quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Vila de Góis

Fotografia de cerejinha

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Cortense de Gema

Inauguração
Fonte do Casal


Vai ser inaugurada a fonte do Casal (obras de remodelação - 2.ª fase) no próximo dia 30.08.2008 pelas 15 horas junto à mesma, no lugar de Cortes.
O facto de tal momento decorrer em plena festa anual vai dar origem a que mais pessoas conheçam aquela fonte, pois a mais conhecida é a Fonte das Bicas.
Vamos também descerrar duas placas para melhor homenagear os antepassados e quem oferece terrenos para a Comissão de Melhoramentos de Cortes. Durante o mandato dos actuais corpos sociais contamos homenagear outros nomes que também doaram terrenos para neles serem implantadas infra-estruturas que vieram a facilitar, em muito, a vida da comunidade Cortense.


Polidesportivo

O recinto polidesportivo instalado nas traseiras da escola EB1 de Cortes, já se encontra concluído ao nível das modalidades que nele podem ser desenvolvidas, faltando apenas alguns arranjos exteriores.
A Câmara Municipal de Góis, com o respectivo orçamento aprovado desde o final do ano passado, apenas em Julho viu começar as respectivas obras. As centenas de pessoas que costumam passar as suas férias na freguesia de Alvares, para além dos residentes, vêem-se privadas do uso desta magnífica infra-estrutura durante o actual período de férias. Quem esperou até aqui... Porquê...??? Não havia necessidade...


Festa anual

Cortes tem, mais uma vez, uma equipa que não quer deixar morrer as boas tradições. Precisa da presença de todos e este ano tem algumas inovações, como as arruadas de bombos e concertinas, uma garraiada, um grupo musical liderado pelo artista MARANTE, tudo isto no sábado dia 30 de Agosto.
Já sabe... Não falte dia 29, 30 e 31 de Agosto e 1 de Setembro.
Traga boa disposição e venha conviver.


Livro

Em breve será lançado o livro "Memórias do Antigamente". Já falta pouco... Aqui fica o nome do seu autor... Fixem o nome... SAMUEL MATEUS.
João Reis Antão
in Jornal de Arganil, de 28/08/2008

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Telhada - Não voltará a faltar água nas torneiras?

Esperamos ter-se acabado o martírio que nos últimos anos vinha afectando os telhadenses a residir noutras paragens e vem passar férias nesta aldeia, nomeadamente nos meses de Agosto e Setembro quando a água começava a escassear.
Com efeito, a Câmara Municipal de Góis, tendo em atenção a preocupante lacuna, procedeu no princípio do mês em curso à abertura de um furo artesanal à entrada da povoação no sentido de reforçar a rede pública e ficou a deitar por hora 4.000 litros do preciso líquido, conforme informações recolhidas. Com tal facto nos congratulamos pois já se encontram alguns telhadendes em férias, e outros mais virão a partir dos primeiros dias do próximo mês de Setembro aquando da festa em honra da Padroeira Nossa Senhora da Boa Viagem, e podem beneficiar do oportuno e bem vindo melhoramento. Na verdade, é nestas desertificadas mas atraentes aldeias no coração do país, que se alivia o stresse e se dá alegria ao espírito. Lembramos como é bom usufruir da piscina em Pessegueiro, emoldurada por um espaço verde e arborizado próprio para o lazer que faz as delícias serranas apreciando o lado bom que o mundo rural tem.
Raul Lopes Alves
in Jornal de Arganil, de 28/08/2008

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Exposição da Filarmónica


Poderá visitar a exposição até ao dia 31 de Agosto, entre as 9h e as 17h no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, no Posto de Turismo de Góis.

Tenha contacto com a História, fardas, instrumentos, antigos executantes e maestro. Nesta exposição estão retratados os 75 anos ( 1933-2008 ) do ressurgimento da Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis.

Poderá adquirir o CD da Filarmónica na Exposição.


Para mais informações contactar:

Posto de Turismo
Mail turismo@cm-gois.pt
Tel. 235 770 113
Fax. 235 770 113

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Excursão a Fátima

Informa-se que no dia 7 de Setembro se irá realizar mais um passeio, organizado pelo Sr. Manuel Dias Lopes, de Alvares, com os seguintes contactos: 235587551 e 917952032.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas directamente para o próprio.
A saída de Alvares será pelas 6.30 da manhã e a sua chegada está prevista para as 20h.
O almoço será na Quinta da Boubã, na zona de Fátima e o preço por pessoa será de 35 euros, com tudo incluído e bem servido.
Inscreve-te e comparece porque irá ser um dia de muita alegria. Na quinta haverá bailarico com pé de dança para todos.
Até lá um abraço para todos, do organizador.
António Bernardo
in O Varzeense, de 15/08/2008

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A apresentação do livro "Dez Réis de Gente", de Adriano Pacheco

Teve lugar no dia 9, em Cepos. Foi uma sessão muito concorrida, à qual presidiram o Eng.º Ricardo Pereira Alves, Presidente da Câmara Municipal de Arganil e Etelvina de Almeida, Presidente da Junta de Freguesia de Cepos.
O “Dez Reis de Gente” poderá ser cada um ou uma dos que partiram para a cidade à procura de melhores condições de vida. É um livro que vale a pena ler, entre outras razões, por ilustrar, sob a forma de narrativa, o processo migratório dos que escolheram Lisboa como destino privilegiado, partindo inicialmente para regressar, mas que “à praia deserta não voltaram”, porque “outros cheiros outros aromas encontraram”. Como diz o apresentador, Eng.º João Coelho, no prefácio à obra, “Dez Reis de Gente é um livro de memórias, de afectos e de solidariedades … é um livro para ler e reler”.
Adriano Pacheco terá começado a escrever quando já tinha mais de cinquenta anos. Publicou, entretanto, dez livros, tendo pronto o décimo primeiro. Está de parabéns por isso! Por ter sabido e querido apropriar o poder da escrita para falar de realidades e grupos sociais que tendem a permanecer silenciosos e silenciados.
A apresentação do livro ocorreu no restaurante da Chã da Cabeça, onde se encontrava uma exposição de pintura e artesanato diverso que muito apreciámos.
Lisete de Matos
in A Comarca de Arganil, de 27/08/2008

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A FACIG - Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Góis


Teve lugar de 6 a 10 de Agosto, a FACIG - Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Góis.
À semelhança de anos anteriores, o “stand” da Freguesia do Colmeal foi preenchido por produtores locais, que aproveitaram para expor e comercializar os seus artigos. Era um “stand” muito interessante, por reflectir vida e dinâmicas actuais, que podem contribuir para a sustentabilidade económica no futuro. Queijo, mel, bijutaria, tapeçaria e peças de roupa, bordados, rendas e outros lavores, azevinhos, ervas aromáticas e livros são apenas alguns dos produtos que se encontravam disponíveis. E que paulatinamente se foram vendendo, embora menos do que seria desejável.
Pena que tantos visitantes passassem pelos “stands” – por todos os “stands” - sem sequer para eles olhar, assim se empoeirando inutilmente, quando poderiam passear pela outra margem do rio! Desrespeito pelos outros? Na FACIG como num qualquer centro comercial urbano, o espaço público transformado em mero prolongamento do espaço doméstico e familiar onde nos refugiamos? A solidão e a impessoalidade procuradas na multidão?
Lisete de Matos
in A Comarca de Arganil, de 27/08/2008

Fotografia em http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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Alvares - Passeio de Amizade

Realizou-se no dia 22 de Junho um passeio à aldeia de Monsanto, organizado pelo Sr. Manuel Dias Lopes de Alvares, com saída de Alvares pelas sete da manhã. O motorista do autocarro era o Sr. Nuno Henriques, das Regadas (Pedrogão Grande).
Depois de tudo arrumado no autocarro foi rezado o Santo Terço pela nossa amiga Aldina Dias, da Candeia, oração que todos acompanharam e rezaram em nome da Maria Santíssima, pedindo para todos uma boa viagem e com muito amor.
Seguindo a viagem, tivemos a primeira paragem pelas 9h30m no lugar da Pedra do Altar, no café da Célia, para tomarmos qualquer coisa e bebermos um café.
Depois lá seguimos passando ao lado de Castelo Branco, rumo a Monfortinho; Penha Garcia e aldeia de Monsanto, onde tivemos uma paragem para visita ao Castelo e para algumas compras. Chegando-se a hora para o almoço pelas 13h30m, que teve lugar no restaurante Dois Pinheiros, na Estrada Nacional N.º 233, ao Arieiro, Penamacor. No final do almoço tivemos um pé de dança, ao toque da concertina, até chegar a hora da partida.
Partimos direcção a Penamacor, onde visitámos o Castelo da Vila e fizemos mais algumas compras. Seguindo a nossa viagem, passámos pela Fundão onde parámos no Casal da Lapa, para saborear o lanche e regar a garganta até à hora da partida com o pé de dança para todos à moda dos nossos tempos.
Depois seguimos passando pela Amoreira, com paragem no café Flor do Zêzere, onde saboreamos a garganta ao toque da Concertina e aproveitámos para terminar com mais um pé de dança.
Foi um dia de muita animação de que não nos podemos esquecer. O nosso amigo João Lopes, de Milreu, cantou o fado e correu tudo com muita alegria e amizade entre os excursionistas e os jovens que também faziam parte do nosso passeio.
Enfim, foi um dia que nos ficou no coração. São momentos e dias bem passados e que não esquecemos.
António Bernardo
in O Varzeense, de 15/08/2008

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Juventude Socialista - Convocatória

Cara (o) Camarada,
Nos termos do disposto nos nº 1 do art. 19-bº dos Estatutos da Juventude Socialista e nº 1 do art. 14º do Reg. Geral Eleitoral, convocam-se todos os militantes do Concelhia de GOIS, para uma Assembleia Concelhia. Assembleia Concelhia terá lugar no dia 5, de SETEMBRO de 2008, das 16 às 20 horas, na Sede PS de Góis , com a seguinte
Ordem de Trabalhos:
1. Eleição dos Órgãos da Concelhia

Entrega de Listas:
Dia 3, de SETEMBRO de 2008, das 16 às 20 horas, na Sede PS de Góis

GOIS, 22 de AGOSTO de 2008

O Presidente da Mesa

Filipe Ferreira





Regulamento Geral Eleitoral
Artigo 15º
Da Apresentação de Listas


1. Podem ser candidatos aos órgãos da concelhia todos os militantes que dele façam parte e que constem do caderno eleitoral.
2. As listas para os órgãos devem conter um número de candidatos efectivos igual ao de membros a eleger, sendo facultativa a inclusão de suplentes, num número máximo correspondente ao número de efectivos.
3. As listas têm de ser apresentadas até 48 horas antes da hora marcada para o início da reunião ao órgão que a dirige, nos termos do n.º 1 do artigo 14º do presente Regulamento, acompanhadas das declarações de aceitação de todos os candidatos.
4. O Presidente da Mesa tem, obrigatoriamente, de assinar uma declaração contendo a data e hora da recepção das listas e entregá-la ao cabeça de lista ou seu representante.
5. No caso da impossibilidade de entrega ao Presidente da Mesa da AC, podem as listas serem entregues a um dos membros da Mesa da AC, devendo este cumprir os requisitos do número anterior.
6. A falta de qualquer dos elementos previstos nos artigos anteriores que não possa ser suprida até 24 horas antes do início da reunião, e a entrega fora de prazo, determinam a rejeição da lista.
7. As listas admitidas serão afixadas em local visível logo após a sua recepção, e devem permanecer afixadas até ao final da AC.

