quarta-feira, 30 de setembro de 2009

s/t

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Para Memória Futura

Estão lançados os dados para mais uma disputa eleitoral autárquica em Góis. Apresentam-se ao eleitorado três listas: PSD, PS e PCP. Até aqui tudo normal mesmo considerando que a candidatura do PCP é completamente inócua e irrealista, não se percebendo muito bem que objectivos eleitorais persegue este partido numa terra como Góis, apresentando como candidatos pessoas oriundas da cintura industrial de Lisboa. Esta gente sabe onde é Góis? Fica a pergunta.
Analisemos pois as outras duas candidaturas que são as que nos interessam, dado que uma delas vai governar os destinos do Concelho nos próximos quatro anos. Numa primeira abordagem, agora que se conhecem os protagonistas, devemos assumir que estas eleições são completamente diferentes de quaisquer outras que se disputaram no passado.
O PSD apresenta à Câmara Municipal, nos primeiros lugares, três candidatos que vêm directamente da estrutura governativa do PS. São os actuais, vice-presidente, vereadora da cultura e chefe de gabinete do presidente, respectivamente por esta ordem. Não são gente do PSD, nem nunca foram, tendo integrado pelo menos duas eleições vencedoras pelo PS nos mandatos imediatamente anteriores. Para além disso continuam a referir publicamente o facto de não terem abandonado a ideologia socialista, mesmo corporizando agora a candidatura pelo PSD.
Para conhecimento do eleitorado e no sentido de afastar muita da opacidade que envolveu todo o processo político, importa esclarecer como é que esta solução foi estabelecida, ou imposta.
No cerne da questão está uma fractura bem visível nas hostes do PS local, cuja actual direcção, duma forma muito discutível, decidiu afastar muitos dos que se envolveram na última candidatura do Sr. Girão. Como há quatro anos a escolha do líder foi avocada pela distrital do PS e imposta à concelhia da época, (que defendia outro candidato, recorde-se), os “derrotados” da altura decidiram barricar-se numa postura de desafio interno que teve sucesso, na medida em que, desta vez, a actual distrital ratificou e avalizou as escolhas locais.
Este facto, que estreitou claramente a área de suporte político e social do PS, através duma radicalização extemporânea e algo retrógrada, levou este partido a afastar a hipótese de candidatura aos protagonistas do actual poder, que, não tiveram outra alternativa senão procurarem outra força política que lhes permitisse prosseguir.
Estava o PSD ali à mão, sem nada que se visse para ir a jogo, e, portanto bastou estabelecer os contactos e concretizar o acordo. Simples, aparentemente.
Temos assim uma candidatura do PSD, que se apresenta como herdeira do actual poder, baseada numa ideia de renovação e continuidade, e uma candidatura do PS, na posição típica de desafiante, quando de facto ainda é o partido suporte da Câmara em exercício. Ora, isto é a inversão política completa do que deviam ser estas eleições, e está a provocar uma instabilidade social e eleitoral difícil de gerir, por força das ligações cruzadas existentes e do desmoronar de algumas lealdades políticas de longa data.
Para o futuro do concelho, que significado e que consequências pode ter este processo? Será isto mau? Entendemos que não, porque uma revolução tem sempre efeitos benéficos, a par de outros que o não são. Mas é preciso ter consciência da situação, do facto bem evidente de vivermos um período de viragem política e da construção, ou da sua tentativa, de uma nova base de apoio social e governativo para Góis.
Não esqueçamos que o PS leva trinta anos de poder efectivo em Góis, desde 1976, descontados os três anos da AD, entre 1980/2. Pela cadeira do poder, passaram já, por este partido, quatro presidentes. A ilação a retirar da história recente do Concelho é a de que, embora o PS seja o partido socialmente dominante, não o é duma forma absoluta, daí que sempre tenha necessitado e conseguido atrair gente de outras áreas políticas de forma a consolidar projectos autárquicos que se têm revelado vencedores. Saber se isso foi benéfico ou não para Góis, já é outro exercício intelectual e mais da área do combate político. Nós achamos que não, que o balanço não é muito famoso, mas, é só a nossa opinião.
A questão da base de apoio alargado, extravasando o suporte partidário restrito, é pois fulcral em Góis, e a sua efectivação determina a vitória ou a derrota eleitoral. Começa na constituição das listas, continua com o programa e campanha eleitoral, a que acresce a credibilidade que se consegue transmitir e firmar nos compromissos eleitorais internos e externos.
Desde já, são conhecidas as listas, ponto sobre o qual iremos reflectir. Comecemos pelo PSD. Tendo havido uma migração de candidatos e tendo sido objecto de acordo político com a Distrital, não se “discutem” os três primeiros. De facto assim é, porque manda quem pode, e tendo a Comissão Política Concelhia sido completamente afastada do processo decisório por falta de coesão, legitimidade e, essencialmente pela inexistência de qualquer projecto de candidatura própria, válida e consensual, isso não significa que os militantes não sejam informados ou consultados. E não o foram! Aliás em quase dois anos de mandato a Comissão Política não promoveu a realização de qualquer assembleia, o que é contrário aos estatutos do partido, mas também é um erro eleitoral crasso. Em ano de eleições os militantes não se tratam assim.
Portanto, não havendo um processo político partidário devidamente liderado pela Comissão Política do PSD, restava a solução pessoal, concentrando a responsabilidade global no campo decisório do candidato principal. Até isso foi conseguido, tendo-lhe sido adjudicada tal responsabilidade, facto de que podemos dar testemunho, porque nele participámos activamente.
A ideia norteadora era a de alargar o mais possível a base de constituição das listas, promovendo a sua integração por pessoas que, além das ligações partidárias, se afirmassem como representantes da sociedade civil e, não esquecendo a necessidade de dar uma cobertura territorial suficiente à candidatura. Nessa perspectiva, o perfil dos candidatos teria de passar pela competência pessoal e política, vontade de servir o Concelho e por possuírem uma boa imagem social. Com isto pretendia-se alterar a autêntica desgraça que foram as últimas autárquicas que produziram uma Assembleia Municipal e algumas assembleias de freguesia totalmente inoperantes. Alguns dos eleitos, quatro anos depois, ainda não perceberam o que andam ali a fazer! Isto é um facto comprovado, embora desconhecido da maioria dos Goienses, pois pelo seu lado, também têm desprezado olimpicamente qualquer participação cívica nas inúmeras reuniões públicas que se vão realizando durante os mandatos.
Ora, em nossa opinião, nada disto foi conseguido. Em resultado da delegação de competências feita pelo candidato, que se alheou completamente desta problemática, fazendo tábua rasa dos poderes que lhe haviam sido constituídos, acaba de escrever-se mais uma página obscura no PSD de Góis.
Isto porque as pessoas da Comissão Política a quem foi atribuído o poder discricionário de elaboração das listas à Câmara, fizeram-no da forma a que já estamos habituados, aproveitando para regular “contas” recentes e antigas, numa sanha persecutória inesperada e sem sentido, promovendo-se a si, aos amigos e aos familiares, sem cuidar dos aspectos fundamentais da credibilidade eleitoral. Analisem-se as listas e compreenda-se bem o que foi feito. Desta forma o PSD quer ganhar ou perder as eleições? Nós, francamente, não sabemos. Até porque alguns dos que estavam no processo imbuídos de boa-fé e sem pré-condições, foram enxovalhados ou preteridos. Ficaram os “negociantes” que trocam apoios por cargos, os contratantes de acordos subterrâneos e inconfessáveis, que giram à volta dos pequenos e grandes interesses da governação e do orçamento camarários. Cheira a poder e, quando assim é, há sempre gente que atropela tudo e todos.
Por outro lado e a outro nível, abdicar duma capacidade de decisão que se assumiu, com medo de enfrentar as eventuais consequências, deixando cair o poder na rua e permitindo a perseguição e queda dos apoiantes incondicionais é demonstrativo dum tipo de personalidade e duma forma de fazer política que nos desagrada e que não subscrevemos. Em política, como na vida, a coerência, o respeito pelas decisões e pelas pessoas é fundamental. Sabemos que é mais fácil não enfrentar os problemas e deixar para outros a sua resolução, mas não podemos esquecer que são comportamentos destes que minam a credibilidade do poder político e o respeito do Povo pelas instituições.
Temos muita consideração pelas pessoas que integram as listas e esta crítica não envolve a todos, como é evidente. Mas, à sua maior parte temos que dizer que ser autarca não é aparecer de quatro em quatro anos numa qualquer lista de candidatos. Lutar pelo Concelho, é estar “presente todos os dias”, intervir activamente nas questões, ter participação cívica na sociedade civil, conhecer o território e os seus problemas económicos, sociais e de estrutura. Aceitar fazer parte dum grupo, com o qual não se tem qualquer afinidade política, só porque nos afaga o ego, é duma vacuidade e soberba sem tamanho. O povo detecta muito bem estes truques e costuma penalizar fortemente as listas sem credibilidade e coesão políticas. E nós, que sempre pusemos em primeiro lugar o Concelho e a ideologia social-democrata, não podíamos aceitar de ânimo leve estes desmandos, por isso nos afastámos. Porque sempre estivemos com o Povo, que foi completamente arredado das listas em proveito de supostas elites que pouco têm dado à sociedade Goiense, assumimos publicamente as nossas divergências e afastámo-nos do processo principal relativo aos órgãos camarários. Outra coisa são as freguesias, mas já lá iremos.
Agora que tudo está decidido não há mais nada a fazer para alterar a situação. Mas apelamos para que o passado do PSD seja respeitado por esta candidatura. É preciso apresentar um programa eleitoral válido e fazer uma campanha que não envergonhe ninguém. Independentemente do resultado eleitoral, o partido que subscreve a candidatura tem um passado, que não sendo de vitória, é de esforço, realismo e verdade, que deve ser respeitado e engrandecido, na medida que nele está depositado o contributo político e pessoal de muita gente válida do Concelho. Gente que deu a cara algumas vezes em condições bem difíceis e que não se revê em muitas das escolhas que integram esta candidatura, e muito menos se revêem na forma autocrática e abusiva como o processo foi conduzido.
Em abono da verdade, devemos também referir que nos aflige a pouca dedicação que tem sido dada à elaboração do programa eleitoral, sem nenhuma participação exterior e sem a acuidade que a situação do concelho devia merecer. Provavelmente vai aparecer, em cima da hora, um programa feito não se sabe bem por quem nem com que objectivo (se é que ele existe), que ninguém vai ler. Ainda que isto seja um problema transversal de ambos os partidos, entendemos que esta forma de fazer política é desrespeitadora dos eleitores do concelho, e transfere o campo da decisão eleitoral para a área dos aspectos pessoais e subjectivos das listas concorrentes. De facto uma eleição sopesa também estas questões, mas não nos devemos afastar do essencial pois numa vivência democrática os métodos, os princípios e as propostas políticas têm, ou deviam ter, tanto valor como as pessoas.
A solução seguida pelo PS, de auscultar em debates sectoriais as achegas dos eleitores para integração no programa, também se nos afigura algo académica considerando o pouco tempo que medeia para a eleição. Sem dúvida que é um bom princípio de participação democrática, desde que feito com o devido resguardo temporal, mas nunca em tempo de campanha. Agora faz-se campanha, não se procuram alternativas nem acrescentos para o programa eleitoral. A não ser que não se tenha nenhum (!) e isto seja uma espécie de último recurso, mascarado de democracia participativa e exercício de cidadania.
Quanto às listas do PS, elas reflectem essencialmente alguma radicalização partidária e uma deriva à esquerda que, a persistir no futuro, não será benéfica, nem para o partido nem para o Concelho. Mas inclui muita gente válida que, não tendo nem vocação nem participação política activa, não deixa de ser povo de Góis. Esta realidade pode não produzir uma governação ideal, mas eleitoralmente é forte pelo envolvimento do povo anónimo e, tal facto, costuma ser determinante.
Também a candidatura à Câmara, onde pontificam nos lugares principais três funcionários públicos, tal como no PSD, nos deve sugerir alguma reflexão. O trabalho na Câmara Municipal é de gestão de verbas, processos e pessoas, e a falta de participação de alguém com experiência na área privada é uma pecha evidente que deve ser colmatada.
Por outro lado atribuir tudo quanto está errado na actual Câmara aos candidatos do PSD, como vem fazendo algum PS, além de não ser correcto, é eleitoralmente contra-producente. Ninguém deve ter medo de assumir as responsabilidades herdadas do passado, nomeadamente as que são próprias, pois, mal ou bem, há uma história construída e que não se apaga tão facilmente.
Resta-nos as candidaturas às freguesias. Pela análise que fazemos, verifica-se que as listas do PSD são substancialmente melhores do que há quatro anos em todas as freguesias. Aqui, porque se respeitou a diferença, a sociedade civil e o passado, fez-se um bom trabalho que, acreditamos, vai dar frutos políticos substanciais. Quando não se dá voz activa a malabaristas, os resultados aparecem. Eis a prova.
Não sabemos se conseguirão vencer as listas do PS, mas as perspectivas são muito agradáveis para as freguesias de Góis, Alvares e mesmo Vila Nova do Ceira e Colmeal, embora mais difíceis nestas duas últimas. Quanto ao Cadafaz talvez nem haja discussão, dada a supremacia evidente do PSD. Desejamos boa sorte para todos.
Terminamos, não desconhecendo que este texto poderá vir a ser polémico entre os Goienses. Mas atendendo ao nosso passado político, à nossa postura na vida e ao respeito que os nossos eleitores sempre nos mereceram, entendemos dar este contributo e esclarecer algumas dúvidas que, recentemente se têm colocado ao nosso posicionamento político.
Não se trata de mudar de campo nem de camisola. Tão pouco andar atrás de cargos políticos ou benesses eleitorais. Mas não vendemos facilmente a alma ao diabo, porque desde logo, temos muito respeito por nós próprios e pelos princípios políticos e sociais que nos norteiam, hoje como no passado. Também não queremos assumir qualquer posição de suposta superioridade intelectual ou política, o que seria ridículo. No entanto, não esquecendo que somos parte integrante do Povo anónimo e consciente deste Concelho, é justo que reivindiquemos para nós a liberdade de escolha e participação que sempre considerámos nos outros.
Quanto aos apoios eleitorais expressos ou à orientação de voto, que cada um decida de acordo com a sua consciência e livre arbítrio. Pela nossa parte, entendemos que, quando está em causa o futuro imediato do Concelho, isso implica directamente com cada um de nós, sendo uma obrigação cívica a que não nos devemos furtar. Acresce que, considerando os factos, não nos sentimos obrigados a respeitar lealdades partidárias que ninguém pediu. Deste modo, fica evidente que o melhor juiz nesta causa é pois, o nosso próprio, ponderado e livre discernimento.

