quarta-feira, 30 de abril de 2008

Igreja de Santa Maria Maior de Góis (pormenores)







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Chã de Alvares - Encontro de concertinas

Palavras para quê! São artistas portugueses e está tudo dito.
É verdade, sim senhor, será mesmo com artistas amadores portugueses que se vai realizar o mais importante encontro de concertinas na região beirã, aquele que em matéria de qualidade pode mesmo ser considerado sem menosprezo para com todos os outros, um modelo a seguir.
O encontro de concertinas da freguesia de Alvares, que vai na sua 5.ª edição e cujo palco tem sido as aldeias que compõem a Chã de Alvares muito por culpa das tradições que lhes trouxeram as concetinas.
Claro que em boa verdade grandes executantes daquele instrumento têm por origem a Chã e disso todos temos consciência e assim será com expectativa que esperamos a chegada do dia 24 de Maio, para assistirmos a mais um dia que ficará certamente na memória de todos aqueles que aqui se deslocarem, quer como participante em palco ou apenas em grupo no recinto, quer mesmo como assistência.
Isso é, certamente, garantido por todos aqueles que têm a responsabilidade de organizar, a freguesia de Alvares, o concelho de Coimbra, quiçá o distrito de Coimbra, em suma a nossa região sairá desta jornada muito mais conhecida por este Portugal fora, embora a fama dos anteriores eventos já tenha levado o nome do nosso concelho, da freguesia, da nossa Chã, a muitas comunidades onde a concertina é rainha.
Nunca será demais divulgar, com a verdade, que o encontro de concertinas na Chã tem sempre em palco a fina flor dos tocadores de concertina de Portugal. Disso a organização não abdica. Queremos dar a oportunidade aos mais novos, assim como também aqueles que não tiveram oportunidade na edição anterior, contudo quero apelar para a boa compreensão daqueles que por mera falta de tempo não lhes seja dada oportunidade de se exibir em palco que não deixem de nos visitar, que venham divertir-se. Teremos um porco a assar no espeto, assim como pão, vinho de boa qualidade e sumos, tudo isto grátis no encontro de Alvares e assim, tiramos o dia para nos divertir, convivendo com todos os presentes que esperamos sejam muitos, o que creiam será para nós, organização, um motivo de satisfação.
Esperamos por ti amigo, no dia 24 de Maio próximo. Vem dar o teu contributo para a grandeza deste evento e serás sempre bem vindo à Chã. A tua alegria fará parte do programa, traz a tua concertina e boa disposição.
A marcação para o almoço do dia do encontro, a servir pelo restaurante Miguélia, pode ser feita pelos telefones 235587384, Junta de Freguesia; e 235587429, restaurante Miguélia. Até ao dia 18 inscreve-te e vem almoçar com os tocadores. Convive com eles para que eles se sintam desinibidos e ambientados e assim executarão os seus trechos com muito mais à vontade.
Mirante
in A Comarca de Arganil, de 29/04/2008

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Caminhada: “Ascensão aos Penedos de Góis”

Dia 1 de Maio

Actividade de iniciação ao montanhismo no concelho de Góis (região centro). Os Penedos de Góis são um penedo de quartzito que formou desníveis únicos, com quedas de água e refúgios de aves raríssimas em plena Serra da Lousã. Um local deslumbrante. Visita às aldeias serranas de Góis com as suas tradições e hospitalidade beirã.

Ponto de encontro: Esporão (Góis), junto às bombas de gasolina, às 9h30.

Duração: cerca de 5h.

Preço: 10€/pax. Inclui guia e seguros.


Aos preços acresce IVA a 21%

Para inscrição é necessário indicar um telemóvel de contacto e é obrigatório o envio prévio do nome completo dos participantes, para efeitos de seguro.

Para inscrições e informações:
Bairro de S. Paulo, 13, 3330-304 GÓIS
tel / fax 235 778 938
telem 966 217 787
mail geral@transserrano.com

ALVARÁ nº24/2003 (DGT) ALVARÁ nº 231/2005 (IPJ)
Empresa fundadora da APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos

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Maria de Lurdes Castanheira presidente da comissão política concelhia de Góis do Partido Socialista


