sábado, 3 de outubro de 2009

4.º almoço convívio da Carrasqueira

À semelhança de anos anteriores, irá realizar-se no dia 17 de Outubro de 2009, pelas 13 horas, o 4.º Almoço de Convívio da Carrasqueira, que terá lugar na antiga Escola Primária de Chã de Alvares. O almoço será antecedido de uma missa, pelas 11 horas, em local a designar.
Todos os Carrasqueirenses e Amigos interessados deverão inscrever-se até ao dia 5 de Outubro de 2009, inclusive, através dos seguintes contactos: Paula Almeida, 96 292 79 23; 21 714 08 90 ou através do endereço electrónico - pclalmeida@gmail.com; Hugo Ladeira, 96 426 73 30; 21 495 59 69 ou através do endereço electrónico - hugoladeira4@sapo.pt; Raquel Barata, 96 861 45 39; 21 888 43 80 ou através do endereço electrónico - raquelbarata@hotmail.com.
in Jornal de Arganil, de 1/10/2009

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Carrasqueira

Fotografia de José Carlos Barata

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sábado, 4 de julho de 2009

Carrasqueira

Fotografia de José Carlos Barata

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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O 80.º aniversário do Regionalismo goiense e as Concertinas da Carrasqueira

Na Casa do Concelho de Góis tem estado a ser comemorado o 80.º aniversário do Regionalismo goiense, tendo em consideração que a primeira colectividade regionalista do concelho de Góis, a Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira, foi fundada em 1 de Novembro de 1928.
Considerando, como o entendemos, que o Movimento Regionalista foi o que se iniciou com a fundação em Lisboa de colectividades por naturais da região arganilense que tinham vindo para a cidade, o Regionalismo arganilense está próximo de fazer 90 anos, com a fundação da Assistência Folquense em 2 de Abril de 1919, a que se seguiu, no ano seguinte, a fundação da Sociedade de Melhoramentos de Pomares, a 22 de Abril de 1920.
O nosso Movimento Regionalista consolidou-se com a designação de «Comarca de Arganil», que englobava os três concelhos vizinhos que a constituíam, ou seja, Arganil, Góis e Pampilhosa da Serra, que se juntaram em 1929 para fundarem a Casa da Comarca de Arganil, então designada por «Grémio», em 8 de Dezembro.
A Casa da Comarca de Arganil veio assim a dar corpo mais alargado a um movimento colectivo que já funcionava com a criação de colectividades existentes: Assistência Folquense (1919), Sociedade de Melhoramentos de Pomares (1920), Liga Regional Cojense (1927) e Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira (Alvares) (1928).
Os goienses consideram assim que foi esta a colectividade que primeiro nasceu e deu início ao Movimento Regionalista no seu concelho e daí que estejam este ano a comemorar o seu 80.º aniversário. Isto a nível oficial, já que outras iniciativas isoladas e «comissões» terão surgido e movido sem se chegar a oficializar e a terem continuidade.
Numa região serrana, cada vez mais desertificada, carenciada e longe de tudo, a freguesia de Alvares deixou de ser concelho, tal como a sua vizinha freguesia de Fajão, quando da Reforma Administrativa de Mouzinho da Silveira em meados do século XIX, que reduziu drasticamente o número de concelhos no país.
Foram, por conseguinte, as muitas carências que levaram os seus naturais que haviam partido para outras terras distantes, a pensar na formação de colectividades regionalistas que os unissem e aproximassem, associando-se e mobilizando-os a favor de iniciativas tendentes a entre-ajudar-se e especialmente a ajudar as populações locais nas suas mais prementes necessidades. E na generalidade dos casos, estava o abastecimento de água potável, indispensável à vida, que levou as comunidades a associar-se como aconteceu com a Roda Cimeira.
E como estas coisas influenciam e contagiam os vizinhos, a freguesia de Alvares foi a pioneira no Movimento Regionalista no concelho de Góis, se em 1928 foram os da Roda Cimeira a dar o exemplo, em 1929 foram os vizinhos de Amioso Cimeiro e em 1930 os de Cortes, e só em 1931 aparecem os de Vila Nova do Ceira e do Colmeal e em 1934 os da Roda Fundeira e do Cadafaz, quanto ao concelho de Góis.