Góis, 21 de Setembro de 2009

Silvino Simões Martins
in www.jornaldearganil.net

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Cabreira

Fotografia de António D. Santos

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ESCLARECIMENTOS 2 de Diamantino Garcia

Caros amigos Goienses, após ler a notícia publicada no Jornal de Arganil de 24 de Setembro, assumindo uma pretensa resposta, da candidatura do PS de Góis aos esclarecimentos que prestei em artigo publicado anteriormente, vejo-me obrigado a voltar ao vosso convívio para prestar novas informações. Nunca, no mencionado artigo, aludi a qualquer candidata ou candidatura.
Não me surpreende, no entanto, que a candidatura do PS de Góis venha agora assumir totalmente a autoria das calunias e mentiras que tem posto a circular. De facto, só podia ter vindo de lá. Vem isto a propósito, por exemplo, do que voltam a referir relativamente ao subsídio de reintegração que recebi em 2006. Julgo que terei conseguido explicar o que se passou e clarificado que tinha direito a receber esse subsídio quer continuasse, ou não, em funções. Este assunto foi esclarecido pelas entidades competentes a quem foi pedido parecer e só foi pago após a obtenção desses pareceres, unanimemente favoráveis. A candidata do PS sabe disso, uma vez que recebeu o mesmo subsídio, o candidato à Assembleia Municipal igualmente, uma vez que, e bem, me pediu esclarecimentos na altura e, principalmente, o terceiro da lista a câmara conhece todo o processo, uma vez que, enquanto Chefe de Divisão Administrativa e Financeira e responsável pela Divisão de Recursos Humanos da CM, liderou todo o processo. É infame e inqualificável que se ponha em causa a minha dignidade e honestidade. Em todos os cargos que desempenhei, orgulho-me de ter saído de cabeça erguida, não se passando o mesmo com alguns que, sendo responsáveis por algumas instituições, utilizam os meios para o seu serviço particular e parece que se orgulham de pagar tarde e a más horas aos seus funcionários (quando pagam...). Nem sequer se inibem de ganhar dinheiro em instituições particulares de solidariedade social gabando-se, depois de prestar serviço voluntário. Vou apresentar uma queixa no tribunal por difamação, uma vez que, para mim, em politica, não vale tudo. Quanto ao convite que dizem desconhecer "se é verdade ou não, e porque não tenho medo de clarificar a verdade, passo a esclarecer: no dia 16 de Fevereiro de 2009 fui convidado pelo Presidente da Distrital do PS, Dr. Vítor Batista para um encontro no Café Santa Cruz, em Coimbra. Compareci acompanhado pela D. Helena Moniz. A data, e não é só coincidência, corresponde a noite em que foram votados e aprovados os nomes dos candidatos do PSD na estrutura Distrital deste partido. Era, pois, uma reunião de emergência. Após alguma troca de palavras em que me tentou demover a encabeçar a lista daquele partido “ofereceu-me”, em troca da minha desistência, o lugar de Director Geral da ASAE e o de Presidente da Assembleia Municipal de Góis pelo PS. Também fez uma oferta à Drª Helena que, naturalmente não divulgo, porque não é assunto meu. Mais posso informar que, no mesma altura, foi afirmado peremptoriamente que, caso a candidata do PS, fosse acusada no processo do ADIBER (como veio a ser, com julgamento e marcado para Novembro...) não seria candidata, até porque Lisboa o impunha. Portanto, eu estaria, em sua opinião, a precipitar-me. Quem me conhece, sabe que a minha reacção só poderia ser de enorme indignação e recusei liminarmente. Insistindo, pediu para lhe dizer alguma coisa até às 19 horas desse dia, o que não fiz, tendo sido ele a telefonar, voltando a repetir-lhe a decisão que já era, naturalmente, irreversível. Lamento ter que referir este episódio, até porque tive sempre uma relação muito cordial com o Dr. Vítor Baptista, sempre o apoiei quando outros não o fizeram, mas a hipocrisia do comunicado do candidatura do PS a isso me obriga e devo esta explicação aos Goienses, em nome do verdade.
Quanto à questão de ter nascido goiense, desculpar-me-ão mas tenho, de facto, um enorme orgulho nisso. Assim como do minha família, que todos conhecem (já os meus avós eram de Góis...) e dos meus amigos que também comigo convivem desde pequeno. Eu percebo que "doa" muito comparar as listas de candidatos efectivos a Câmara Municipal dos dois partidos e perceber que no PSD, dos cinco primeiros, quatro, vivam e tenham nascido em Góis e no PS, dos cinco primeiros apenas um (o terceiro...) more em Góis. Mas isso, terão de ser os eleitores a julgar no dia 11. Aliás e já que mencionei as listas, não se percebe que na candidatura do PS que tanto se pugna par igualdades se tenham "esquecido" de cumprir a lei do paridade relativamente a lista do Freguesia de Alvares, em que os três primeiros são do mesmo sexo, violando a Lei. Nem quero pensar que se trate de mais uma artimanha e que, o terceiro seja, na verdade o quarto e que, mais uma vez estejam a ludibriar os eleitores, menosprezando a sua inteligência...
Ainda mais infame é a alusão ao Sr. Presidente do Câmara José Girão Vitorino. Falam em pseudo-solidariedade mas esquecem-se de algumas coisas: a primeira e a de que se de facto ele confiasse no actual candidata a teria incluído no sua lista. Depois como é possível falar de solidariedade se, há quatro anos, a candidata e alguns dos seus apoiantes se foram oferecer ao PSD para encabeçar (é o termo mais apropriado...) a sua lista exactamente contra o Sr. Girão. Quantos dos leitores deste artigo receberam mensagens, telefonemas, pressões directas para não votar PS? Quantas pessoas das listas do PS, ainda hoje se gabam, em público, desse facto? Não foi a sua candidata que elaborou (ou propôs a elaboração de...) vários manifestos eleitorais do PSD nos freguesias? De tudo isto há, naturalmente, provas. Aliás, esta maneira baixa de fazer politica, continua ser prática comum nestas pessoas ou como é que se justifica que a candidatura do PS tenha jantado no Restaurante "A mó" no feriado municipal com dois elementos históricos do PSD afectos à minha candidatura? Teriam falado de quê? Qual serio o seu objectivo? E isto que se chama transparência?
Finalmente que dizer do afirmação de que este mandato teria sido o mais oneroso (relativamente às despesas com o funcionamento do executivo) em 35 anos de democracia?
Como chegaram a esses dados? Em que baseiam? Quem os forneceu? Eu não faço ideia nenhuma se esses dados são reais ou não, mas prometo que vou averiguar e, a serem mentira, mais uma vez serão responsabilizados por isso. Aliás, a CM "poupou" em relação à minha pessoa quase 3 anos de vencimentos...
Gostaria de terminar afirmando a minha amizade, consideração e respeito pela grande maioria dos militantes e simpatizantes do Partido Socialista de Góis, de quem me considero amigo. Eu sei que eles nada têm a ver com este tipo de posturas e comportamentos. Consigo, naturalmente, distinguir as coisas.
Como não vou mais dirigir-me a vós antes das eleições, gostaria apenas de vos pedir que, no altura do voto, se libertem de todas as pressões e interiorizem que, sem testemunhas, irão ter a possibilidade de eleger aquele que ficará à frente dos destinos de Góis nos próximos quatro anos. Façam-no em LIBERDADE, convictos que, qualquer que seja o veredicto final, cá estarei para o respeitar e continuar a tentar pugnar pelo desenvolvimento do nossa terra (por muito que doa aos outros...)

Um abraço amigo,

DIAMANTINO GARCIA
in www.jornaldearganil.net

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Procissão em Aldeia Velha, dia 22 de Agosto de 2009





Fotografias de Paulo Almeida

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Acta de Reunião do Executivo da Câmara Municipal de Góis

A Acta de Reunião do Executivo da Câmara Municipal de Góis de 8/09/2009 pode ser consultada clicando sobre a data.