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terça-feira, 26 de agosto de 2008

O Penedo

Fotografia de Jorge d'Azevedo

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"O Góis" apresentou equipa

A equipa de futebol sénior do "Góis" fez a sua apresentação no passado dia 9 de Agosto, onde reuniu todos os jogadores, directores e treinador para uma breve conversa inicial, com o objectivo de preparar uma época de treinos, com vista a alcançar os melhores resultados possíveis.
O presidente da AERG e vice-presidente da Secção de Futebol, António Rui Sampaio, referiu que este encontro teve também o objectivo de ter um primeiro contacto com os jogadores que vieram de novo, sendo que, a equipa é também composta por alguns elementos que já fizeram parte do painel do ano anterior.
Conforme disse: "basicamente, este ano, a aposta é nos jogadores de Góis", porque, acrescentou: "nós temos que viver com as possibilidades que realmente temos e não podemos estar a inventar situações, uma vez que, a realidade do clube é a realidade da terra".
É assim que "o Góis" tem vivido e é assim que se tem aguentado com actividade ininterrupta há 26 anos, disse, dando o exemplo de clubes de terras vizinhas, que "embarcaram em situações menos correctas, fizeram uma ou duas épocas e depois tiveram que desistir, porque não conseguiram manter-se". Convicto de que não é essa a melhor solução, Sampaio disse ainda ao nosso jornal: "o objectivo não é esse, pelo que, este ano no regresso de alguns jogadores. No entanto, o plantel teve ainda que recorrer a dois ou três jogadores vindos de fora da terra", disse.
"A ideia será tentar fazer um campeonato o melhor possível", para o qual acrescentou que é preciso trabalhar.
Conscientes de que seria uma tarefa muito difícil, no ano anterior aceitaram ficar na divisão de honra, todavia, não alcançaram os objectivos desejados, pois é uma divisão muito competitiva, e, segundo o vice-presidente da Secção de Futebol, "o orçamento do Góis não o permite. No entanto, os jogadores fizeram o melhor possível".
Este ano, "o Góis" está de novo na primeira divisão, na qual prometeram lutar, à imagem do que têm feito todos os anos, para manter e dignificar o clube e o nome da terra.
A difícil tarefa de treinar a equipa Sénior continua sob a responsabilidade do "Tó Dias", que se mostrou ambicioso e com o objectivo de "subir".
No entanto, referiu que, o plantel tem jogadores com qualidade, mas que é necessário conseguir fazer uma boa equipa, pois, conforme acrescentou: "pode haver bons jogadores e não se conseguir fazer uma boa equipa". Todavia o treinador mostrou-se optimista e convicto de que se irá fazer uma boa equipa.
Tó Dias disse também que o próximo campeonato se irá desenrolar de uma forma diferente, no qual se irá decidir quase tudo na parte final, mas foi já acrescentando que, "o objectivo, na primeira fase, é ficar entre os três primeiros".
Tó Dias está ainda consciente que o plantel é curto, pois conta apenas com 21, 22 jogadores no máximo. Disse também que, se for necessário, poderão ter que se fazer algumas adaptações, pois, com a prática que tem adquirido ao longo de muitos anos está habituado a assistir a alguns descontentamentos por parte dos jogadores, que, o treinador justifica pela tenra idade dos jogadores e diz mesmo "esta gente tem sempre muita pressa e querem chegar ao topo de repente, mas não pode ser. Tem que ser com calma."
Tó Dias assegura que irá haver oportunidades para todos, mas com trabalho, e para isso, passarão a haver três treinos semanais, "na tentativa de dar mais qualidade à equipa".
O Marco - capitão de equipa aspira fazer o melhor possível, mas confessa que se irá deparar com uma dificuldade que reside essencialmente na grande mudança do plantel, mas acredita que, irão conseguir fazer um bom trabalho. Todavia o treinador frisou o facto da base da equipa se ter mantido, por isso pensa-se que "teremos uma equipa com pernas para andar".
Com a expectativa de iniciar esta nova época já com o relvado sintético, essencialmente os jogadores, lamentaram o facto de tal não ter sido uma realidade.
O jornal O VARZEENSE tentou apurar o motivo que esteve na origem do campo continuar sem a prometida relva e falou com o presidente da autarquia, José Girão, que assegurou que, o projecto está já aprovado e que simplesmente faltava vir o financiamento do Governo, sem o qual a autarquia não tem disponibilidade financeira para suportar a obra. Segundo também apurámos, o Governo tem em vista aprovar o financiamento, todavia este será integrado só no novo quadro comunitário e ainda não foram disponibilizadas verbas para tal. José Girão acrescentou ainda que, a Câmara Municipal "até já avançou com a elaboração de um novo projecto de contemplará balneários e bancadas".
Além da equipa de sénior's, "o Góis" conta ainda com escolas, infantis e iniciados, para os quais estão destacados os treinadores: Rui Sampaio, João Alberto, Marta Pinto e Palrinhas.
in O Varzeense, de 15/08/2008

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Cortecega - "Quem manda aqui é o javali"

Pode parecer-nos que a expressão "quem manda aqui é o javali" não está muito correcta, mas é verdade. O Jornal O VARZEENSE foi até Cortecega (uma aldeia que se situa a cerca de 6 km da vila de Góis, na estrada com destino ao Colmeal) e verificou que o rei da terra é o javali.
O "porco bravo", como é conhecido por estas paragens parece ter tomado posse dos terrenos e com o seu grande porte, dia após dia conseguiu deixar milheirais inteiros sem uma única espiga para amostra. Mas como "o bicho é de boa boca" também aproveitou a limpar as videiras, macieiras e quase toda a agricultura que encontrou.
Em forma de lamentação, os habitantes da povoação perguntam, a quem podem dirigir-se, uma vez que, segundo afirmam, "o javali até parece ser uma espécie protegida". E, interrogam-se: "E a nós? Quem nos protege?"
Pessoas já com alguma idade e com escassos recursos de vida, dedicavam-se ainda à agricultura que, para salvaguardar tiveram o cuidado de fazer vedações em rede. Mas, o animal parece não as ter respeitado. "Foi rede, foi paredão foi tudo o que apareceu à frente... É uma tristeza..." lamentava-se outro morador da aldeia.
Se nem os terrenos que são "paredes meias" com as habitações da aldeia ficaram sem ser visitados, os habitantes de Cortecega temem que, a todo o momento, o javali lhes entre pela porta e se sente a jantar à mesa.
Numa época em que muitos terrenos se encontram ao abandono é de louvar que, a maioria dos habitantes de Cortecega ainda vive tradicionalmente da agricultura e da pastorícia, mas parece que se o javali persistir em continuar com as suas visitas terão que deixar tudo ao abandono. Resumindo, pode afirmar-se que o grande animal montanhês tomou posse dos terrenos e nem pediu autorização aos proprietários.
in O Varzeense, de 15/08/2008

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Vale Moreiro e Manjão: Descida em Carros de Rolamentos





Fotografias de Richard Land




A Associação Desportiva, Recreativa, Cultural, Juvenil e de Solidariedade Social dos Amigos de Vale de Moreiro e Manjão levou a efeito, no passado dia 3 de Agosto, a primeira prova em carros de rolamentos.
A descida que se realizou desde a Sr.ª da Guia até Vale de Moreiro, teve uma adesão de 53 participantes, subdivididos em três escalões: carros até 30 quilogramas, carros mais pesados e veículos alterados. Estes últimos, com o interesse de mostrar os mais diversos modelos, que despontaram numa criatividade inimaginável, onde apareceram desde banheiras, sofás, camas, etc.
Nos dias anteriores à prova foi visível a grande azáfama e afluência à povoação, por parte dos concorrentes que se deslocavam ao local, tanto para treinarem, como para tentarem construir o modelo mais original.
No domingo da prova, pelas 10 horas, começaram os treinos livres, para melhor conhecimento da descida.
Na sede da Associação, foi servido um almoço a mais de 150 inscritos que se associaram ao evento, aplaudindo e dando força aos pilotos dos pequenos veículos sem motor.
Depois do almoço teve início a corrida, pata a qual vieram veteranos e amadores não só do concelho de Góis, mas também alguns oriundos de bem longe.
Para os concorrentes que não fizeram o seu próprio carro, a Associação tinha ainda uma frota, disponível para alugar, por um valor simbólico.
Os muitos espectadores que afluíram ao local, estavam espalhados ao longo de todo o percurso, procurando os pontos mais difíceis da prova, onde puderam assistir a um verdadeiro show, que reservou desde carros capotados até aos que faziam as curvas em dois rolamentos.
No final da prova, que se dividiu em duas mangas, foram afixadas as classificações e procedeu-se à entrega dos prémios.
É ainda de salientar o grande desinteresse que se notou pela vitória em benefício do salutar convívio. Ou seja, mais do que estar preocupado com quem ganha saiu vitorioso o convívio que se estabeleceu entre os concorrentes e o público em geral, chegando mesmo a haver quem trocasse de carro a meio da prova, para que o espectáculo pudesse ser ainda mais divertido.
Os "carrinhos barulhentos", como são conhecidos, em Vale Moreiro e Manjão, fazem parte de uma tradição que tem feito fulgor ao longo dos tempos, principalmente entre a camada mais jovem. Segundo apurámos, não é admiração ver-se passar um pequenito com 3 ou 4 anos de idade a rodar pela rampa até ao largo junto à Capela. Mas, esta arte também contagia os mais idosos, e por vezes, estabelecem-se corridas onde chega a participar o neto, o pai e o avô.
in O Varzeense, de 15/08/2008