Realizaram-se no passado dia 19, as eleições para a comissão política concelhia de Góis do Partido Socialista.
Registando uma afluência às urnas na ordem dos 70% nas cinco freguesias do concelho, a moção apresentada - única no sufrágio eleitoral - teve como designação «Confiança no Futuro».
A nova presidente eleita, Maria de Lurdes Castanheira - que substitui o dr. José Cabeças - terá com a sua equipa um mandato de dois anos. Para este tempo esquematizou um trabalho com um objectivo de reforçar a liderança do PS no concelho de Góis.
Fonte socialista revelou que este resultado não apenas mostra o trabalho desenvolvido pelo PS no concelho de Góis, como estimula os próximos actos eleitorais que irão realizar-se em 2009.
A tomada de posse da nova comissão política concelhia ainda não está agendada, esperando-se que a Federação Distrital do Partido Socialista indique a data.
A sua constituição é a seguinte:
Efectivos - Maria de Lurdes de Oliveira Castanheira, Maria de Lourdes Costa Serôdio Barata, José Rodrigues, Sandra Cristina S. Henriques David, Valentim Antunes Rosa, Ana Isabel Carvalho Mourão, José Manuel Jesus Costa, Renato José Santos Vitorino, Zélia Maria Freitas Baeta, Vítor Manuel Nunes Henriques, Manuel Simões, Elisabete Cristina Ascensão, Mário Barata Garcia, António Bandeira Marques, Joaquim Manuel Mateus, Dalila Celeste Nunes Neves, José Maria Neves, José Albuquerque Moreira Ângelo, José Augusto Cerdeira, Maria Isabel Ventura Neves e Alberto Jorge Alves dos Reis.
Suplentes - Rui Miguel Almeida Catarino, Ana Karina Silva Francisco, Joaquim Santos Ferreira, Lucinda Jesus Nunes Rosa, Maria Luísa Duarte Baeta, Arménio de Jesus Carvalho, Maria Fernanda B. Rodrigues, Ana Cristina Oliveira Nobais, Guilhermina Vicente de Almeida, Dominique Brito, José Gonçalves Bandeira e José Domingos Ascensão Cabeças.
in A Comarca de Arganil, de 29/04/2008

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CANYONING – Ribeira da Pena – Serra da Lousã

Dia 11 de Maio

Actividade que envolve a descida a pé da Ribeira da Pena, com recurso a saltos, descidas em rapel e travessias por dentro de água. Esta ribeira percorre um vale encaixado e abrupto cujo leito, margens e encostas são formados por impressionantes fragas que tornam este local quase inacessível. Por esta razão, este vale ainda serve de refugio a plantas e animais exclusivos e raros. Esta é a ribeira mais espectacular da Região Centro, onde se conjugam o cenário inóspito e selvagem (formado por inúmeras cascatas, lagoas e rochedos imponentes) com a vegetação exuberante e a vida selvagem peculiar, valendo a pena o esforço dispendido na realização desta actividade.
Tipo de percurso: Linear.
Duração: cerca de 5h.
Local de encontro: junto às bombas de gasolina do Esporão (Góis), pelas 09h30m.
Preço: 35€/pax. Inclui o equipamento pessoal (fato completo de neoprene, capacete, arnês, etc.), seguros e enquadramento por monitores experientes.


Aos preços acresce IVA a 21%

Para inscrição é necessário indicar um telemóvel de contacto e é obrigatório o envio prévio do nome completo dos participantes, para efeitos de seguro.

Para inscrições e informações:
Bairro de S. Paulo, 13, 3330-304 GÓIS
tel / fax 235 778 938
telem 966 217 787
mail geral@transserrano.com

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Trilhos da Ribeira de Ádela / Caminhos da Escola





Depois da realização da "Mostra/Venda de artesanato e produtos locais" no Colmeal, no fim-de-semana da Páscoa, que consideramos ter sido bem sucedida, preparámos uma nova caminhada, este ano denominada "Trilhos da Ribeira de Ádela/Caminhos da Escola".
Assim, no dia 26, foi recordada desde a Escola Primária dos Cepos, os caminhos que as crianças percorriam para ir àquela escola, por ser mais próxima das aldeias de Ádela e do Açor, percorrendo de seguida a caminho do convívio que no final se fez do Parque de Merendas das Seladas, no Colmeal.
Na antiga Escola Primária foi servido o pequeno-almoço aos participantes, antes de se iniciar o percurso que permitirá reavivar na memória das crianças de então, mulheres e homens de hoje, todos os episódios então vividos.
No dia seguinte, 27, foi realizada uma Assembleia da Freguesia no Colmeal.
Apostando numa política de descentralização que percorrerá as restantes aldeias da freguesia, que consideramos louvável e de muito interesse para a população, residente ou não, desde o primeiro momento demos o nosso acordo para ajudar a sensibilizar e mobilizar as pessoas para a necessidade e utilidade da sua presença.
A União Progressiva pretende ter um papel fundamental na sensibilização dos seus associados e da população residente para uma presença e participação nas reuniões onde se discutem e tratam de assuntos que a todos dizem respeito.
É um dever cívico a que não deveremos renunciar.
A. Domingos Gomes
in A Comarca de Arganil, de 29/04/2008
Fotografias em http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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Campeonato Distrital de Infantis

Encerramento - Série A


Resultados

Lousanense A 3-1 Poiares A
Gândaras 3-3 Atl. Arganil
Góis 0-6 Lousanense B


Classificação

1. Lousanense B - 6 jogos - 18 pontos
2. Poiares B - 6 jogos - 13 pontos
3. Atl. Arganil - 6 jogos - 10 pontos
4. Lousanense A - 6 jogos - 10 pontos
5. Góis - 6 jogos - 4 pontos
6. Gândaras - 6 jogos - 3 pontos
7. Poaires A - 6 jogos - 1 ponto