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Antena - Eólicas nos Penedos

Caro amigo

Infelizmente, não é só essa antena que irá estar no futuro nos nossos Penedos de Góis.
Segundo consta, foi dado parecer positivo para a instalação de Antenas Eólicas nos Penedos de Góis, por parte, Junta de Freguesia de Góis, e ainda mais grave, por parte da Câmara Municipal de Góis, em plena campanha autarquica.
Aguarda-se só o final das eleições para sua formalização.
Dever-se-á a todo o custo impedir mais este atentado no nosso património natural.
FP
in http://penedos.blogs.sapo.pt

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Casal de Cima

Fotografia de Fernando Cobanco

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CAMINHADA: "Rota das Tradições do Xisto – Penedos de Góis – Serra da Lousã”

3 de Outubro (sábado)

Percorrendo as Aldeias do Xisto da Serra da Lousã no concelho de Góis Aigra Nova, Aigra Velha, Comareira e Pena, com a companhia dos imponentes Penedos de Góis. O percurso passa por um conjunto de aldeias vivas do concelho de Góis onde os participantes podem desfrutar de características e tradições únicas do território do xisto: alambique, eira, forno e moinho comunitários, hortas e culturas serranas, visita à uma exploração de cabras, soutos, cozinhas e caniços tradicionais, gateiras, pocilga do porco, produtor artesanal de mel da Serra da Lousã. Momento único será a visita à aldeia de Aigra Velha que ainda dispõe de um sistema defensivo apenas visto nas aldeias e vilas medievais mais antigas do nosso país e a visita aos fósseis marinhos existentes no Penedo de Góis. Com alguma probabilidade será possível avistar uma rapina ou uma manada de veados neste percurso.

Tipo de percurso: Circular. Extensão: cerca de 12km. Duração: 5 a 6 horas. Declives: Moderados. Dificuldade: Média. Início e final de percurso: Aigra Nova. Ponto de encontro: na aldeia de Aigra Nova, na Loja do Xisto, pelas 9h30. Preço: 10€/pax – inclui guia, seguro.

Para inscrições e informações:
Bairro de S. Paulo, 2, 3330-304 GÓIS
tel / fax 235 778 938
telem 966 217 787
mail geral@transserrano.com

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Agenda de campanha para 1/10

PS
12.30h - Dia Internacional do Idoso - AERG - Góis
13.30h - Encontro Praça da República (Sede da Campanha)
14.00h - Saída de Góis
14.45h - Soito
15.15h - Carrimá
15.45h - Malhada
16.30h - Carvalhal do Sapo
17.15h - Aldeia Velha


PSD
09.00h - Saída de Góis
09.30h - Cabeçadas
10.00h - Amieiros
10.15h - Vale das Eiras
10.30h - Casal Novo
10.45h - Roda Cimeira
11.15h - Roda Fundeira
11.30h - Relva da Mó
12.00h - Amiosinho
13.00h - Almoço em Alvares
14.00h - Lar de S. Mateus
15.00h - Pólo Indústrial de Cortes
16.30h - Fonte Limpa
16.45h - Foz de Alvares
17.00h - Coelhosa
17.30h - Telhada
18.00h - Algares
18.30h - Simantorta

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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Pena


Fotografia de António Vieira

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CANYONING – Ribeira da Pena – Serra da Lousã

5 de Outubro (2ª feira)

Actividade que envolve a descida a pé da Ribeira da Pena, com recurso a saltos, descidas em rapel e travessias por dentro de água. Esta ribeira percorre um vale encaixado e abrupto cujo leito, margens e encostas são formados por impressionantes fragas que tornam este local quase inacessível. Por esta razão, este vale ainda serve de refugio a plantas e animais exclusivos e raros. Esta é a ribeira mais espectacular da Região Centro, onde se conjugam o cenário inóspito e selvagem (formado por inúmeras cascatas, lagoas e rochedos imponentes) com a vegetação exuberante e a vida selvagem peculiar, valendo a pena o esforço dispendido na realização desta actividade.

Tipo de percurso: Linear. Duração: cerca de 5h. Local de encontro: junto às bombas de gasolina do Esporão (Góis), pelas 09h30m. Preço: 35€/pax. Inclui o equipamento pessoal (fato completo de neoprene, capacete, arnês, etc.), seguros e enquadramento por monitores experientes.

Para inscrições e informações:
Bairro de S. Paulo, 2, 3330-304 GÓIS
tel / fax 235 778 938
telem 966 217 787
mail geral@transserrano.com

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Agenda de campanha para 30/09

PSD
10.00h - Saída de Góis
10.30h - Alvém
11.30h - Povorais
12.00h - Vale Torto
12.30h - Pena
13.00h - Ribeira Cimeira / Ribeira Fundeira
13.30h - Almoço (Caçoila - Esporão)
15.00h - Cerdeira / Póvoa da Cerdeira
15.30h - Esporão
16.30h - Carvalhal Miúdo
17.00h - Ladeiras
17.30h - Cimo do Alvém (EN 2)

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cortada

Fotografia de Francisco Silva

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Autárquicas: candidatos iniciam hoje a campanha

Mais de 43.000 mil candidatos às autárquicas de 11 de Outubro iniciam hoje oficialmente, a campanha eleitoral.
A seguir são apresentados os resultados das últimas eleições autárquicas, em 2005, no concelho e nas freguesias que o constituem.

Concelho de Góis

Inscritos - 4334
Votantes: 3001 (69,24%)
Brancos: 102 (3,40%)
Nulos: 69 (2,30%)


Câmara Municipal

PS - 1656 votos - 55,16%
PPD/PSD - 1089 votos - 36,28%
PCP-PEV - 65 votos - 2,17%
CDS-PP - 31 votos - 1,03%


Assembleia Municipal

PS: 1496 votos (49,85%) - 8 mandatos
PPD/PSD: 1171 votos(39,02%) - 7 mandatos
PCP-PEV: 163 votos(5,43%) - 0 mandatos


Freguesia de Alvares
Inscritos: 918
Votantes: 617 (67,21%)
Brancos: 12 (1,94%)
Nulos: 10 (1,62%)

Assembleia de Freguesia de Alvares

PS: 380 votos (61,59%) - 5 mandatos
PPD/PSD: 203 votos (32,90%) - 2 mandatos
PCP-PEV: 12 (1,94%) - 0 mandatos


Freguesia de Cadafaz
Inscritos: 293
Votantes: 221 (75,43%)
Brancos: 2 (0,90%)
Nulos: 8 (3,62%)

Assembleia de Freguesia de Cadafaz

PPD/PSD: 142 (64,25%) - 5 mandatos
PS: 64 (28,96%)- 2 mandatos
PCP-PEV: 5 (2,26%)- 0 mandatos


Freguesia de Colmeal
Inscritos: 229
Votantes: 155 (67,69%)
Brancos: 5 (3,23%)
Nulos: 8 (5,16%)

Assembleia de Freguesia de Colmeal

PS: 89 (57,42%)- 5 mandatos
PPD/PSD: 51 (32,90%)- 2 mandatos
PCP-PEV: 2 (1,29%)- 0 mandatos


Freguesia de Góis
Inscritos: 1978
Votantes: 1376 (69,57%)
Brancos: 45 (3,27%)
Nulos: 26 (1,89%)

Assembleia de Freguesia de Góis

PS: 633 (46,00)- 5 mandatos
PPD/PSD: 608 (44,19%)- 4 mandatos
PCP-PEV: 64 (4,65%)- 0 mandatos


Freguesia de Vila Nova do Ceira
Inscritos: 916
Votantes: 634 (69,21%)
Brancos: 25 (3,94%)
Nulos: 15 (2,37%)

Assembleia de Freguesia de Vila Nova do Ceira

PS: 375 (59,15%) - 5 mandatos
PPD/PSD: 203 (32,02%) - 2 mandatos
PCP-PEV: 16 (2,52%) - 0 mandatos

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Repondo mais uma vez a verdade…….

Como mandatário das Listas Autárquicas do PPD/PSD no concelho de Góis, às eleições de 11 de Outubro, porque responsável, aliás muito bem identificado pela candidatura do PS, venho repor a VERDADE. Não impugnei a Lista do PS, isso só poderia tê-lo feito a partir do 6 de Setembro, mas a de dois funcionários municipais e SOMA MAIS UMA DERROTA, ( O Varzeeense de 15.09.2009) é de 31 de Agosto.
A Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais LO 1/2001, 14 Agosto, Capitulo III – Capacidade eleitoral passiva – Artigo 7º. – Inelegibilidades especiais – alínea d) – Os funcionários dos órgãos autárquicos locais ou dos entes por estas constituídos ou em que detenham posição maioritária, que exerçam funções de direcção, salvo no caso de suspensão obrigatória de funções desde a data de entrega da lista de candidatura em que se entreguem ( Suspensão de funções sem vencimento ) .
O Tribunal entendeu que os mesmos funcionários não têm responsabilidades de Direcção , confirmado pelo responsável do PS.
Entendendo que a Direcção nos Órgãos Autárquicos é da competência dos ELEITOS e porque a Lei o permite impugnei no dia 27 de Agosto.
Espero que os leitores compreendam o sentido deste meu esclarecimento e que os eleitores que irão usar o seu direito cívico em 11 de Outubro possam transformar a arrogância da candidatura do PS – Candidatura do PSD de Góis – Soma mais uma derrota (entenda-se o mandatário Vitó ), para mim numa vitória.
Sem querer melindrar alguns PS´s de Góis, pois tenho por eles muito respeito, lembro que uma das vitórias do 25 de Abril foi a devolução do Poder Autárquico ao Povo, pois o que existia era o Poder Governamental ( O Governador Civil é que escolhia o Presidente da Câmara), tenho de lhes lembrar que passados 30 anos de poder no concelho vão sujeitar-se a regressar a 24 de Abril de 1974.
O Mandatário das Listas Autárquicas do PPD/PSD no concelho de Góis
Victor Manuel Nogueira Dias ( Vitó )

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Agenda de campanha para 29/09

PSD
9.00h - Mercado de Góis
Comerciantes encosta da Seara

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domingo, 27 de setembro de 2009

s/t

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Legislativas 2009 - Resultados

Resultados Globais

Partido - %Votos - Votos - Mandatos
PS - 36.56% - 2068665 - 96
PPD/PSD - 29.09% - 1646097 - 78
CDS-PP - 10.46% - 592064 - 21
BE - 9.85% - 557109 - 16
PCP-PEV - 7.88% - 446174 - 15
PCTP/MRPP - 0.93% - 52633 - 0
MEP - 0.45% - 25338 - 0
PND - 0.38% - 21380 - 0
MMS - 0.29% - 16580 - 0
PPM - 0.27% - 14997 - 0
MPT-PH - 0.21% - 12025 - 0
PNR - 0.21% - 11614 - 0
PPV - 0.15% - 8485 - 0
PTP - 0.08% - 4789 - 0
POUS - 0.08% - 4320 - 0
MPT - 0.06% - 3241 - 0


Resultados Concelho de Góis

Partido - %Votos - Votos
PS - 43.81% - 1140
PPD/PSD - 35.51% - 924
BE - 7.34% - 191
CDS-PP - 5.07% - 132
PCP-PEV - 2.27% - 59
PCTP/MRPP - 0.58% - 15
PPM - 0.46% - 12
MEP - 0.35% - 9
MPT-PH - 0.27% - 7
POUS - 0.19% - 5
PTP - 0.19% - 5
MMS - 0.08% - 2
PNR - 0.08% - 2

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Mestras

Fotografia de rocroi1643

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Góis 2 - Eirense 3

Visão Eirense

Primeiro jogo do campeonato distrital da 1ª Divisão Série A.

