellington derrotaram os invasores Franceses comandados por Massena.
O dia termina no topo deste “Monte Sacro” de onde partiremos em caravana até à Vila de Luso, onde jantamos e dormimos no Inatel.

******* 06 de Julho - Domingo *******
09h31- Partida da equipa nº1 do Parque de estacionamento do Inatel do Luso.
O Domingo foi feito para descansar, e o Góis Moto Clube não está cá para quebrar tradições seculares, portanto este segundo dia é todo para relaxar das agruras da guerra.
Começamos por visitar as termas de vale da Mó e depois damos um pulinho ao Museu do Vinho em Anadia pois não queremos passar à prática sem vos explicar um pouco da teoria deste néctar dos deuses tão típico desta regiao.
O dia termina na tradicional almoçarada e entrega de prémios na Adega de Campolargo em São Lourenço do Bairro.
Não esquecer o kit de nadador para a piscina do hotel, muito boa disposição e uma cantarinha!

Aparece, não te vais arrepender. Um dia irás regressar!!!

Para mais informações podem contactar o Góis Moto Clube através de:
Tel. / Fax: 235 778 913
Telmv: 934 770 873/4
E-mail: geral@goismotoclube.net

FICHA DE INSCRIÇÃO EM: http://www.goismotoclube.net/MotoRali2008/inscricao.pdf

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Escoteiros: Abertas as Inscrições

Encontram-se abertas, desde o dia 15 de Junho, as inscrições para o próximo ano escotista.

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Vale Moreiro

Fotografia de JrC

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A Minha Aldeia

Sou do lugar do Esporão
Uma aldeia da Beira Litoral
Uns conhecem bem outros não
Outros ainda menos mal

Para todos vou dizer
O que é a minha aldeia
Como todas as outras
Não é bonita nem é feia

É o Vergadinho, o Costeira
O Valongo, o Ribeiro
A Horta, as Cavadas
Os Serrados e o Mieiro

É a Quelha, o Forcado
A Selada, a Venda-d'-além
A Fonte Seca, a Ceara
E o Vale do Velho também

No sector da industria
Os Joões e o Adão na madeira
O Jorge nos mármores
E na construção o C. Bandeira

De há uns anos para cá
Algo se vai fazendo de novo
Temos calçada e estrada de alcatrão
E em acabamentos a Casa do Povo

Podem-me chamar bairrista
Que eu não digo que não
Defendo só a minha terra
Defendo o lugar do Esporão.

Ariednab

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Acabaram com a agricultura, faltam os alimentos