Próxima jornada

Lousanense A - Atl. Arganil
Poiares B - Poiares A
Gândaras - Lousanense B

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Projecto Automóvel On-line

Com o projecto Automóvel On-line pode agora pedir pela Internet o registo do veículo que adquiriu e a receber na sua residência/sede, sem deslocações, o Certificado de Matrícula/Documento Único Automóvel. Neste site é ainda possível: apresentar o pedido on-line de registo da transferência de propriedade de veículo automóvel;
apresentar o pedido on-line de registo da transferência de propriedade de veículos adquiridos antes de 31 de Outubro de 2005 [Regime Transitório]; apresentar o pedido de apreensão administrativa de veículos; consultar o estado do pedido depois de efectuado; apresentar o pedido de consulta da certidão permanente do registo automóvel; consultar a certidão permanente do registo automóvel.
Saiba mais, em http://www.automovelonline.mj.pt/

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terça-feira, 29 de abril de 2008

Aldeias do Xisto de Góis

Um banco de nevoeiro encobre lentamente Aigra Velha.
Fotografia de Danilo Pavone


Aigra Velha - vista geral.
Fotografia de Danilo Pavone


Parque Florestal da Oitava, em Góis.
Fotografia de Danilo Pavone


Escadaria, arruamentos de Aigra Velha.
Fotografia de Danilo Pavone


Irmãos Claro (Aigra Nova / Aigra Velha)
Fotografia de Bruno Ramos


Rua da Comareira
Fotografia de Danilo Pavone

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Pinheiro: Forestis quer saber "real dimensão" do foco de nemátodo na região Centro

A Forestis - Associação Florestal de Portugal quer que o Governo crie uma comissão independente, integrando investigadores universitários, para avaliar "a real dimensão" do foco da doença do pinheiro detectado na região Centro.

Depois de se ter reunido, segunda-feira, com a Associação dos Produtores Florestais do Concelho de Arganil, a Associação Florestal do Pinhal e a Associação Florestal do Concelho de Góis, a Forestis decidiu propor ao Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas a criação de uma comissão independente que, "para além de técnicos do ministério da Agricultura, integre técnicos e investigadores de duas universidades portuguesas".

"Este grupo deverá começar a trabalhar de imediato na identificação e delimitação da totalidade da zona afectada, para que se possa informar devidamente os proprietários florestais", sustenta a Forestis em comunicado enviado à agência Lusa.

Em causa está o foco de nemátodo, causador da doença do pinheiro, detectado pela primeira vez em 1999 na Península de Setúbal e que nos últimos dias voltou a ser encontrado em pinhais no distrito de Coimbra.

Para o presidente da Forestis, Francisco Carvalho Guerra, "não se compreende que, uma semana após ser tornada pública pelo ministério esta situação, ainda não existam medidas para acompanhamento aos proprietários a não ser a informação que as organizações têm veiculado localmente aos seus associados".

Para a Forestis, é também "estranho" que a reunião entre as associações de proprietários e o director da Circunscrição da Região Centro da Direcção Geral dos Recursos Florestais (DGRF), agendada para hoje, tenha sido desmarcada.

"As associações de proprietários florestais estão a acompanhar a situação e fazem questão de ser informadas e envolvidas na solução do problema", sustenta Carvalho Guerra.

Segundo refere, a Forestis e as suas associadas da região Centro "estão empenhadas em encontrar muito rapidamente formas de solucionar o problema".

Para isso, exigem que a DGRF elabore, "no curto prazo", um plano de intervenção que evite a proliferação do nemátodo nas regiões em causa.

Esse plano, sustenta, deverá incluir a prospecção no terreno, "para avaliar a real dimensão do problema", acções de informação e formação aos proprietários florestais, "para evitar a disseminação do nemátodo", e o apoio na coordenação do abate de árvores com sintomas e eventual comercialização do material lenhoso nas zonas de protecção, "para melhor compensar as perdas de rendimento".

"As associações estão dispostas a colaborar nestas três linhas de trabalho, para o que querem ver criadas as condições necessárias à execução dessas tarefas, à semelhança do que já se verificou anteriormente noutras zonas do país", referem.

Fundada em 1992 para fomentar o associativismo florestal a nível local, a Forestis diz ser, actualmente, a maior associação florestal do país, agregando 30 organizações de proprietários florestais em Portugal.

Juntas, a Associação dos Produtores Florestais do Concelho de Arganil, a Associação Florestal do Pinhal e Associação Florestal do Concelho de Góis representam cerca de 30 mil hectares de terreno e englobam 1.700 proprietários florestais.
Lusa/Fim
in www.rtp.pt

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Câmara Municipal - Acta da Reunião Camarária

A Acta de Reunião do Executivo da Câmara Municipal de Góis de 8/04/2008 pode ser consultada aqui.

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Povorais - Sinalética precisa-se

No cruzamento que vai para os Povorais e para o Santo António da Neve existem duas placas que já foram destruídas há muito tempo pelos madeireiros, já era altura da Câmara substituir estas placas e ao mesmo tempo colocar outras indicando os Penedos e a Oitava.
Como é que pode haver turismo para as aldeias, se faltam as indicações?
O Barata
in A Comarca de Arganil, de 22/04/2008

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segunda-feira, 28 de abril de 2008

1.º Rally virtual da Freguesia de Góis


REGULAMENTO

1 – Apresentação
O Rally virtual é uma iniciativa muito similar a um rally convencional, tendo como particularidade o facto de a prova decorrer nas instalações da Junta de Freguesia de Góis (mais especificamente numa consola PS2 e em diferentes pistas, previamente definidas pela organização, em que os concorrentes terão de se esforçar para conseguir obter os melhores tempos). O facto de as inscrições serem totalmente abertas, mas limitadas no número, independentemente de os concorrentes pertencerem á Freguesia de Góis ou não, torna o rally bastante atractivo, e provavelmente mais competitivo. Estas etapas virtuais, levarão os participantes a conhecer em profundidade as capacidades do jogo, assim como, a potencialidade das novas tecnologias que lhes serão apresentadas. O Rally além de permitir a competição, determinará o convívio entre os participantes, e os participantes e a assistência, interagindo e trocando ideias e conhecimentos sobre as novas tecnologias.