Numa tarde de algum calor o Eirense deslocou-se a Góis para o primeiro jogo do nosso campeonato com um único objectivo em mente que seria a vitória. O jogo previa-se complicado mas não era isso que esmorecia os ânimos dos jogadores do Eirense.

O jogo foi muito bem disputado de lado a lado com algumas oportunidades a surgirem junto das duas balizas tendo o Eirense começado melhor a partida ganhando alguns cantos e criando as primeiras oportunidades. Apesar disso o 1.º remate surge apenas a passagem do minuto 15 por Mauro que remata ao lado da baliza. O Góis começa então a ganhar terreno e aos 22 minutos chega pela primeira vez com algum perigo junto da baliza de Ivo com um remate perigoso do n.º14 que passou junto ao poste. O jogo ia-se jogando muito a meio campo e um pouco longe das balizas neste período até que aos 31minutos surge a primeira clara oportunidade de golo para o Góis com um livre marcado pelo n.º12 muito chegado a baliza e numa falha de marcação surge outro jogador a cabecear às malhas laterais. Parecia um pronuncio do que estava para chegar ao minuto 36 quando numa jogada pelo lado direito surge um bom cruzamento para a área onde surge o n.º14 sem marcação a encostar para o fundo da baliza. O Eirense não conseguiu reagir ao golo e podia ter sofrido outro a acabar a primeira parte numa jogada pelo lado direito do Góis com um cruzamento rasteiro que Mateus corta em esforço perante a proximidade do jogador adversário. Chega-se então ao intervalo com 1-0 a favor dos da casa.

A segunda parte começa como termina a primeira com uma jogada perigosa que termina num remate frontal pelo n.º14 que e desviado para canto por Mateus. Mas começa aqui a reviravolta na partida com o Eirense a pressionar alto e a ganhar muitas bolas ainda no meio terreno do Góis. Dois remates perigosos do Eirense em dois minutos sendo que o segundo, depois de um canto batido por Mauro, leva a bola a embater com estrondo na barra a remate de Mateus. No seguimento desse lance a bola é recuperada pelo Eirense e enviada para o lado direito onde Mauro cruza novamente e aparece Daniel Jaria a finalizar uma belissima jogada de envolvimento do Eirense. Estava feito o empate e bastaram 3 minutos para que o Eirense passasse para a frente do marcador quando Mauro desmarca Ferraz e este com uma grande arrancada deixa para trás toda a defesa e perante o GR só tem de encostar para o fundo das redes. O Eirense não abranda o seu jogo e pressiona a todo o campo e todo este esforço dá novamente resultado aos 67minutos quando em mais uma jogada de entendimento a bola surge na área para Shumi cruzar e aparecer Fábio a antecipar-se à defesa do Góis. O Góis não encontra força para reagir a esta desvantagem e a este pressing por parte do Eirense e parece um pouco resignado ao resultado mas à passagem do minuto 88 numa boa jogada um jogador do Góis é derrubado na área do Eirense sendo assinalada a grande penalidade. O jogador n.º25 reduz para 3-2 fixando assim o resultado final de uma boa partida de futebol em que a equipa de arbitragem não teve erros de maior o que ajudou ainda mais ao espectáculo.
in http://eirense78.blogspot.com

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sábado, 26 de setembro de 2009

s/t

Vamos lá então...

A recordar que teremos eleições já amanhã, estas com a finalidade de escolher quem nos governe a nível nacional, para, pouco tempo depois, a 11 de Outubro, darmos o nosso voto aos agentes do poder local. Mesmo sabendo que não é famosa a credibilidade da nossa política e que até a democracia tem levado uns pontapés, exige-se de nós uma atitude em favor daqueles que entendemos que melhor servem a causa pública.
Exercer um direito e um dever de cidadania, votando, é um imperativo de consciência, que não devemos alienar, nem colocar nas mãos de outros, quem quer que seja. Pessoal, intransmíssivel e voz do nosso interior, essa prerrogativa só a cada um de nós diz respeito. Por isso, naqueles dias, é preciso sair de casa e ir às respectivas assembleias eleitorais, a fim de inscrever a nossa opção - a nossa e só a nossa - nestes tempos de uma encruzilhada que muito preocupa quem pensar bem na terra que temos, na nação que nos viu nascer e crescer.
São difíceis os momentos presentes e é questionável o futuro que estamos a construir. Mas é a nossa vida, a nossa, que está na berlinda e, como tal, acautelá-la e melhorá-la está nas nossas mãos e na ponta de uma caneta, que tem de fazer a cruz no quadrado certo, naquele que temos em mente, por ser a melhor opção, a nosso ver.
Se, por hipótese, nenhuma das candidaturas nos serve, mesmo assim não deixemos de cumprir esse dever e direito. Abeiremo-nos da mesa de voto e entreguemos o papel em branco, ou inutilizemo-lo. Mas nunca se pode deixar de ali ir, porque a abstenção é inimiga devastadora das nossas escolhas, assim deixadas ao desbarato dos dedos de quem, pensando em si, pode esquecer-se de nós, ou, pior do que isso, tramar-nos ao virar da esquina.
Se quiserem continuar a ser cidadãos de corpo e alma VOTEM. Não importa em quem, mas VOTEM. A escolha é vossa e só vossa.

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ocaso

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Santa Casa da Misericórdia de Góis assinala Dia Internacional do Idoso

No âmbito do Projecto “Progredir em Igualdade e Cidadania”, e numa organização da Santa Casa da Misericórdia de Góis, com o apoio da Câmara Municipal de Góis e da Associação Educativa e Recreativa de Góis, no próximo dia 1 de Outubro vai ser assinalado o Dia Internacional do Idoso em Góis. Segundo o programa agendado, pelas 12h vai ter lugar a recepção aos idosos na sede da Associação Educativa e Recreativa de Góis, seguindo-se, meia hora depois um almoço convívio, e culminando a tarde com animação musical a cargo de um grupo de concertinas.
in www.rcarganil.com

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Comemoração do Dia Mundial da Música em Góis dia 4 de Outubro

No próximo dia 04 de Outubro, vai ser comemorado em Góis o Dia Mundial da Música, num concerto que reúne as Bandas “ManadaEmbrass”, “Choral Poliphonico do Alva” e a Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis.
Esta iniciativa é da organização do Município de Góis e da Associação Educativa e Recreativa de Góis a qual será levada a efeito no salão de espectáculos da referida Associação, pelas 15.30 horas.
in www.rcarganil.com

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Jantar do PS de Góis com Ana Jorge

Realizou-se ontem, dia 24 de Setembro, no Restaurante Retiro dos Sabores, em Góis, um jantar de campanha com Ana Jorge, candidata do PS pelo Círculo de Coimbra.



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Cortes - Os "Mistos" vincaram presença

Como vem sendo já tradição, o Grupo Onomástico "Os Mistos" de Cortes esteve amplamente envolvido nos vários eventos das Festas em Honra de São João Batista, em Cortes, com efeito, patrocinaram os diversos jogos tradicionais que decorreram a partir de sexta feira 28(09, animaram o leilão que teve lugar domingo, dia 30/98 e na segunda feira 31/08, realizaram no recinto da Festa, a partir das 12,00 horas a mega sardinhada, com apreciável participação, envolvendo associados e amigos, nomeadamente os nossos amigos do Grupo Onomástico "Os Manueis", estendendo-se aos utentes do Lar de São João Batista, grande instituição de Cortes.
Apesar da maioria dos membros da direcção do Grupo estar envolvida directamente nas actividades da festa como mordomos, assumindo importantes tarefas e assumindo importantes responsabilidades, as iniciativas do Grupo, não esmoreceram, mantendo o brilho regionalista já habitual, como encontro de referência de Amigos de várias gerações de Cortes e Amigos.
Ramiro Mendes
in Jornal de Arganil, de 24/09/2009

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Cabril

Fotografia de Delfim Mota

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Góis - Abertura do ano escolar

Para o Agrupamento de Escolas de Góis, o dia 14 de Setembro foi um dia grande e cheio de expectativas.
Uma Escola com cerca de 450 alunos, 50 professores, com valências do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, é uma Instituição de grande movimento para um Concelho como o de Góis.
Eram cerca de 10:30h quando o Director da escola, Sr. Prof. Albuquerque, começou por apresentar aos alunos e aos actuais professores algumas instruções sobre a forma como vão decorrer os trabalhos durante o próximo ano lectivo.
Esteve também presente uma representação da Direcção da Caixa de Crédito Agrícola da Beira Centro, nas pessoas do Director António Fernandes e do coordenador comercial, Carlos Ramos.
Esta instituição, este ano, tomou a iniciativa de premiar os 3 melhores alunos do 6.º e do 9.º ano de escolaridade. Para além deste Agrupamento da Escola de Góis, a Caixa de Crédito Agrícola da Beira Centro premiou muitos outros alunos de diversos Agrupamentos de toda a Beira Serra que alcançaram classificações acima da média.
António Fernandes, que entregou os cheques aos respectivos alunos premiados, usou da palavra congratulando-se da forma simpática como foram recebidos e apelando aos outros jovens para que se empenhem nos estudos de forma a que no próximo ano sejam eles os contemplados.
E assim terminou com grande animação, esta abertura do ano Escolar, em Góis, com esta nova iniciativa da caixa de Crédito Agrícola da Beira Centro que esperamos contribua para dar alento e incentivo aos nossos jovens.
António Fernandes
in Jornal de Arganil, de 24/09/2009

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Conduzia com álcool a mais

A GNR de Góis deteve um homem, de 70 anos, por condução sob o efeito ao álcool. O indivíduo conduzia com uma taxa de alcoolemia de 1,97 gramas por litro no sangue, disse fonte da GNR de Coimbra.
in Diário As Beiras, de 24/09/2009