Ultimamente tem-se verificado um aumento brutal no preço dos produtos alimentares e nos combustíveis. Embora normalmente o aumento dos primeiros esteja associado ao dos segundos, desta vez não é apenas este o factor a contribuir para o que está a acontecer. O principal factor reside na escassez de produtos alimentares que se verifica em todo o mundo.
Efectivamente, além de uma maior procura de alimentos, que também é fruto da mudança de hábitos alimentares, consequência directa da melhoria da qualidade de vida em vários países nomeadamente na China e na Índia - outros factores contribuíram para que a escassez de alimentos e consequente aumento do preço dos mesmos se tenha verificado.
Um deles tem sido o cultivo desenfreado de plantas oleaginosas para a produção de bio-diesel, fazendo com que vastos terrenos antes utilizados para produzir alimentos, hoje produzam plantas para combustível.
Outro dos factores resultou do facto de alguns países, nomeadamente Portugal, não terem conseguido ou pretendido criar condições para promoverem a sua própria produção de reservas alimentares, através do apoio a uma agricultura moderna, virada para a produção efectiva e que não permitisse o fomento dos subsídios ao absentismo, ao abate de meios de produção e ao abandono dos campos. Aliado a este último factor vendeu-se a ideia que Portugal não estava vocacionado para a agricultura, ficando sempre mais barato comprar alimentos no estrangeiro em vez de os produzirmos.
No que respeita ainda ao nosso país, não foram só as directivas europeias através da PAC - Política Agrícola Comum - e do Ministério da Agricultura, que originaram toda esta crise, foram também as sucessivas medidas erradas e desastrosas, que a nível social, do ordenamento do território, da economia e outras mais, contribuíram para o abandono generalizado da ágricultura e subsequente desertificação do mundo rural, nomeadamente do interior do país.
Realmente que podemos esperar de um país, onde as únicas actividades eéonómico-empresariais promovidas e estimuladas, são as obras públicas (muitas delas inúteis e autênticos elefantes brancos), a banca, os centros comercias e o turismo de sol e praia? Que podemos esperar de um país que não defende o mundo rural é a agricultura, a paisagem e o meio ambiente, a indústria e a investigação, o património e a cultura? Que podemos esperar de um país que encerra tudo o que é serviço público no interior, como centros de saúde, hospitais, maternidades, tribunais e escolas? Que podemos esperar de um país que não promove a discriminação positiva para quem vive no interior, muito pelo contrário, obriga quem ali vive a fugir para os grandes centros urbanos do litoral, cada vez mais densamente povoados, urbanisticamente desordenados e com elevadas taxas de exclusão social e criminalidade?
Um sector que tem vindo a ter uma procura considerável é o turismo em espaço rural, que poderia ser um óptimo complemento à agricultura tomando-se uma alavanca para o desenvolvimento, principalmente das terras do interior. No entanto, a continuarmos a trilhar os caminhos que trilhamos esta actividade poderá estar votada ao fracasso. Ou será. que alguém gosta de visitar locais abandonados, terras não cultivadas, aldeias desabitadas, tudo transformado em autênticos desertos, n9 pior sentido do termo?
Que interesse terá para um turista visitar por exemplo a nossa Beira-Serra e verificar que pelos montes e vales onde antes predominava a floresta mediterrânica, como as oliveiras, os castanheiros e os medronheiros; onde se semeava o milho e o centeio; onde se pastoreavam rebanhos de ovelhas e cabras, e se podiam observar aqui e acolá apiários de colmeias, de onde se colectava o melhor mel do mundo, proveniente da flor da urze e da queiró, estejam hoje reduzidos unicamente a uma extensa mancha de eucaliptos. Que prazer terá um turista verificar que as margens dos nossos rios e ribeiras estão cobertas de silvas, não permitindo usufruir deles para pescar, passear ou tomar banho, ou ainda, ao percorrer as nossas aldeias descobrir que estão desertas, sem crianças, jovens e onde os velhos começam já a escassear.
Sinceramente, não sei se vamos a tempo de remediar tanta incompetência e asneira que fizeram à agricultura e ao mundo rural deste país, nomeadamente nestas últimas décadas. No entanto já ficava feliz se a escassez de alimentos que se verifica e que está a provocar uma subida monumental dos preços, fosse resolvida de forma a que o fantasma da fome não passasse disso mesmo, um fantasma.
José Manuel Simões Anjos
in O Varzeense, de 15/06/2008

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sábado, 21 de junho de 2008


Fotografias de João Almeida Santos

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Acções de formação

No âmbito do PROGRIDE - Progredir em Igualdade e Cidadania, a Santa Casa da Misericórdia em parceria com a ADIBER - Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, informa que estão abertas as inscrições para quem pretenda frequentar as seguintes acções de formação:


Curso: Técnicas de Vendas/Relação com o Público
Destinatários: Pessoas portadoras de deficiência
Duração/Início: 40 horas/A definir
Objectivos: Melhorar a integração dos portadores de deficiência


Curso: Animação de pessoas com deficiência/idosos e Animação desportiva para idosos
Destinatários: Técnicos da área social e profissionais activos das IPSS's
Duração/Início: 44 horas/A definir
Objectivos: Promover o desenvolvimento sociocultural de grupos e comunidades, organizando, coordenando e/ou desenvolvendo actividades de animação de carácter cultural, educativo, social, lúdico e recreativo.