* * *


Com as boas instalações de que dispõe, no último sábado, na Casa do Concelho de Góis foi devidamente comemorado o 80.º aniversário do Regionalismo goiense, com larga participação da freguesia de Alvares, como seria de esperar. E na festa, que encheu por completo a casa, não faltaram os alvarenses que vieram da terra e as autarquias (a Câmara e a Assembleia Municipal de Góis e a Junta de Freguesia de Alvares) que habitualmente gostam e devem participar nestas coisas.
Meticulosamente preparado o programa dele faziam parte uma apresentação do «Hino da Roda Cimeira», após sessão de abertura com a participação do Conselho Regional da Casa e Junta de Freguesia de Alvares, autarcas e dirigentes regionalistas.
Falou-se de Regionalismo, como não podia deixar de ser, dado o que estava em causa ali, com a participação do redactor em Lisboa de A Comarca de Arganil e dirigentes da colectividade da Roda Cimeira, Libânio Simões Oliveira e João Baeta, em que se falou de muita coisa e se recordaram o Claudino e o «tio» Luís, que deram apreciável colaboração à imprensa regional em tempos antigos e sem a qual o Movimento Regionalista não teria atingido a relevância que teve.
Vieram depois os «Cantares da Roda» e a poesia de Alvares de Adriano Pacheco com introdução do seu amigo eng. João Coelho.
Mas o que mais entusiasmou a assistência, foi sem dúvida o Grupo de Concertinas da Carrasqueira, com mestre Marcelo, Mário Victor e outros, porque eram sete.
As Concertinas da Carrasqueira são conhecidas e já fizeram história com a sua música e apresentação alegre que tem levado a tanto lado.
O Marcelo, só por si, vale um espectáculo inteiro, e como é da Carrasqueira dá o nome ao Grupo, mas todos os outros são da freguesia de Alvares também, e o Mário, com a mulher e a filha também por outro lado, formavam um conjunto capaz de abrilhantar uma festa sozinhos.
Foi uma festa bonita que não perdeu as genuínas características regionalistas, inclusivamente no aspecto cultural e recreativo, que embora não tendo estado no início da criação do Movimento Regionalista de há 80 anos, não falta quem entenda que é nesse caminho que deve encaminhar-se no presente, dado que em todos estes anos as coisas mudaram muito e o Regionalismo não pode deixar de acompanhar as tendências do nosso tempo.
E no fim de tudo, vieram «Os Sabores da Roda Cimeira» com os magníficos petiscos e aperitivos que constituíram um agradável jantar colectivo. Isto é Regionalismo e que ninguém pense que ele está a morrer. Alguém ali disse que o Regionalismo são as pessoas, isto é aquilo que elas querem e estão dispostas a fazer.
António Lopes Machado
in A Comarca de Arganil, de 19/11/2008

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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