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Desfile de Moda no Esporão

Pela segunda vez consecutiva, realizou-se no Esporão, no passado Sábado, dia 23 de Agosto, o desfile de moda organizado por algumas crianças e adolescentes do Esporão!
Com empenho e vontade deram um grande espectáculo que toda a gente apreciou. As roupas "criadas" pela Filipa, com imaginação e bom gosto, foram também apreciadas por toda a gente.
Os modelos eram todos lindos e parecem ter jeito para a passerelle, quem sabe no futuro? A Beatriz Bandeira, a Inês, o Duarte, o Tomás, a Beatriz Martins, o Rafael, o Ricardo… todos muito lindos e sorridentes, fizeram a audiência sorrir também…acho que durante todo o tempo que durou o desfile os aplausos não pararam, tal era a excitação de ver esta malta nova fazer alguma coisa para se divertir e para divertir quem lá estava nessa noite!
Esperemos ver-vos para o ano com mais criações, e mais modelos e mais aplausos! Obrigada pela diversão!
in http://aldeiadoesporao.blogspot.com

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Jovens do Projecto "Escolhas de Futuro" visitaram o Jornal "O Varzeense"

No âmbito do Programa Escolhas, a Câmara Municipal de Góis e a ADIBER, respectivamente entidades promotora e gestora, proporcionaram aos jovens de Góis um dia em Vila Nova do Ceira, com o intuito de dar a conhecer melhor os recursos endógenos, bem como as potencialidades a nível de instituições e serviços.
Na actividade, realizada no dia 29 de Julho, foi inserida uma visita à redacção do jornal O VARZEENSE, onde os visitantes tiveram a possibilidade de satisfazer algumas curiosidades, nomeadamente no que se refere à forma como se fazem as notícias, como se passam para o computador e como é paginado um jornal, sendo-lhes ainda dada a possibilidade de visualizarem, em suporte informático, uma edição já paginada e pronta a ser impressa.
Uma experiência que se pode considerar positiva, pois houve entre os jovens quem tivesse até manifestado interesse em vir trabalhar na redacção d'O VARZEENSE, desde que, com algumas contrapartidas, que, à partida "souberam exigir"...
Com um jornal debaixo do braço e um folheto explicativo dos ex-libris de Vila Nova do Ceira, seguiram a sua digressão, acompanhados pelos monitores, percorrendo os mais belos encantos da freguesia.
in O Varzeense, de 15/08/2008

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Concentração 2008












Fotografias de Richard Land

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Grupo 74 de Góis

Escoteiros Além-Fronteiras
Os escoteiros de Góis receberam no final d´ano escotista um grupo de escoteiros vindos da Bélgica. Composto por onze elementos com idades idênticas às que em Portugal integram o Clã, viajaram rumo a Portugal, onde escolheram algumas zonas para visitar, nomeadamente: Porto, Coimbra e Faro. Após alguns contactos e motivados pela paradisíaca paisagem integraram na sua actividade uma visita a Góis, local onde foram recebidos, no dia10 de Julho, pelos elementos da Tribo Exploradora dos escoteiros de Góis.
Após as apresentações e depois de uma breve conversa meio “portugeso-ingleso-franceso-gestual”, lá se conseguíram entender e partimos para uma visita à vila de Góis, onde todos tiveram a possibilidade de conhecer algumas instituições, estabelecimentos comerciais e monumentos.
No final da visita, seguiram para o terreno dos escoteiros de Góis, junto ao rio Ceira, onde montaram o acampamento e ficaram até ao dia seguinte.
Ao serão houve ainda tempo para partilhar pipocas, bebidas portuguesas e música de ambos os países.
No dia seguinte, logo de manhã, com o apoio da Trans Serrano realizaram actividades radicais e seguíram para Coimbra.

Sintra em Góis
A Tribo Escoteira, do Grupo de Escoteiros N.º 93 de Sintra, também escolheu o concelho de Góis para a sua actividade de final d´ ano escotista.
Estiveram alguns dias na Aigra e depois vieram até à vila de Góis, onde ficaram acampados no lugar de Escarnida, no terreno do Grupo de Escoteiros de Góis, desde o dia 15 até ao dia 17 de Julho.
Como forma de intercâmbio, foi realizado um fogo conselho com a participação das duas tribos (do Grupo de Sintra e do Grupo de Góis). Esta actividade teve lugar na ilha do Pêgo Escuro e foi envolvida pelas águas do rio Ceira, sob um tecto de estrelas e ramadas de amieiros e acompanhada pelo barulho do moinho. Estendeu-se até depois da meia-noite e primou pela saudável partilha de experiências e pela grande aprendizagem escotista.

74 Continua a Apoiar as Instituições
Com o lema “sempre pronto para servir”, as Tribos exploradora e escoteira, bem como alguns elementos da chefia associaram-se à Associação Desportiva, Recreativa, Cultural, Juvenil e de Solidariedade Social dos Amigos de Vale de Moreiro e Manjão e deram uma mãozinha, auxiliando na segurança da 1.ª descida de carros de rolamentos, que se realizou da Sr.ª da Guia até Vale de Moreiro, no passado dia 3 de Agosto.
Tal convite, demonstra a confiança e o respeito que o nosso Grupo conquistou perante a opinião pública Goiense, junto das instituições desportivas, culturais, religiosas e de utilidade pública.
in O Varzeense, de 15/08/2008

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4.º Encontro dos Nascidos em 1943/44 da freguesia de Alvares

No dia 12 de Julho último, foi o encontro dos nascidos no ano de 1943/44. A nossa concentração foi pelas 11h30, junto à capela de Nossa Senhora da Conceição, em Roda Cimeira (Alvares), onde participámos na Eucaristia realizada pelo Padre Ramiro, director Espiritual da Comunidade Alvarense, que todo este povo acolhe de todo o coração. O acto religioso foi pela intenção de todos os presentes, amigos e pelos nossos antepassados já falecidos. Parabéns às zeladoras da Capela pois a sua decoração com flores estava muito bonita.
Seguidamente, partimos em direcção às instalações da antiga escola onde saboreámos o apetitoso almoço pelas 13h00 servido pela "Miguélia", de Chã de Alvares. Foi servido com muito carinho, humildade e com grande amor por todos os presentes na sala, 65 entre amigos e convidados.
A organização agradeceu a todos os presentes falando-se também dos que não puderam estar connosco por motivos pessoais. Desejou a todos um dia de muita festa e convívio cheio de alegria, amizade e amor, por mais um ano de vida em convívio e confraternização.
Pela tarde, foi a festa ao som da concertina, onde se cantou, dançou com muita alegria e animação; até a Élia bateu o pé explicando-se muito bem não deixando o seu par ficar mal. É assim mesmo, precisamos de pessoas divertidas e cheias de dinamismo. O canto foi disputado pelo casal, Odete e Mário Victor, Ernesto e sua mãe; as suas desgarradas foram bem animadas, de alma e coração.Parabéns caros amigos e amigas.
Ao fim da tarde chegou o lanche, uma torresmada muito saborosa; obrigada a toda a equipa de trabalho, pois tudo correu da melhor maneira e os presentes ficaram satisfeitos e com vontade de voltar no próximo ano.
A organização agradeceu à Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira pela disponibilidade de nos cederem as instalações da antiga escola para a realização deste festa convívio do 4.º Encontro, onde muitos dos participantes aprenderam as primeiras letras; e também a todos os que trabalhavam e ajudaram para que este evento se realizasse; e ao nosso fotógrafo, Manuel Lopes, que todos os anos oferece o seu apoio.
O casal, D. Adélia e Fernando Coelho, fez-nos uma surpresa, apresentando-nos na mesa filhós fabricadas pelas suas mãos. O nosso obrigada pela vossa acção e franqueza.
O senhor presidente da Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira, Jaime do Carmo, que agradeceu a todos os que trabalhavam pela realização desta festa, muito satisfeito por estar presente, disse que as instalações estavam sempre à disposição para futuros eventos. Em nome da organização o nosso obrigada. O 5.º Encontro ficou marcado para a Casa de Convívio de Roda Fundeira, ainda em data a anunciar.
António Bernardo
in Jornal de Arganil, de 21/08/2008

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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Cabreira - Ponte

Fotografia de Francisco Viegas

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Comemoração do 77º Aniversário da União Progressiva do Colmeal

É já no próximo dia 21 de Setembro, pelas 13 horas, que a União Progressiva da Freguesia do Colmeal vai realizar o seu almoço anual comemorativo dos 77 anos ao serviço do regionalismo.
Esta iniciativa vai ter lugar na Quinta da Feteira – situado próximo de Fazendas de Almeirim. Será disponibilizado gratuitamente transporte [ida e volta] a partir de: Colmeal [Largo D. Josefa] às 07 horas e Lisboa [Sete Rios – frente ao Jardim Zoológico] às 08h30m. O regresso far-se-á cerca das 18h30m.
O encontro dos participantes será em Alpiarça, cerca das 10h30m, na Casa – Museu dos Patudos, seguindo-se depois para a Quinta da Feteira, onde depois do almoço e da tarde dançante haverá um bufet para o lanche.
Os preços são os seguintes: Adultos – 29,00 euros; Crianças de 6 a 11 anos – 14,50 euros; até 6 anos – grátis. Os interessados devem efectuar a sua reserva de lugar o mais cedo possível [data limite de 15 de Setembro], para um dos seguintes contactos:
Colmeal » José Álvaro Domingos / Anabela Domingos – 235 761 490
Lisboa » António Santos – 21 7153174 / 96 2372866
» Maria Lucília – até dia 7 – 96 0235396; depois – 21 8122331 / 91 4815132
in www.rcarganil.com

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Baptismos de mergulho nas praias fluviais do Pinhal Interior

Os baptismos de mergulho são oferecidos, até ao fim de Agosto, aos que trocarem o mar por uma das 21 praias fluviais do Pinhal Interior.

Um dos exemplos fica em Góis, onde a RTP foi conhecer a Praia fluvial de Canaveias.

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Colmeal: Incêndio circunscrito

O incêndio que começou na tarde de domingo em Colmeal, concelho de Góis, distrito de Coimbra, ficou circunscrito esta madrugada, informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil.

O fogo, detectado às 18:00 de domingo, lavrou em três frentes, numa zona «muito acidentada, de difíceis acessos e comunicações», no limite dos concelhos de Góis e Arganil, informou Paulo Palrilha, segundo comandante distrital de Operações de Socorro de Coimbra.

O incêndio foi combatido por 272 bombeiros, incluindo dois grupos de reforço de incêndio florestal (GRIF), provenientes de Aveiro e Leiria, com o apoio de 67 viaturas e uma máquina de rasto.