Curso: Apoio à Família e Formação em competências parentais
Destinatários: Beneficiários de Rendimento Social de Inserção (RSI)
Duração/Início: 38 horas/A definir
Objectivos: Melhorar a competência das famílias relativamente ao acompanhamento/educação dos filhos.


Curso: Técnicas de procura de emprego e elaboração de curriculum
Destinatários: Beneficiários de Rendimento Social de Inserção (RSI)
Duração/Início: 28 horas/A definir
Objectivos: Dotar os formandos de competências para aceder ao mercado de trabalho, nomeadamente através de preparação de curriculum, elaboração de uma carta de apresentação, de uma candidatura espontânea, como proceder num contacto telefónico, como responder a um anúncio de emprego e comportamento a ter numa entrevista profissional.


Curso: Operadores Florestais e Ambientais
Destinatários: Trabalhadores que desempenham funções na área dos recursos florestais
Duração/Início: 50 horas/A Definir
Objectivos: Preparar e executar tarefas relativas à produção, manutenção e exploração de material lenhoso nos espaços florestais de forma a garantir a gestão sustentada dos mesmos, respeitando as normas de qualidade dos produtos, de segurança, higiene e saúde no trabalho florestal e de protecção do ambiente.


Curso: Alcoolismo e Tabagismo na adolescência
Destinatários: Profissionais da área social
Duração/Início: 25 horas/A definir
Objectivos: Promover o aumento de conhecimentos e o reforço de competências na área da prevenção do alcoolismo e do tabagismo.


Curso: Gestão de conflitos
Destinatários: Pessoas que exerçam actividades profissionais que careçam de competências ao nível do relacionamento interpessoal e profissionais cujas actividades requeiram competências negociadas
Duração/Início: 25 horas/A Definir
Objectivos: Saber gerir eficazmente situações de conflitos aplicáveis aos mais diferentes campos de actuação.


No final de cada um dos cursos, os formandos terão direito a um Certificado de Formação.
Os interessados devem inscrever-se na ADIBER ou no Centro Cívico e Cultural de Góis sito no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira - Góis ou através do tel.: 235 778 065 ou e-mail: progride.gois@gmail.com
in O Varzeense, de 15/06/2008

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10 melhores pilotos presentes no Rali Rainha Santa

Os 10 melhores pilotos de rali nacionais vão correr em Coimbra no dia 21 de Junho, em mais uma edição do Rali Rainha Santa. Um evento organizado pelo Clube Automóvel do Centro com apoio da Câmara de Coimbra.

No ano passado correram 56 pilotos. O Director da prova, Jorge Conde, revela que este ano ainda só há 26 pessoas inscritas mas, entre elas, estão os 10 melhores pilotos portugueses.

Conhecida por ser uma das provas mais difíceis em Portugal, este ano, a organização teve de baixar a fasquia da dificuldade do percurso.

O rali sai de Coimbra às 7horas de dia 21. Durante a manhã, os pilotos viajam até Góis, pelos trilhos da Serra da Lousã. A paragem final é Nelas. No dia 22, os pilotos regressam a Coimbra. Espera-os a etapa final na Rua Jorge Anginho e a entrega dos troféus.
in Rádio Clube

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A Serra e o Esporão

Sopram ventos de saudade
Cai neve fria no meio da gente
Caem pálpebras na luz apagada
Unem-se corações de mão dada
E acende-se a lareira de repente

O calor liberta-se dos corações apagados
Fora de todo o conformismo
Se as luzes se acendem no meio da escuridão
É a força do regionalismo
Que vibra no lugar do Esporão

Se fores à serra vira-te ao poente
Envolve-te dessa imensidão
E se o sol te fizer deslumbrar
Não deixes de... por lá passar
P´la linda aldeia do Esporão

Fica ali, encostada ao penedo
Quando seguimos estrada fora
Se a aldeia é, acolhedora...
Muito mais é, quem lá mora!

