segunda-feira, 30 de abril de 2007

Pedra Letreira

As figuras da Pedra Letreira são um importante conjunto, embora ainda apresentem alguns objectos de difícil interpretação. Salientam-se representações de escutiformes, isto é, figuras semelhantes a escudos. Estes motivos foram gravados por volta do segundo milénio AC com um traço muito fino, por intermédio de lascas de silex ou quartzo.


Disposição geral das insculturas da Pedra Letreira.

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II Encontro de Pesca Feminino em Góis

O rio Ceira, junto ao Parque do Cerejal, nesta vila, vai acolher no próximo dia 1 de Maio, o II Encontro de Pesca Feminino.
Este encontro é organizado pela Câmara Municipal de Góis, em parceria com a Associação Florestal de Góis.
in A Comarca de Arganil, de 24/04/2007

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Comunistas criticam transferência da rede em baixa para Águas do Mondego

A estrutura concelhia da Góis do Partido Comunista critica, em comunicado, a decisão do município de transferir a rede de abastecimento de água em baixa para o sistema multimunicipal das Águas do Mondego, sustentando que se trata de uma privatização.
Titulando que "A Câmara de Góis passou a gestão da água em baixa para uma empresa privada", os comunistas consideram que «só uma gestão pública e democrática permite assegurar a todos os cidadãos o acesso à água».
Com esta transferência, «o sistema passa a ficar fora da responsabilidade municipal, o que traz, desde logo, preocupações para a população», criticam, acusando que «os investimentos passarão a ser subordinados à obtenção de lucros, privilegiando, em preço e qualidade, os grandes consumidores e as localidades de maior densidade populacional».
O PCP de Góis diz ainda que, «com esta medida, o executivo PS está a sequestrar a vontade de futuros executivos municipais e das gerações vindouras», lembrando que «a privatização da água tem tido um reflexo imediato nos locais onde aconteceu, o aumento drástico do preço».
O comunicado salienta ainda a «total displicência com que o PS e PSD (únicas duas forças representadas no executivo) tomaram as medidas», recordando que, da leitura da acta, «o próprio presidente da Câmara revela um preocupante "ânimo leve" quando é questionado sobre as implicações do preço da água».
in Diário de Coimbra, de 30/04/2007

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Bispo de Coimbra em visita pastoral a Vila Nova do Ceira

Com o intuito de conhecer melhor a freguesia de Vila Nova do Ceira, D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra, tem agendada uma visita à referida freguesia para os próximos dias 3, 5 e 6 de Maio.
in O Varzeense, de 30/04/2007

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Góis antigo


Rua da Ponte (anos 30)

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Nota de imprensa: vigília pelas árvores

Cerca de 20 pessoas estiveram hoje a vigiar uma zona que desde o dia 25 de Abril está a ser alvo de uma acção de limpeza e de corte/arranque de árvores para posterior cultivo de árvores de fruto. A propriedade privada, a quinta da Savana, com cerca de 17 hectares, está situada junto ao Rio Ceira, na zona da Murtinheira, Vila Nova do Ceira, em Góis (distrito de Coimbra).

Os vigilantes, membros e simpatizantes do GAIA e do Colectivo Germinal, verificavam se não se cometiam mais ilegalidades no local, como o corte/arranque de oliveiras (razão pela qual a GNR de Góis imitiu uma contra-ordenação) e o corte de árvores nas margens do rio sem autorização.

As zonas junto ao rio são extremamente importantes do ponto de vista ambiental, atraem animais para o local (as lontras, por exemplo, são uma espécie importante que existe no rio Ceira) e protegem das cheias. Portanto, as margens devem ser protegidas e o uso do terreno (que já não é cultivado há cerca de 30 anos) para futuros viveiros pode ser prejudicial.

Acrescentando-se o facto da zona ser Reserva Ecológica Nacional e Reserva Agrícola Nacional, com carvalhos e sobreiros no local, o grupo considera que a situação merece uma vigília permanente e não a passividade com a qual responderam as entidades face ao ocorrido.

Como esta, muitas situações de corte/arranque ilegal de árvores e de negligência para com a Natureza acontecem frequentemente em Góis, segundo locais, e como imaginamos, em Portugal. Não há fiscalização adequada, as denúncias não existem com muita frequência ou não têm o devido seguimento. Os vigilantes consideram que há danos que são irreversíveis e o corte de árvores é um deles, e esperam que as autoridades deem contam da situação.

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Infantis AFC - Taça de Encerramento A

Resultados de quarta-feira:

Lousanense A 1-3 Góis
Lousanense B 7-4 Condeixa
Cernache 6-2 Vigor B
Gândaras 1-3 Tabuense


Resultados de domingo:

Tabuense 4-1 Lousanense/A
Góis 1-5 Cernache
Vigor B 5-2 Vigor A
Condeixa 6-1 Gândaras


Classificação

1.Lousanense/B - 12
2. Cernache - 10
3. Vigor B - 7
4. Góis - 6
5. Condeixa - 6
6. Tabuense - 6
7. Gândaras - 6
8. Lousanense A - 5
9. Vigor/A - 0


Próxima jornada

Lousanense A - Condeixa
Cernache - Tabuense
Vigor A - Góis
Gândaras - Lousanense B

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Escolas/Taça Encerramento A

Resultados de quarta-feira:

Poiares 20-0 Cernache B
Atl. Arganil 4-1 Góis
Lousanense 1-5 Adémia
Souselas 0-2 Condeixa
Cernache A 1-1 Tourizense


Resultados de domingo:

Tourizense 4-3 Atl. Arganil
Condeixa 1-1 Cernache A
Adémia 2-1 Souselas
Góis 0-9 Poiares
Cernache B 2-8 Lousanense


Classificação

1. Poiares- 15
2. Condeixa - 13
3. Atl. Arganil - 12
4. Tourizense - 10
5. Cernache A - 8
6. Lousanense - 6
7. Adémia - 6
8. Góis - 3
9. Souselas - 0
10. Cernache/B - 0


Próxima jornada

Atl. Arganil - Cernache A
Lousanense - Góis
Souselas - Cernache B
Adémia - Condeixa
Poiares - Tourizense

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Derradeiro, de Abílio Bandeira Cardoso

Agarro o último bater de asas de um pombo
E nele deposito as esperanças de voar
Agarro a última gota de chuva
E nela deposito as esperanças de florir

Não sei, nem quero voar
Não sei, nem quero florir

E, contudo, continuo a depositar esperanças...
Esperanças de ter o que não quero ou não acredito...

Procuro o que não quero
Alcanço o que não procuro
Quero o que não alcanço... e, nem procuro!
Às vezes anoiteço nos meus sonhos
Outras, acordo na simples capacidade de ser feliz.

Abílio Bandeira Cardoso

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domingo, 29 de abril de 2007

Fonte do Pombal


A traça salienta a importância desta fonte para a população de Góis que data do século XVI.

As fontes públicas desempenharam durante séculos o papel de principal meio de recurso à água para uso quotidiano: o consumo doméstico, a higiene, sustento de animais domésticos e limpeza de espaços privados ou públicos.

Actualmente, sofre algumas obras de preservação para perpetuar a memória de um espaço tão importante pelo bem que gera como pela magnitude da sua arquitectura.

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3.º encontro dos nascidos entre 1943/1944

A organização deste Encontro da Freguesia de Alvares informa todos os nascidos nos anos de 1943/44, que se vai realizar o 3.º encontro/convívio, no dia 19 de Maio próximo, em Alvares, pelas 13 horas. O almoço será servido por um nosso conterrâneo. Haverá missa, celebrada pelo nosso amigo padre Ramiro, por alma de todos os nossos companheiros e de todos os familiares já falecidos, celebração que terá lugar cerca das 12 horas, na capela Nossa Senhora da Saúde, em Amieiros.
As inscrições poderão ser feitas, até ao dia 14 de Maio, através dos seguintes contactos: 235587284 (António Neves Barata Lima - Roda Cimeira); 217574179 (Manuel Lopes - Roda Fundeira); 914880918 (César Fernandes - Amieiros); e 219804656 (António Bernando - Amiosinho). Inscreve-te e marca o teu lugar e verás que vais gostar deste encontro. A exemplo dos anos anteriores, haverá muito convívio e festa. Ao participarmos, estamos a recordar-nos dos nossos tempos da mocidade, que sempre é preciso relembrá-la nos nossos dias, com amor, amizade e com Paz.
in Jornal de Arganil, de 26/04/2007

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Ambientalistas vigiam abates

Um grupo de cerca de uma dezena de ambientalistas efectuou, ontem, uma vigília contra o abate de árvores, entre elas carvalhos e oliveiras, numa propriedade privada, em Vila Nova do Ceira, concelho de Góis. Segundo os ambientalistas, trata-se de "um crime ambiental" porque o abate tem sido feito sem autorização.

Ao JN, Diana Dias, dirigente do Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA), disse que a vigília teve como objectivo "verificar se as árvores estavam a ser cortadas de forma ilegal ou não". "Temos informação que foram cortadas algumas oliveiras, o que é proibido sem autorização, de acordo com o decreto-lei 120/86", explicou.

O abate de árvores começou na quarta-feira passada, numa propriedade privada, com cerca de 17 hectares, à beira do rio Ceira, mas, segundo os trabalhadores, está a ser feita "apenas a limpeza do terreno", que tem estado em pousio há quase 20 anos e que agora vai ser aproveitado para um viveiro de árvores.

No local esteve, ontem, a GNR numa acção de fiscalização, tendo alertado para a proibição de abater árvores na margem do rio, mas também deu ordem aos ambientalistas para saírem da propriedade privada. Contudo, em deslocações nos dias anteriores, a GNR chegou a levantar um auto por terem sido cortadas algumas (poucas) oliveiras mas, para além disso, as autoridades não tiveram conhecimento de outras irregularidades.

Já segundo os trabalhadores da limpeza do terreno, aquilo que tem sido cortado são silvas, mato e árvores velhas e, quanto às oliveiras, garantem que "já estavam arrancadas e destruídas pelos temporais".