3.º almoço convívio da Carrasqueira

Conforme previsto no dia 1 de Novembro, decorreu em grande harmonia o 3.º Almoço convívio da Carrasqueira, facto esse revelado pela grande adesão que novamente os nossos conterrâneos demonstraram, pois mais uma vez não faltaram, quando se trata de comparecer a este tipo de convívio, mantendo viva a "alma" desta nossa aldeia.
Após a habitual missa em memória dos conterrâneos falecidos e de intenção pelos vivos, lá fomos andando até à nossa antiga escolinha, é que os nossos estômagos já imploravam pelo famigerado almoço, ao qual não faltou o empenho da Hélia e Companhia a qual coube a logística de toda a alimentação.
Depois dos primeiros acepipes e golinhos de vinho, foi servida uma sopinha à moda da nossa avó, seguida do tradicional bacalhau desta vez em forma mais modernizada, "à Brás", e claro, quem não gosta de lombinhos? Lá estavam eles, de porco ou vaca, era só escolher.
Após este repasto vieram as doçarias, o café e os digestivos, e lá s foi juntando o pessoal que queria dar uns pulinhos de dança ao som da concertina do nosso amigo João Almeida, que apesar de já não fazer muito uso dos seus dotes artísticos, tocou e cantou, com a ajuda de outros amigos, encantando os presentes, até à altura em que foi servido o caldo verde, os torresmos e como não poderiam faltar, porque é o tempo delas - as castanhas.
Posto isto, cabe-nos agradecer aos cerca de 100 convivas que compareceram, assim como a todos os que se empenharam para que tal fosse possível e aos que apesar de não poderem estar por motivos imprevistos, sempre manifestaram adesão a este tipo de convívios.
Auto nomeada a nova comissão organizadora do próximo evento, este ficou com data provável, a confirmar a posteriori, para o dia 17 de Outubro de 2009. A quem a comissão cessante deseja boa sorte.
Um bem-haja e os agradecimentos da comissão cessante. Até sempre.
Elvira Ladeira, António Roda e José Carlos Barata
in Jornal de Arganil, de 13/11/2008

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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

3.º almoço convívio da Carrasqueira

Na continuidade do efectuado anteriormente, vem-se divulgar que irá realizar-se no próximo dia 1 de Novembro, pelas 13:00 horas, na antiga Escola Primária de Chã de Alvares, o 3.º almoço convívio dos "Carrasqueirenses", no sentido de manter esta nossa união.
O preço para o referido almoço, devido ao aumento do custo de vida, será de 22€ para adultos e jovens a partir dos 13 anos. Sendo de 11€ para as crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos. Iremos manter a tradição de gratuidade para aqueles que tenham 80 ou mais anos.
Para confirmar as respectivas inscrições, informa-se que como é do vosso conhecimento a organização é composta pelos seguintes membros, cujos contactos são:
Elvira Ladeira - Tlm. 96 653 38 65; António Roda - Tlf. 212 550 809 (após as 21 h); Tlm. 81 605 67 33 e José Carlos Barata - Telf. 210 849 549 (após as 21 h); Tlm. 96 656 35 95.
Agradece-se que as marcações sejam efectuadas até ao dia 22 de Outubro.
in Jornal de Arganil, de 18/09/2008

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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Carrasqueira: Um Tesouro Esquecido

