domingo, 8 de fevereiro de 2009

Com­par­tes de Cor­te­ce­ga entre­gam dona­ti­vos a ins­ti­tu­i­ções

Assem­bleia dos Com­par­tes dos Bal­di­os de Cor­te­ce­ga, Vale Morei­ra e Outros dis­tri­bu­iu dona­ti­vos por dez aldei­as do con­ce­lho de Góis e por três ins­ti­tu­i­ções, nome­a­da­men­te aos Bom­bei­ros Volun­tá­rios, ao Cen­tro Soci­al Rocha Bar­ros e à San­ta Casa da Mise­ri­cór­dia de Góis.
«Esta ini­ci­a­ti­va tem por objec­ti­vo dig­ni­fi­car algu­mas ins­ti­tu­i­ções, mas tam­bém cri­ar um cír­cu­lo de espe­ran­ça nas nos­sas dez aldei­as num momen­to difí­cil para todos», jus­ti­fi­cou Car­los Gomes.
O pre­si­den­te do Con­se­lho Direc­ti­vo dos Bal­di­os ape­nas lamen­tou a fra­ca ade­são dos goi­en­ses à ceri­mó­nia, enfa­ti­zan­do essen­cial­men­te a ausên­cia do pre­si­den­te da Câma­ra Muni­ci­pal de Góis. «Fal­ta aqui mui­ta gen­te», lamen­tou refe­rin­do-se em segui­da que a esco­lha do quar­tel dos Bom­bei­ros Volun­tá­rios de Góis para a rea­li­za­ção da ceri­mó­nia foi pro­po­si­ta­da, uma vez que, «ten­do em con­ta a situ­a­ção de saú­de do nos­so pre­si­den­te, achá­mos que a pes­soa ado­en­ta­da como esta iria ter algu­ma difi­cul­da­de sem em se des­lo­car a algu­ma das aldei­as».
O autar­ca, con­tu­do, não com­pa­re­ceu ale­gan­do a rea­li­za­ção de outro even­to, meia hora mais tar­de. tam­bém em Góis, (a entre­ga dos pré­mios do con­cur­so “Patri­mó­nio de Góis”).
Ain­da assim inda­gou Car­los Gomes, «cus­ta­va algu­ma coi­sa o senhor pre­si­den­te parar aqui e vir cá cum­pri­men­tar o pes­so­al, ou cus­ta­va mui­to dele­gar al­guém que repre­sen­tas­se a autar­quia?», até por­que, subli­nhou, «nós esta­mos nes­ta ini­ci­a­ti­va a aju­dar a Câma­ra naqui­lo que ela tem obri­ga­ção de fazer».
Car­los Gomes sus­ten­tou ain­da que «esta ini­ci­a­ti­va devia ser lou­va­da por alguém com mai­or pres­são aqui no nos­so con­ce­lho», afir­man­do toda­via que «isto não nos vai afec­tar, uni­dos con­se­gui­mos os nos­sos objec­ti­vos que têm a ver com as popu­la­ções no geral».
Aos Bom­bei­ros Volun­tá­rios de Góis cou­be um dona­ti­vo no valor de 500 euros, rece­bi­dos por Rena­to Rocha, que garan­tiu «fazer bom uso dele na con­clu­são das obras do telha­do que está nes­te momen­to a neces­si­tar de ser cober­to».
O Cen­tro Soci­al Rocha Bar­ros rece­beu 350 euros que «a seu devi­do tem­po dare­mos conhe­ci­men­to da manei­ra como o vamos uti­li­zar», garan­tiu José Alber­to asse­gu­ran­do que «será mui­to bem uti­li­za­do». Por últi­mo, a San­ta Casa da Mise­ri­cór­dia de Góis tam­bém rece­beu 350 euros, entre­gues a Isa­bel Gomes.
in Diário de Coimbra, de 8/02/2009

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Associação de Compartes dos Baldios - Aldeias receberam fundos