2 – Duração da iniciativa, data e horários
O primeiro rally virtual da Freguesia de Góis, terá a duração de dois dias. O rally será realizado nos dias 17 e 18 de Maio de 2008. O horário será o seguinte:
17 de Maio
9h.30 – 12h.30 - Treinos;
14h.00 – Início da Prova
18 de Maio
9h.30 – 12h.30 – Prova
14h.00 – Prova

3 – A Prova
O rally virtual, como já referido, durará dois dias, e os concorrentes terão que percorrer sete etapas, em que estas provas, devidamente seleccionadas pela organização, fazem parte das provas constantes do campeonato do mundo de rally. No primeiro dia, os concorrentes percorrerão três etapas e no segundo as restantes. A competição terminará assim que, o último concorrente termine a sua prova.

4 - Quem pode participar
Podem participar no rally virtual, os primeiros 30 (trinta) interessados, residentes ou não na Freguesia de Góis, e que se inscrevam na secretaria da Junta de Freguesia, desde que reúnam as condições legais para participar. Serão aceites mais 5 (cinco) inscrições, que ficarão na condição de suplentes, que substituirão os desistentes, se os houver, antes do início da competição.

5 – Inscrições
As inscrições dos concorrentes serão efectuadas na secretaria da Junta de Freguesia de Góis, ou através do envio para o email da Junta: jfgois@sapo.pt. Este endereço de email está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email , da ficha de inscrição devidamente preenchida, e que se encontra no site desta Freguesia: http://freguesiadegois.pt/ . No caso das inscrições por e-mail, estas só serão consideradas aceites após reenvio de e-mail de confirmação, por parte da Junta de Freguesia. As inscrições são gratuitas.

6 – Pontuações e penalizações
As pontuações dos concorrentes são consideradas através dos tempos obtidos em cada etapa, sendo estes adicionados até á realização da última etapa, obtendo-se assim o tempo total. Através deste tempo total serão obtidas as classificações finais. O tempo de cada etapa é registado em horas, minutos, segundos e centésimos de segundo. Quando um concorrente não conseguir concluir uma etapa, por qualquer motivo, ser-lhe-á atribuído o tempo máximo que dispõe para a concluir, como forma de penalização. O concorrente não será eliminado por este facto.

7 – Critérios de desempate
Em situação de empate será realizado uma etapa suplementar, só pelos concorrentes que se encontrem empatados, e entre si, ficando melhor classificado o que conseguir efectuar a etapa em menos tempo. Este critério será seguido até se obterem tempos diferentes.

8 – Quem vence o rally
Vencerá o rally virtual, o concorrente que consiga percorrer as sete etapas da prova em menos tempo, seguindo a classificação para o segundo, terceiro e até ao último concorrente através dos melhores tempos totais obtidos na prova e em ordem ascendente.

9 – Prémios
Todos os concorrentes inscritos excepto o primeiro classificado da prova, e que cumpram a prova na íntegra, serão premiados com uma entrada para a próxima Concentração Motard de Góis, a realizar no mês de Agosto próximo.
Prémio, 1.º classificado – € 100,00 + um livre-trânsito para a concentração motard;
Prémio, 2.º classificado – € 60,00;
Prémio, 3.º classificado – € 40,00.
Os concorrentes, receberão também um Certificado de participação e troféus.
Os prémios monetários serão obrigatoriamente entregues através da aquisição de artigos/produtos no comércio da Freguesia de Góis. Esta aquisição deverá ser acordada com a organização.

10 – Situações não previstas
Todas as situações que possam surgir e que não se encontrem contempladas neste regulamento, serão resolvidas pela organização, impondo-se um critério de isenção e salvaguardando o interesse do rally, no sentido do mesmo decorrer de uma forma correcta e harmoniosa. Estas decisões são soberanas, e deverão ser de imediato aceites pelos concorrentes, sob pena de exclusão da prova.