Participaram ainda nas operações de combate dois aviões Canadair e dois helibombardeiros Kamov.
in tsf.sapo.pt

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Igreja Matriz de Góis (pormenores do interior)



Fotografias de Paulo Afonso

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Filarmónica de Góis lançou CD

Inserido nas comemorações do 75.º aniversário do ressurgimento da Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis, realizou-se no passado dia 13 de Agosto (dia do Feriado Municipal) o lançamento do primeiro CD, gravado por esta filarmónica de Góis, numa sessão que teve lugar na sede da AERG.
Com uma palavra de agradecimento, pelo esforço reunido, para conseguir levar "a bom porto" um projecto que veio dignificar a Banda, iniciou o presidente da Assembleia Geral, João Simões.
Seguiu-se o presidente da direcção Sr. Rui Sampaio que começou por explicar como surgiu o projecto de gravar um CD, facto que, foi impulsionado após o excelente concerto, realizado em Coimbra, há um ano atrás.
Igualmente, louvou todo o esforço, dos grandes obreiros do CD, pelo "belo trabalho que dignifica a Associação, a Filarmónica e o concelho de Góis": músicos, maestro, pessoas que acompanharam aos músicos na gravação, cantando "O Ceira Corre", nomeadamente: Maria de Fátima Correia, Margarida Dias, Ana MaLopes, Isabel Maria Matos, Manuel Martins e Álvaro Marques.
Agradeceu todos os apoios, citando: Câmara Municipal de Góis, Junta de Freguesia de Góis, ADIBER, Cooperativa Silvo-Agro Pecuária de Vila Nova do Ceira, Vicente e Vicente, C. Bandeira e Filhos, Caixa Geral de Depósitos, Caixa de Crédito Agrícola, Dias & Nogueira, Farmácia Miguel Silvestre, Irmãos Figueiredo, Farmácia Santo André, Dr. João Martins, GóisCor, Alves Bandeira e Luís Ferreira.
Deixou ainda uma palavra de apreço para os mentores da capa do CD (Ricardo Pinto e Luís Ferreira), pelo magnífico trabalho, que o veio engrandecer.
Rui Sampaio finalizou com uma pala-ra de agradecimento à direcção e aos músicos da
Filarmónica de Cabanas de Viriato por terem disponibilizado as suas instalações para procederem às gravações.
Mais do que ninguém, o maestro da filarmónica, Monteiro, que esteve por dentro de todas as dificuldades inerentes a uma gravação, louvou o digníssimo trabalho de todos os músicos e referiu: "não sendo músicos profissionais, são músicos com bastante valor", para os quais pediu uma grande salva de palmaos. O regente apelou à necessidade de uma maior aderência à filarmónica, principalmente de jovens.
Ansioso por uma sede com condições para os enlembrou ainda o facto de ter que recorrer às instalações de outra filarmónica para gravar o CD.
D. Helena Moniz, vereadora da Cultura, congratulou-se pelo "alto momento da cultura" que, na sua opinião, dignificou não só a Filarmónica mas todo o concelho.
Deixou uma palavra de incentivo a todos os músicos (jovens e menos jovens) e deu os parabéns pelas magníficas provas dadas. A vereadora felicitou ainda os dirigentes da AERG, pela forma como têm sabido dignificar a cultura.
José Pereira de Carvalho, presidente da Assembleia Municipal, iniciou com a cómica expressão que "se já tivesse 75 anos de idade estaria arrumado", mas ... contrariamente, a Banda de Góis, graças aos seus executantes, maestro, e dirigentes ao longo dos anos, tem vindo a melhorar o seu som. José Carvalho congratulou-se ainda pelo elogio que o Sr. Secretário de Estado fez, durante a manhã, ao ouvir tocar a Banda de Góis e lamentou a falta de adesão, que existe de uma forma geral, às actividades realizadas em Góis.
A terminar os discursos, José Girão, presidente da Câmara Municipal deu a informação que existe verba para que a banda possa ter novas instalações, num projecto que engloba sala de teatro, cinema, sala de ensaios, salas para a direcção, etc. O edil informou ainda que, o projecto está concluído e que falta apenas chegar-se a um consenso, que permita lançar o concurso. Concluiu que, após entregue a obra são necessários cerca de dois anos para a sua concretização, ao que Rui Sampaio respondeu que, no que depender da direcção da Associação, tudo será feito para que a obra comece o mais rapido possível, pois as condições são precárias e a "Banda merece melhor".
No final, todos tiveram a possibilidade de ouvir uma faixa do CD e procedeu-se à entrega de CD' s a todos os músicos e pessoas que apoiaram o projecto.
A sessão de lançamento terminou com a música "O Ceira Corre", que todos acompanharam cantando e com um convívio final em torno de um beberete.
O CD encontra-se à venda na sede da Assoção, estando também disponível no Posto de Turismo, onde também se encontra, até ao final do mês de Agosto, uma exposição sobre a história da filarmónica de Góis.
in O Varzeense, de 15/08/2008

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Góis Fashion 2008

A vila de Góis proporcionou, no Parque do Baião, um espectáculo esplêndido de moda aos seus conterrâneos, com muita cor, luz e glamour, o XII Góis Fashion 2008. Inserido nas festas do concelho, o desfile de moda é, há muito, um dos ex-libris da vila e conta sempre com a participação de manequins profissionais e figuras públicas. A edição deste ano não foi diferente e teve como convidada especial Marta Faial, actriz que participou na série Morangos com Açúcar, entre uma série de manequins profissionais e amadores. Na primeira parte desfilaram as colecções de pronto a vestir, Esporão Modas, da Lousã e Transformation - Pedro Pinto, com a participação de Cláudia Fux. Na segunda parte do evento desfilaram as colecções dos alunos de Design de Moda da Universidade da Beira Interior (Covilhã) e trabalhos experimentais sobre a neve e trabalhos premiados no Concurso Nacional de Jovens Criadores 2008. Na parte final desfilaram os modelos Marta Faial, Fabíola, Marina, Marta Pinto, Lúcia, Natália, Vanessa, Mateus, Gonçalo, Fernando, Miguel e André. Os modelos foram penteados pelo Ivone Cabeleireiro de Dulce Neves. A iniciativa foi um êxito e por isso, a organização promete mais uma edição para o ano de 2009.
in Olá Gente, Diário As Beiras, de 22/08/2008

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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Matriz goiense

Fotografia de Noémia Melo Costa Dias

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O regionalismo anémico ainda produz ideias

Decorre o ano das comemorações do octogésimo aniversário do regionalismo goiense, consequência directa do aniversário da Sociedade de M. de Roda Cimeira (a mais antiga colectividade do concelho) que, por direito próprio, tomará a dianteira nas festividades promovidas pelo Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis, dando assim o tom ao colorido do regionalismo concelhio num rasgo de crença e vitalidade.
A visibilidade que tem sido dada a este efeméride merece bem o espaço que tem ocupado na imprensa, já que ela transporta consigo o impulso bem necessário ao regionalismo goiense, num momento em que se torna importante revitalizar ânimos, num propósito de inflamar a chama trepidante do regionalismo que pode andar esmorecido, cabisbaixo, mas que ainda não morreu. Torna-se por isso indispensável o empenhamento das forças envolvidas nestas andanças para se estimularem novas vontades. Não podemos encarar este evento cultural como se tratasse duma homenagem a um "passado carcomido" que já fez o seu percurso de vida, que já se alimenta dum peso histórico ancestral quando ainda é presente activo, que já celebra a efeméride da sua glorificação quando ainda tem muito para dar, no longo caminho que tem para calcorrear. O movimento regionalista, é bom que se entenda, não se desactiva por força dum decreto de lei qualquer como quem aumenta os impostos, porque ele emana dum sentimento que está enraizado na profundeza da alma do povo serrano e vive do seu próprio entusiasmo. Que se desenganem os profetas da desgraça!
É certo que perdeu a abrangência do seu espaço em resultado duma evolução natural da sociedade que se saúda, colocando as coisas no seu devido lugar. Mas o sentimento de solidariedade, a alma inflamada de paixão terrunha de que é portador, não morreu. Apenas está dormente e a qualquer momento pode explodir com toda a força de trilhar outros caminhos. Ainda assim, é lá no seio deste movimento, que novas ideias fervilham e trazem ao de cima algo diferente que outros depois utilizam, como suas, no meio duma criatividade árida e confrangedora.
No regionalismo genuíno - não é novidade para ninguém - o muito ou o pouco que se possa fazer nunca vem na sequência duma recompensa honorária que possa surgir ao "virar da esquina". Tudo é feito com aquele desvelo e paixão que serve de alavanca impulsionadora, muito embora essa paixão possa estar envolvida duma carolice desajustada que, muitas vezes, se mistura e se confunde com o desinteressado amor ao torrão natal. Mas isso são contas... doutro rosário.
Nestas coisas como em tudo na vida, é sempre bom saber "separar o trigo do joio".
Adriano Pacheco
in Jornal de Arganil, de 14/08/2008

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Filarmónica de Góis em Exposição

Está patente, no Posto de Turismo de Góis, até ao final de mês de Agosto, uma exposição sobre a história da filarmónica de Góis.

Para mais informações consultar:
Posto de Turismo
E-Mail: turismo@cm-gois.pt
Tel. 235 770 113
Fax. 235 770 113

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Unidade de Inserção na Vida Activa - 9.º e 12.º Ano de Escolaridade

A UNIVA, sediada nas instalações da ADIBER está a receber inscrições dos interessados(as) em frequentar os sistemas de aprendizagem que possibilitam a obtenção de certificados de equivalência ao 9.º e 12.º ano de escolaridade.
No âmbito desta formação, e através dos cursos de educação e formação de adultos (cursos EFA), podem inscrever-se os interessados(as) em obter uma aprendizagem profissional nas seguintes áreas:
- Técnico(a) de obra;
- Electricidade de instalações.
Estas formações possibilitam, quando concluídas, a equivalência ao 12.º ano de escolaridade. Os destinatários são jovens com idades compreendidas entre os 15 anos e os 25 anos de idade, e que concluíram com aproveitamento o 3.º ciclo do ensino básico.
- A formação efectuada através do Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC - escolar), que é um processo através do qual são reconhecidas as aprendizagens que os adultos desenvolveram ao longo da vida, nos vários contextos em que se inserem, desde que sejam passíveis de gerar conhecimentos e competências. Através deste procedimento, os interessados podem aceder a um certificado, emitido com base no que aprenderam pela experiência de vida, fora dos sistemas formais de educação e formação.
Os destinatários são todos os trabalhadores, independentemente da idade, e que queiram melhorar o seu nível de escolaridade.
- Através do RVCC-PRO, e na área específica de "Electricidade de Instalações", pode-se obter a Certificação Profissional.
São destinatários todos os que, tenham trabalhado profissionalmente na área da electricidade.
Pretende-se desta forma, aumentar o nível de qualificação dos adultos activos, incentivar a formação ao longo da vida e promover o seu estatuto social.
Se está interessado(a) e julga reunir as condições necessárias para frequentar a formação, dirija-se à UNIVA onde terá a oportunidade de expor a sua situação, obter informações adicionais para o seu caso, e inscrever-se.