Além das oliveiras e carvalhos, alguns com dezenas de anos, Diana Dias disse também que "há sobreiros em risco", uma espécie protegida. "Há uma zona do terreno com sobreiros e, apesar de nos garantirem que não vão tocar neles, nós queremos assegurar essa veracidade", explicou a ambientalista. A vigília começou cerca das 8.00 horas e acabou a meio da tarde, até porque a entrada no terreno foi vedada. Diana Dias mostrou-se "satisfeita" com a iniciativa da GAIA, considerando que os objectivos "foram alcançados, pois as autoridades ficaram alertadas", "Mas nós vamos continuar atentos", concluiu.
Joaquim Almeida
in Jornal de Notícias, de 29/04/2007

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O Mel da Serra da Lousã

O mel é um dos produtos mais ricos e completos que a natureza oferece ao homem. A antiguidade chamou-lhe ambrósia, verdadeiro néctar de deuses, portador da eterna juventude. Hoje, nota-se o reaparecimento do mel na nossa alimentação, pois através dele está provado que se pode fazer a prevenção e até o tratamento de doenças.
Apesar de se produzir mel em quase todo o país, tal como muitos outros produtos, também foi protegido com DOP - Denominação de Origem Protegida, num total de nove regiões, sendo oito continentais e uma nos Açores. A certificação depende das próprias regiões, das condições climatéricas, das características das abelhas, da flora, enfim, um verdadeiro "terroir" as condiciona.
Para além das condições naturais estes produtos só são certificados se respeitarem outros requisitos, tais como as condições de produção, extração e higiene, a apresentação da embalagem, a rotulagem, a menção Denominação de Origem e a marca.

MEL DA LOUSÃ, engloba os concelhos serranos da Lousã, Miranda do Corvo, Penela, Figueiró dos Vinhos, Pedrogão Grande, Castanheira de Pera, Pampilhosa da Serra, Arganil, Góis e Vila Nova de Poaires.
O mel da Serra da Lousã é produzido pela abelha adaptada à serra que retira o néctar da flora expontânea. Tem cor ambar, por vezes muito escuro, devido à urze, que lhe dá o tom escuro e cheiro muito acentuado e adstringente.
in À Volta da Mesa

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A Páscoa em Cadafaz

Foi muito concorrida a linda festa da ressureição do Senhor, com muita participação dos filhos da terra dispersos pelo mundo e não só.
No sábado realizou-se um almoço, organizado pela Comissão de Festas de Verão, que decorreu com muita animação. Muito concorrido, conseguiu juntar em franco convívio cerca de 170 pessoas, com quantidade de febras, acompanhadas com belo arroz de feijão e caldo verde. Todo o trabalho foi orientado pelo Zé Martins Alves e D. Lúcia Fernandes Neves e ainda com os elementos da comissão. Todos em conjunto proporcionaram um belo almoço e convívio, que muito agradou a todos.
Connosco esteve uma embaixada da Cabreira, bastante numerosa, assim como de Corterredor e mesmo um casal do Tarrastal. A todos envio agradecimentos em nome da comissão, que bastante sensibilizada ficou com tanta aderência.
No Domingo de Páscoa a missa celebrada pelo Padre Luciano, que não sendo o nosso pároco, aqui tem vindo várias vezes, sendo muit bem acolhido devido à sua grande simpatia. A igreja estava cheia de fiéis. Houve também procissão, muito concorrida, e com muito respeito, mesmo pelos jovens, onde havia muitos.
Depois foi a Visita Pascal, que percorreu toda a aldeia, entrando em todas as casas (a população é católica) num ambiente muito festivo, cantando Aleluia com muta animação.
De seguida o Senhor seguiu para visitar as várias aldeias da freguesia: primeiro Candosa, Capelo e Sandinha. Saiu também uma equipa da Cabreira, que depois da visita à aldeia passou pelo Tarrastal, Mestras e Corterrador.
A equipa do Cadafaz foi presidida por Silvério Carneiro Martins e Luciano Antunes; a da Cabreira, por Guilherme Afonso. Depois em Corterredor juntam-se as equipas a caminho para a igreja, sendo esperado o Senhor à entrada da aldeia pela população, que acompanha até à igreja, cantando novamente Aleluia, encerrando assim o que é a Páscoa em Cadafaz.
Quando da minha juventude, a visita fazia-se em dois dias: ao domingo, Cadafaz, Candosa, Capelo e Sandinha, regressando à igreja; segunda-feira, depois de celebrada a missa, seguia o Senhor para a Cabreira, Tarrastal, Relvas, Mestras e Corterredor. regressando á igreja, aonde as cerimónias eram iguais.
Recordo com saudade esses dias de Páscoa, que a pretexto de se ir esperar o Senhor ao caminho, se organizavam bailes, fazia-se o jogo do lenço, o chamado ladrão do meio e mais uma série de divertimentos.
A miudagem, a partir das 10 horas de sábado, não deixava de tocar os sinos, pondo a cabeça dos mais idosos em sobressalto com tanto barulho.
Enfim! Mudam-se os tempos...
Luciano Nunes dos Reis
in Jornal de Arganil, de 26/04/2007

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Sedimentos de vida, de Abílio Bandeira Cardoso

Pinceladas de sonho talhado no ar
Silêncios e gritos nos palcos da vida
Piruetas, acordes de cor de embalar
Batutas, poemas, mágoas de dor sentida

Fogos de artifício em noite florida
Flautas, sinos, violinos a cantar
Jogos de luz, luz de sonho tingida
Fitas, filme e mimos d'encantar

Palhaços que riem e fazem rir
Brilho no olhar de uma criança
Lágrimas no palco e na plateia

Piruetas de volta e meia
Sedimentos de vida e esperança
Sentimentos sentidos sem sentir

Abílio Bandeira Cardoso

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sábado, 28 de abril de 2007

Santuário de Nossa Senhora da Candosa

Havia um mouro convertido que pescava por aqui e apanhava castanhas, tendo uma vida tranquila e de abundância que causava inveja a outros mouros não convertidos...
Tentaram construir uma muralha para fechar o rio a fim de afogar o mouro cristão. As paredes construídas com tanto esforço durante o dia, apareciam desfeitas ao amanhecer. Um dia, o mouro que dirigia as obras sonhou com uma senhora com um capuz na cabeça e montada num burrito, que passava sobre as pedras e logo estas desapareciam no vale. Acordado, correu para a muralha e viu a "Maria do Capucho", mas não conseguiu alcançá-la. Compreendeu que se tratava de uma mensageira divina e desistindo foi ter com o mouro cristão. Resolveram construir no alto do cerro uma capela invocando a Senhora da Candosa.

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RALLYE DE GÓIS - CAMPEONATO OPEN DE RALLYES

• Sexta-Feira, 18 de Maio de 2007

Verificações Documentais - 18H00 às 21H00


Verificações Técnicas - 19H00 às 22H00



• Sábado, 19 de Maio de 2007

Inicio: Marginal do Rio - Góis Rallye de Góis - 00,00km - 10H30



1ª Secção / Marginal do Rio

1ª PEC: Carcavelos 1 – 8,23 km - 11H02

2ª PEC: Góis 1 – 11,05 km - 11H41

3ª PEC: Colmeal 1 – 9,05 km - 12H14




2ª Secção / Marginal do Rio


4ª PEC: Carcavelos 2 – 8,23 km - 13H52


5ª PEC: Góis 2 – 11,05 km - 14H31


6ª PEC: Colmeal 2 – 9,05 km - 15H04




Final: Marginal do Rio - Góis

Rallye de Góis - 56,66km - 16H03


Verificações Finais Bombeiros Voluntários de Góis - 16H15

Entrega de Prémios Bombeiros Voluntários de Góis - 18H00

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Abate de árvores enfurece defensores do ambiente

Cerca de uma centena de oliveiras e carvalhos terão sido "ilegalmente abatidos, nos dias 25 e 26, numa propriedade privada do concelho de Góis, numa zona de reserva ecológica e reserva agrícola nacionais". Quem o denunciou, ontem, ao JN, foi o Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA), uma organização não-governamental que acusa os responsáveis pelo alegado abate das árvores de cometerem "um crime ambiental".

De acordo com a porta-voz do GAIA em Coimbra, Diana Dias, "em risco de abate ilegal podem igualmente estar alguns sobreiros, espécie altamente proibida de ser cortada ou arrancada".

Ao JN, fonte da GNR confirmou ter sido levantado um auto na primeira das três vezes que as autoridades se deslocaram ao local para fiscalizar os trabalhos de limpeza numa quinta localizada à beira-rio. "Na verdade, cortaram algumas oliveiras, razão pela qual foi levantado um auto, cuja coima ultrapassa os 250 euros. Mas a GNR não detectou mais do que isso. Inclusive, foi lá o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente, que fez um relatório que não apresenta quaisquer irregularidades", afirma a mesma fonte.

No terreno, de cerca de 17 hectares, alvo da denúncia do GAIA, junto ao rio Ceira, estão a ser feitas limpezas com vista à implantação de um viveiro de árvores de fruto para comercialização.

Para impedir os alegados cortes de árvores, o GAIA chegou a anunciar uma vigília, para ontem de manhã, mas acabou por não realizar essa acção de protesto ao constatar que tais "ilegalidades" não estariam em curso naquele momento. No entanto, Diana Dias não deixou de salientar que "o que está em causa não é algo banal, mas árvores, essenciais à vida de todos".

Ao final da tarde de ontem, no entanto, a GNR voltou a ser alertada pelo GAIA no sentido de regressar à propriedade privada para voltar a fiscalizar os trabalhos de limpeza por se suspeitar da continuidade do abate ilegal de árvores.

Entretanto, Diana Dias disse ao JN que vai ser feita uma vigília, hoje de manhã, "para impedir mais abates".

O JN tentou obter um comentário do proprietário dos terrenos, mas sem êxito.
Miguel Gonçalves
in Jornal de Notícias, de 28/04/2007

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Espectáculo de Dança, amanhã, em Góis


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Alvares - 60 anos de associativismo

A direcção da Comissão de Melhoramentos programou e anuncia a todos os sócios as comemorações do seu sexagenário aniversário.
Porque Alvares tem sido palco de grandes eventos, queremos que neste aniversário mais uma vez a Família Alvarense esteja reunida. Contamos com todos os sócios e amigos de Alvares.
O programa inicia-se às 11 horas, com recepção junto ao monumento do 1.º Presidente, para homenagear todos os sócios já falecidos, onde será deposta uma coroa de flores pelo sócio mais antigo presente; 12 horas, missa por alma de todos os sócios falecidos e em acção de graças pelos doentes e dos presentes; 13 horas, almoço; e 14 horas, actuação de grupo de concertinas.
O preço do almoço é de 15 euros para adultos e 7,50 euros para crianças e o menu é tipicamente regional.
in Jornal de Arganil, de 26/04/2007

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Ribeira da Pena


Nasce nos contrafortes da serra da Lousã junto do ponto trigonométrico do Trevim (1202mts.).
O seu leito, muito estreito e enfragado, bastante declivoso, apresenta frequentes socalcos que se acentuam na zona de contacto entre os xistos précambricos e os quartzitos silúricos. Ao atingir estas formações, a ribeira lança-se no escarpado e fundo vale de afastamento, provocado pela factura dos estratos segundo o eixo do anti-clinal, que constitui a crista silúrica.
Este vale, talhado quase a pique no enorme maciço de quartzito, tem-se aprofundado progressivamente, devido à grande acção erosiva das suas águas em regime torre torrencial típico.