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Amioso do Senhor

Fotografia de JrC

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A Verdade dos Factos

Caros Goienses,
Assistimos a mais um episódio que em nada nos surpreende, no qual se utilizam várias habilidades políticas para tentar disfarçar fracassos, incapacidades políticas e iludir os Goienses.
O esclarecimento sentimentalista e repleto de inverdades que o candidato do PSD emitiu, insere-se nesta estratégia. Mas, a sua história já está cansada e já não é acolhida por quem conhece bem os seus protagonistas.
Por isso, entendemos que as afirmações descritas necessitam de esclarecimentos adicionais, sobretudo ao nível do que deveria ter sido dito e não foi.
O candidato do PSD lamenta-se de ataques a seu respeito. Contudo, quando no passado, e actualmente, pessoas que lhe são muito próximas têm vindo a denegrir, com calúnias e sem escrúpulos a candidata do PS, registamos a satisfação com que essas atitudes são recebidas por quem agora se lamenta.
Há quatro anos, Maria de Lurdes Castanheira foi afastada das listas do PS à Câmara Municipal de Góis, por quem tinha por objectivo "dividir para reinar", sem estar minimamente preocupado com a efectiva vontade dos Goienses. Mas importa relembrar que o lugar ocupado por Lurdes Castanheira exigia alguém com experiência política ou profissional, porquanto se trata duma área de extrema importância no contexto sócio-económico do nosso concelho. O não cumprimento desta premissa gerou uma factura que tem vindo a ser paga no presente e se continuará a pagar no futuro.
Confirmamos que, de facto, a candidata do PS recebeu o subsídio de reintegração que a lei lhe conferia direito e cuja atribuição pressupõe o afastamento do lugar anteriormente ocupado. A diferença está em que a candidata do PS não voltou ao lugar de Vereadora, enquanto o agora candidato do PSD forçou a sua saída, voluntariamente, recebeu o subsídio e quando já estava ultrapassado o prazo legal para repor esse dinheiro, regressou à Câmara Municipal a tempo inteiro. Conclusão, o Sr. Vereador não cumpriu com a finalidade que está na base da atribuição do subsídio.
Também não se compreende como é que a eleição e o trabalho a tempo inteiro num órgão Autárquico podem representar um sacrifício pessoal e profissional para quem quer que seja. Afinal, a política é uma missão que implica disponibilidade que nunca poderá ser comparada a um sacrifício. Na vida pública só participa quem quer...
No dito esclarecimento também nos parece caricato falar em Acção Social. Tal implica valores como a solidariedade e o respeito pelas pessoas. Daí que, seja de lamentar que em momentos difíceis para o concelho, como foi o de Dezembro de 2005, em que era necessário ajudar quem estava em sérias dificuldades, se virem as costas aos problemas e se abandonem as suas responsabilidades, numa atitude de "quem cá fica que resolva o problema". Convém relembrar que nessa altura, outros que também integram o executivo socialista estiveram perto de lhe seguir o exemplo, quando deviam assumir as responsabilidades enquanto decisores políticos na área da Acção Social.
No esclarecimento com que brindou os Goienses, o candidato do PSD também diz que um alto Dirigente Distrital do PS lhe ofereceu um lugar de candidato à Assembleia Municipal e um lugar de Director-geral na Administração Pública, para desistir da candidatura do PSD.
Não sabemos se foi verdade ou não. Em relação à possibilidade de vir a ser candidato à Assembleia Municipal nas listas do PS, tal facto estava fora de questão, uma vez que o PS de Góis há muito tinha decidido quem queria para liderar a Assembleia Municipal.
O que o PS quer são pessoas que assumam as suas responsabilidades, que cumpram aquilo que juram honrar, pois só assim podem merecer a confiança de qualquer partido político particularmente daquele que o elege. Os princípios e valores do PS estão sempre acima dos interesses pessoais.
Verificamos também que a única "obra" que o candidato do PSD consegue apresentar ao eleitorado é que é Goiense e aqui nasceu. O futuro de Góis não se esgota, nem se reduz à certidão de nascimento dos candidatos. Mais do que nascer-se em Góis e afirmar-se como Goiense, era fundamental apresentar a obra dos últimos 8 anos, nos diferentes cargos que foram exercendo.
Por outro lado, há uma pseudo solidariedade com o Senhor Presidente da Câmara Municipal, que é um exemplo de perseverança, determinação e de respeito pelos eleitores que o elegeram e por todos os munícipes. Apesar das contigências da vida, em momento algum equacionou o seu afastamento, pois como homem respeitável e inteligente, facilmente reconheceu que não tinha à sua volta uma equipa capaz de assumir os destinos do concelho e concretizar o programa eleitoral com que venceu as eleições.
Este mandato fica na história de Góis por outros motivos. A Câmara Municipal teve despesas acrescidas com o funcionamento do seu executivo, sendo o mandato mais oneroso em 35 anos de democracia, sem que no seu dia-a-dia os Goienses tenham notado o retorno desse investimento.
Todos os Goienses já se aperceberam que a diferença entre a candidatura do PS e do PSD é evidente. A candidatura Socialista é em nome do futuro de Góis, ao contrário da candidatura do PSD que surge apenas e tão só contra Maria de Lurdes Castanheira.
Por último, é interessante a forma como o candidato do PSD apresenta o seu mandatário: uma referência no PSD. É natural que tais considerações surjam quando não se conhece a história política de Góis. Mas nós relembramos: o seu mandatário só ganhou a Câmara Municipal uma vez, vindo a ser derrotado nas duas eleições seguintes. Quando o PSD tinha hipóteses de ganhar, o mandatário do PSD concorreu pelo PRD, o que contribuiu claramente para a derrota do seu próprio partido, a qual também festejou efusivamemente.
Foi exactamente esta referência do PSD que motivou que o seu actual candidato tivesse abandonado a Assembleia Municipal na sequência dos ataques que aquele lhe dirigiu. Ironias da história.
Neste momento, o PSD de Góis vive alguma turbulência. Não é fácil "sujar a água e depois ter que bebê-la". Quem mais criticou o candidato do PSD, senão o próprio PSD local?
Caros Goienses, por estas razões o PS fez outras escolhas. Somos um partido responsável e que respeita todos os que nele acreditam.
A candidatura do PS está atenta a qualquer engenharia política, manipulada por aqueles que ainda não se convenceram que o êxito na política depende do trabalho e da dedicação à causa pública. Os Goienses são pessoas inteligentes e já deram provas de que não se iludem com discursos retóricos e sem substância.
A CANDIDATURA DO PS DE GÓIS
in Jornal de Arganil, de 24/09/2009

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A VERDADE DOS FACTOS

Com o meu pedido de desculpa aos Goienses, que vem me conhecem antes e depois do 25 de Abril, por me estar a servir dos mesmos para esclarecer a CANDIDATURA DO PS de GÓIS.
Embora os visados sejam a Candidatura do PPD/PSD aos Órgãos Autárquicos do concelho de Góis, e o seu candidato à Presidencia da Câmara Municipal — Exm°. Senhor Eng°. Diamantino Garcia - sinto-me na necessidade de responder directamente à candidatura do PS de Góis, não a uma candidata pessoa por quem tenho muito respeito, já não merecido como política nem profissionalmente, para lhe manifestar o meu agradecimento em juntar a minha pessoa como responsável pela Vitória do PPD/PSD no próximo dia 11 de Outubro o que os “vendidos” do meu partido têm tentado “esquecer”.
Porque a Candidatura do PS de Góis tem dificuldade em fazer passar a sua mensagem, porque está sobrecarregada de “falsos” políticos e os eleitores estão a aperceber-se de que a mesma está a preparar apenas e só uma recompensa monetária a dois seus servidores, funcionários municipais que se forem eleitos têm de suspender as suas funções, está a “aproveitar-se” do meu passado pessoal que nada tem relacionado com o PS a não ser o ter ajudado dois CDS s a reconquistarem a Câmara Municipal em 1982 e mais tarde a mantê-la, quando rejeitando convite dum responsável, na altura, do PS, fi candidato pelo PRD.
Não querendo ser maçador não poderei deixar de transmitir-lhes a minha “risota” do seguinte parágrafo do comunicado da Candidatura do PS de Góis; “........... . É natural que tais considerações surjam quando não se conhece a história política de Góis. “ . Fui eleito para Vereador da Câmara Municipal de Góis em 1968 onde me mantive até Junho de 1974. Fui eleito pelo PPD nas primeiras eleições livres de 1976 como Vereador onde me mantive até 1989.
Muito teria que apontar à Candidatura do PS de Góis mas apenas e só lhe relembro que é muito triste para os que relembram a revolução dos cravos (devolução do Poder Autárquico ao Povo) que ao fim de 30 anos de poder no concelho não tivessem conseguido ao menos um “político” para tentar transmitir o mesmo nestas eleições.
Agradecendo, termino com saudações Social-Democratas.
Góis, 2009-09-24
O Mandatário das Listas do PPD/PSD do concelho de Góis: Victor Manuel Nogueira Dias (Vitó)

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Vista de Vila Nova do Ceira

Fotografia de Portugalpete

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Da Aldeia de Valboa

Vêm os habitantes da aldeia de Valboa prestar o seu grande agradecimento ao Sr. presidente da Junta de Freguesia de Góis.
É este publicamente prestado pelo facto do Sr. Presidente ter concretizado um dos nossos grandes ensejos: arranjar as ruas da nossa aldeia, que tanta necessidade apresentavam e que tanto mau caminhar nos causavam.
Assim, vimos prestar os mais sinceros agradecimentos e Expressar os sinceros votos de que tudo de bom lhe suceda, pessoal e profissionalmente.
Que Deus lhe conceda muitos anos de vida, com muita saúde e muita força para continuar a prestar os seus serviços e acautelar o bem público e interesses dos seus habitantes como até agora tem feito.
Assim, deixamos-lhe estas palavras, no agradecimento da atenção dispensada, por ter proporcionado a estes habitantes a possibilidade de uma velhice de melhor qualidade, no usufruto dos seus caminhos e acessos.
Que o nosso S. Martinho lhe proporcione um futuro de felicidade e saúde, vida fora.
Com os nossos mais sinceros cumprimentos,
OS HABITANTES DA ALDEIA DE VALBOA
in Jornal de Arganil, de 24/09/2009

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Jantar medieval

Sábado, dia 31 de Outubro

na Tranca da Barriga

Cabreira



EMENTA:
Sopa à lavrador
Entrecosto na caçoila fruta

Vinho tinto e branco da casa
Sumos, águas, café

Inscrições ate dia 28/10/2009


10€ por pessoa

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U2 em Coimbra

Porque Góis fica a pouco mais de 40 quilómetros de Coimbra, fica a notícia (para quem estiver interessado, puder e quiser) de que a banda irlandesa U2 realizará um concerto no Estádio Cidade de Coimbra a 2 de Outubro de 2010. O concerto da banda de Bono VOX integra a 360º Tour.
O Espectáculo é organizado pela Ritmos e Blues, empresa que levou os Rolling Stones e George Michael ao Calhabé.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ribeira da Pena

Fotografia de António Vieira

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Góis um Concelho com Futuro

Será desta vez que os goienses irão saber voltar uma página da história do seu concelho?
Aproxima-se um novo ciclo de vida autárquica, talvez o mais disputado nos 35 anos de democracia.
O concelho de Góis tem potencialidades nas várias vertentes numa forma empenhada e responsável para que lá se possa viver mais dignamente com uma maior fixação integrada por parte dos mais jovens, mas, é necessário uma melhor coordenação com amor firme à causa e às raízes que o mesmo será dizer, preservar e honrar uma cultura tradicional que se traduz nos valores de princípio e espírito de entre-ajuda, na hospitalidade e na solidariedade que é o apanágio da sua gente. Góis irá voltar a soar em todas as latitudes.
Lembro-me a propósito, quando há 50 anos fui trabalhar e residir na capital, nas várias actividades que exerci, colegas de trabalho ao terem conhecimento do meu concelho de origem diziam, "Góis é onde correram atrás do melro para lhe tirarem uma cereja do bico", ora isso era na verdade uma lenda aliada a um falso conceito que nada tem a ver com um povo perseverante que se rege por uma mística a todos os títulos, louvável que tem sabido acolher e respeitar todos os que ali pedem guarida.
Toda a via, usamos um adágio popular que diz: "para lá do Marão, mandam os que lá estão" ao considerar que há muito boa e simpática gente que, obviamente, sente ambição em impor domínio ideológico em áreas que lhes possam dar projecção e protagonismo pessoal, em nome de uma paixão virtual, mas a crise que se atravessa, tanto no país como em algum poder local, não se resolve com panos quentes, mas sim com muito trabalho, espírito empreendedor e muito amos à causa e às raízes.
Raúl Lopes Alves
in O Varzeense, de 15/09/2009