Nota final:
Os concorrentes, ao inscreverem-se no rally virtual da Freguesia de Góis, assumem e declaram conhecer o presente regulamento. O desrespeito pelo regulamento pode levar a penalizações (em tempo), ou mesmo à desqualificação.
Góis, 18 de Abril de 2008
in http://www.freguesiadegois.pt

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25 de Abril de 1974 evocado em Góis

“O país que conhecemos hoje é um país diferente daquele que habitávamos até 1974”, começou por referir o presidente da Câmara Municipal de Góis, durante a cerimónia comemorativa do 34º aniversário do 25 de Abril que decorreu na sexta-feira, no auditório da Biblioteca Municipal de Góis. Nesta sessão, que contou com a presença do presidente da Assembleia Municipal de Góis, representantes dos grupos parlamentares do PS e do PSD, presidentes das juntas de freguesia, entre outras entidades locais, recordou-se um pouco da história, enaltecendo-se as mudanças operadas em Portugal desde a Revolução dos Cravos.
Refira-se que estas comemorações tiveram início, como é habitual, com o hastear das bandeiras da Câmara Municipal de Góis, de Portugal e da Comunidade Europeia, nos Paços do Concelho, onde estiveram presentes o corpo dos Bombeiros Voluntários de Góis e a Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis que, por sua vez, fez uma arruada nesta vila. Coube ao presidente da Câmara abrir a sessão comemorativa, enaltecendo que as mudanças que se verificaram com o 25 de Abril “ocorreram em primeiro lugar em nome de Portugal e a favor das pessoas”, afirmando-se como “a necessidade de se viver democraticamente, com o respeito pela pluralidade de opiniões e com a valorização do sufrágio universal como forma de escolher os melhores representantes do país”.
Esclarecendo que o que se pretendia era “alcançar a desejada estabilidade política”, José Girão Vitorino considerou, no entanto, que “muitas mudanças foram implementadas mas nem todas foram produtivas porque no momento certo não se iniciaram”. O autarca recordou a adesão de Portugal à CEE, salientando ainda o desenvolvimento das regiões e o papel das autarquias. “O papel das autarquias foi e é crucial em Portugal, tanto na defesa das populações, como na construção do seu futuro”, alegou, explicando que os fundos comunitários “permitiram uma substancial melhoria das condições de vida de todos”.
“O poder local foi o garante efectivo do desenvolvimento das populações”, afirmou o presidente da autarquia goiense, lamentando apenas o facto da descentralização não ter avançado “mais cedo e mais depressa”, uma vez que “muitas medidas tardias tomadas evitariam que as regiões mais afastadas dos centros de decisão tivessem sido sangradas com o êxodo rural que foi desertificando regiões como a nossa”. No entanto, segundo Girão Vitorino, as populações migrantes continuam a reconhecer o papel “importante” da sua terra, existindo ainda várias associações de melhoramentos no concelho, o que “espelha a vitalidade” das populações que aí residem.
Para o edil, a principal vertente do 25 de Abril foi a “a participação cívica das populações na tomada de decisão das suas terras”. Quanto ao futuro, “o Governo Central está finalmente a olhar para uma região e para Góis ao sermos contemplados com uma nova via de acesso que nos ligará às grandes auto-estradas do desenvolvimento”, frisou, reforçando que “é importante percorrer novos caminhos que visem envolver conscientemente todos os cidadãos, preparando as novas gerações para garantir a continuidade do nosso regime democrático”.
Também Jaime Garcia, em representação do Grupo Municipal do PS, fez referência às diferenças de Portugal antes do 25 de Abril de 1974, caracterizando-o enquanto um país “muito dependente de uma agricultura pouco desenvolvida, um país onde o analfabetismo era excessivo e um país onde os jovens saíam cedo das suas aldeias para combater nas antigas colónias ultramarinas”. Enaltecendo a existência da censura prévia na actividade política e na informação e nas formas de expressão cultural, Jaime Garcia realçou que o 25 de Abril criou um país “onde a liberdade, solidariedade, tolerância e democracia não fossem meras palavras”. Contudo, o representante do PS lamentou o facto de ainda nos dias de hoje a liberdade não ser sinónimo de “solidariedade, igualdade de direitos e oportunidades”.
Já do Grupo Municipal do PSD, José Manuel Bandeira declarou que, apesar de terem passado mais de três décadas do 25 de Abril, “estamos numa situação de justiça social e de distribuição de riqueza que não nos orgulha em nada”, já que “Portugal é o país da Europa onde é maior a desigualdade entre ricos e pobres e cada vez se agrava mais o fosso existente”. “A classe média já quase não existe, está mesmo em vias de extinção”, advogou, acrescentando que o “25 de Abril acabou com os grandes impérios que existiam à data mas entretanto apareceram outros, quiçá mais exploradores”.
O presidente da Assembleia Municipal de Góis encerrou esta cerimónia recordando também que em 25 de Abril de 1974 o Movimento das Forças Armadas “derrubou o regime de ditadura que durante 48 anos oprimiu o povo português”, terminando “a repressão” que deu lugar à liberdade e à democracia. Relativamente a Góis, José Carvalho afirmou que “havia quem fosse perseguido por querer o melhor para os seus conterrâneos, por tudo dar de si próprio, sem nada pedir em troca”, dando como exemplo “um grande homem chamado Monsenhor António Duarte de Almeida”, oriundo do Colmeal. Homenageando “todos aqueles que, vivos ou já falecidos, nunca se conformaram com a situação que então se vivia”, o presidente da Assembleia Municipal alegou que as palavras proferidas por Monsenhor António de Almeida, aquando da votação para a Comissão Administrativa da Câmara Municipal do concelho de Góis, em plenário realizado na vila, representam “uma lição para todos nós políticos, devendo-nos questionar se conseguimos cumprir os ideias de quem protagonizou o 25 de Abril”.
Refira-se que as comemorações do 25 de Abril culminaram com um espectáculo musical “Cantar Abril” pelo Grupo Alma Lusa, no auditório da Biblioteca Municipal de Góis.
in www.rcarganil.com