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Amor é Lua, de Abílio Bandeira Cardoso

Agarra-me a lua e solta-me o luar
Agarra-a de mão cheia e de dedos em rede
Pareces não agarrar coisa alguma!
E agarras um astro...
Agarras um corpo celeste!
Talvez não celestial...
Sempre agarras um corpo!

É a alma que queres tocar!
Quando já se tocou uma alma os corpos são meros suportes!
Matéria! Perecíveis!
Pouca coisa!
Nada!
Apenas a materialização do que interessa...
E se não vê...

Embrenhei-me num pomar e colhi a maçã mais bela...
Vermelha, côr de lábios sedentos de um beijo...
Os sentidos enganam!
Todos o sabemos e continuamos a deixar-nos enganar!

Uma alma é igual a uma maçã?
Ao fruto de pecado?
Será a alma um fruto de pecado?

Quando colhemos uma alma...
Jamais seremos os mesmos!
E... não há corpos, celestiais que o sejam, que se lhe comparem!
Cometemos um pecado original...

Nossas almas tocaram-se, colheram-se,
Embrenharam-se uma na outra
Fundiram-se e tornaram-se uma só,
Uma só maçã, colhida antes do tempo!...

Abílio Bandeira Cardoso

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sexta-feira, 27 de abril de 2007

Santuário de Nossa Senhora da Candosa

Ligada a uma lenda sobre um mouro convertido que pescava por aqui e apanhava castanhas, tendo uma vida tranquila e de abundância que causava inveja a outros mouros não convertidos...

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Associação ambientalista em vigília contra abate de árvores

O Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA) anunciou ontem ter iniciado uma vigília junto a uma quinta, em Vila Nova de Ceira, Góis, contra o abate de árvores que, segundo a organização, ocorre desde quarta-feira.
Segundo o GAIA, várias dezenas de árvores, como carvalhos e oliveiras, podem estar a ser abatidas ilegalmente, pelo que a organização teme que esteja a ser cometido um “atentado ambiental”. Diana Dias, do GAIA, afirmou à Lusa que as árvores, em número que não foi ainda apurado, “mas seguramente dezenas”, poderão estar a ser abatidas em zona de reserva Ecológica (REN) e Agrícola (RAN).
A organização quer saber se existe autorização para o abate, alertando que no local existem inúmeros sobreiros, “espécie que não pode ser abatida em Portugal” e que podem estar em risco. “Se forem abatidos sobreiros e depois limpo o terreno deixa de haver provas do crime”, disse Diana Dias, acrescentando que o GAIA exige a paragem imediata do abate de árvores “até ser esclarecido se existe ou não autorização para tal e se espécies protegidas estão em risco”.
A Lusa contactou a GNR de Góis que admite terem-se deslocado ao local, Murtinheira, Vila Nova de Ceira, elementos desta força, bem como da Brigada Florestal, mas não adiantando mais pormenores.
No entanto, o GAIA garante que a GNR já esteve várias vezes no local entre quarta-feira e ontem. A ambientalista afirmou que neste momento estão cinco elementos do grupo no local para fazerem uma vigília até que a situação seja esclarecida.
in O Primeiro de Janeiro, de 27/04/2007

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Rádio Renascença em Alvares

A missa dominical de Alvares, do próximo domingo, dia 29, às 11 horas, vai ser transmitida em directo da Igrega Matriz, pela Rádio Renascença.
Tal evento é motivo de orgulho para todos nós, para o nosso pároco e pessoas que se envolveram, nomeadamente o Coro da Igreja, com especial atenção de D. Almerinda e sr. António Lomba. A estes dois amigos aqui fica a nossa gratidão por tanto apoio, pois só assim Alvares pode marcar a diferença.
Fica o apelo para que todos sejam ouvintes neste dia, a fim de sentir a emoção da transmissão em directo da missa de domingo, do nosso templo.
in Jornal de Arganil, de 26/04/2007

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Torneio de Malha em Vale de Moreiro e Manjão

A ARCJILSSA - Associação Desportiva, Recreativa, Cultural, Juvenil e de Solidariedade Social dos Amigos de Vale de Moreiro e Manjão, freguesia e concelho de Góis, vai realizar no próximo doa 6 de Maio, o seu 3.º torneio de malha, onde serão entregues bons prémios (ouro para o 1.º lugar e prémios para todos os participantes), esperando-se uma boa participação de concorrentes e de público.
O programa é o seguinte: 12.30 horas, almoço entre sócios, amigos e concorrentes, na Casa de Convívio, confeccionado pelas mulheres destes lugares; 13.30, início do torneio no campo de futebol, com posterior atribuição de prémios.
As inscrições podem ser feitas junto de qualquer elemento directivo ou no local do torneio até às 13.15 horas.
O almoço é 10 euros; almoço e participação no torneio, 12,50; e só participação no torneio, 7,50.
Para o almoço, as inscrições devem ser feitas até ao dia 5 para os seguintes contactos: Manuel Bandeira - 235772589 ou 916240522; e António Luís, 962319127.
in A Comarca de Arganil, de 24/04/2007

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Salgado


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Turismo debatido na Lousã - lugares acessíveis são mais apetecíveis

Um turismo acessível é mais apetecível e rentável. Ter locais, a que todos possam ter acesso, equivale a um duplo ganho: o cidadão com mobilidade reduzida pode ter férias com qualidade e empresas turísticas avolumam o negócio.

Os intervenientes no congresso “Turismo Acessível”, realizado dia 20 no Meliá Palácio da Lousã, foram unânimes na defesa da ideia de que locais turísticos sem grandes obstáculos, com rampas e espaços amplos são mais apetecíveis do que outros com escadas ou passeios irregulares. Ou seja: o que é adaptado a cidadãos com mobilidade condicionada é melhor para qualquer pessoa.
“Cidades mais acessíveis são turisticamente mais apetecíveis”, referiu categoricamente Paula Teles, coordenadora nacional da rede de cidades e vilas acessíveis para todos. Para a especialista, que trabalha há três anos para criar um país com mais acessibilidade, há uma série de óbices ao turismo para todos. Os estacionamentos abusivos, a sinalética desorganizada, as caldeiras das árvores, os pavimentos irregulares, a falta de transportes adequados, caixotes do lixo nos passeios ou mesmo os ecopontos são entraves à mobilidade tranquila e sem esforço. “Na nova concepção de turismo para todos não basta que os hotéis estejam acessíveis, mas que os espaços do local que se visita reúnam condições para que todos, sem excepção, o possam visitar. É importante que os centros históricos das localidades sejam acessíveis, bem como todos os espaços. Ninguém tira férias para ficar só no hotel”, enfatizou Paula Teles, alertando para o facto de Portugal ainda não ter nenhuma vila ou cidade acessível. “Temos pedaços de vilas e de cidades acessíveis”, declarou, salientando a importância das parcerias entre as instituições, as autarquias e a população.
“O nosso país tem de criar hotéis, resorts e espaços acessíveis. Daria um salto muito grande em termos económicos”, realçou, lembrando que o cidadão com deficiência nunca viaja sozinho. Para serem criadas as condições para que este público-alvo possa estar num local com qualidade, a especialista enumerou algumas das dificuldades do cidadão com incapacidade que devem ser equacionadas: alojamento, deslocação, chegada, excursões, local para fazer compras, entre outras.
Vítor Neto, que deu o mote para o congresso, analisando as tendências actuais do turismo, chamou a atenção para o facto de o turismo se fazer explorando os recursos naturais de cada região. “Seria um erro imitar o Algarve”, referiu, realçando que as beiras têm de estar preparadas para fazer uma oferta global de turismo baseado no que de mais autêntico tem para oferecer. Salientou também que não são só os hotéis que fazem o turismo, mas também as acessibilidades, a paisagem, as indústrias de lazer, as próprias pequenas e médias empresas.
Vítor Neto sublinhou ainda que todo o turista é diferente. “Os cidadãos com deficiência são também muito diferentes entre si, por isso temos uma oportunidade fantástica para criar propostas diferenciadas para todos os tipos de deficiência. Por outro lado, há a necessidade de criar condições a nível dos cuidados de saúde, dos serviços públicos e dos técnicos especializados. “Há épocas baixas que necessitam de ser revitalizadas”, chamou a atenção.
in Trevim, de 26/04/2007

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Tua Dor, de Abílio Bandeira Cardoso

Minha amiga, se pudesse ficava com tua dor
Juntava-a à minha, doeria só em meu peito
Como cuido a minha, da tua cuidaria com jeito
Beija-la-ía ao adormecer, acorda-la-ía com amor

Se eu pudesse, esse ar cansado, devastador
Transportá-lo-ía em meu semblante e, refeito,
Devolver-to-ía para que, em ti, perfeito
Enfrentasse a vida com sorriso desafia-dor.

Pudesse eu, beijava tuas mágoas com carinho
Deixava-as chorar muito, muito baixinho
Agarrava-te a mão e apontava-te a esperança

E ambos, mais fortes, assim de mansinho
Olharíamos este céu azul com segurança
E iniciaríamos novos passos de criança.

Abílio Bandeira Cardoso

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quinta-feira, 26 de abril de 2007

Paralela ao rio


Bordeando o rio, a avenida eng. Álvaro de Paula Dias Nogueira liga o Parque do Cerejal e a ponte real. Decidiu a autarquia atribuir-lhe o nome de destacada figura do mundo industrial e associativo do concelho de Góis.


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Árvores estão a ser abatidas sem autorização em área de REN e RAN

Na Quinta da Savana, zona da Murtinheira em Vila Nova de Ceira, concelho de Góis, distrito de Coimbra foram abatidas inúmeras árvores sem autorização.

Informações foram dadas por locais ao GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental), organização ambiental não-governamental, que estão a ser abatidas oliveiras e carvalhos numa reserva ecológica e reserva agrícola nacional, também com sobreiros no local. O terreno com cerca de 17 hectares, junto ao rio, é propriedade privada e pretendem cultivá-lo com árvores de fruto para posterior comercialização.