Foi num ambiente de grande indignação, manifestada pelo presidente do conselho directivo da Associação de Compartes, Carlos Gomes, que decorreu a cerimónia de entrega de fundos às dez aldeias que constituem os baldios e a atribuição de donativos a três instituições do concelho, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis, Santa Casa da Misericórdia e Centro Social Rocha Barros.
Em causa, a ausência do presidente da autarquia, José Girão Vitorino, na cerimónia, pelo que além de ler o ofício enviado à Câmara e respectiva resposta, dando conta da impossibilidade de estar presente por compromissos com outro evento, notou o descontentamento pela situação. "Sinto-me indignado e revoltado com a falta de respeito demonstrada pelo presidente da Câmara e para com todos os presentes", começou por dizer, tendo aludido antes ao facto de que a cerimónia da Associação tinha início 30 minutos antes do compromisso do edil, na vila. "Não há desculpas, chega!", protestou, frisando que "os cidadãos do concelho de Góis, pessoas educadas, trabalhadoras e honestas não mereciam ter este flagelo, ter um presidente que nem as regras da boa educação conhece".
Segundo disse Carlos Gomes, a Associação pretendia colaborar com a Câmara, em termos de ajuda às aldeias, mas lamentou o nível "baixo" do autarca por não estar presente, fazer-se representar, ou deslocar-se ao quartel dos Bombeiros, onde decorreu a cerimónia, para fazer um cumprimento.
O dirigente revelou que o problema com a autarquia teve início no mandato do actual presidente da Câmara, devido a um "atrito que nos impede de conseguir mais valia, cortes e mais dinheiros para as comunidades locais", sustentou, afirmando que "estendemos o braço" à autarquia no sentido de abordar várias vertentes da floresta e respectivos proveitos.

Fundos e donativos
Cumprindo a razão da sua existência, conforme foi vincado por Carlos Gomes, que é ajudar na resolução dos problemas mais prementes que enfrentam as comunidades locais, foram entregues ajudas monetárias às três maiores instituições do concelho, que "muito contribuem para a segurança e o bem-estar de todos". Assim, a Associação Humanitária recebeu 500 euros e a Santa Casa da Misericórdia e Centro Social Rocha Barros 350 euros cada.
No que respeita aos fundos, são dez as aldeias que beneficiaram da Associação, com 1500 euros cada, por serem integrantes dos Baldios: Vale de Moreiro- obras na casa de convívio; Vale Godinho- obras na casa da comissão; Vale Maceira- construção de um tanque para prevenção de incêndios; Cortecega- obras na sede da Associação Desportiva e Cultural; Casal Loureiro- muro para alargamento da estrada; Piães- colocação de manilhas ao longo da levada que serve para os regadios e o lavadouro; Vale Bôa- reparação de duas ruas da aldeia e acabamentos do tanque de recolha, armazenamento e reservas de água da aldeia; Liboreiro- melhoramento do acesso à fonte e do espaço onde a mesma se encontra, tornando-a mais seguro para as dezenas de pessoas que ali se deslocam; Outeiro- construção de duas casas de banho nas instalações; e Manjão- obras no salão da casa de convívio.
"As aldeias debatem-se com problemas de toda a ordem", sublinhou Carlos Gomes, justificando a importância de receberem os fundos da Associação de Compartes, revelando ter sido a primeira vez que, de uma forma tão "clara", a acção teve efeito. "Temos de ter capacidade de iniciativa, de colaborar com outras entidades, no sentido de os ajudar a resolver", disse ainda, dando conta que as verbas angariadas provêm de ganhos com a floresta e que os baldios estão "subaproveitados".
in Jornal de Arganil, de 5/02/2009

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Entrega de fundos às aldeias que constituem os baldios

No domingo, dia 1, no salão nobre dos Bombeiros de Góis, o Conselho Directivo dos Baldios de Cortegaça, Vale de Moreiro e Outros, fez a entrega de fundos às dez aldeias que constituem os baldios, assim como atribuiu donativos aos Bombeiros, Santa Casa da Misericórdia de Góis e Centro Social Rocha Barros, num total de 16.200 euros.
in A Comarca de Arganil, de 4/02/2009

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Cortecega - Entrega de fundos às 10 aldeias que constituem os baldios

No próximo dia 1 de Fevereiro, pelas 14.30 horas, no salão nobre da Associação dos Bombeiros de Góis, vai ter lugar a cerimónia da entrega de fundos às 10 aldeias que constituem os baldios e a atribuição de donativos a três instituições do concelho.
E com este acto, o Conselho Directivo dos Baldios de Cortecega, Vale Moreiro e Outros, pretende cumprir a razão da sua existência, que é ajudar e colaborar na resolução dos problemas prementes enfrentados diariamente pelas comunidades e instituições locais.
in A Comarca de Arganil, de 28/01/2009

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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Assembleia de Compartes da Freguesia do Colmeal

Os compartes da freguesia do Colmeal encontram-se convocados para reunir em Assembleia Extraordinária no próximo dia 23 de Novembro de 2008, pelas 10 horas, na sede da Junta de Freguesia do Colmeal, com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto único - Discussão e aprovação do Plano de Utilização dos Baldios (PUB) do Colmeal, elaborado pela Associação Florestal do Concelho de Góis.
Se há hora marcada não se encontrarem presentes a maioria dos compartes representativos, a reunião realizar-se-á uma hora depois, desde que se verifique a presença de um quinto dos respectivos compartes.