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Divisão de Honra da AFC - 28.ª jornada

Na Divisão de Honra jogou-se a 28.ª jornada, faltando apenas duas para terminar “festa de 07/08”. Nos lugares cimeiros pouco há para decidir, resumindo-se o interesse, aos lugares de despromoção. As notícias do fim-de-semana que chegaram da 3ª Divisão Nacional não foram benéficas para as equipas, do meio da tabela para baixo, da Honra da AFC. Para além da duas equipas que descem obrigatoriamente para a 1ª Distrital, podem ainda descer até um máximo de mais quatro equipas, por consequências de outras tantas que poderão descer da 3ª Nacional ( o Mirandense já desceu). A luta, por isso, é intensa, e só na última jornada se conhecerá quem acompanha S. Caetano, Góis e Águias para a 1ª Distrital.

Em Nogueira do Cravo o Nogueirense parece ter reencontrado o caminho dos bons resultados, ontem recebeu o despromovido Góis e compriu a “obrigação” ao vencer por 3-0, golos de Nuno Ribeiro (43m), Moreira (55m) e Julinho (68m).


Resultados

Vigor da Mocidade 0-0 Marialvas
Nogueirense 3-0 Góis
Penelense 3-2 Febres
Atl. Arganil 1-2 Vinha da Rainha
Moinhos 2-0 Águias
S. Caetano 0-0 Carapinheirense
União FC 1-0 Tabuense
U. Coimbra 5-1 Ançã


Classificação


Próxima jornada

Vigor da Mocidade - Ançã
Marialvas - Nogueirense
Góis - Penelense
Febres - Atl Arganil
Vinha da Rainha - Moinhos
Águias - S. Caetano
Carapinheirense - União FC
Tabuense - U. Coimbra

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Casa do Concelho de Góis

A Direcção e o Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis, deliberou em conjunto cancelar as actividades agendadas para o próximo mês de Maio devido ao falecimento do Sr. José de Matos Cruz.
Assim sendo, a “Semana da Literatura Goiense em Lisboa” que estava a ser preparada para ter lugar de 10 a 17 de Maio (na Casa de todos os goienses em Lisboa) e também a presença do Presidente da Câmara Municipal de Góis, Sr. José Girão Vitorino para presidir ao evento não se realizarão.
Pedimos aos estimados convidados, associados e amigos desta Casa a maior compreensão.
A todos, muito obrigado e até breve.
Pela Casa do Concelho de Góis
Henrique Miguel Mendes

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Encontro dos Combatentes do Ultramar do Concelho de Góis

Dia 17 de Maio de 2008

12.00 horas - Ponto de Encontro - Largo do Pombal - Góis
12.30 horas - Romagem ao Cemitério
13.00 horas - Descerramento de uma lápide no monumento dos Combatentes do Ultramar aos camaradas falecidos
13.30 horas - Almoço no Cerejal - Góis

Todos os interessados deverão inscrever-se até ao dia 14 de Maio de 2008, para os seguintes contactos:
José Álvaro (Zé do Mário) - Tel. 917618249; José Girão - Tel. 962048250; António Alberto F. Lopes - Tel. 918449661; Abílio Cardoso - Tel. 960382485.

Este encontro é extensivo aos familiares.

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Investigadores desenvolvem kit para detectar doença do pinheiro

Investigadores da Universidade de Coimbra estão a desenvolver um kit que permitirá uma detecção precoce, e uma mais rápida resposta, para evitar a propagação do nemátode na madeira, actualmente a afectar pinhais na Lousã e Arganil

Isabel Abrantes, que lidera a equipa de investigação ligada aos departamentos de Zoologia e de Bioquímica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e da Escola Superior Agrária de Coimbra, considera que este projecto possibilitará «uma resposta mais rápida e mais precoce» perante a doença do pinheiro.
A investigação, que é objecto de tese de doutoramento de um dos participantes, encontra-se em fase final e só a partir da publicação dos resultados é que se procurará uma parceria com a indústria com vista à produção e comercialização do kit para detecção e identificação do nemátode na madeira do pinheiro.
Segundo uma nota da assessoria de imprensa da FCTUC, nesta investigação foram utilizados nemátodes extraídos de amostras de madeira infectada, colhidas em pinheiros no distrito de Setúbal, para produzir anticorpos monoclonais específicos para o nemátode e desenvolver um teste de diagnóstico.
«Este teste permite identificar e quantificar o nemátode directamente na madeira de pinheiro, ou seja, sem recorrer a métodos de extracção, e também no insecto vector (Monochamus galloprovincialis) responsável pela transmissão do parasita de árvore para árvore», explica.
De acordo com a coordenadora da investigação, «os anticorpos têm a capacidade de reconhecer a superfície da cutícula dos nemátodes-alvo, permitindo desenvolver novas estratégias de diagnóstico a partir das sondas imunológicas obtidas. As metodologias utilizadas e desenvolvidas neste projecto serão ferramentas muito úteis principalmente para os técnicos e investigadores dos laboratórios de quarentena de nemátodes parasitas de plantas».
O nemátode – Isabel Abrantes precisou que a designação correcta deste agente patogénico do pinheiro-bravo é “nemátode” e não “nemátodo”, como tem sido escrito nos últimos dias – é causador da doença do pinheiro, cujo primeiro caso se registou em 1999 na península de Setúbal e nos últimos dias em pinhais no distrito de Coimbra, designadamente nas freguesias da Lousã e Sarzedo (Arganil).
«Após a detecção e identificação do nemátode, a única solução é o abate imediato das árvores e a sua destruição bem como dos sobrantes do abate, incluindo as lenhas, de acordo com a legislação em vigor», observa a professora catedrática da FCTUC.
Denominada “Utilização de anticorpos monoclonais na detecção, identificação e quantificação do nemátode-da-madeira-do-pinheiro, Bursaphelenchus xylophilus”, a investigação tem como objectivo desenvolver novas estratégias de diagnóstico do nemátode. Este será o tema de um encontro científico a decorrer em Coimbra, no Departamento de Zoologia da FCTUC, entre amanhã e quarta-feira. Promovido pelo Laboratório de Nematologia, o curso prático sobre investigação do agente causador da doença do pinheiro tem a participação de uma dezena de alunos de pós-graduações e alguns docentes de diferentes estabelecimentos do ensino superior.
O referido projecto de investigação foi realizado ao longo dos últimos três anos com a colaboração da Direcção-Geral dos Recursos Florestais e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
in Diário de Coimbra, de 27/04/2008