Paxiano

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Arraial de S. João

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Jantar/Convívio dos Carlos

No serão de 31 de Maio de 2008, realizou-se um jantar de confraternização, no restaurante Beira Rio, em Góis. O convívio que se realiza já há onze anos, pretende reunir os Carlos de todo o concelho de Góis e, este ano, contou com a presença de 22 convivas.
O encontro foi organizado por dois elementos, elegidos no convívio do ano anterior: Carlos Barata e Carlos Claro.
À semelhança dos anos anteriores, durante o jantar, foram ainda seleccionados os organizadores para o próximo ano, tendo sido escolhidos: Carlos Alves e Carlos Roberto.
No final do jantar, Carlos Barata, deixou algumas palavras abonatórias para a continuidade do encontro, desejando à próxima comissão organizadora os melhores sucessos.
Para finalizar, os Carlos, de uma forma geral, salientaram o facto da qualidade do convívio, frisando a forma divertida como se manifestaram, ao longo de todo o serão.
De entre todos os presentes há a salientar a mais jovem presença: Carlos Afonso Simões Bandeira, filho de Carlos Martins Bandeira e a mais idosa presença: Carlos Martins Barata.
Isabel (a dona do restaurante) contribuiu com a oferta de um bolo comemorativo e a organização fez ainda questão de oferecer uma cantara, com a inscrição do convívio, a todos os presentes e à funcionária d' O Varzeense, que reconhecidamente agradece.
in O Varzeense, de 15/06/2008

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Folhas soltas de Cadafaz

Depois da caminhada do Colmeal em que mais uma vez fiquei encantada com a forma como jovens e idosos se juntaram em franca confraternização, não posso deixar de agradecer o modo simpático como fomos recebidos nas povoações onde passámos e iniciámos a caminhada: Cepos, Ádela e Açor. Também é imprescindível salientar a proficiência e dedicação da União Progressiva da Freguesia do Colmeal que tornou possível tal sucesso.
E depois de uns dias de descanso preparando-me já para o próximo ano, resolvi tentar fazer uma subida à serra da Mata (Cadafaz) levei o célebre bordão que me tem acompanhado, a máquina fotográfica, os binóculos e água.
Quando parei a meio da encosta na ideia de admirar o imensurável espaço de montes e vales em que a natureza tenta sobreviver, mas a mão do homem é implacável e continua derrubando a floresta e restante vegetação.
Olhei para a serra das Caveiras e consegui ver o meu primo, Miguel Mendes, sentado num grande penedo. Claro que não consegui ver o que escrevia…
Agora depois de ler o artigo de 15-5 no VARZEENSE fiquei a pensar: - Até parece mentira como também do lado de cá se estejam a verificar factos tão idênticos. Pareceu-me preocupado? Eu também e nem sequer sou descendente desta comunidade. Porém a verdade é que o sistema já está tão enraizado que mesmo cortando as árvores não melhoram.
Mas… Miguel não desanime é um jovem que felizmente consegue ver o presente e imaginar o futuro não esquecendo os antepassados, o que é muito importante. Pois creio que, os jovens que assim não pensarem, quando tiverem de enfrentar a realidade, será tarde demais. Porque se o mundo foi obra de Deus, a sua continuidade e conservação está na mão dos homens. Mas, não desista, vá continuando com as suas crónicas, que eu vou continuando a subir a serra se os Janeiros (que já são muitos) me ajudarem.
A. Silva
in O Varzeense, de 15/06/2008