A GNR já foi várias vezes ao local, emitiu uma contra-ordenação pois os trabalhadores contratados para o efeito encontravam-se a cortar oliveiras sem licença para tal (segundo o decreto lei 120). Quando os agentes de autoridade se retiravam do local, os trabalhadores voltavam a cometer a ilegalidade referida.

Com início às 10h do dia 25 de Abril, cerca de 100 árvores já devem ter sido abatidas de forma ilegal correndo-se mesmo o risco de sobreiros sofrerem o mesmo procedimento, espécie altamente proibida de ser cortada ou arrancada. Neste momento, árvores continuam a ser arrancadas.

O GAIA manifesta a sua repudia contra este tipo de procedimento, tanto por parte dos proprietários do terreno, que parecem não ter quaisquer valores ambientais, e por parte das autoridades, já presentes no local mas que ainda não conseguiram parar a situação. Não se trata de algo banal, mas de árvores, essenciais à vida de todos.
in www.gaia.org.pt

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Noite de Música Portuguesa na Chã de Alvares

A Liga de Melhoramentos de Chã de Alvares vai comemorar o seu 70º aniversário com uma Noite de de Música Portuguesa com os artistas Deolinda Bernardo e José Pires, a levar a efeito no dia 19 de Maio na sua sede, pelas 21.30 horas.

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Rallye de Góis

Campeonato Open de Rallyes

Campeonato Nacional FPAK Júnior de Rallyes

Troféu Regional de Rallyes - Centro

18 e 19 de Maio de 2007


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2000, Fevereiro@Rallye de Portugal, Góis

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Ribeira da Pena – Um santuário natural

13 Maio (Dom.)

Caminhada de intervenção e interpretação ambiental, ao longo da ribeira da Pena, um dos ecossistemas mais bem preservados e por isso mais ricos em termos de biodiversidade de toda a serra da Lousã! A linha de água serpenteia por locais de difícil acesso, que contribuíram para a tornar um santuário natural de espantosa magnificência.

Ao longo do percurso habitam espécies de fauna e flora únicas, como a rã ibérica, a salamandra-lusitanica, a lontra, o azevinho e o azereiro.

No entanto existem diversos exemplares de espécies invasoras, nomeadamente a Acácia dealbata (Mimosa), que urge eliminar, pois põem em risco o equilíbrio ecológico de todo o ecossistema.

Ponto de encontro: 9h30 na aldeia do Esporão, junto á bomba de gasolina Duração: 6 horas.

Material que os participantes devem trazer: roupa leve e confortável, agasalho e impermeável (caso de chuva), reforço alimentar, água e calçado apropriado (botas caminhada), pelo sim pelo não uma muda de roupa para o final.

Preço por pessoa: 2,5euros (Para os sócios da Lousitânea esta actividade é gratuita)

Dificuldade – Média / Alta


O valor das actividades reverte como donativo à Lousitânea e permitirá cobrir os custos relacionados com a reflorestação autóctone da Serra da Lousã.


INSCRIÇÕES:

- Nome, contacto telemóvel

- Para os sócios da Lousitânea – nº de sócio

As inscrições poderão ser feitas através:

- tel/fax: 235 77 86 44 - mail: lousitânea@sapo.pt - telemóvel: 96 642 36 77 (Sandra)

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Já não oiço teus breves passos na calçada
e era neles que o meu coração se ouvia
nem vejo tua sombra em mim projectada
e era nela que minh' alma, feliz, se via

Já não oiço teus risos na madrugada
descendo a rua que mais ninguém descia
o luar perdeu força, vejo mais nada
para lá da escuridão d'uma história vazia

Às vezes ainda te oiço cantar... baixinho
teu cheiro surge e em mim permanece
espero... sorrio... nada mais acontece

Acho que é saudade que canta o carinho
que meu corpo quer e a alma não esquece
E sinto teus lábios ... meu coração adormece...

Abílio Bandeira Cardoso

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quarta-feira, 25 de abril de 2007

Cruz de Santiago


A Cruz de Santiago está esculpida na vegetação de montanha.


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Cerimónia evocativa do 33º aniversário do 25 de Abril em Góis

Em Góis, o 33º aniversário do 25 de Abril começou a ser assinalado na passada segunda-feira com algumas actividades lúdicas direccionadas para os mais novos. “Era uma vez o 25 de Abril”, este foi o tema de uma acção dirigida aos alunos do primeiro ciclo desenvolvida no Dia Mundial do Livro que procurou dar a conhecer aos mais novos o que foi o 25 de Abril de 74 através de actividades lúdico-pedagogicas. Uma dessas actividades consistiu na dramatização do livro “O tesouro” de Manuel António Pina, que explicou em linguagem apropriada o que foi o 25 de Abril enquanto que a outra actividade consistiu numa oficina cívica onde foi dada a possibilidade aos alunos de construírem um puzzle com imagens e ideias alusivas à data.
Todavia, o ponto alto das comemorações teve lugar esta manhã com uma cerimónia evocativa do 25 de Abril que encheu o auditório da Biblioteca Municipal de Góis. Não querendo fazer um discurso, “repetitivo”, José Carvalho, presidente da Assembleia Municipal de Góis resolveu, num gesto original, escrever uma “carta ao 25 de Abril”. Dirigindo-se ao 25 de Abril, o presidente daquele órgão deliberativo começa por agradecer o privilégio de o ter “conhecido pessoalmente”. “Ano e meio depois de ter chegado da província da Guiné, local para onde, como tantos milhares e portugueses, a juventude da época era compulsivamente desterrada”, conta José Carvalho confessando que “nutro por ti uma grande admiração”. Admiração essa provocada na sua óptica “por tudo o que significaste para os meus país, para as pessoas da sua geração e também das gerações anteriores às deles, com reflexo em mim próprio e nos meus descendentes”. Posteriormente recorda alguns dos muitos beneficiou trazidos pela revolução de Abril, nomeadamente, “a rede viária cresceu e diminuiu o isolamento do interior, a qualidade de vida melhorou em todos os aspectos”, bem como “ a generalização de infra-estruturas como a rede eléctrica, o abastecimento de água canalizada ou o saneamento básico”.
Helena Moniz, vice-presidente da Câmara Municipal de Góis considera o 25 de Abril como “um dia ímpar da história de Portugal, um dia da história que nos é contemporânea e que por isso nos responsabiliza muito mais na transmissão dos ideais de Abril”. A autarca referia-se à responsabilidade de “divulgar os factos que pudemos ver, que pudemos sentir e que temos obrigação de levar ao conhecimento das novas gerações de uma forma desapaixonada, isenta e imparcial”, aliás, acrescenta “como deve ser feita qualquer análise histórica, longe de interesses sócio-económicos ou políticos-partidários”. Em seguida referiu-se ao impulso que teve o papel da mulher com o 25 de Abril, lembrando que “como mulher, tenho a certeza que nunca aqui estaria se não fosse o 25 de Abril, que deu oportunidade a qualquer cidadão, independentemente do sexo, de eleger os seus dirigentes nacionais e autárquicos, mas também a oportunidade de ser eleito”. Por último, Helena Moniz fez questão de frisar que “acreditamos que o respeito mútuo e a livre convivência são princípios que os interiorizamos em Abril e que constituem os pilares da democracia”, por isso vaticina, “oxalá nunca os esqueçamos”.
Por seu lado, Victor Dias recordou de que forma é que o 25 de Abril foi recebido em Góis. “Os primeiros autarcas foram eleitos pelo povo na Associação Educativa e Recreativa de Góis”, iniciou o representante do Grupo Parlamentar do PSD lembrando também o facto do papel das mulheres ter mudado com esta revolução. “ O 25 de Abril para Góis não trouxe problemas de serem as mulheres ou o povo a dirigirem o concelho”, sublinhou referindo a ausência da líder de bancada, por sinal uma mulher, Marlene que “tem trinta e três anos e devia também estar aqui hoje”, disse.
Henrique Braz Mendes em representação do Grupo Parlamentar do Partido Socialista afirmou que o mês de Abril é “propício para o encontro, sobretudo para o encontro de gerações, porque coincide com o renascer da natureza, porque afirma a primavera, porque a 25 de Abril de 1974, os portugueses mudaram o rumo da vida do seu país e descobriram o significado profundo da palavra democracia”. Posteriormente recordou o surgimento do PS. “Acontece em Abril de 1973, na Alemanha”, em que Mário Soares escreve o primeiro texto programático do PS denominado “ Construir uma nova vida, destruir o sistema”, documento onde apresenta desde logo a matriz ideológica do partido, afirmando “a necessidade de se derrubar o sistema com a ajuda das outras forças anti-fascistas”. Assim enfatiza Henrique Mendes, “Abril torna-se, assim, um momento especial de esperança, de renovação e de futuro”.
in www.rcarganil.com

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25 de Abril

A Vila de Góis, de Clarisse Barata Sanches

Ao percorrer a terra portuguesa,
Num sonho deslumbrante... cor-de-rosa,
Vi tanta coisa bela e preciosa
Que me deixou extática e surpresa!

Quedei-me entre obras de arte e de nobreza!
Passei por muita vila donairosa,
Mas não achei nenhuma mais formosa
Que Góis, vestida qual uma princesa!

Encantava-a a verdura dos caminhos,
A Igreja memorável, o Penedo
E a Ponte Manuelina sobre o Ceira!

As águas em cascata nos moínhos
E o sol no Rabadão, de manhã cedo,
Faziam do meu sonho uma cegueira!

Clarisse Barata Sanches

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Férias em Góis

Encontro de concertinas em Chã de Alvares

A exemplo que tem ocorrido em anos anteriores, vai ter lugar no próximo dia 28 do corrente mes o 4º encontro de concertinas em Chã de Alvares no concelho de Góis. O programa agendado começa pelas 12 horas com a recepção aos intervenientes seguida de oferta do almoço. Para as 14h:30 está prevista a apresentação em palco dos tocadores participantes e entrega de lembranças do evento. Inicio da actuação ás 15h:00 esperando a organização muita assistência, para que este encontro seja um êxito. Finalizada a actuação de todos os inscritos, seguir-se-á um convívio onde não vai faltar o fado da região e outras interpretações que certamente darão um brilho especial a esta festa'. Se estiver interessado em participar na iniciativa pode inscrever-se através dos números 235587429 ou 219218046.
in www.portaldomovimento.com

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Abril!!!