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Jantar do PS de Góis amanhã com a candidata Ana Jorge

De acordo com um comunicado enviado ao RCA NOTICIAS, amanhã, dia 24 de Setembro, a partir das 20h, vai realizar-se no Restaurante Retiro dos Sabores, em Góis, um Jantar com Ana Jorge, candidata do PS pelo Círculo de Coimbra.
Os interessados podem efectuar as suas inscrições através dos seguintes contactos:
912 173 225 919 767 706 915 065 387
in www.rcarganil.com

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26/09 e 27/09 - AX Trail - Corrida de Montanha, nas aldeias de Góis e Lousã

Nos próximos dias 26 e 27 de Setembro, nas aldeias de Góis e da Lousã, o AX Trail regressa com um novo formato e novos percursos seguindo à risca o conceito que o define: trail em estado puro. Em simultâneo com as provas irá decorrer o Caminho do Xisto, para que possa trazer a sua família e passar um fim-de-semana em cheio nas Aldeias do Xisto.
Não falte!
in http://centrodeportugal.blogspot.com

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Góis

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Esporão - Festa de S. Miguel

A realizar nos dias 25 e 26 de Setembro, com o seguinte programa:

Dia 25 (sexta-feira)

19:00 – Abertura do bar e quermesse ao som da aparelhagem sonora.
22:00 – Actuação do duo “Tema” de Cantanhede.

Dia 26 (sábado)

11:30 – Celebração da missa, na capela de S. Miguel.
13:00 – Almoço de convívio
15:30 – Actuação do Rancho Juvenil da Casa do Povo de Arganil
16:30 – Jogos tradicionais
22:00 – Actuação do conjunto musical “Brinco’Baile” de Vila Nova de Paiva.
Durante a noite será efectuado o sorteio das rifas.

O almoço consta de várias entradas e aperitivos, sopa de legumes, lombo de porco assado com guarnição, vinhos, água e sumos, sobremesas, café e digestivos.
O preço é de 14 euros.

Inscrições/contactos:
Olinda – 91 644 44 55
Isabel – 235 772 274 ou 96 677 22 37
Manuela – 91 922 98 33
Celeste – 96 660 71 36
Ou junto de qualquer membro da Direcção ou da Equipa de Gestão

Contamos contigo no Esporão no próximo fim-e-semana... NÃO FALTES
in http://comissaoesporao.blogspot.com

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Mestras - A povoação despovoada que reuniu mais de uma centena de pessoas

A Liga dos Amigos de Mestras inaugurou, no passado dia 17 de Agosto, a sua casa de convívio e alguns melhoramentos realizados na aldeia. O momento contou ainda com o descerrar de oito placas toponímicas, que pretenderam homenagear e perpetuar alguns nomes que tanto trabalharam em prol do desenvolvimento das Mestras, como: Etelvino Martins Almeida, Guilherme Martins, José Lavos Pereira, mais conhecido por "José da Estância", família Almeida, Alcindo Alves e a rua dos Peliqueiros. Foi ainda descerrada uma placa toponímica com a inscrição da Liga de Amigos das mestras e a rua Luciano Assunção Antunes, em homenagem ao primeiro soldado da freguesia de Cadafaz morto em combate, a 28 de Maio de 1962.
O momento contou com o presidente da Câmara Municipal de Góis, José Girão, que antes de descerrar a placa inaugural da Casa de Convívio, pediu desculpa por não ter feito tudo o que desejariam, mas tal não foi possível, "não é fácil acudir às necessidades de todo o concelho", disse, no entanto, frisou que fez tudo o que lhe foi possível, ao que Jorge Veiga Antunes, vice presidente da Liga das Mestras, respondeu com palavras de agradecimento, afirmando mesmo que o povo das Mestras fica com José Girão no coração e disponibilizando-se para o receber sempre nesta povoação.
Em representação da ADIBER e da Santa Casa da Misericórdia, Maria de Lurdes Castanheira afirmou ser "um grande dia de festa nas Mestras", que apesar de "não ter habitantes efectivos conseguiu reunir mais de uma centena de pessoas". Quanto a apoios, manifestou que a ADIBER e a Santa Casa esteve e estará sempre presente para ajudar a povoação das Mestras, pois, adiantou: "é necessário investir no mundo rural".
Maria de Lurdes Castanheira foi ainda dar uma volta pela aldeia, acompanhada do vice presidente da Liga e alguns amigos, a fim de tomar consciência das principais dificuldades e aproveitamentos que poderiam surgir na povoação, incentivando desde logo que, através da ADIBER poderão candidatar-se ao PRODER, no sentido de construir muros em pedra, junto às lobadas de água, para preservar o património natural e a beleza paisagística, entre outros produtos endógenos que poderiam vir a ser rentabilizados.
A tarde continuou com muita animação, concertinas e comida, que prendeu todos os presentes, na povoação das Mestras até ao imperar da noite.
Refira-se ainda que, nas imediações da casa de Convívio, foi construída uma piscina de água corrente, aproveitando a água que corre diariamente na encosta verdejante, tornando a povoação das Mestras num local de sonho, apetecível para passar alguns dias de descanso.
in O Varzeense, de 15/09/2009

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Vale Moreiro

Fotografia de JrC

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Desemprego no concelho de Góis - estatísticas do mês de Agosto/09

No final do mês de Agosto de 2009, a procura de emprego por parte de habitantes do concelho de Góis, registava um total de 130 inscrições. Neste mês registaram-se 14 novas inscrições. Estes desempregados dividiam-se da seguinte forma:

- Desemprego registado segundo o género
Homens: 48
Mulheres: 82

- Desemprego registado segundo o tempo de inscrição
Até 1 ano: 88
1 ano e mais: 42

- Desemprego registado segundo a situação face ao emprego
1.º emprego: 8
Novo emprego: 122

- Desemprego registado segundo o grupo etário
Menos de 25 anos: 24
25-34 anos: 25
35-54 anos: 53
55 e mais anos: 28

- Desemprego registado segundo os níveis de escolaridade
Inferior ao 1.º Ciclo EB: 13
1.º Ciclo EB: 27
2.º Ciclo EB: 18
3.º Ciclo EB: 52
Secundário: 12
Superior: 8

- Desempregados inscritos ao longo do mês de Agosto
Homens: 6
Mulheres: 8

- Ofertas de emprego recebidas no mês de Agosto para o concelho de Góis
Número de ofertas: 2

- Colocações efectuadas durante o mês de Agosto
Homens: 2
Mulheres: 0

- Desempregados inscritos por motivos de inscrição (movimento ao longo do mês)
Ex-inactivos: 4
Despedido: 3
Despediu-se: 4
Despedimento por mútuo acordo: 0
Fim trabalho não permanente: 3
Trabalho por conta própria: 0
Outros motivos: 0

Fonte: IEFP,I.P.

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Águas do Mondego – Avançam as obras das ETAR de Vila Nova de Ceira e Ponte de Sótão

Mais 7,5 milhões para tratamento de efluentes e abastecimento de água

Para já, são inauguradas as ETAR de Góis e Cortes. No futuro, o investimento será superior a sete milhões de euros em tratamento de efluentes e abastecimento de água.

As ETAR de Góis e Cortes levaram, ao longo da sua construção, a algumas exigências por parte das entidades envolvidas no processo. “Em ambos os casos, a principal preocupação foi manter o tratamento adequado dos efluentes e minimizar eventuais descargas e paragens dos equipamentos existentes, durante o período de construção das novas infra-estruturas”, explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS João Pedro Rodrigues, presidente do conselho de administração da Águas do Mondego.
Para o responsável, ambas as reconstruções eram prioritárias, tendo em conta que as ETAR existentes “estavam obsoletas e subdimensionadas para as actuais populações e caudais produzidos”.
Em Góis, os trabalhos consistiram na remodelação da estação de tratamento já existente, uma vez que esta não tinha capacidade para dar resposta ao acréscimo de população verificado na freguesia, não permitindo assim um tratamento adequado dos efluentes (tendo em consideração as utilizações previstas para a linha de água receptora do efluente tratado).
“Essas utilizações obrigaram a um faseamento e planeamento muito rigoroso dos trabalhos, de forma a manter um nível de tratamento mínimo/adequado do efluente enquanto decorriam os trabalhos da empreitada”, referiu João Pedro Rodrigues.
A ETAR de Cortes é uma infra-estrutura com características técnicas diferentes (ao utilizar um sistema com escoamento vertical), que representa um modelo inovador no tratamento de efluentes. “O tratamento com escoamento vertical é de facto um modelo inovador em Portugal, dentro do tipo de tratamento macrófitas. A principal vantagem deste modelo é uma maior oxigenação e filtração do efluente, aumentando, deste modo, a eficácia do tratamento biológico”, realçou João Pedro Rodrigues, adiantando que, “por outro lado, face aos sistemas tradicionais de fluxo horizontal, esta solução reduz substancialmente as áreas necessárias, em cerca de 75 por cento”, referiu.
Para além destas vantagens, a ETAR de Cortes “é também uma infra-estrutura que se adequa ao meio envolvente e aos aglomerados em questão”, embora “necessite de grandes espaços para pequenos caudais, daí que se utilizem, quase exclusivamente, para pequenos aglomerados, como é o caso presente” explicou o presidente do conselho de administração.
Nos dois casos, a existência de saneamento básico nas localidades abrangidas acabou por facilitar os trabalhos. “Ao mantermos o efluente durante a obra conseguimos que a ETAR entrasse logo em funcionamento”, destacou o responsável.
Nas duas construções, os prazos das obras e os orçamentos foram cumpridos.

Obras em Vila Nova de Ceira
e Ponte de Sótão

No futuro, o concelho irá receber mais “obras”, nomeadamente em Vila Nova de Ceira e Ponte de Sótão.
“A empreitada de construção da ETAR de Vila Nova de Ceira, que representa um investimento de 1,1 milhões de euros, está em fase final de análise de propostas, prevendo-se o início da construção em Janeiro de 2010”, indicou João Pedro Rodrigues. Quanto à ETAR de Ponte de Sótão, a infra-estrutura está prevista “no âmbito do contrato de concessão”, num investimento “da ordem dos 600 mil euros, estando o projecto já executado e pronto a lançar a concurso”, indicou João Pedro Rodrigues.
No total, a Águas do Mondego tem um investimento previsto, em tratamento de efluentes, na ordem dos três milhões de euros.
Ao nível do abastecimento de água, a empresa municipal vai construir os sistemas autónomos de Góis e Arganil, que irão abastecer os dois concelhos, representando um investimento de 4,6 milhões de euros.