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quinta-feira, 24 de abril de 2008

Revolução dos Cravos comemorada amanhã em Góis

Comemora-se amanhã o 34.º aniversário do 25 de Abril de 1974. Os ideais da Revolução dos Cravos vão ser recordados na vila de Góis com um programa diversificado que se estende ao longo da manhã.

Trinta e quatro anos depois da Revolução, os ideais que a ditaram continuam bem vivos, sendo recordados todos os anos. No município de Góis as comemorações começam às 9h30 com o hastear da bandeira, uma sessão que será acompanhada e seguida de arruada pela actuação da Filarmónica da AERGóis e pelo Corpo dos Bombeiros Voluntários de Góis.
Às 10 horas começa, no auditório da Biblioteca Municipal, a cerimónia evocativa do 25 de Abril, uma sessão que conta com a intervenção dos presidentes da Câmara e Assembleia Municipal e dos grupos parlamentares do PS e PSD.
O programa encerra, às 11h30, com o espectáculo “Cantar Abril”, pelo grupo Alma Lusa.

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Abril

No mês de Abril, os aromas da Primavera e o despertar multicolorido das flores lançam, em cada um de nós, uma vontade infinita de liberdade. A vontade imensurável de sermos nós próprios num mundo cada vez mais fútil e globalizado.

Mas, afinal o que é a tão proclamada liberdade? Um sonho, um sentimento, um estado de alma, uma maneira de ser, de estar... ou apenas uma palavra na escrita solta de um poeta... uma palavra "que não há ninguém que explique; e ninguém que não entenda."

A Filosofia trouxe vários contributos para entendermos o significado da liberdade, com concepções muito distintas umas das outras. As teorias da liberdade, no pensamento filosófico, dizem respeito à metafísica, à ética e à filosofia política. Quase todos os filósofos pensaram e escreveram sobre liberdade. A liberdade foi também, ao longo dos séculos, um dos principais motivos de poemas e prosas de diversos escritores, que se deixaram apaixonar por este tema, elevando-o ao dom maior da dignidade humana.

A liberdade, é ainda, um conceito filosófico, que designa, de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica, verdadeiramente a independência do ser humano. De maneira positiva, este conceito designa a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Ou seja, qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários, ao mesmo tempo que desenvolve as potencialidades de cada um e aproxima o homem de si mesmo, motivando para a auto-estima.

Sobre a liberdade, outros disseram...

"A liberdade, ao fim e ao cabo, não é senão a capacidade de viver com as consequências das próprias decisões." (James Mullen)

"Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela." (George Bernard Shaw)

"Sou escravo do dever por amor à liberdade." (Cícero)

"Não há excesso de liberdade se aqueles que são livres são responsáveis. O problema é liberdade sem responsabilidade." (Milton Friedman)

É assim Abril, tempo de liberdade... um espaço para reflectir sobre nós e o mundo. Um espaço para procurar outras liberdades, seja de opinião, de expressão ou mesmo de cultura. Um espaço ideal para intervir, participar e, enquanto cidadão, usar da liberdade. Por isso, para amanhã, 25 de Abril, Dia da Liberdade, deixa-se o desafio, parta à conquista da sua liberdade e... seja livre em Góis.