E, particularmente, este ano não podemos deixar de olhar o passado com atenção redobrada, não de forma "saudosista" ou "rancorosa", mas com:
O orgulho pelos direitos conquistados durante estes 33 anos de Abril.
A firmeza, que se impõe na luta pela democracia e a liberdade.
A determinação para não desistir da luta pela igualdade e justiça social.
Hoje, reflectimos sobre as conquistas de Abril, e são "coisas vulgares", "normais".
Mas como é "doloroso" perder o que levou gerações a conquistar.
As "falhas" do sistema democrático não podem justificar as actuais políticas governamentais centralizadoras, descriminatórias e de desigualdade social!
Este ano em Abril comemoramos a nossa luta diária por direito a uma vida digna, onde optar, escolher, não depende do estrato social e do sítio onde nascemos mas, somente, de sermos cidadãos deste País.
Comemoremos os nossos direitos, deveres, liberdades e garantias. Comemoremos o 25 de Abril. Comemorem da forma que queiram, mas comemorem Abril.

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A Nossa Janela, de Abílio Bandeira Cardoso

Hoje prendi-me na nossa janela
A janela donde víamos o mundo
Hoje, por milésimos de segundo
Senti-me olhar por ela
Senti-te sentada nela
Senti o sol entrar por ela
E devolver-nos num segundo
Todos os olhares sobre o mundo
Que soltámos na nossa janela.

Abílio Bandeira Cardoso

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terça-feira, 24 de abril de 2007

A coluna de Góis

Ao reconstruir os edifícios junto aos Paços do Concelho, descobriram-se duas colunas. Uma está bem visível e foi conservada. A outra esteve ocultada e perdida durante muito tempo.

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Comemoração do 33º Aniversário do 25 de Abril em Góis

PROGRAMA



09.30 horas – Hastear da Bandeira

Paços do Concelho



10.00 horas – Cerimónia Evocativa do 25 de Abril

Auditório da Biblioteca Municipal



Intervenção do senhor Presidente da Câmara Municipal de Góis

Intervenção do senhor Presidente da Assembleia Municipal

Intervenção dos Grupos Parlamentares:

Partido Socialista

Partido Social Democrata

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XIª Feira do Livro - Biblioteca Municipal de Góis

De 02 a 06 de Maio irá realizar-se a XIª Feira do Livro de Góis na Biblioteca Municipal "António Francisco Barata".

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Nogueiro


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Infantis/Taça de Encerramento A

3.ª Jornada

Vigor/B 3-0 Lousanense/A
Vigor/A 2-6 Cernache
Góis 4-0 Gândaras
Tabuense 2-6 Lousanense/B


Classificação

1.Lousanense/B - 9
2. Vigor/B - 6
3. Góis - 6
4. Cernache - 4
5. Lousanense/A - 4
6. Condeixa - 3
7. Gândaras - 3
8. Tabuense - 0
9. Vigor/A - 0


Próxima jornada

Lousanense/A - Góis
Cernache - Vigor/B
Gândaras - Tabuense
Lousanense/B - Condeixa

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Escolas/Taça Encerramento A

3.ª Jornada

Adémia 2-4 Poiares
Souselas 1-4 Lousanense
Cernache/B 0-13 Atl. Arganil
Góis 0-7 Cernache/A
Condeixa 3-2 Tourizense


Classificação

1. Atl. Arganil - 9
2. Cernache/A - 9
3. Poiares - 9
4. Condeixa - 9
5. Tourizense - 6
6. Lousanense - 3
7. Souselas - 0
8. Adémia - 0
9. Góis - 0
10. Cernache/B - 0


Próxima jornada

Poiares - Cernache/B
Lousanense - Adémia
Souselas - Condeixa
Atl. Arganil - Góis
Cernache/a - Tourizense

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Em teu lábios quentes me acendi
em tua boca de fogo me queimei
que importa toda a dor que sofri
se foi nesses beijos que eu amei

Entregaria outra vez só a ti
cada beijo, cada rosa que te dei.
Em cada beijo uma rosa te colhi
em cada rosa um beijo te entreguei

Que importam as lágrimas e a dor
as noites inteiras que não dormi
e que na cama amanheci só... sem ti

Só em teus labios senti o calor
que acende a chama,... meu amor,
do amor que só contigo eu senti...

Abílio Bandeira Cardoso

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segunda-feira, 23 de abril de 2007

Vista parcial de Góis

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Colectividade do Colmeal promove caminhada

A União Progressiva da Freguesia do Colmeal está a preparar uma nova caminhada pelos trilhos antigos e desta vez propõe-se recriar e recordar a “Rota do Carteiro”.
Com esta iniciativa pretende-se segundo a organização “calcorrear um dos itinerários que os nossos carteiros percorriam, há décadas atrás e pelo menos duas vezes por semana, a fim de levar cartas aos residentes das aldeias, lugares e casais da nossa freguesia”.
Sair do Colmeal e seguir pelo caminho da Costa da Ponte até ao Carvalhal. Virar para Aldeia Velha e continuar bordejando Couços e Loural. Quinta das Águias a seguir e no regresso passar pelo Soito a caminho do Colmeal, é esta a rota que a organização lhe propõe.
A caminhada será efectuada no dia 19 de Maio [sábado] e iniciar-se-á cerca das nove horas partindo do Largo D. Josefa Alves Caetano.
No final da caminhada, decorrerá nas Seladas um picnic com sardinha assada, uma grelhada mista, sopa serrana, arroz de feijão, salada e as habituais sobremesas preparadas pelas senhoras, para os caminhantes e para a população que queira conviver e partilhar connosco esta iniciativa.
in www.rcarganil.com

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Espectáculo de Dança na AERG

Numa iniciativa da Câmara Municipal de Góis, Domingo dia 29 de Abril - Dia Mundial da Dança, irá realizar-se um espectáculo de Dança, na Associação Recreativa de Góis, pelas 15.00 horas.
Este evento conta com a presenças do Grupo Loucos da Dança e Grupo Nova Geração de Stº Amaro da Boiça – Maiorca, Grupo KAOS de Vila Nova do Ceira e com o Grupo de Dança da A.E.R.Góis.

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Assembleia Municipal de Góis

A Assembleia Municipal de Góis vai reunir em sessão ordinária, no próximo dia 25 de Abril, pelas 10h30m, no salão do edifício da Biblioteca Municipal, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

ANTES DA ORDEM DO DIA


1. Aprovação da Acta n.º 1/2007;
2. Informação sobre o expediente da Assembleia Municipal;
3. Apreciação de assuntos de interesse para o município;

ORDEM DO DIA


4. Daf/actualização dos contratos de fornecimento de água;
5. Aldeias do Xisto/adesão à ADXTUR;
6. Primeira revisão ao orçamento para o ano financeiro de 2007;
7. Relatório financeiro e documentos de prestação de contas do ano financeiro de 2006;
8. Apreciação da actividade económica e financeira da Câmara.

INTERVENÇÃO DO PÚBLICO

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Campeonato Distrital 1ª Divisão AFC - Série A

CLASSIFICAÇÃO FINAL

Clube..................Pts
1. A. A. ARGANIL 51
2. GÓIS 48
3. ACADÉMICA 46
4. MOCIDADE 43
5. POIARES 33
6. TRAV. LAGOS 33
7. ADÉMIA 30
8. SANJOANENSE 29
9. PAMPILHOSENSE 23
10. C.O.J.A. 18
11. AROUCE PRAIA 14
12. LAMAS 5



RESULTADOS – 22ª E ÚLTIMA JORNADA


A. A. ARGANIL 1-0 ACADÉMICA

GÓIS 2-1MOCIDADE

LAMAS 1-2 PAMPILHOSENSE

POIARES 2-2 COJA

ADÉMIA 4-1 AROUCE PRAIA

SANJOANENSE 4-2 TRAV. LAGOS

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Renascer em ti, de Abílio Bandeira Cardoso

Crucifiquei-me numa cruz vazia
Coroei-me de espinhos vãos
não sabendo que ressuscitaria,
que ascenderia elevado em tuas mãos

Procurara uma vida de agonia
Sem gral, sem luz, sem sins ou nãos
no talvez, no limbo habitaria
vazios d'alma sem céus nem chãos

Morre cedo quem Deus ama: amortalhado
em segundas vias incrédulo, amordaçado.
Só teu olhar renascer me fez

E choro agora, abençoado
liberto do nada e do talvez
num coração maior que o d'Inês

Abílio Bandeira Cardoso

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domingo, 22 de abril de 2007

Igreja Matriz de Góis

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XVII Festival de Folclore das Sachadeiras da Várzea

Vila Nova do Ceira


Dia 27 de Maio de 2007


Pelas 15h





Programa
12h - Almoço na Praia Fluvial das Canaveias
15h - Concentração dos grupos participantes
15h30m - Desfile de todos os grupos com actuação em seguida
1.º Rancho Folclórico as "Sachadeiras da Várzea"
2.º Grupo Folclórico de Sigueiro - Galiza - Espanha
3.º Rancho Folclórico de Fafe - Baixo Minho
4.º Grupo Etnográfico do Sabugal - Beira Alta
5.º Rancho Folclórico Etnográfico "Os Camponeses de Teixeira" - Seia

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Góis assinala Dia Mundial do Livro

Era uma vez o 25 de Abril é o tema da Acção dirigida a todos os alunos do 1º ciclo do concelho de Góis, a levar a efeito amanhã, dia 23 de Abril, pela Equipa do Programa “Escolhas de Futuro” em parceria com a Câmara Municipal, das 10.00 horas às 14.30 horas, na Biblioteca Municipal de Góis.
Inserida na comemoração do Dia Mundial do Livro e do 25 de Abril esta iniciativa objectiva dar a conhecer aos mais novos o que foi realmente o 25 de Abril de 1974, através de três actividades lúdico-pedagógicas.
A primeira actividade consta na dramatização do Livro “O Tesouro” de Manuel António Pina, o qual foi impresso com a colaboração com a Câmara Municipal, onde é explicado numa linguagem própria para crianças, como foi o dia 25 de Abril de há 33º anos, seguindo-se a oficina cívica na qual os alunos participantes irão construir um puzzle com ideias e imagens alusivas ao 25 de Abril e, por último, numa iniciativa da Câmara Municipal será ofertado a todos os alunos o Livro “O Tesouro”.