José Girão Vitorino
“É uma forte aposta
na defesa do meio ambiente”

A partir de amanhã o concelho de Góis “ganha” duas novas infra-estruturas de relevo. Com a inauguração das ETAR de Góis e Cortes o ambiente e a qualidade de vida das populações acabam por sair reforçados. “Estas são obras muito importantes. Traduzem-se numa forte aposta na defesa do meio ambiente e essencialmente na protecção das linhas de água”, explicou José Girão Vitorino, presidente da Câmara Municipal de Góis.
“Em Góis, a ETAR existente já estava sobrelotada o que provocava algumas preocupações, dada a existência de uma captação de água e uma praia fluvial nas proximidades”, referiu o autarca. O investimento, de cerca de um milhão de euros, dá assim boas garantias às populações.
A ETAR de Góis abrange as localidades de Bordeiro, Manjão, Góis, São Martinho, Vale Moreiro, na freguesia de Góis. “É um empreendimento com capacidade e tecnologia muito avançada”, indicou José Girão Vitorino.
Embora com menos capacidade e com um sistema diferente, a tecnologia usada na ETAR em Cortes, não fica atrás da de Góis. “A que existia estava em funcionamento de forma muito reduzida e estava muito vulnerável”, descreveu o autarca. “Foi toda construída a pensar na natureza e até são plantas a absorver grande parte da matéria”, referiu.
A maior localidade da freguesia de Alvares tem assim assegurada uma estação de tratamento com capacidade para cerca de 250 habitantes equivalentes.
“Esta construção representa também uma clara aposta nos pequenos aglomerados populacionais. É com certeza uma mais-valia para a população local”, realçou o edil de Góis.
Nos próximos tempos, e segundo o autarca, as apostas na área do saneamento viram-se para Vila Nova do Ceira e Ponte de Sotão. “Estes também serão investimentos muito importantes para nós. Em Vila Nova do Ceira já foi realizado o concurso para adjudicação da obra, pois falta construir o emissário e a ETAR”, explicou o presidente.
Quanto a Ponte de Sotão, “dará mais trabalho, pois ainda não existe rede de saneamento”, indicou José Girão Vitorino. Para além da “rede”, o autarca acredita que a construção da ETAR deverá ser em breve uma realidade.


Victor Duarte
“É grande a expectativa das pessoas
para verem os problemas resolvidos”

As obras começaram em Setembro de 2008 e, ao longo de um ano, a ETAR de Cortes foi colocada em funcionamento. Um passo importante para a maior localidade da freguesia de Alvares, em Góis. No local onde está construída a nova estrutura já funcionava uma estação de tratamento, mas “sem as condições devidas”, refere Victor Duarte, presidente da Junta de Freguesia de Alvares. “O que existia nunca foi uma ETAR, apesar de ter sido construída como isso. Causava um imenso mau cheiro e era um foco de problemas”, explica o autarca.
Agora tudo mudou. Os maus cheiros desapareceram e com eles partiram também os mosquitos e as preocupações de cerca de 250 habitantes da localidade. O tempo é de expectativa. “É grande a expectativa das pessoas para poderem ver os seus problemas resolvidos. Por enquanto, a estrutura não apanha toda a população de Cortes mas, a curto prazo, contamos ter os restantes 30 por cento das habitações com rede de saneamento”, indica Victor Duarte.
Em alguns dos fogos já existe a rede, fruto de alguns “arranjos”, elaborados pela freguesia. “Devido às condições do terreno não nos foi possível fazer as ligações todas. Ainda assim, aproveitámos a realização de algumas obras nas vias para construir parte da rede de saneamento em falta”, explica o autarca.
Os espaços colectivos existentes em Cortes (lar de terceira idade, creche e jardim-de-infância), no passado, contribuíram para que a localidade fosse a primeira da freguesia a receber uma ETAR. Hoje, a população tem mais qualidade de vida e bem-estar.
Com os “problemas” resolvidos em Cortes, a prioridade vira-se agora para a sede de freguesia, Alvares. Aí, também existe uma estação de tratamento de resíduos, mas “já não resolve os problemas”, atira Victor Duarte. “Era necessária a construção de uma infra-estrutura nova, um pouco à imagem do que aconteceu em Cortes”, explica o autarca.
Em Alvares, falta “ligar” à rede de saneamento cerca de 20 por cento das habitações. “A nossa esperança é que se termine toda a rede de saneamento e as respectivas ligações”, remata Victor Duarte.
in Diário As Beiras, de 21/09/2009

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Peneda em Góis


Fotografias em http://cortecega-eugeniasantacruz.blogspot.com

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Convívio reuniu idosos do concelho de Góis

No âmbito do Projecto "Progredir em Igualdade e Cidadania", à semelhança do que vem acontecendo em anos anteriores, a Santa Casa da Misericórdia de Góis, a Câmara Municipal de Góis e as restantes entidades parceiras do Projecto voltaram a reunir os idosos do concelho de Góis, num convívio que teve lugar no Parque do Cerejal, em Góis, no passado dia 10 de Setembro.
O convívio contou com a presença de idosos do Centro Social Rocha Barros, da Cáritas Diocesana de Coimbra e o Centro de Dia do Cadafaz e ainda os idosos da Santa Casa da Misericórdia, com os utentes do Centro de Dia da Cabreira, o Lar em Vila Nova do Ceira e os idosos que são apoiados no Corterredor. Juntaram-se ainda ao convívio um grupo de idosos da comunidades, num total de cerca de 120 idosos.
Em conversa com o Vice provedor da Santa Casa, José Serra, soubemos que os idosos são bastante receptivos a estes convívios, visto que é uma forma de saírem dos Lares e poderem conviver.
José Serra lamentou ainda o facto dos idosos do Centro Paroquial de Alvares (Lares de Cortes e Alvares), não terem integrado o convívio e agradeceu às técnicas do projecto: Drªs Raquel Mendes, Sónia Conde e Dalila Neves pela organização do convívio.
Também a vereadora da Cultura, D. Helena Moniz, realçou o grande interesse em dinamizar os idosos, no entanto, confessou que grande parte deles não têm motivação, e por vezes quando são efectuadas alguma dinamizações, estes não se sentem motivados para participar. Mas... acrescentou, temos que os motivar e o ideal seria pelo menos um convívio deste género, uma vez por mês.
A edil reconheceu que nem sempre é fácil, mas idealizou um Lar modelo, que os conseguisse manter próximos da vida que tinham enquanto jovens , nomeadamente: com a criação de animais, participação na culinária, trabalhos manuais, etc. Mas, voltou a salientar, que as instituições, por vezes, promovem certas actividades, mas os idosos nem sempre aderem. Sugeriu ainda a criação de um grupo coral e/ou um grupo de teatro composto por idosos.
O convívio, que iniciou com o almoço convívio, continuou com uma tarde de animação ao ar livre, aproveitando o aprazível espaço do Cerejal, e encerrou com um lanche e muito boa disposição entre todos os presentes.
in O Varzeense, de 15/09/2009

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Amiosinho - Eleições

Estamos a aproximar-nos do acto eleitoral; esperamos que as coisas sejam mais revistas no nosso concelho e actualmente na nossa freguesia e preservarmos o que é de bom e de utilidade pública, para bem de todos nós e de quantos as visitam, para que se encontrem bem em gosto das suas férias.
Vamos expôr um pouco de algumas necessidades que os Amiosinheses se preocupam e do que pretendem dos nossos autarcas, eleitos ou dos que vão ser eleitos.

Estrada Municipal
A estrada entre Relva-da-Mó, Amiosinho, Alvares encontra-se em péssimo estado de conservação, pelo que, todos os que por ela circulam reclamam a sua necessidade de reparação.

Portais
Um ao fundo do lugar de Amiosinho e outro em Conhos de Aigra; com metade da estrada cortada onde urge a reparação dos seus suportes, porque o Inverno vai-se aproximando e pode tornar-se intransitável. Os Amiosinhenses agradecem a sua atenção ao poder político do nosso concelho...

À Cerca da Mina
À cerca da mina de abastecimento ao público, está a céu aberto, porque existiam uns pilares cercada com arame farpado e ao longo dos anos tudo se danificou e detiorou, porque já se passaram 55 anos desde a sua construção; aqui fica à atenção da sua reparação, o que muito se agradece...

Placas de localização
Falta de placas de localização (em Madeiros Pequenos e em Conhos de Aigra) e as de Amiosinho, que necessitam de serem reparadas ou substituiídas, por não estarem em boa visibilidade e de conservação.

Bancos de jardim
Quatro bancos de jardim colocados no lugar de Amiosinho encontram-se danificados, pedimos também a sua reparação e atenção, os Amiosinheses estão convictos de que tudo se resolve em colaboração com todas e ambas as partes envolvidas, a bem do nosso e lindo concelho de Góis e da nossa freguesia.
António Bernardo
in O Varzeense, de 15/09/2009

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Centro Escolar de Alvares

Já há dias foi iniciada a construção do Centro Escolar da Freguesia de Alvares. A empresa construtora é "Construções Irmãos Peres, S.A.". E foi adjudicada por 550310,337€, mais IVA e deve ser executada em 180 dias, portanto, no fim de Janeiro de 2010 deve estar concluída a sua construção.
Ali ficará a funcionar o ensino pré-escolar e o primeiro ciclo, o jardim-de-infância, com 15 crianças, refeitório, sala de prolongamento do Jardim de Infância, recreio coberto e instalações sanitárias.
Aquando da assinatura do contracto, o Sr. Presidente da Câmara, José Girão Vitorino frisou "que o município de Góis tem vindo a investir decisivamente no desenvolvimento de estruturas orientadas para a crescente melhoria das respostas ao nível da educação."
P.e Ramiro Moreira
in O Varzeense, de 15/09/2009

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Roda Cimeira

Fotografia de António M. B. Lima

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CDU - Candidaturas às Autárquicas

Câmara Municipal de Góis

Efectivos:
António Flores Tavares
António Lopes Henriques
Rui Miguel Ferreira Antunes
Oliveiros António Miguel
Manuel Vitorino de Oliveira Dias Duarte

Suplentes:
José Manuel Carvalho de Sales Luís
Eduardo Jorge Brandão Santos Cardoso
Gustavo Antunes Rodrigues Martins Carneiro
João Paulo Cordeiro dos Reis


Assembleia Municipal de Góis

Ana Cristina Garcia Cunha e Santos
António Flores Tavares
António Lopes Henriques
Luís Filipe dos Santos Henriques
Rui Miguel Ferreira Antunes
Francisco Carlos Pinto Pereira
Orlando Manuel Ferreira André
Oliveiros António Miguel
João Carlos Tavanez Iria
Carlos Alberto das Neves Moço
José Manuel Louceiro Galo
José Manuel Carrilho André
Gustavo Antunes Rodrigues Martins Carneiro


Assembleia de Freguesia de Alvares

Efectivos:
António Lopes Henriques
Rui Miguel Ferreira Antunes
António José Tavares
Adelina de Jesus Pereira
Oliveiros António Miguel
Carlos Alberto das Neves Moço
Noémia Assunção Pinto da Cruz Martins

Suplentes:
Manuel Vitorino de Oliveira Dias Duarte
José Manuel Carvalho de Sales Luís
Maria de Lurdes Serra Monteiro Pinho


Assembleia de Freguesia de Cadafaz

Efectivos:
Francisco José de Sousa Cabrita
Silvino Joaquim Soeiro Candeias
Fernando Jorge Rodrigues
Paulo Jorge de Lima Vieira
Rui Manuel Gama Cerdeira
Alfredo Filipe Cataluna Malveiro
Francisco Mateus Cavaco