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Recordar


Numa nota discreta da primeira página, lia-se no número 7 de “O Colmeal” que o Rev.º Padre André de Almeida Freire encontrava-se doente na Casa de Saúde (Coimbra). Neste dia 15 de Agosto de 1960, em destaque na mesma página, louva-se a elevada classificação na formatura em medicina do Exmo. Sr. Dr. António Martinho, casado a Sr.ª. Dª Maria Helena Martinho (Colmeal).
Santa Maria é o Santo deste mês e não pode deixar de ser a mais santas de todas as criaturas, Maria, Mãe de Jesus… foi sempre verdade unanimemente acreditada por todos que Nossa Senhora, após a Sua vida na terra, foi levada para o Paraíso. A arte cristã teve sempre uma especial predilecção…dedicaram-se igrejas e catedrais, santuários e ermidas, é figurada em tapetes e marfins, reproduziu-se em pórticos, capitéis, vitrais; os mais comoventes representam o transporte da Virgem ao céu acompanhada por multidões de anjos…Entrada no céu, Nossa Senhora foi coroada de Rainha e Advogada dos homens…
Continuando a falar nos nomes da nossa terra, “O Colmeal” de Agosto diz:
“…Loural - vem louro ou loureiro.
Soito – ou souto vem de “aglomerado de castanheiros” que em tempos idos eram abundantes.
Foz da Cova – a palavra foz deriva de fauce que significa goela. Assim como a comida passa da boca para o estômago através das goelas, a água passa do rio para o m ar através da foz. Assim Foz da Cova é o sítio onde tem que passar água que cai num outro sítio chamado Cova.
Penedo – não sei se ainda habita aqui alguém mas habitou. Chama-se assim porque deve haver ou ter havido alguma fraga ou pedra invulgar.
Malhada – Malhada pode significar mata de carvalhos ou o sítio onde os pastores guardavam os rebanhos e se abrigavam.
Quinta de Belide – propriedade e casal situado ao fundo da barroca de Belide.
Carrimá – terá sido a alcunha do seu primeiro habitante ou este nome terá a ver com carreiro mau que servia esta povoação…”
“Marco do Correio” dá as seguintes notícias:
Colmeal: A Câmara Municipal de Góis nomeou cantoneiro da estrada Rolão-Colmeal, o Sr. Manuel de Almeida Neves.
Àdela: Realizou-se no dia 10 a festa em honra de S. Lourenço…foi mordomo o Sr. Armando Neves da Costa…
Malhada: …festa em honra de S. José e Nª. Sr.ª de Fátima… no dia 11…foi mordomo o Sr. Eduardo de Almeida Nunes
Neste número, “O Colmeal” congratula-se pelos pedidos de assinaturas e dá a conhecer mais alguns nomes. Também dá conta que o peditório para a aquisição do sino já conta com 1.615$00.
No dia 15 de Setembro de 1969, saia o 8º número de “O Colmeal”. Na primeira página surge uma fotografia da procissão levada efeito durante a festa. Com uma notícia de duas páginas, refere-se a mais de 120 pessoas reunidas na festa do Colmeal onde a Filarmónica Avoense esteve presente. 27 Crianças fizeram a Comunhão Solene e não se renderam ao sol ardente durante o percurso da procissão. Este ano, reunindo as ofertas em dinheiro e géneros, a igreja arrecadou 2.500$00 e o S. da Amargura 4.000$00 que servirão para um melhoramento na capela a realizar brevemente.
Mais uma vez, penso que este assunto está na ordem do dia…
Numa página (3) deste número de “O Colmeal” há um quadro que ao lê-lo é impossível esconder um sorriso pelas boas maneiras que se recomendam, escritas numa letra minúscula e que diz o seguinte:
“Parece mal!...
- Repreender os criados ou os filhos crescidos diante de pessoas estranhas - Beber com a boca cheia - Fumar durante as refeições - Fazer gestos com o talher na mão ou fazer barulho com ele batendo nos pratos ou copos - Molhar o pão no molho - Partir o pão aos bocadinhos com a faca - Inclinar o prato para apanhar o resto da sopa com a colher ou pior ainda; levar o prato à boca - Apoiar os cotovelos em cima da mesa - Interromper as conversas - Usar o copo antes de limpar os lábios - Soprar a comida quente - Comer ou beber demais…