Contacto: ADIBER - Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra / UNIVA - Unidade de Inserção na Vida Activa - S. Paulo - 3330-304 GÓIS / Tel. 235 772 538; Fax: 235 778 057; E-Mail: adiber@oninet.pt
in O Varzeense, de 15/08/2008

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Chã de Alvares - Para quando a colocação de eco-pontos?

Julgo que está na altura de em Chã de Alvares se começar a separar o "lixo", mas para que isso aconteça é necessário a instalação de eco-pontos.
Efectivamente há uns anos foi colocado junto do café "O Polícia" um vidrão, só que este estabelecimento comercial foi encerrado há bastante tempo e o mesmo vidrão ali permanece, com aspecto de abandonado, e ao que me parece com pouca ou nenhuma utilização. Ora numa altura onde é necessário preservar os recursos naturais que são cada vez mais escassos, é nosso dever e obrigação reciclarmos cada vez mais o "lixo" que produzimos. Para isso, a Câmara Municipal de Góis tem a responsabilidade de desenvolver uma política de reciclagem e valorização de resíduos sólidos, cada vez mais eficaz, abrangente e alargada a todo o concelho. No que diz respeito a Chã de Alvares seria pertinente e de grande utilidade colocar em eco-ponto, para vidro, cartão e embalagens junto do Restaurante "Miguelia", e provavelmente em mais dois ou três locais a definir. Juntamente com a colocação dos eco-pontos bastaria depois uma pequena campanha de sensibilização junto da população para a sua utilização e claro um sistema eficaz de recolha dos resíduos ali depositados.
De salientar que a maioria das pessoas que habitualmente se deslocam a Chã de Alvares para passarem férias ou simplesmente de visita, já têm o hábito de separar os resíduos, e muitas delas, como é o caso da minha família até sentimos um certo mau estar e constrangimento em colocar vidro, embalagens e papel nos contentores do "lixo normal", que são os únicos existentes.
Deixo pois este repto aos responsáveis autárquicos de Góis e de Alvares para a rápida resolução deste problema, Chã de Alvares agradece e o ambiente também.
José Manuel Simões Anjos
in O Varzeense, de 15/08/2008

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O Ceira em Góis

Fotografia de Jorge d'Azevedo

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Resposta ao Artigo "A Tristeza da Cultura em Góis"

Todos temos direito a emitir as nossas opiniões, já que vivemos num estado de direito onde felizmente existe democracia. No entanto, aquilo que não podemos permitir é deixar falsear factos testemunhados por muitas pessoas.
Assim gostaria de esclarecer algumas mentes enevoadas:

1.º - Na realidade a exposição do GÓISARTE decorreu este ano no interior de uma tenda, aliás à semelhança do que aconteceu nas primeiras edições do GÓISARTE, como os seus organizadores devem estar lembrados.
Mas isso não se deveu apenas ao facto de algumas galerias da Casa do Artista não estarem disponíveis, mas sim à deliberação da organização em voltar a aproximar o GÓISARTE da sua génese, isto é, ao contacto mais intimo com a natureza. Daí que estivessem programados para o Parque do Cerejal, além da exposição, também a sessão solene e o jantar de abertura do GÓISARTE.
Assim não aconteceu, pois a chuva fez a sua aparição e em apenas duas horas tudo sofreu alteração.

2.º - O júri é constituído por nomes altamente credíveis no meio artístico, Dr. Tello de Morais, coleccionador e crítico de arte, Dr. José Manuel Martins Carneiro, director do Palácio Nacional da Pena, Prof. Dr. António Melo, docente da Arca (Coimbra).
É um júri que muito nos honra, pois são verdadeiros conhecedores de arte e têm estado sempre disponíveis para darem a sua prestimosa colaboração ao GÓISARTE.

3.º - Nem sempre aquilo que se ouve corresponde à verdade e relativamente ao que se diz do OROSOARTE 2007, podemos esclarecer que estiveram presentes nesse evento cerca de 15 artistas nacionais.
Também podemos afirmar que no GÓISARTE 2008 o número de visitantes triplicou relativamente a 2007.
Afinal, não se realizam exposições em cafés, restaurantes e outros locais menos adequados, na tentativa de aproximar a arte so cidadão comum?

4.º - Se a população não sabia que estava a decorrer o GÓISARTE, só pode ser por duas razões, ou as pessoas interpeladas não têm receptáculo postal ou não leram o informail distribuído pelos CTT, pois, pela primeira vez, a divulgação foi feita porta a porta.
Podemos não ser eruditos (com u), mas também não somos mal educados, que resposta dar a uma deselegante recusa a um convite?
Podemos não ser intelectuais, mas temos a sensibilidade suficiente para proporcionar bons momentos culturais aos nossos munícipes.
Maria Helena Antunes Moniz, Vereadora do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Góis
in O Varzeense, de 15/08/2008

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Grupo Onosmático "Os Mistos" de Cortes de Alvares

No próximo dia 30 de Agosto de 2008, sábado, em Cortes, Os Mistos irão reunir para a eleição de nova direcção.
A Direcção cessante do Grupo Onosmático "Os Mistos de Cortes de Alvares", enviará, mais de uma centena de associados, convocatória para uma reunião que terá lugar no próximo dia 30 de Agosto, sábado das Festas de São João Baptista, a partir das 10.30 horas no Polivalente da Casa da Cultura Claudino Alves de Almeida, cuja Ordem de trabalhos é composto pelos seguintes pontos, a saber:

1- Actividades distribuição de donativos (50,00€/cada) pelas seguintes instituições da terra, a saber:
- Capela S. João Baptista p/ manutenção
- Centro Paroquial de Cortes (Lar da 3.ª Idade)
- Comissão de Melhoramentos de Cortes
- Obras de São Cristóvão
- Bombeiros Voluntários de Góis (Secção de Alvares)

2- Eleição da nova direcção do Grupo
- Como sempre, também agora, qualquer sócio, de preferência, em equipa, é livre de apresentar candidatura;
- Na altura, será encontrada a melhor forma de eleição, sendo desejável um ambiente propício ao acto.
Pel'A Direcção Cessante (Ramiro Mendes)
in O Varzeense de 15/08/2008

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Vila de Góis

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H. Mourato mais uma vez brinda Vila Nova do Ceira com uma exposição de Artes Plásticas

Este artista está ligado à nossa terra pelo casamento. É um alentejano de gema, que não se casou só com a sua mulher D. Maria Fernanda dos Santos Afonso Mourato, mas também com o Concelho de Góis, nomeadamente com Vila Nova do Ceira apaixonadamente. Este casamento dura há quarenta anos e neste espaço de tempo aconteceram-lhe duas coisas boas, nasceu-lhe um filho, Henrique Tigo, que já é um homem e artista e encetou uma obra cultural de longo alcance em Vila Nova do Ceira, que apesar de alguns contratempos teima em continuar o seu trabalho.
Digam o que disserem, o Mourato tem na nossa terra, marcas indeléveis que ficam para a posterioridade. Uma delas foi um curso de pintura destinado a alunos dos seis aos sessenta anos, cujos frutos começam a dar nas vistas. Como escultor, nem todos sabem ler o que ele esculpiu na pedra e o seu significado, e quando não sabem disfarçar a sua ignorância, dizem mal.
O que é certo, é que há muitas peças fruto do seu trabalho espalhadas pelo Concelho de Góis e isso é uma realidade que ninguém pode ignorar. Os seus trabalhos em artes plásticas estão espalhados por museus e outras casas de cultura no mundo das artes. Os quadros agora expostos nesta mostra eram destinados ao museu de Vila Nova do Ceira. Perguntámos ao mestre H. Mourato qual o objectivo de mais esta iniciativa, ao que ele respondeu o seguinte: "Esta iniciativa é uma maneira de descentralizar eventos culturais, provando por A + B que se pode fazer muita coisa por iniciativas particulares e populares. Esta mostra apresenta-nos trabalhos que foram feitos ao longo de quarenta anos, tantos como os que marcam o tempo em que comecei a vir a Vila Nova do Ceira".
Estão aqui pinturas que vêm imortalizar obras que foram desaparecendo, sendo património que mostrava o peso da nossa tradição e ancestralidade. A sua colecção de postais foi outra iniciativa que marcou definitivamente as tradições dos nossos antepassados. H. Mourato, queiram ou não queiram tem história em Vila Nova do Ceira. Perguntámos novamente: O que pensa do futuro desta terra em termos de desenvolvimento? H. Mourato responde: "Na minha opinião, o turismo rural deve estar na primeira linha, depois programas culturais bem organizados. Esta exposição é um exemplo vivo. A disponibilidade e colaboração do José Rodrigues, proprietário do Café Varzeense, é um exemplo louvável. A inauguração deste evento falou por si, quase anónimo, encheu a sala de visitantes de várias procedências incluindo a sede do Concelho". Este café, carregado de tradições culturais nas vertentes regionalistas e políticas, nos tempos em que era proibido o direito de reunir. Passaram por aqui homens que com o seu saber, engrandeceram e dignificaram a nossa terra. Em conversa com Mourato, lembrando esses tempos, surgiu a ideia de retornar essa tradição. E porque não? Uma tertúlia no seguimento desta exposição em virtude do Zé do Café estar disponível nesse sentido!
António Fernandes
in Jornal de Arganil, de 21/08/2008

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Diamantino Volta à Vice-presidência - Disponível para se candidatar à Câmara Municipal

