Da dor fiz um fado e cantei-o
com notas de ciume e pecado.
Desse amor, na dor mal amado,
criei um tango e dancei-o
Arrastei-me na agonia e chorei-o
em passos viris... sofocado
A rosa qu'em teu cabelo tinha estado
Agora prendo-a no peito, eu sei-o!
Oiço teus passos na calçada...
Numa ultima dança de emoção
atiro-te a rosa na multidão
rodopias breve e desinteressada...
agarro-te com a força musicada
deito-te na sombra do meu coraçao
Este Tango vais ter de dançar,
chorado com lágrimas de fado!
Rodopias uma vez mais no ar
a teus pés olho-te, ajoelhado
Finges que me beijas... o olhar...
ofereces a boca... sinto-me beijado
atiro-te no vazio do luar
e puxo-te outra vez pra meu lado
devolves-me a rosa do pecado
que teus passos gritam na escuridao
em que vendes teu corpo cansado
Comigo levo a rosa da ilusão
Choro, grito e soluço este fado
e sangro nos espinhos da canção
Abílio Bandeira Cardoso
com notas de ciume e pecado.
Desse amor, na dor mal amado,
criei um tango e dancei-o
Arrastei-me na agonia e chorei-o
em passos viris... sofocado
A rosa qu'em teu cabelo tinha estado
Agora prendo-a no peito, eu sei-o!
Oiço teus passos na calçada...
Numa ultima dança de emoção
atiro-te a rosa na multidão
rodopias breve e desinteressada...
agarro-te com a força musicada
deito-te na sombra do meu coraçao
Este Tango vais ter de dançar,
chorado com lágrimas de fado!
Rodopias uma vez mais no ar
a teus pés olho-te, ajoelhado
Finges que me beijas... o olhar...
ofereces a boca... sinto-me beijado
atiro-te no vazio do luar
e puxo-te outra vez pra meu lado
devolves-me a rosa do pecado
que teus passos gritam na escuridao
em que vendes teu corpo cansado
Comigo levo a rosa da ilusão
Choro, grito e soluço este fado
e sangro nos espinhos da canção
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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