Suplentes:
Amável Joaquim Cardoso Canento
José Manuel Fernandes Luís
Carlos Miguel Pintor Bengalinha


Assembleia de Freguesia do Colmeal

Efectivos:
José Manuel de Sousa Fernandes
José Luís de Oliveira Pires
Carlos Alberto Batista Soares
António Fernandes Almeida
Diamantino Carvalho Afonso
Carlos Alberto Vieira da Silva
Joaquim Alberto Rosa Ferreira

Suplentes:
João de Jesus Simões
Manuel Carlos Silva Alves
José Filipe Saragoça Duarte Prior


Assembleia de Freguesia de Góis

Luís Filipe dos Santos Henriques
Nuno Miguel Carrilho Cesário Baptista
Cesaltina de Jesus Amaro Batista Marques
Manuel Francisco de Oliveira Lopes
João Paulo Cordeiro dos Reis
Margarida Lopes Pica
Gustavo Antunes Rodrigues Martins Carneiro
Albino Luís Fernandes Paulo
Vânia do Carmo Fitas Candeias Cardoso
Eduardo Jorge Brandão Santos Cardoso
Francisco António da Silva Redondo
Elisabeth de Almeida Gomes de Araújo de Sousa da Costa
António Martins Madaleno


Assembleia de Freguesia de Vila Nova do Ceira

Efectivos:
Ema Cadete Silvério
João Manuel Marques Morais
Mário Rui Nunes Martins
Maria Luísa de Figueiredo Barata de Tovar
José António Lamarosa Dias
António Maria Balcão
Maria Manuel Pinto Mota Saldanha


Suplentes:
Francisco Firmino Galvão
Bruno Marques Rodrigues
Maria Catarina Jesus Pereira

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PSD - Listas de candidatos às Assembleias de Freguesia

Assembleia de Freguesia de Alvares

Ana Paula Correia Henriques Barata Aleixo
Isaura Maria Mendes de Abreu
João Filipe Antunes
Carla Isabel Domingos Duarte
Armando João Nunes Caetano
Rui Manuel Pereira da Silva
Ana Maria Dias Antunes
Pedro Miguel Conde Antunes Neves
Rui Filipe Baeta Dias
Telma Marisa Bandeira Dias
Ricardo José Gonçalves Alves
Fernando Nunes Barata
Sílvia Maria de Jesus Alves Neves
Fernando Caetano Neves Ferreira
Ricardo José Dias Conde
Maria dos Prazeres Santos Ferreira Antão
José Manuel Aleixo de Carvalho


Assembleia de Freguesia de Cadafaz

Casimiro Alves Vicente
António Carlos Duarte Barata
Armindo dos Anjos Neves
Mário Almeida Nunes
Luís Miguel Nunes Martins
António José Henriques dos Santos
Carlos Encarnação
João Paulo Almeida Lopes
Paulo Miguel Almeida Santos
Célia Cristina Gil Martins
Pedro Manuel Nunes Martins
Júlio Simões Alves Félix
Irene Antunes Martins Henriques
Maria Amélia Bandeira Neves Baron
Bruno Neves Gonçalves
Alice Maria Gomes Nunes


Assembleia de Freguesia do Colmeal

Hermenegildo João da Silva
Silvino Simões Martins
Fernando de Almeida Costa
Abílio Manuel Bandeira Cardoso
Carla Sofia Pinto de Carvalho
Jaime Barata dos Santos
Sérgio Manuel da Anunciação Duarte
Armando Simões Braz
Teresa Filipa Santos Costa
João Mendes Francisco Moita
Ricardo Filipe Nunes Martins
José Joaquim Almeida Santos


Assembleia de Freguesia de Góis

Maria Helena de Almeida Fernandes Câmara Sanches
João Manuel Rosa Simões
Américo Casimiro Moniz
Manuel Enéscio de Almeida Gama
Ana Rute Paixão Firmino
Carlos Alberto Moniz Ferreira Afonso
Pedro Miguel Santo Duarte
Margarida da Conceição Moreira Martins
António José de Oliveira Martins
Nuno Miguel Rodrigues Martins
Elsa Maria das Neves Oliveira
Albertino Fernandes Olivença
Manuel Alberto Antunes
Maria Helena Cerejeira de Almeida
Luís Miguel Oliveira Marques
José Álvaro Antunes Ferreira
Sandra Isabel Almeida Gomes
Pedro Miguel Alves Rodrigues


Assembleia de Freguesia de Vila Nova do Ceira

António José Madeira Gouveia
Jaime Manuel Assunção Rodrigues
Maria de Lurdes Paraíso Alvarinhas Martins
Almerinda Gonçalves Martins de Almeida
Gisela Andreia de Mesquita Pinto
Nuno Miguel Carvalho Nogueira
Edite da Glória Matos Bandeira
João Artur Lopes Martins
António Pedro Soares Carvalho
Sónia Margarida Duarte Carvalho
Alberto António Matos Carvalho
José Augusto Duarte Ferreira
Luís Miguel Brás Neves
Albino Dias Carvalho

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Aigra Nova

Fotografia de António Vieira

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Espaços museológicos divulgados em caixinhas

O Município lançou, na semana passada, um novo folheto informativo. Desta feita, goienses e turistas têm acesso a uma pequena caixinha em cartão que contém o percurso museológico do concelho, com sete cartões explicativos dos espaços que podem visitar. Começa com o espaço museológico de Vila Nova do Ceira e segue-se a Colecção Museológica de Góis, (futura) Casa-Museu Alice Sande, Núcleo Museológico da Cabreira, Núcleo Museológico do Soito, Museu Casimiro Martins/Núcleo Museológico do Esporão, Museu Paroquial de Arte Sacra Padre Ramiro Moreira e Casa do Ferreiro. Mais uma vez, a edição é limitada, no sentido de que a «caixinha» está aberta a sugestões da população. Segundo o vice-presidente da Câmara de Góis, Diamantino Garcia, a procura tem sido "imensa", com pessoas a manifestar via Internet o seu interesse em visitar aqueles locais. Satisfeito com o resultado, gostaria que a autarquia tivesse uma estrutura capaz de acompanhar as pessoas e explicar o que verão. Afirmando que Góis pode orgulhar-se do seu património histórico, cultural, arquitectónico e rural, num futuro próximo, o edil gostaria que fosse editado um outro folheto, designadamente sobre o Rio Ceira.
A par da informação museológica, foi lançado um desdobrável sobre a Pedra Letreira. O monumento de arte rupestre dos primórdios da Pré-História recente situa-se na povoação de Cabeçadas, na freguesia de Alvares, e por receio de vandalismo, a autarquia local, a manter-se na Câmara de Góis, deverá encomendar uma réplica. Descoberto nos anos 50 do século passado, o monumento encontra-se classificado como imóvel de interesse público, desde o ano de 1997 e para o edil, a réplica é a única solução de preservação. "Já nos propuseram fazer uma vedação à volta dela, mas está num sítio inóspito e qualquer pessoa pode rebentar com ela", explica, sustentando, por outro lado, que a própria existência de vedação pode incentivar, por si só, o vandalismo, A réplica resolveria essa apreensão e, ao mesmo tempo, funcionaria como preservação da erosão que naturalmente tem sofrido ao longo dos anos.

Casa Museu Alice Sande - "não estamos distraídos"
Foi a última morada de Alice Sande, artista de pintura em miniatura, que faleceu a 8 de Setembro de 2005. A casa e o museu foram legados pela artista ao Município de Góis, por testamento onde manifesta vontade em ver a sua residência transformada em Casa-Museu. Contudo, ainda está fechada em público, por se encontrar em fase de organização. "Tem muita coisinha lá dentro, coisinhas que têm de ser catalogadas, avaliadas, e tem que se perceber o que é que ali está". Apesar de, como confessa Diamantino Garcia, a sua abertura ser um assunto recorrente e não estar ainda concretizada, garante, em nome da autarquia e dos técnicos que "não estamos distraídos" e que "neste tempo todo estamos a fazer alguma coisa". "Estamos de facto a criar a Casa Alice Sande, há um trabalho que já está feito. Há um dossiê com fichas de tudo aquilo que lá está, inventariado, datado, onde foi feito e como foi feito", esclarece, assegurando que "há pessoas que dedicam horas e horas àquele trabalho".
in Jornal de Arganil, de 17/09/2009

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"O Rasto dos Barrões" no Corterredor

Aquele vale do Ceira onde as encostas são mais íngremes e o solo mais pedregoso, as margens mais alcantiladas e apertadas, a paisagem reverdejante e a quietude se estende para montante, é o percurso mais genuíno dum rio que galga da montanha para ali ir perdendo o declive, na mira de encontrar um leito mais suave até à foz. O trajecto mais montanhoso mereceu-nos uma observação sobre usos e costumes daquelas gentes, com o propósito de deixar um registo bem vincado na memória. Não se trata duma monografia mas duma verdade ficcionada.
Este registo não pretende ofuscar o enorme e afincado trabalho dum regionalismo feito de lutas e paixões que, ao longo dos tempos, tem clamado pela maior visibilidade das suas aldeias, cujos habitantes vão dando a rica presença humana à serra que, à primeira vista, parece nua intransponível e desabitada. É uma aguarela fresca que estas margens nos deixaram nestes acessos difíceis, onde o verde e as rochas vão coabitando sem conflitos, tal como as gentes beirãs, de grande apego à sua terra, vão estabelecendo uma dimensão humana por aqueles vales além. Não fora a nossa qualidade de serranos e o espanto nos teria assaltado com maior intensidade.
Este vale verdejante onde existe a profunda e verdadeira ruralidade típica, protegida de toda a poluição, aberto ao nosso conhecimento em tempos de "vacas magras", onde a tarefa do carvão era uma marca serrana, cuja figuração, hoje só poderia existir no nosso imaginário como se duma visão da tarde de calor se tratasse. Pois bem, este vale (melhor ou pior caracterizado) foi palco das personagens de "O Rasto dos Barrões" que retratam bem a têmpera dos homens que foram capazes de lutar contra adversidades que a montanha lhes impunha, os meios lhes restringem o folgo, mas o querer e a vontade indómita lhes aguçava o engenho e a arte. Tempos difíceis!
Aqui, neste palco oferecido pela natureza, vai ocorrer uma cerimónia em homenagem aos carvoeiros, executantes duma tarefa árdua tão difícil quanto perseguida, aos santuários erguidos pela montanha em que o homem é apenas e só contemplador, excepção feita à capela da Sr.ª do Desterro. Destes marcos históricos, "O Rasto dos Barrões" vai deixar um testemunho público, na aldeia do Corterredor onde a Marquinhas tinha a taberna, o Raimundo se desunhava para conquistar esta beldade beirã. Não esquecendo a ti'Zulmira sardinheira que atravessava a serra com a canastra à cabeça para ganhar a vida sem vergonhas do mundo. Vida difícil!
Ficam assim convidadas as gentes das Mestras, Corterredor, Cabreira e toda a freguesia do Cadafaz, para uma cerimónia que dentro em breve terá lugar na aldeia do Corterredor, dando a conhecer o livro "O Rasto dos Barrões" que fala da vossa terra.
Adriano Pacheco
in Jornal de Arganil, de 17/09/2009

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