"Voltei porque o Sr. Presidente, José Girão, me abordou no sentido de necessitar do meu apoio, na Câmara Municipal, e eu assumi um compromisso há quatro anos de o ajudar e ajudar o concelho de Góis, por isso se agora sou necessário, volto". Com estas palavras, Diamantino regressou à vereação da Câmara Municipal, cargo de que afinal nunca abdicou, mas que, tinha deixado de desempenhar a tempo inteiro.
"Tanto quanto sei, o Sr. Presidente, irá delegar em mim o cargo de vice-presidente, a partir do dia 18 de Agosto", acrescentou ainda o edil.
Como atrás referimos, de novo a tempo inteiro na Câmara Municipal de Góis, Diamantino afirma: "Venho apenas com ideias de ajudar o Sr. Presidente e o concelho de Góis".
Este regresso, na opinião do vereador, vem contra a ideia "que surgiu levianamente" no momento que saiu, altura em que, algumas pessoas, segundo disse: "me criticaram dizendo que eu ia à procura de alguma coisa que precisava a nível profissional ou na vida pessoal em vez de estar dedicado ao concelho de Góis", o que realmente não é um facto, concluiu.
O vereador lembrou ainda: "se bem que continuei sempre a colaborar com a autarquia, na altura que me fui embora fi-lo porque entendi que não estava a ser totalmente útil a Góis, mas agora que sou necessário, não hesitei e voltei", o que, segundo acrescentou, fez com alguns custos, porque "estava no início de um novo quadro comunitário e tinha consigo a responsabilidade de implementação desse quadro comunitário, na área geográfica do distrito de Coimbra, em Leiria e parte de Aveiro, o que, segundo referiu, lhe "acarretou alguns custos profissionais e pessoais", mas, se sou necessário, a minha resposta é sim, porque em primeiro está o concelho de Góis", concluiu.
Convicto da sua decisão, Diamantino disse ainda: "devemos estar onde somos necessários e não só onde nos sentimos bem, portanto se sou mais necessário na Câmara Municipal de Góis, cá estou".
Em entrevista ao nosso jornal, Diamantino Garcia acabou por não esconder que, no final do actual mandato se encontra disponível para se candidatar à Câmara Municipal, embora tenha lembrado que a disponibilidade não implica uma candidatura, pois, para haver uma candidatura terá que haver apoio e o candidato terá que sentir que a sua candidatura é útil. Lembrou ainda que, como militante de um partido, entende que este também terá que ter uma palavra nesse sentido. Mas terminou dizendo: "se entenderem que o Diamantino é útil para ser o própresidente de Câmara, cá estará o Diamantino à frente dos destinos do concelho ... ".
in O Varzeense, de 15/08/2008

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Videos Concentração Góis 2008





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Mais Videos Concentração Góis 2008

Dj José Araujo




DJ Paulo Gonçalves

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“Estórias” de Verão das gentes da Beira-Serra inspiram longa metragem

Coimbra é uma das cidades escolhidas para a exibição do filme “Aquele Querido Mês de Agosto”, última película do realizador Miguel Gomes, inspirada no clima intenso do pico do Verão nas aldeias da Beira Serra.

A longa metragem, gravada em 2006 e 2007 nos concelhos de Arganil, Oliveira do Hospital, Góis, Penacova, Pampilhosa da Serra e Tábua estreia hoje nas salas de cinema Lusomundo Dolce Vita e traz para o grande écran cenas e episódios que, de alguma forma, numa mistura entre documentário e ficção, retratam o buliço que geralmente se vive durante o mês de Agosto e no Verão, explorando o contexto de vida nestes locais espalhados pela serrania. Personagens únicos, velhos costumes, dramas, comédias e a característica música ligeira das festas e romarias foram abordados pelo realizador recorrendo a actores não profissionais, oriundos dos vários locais onde decorreram as filmagens.

Em “Aquele Querido Mês de Agosto”, obra da produtora “O Som e a Fúria”, em co-produção com a produtora/distribuidora francesa Shellac Sud, Miguel Gomes dispensou os actores e procurou nas gentes locais e nas suas histórias o argumento para o seu filme. Inspirado nas suas memórias de adolescência, dos períodos de férias passados em Arganil, o resultado final é um registo onde as vivências dos actores e das personagens se fundem e onde a ficção se confunde com o documental, privilegiando as pessoas e as suas histórias.


Registo da vida na Beira-Serra

“Fazer um filme sobre o que significa estar vivo no coração de Portugal” eis a intenção do realizador. E é desta forma que “Aquele Querido Mês de Agosto é um fiel olhar sobre as gentes da Beira Serra. Captando um ambiente de veraneio, “em que os fogos incendeiam as noites; as procissões religiosas, que os foguetes anunciam, saem à rua; os grupos de música ligeira de Verão errante sobem aos palcos e se retomam os passos de dança que não esquecem e em que as aldeias renascem, vigorosas, durante um mês e voltam a apagar-se”, ganha significado a intenção do realizador em fazer um filme sobre o que significa “estar vivo” no coração de Portugal.

Colocando de lado a hipótese de este ser um filme que pretende retratar e documentar em película o Portugal profundo, Miguel Gomes sublinhou ao “Campeão” que se trata de um filme contextualizado: “Não é uma grande metáfora de Portugal nem pretende sê-lo. Trata sobretudo de relações entre pessoas e com o sítio onde vivem, dos seus sentimentos e emoções. Nesse aspecto, seja na cidade ou no campo, «Aquele Querido Mês de Agosto» tem um lado universal”, explica o realizador.

Hoje em estreia nos cinemas Lusomundo Dolce Vita (Coimbra), Lusomundo Palácio do Gelo Shopping (Viseu), Castello Lopes – Serra Shopping (Covilhã), UCI – El Corte Inglés, King (Lisboa) e UCI – Arrábida (Gaia), “Aquele Querido Mês de Agosto” dá a conhecer a história e as “estórias” das aldeias retratadas. Em vários concelhos da região centro, no casario perdido na serrania, o argumento vai sendo completado à medida que os actores – transformados em personagens num enredo que é a sua própria história – partilham com o público as suas vivências.

Verdadeiro e real, da mesma forma que põe a nu os humores e os percalços da equipa de realização, a segunda longa metragem de Miguel Gomes chega às salas de cinema, enquanto produto acabado, como uma perspectiva da realidade vivida durante o mês de Agosto nos concelhos de Arganil, Oliveira do Hospital, Góis, Penacova, Pampilhosa da Serra e Tábua, tendo como fio condutor a música ligeira dos arraiais e bailes de Verão.


Um argumento adaptado à realidade

Tal como a vida dos personagens que integra, a rodagem do filme não escapou aos caprichos do destino. Em Julho de 2006, a apenas um mês do início das filmagens, a produção e o realizador foram obrigados a lidar com opções de casting que não correspondiam ao que se pretendia e a falta de dinheiro para um argumento exigente a ser rodado no interior de Portugal durante as festas de Agosto.

Miguel Gomes e uma equipa equipa composta por apenas cinco elementos decidem então partir para o terreno com uma câmara de 16 mm e, ao longo de dois anos, durante o Verão, filmar tudo aquilo que lhes parecesse digno de registo. O produto final é honesto, mas será o que parece? Sem “matar” a curiosidade, o realizador diz apenas que “esta história e as que se lhe seguiram poderão encontrá-las no filme; embora, por amor à verdade, se deva reconhecer que as aparências iludem e que certos realizadores têm uma propensão genética para a mistificação”.

Entre uma sinopse que alude ao mês de Agosto onde se multiplicam os populares e as actividades, “aqueles que regressam à terra, lançam foguetes, controlam fogos, cantam karaoke, atiram-se da ponte, caçam javalis, bebem cerveja e fazem filhos” e, perigosamente, se poderia resumir a um cliché de “amor e música”, abordando “as relações sentimentais entre pai, filha e o primo desta, músicos numa banda de baile”, a solução encontrada pelo realizador e pela equipa do filme obrigou o argumento original a adaptar-se à realidade.

“Aquele Querido Mês de Agosto” inclui, assumidamente, as vivências da gentes e dos lugares onde foi rodado, sendo fácil ao público reconhecer o rio Alva, os jovens alerta em torres de vigia empunhando binóculos, um velho carro de bombeiros que ainda cumpre a sua missão, velhos que teimam em não envelhecer e os típicos grupos de baile, de onde acabam por surgir os actores principais.

Documentário ou Ficção? A pergunta tem resposta imediata de Miguel Gomes, ainda que deixe ao público a última interpretação de sentidos: “A meio deste filme vemos uma ponte: a ponte romana de Coja sobre o rio Alva, da qual se atira Paulo «Moleiro». Sem querer parecer Confúcio, diria que de qualquer uma das margens que esta ponte une se avista perfeitamente a outra. E que o rio é sempre o mesmo”.

Recentemente apresentado na Competição Internacional do Festival de Documentários de Marselha e homenageado no 16.º Curtas Vila do Conde, na secção "In Progress”, “Aquele Querido Mês de Agosto” é uma obra da produtora O Som e a Fúria, em co-produção com a produtora/distribuidora francesa Shellac Sud, contando ainda com o apoio da RTP e do ICA. A longa metragem de Miguel Gomes, apresentada em ante-estreia a 8 de Agosto na freguesia da Benfeita (Arganil) – onde decorreram parte das filmagens – foi ainda o único filme português presente na Quinzena dos Realizadores da 40.ª edição do Festival de Cannes, onde recebeu boas indicações da crítica.

A nível internacional, o filme que os portugueses terão oportunidade de ver a partir de hoje nas salas de cinema nacionais, foi seleccionado para o Festival do Rio (Brasil), Festival Internacional de Valdivia (Chile), Festival de Cinema Independente de Buenos Aires (Argentina), Festival Internacional de Chungmuro (Coreia), Festival de Beirute (Líbano) e o Festival Internacional de Vancouver (Canadá).

Miguel Gomes nasceu em Lisboa, em 1972 e estreou-se na longa metragem em 2004, com a obra “A Cara que Mereces”. Frequentou a Escola Superior de Teatro e Cinema e trabalha como crítico de cinema na imprensa portuguesa entre 1996 e 2001. No seu currículo cinematográfico conta com curtas metragens premiadas nos festivais de Oberhausen, Vila do Conde, Belfort ou CinemaTexas, exibidas em Locarno, Roterdão, Viennale e Buenos Aires, entre outros, tendo-lhe sido dedicada na Viennale (Áustria) uma retrospectiva integral da sua obra.
in Campeão das Províncias, de 21/08/2008

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Fotografia de Rui Vaz

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Baptismos em mergulho nas Aldeias do Xisto