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Miguel Silvestre

Dois anos depois de se licenciar em Ciências Farmacêuticas, e após um estágio na indústria farmacêutica, na Eurolabor, em Condeixa-a-Nova, Miguel Silvestre ingressou na Farbeira Crl, onde, entre Março de 1992 a Setembro de 1994, desempenhou os cargos de director comercial e de director técnico. Em 1994 adquire uma farmácia em Góis e estabelece-se como farmacêutico de oficina. “Esta é a minha actividade principal e aquela que me preenche enquanto farmacêutico”, afirma, sublinhando que é muito aliciante “ser farmacêutico num meio pequeno, onde se está próximo da comunidade e se conhece toda a gente”.
Em 1998 Miguel Silvestre integra uma lista candidata aos órgãos sociais da Farbeira e assim regressa à cooperativa de distribuição farmacêutica, primeiro como director e partir de 2000, e até à data, como presidente da direcção. “A Farbeira foi a escola da minha vida, quer como homem, quer como profissional, e daí o facto de ter acedido a este desafio e ter regressado”, explica o farmacêutico, que desde Setembro de 2000 é também presidente da Delegação do Centro da Associação Nacional de Farmácias (ANF).
“Tenho um conjunto de actividades que preenche o meu dia-a-dia, mas é sobretudo uma questão de organização, de nos prepararmos e planearmos o dia seguinte e a semana seguinte”, considera Miguel Silvestre. Assim, um dia por semana é dedicado inteiramente à Farbeira; nos outros procura concentrar as actividades no início da manhã ou no final do dia, de modo a ter tempo para estar na farmácia. “Tenho farmacêuticos a trabalhar comigo para colmatar as minhas ausências, mas consigo estar muito presente na farmácia, junto dos utentes”. Claro que “o dia de trabalho acaba por ter 10 ou 12 horas, para conseguir chegar a todo o lado. Mas faço-o porque quero, com todo o prazer, e posso dizer que tenho o privilégio de fazer aquilo de que gosto”, afirma.
Há quase uma década em funções directivas na Farbeira, Miguel Silvestre impulsionou o processo de fusão que levou à criação, em 2006, da Farbeira-Cofarbel-Farcentro, que se tornou a quarta maior empresa do sector, detendo cerca de 9% do mercado. “As empresas maiores estavam a crescer, as multinacionais a entrar no país, tínhamos que nos reestruturar”, justifica. Enquanto cooperativa de distribuição farmacêutica a Farbeira era a empresa líder do sector no Centro. “Mas era líder à dimensão da região, onde, estando implantada nos seis distritos, tinha como associados pouco mais que 600 farmácias, afinal o número das que existem em Lisboa”, acentua.
A fusão “é apenas um passo, dá-nos outra capacidade de crescer e o futuro será aquele que for o melhor para os nossos associados e para a região em que estamos inseridos”, considera Miguel Silvestre, frisando, contudo, que “a estratégia passa por atingir dimensão nacional”. A Farbeira-Cofarbel-Farcentro já entrou nos dois grandes mercados do país: abastece o Porto a partir do armazém de Eiras, em Coimbra, onde está sediada a empresa; a Lisboa chega através do armazém da Farmoeste, nas Caldas da Rainha, outra empresa do grupo. Este ano a grande aposta é a construção de um novo armazém na zona industrial da Covilhã, que abastecerá a zona interior, desde Bragança e Vila Real e até Portalegre, e que representa um investimento de cerca de 500 mil euros.
A Delegação do Centro da ANF desenvolve um trabalho associativo local, com as farmácias e entidades representativas da classe, seguindo a actividade protagonizada a nível nacional. “A ANF tem um trabalho associativo meritório, por muito que custe a algumas pessoas se calhar é o maior exemplo de sucesso associativo no país”, afirma Miguel Silvestre. E essa “capacidade de organização é considerada ameaçadora”, repara o farmacêutico, admitindo alguma apreensão quanto ao futuro, devido a algumas decisões do Governo, como a intenção de liberalizar a propriedade da farmácia. “Com problemas tão graves na área da Saúde foi identificada esta necessidade, que nem sequer constava do programa do Governo. E não percebemos porquê, porque não existem reclamações e os inquéritos revelam a satisfação dos utentes quanto ao papel das farmácias”, sublinha.
“A farmácia portuguesa é reconhecida na maioria dos países europeus como um exemplo e a ANF defende os interesses legítimos dos seus associados, com grande capacidade de organização”, afirma Miguel Silvestre. Até “devia ser um exemplo”, defende, acentuando que em 30 anos se organizou o sector das farmácias, que então tinham “profissionais desmotivados, espaços obsoletos e dependiam dos armazenistas”.
De resto, realça, “a maioria dos países europeus adoptou um modelo de organização de farmácia idêntico ao de Portugal”, onde existe uma farmácia por cada 3.700 portugueses, isto é, “temos critérios de capitação, o que não acontece com outras profissões”.
“A liberalização da propriedade das farmácias pode pôr em causa a independência profissional, que a Ordem dos Farmacêuticos continua a tentar salvaguardar, e no futuro poderá inviabilizar algumas acções, como as campanhas de intervenção comunitária gratuitas que hoje se fazem”, considera o dirigente da ANF. “Nós estamos preparados para o que vier a acontecer e quem vai perder, mais do que os farmacêuticos proprietários de farmácias, que é quem se queria atingir, é o país, os utentes, a saúde pública”, afirma.
“As medidas não são tomadas com base em estudos de evidência”, critica o farmacêutico, considerando que foi o que aconteceu com os medicamentos não sujeitos a receita médica. “Esse mercado continua em 98% nas farmácias, segundo dados do Infarmed, portanto não havia problemas de acessibilidade, e os preços até aumentaram”.
Miguel Silvestre é também accionista e membro do conselho de administração da Bluepharma - Indústria Farmacêutica SA, uma unidade que foi adquirida há seis anos por um grupo de farmacêuticos de Coimbra à Bayer. “É um projecto que tem vindo a crescer e que nos orgulha imenso e deve orgulhar a cidade e a região”, afirma, notando que este é o projecto a cuja gestão está menos ligado no dia-a-dia. “Fizemos um grande investimento na área da investigação e desenvolvimento, criámos novas valências e 50% da nossa produção já é exportada para os principais países da Europa”. Em paralelo, o número de postos de trabalho cresceu de cerca de 50 para mais de 100. “Fizemos um percurso muito interessante, para esta não ser mais uma fábrica a fechar em Coimbra”, afirma Miguel Silvestre.
in Diário As Beiras, de 21/04/2007

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Parque de Campismo de Góis

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La Primavera, de Abílio Bandeira Cardoso

Para mim hoje criei o mais perfeito dia
Fiz-me Deus no princípio da Primavera
Uma flor, um zumbido, um pássaro que pia
Três Graças, Vénus e Natura coroadas d'era

Qual Botticelli, mil flores lindas distinguia
No chão de laranjais de sonho e quimera
Chamei Zéfiro que o momento anunciaria
Chamei Cupido... Cupido? Ah, quem dera!

Cantei, dancei, voei e soprei nos laranjais
Mil bons ventos colhi e guardei no peito
Mil esperanças sonhei, um voto feito:

Felicidade, sejam quais forem os vendavais!
Se faço um dia neste hamónico conceito
Eternemente viverei como um eleito!

Abílio Bandeira Cardoso

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sábado, 21 de abril de 2007

Os Penedos de Góis e a Aldeia de Povorais

Fazemos parte de um concelho com território que se estende por mais de 271 km2, distribuídos por cinco freguesias, as quais agrupam dezenas de aldeias numa região totalmente acidentada. Com vales profundos por onde correm ribeiras e riachos que debitam grandes quantidades de água às bacias hidrográficas: Mondego e Zêzere. Somos assim, um concelho de montanha que ajuda a matar a sede a uma boa parte deste país. Mas... adiante.
Dos montes e das serras entrelaçados em linhas descontínuas, que fazem parte desta região de frondoso arvoredo e abundante água cristalina, sobressaem com toda proeminência Penedos de Góis, cuja exuberância se impõe por si própria a uma distância considerável. Afrontando de tal forma o visitante, que se toma impossível abstrair-se da presença majestosa deste colosso da natureza. E de facto uma das maiores, se não a maior, maravilha desta região. Há que reconhecâ-lo e acarinhá-lo por isso.
Curiosamente, ou talvez não, não temos sabido dar o devido realce nem aproveitamento turístico a esta raridade da natureza, à volta da qual se poderiam erguer vários projectos de desporto radical, com algum impacto nacional. Contudo, eles - os espantosos penedos - lá continuam expostos de forma activa, firmes e hirtos como torres, mas completamente ignorados.
Por detrás deste rochedo, situa-se a pitoresca e genuína aldeia de Povorais, cujas características lha dão o traço mais genuíno de aldeia serrana, bem à distância da dita civilização. Porém e devido à imponência dos seus protectores penedos - quem diria? - é relegada para um plano secundário, apesar da beleza natural dos seus mais vivos traços dos seus mais vivos traços de ancestralidade, onde ainda se podem ver habitações de pedra nua, ligada com barro, outras ainda de pedra solta, mas todas emolduradas por uma paisagem vetusta.
Juntando a tudo isto a simpatia das suas gentes hospitaleiras, com hábitos comunitários afáveis e maneiras próprias de bem receber, consegue-se encontrar um conjunto harmonioso entre a montanha agreste e o povo que a humaniza e lhe dá vida e cor. A rusticidade da montanha adornada pelas linhas suaves dos vales, transmite ao visitante a firmeza e a tranquilidade que por vezes lhe falta. Com esta paz de espírito instalada, desperta-se a atenção para as qualidades humanas deste povo, que já vão rareando na nossa sociedade.
Como a tantas outras belezas naturais, continuamos sem preceber por que não somos capazes de as colocar ao serviço desta região, dando a conhecer aos operadores de circuitos turísticos, esta raridade que a natureza nos oferece de forma tão generosa. (?) Bem sabemos que gerir um portento destes, de forma directa, apetrechado de condições apelativas para o desporto radical, seria necessário boa organização e muitos meios.
Mas que diabo, fazer um pouquinho de publicidade destas condições naturais pouco comuns, não nos parece nada fora do nosso alcance.
Se não fizermos alguma coisa para dar a conhecer a nossa região, ao nível dos media, ela morrerá na mais completa obscuridade. Não basta sabermos o que temos e deliciarmo-nos com ele, importa também dá-lo a conhecer a quem o desejar. O exemplo mais flagrante está no popular encontro dos "motards".
Da nossa parte, através dos mal alinhavados registos que aos poucos vamos dando a conhecer, fazemos aquilo que os maus ventos nos vão permitindo sem açoites de grande monta.
Adriano Pacheco
in O Varzeense, de 15/04/2007

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Desemprego na Beira Serra é inferior à média nacional

Centro de Emprego de Arganil promove curso de formação de adultos a 19 formandas de Oliveira do Hospital que organizaram exposição sobre "Usos e Costumes" regionais.