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quinta-feira, 24 de maio de 2007

Novos corpos sociais do Secretariado dos Baldios do Distrito de Coimbra

Em assembleia geral, o SEBALDIC (Secretariado dos Baldios do Distrito de Coimbra), que tem 31 baldios associados, englobando cerca de 30 mil hactares de área florestal e agrícola, aprovou a elaboração dos Planos de Utilização dos Baldios na região e que consiste em fazer um levantamento exaustivo das áreas baldias e das suas potencialidades para investimentos futuros.
Este trabalho resulta de uma parceria entre a Direcção Geral dos Recursos Florestais, da Federação dos Baldios e do SABALDIC.
Fruto também de uma parceria entre as entidades acima referidas, o SEBALDIC irá realizar acções de Sensibilização e Prevenção dos Fogos Florestais nos concelhos de Coimbra, Pampilhosa da Serra, Montemor-o-Velho, Góis, Soure e Lousã.
O SEBALDIC, para além da defesa dos direitos dos baldios e produtores florestais da região Centro, fez em 2006 nas áreas baldias e de produtos florestais, 1240 hectares de levantamentos com GPS, 900 hectares de cartografia digital, realização e acompanhamento de projectos florestais numa área de 2.000 hectares, fez acompanhamento técnico e administrativo de 3 equipas de sapadores florestais de baldios associados e realizou ainda junto dos associados fogo controlado, roça de matos, limpeza de povoamentos e comercialização de madeira queimada.
Os órgãos sociais eleitos para o triénio 2007/2010 são:
Coordenador de Direcção - Isménio de Oliveira (Departamento de Baldios da CNA).
Direcção - José Figueiredo, Conselho Directivo dos Baldios de Marmeleira (Coimbra), presidente; José Neves, CDB de Cortecega, Vale Moreiro e Outros (Góis), secretário; Armindo Moura, CDB da Mata de S. Pedro (Coimbra), tesoureiro; e António Gomes, CDB da Ribeira (Penacova) e António Brito, CDB de Casal, Casalito e Chã (Penacova), vogais.
Mesa da assembleia geral - Óscar Costa, do CDB Antuzede (Coimbra), presidente; Prof. Fernando Simão, CDB de Vilarinho (Lousã), secretário; e Joaquim Lourenço, CDB da Lousã, vogal.
Conselho fiscal - Manuel Santos, CDB Videira Sul (Mira), presidente; Fernando Oliveira, CDB de Casal, Casalinho e Chã (Penacova), secretário; e António Cardoso, CDB de Torres do Mondego (Coimbra), relator.
in A Comarca de Arganil, de 22/05/2007

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segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Baldios do Distrito de Coimbra contra possíveis alterações - debate decorreu em Góis

O Secretariado dos baldios do Distrito de Coimbra aprovou ontem uma moção a contestar o pedido de alteração da Lei dos Baldios defendida pela Associação Nacional de Municípios Portugueses, disse o coordenador Isménio Oliveira.
Segundo este responsável, os municípios pretendem vir a usar estes espaços baldios, atraídos pelos rendimentos da energia eólica advinda dos parques aí instalados e da recolha de biomassa. «Lamentamos que a nova Lei da Finanças Locais retire receitas aos municípios, mas não podem ser os baldios a compensar essa situação», frisou Isménio Oliveira, criticando o «apetite voraz» manifestado por algumas autarquias.
A moção, que será enviada aos ministros da Agricultura e da Administração Interna, foi aprovada no debate "A Floresta e os Baldios: que futuro?", que decorreu ontem de manhã em Góis, com mais de uma centena de participantes.
Em Portugal existem cerca de 450 mil hectares de espaço baldio, na sua maioria geridos por Conselhos Directivos e Assembleias de Compartes que, segundo Isménio Oliveira, «são a forma de gestão mais democrática em Portugal».
O coordenador do Secretariado dos Baldios do Distrito de Coimbra adiantou ainda que vão ser elaborados planos de utilização e gestão dos baldios, através de uma parceria entre a Direcção-geral dos Recursos Florestais e a Federação dos Baldios.
«Vai ser criada uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF) para os baldios, que vai melhorar a gestão e a participação dos produtores florestais», frisou.
No debate "A Floresta e os Baldios: que futuro" participou o director-geral dos recursos florestais, Francisco Rego, e o vice-presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. Amândio Torres.
Na sessão, os participantes discutiram também a criação de novos investimentos nos espaços baldios, através da sua rentabilização nas áreas do turismo e do lazer, entre outras.
in Diário de Coimbra, de 23/10/2006

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