Sandra Carvalho, de 36 anos, participou numa experiência que nunca imaginou poder ser capaz de viver. Uma aventura ímpar debaixo das águas do rio Ceira, na praia fluvial da Canaveias, em Vila Nova do Ceira, Góis.
A turista em férias na região fez o seu baptismo de mergulho acompanhada pelas mãos de um grupo de monitores profissionais que mesmo assim só a conseguiram convencer a envergar o aparatoso equipamento e mergulhar depois de muitas provas dadas no acompanhamento de mais de uma dezena de banhistas que ao final da manhã de ontem já tinham experimentado a sensação de nadar em profundidade com a ajuda de equipamentos para respiração subaquática.
Os baptismos de mergulho estão a fazer sensação este mês de Agosto por algumas das praias fluviais pertencentes à Rede de Praias Fluviais das Aldeias do Xisto. Em apenas quatro dias cerca de 200 pessoas, com idades compreendidas entre os 8 e os 60 anos, já participaram na experiência. "São 10 minutos onde se vivem um conjunto de sensações que, no meu caso, variaram entre o medo da profundidade sem visibilidade, e a leveza com que nos deslocamos e que nos relaxa e descontrai", referiu ao JN Sandra Carvalho.
Relmison, instrutor de mergulho, considerou mesmo a principiante uma grande corajosa. "Já mergulhei em diferentes oceanos e rios em cenários de rara beleza. De facto, mergulhar em águas turvas e escuras não é fácil, nem é para todos", referiu Relmison, assegurando que, mesmo assim, "a experiência é única e vale a pena".
A ideia partiu da ADXTUR - Agência de Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto que, segundo Pedro Vila Nova, coordenador da Rede de Praias Fluviais, "pretende levar as empresas de animação turística a apostar na oferta e divulgação de actividades alternativas de lazer em locais tão aprazíveis como são o destas praias".
"Quando o projecto de animação das 21 praias da rede começou a ser desenvolvido há dois anos, a aposta revelou-se muito semelhante ao que já vai sendo feito um pouco por todo o lado, incluindo fora destes cenários. As escolhas passavam muito pela canoagem, escalada, caminhadas, mas isso é já muito banal. Para atrair as pessoas, necessitávamos de algo diferente. Por isso, este ano, apostámos nos baptismos de mergulho", referiu Pedro Vila Nova.
Até ao próximo dia 29 ainda é possível aventurar-se a andar submerso pelas águas das praias fluviais da região.
Hoje, a equipa de monitores da Caminhos d'Água vai estar na praia da Peneda, em Góis, munida de escafandros e restantes equipamentos que garantem um mergulho seguro.
Segue-se, amanhã, a Praia de Secarias, em Arganil. No dia 25 asserá a vez da praia fluvial de Ana de Aviz, em Figueiró dos Vinhos. No dia seguinte será a praia fluvial de Mosteiro, em Pedrógão Grande no dia 26. A praia fluvial de Froia, em Proença-a-Nova, recebe a iniciativa no dia 27 e o programa termina dia 29, em Loucainha, Penela.
in Jornal de Notícias, de 21/08/2008

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CANYONING - Ribeira da Pena - Serra da Lousã

Dia 27 de Setembro

Actividade que envolve a descida a pé da Ribeira da Pena, com recurso a saltos, descidas em rapel e travessias por dentro de água. Esta ribeira percorre um vale encaixado e abrupto cujo leito, margens e encostas são formados por impressionantes fragas que tornam este local quase inacessível. Por esta razão, este vale ainda serve de refugio a plantas e animais exclusivos e raros. Esta é a ribeira mais espectacular da Região Centro, onde se conjugam o cenário inóspito e selvagem (formado por inúmeras cascatas, lagoas e rochedos imponentes) com a vegetação exuberante e a vida selvagem peculiar, valendo a pena o esforço dispendido na realização desta actividade.

Tipo de percurso: Linear. Duração: cerca de 5h. Local de encontro: junto às bombas de gasolina do Esporão (Góis), pelas 09h30m. Preço: 35€/pax. Inclui o equipamento pessoal (fato completo de neoprene, capacete, arnês, etc.), seguros e enquadramento por monitores experientes.

Para inscrições e informações:
Bairro de S. Paulo, 13, 3330-304 GÓIS
tel / fax 235 778 938
telem 966 217 787
mail geral@transserrano.com

ALVARÁ nº24/2003 (DGT) ALVARÁ nº 231/2005 (IPJ)
Empresa fundadora da APECATE - Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos

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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Roda d'água

Fotografia de Olho de Lince

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Carrasqueira: Um Tesouro Esquecido

Nunca as nossas deslocações a Alvares foram em vão, elas próprias trazem consigo um retorno apreciável de conhecimento, quer no domínio do regionalismo, quer no aspecto social com vivências inesquecíveis, quer ainda em novas descobertas que o acaso nos oferece assim do pé para a mão, sem que isso implique grande esforço, basta estar disponível e dar um pouco de atenção às pessoas.
Incluída no roteiro das aldeias que queríamos pesquisar, fomos desta vez calcorrear a povoação da Carrasqueira bem conhecida na freguesia e por quase todos esquecida. A curiosidade de quem admira a natureza levou-nos aos seus recantos mais escondidos, às sombras dos becos mais sinuosos e às ruelas de ângulos encantadores, bordeadas de casario coberto de telha serrana e lousa, erguido em pedra nua e bem conservada, seguido de muros já marcados pelos ventos da história, todos ou quase todos construídos de xisto cinzento ou rosáceo que lhe dá um colorido próprio.
Pasmados com este raro património ancestral com alguns fornos e casas em ruínas, fomos em busca de outras raridades esquecidas numa aldeia despida daquela gente alegre que em tempos lhe dava vida. Mas agora está cheia, muito cheia de pedras que em tempos foram bancos de gente que contava e ouvia histórias, à sombra duma carvalha centenária de porte invulgar, assustador e de frondosa ramagem. Trata-se duma raridade na nossa região que nos quis presentear com esta inesperada e inesquecível surpresa e que, teimosamente, continua a crescer sob o olhar indiferente de todos.
Para quem se enfronha numa comunidade e ama a natureza, não pode deixar-se abater pela primeira surpresa e logo partimos em busca de algo mais reconfortante. Pelo caminho encontrámos um santuário no sítio e na medida certa. Concebido e arquitectado em conformidade com o local escolhido, construído num estilo simples e harmonioso, utilizando materiais próprios da região para não destoar no lugar cheio de silêncio. Fugindo assim aos estereótipos que por aí proliferam, numa apologia não se sabe bem de quê, mas que semeiam uma garradice despropositada no meio duma serra sóbria, vetusta e de costumes regionais.
Por tudo o que conseguimos ver e interiorizar, ficou-nos a bailar no espírito várias inquietações, para as quais não encontramos resposta. Poucas, ou nenhuma aldeia da freguesia de Alvares terá conseguido manter, tão fielmente, o seu traçado original, onde a casa de pedra nua e barro dá o colorido e o tom dominante de aldeia tipicamente serrana que nos faz reviver o passado. Face a tudo isto questionamo-nos por que será que a Carrasqueira não faz parte das aldeias do xisto? Por que não é declarado património público aquela centenária e frondosa carvalha?
Há coisas que não custando dinheiro valorizam tanto o património histórico, como as próprias entidades que tiveram esse desvelo.
Estamos em crer que não faltará aos carrasqueirenses vontade própria, amor à sua terra-natal, nem recursos apreciáveis para fazerem da sua aldeia aquilo que ela bem merece. Falta-lhes talvez um pouco de organização e liderança para poderem dar o primeiro passo em frente. Aquele passo que faz mudar o mundo e a face das coisas, num rasgo tal que faça os olhares virarem-se para ela, de tal forma que ela própria seja encarada como uma proposta válida e credível. Algo que represente uma mais valia para o engrandecimento do património concelhio, mas terão de ser eles próprios a darem o primeiro passo. Caso contrário...
As potencialidades que esta aldeia reúne, são demasiadamente preciosas, para que fiquem assim na penumbra do esquecimento.
Adriano Pacheco
in Jornal de Arganil, de 7/08/2008

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Góis: Conduzia com uma taxa de 2,36 g/l

Um homem de 32 anos foi detido anteontem por condução sob o efeito do álcool. Segundo fonte da GNR, a detenção ocorreu em Góis, após uma fiscalização aleatória, tendo o indivíduo sido apanhado com uma taxa de álcool no sangue de 2,36 gramas por litro.
in Diário As Beiras, de 20/08/2008

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Desemprego no concelho de Góis - estatísticas do mês de Julho/08

No final do mês de Julho de 2008, a procura de emprego por parte de habitantes do concelho de Góis, registava um total de 117 inscrições. Neste mês registaram-se 21 novas inscrições. Estes desempregados dividia-se da seguinte forma:

- Desemprego registado segundo o género
Homens: 43
Mulheres: 74

- Desemprego registado segundo o tempo de inscrição
Até 1 ano: 78
1 ano e mais: 39

- Desemprego registado segundo a situação face ao emprego
1.º emprego: 8
Novo emprego: 109

- Desemprego registado segundo o grupo etário
Menos de 25 anos: 14
25-34 anos: 27
35-54 anos: 54
55 e mais anos: 22

- Desemprego registado segundo os níveis de escolaridade
Inferior ao 1.º Ciclo EB: 11
1.º Ciclo EB: 34
2.º Ciclo EB: 18
3.º Ciclo EB: 33
Secundário: 12
Superior: 9

- Desempregados inscritos ao longo do mês de Julho
Homens: 10
Mulheres: 11

- Ofertas de emprego recebidas no mês de Julho para o concelho de Góis
Número de ofertas: 1

- Colocações efectuadas durante o mês de Julho
Homens: 0
Mulheres: 0

- Desempregados inscritos por motivos de inscrição (movimento ao longo do mês)
Ex-inactivos: 3
Despedido: 5
Despediu-se: 4
Despedimento por mútuo acordo: 0
Fim trabalho não permanente: 7
Trabalho por conta própria: 0
Outros motivos: 2

Fonte: IEFP,I.P.

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Lisboa - Casa do Concelho de Góis

Fotografia de JrC

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CÂMARA MUNICIPAL DE GÓIS - AVISO Nº 8 /2008

Oferta pública de emprego para contratação, a termo resolutivo certo, de pessoal docente (m/f), no âmbito do Programa de Generalização do Inglês e Outras Actividades de Enriquecimento Curricular no 1º CEB