O desemprego na região da Beira Serra é, actualmente, inferior à media nacional. Durante o ano de 2006, o desemprego na área dos concelhos de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra e Tábua diminuiu 2,6 por cento. Já de Dezembro de 2006 a Março deste ano, a redução foi de 2,5 por cento.
Os dados foram revelados ao DIÁRIO AS BEIRAS pelo director do Centro de Emprego e Formação Profissional de Arganil, à margem da inauguração de uma exposição de um grupo de formandas de Oliveira do Hospital. Paulo Teles Marques adiantou que o desemprego, nestes cinco concelhos, "é ligeiramente inferior à média nacional". Salientou, ainda, o facto de que, actualmente, "não há sinal de empresas com dimensão a encerrarem", nesta zona, acrescentando que os despedimentos que têm acontecido "são fruto de contratos de trabalho a termo certo e que têm sido compensados com a entrada de novos trabalhadores para esses postos de trabalho".
A área total destes concelhos corresponde a 1426,9 Km2 e abrange uma população residente, que ascende aos 58.418 habitantes, existindo actualmente 1.680 desempregados nos cinco concelhos, sendo que, destes, 500 são no concelho de Oliveira do Hospital.
O concelho oliveirense foi abalado o ano passado pelo encerramento quase simultâneo de duas empresas do sector das confecções. Paulo Teles Marques referiu que o número de desempregados, neste concelho, "não tem muito a ver com essa situação, uma vez na última consulta que fizemos aos ficheiros dos desempregados já só existiam 30 trabalhadores, dos cerca de 150 que eram funcionários dessas empresas".

19 mulheres ganham novas competências
Foi inaugurada, nas antigas instalações da Caixa de Crédito Agrícola de Oliveira do Hospital, uma exposição organizada por 19 formandas do curso de Apoio Familiar e à Comunidade (AFC), no âmbito da Educação e Formação de Adultos, dinamizado pelo Centro de Emprego e Formação Profissional de Arganil.
O grupo é composto unicamente por mulheres residentes no concelho de Oliveira do Hospital, que se encontravam desempregadas. Quase todas tinham apenas a 4.ª classe, "fizeram um percurso de formação para ficarem com o 6.º ano e, agora, progrediram para ficarem com o 9.º ano, num período de dois anos", revelou o director do Centro de Emprego, realçando o factos de todas terem tido aproveitamento e de só uma ter desistido.
"É muito positivo, porque retira-as da situação de desemprego de longa duração e obriga-as também a hábitos sociais de cumprimento de horários, alguma disciplina", disse Paulo Teles Marques.
Muitas eram desempregadas de longa duração, "com dificuldades em encontrar emprego, devido à falta de qualificação escolar", frisou. O objectivo desta formação passa por "recuperá-las, dar-lhes nova oportunidade para adquirirem competências profissionais".
A formação está direccionada para o trabalho em lares de idosos que "é uma área em expansão nesta zona e também na área da hotelaria".
As formandas já fizeram estágios em várias IPSS do concelho e vão fazer mais dois meses de estágios, "para que possam depois ficar com o problema de desemprego resolvido", sublinhou ainda o director do Centro de Emprego.
Ana Paula Dias é uma das formandas deste curso e mostra-se satisfeita com a experiência. "Foi uma oportunidade que surgiu e eu agarrei-a", frisou, considerando que a formação "é uma mais-valia a nível de futuro. A nível pessoal e profissional". Tinha concluído o 6.º ano de escolaridade e para o próximo já espera ter o diploma do 9.º ano. Desta forma "espero estar mais preparada para o futuro".
in Diário As Beiras, de 21/04/2007

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Alienação de prédios urbanos

A Câmara Munical de Góis vai proceder à venda em hasta pública, a realizar no dia 8 de Maio de 2007, pelas 10,00 horas, na sala de reuniões da Câmara Municipal de Góis, do seguinte lote composto por dois prédios urbanos:

Bairro da Seara, freguesia e concelho de Góis;
Casas nºs 5 e 6, a seguir identificadas.

Prédio urbano casa de habitação tipo T2, R. Chão, S.C. 55,00m2 e logradouro 231,00 m², inscrito na matriz sob a nº 2681, inscrito na Conservatória do Registo Predial de Góis sob o nº 07372/040209. -

Prédio urbano casa de habitação tipo T2, R. Chão, S.C. 55,00m2 e logradouro 191,00 m², inscrito na matriz sob a nº 2682, inscrito na Conservatória do Registo Predial de Góis sob o nº 07373/040209.

Preço base para o lote – 46.980,00 Euros.


CONDIÇÕES GERAIS DE ALIENAÇÃO

1 – Poderão ser licitantes quaisquer cidadãos, nacionais ou estrangeiros, residentes ou não no concelho de Góis.

2 – Os cidadãos licitantes poderão ser contribuintes individuais ou colectivos.

3 – Serão admitidos lanços de 1.000,00 Euros sobre o preço base.

4 – A adjudicação será feita ao licitante que fizer o lanço mais elevado.

5 – O concorrente a quem for arrematado terá de efectuar logo após a arrematação, como sinal e princípio de pagamento, o pagamento da importância correspondente a 10% do custo total da aquisição.

6 – O contrato de promessa de compra e venda será celebrado no prazo de trinta dias a contar da realização da hasta pública, devendo o adquirente neste acto entregar mais 15% do custo total da aquisição.

7 – A não celebração do contrato de promessa de compra e venda no prazo estipulado implica a perda das casas e do sinal já entregue, revertendo o mesmos para a Câmara Municipal.

8 – A escritura de compra e venda será celebrada no prazo máximo de um mês após a celebração do contrato de promessa. Neste acto o adquirente pagará os restantes 75% do custo da aquisição.

9 – A não celebração da escritura no prazo estipulado e sem justificação aceite pela Câmara Municipal, implica a perda das casas e dos sinais já entregues, revertendo os mesmos para a Autarquia.

10 - O adquirente poderá se assim o entender, proceder ao pagamento integral da Arrematação no próprio dia da realização da hasta pública.

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Largo do Pombal antigo

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ACIC reforça ligação entre empresários no distrito

A ACIC apresentou as novas linhas do projecto SALE que permite uma maior cooperação entre empresários, forças políticas e associativas. A sessão juntou 20 técnicos de 12 concelhos.
Ferreira Ramos e Rute Marinho, da ACIC, apresentaram as novas linhas do Projecto SALE -Serviço de Apoio Local ao Empresário que contribui para o desenvolvimento de um importante trabalho em rede e para a cooperação entre empresários, forças políticas e associativas. Foram diagnosticadas necessidades de desenvolvimento deste serviço e sobretudo identificadas oportunidades de melhoria e de eficácia no relacionamento com empresários.
Numa altura em o QREN coloca o enfoque no conceito de candidatura integrada e de desenvolvimento da economia local e regional, a ACIC sublinhou a importância da cooperação entre agentes económicos, autarquias e empresários.
Foi ainda apresentado o Portal SALE e a respectiva logomarca, onde se destaca a imagem associativa que identifica bem o trabalho em rede que a ACIC pretende continuar a desenvolver. Foram identificadas duas fases de implementação do Portal: uma primeira fase, já a decorrer, de instalação de diversos serviços e de um Forum de discussão e debate entre agentes económicos e empresários e de partilha de informação. Uma segunda fase a implementar num futuro próximo, onde se destaca o desenvolvimento de uma plataforma de e-learning que permite uma formação interactiva, adequada às necessidades dos empresários.
O empenho da rede SALE no reforço da cooperação entre municípios e ACIC advém da necessidade de dar respostas em tempo útil às empresas e empreendedores no distrito e ainda à política de captação de investidores para a Região. A promoção de uma cultura empreendedora no tecido empresarial contribui para o desenvolvimento sustentado do distrito.
A apresentação foi feita perante técnicos das autarquias de Oliveira do Hospital, Soure, Miranda do Corvo, Góis, Tábua, Vila Nova de Poiares, Penacova, Lousã, Montemor-o-Velho, Condeixa-a-Nova e Mira.
A ACIC vê a sua representatividade no distrito, recentemente reforçada com a aprovação das candidaturas das Unidades de Acompanhamento e Coordenação de Penacova, Condeixa/Mira, Tábua / Oliveira do Hospital e Dueceira.
in Diário As Beiras, de 21/04/2007

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Semana da Leitura no Agrupamento de Escolas de Góis

Durante a semana de 5 a 9 de Março, decorreu no Agrupamento de Escolas de Góis a "SEMANA DA LEITURA" que se destinou celebrar e incentivar o prazer de ler, com múltiplas actividades festivas que promoveram a leitura e o encontro entre os livros e os seus leitores, em contexto de sala de aula e na Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos da EB 2,3 de Góis (BE/CRE).
Esta iniciativa teve como principais dinamizadores a Comissão do Plano Nacional de Leitura, em parceria com a Confederação Nacional das Associações de Pais (CON-FAP) e a Associação dos Profissionais de Educação de Infância (APEI), que propuseram a todas as escolas, bibliotecas, às famílias de crianças e jovens em idade escolar e a todos os que gostam de ler, que participassem no evento, contribuindo assim para qur as acções desenvolvidas tivessem a mais ampla adesão.
Os alunos, desde a pré-escolar ao 3.º ciclo, motivados sobretudo pelos professores, participaram entusiasticamente nas actividades propostas pelo grupo responsável da BE/CRE, bem como alguns pais e amigos, expressamente convidados a dar o seu contributo através da respectiva Associação e directores de turma. A todos a Escola agradece e reconhece o papel interventor na melhoria da apetência para a leitura que se pretende incutir nos nossos alunos.
Alunos do 7.º ano . turma B/JCS
in Passo a Passo, de 15/04/2007

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Sentimento Novo, de Abílio Bandeira Cardoso

Tocam flautas nas gargantas dos rouxinóis
Tocam violinos nas asas dos grilos
E em minha alma toca uma orquestra de flores
Sons que não conheço, não estava habituado...
São sons de magia...
Sons que eu negava
E nem sabia...

Eis a beleza da vida!
Depois de uma lágrima
Vem uma noit florida
Uma tarde aquecida...
Ou uma gota de sol...