Nunca as nossas deslocações a Alvares foram em vão, elas próprias trazem consigo um retorno apreciável de conhecimento, quer no domínio do regionalismo, quer no aspecto social com vivências inesquecíveis, quer ainda em novas descobertas que o acaso nos oferece assim do pé para a mão, sem que isso implique grande esforço, basta estar disponível e dar um pouco de atenção às pessoas.
Incluída no roteiro das aldeias que queríamos pesquisar, fomos desta vez calcorrear a povoação da Carrasqueira bem conhecida na freguesia e por quase todos esquecida. A curiosidade de quem admira a natureza levou-nos aos seus recantos mais escondidos, às sombras dos becos mais sinuosos e às ruelas de ângulos encantadores, bordeadas de casario coberto de telha serrana e lousa, erguido em pedra nua e bem conservada, seguido de muros já marcados pelos ventos da história, todos ou quase todos construídos de xisto cinzento ou rosáceo que lhe dá um colorido próprio.
Pasmados com este raro património ancestral com alguns fornos e casas em ruínas, fomos em busca de outras raridades esquecidas numa aldeia despida daquela gente alegre que em tempos lhe dava vida. Mas agora está cheia, muito cheia de pedras que em tempos foram bancos de gente que contava e ouvia histórias, à sombra duma carvalha centenária de porte invulgar, assustador e de frondosa ramagem. Trata-se duma raridade na nossa região que nos quis presentear com esta inesperada e inesquecível surpresa e que, teimosamente, continua a crescer sob o olhar indiferente de todos.
Para quem se enfronha numa comunidade e ama a natureza, não pode deixar-se abater pela primeira surpresa e logo partimos em busca de algo mais reconfortante. Pelo caminho encontrámos um santuário no sítio e na medida certa. Concebido e arquitectado em conformidade com o local escolhido, construído num estilo simples e harmonioso, utilizando materiais próprios da região para não destoar no lugar cheio de silêncio. Fugindo assim aos estereótipos que por aí proliferam, numa apologia não se sabe bem de quê, mas que semeiam uma garradice despropositada no meio duma serra sóbria, vetusta e de costumes regionais.
Por tudo o que conseguimos ver e interiorizar, ficou-nos a bailar no espírito várias inquietações, para as quais não encontramos resposta. Poucas, ou nenhuma aldeia da freguesia de Alvares terá conseguido manter, tão fielmente, o seu traçado original, onde a casa de pedra nua e barro dá o colorido e o tom dominante de aldeia tipicamente serrana que nos faz reviver o passado. Face a tudo isto questionamo-nos por que será que a Carrasqueira não faz parte das aldeias do xisto? Por que não é declarado património público aquela centenária e frondosa carvalha?
Há coisas que não custando dinheiro valorizam tanto o património histórico, como as próprias entidades que tiveram esse desvelo.
Estamos em crer que não faltará aos carrasqueirenses vontade própria, amor à sua terra-natal, nem recursos apreciáveis para fazerem da sua aldeia aquilo que ela bem merece. Falta-lhes talvez um pouco de organização e liderança para poderem dar o primeiro passo em frente. Aquele passo que faz mudar o mundo e a face das coisas, num rasgo tal que faça os olhares virarem-se para ela, de tal forma que ela própria seja encarada como uma proposta válida e credível. Algo que represente uma mais valia para o engrandecimento do património concelhio, mas terão de ser eles próprios a darem o primeiro passo. Caso contrário...
As potencialidades que esta aldeia reúne, são demasiadamente preciosas, para que fiquem assim na penumbra do esquecimento.
Adriano Pacheco
in Jornal de Arganil, de 7/08/2008

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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Santuário na Carrasqueira

No passado dia 3 de Novembro, foi benzido um pequeno santuário dedicado a Nossa Senhora de Fátima, motivo para se reunirem nesse dia cerca de 200 pessoas num almoço e jantar no salão da antiga escola.
P.e Ramiro Moreira
in A Comarca de Arganil, de 4/12/2007

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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

2.º Almoço Convívio dos Carrasqueirenses

Através das colunas deste jornal vimos convidar todas as pessoas para este Almoço Convívio que se vai realizar no dia 3 de Novembro de 2007, pelas 13 horas. Este almoço irá ter lugar no espaço do Pavilhão Multiusos (antiga Escola Primária). Antes do almoço será celebrada pelas 12 horas uma missa pelo nosso pároco, padre Ramiro.
Esperamos por si, e pelos seus familiares. A sua presença deverá ser confirmada até ao dia 20 de Outubro para: Susana Loureiro 96 9268545 - 21 3975586 Jorge Alves - 96 6893093 - 214325687 Silvino Ladeira - 961831647 - 214955969
A Organização - Silvino Ladeira, Susana Loureiro, Jorge Alves
in Jornal de Arganil, de 4/10/2007

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quarta-feira, 11 de julho de 2007

Carrasqueira

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terça-feira, 31 de outubro de 2006

Convívio de gentes da Carrasqueira

No próximo dia 4 de Novembro, realizar-se-á um convívio entre as pessoas da Carrasqueira a residirem em diversos pontos do país. O convívio inicia-se com uma missa por alma dos carrasqueirences falecidos, que tenham frequentado a Escola Primária de Chã de Alvares, seguindo-se um almoço na reconstruída Escola Primária.

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