1 – José Girão Vitorino, Presidente da Câmara municipal de Góis:
2 – Na sequência do despacho nº 14460/2008, da Srª Ministra da Educação, datado de 15 de Maio de 2008, publicado na II série do Diário da República nº 100, de 25 de Maio, e no uso das competências que concede o artº 68º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com a alteração da pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e em conformidade com o nº 4, do artº 9º, da Lei nº 23/2004, de 22 de Junho, faz público que, por seu despacho de 08 de Agosto de 2008, se iniciará a fase de recepção de candidaturas (em horário normal de expediente, na Secção de Recursos Humanos desta Câmara Municipal entre o dia 20/08/2008 e 27/08/2008) para a contratação dos seguintes professores, em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo certo:
2.1 – ACTIVIDADE FÍSICA DESPORTIVA (2 horários semanais de 16 horas lectivas cada, acrescidas de 9 horas de apoio ao Pavilhão Gimnodesportivo);
2.2 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (2 horários semanais de 12 horas lectivas cada).
2.3 – INGLÊS (2 horários semanais de 15 horas lectivas cada).
3 – Habilitações académicas e profissionais constantes nos artºs 12º, 19º e 9º do regulamento anexo ao Despacho nº 14460/2008, respectivamente.
4 – Funções a desempenhar – as constantes do Despacho nº 14460/2008, da Srª Ministra da Educação, datado de 15 de Maio de 2008, publicado na II série do Diário da República nº 100, de 26 de Maio.
5– Duração do contrato : ano lectivo 2008/2009
5.1 – Início e fim do contrato: 15 de Setembro de 2008 a 30 de Junho de 2009.
6 – Local de trabalho: Escolas Básicas do 1º ciclo do concelho de Góis.
7 – Retribuição base mensal calculada de acordo com o nº4 do artº 3º do Regulamento de Acesso ao Financiamento do programa de enriquecimento curricular, anexo ao despacho nº 14460/2008, acrescida dos subsídios e demais retribuições previstas e calculadas nos termos da Lei.
8 – Formalização das candidaturas: Os interessados devem formular um requerimento, dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Góis, em impresso a fornecer pela Câmara Municipal de Góis, ou obtido através do site www.cm-gois.pt, onde conste a sua identificação completa, curriculum vitae (em impresso a fornecer pela Câmara Municipal de Góis).
8.1 – Prazo de entrega: As candidaturas podem ser entregues pessoalmente, na secção de recursos humanos da Câmara Municipal, remetidos pelo correio, com aviso de recepção, expedido até ao termo do prazo fixado, para o seguinte endereço: Município de Góis, Praça da República, 3330-310 Góis ou ainda para o endereço electrónico correio.drh@cm-gois.pt.
8.2 – Documentos exigidos:
- Fotocópia do Bilhete de Identidade e do Cartão de Contribuinte Fiscal;
- Fotocópia do Certificado de Habilitações Académicas, onde consta a nota final do curso, comprovando a posse das habilitações definidas na legislação referida no ponto 3 do presente aviso;
- Comprovativo de experiência profissional em actividade desenvolvida em escolas do 1º Ciclo do ensino básico;
- Outros documentos que comprovem experiência, valorização e formação profissional adicional, bem como documentos que ajudem na análise e valorização da candidatura.
- Documentos comprovativos dos requisitos gerais, nos termos do artº 29º e no nº2 do artº 31º, do D.L.nº 204/98, de 11/07, os quais, são dispensados temporariamente desde que os candidatos declarem no respectivo requerimento, sob compromisso de honra e em alíneas separadas, a situação precisa em que se encontram relativamente a cada um dos requisitos enunciados nas alíneas.
9 - Método de selecção: Avaliação Curricular (AC); e Entrevista Profissional de Selecção (EPS).
9.1 – Avaliação curricular, destinada a avaliar as aptidões profissionais dos candidatos.
9.2 – Entrevista Profissional de Selecção, que tem por finalidade avaliar, numa relação interpessoal e de forma objectiva e sistemática, as aptidões profissionais e pessoais dos candidatos.
Os critérios de avaliação constam da primeira acta da reunião da Comissão de Selecção, a qual será facultada aos candidatos sempre que solicitada.
10 – Classificação Final: na classificação final adoptar-se-á a escala de 0 a 20 valores, considerando-se excluídos os candidatos que obtenham classificação inferior a 10 valores, considerando-se como tal, por arredondamento, as classificações inferiores a 9,5 valores, e será obtida através da seguinte fórmula:
CF= AC+EPS
2
Em que:
CF = Classificação Final;
AC = Avaliação Curricular;
EPS = Entrevista Profissional de Selecção
11 – Comissão de Selecção:
Presidente – Engº Diamantino Jorge Simões Garcia, Vereador em Permanência;
1º Vogal efectivo – Dr. Victor Manuel Fonseca Duarte, Chefe de Gabinete da Presidência, o qual substituirá o presidente nas suas ausências e impedimentos;
2º Vogal efectivo – Dr. Renato Alexandre Baeta Oliveira, Técnico Superior de Educação Física de 2ª classe;
1º Vogal suplente – Dr. José António Carmona Lameiras, Técnico Superior de Serviço Social Principal;
2º Vogal suplente – Drª Ana Cristina Grácio Silva Rosa, Jurista.
12 – Publicação de listas – a lista de candidatos admitidos e excluídos e a lista de classificação final serão afixadas na Secção de Recursos Humanos e enviadas aos candidatos.
13 – Nos termos do decreto-lei nº 29/2001, de 3 de Fevereiro, os candidatos com deficiência têm preferência em igualdade de classificação, a qual prevalece sobre qualquer outra preferência legal. Estes devem declarar no requerimento de admissão sob compromisso de honra, o respectivo grau de deficiência e os meios de comunicação e expressão a utilizar no processo de selecção.
14 – Em cumprimento da alínea h), do artº 9º, da Constituição da República Portuguesa, a Administração Pública, enquanto entidade empregadora, promove activamente uma política de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego, progressão profissional, providenciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer discriminação.

Para mais informações devem os interessados dirigir-se à Secção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Góis, em horário normal de expediente, ou contactar pelo telefone 235 770 110.

Paços do Município de Góis, 19 de Agosto de 2008.

O Presidente da Câmara

José Girão Vitorino

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Aquele Querido Mês de Agosto estreia amanhã

Estreia a segunda longa-metragem de Miguel Gomes, AQUELE QUERIDO MÊS DE AGOSTO, inspirada no clima intenso do pico do Verão nas aldeias da Beira Serra – admiráveis mundos da nossa paisagem bucólica que se espraiam pelos montes e de onde emergem, em período de grande agitação, personagens únicos, velhos costumes, dramas e comédias e a característica música ligeira das festas e romarias. Como se tivessem renascido.

Os fogos incendeiam as noites. As procissões religiosas, que os foguetes anunciam, saem à rua. Os grupos de música ligeira de Verão errante sobem aos palcos. Retomam-se passos de dança que não esquecem. As aldeias renascem, vigorosas, durante um mês e voltam a apagar-se. Subitamente, o fogo de artifício de Agosto desaparece. O realizador quis fazer um filme sobre o que significa “estar vivo” no coração de Portugal.

AQUELE QUERIDO MÊS DE AGOSTO desvenda memórias das aldeias retratadas buscando a grande história para contar. E nós vemo-las desfilar ao longo da ficção/documentário como se descessem calmamente sobre as águas do rio Alva. Vivências sem paralelo que o realizador expõe através de um mergulho que buscou nas diferenças de estilos a abordagem das profundezas de uma alma. A piscina preferida do realizador.

Entram na dança inesperadas figuras do Portugal profundo: jovens observadoras de fogos capazes de imaginar um palco numa torre de vigia, carros de bombeiros a puxar para a década de 40 do século passado, velhos que não vergam com o tempo e ainda ensaiam uma vida nova, figuras sem eira nem beira que arriscam a vida para brilhar. Os típicos grupos de baile, mas os de estrada tortuosa e estridente guarda-roupa, de que haverá de sair a tripla de actores principais.

O documento é também o primeiro passo de todos os actores nas artes dramáticas. Não são actores profissionais, desempenham os papéis das suas vidas. Se quisermos, esta produção é uma grande festa de Agosto preparada com três anos de antecedência. Espaço de tempo em que decorreu a “expedição” ao Portugal profundo – ou elevado – da Beira Serra, mas também o tempo da procura de um rumo para o resultado final. Miguel Gomes dispensou os actores. Procurou pessoas e a história das histórias, que acabou por encontrar ao fim de um curioso processo de busca, transformando-a em ficção.

Sem barreiras, sem limites, AQUELE QUERIDO MÊS DE AGOSTO, que também destapa os humores da equipa de realização, introduzindo-os no decorrer da acção, surge, como produto acabado, à chegada de um longo período de aproximação à realidade de Arganil, Oliveira do Hospital, Góis, Pampilhosa da Serra e Tábua, tendo por ponto de partida o mês de Agosto nas aldeias do Portugal afastado unidas por uma colectânea de música ligeira. Uma película comparável a um gelado de dois sabores que o calor do Verão derrete e confunde.



AQUELE QUERIDO MÊS DE AGOSTO, uma obra da produtora O Som e a Fúria, em co-produção com a produtora/distribuidora francesa Shellac Sud, que contou com o apoio da RTP e do ICA, foi o ÚNICO filme português presente na Quinzena dos Realizadores da 40.ª edição do Festival de Cannes, onde recebeu o aplauso entusiástico da crítica. Recentemente, foi apresentado na Competição Internacional do Festival de Documentários de Marselha e homenageado no 16.º Curtas Vila do Conde, na secção "In Progress”. .

Em termos de presenças em competições internacionais, o filme foi seleccionado, entre outros, para o Festival do Rio (Brasil), o Festival Internacional de Valdivia (Chile) e o Festival de Cinema Independente de Buenos Aires (Argentina), bem como para o Festival Internacional de Chungmuro (Coreia), o Festival de Beirute (Líbano) e o Festival Internacional de Vancouver (Canadá). Na Áustria, a Viennale dedica a Miguel Gomes uma retrospectiva integral da sua obra.


SALAS DE CINEMA
O filme estará em exibição nos cinemas UCI - El Corte Inglés e King (Lisboa), UCI - Arrábida 20 (Gaia), Lusomundo Dolce Vita (Coimbra), Lusomundo Palácio do Gelo Shopping (Viseu) e Castello Lopes - Serra Shopping (Covilhã).
in www.mangualdeonline.com

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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Ceira

Fotografia de ze nunes

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Baptismos de Mergulho na Rede de Praias Fluviais

A Rede de Praias Fluviais das Aldeias do Xisto proporciona Baptismos de Mergulho, entre os dias 12 e 29 do mês de Agosto.

Entre os dias 12 e 29 de Agosto de 2008, várias vão ser as Praias Fluviais da Rede das Aldeias do Xisto onde os banhistas poderão experimentar o seu primeiro Baptismo de Mergulho.

Os Baptismos que, têm a duração de cerca de 10 minutos por pessoa, serão orientados por dois monitores da empresa Caminhos d’Água, certificados pela Federação Portuguesa de Acti-vidades Subaquáticas.

Esta actividade é aconselhada a maiores de 14 anos, sendo que o equipamento inclui escafandro – garrafa, coleta, regulador – lastro, barbatanas e máscara.

Os participantes terão a possibilidade de observar a diversidade subaquática, bem como experimentar a sensação única de estar submerso em locais com alguma profundidade.

Programa:
. 12 de Agosto - Praia Fluvial de Rocas, Castanheira de Pêra
. 18 de Agosto - Praia Fluvial da Bogueira, Lousã
. 19 de Agosto - Praia Fluvial Sra. Da Graça, Lousã
. 20 de Agosto - Praia Fluvial de Canaveias, Góis
. 21 de Agosto - Praia Fluvial da Peneda, Góis
. 22 de Agosto - Praia Fluvial de Secarias, Arganil
. 25 de Agosto - Praia Fluvial de Ana de Aviz, Figueiró dos Vinhos
. 26 de Agosto - Praia Fluvial de Mosteiro, Pedrógão Grande
. 27 de Agosto - Praia Fluvial de Froia, Proença
. 29 de Agosto - Praia Fluvial de Louçainha, Penela
in www.aldeiasdoxisto.pt

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