Por vezes, quando já não acreditamos no que quer que seja
O mundo mostra quem dirije,
Mostra-nos o que não queríamos ver
Ou o que já não acreditávamos ver
E faz-nos sentir, sentir o que jamais pensaríamos sentir

Hoje senti algo novo, algo belo, algo lindo
Hoje senti algo
Hoje senti
Senti...

E acreditava que nada mais poderia sentir...
E eis que um olhar me deixa trémulo...
Poderá ser nada, ou apenas um mero olhar...
Mas foi tudo, unicamente porque me fez sentir... acreditar... sorrir

Hoje vivifiquei-me
Vivificaram-me...
Ou acordei, apenas...

Abílio Bandeira Cardoso

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sexta-feira, 20 de abril de 2007

Saudades do Verão



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O jogo subtil dos investimentos

Andando por aí vamos ouvindo, aqui e ali, as conversas e as frustrações de pessoas ligadas ao tecido empresarial do concelho, no que se refere às suas relações com a Câmara Municipal.

De elas resulta, já não diremos a participação, mas nem sequer a simples análise, pela Câmara Municipal, das possibilidades e viabilidade dos investimentos que lhe são levadas a apreciar.

Há quem queira desenvolver o seu negócio e criar postos de trabalho e, ao solicitar informações que a Câmara tem responsabilidade de prestar verifica, anos passados, que não obtiveram qualquer resposta. Como consequência o investimento viaja para outro concelho da região.

São possibilidades de investimento que lhe são levadas, envolvendo elevados montantes por entidades estrangeiras, que não são sequer avaliadas. Ora investimentos são um bem raro e escasso e, quando não são tratados com desvelo, são hipóteses que emigram para onde os ambientes sejam mais propícios.

Julgamos saber que há hipóteses de outros investimentos que podem surgir e que necessitarão de um estudo sério e do empenho da Câmara Municipal.

Continuamos a recomendar que o Presidente da Câmara se abra à sociedade civil, escutando-a e dela recolhendo os conhecimentos e aconselhamentos que outros, mais avisados, não hesitam em recorrer.

Vamos a ver se, alguma vez, se quebra o enguiço.
in www.portaldomovimento.com

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Vive o Yoga em Vila Nova do Ceira

Vem viver o Yoga é uma iniciativa que começa hoje, no Centro de Férias da Mata, em Vila Nova do Ceira (Góis), prolongando-se até domingo. Trata-se de uma iniciativa da Secção Experimental de Yoga da Associação Académica de Coimbra. A partida está marcada para hoje, pelas 18h30, junto às escadas monumentais e as inscrições (no valor de 7,50 euros), podem ser feitas junto da organização, através dos telemóveis 934 508 913 ou 914 894 121.
in Diário de Coimbra, de 20/04/2007

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Associação Educativa e Recreativa aprovou relatório e contas e marca nova assembleia

Realizou-se no passado dia 31 de Março, a assembleia geral ordinária da Associação Educativa e Recreativa de Góis.
Dos pontos constantes da convocatória previamente anunciada, foram apreciados e aprovado o relatório e contas da direcção geral e da secção de futebol, bem como o parecer do conselho fiscal referente ao ano de 2006. Foi também fixada a quota mínima anual em 6 euros, bem como foram tratados outros assuntos de interesse para a colectividade, tendo sido prestadas algumas informações relacionadas com o estado actual do edifício-sede e as informações de que a direcção cessante dispõe relacionadas com o projecto para a futura Casa da Cultura e candidatura relacionada com o mesmo.
Em relação ao ponto 3 da convocatória, referente à eleição dos corpos sociais para o biénio 2007/2008, e pese embora o facto de ter sido apresentada uma lista para a direcção geral, por proposta da direcção cessante da secção de futebol foi decidido suspender a assembleia e recomeçá-la naquele ponto, no próximo dia 5 de Maio, pelas 21 horas, por questões relacionadas com o termo do actual Campeonato da 1.ª Divisão da Associação de Futebol de Coimbra, que o escalão sénior da AERG está a disputar e face às expectativas à data da realização da assembleia de uma eventual subida de divisão e, todas as questões que a mesma levantaria e que não estavam resolvidas.
in A Comarca de Arganil, de 17/04/2007

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Construção da AERG


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Junta de Freguesia de Vila Nova do Ceira embelezou o adro da igreja

A Junta de Freguesia de Vila Nova do Ceira deslocou os funcionários para o Adro, junto à igreja de S. Pedro, com a finalidade de darem um novo aspecto ao local. Verdade seja dita, que tal finalidade foi alcançada. Eles pintaram os muros, cortaram os arbustos, raparam as ervas e até plantaram flores e árvores novas.
Nesta última parte pode agradecer-se ao sr. Augusto Filipe que ofertou quatro cedros, com a finalidade de melhor embelezar o largo, e que, aguarda pela boa vontade das pessoas para lhes irem dando de beber.
Tal como habitualmente fazemos em nossas casas que limpamos e fazemos pequenas reparações para que tudo esteja com bom aspecto no domingo de Páscoa, a fim de recebermos Cristo ressuscitado, também a Junta de V. N. C. se dedicou de alma e coração para deixar o largo que serve de ponto de encontro a muitos varzeenses, com um aspecto louvável.
Apela-se a todos que contribuam para a manutenção do espaço, não o sujando nem destruindo o que deu tanto trabalho a arranjar.
in O Varzeense, de 15/04/2007

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Quase teu, de Abílio Bandeira Cardoso

De tanto te amar quase perdi minha lucidez
De quase perder a lucidez, quase te perdi
De só em ti pensar, quase me não lembro de ti
De quase só te lembrar, esqueci-me de mim, talvez

De te idolatrar, quase não recordo a pequenez
Dos quase três meses que apenas por ti vivi
Quase não recordo como quase me rendi
Aos quase encantos da tua quase impavidez

Poderá ser quase loucura, quase demência
Assentar quase tudo em ti como forte base
Se quase nada garante alguma consistência

De cada palavra tua, quase vejo uma frase
Que me diz, quase com eloquência
O que quase quero ouvir... quase, quase...

Abílio Bandeira Cardoso

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quinta-feira, 19 de abril de 2007

Diz ao rio que me tens


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«Góis: perda irreparável»

No início de 2001, após algumas conversas com o presidente da Comissão Distrital de Coimbra do PSD, dr. Paulo Pereira Coelho, e do contacto informal com o próprio, propus à Comissão Política de Secção de Góis (então constituída por sete membros: eu próprio; Silvino Martins; Carlos Afonso; Vitó; Maria Emília Nogueira; Casimiro Vicente; e Ana Paula Gama) que o candidato do nosso Partido a Presidente da Câmara Municipal de Góis, nas eleições desse ano, fosse o dr. João Manuel Teixeira da Veiga e Moura. A Comissão Política, por unanimidade (7 votos), aprovou a minha proposta.
Conhecia o João Moura desde 1970, altura em que fomos colegas de Liceu, em Coimbra, onde seu pai foi meu director de ciclo. Mais tarde veio a casar com a Paula Ribeiro, filha de um ilustre goiense, o meu amigo Fernandinho Ribeiro, tendo passado a frequentar assiduamente Góis. Amante da Natureza e dos bons ares, gosta particularmente da pesca no Rio Ceira e da prática do ténis.
João Moura aceita o convite para liderar a lista do PSD à eleição da Câmara Municipal de Góis, consciente das dificuldades da disputa eleitoral e dos eventuais prejuízos familiares e profissionais que corre. Uma coisa é certa: afirma publicamente que se o PSD ganhar vem residir para Góis.
Na preparação de todo o longo período pré-eleitoral (as eleições foram em Dezembro de 2001) era necessário abrir o PSD à sociedade civil e fazer afirmar as candidaturas com a maior abrangência possível, visto que o Partido Socialista está no poder desde 1983 (18 anos). Tarefa difícil mas a que Veiga e Moura se dedica apaixonadamente. Todo o período que vai de Maio a Dezembro é de enchimento da candidatura e culmina com a campanha eleitoral mais alegre e fraterna da história autárquica em Góis. Quem teve a honra e prazer de integrar e participar na maior caravana automóvel jamais vista no concelho de Góis, deu o tempo por bem empregue e decerto ficou feliz pela amizade e união demonstradas.
Mas nem tudo correu bem. A partir de uma determinada altura alguns responsáveis do PSD e concorrentes a outros órgãos autárquicos começaram a fazer pré-campanha e campanha eleitoral paralela com o consequente prejuízo para as candidaturas no geral.
Vêm as eleições que ditam nova vitória do PS. O PSD recupera um vereador na Câmara (passa a dois), aumenta o número de deputados municipais e sobe eleitoralmente nas cinco freguesias, mantendo e mesmo reforçando no Cadafaz.
João Moura e eu próprio integrámos o elenco camarário no quadriénio 2002-2005, e tentámos fazer uma oposição credível, positiva e alternativa. A provar o que afirmo, vejam-se as propostas feitas por João Moura, que não foram aprovadas pela maioria socialista, e que hoje estão a ser equacionadas e mesmo adoptadas. Dadas as funções para que foi nomeado (IDICT) pelo Governo, nem sempre pode exercer as funções de vereador duma forma assídua, mas julgo que Góis ficou a ganhar por não ter suspendido ou mesmo renunciado ao mandato.
Nas eleições autárquicas de 2005 aceita o meu convite para integrar a lista da Assembleia Municipal do PSD e dá-me carta branca para o colocar em qualquer lugar, tendo sido eleito em segundo.
Em 28 de Fevereiro do corrente ano renuncia ao mandato de deputado municipal em sessão ordinária da Assembleia Municipal de Góis. Concordo inteiramente com os motivos que apresentou: falta de solidariedade e apoio político-partidário da Secção de Góis do PSD, e mesmo desconfiança e censura do seu principal responsável: animosidade e litígio permanente dentro do Grupo Municipal; desacordo total pela forma como a Assembleia Municipal tem vindo a ser dirigida, principalmente com o excesso de protagonismo do seu Presidente.
Porque considero uma PERDA IRREPARÁVEL e renúncia do dr. João Veiga e Moura? O PSD e Góis perderam um político que: programa e planeia como poucos; tem uma visão abrangente e integradora das várias áreas da política autárquica; transmite as suas ideias duma forma perceptível e eloquente; é eficaz em funções executivas; é amigo do seu próximo; e gosta do concelho de Góis. Em suma, é o melhor candidato para vir a ser o próximo Presidente da Câmara Municipal de Góis pelo PSD.
Manuel Enéscio Almeida Gama
in Jornal de Arganil, de 19/04/2007

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