Neste mês, “O Colmeal” fala-nos do Arcanjo São Miguel. Tratando-se de uma criatura angélica, o anjo, ou melhor dizendo, o arcanjo (chefe dos anjos) São Miguel é um mensageiro de Deus… nas imagens pintadas ou esculpidas, os anjos aparecem representados como se fossem rapazinhos novos de longas vestes e brancas asas, isto porque é a única forma humana de os representar. A diferença entre o homem e o anjo é que o homem é espírito e corpo e o anjo é apenas espírito, por isso mais semelhante a Deus. São Miguel, o arcanjo, é o chefe dos anjos. Seu nome vem de Mi-ca-El, que quer dizer: “quem como Deus”.
No mesmo número pode ler-se: “…Á União Progressiva da freguesia do Colmeal, foi concedida pelo Sr. Ministro das Obras Públicas a comparticipação de 190.200$00 para os trabalhos de construção do caminho municipal de Rolão (EN112) e ramal para a povoação do Soito (entre Roçaio e Colmeal) …“ “…a Cabreira… viveu no passado dia 27 de Agosto um dos dias mais felizes… pelo acto inaugural do primeiro troço de estrada (Góis – Cabreira). Assistiu o Sr. Governador Civil, Sr. Presidente da Câmara de Góis e outras individualidades de relevo…pela Comissão de Melhoramentos da Cabreira foi oferecido um almoço a que presidiu o Sr. Eng.º Horácio de Moura e durante o qual se trocaram amistosos brindes e votos…insistindo… para que continuassem…o prosseguimento da mesma estrada…até ao seu fim, ligar a sede de concelho a outras povoações isoladas…nomeadamente as sedes de freguesia do Cadafaz e Colmeal…”
Nesta edição de Agosto e devido ao espaço ocupado pela notícia da festa do Colmeal, o boletim reparte a sua secção “Marco do Correio” por 3 páginas repletas de muitas novidades e que passo a referir algumas:
Colmeal: …15 de Agosto na Capela do Senhor da Amargura… casamento do Sr. Mário Mendes Domingos com a menina Arminda da Conceição silva… no mesmo dia recebeu o Baptismo o menino Mário de Jesus Martins… No dia 28 foi baptizado o menino José Joaquim Moita… No dia 27 deflagrou um violento incêndio na “Boiça do Vinagre” que causou enormes prejuízos em pinhais e olivais numa extensão pertencente ao Colmeal, Carvalhal e Aldeia Velha.
Malhada: …no dia 11 de Agosto foi baptizado os meninos Manuel das Neves de Almeida e Rosa Maria Ramos da Cunha…
Soito: …18 de Agosto casou-se o Sr. José Henriques dos Santos (Cepos) com a menina Anunciação dos Santos… 2 de Agosto foi baptizado Sérgio Manuel Anunciação Duarte e a 28 de Agosto foi baptizada a menina Margarida de Jesus.
Sobral: Foi baptizado no dia 17 o menino Fernando de Almeida
Açor: No dia 20 realizou-se a festa anual em honra de Nossa Senhora da Saúde…foi mordomo o Sr. Francisco Gonçalves. Foi baptizada a menina Silvina Martins dos Santos.
Aldeia Velha: Realizou-se como costume no dia 22 a festa em honra de Nossa Senhora do Livramento…foram mordomos os Srs. Manuel Domingos de Almeida, José Francisco e Armando Moreira (Loural).
Àdela: ...tivemos conhecimento de algumas sugestões através do Sr. José Fontes, em especial a reparação da rua principal deste lugar…
Lisboa: Com óptimas classificações completou o 5º ano no Liceu Gil Vicente, o Sr. António Domingos dos Santos…obteve também o 1º prémio da Livraria Bertrand no 2º Ano de escola francesa.
Na última página deste número dá-se conta do valor dos donativos para a compra de um novo sino que é de 3.261$00 e surge uma história engraçada no espaço “Sempre Alegres” que diz assim:
“…- Na minha terra há um rio onde se pescam seis peixes de cada vez que se atira o anzol.
- Isso não é nada. Conheço um lago na minha terra onde é preciso enxotar os peixes para o anzol poder entrar na água!...”
Colmealenses, por agora é tudo, até breve.
Henrique Miguel Mendes
http://o_colmeal.blogs.sapo.pt
in O Varzeense, de 15/06/2008

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