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Crianças exploraram o património religioso da vila


Para assinalar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, o município de Góis a convite do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR, I. P.), e com a colaboração do Projecto Escolhas de Futuro, do Agrupamento de Escolas do concelho, da Santa Casa da Misericórdia e da Fábrica da Igreja Paroquial desenvolveram na passada sexta-feira, 18, um vasto programa de actividades. Sob o tema “Património Religioso e Espaços Sagrados” e destinado ao público escolar E.B.2,3 de Góis (2º e 3º ciclos) e público em geral, a iniciativa pretendeu dar a conhecer à comunidade, nomeadamente às camadas mais jovens, “o património religioso” de um modo “salutar, atraente e divertido”, bem como “sensibilizar a população para a importância da salvaguarda e valorização do património edificado religioso de Góis”. As actividades desenrolaram-se durante o dia, sendo que da parte de manhã as crianças do 1.º ciclo assistiram a uma explanação relativa às igrejas e capelas da localidade e fizeram desenhos em papel de cenário, enquanto que o pré‑escolar pintou desenhos dos referidos monumentos. Participaram nesta acção um total de 80 crianças. Durante a tarde estava previsto a realização de um peddy paper subordinado ao tema "Conhecer o Património Religioso da Vila de Góis", através de uma visita às igrejas, para os alunos do 2.º e 3.º ciclos, mas devido às más condições atmosféricas que se fizeram sentir, decidiu-se fazer a actividade na Biblioteca Municipal Francisco Barata, em forma de questionário e com o auxílio de panfletos e livros relacionados com o assunto, contou em declarações ao nosso jornal a arqueóloga do município, Ana Sá. Alguns dos monumentos e espaços que os pequenos ficaram a conhecer foram a capela do mártir S. Sebastião, datada do séc. XVIII, a capela do Castelo (séculos XVI-XX), a capela do Espírito Santo (séc. XVI), igreja da Misericórdia (séc. XVI), igreja matriz (séculos XBI-XIX) e capela de Santo António (séculos XVI-XVIII).
De acordo com a coordenadora do projecto Escolhas de Futuro, Liliana Temprilho as crianças manifestaram-se sempre muito "participativas" nas diversas actividades, que aerviram de alguma forma para "aprenderem brincando a memorizar o nome de todas as capelas e igrejas do concelho" fora de uma sala de aulas. "É mais difícil memorizarem na escola tudo", entende a responsável, referindo que o facto de estarem com pessoas diferentes do seu dia-a-dia e elucidá-las da importância do dia que "é internacional e dizer que em todo o mundo outras pessoas e outras crianças estão a comemorar" é sempre "mais aliciante".
Susana Duarte
in A Comarca de Arganil, de 24/04/2008

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Associação de Municípios da Beirra-Serra

Recrutamento de Pessoal para contrato de trabalho com termo resolutivo certo


Carreira/Categoria - Assistente Administrativo;
Lugares - Um;
Remuneração - A correspondente ao Indice 199, Escalão 01, da escala salarial vigente para a Adm. Local;
Duração - 6 meses;
Habilitações Literárias mínimas - 11.º ano;
Métodos de Selecção - Avaliação Curricular e Entrevista Profissional;
Local de Trabalho - Município de Góis.


Formalização e apresentação de candidaturas - Deverão ser efectuadas por requerimento dirigido ao "Presidente da comissão de selecção", no prazo de cindo dias úteis a contar da data de publicação do presente aviso de abertura. Deverá ser apresentado no Gabinete da AMBS na Câmara Municipal de Arganil ou remetido através do correio, com registo e aviso de recepção para a seguinte morada: Associação Municípios Beira Serra - Praça Simões Dias - 3304-954 Arganil. Deverá ser elaborado em papel branco formato A quatro e conter nome, estado civil, profissão e residência do requerente, identificação completa e inequívoca do processo de selecção ao qual é pretendida a admissão. Ao requerimento de admissão é exigido, sob pena de exclusão, a junção de "Curriculum Vitae" detalhado, documento comprovativo das habilitações literárias, formação e experiência profissional e fotocópia do bilhete de identidade válido do requerente.
Os candidatos admitidos serão notificados para as entrevistas profissionais através de ofício. Para mais informações, deverão os interessados dirigir-se ou contactar o Gabinete da AMBS na Câmara Municipal de Arganil (telf. 235200130).
A Comarca de Arganil, n.º 11.823, de 24-4-2008

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Grupo de Escoteiros 74 de Góis

Angariação de sócios
O Grupo Escoteiros 74 de Góis, durante as férias da Páscoa, esteve a recolher sócios através das patrulhas da Tribo Escoteira e Exploradora. Agradecemos desde já às cerca de cinquenta pessoas que se inscreveram, pois, com as suas quotas o grupo comprou seis tendas, as quais sonhava comprar há um tempito.
Muito, muito obrigado a todos os que colaboraram com esta iniciativa, e fiquem a saber que o sorriso das crianças ao verem que já podiam acampar dentro de tendas do grupo foi muito grande.
A angariação de sócios continua a ser feita e o valor mínimo da quota anual é de 5€ (cinco euros). Se alguém se quiser inscrever poderá dirigir a um escoteiro que, de decerto, terá um belo sorriso para lhe dizer o nosso muito OBRIGADO.

“A Caminho de Bordeiro”
A tribo Escoteira, durante o fim-de-semana de 4 e 5 de Abril fez o seu acampamento em Bordeiro, onde procurou encontrar as tradições da aldeias. Foi lindo ver os nossos meninos a conversarem com as pessoas idosas para conheceram tudo o que por ali se passava antigamente, como sejam: as festas, como se faz a chanfana, o arroz doce as belas filhós da avó Deolinda.
Logo ao início tiveram a bela surpresa das tendas, pois pensavam acantonar na Liga dos Amigos de Bordeiro, mas, depois o tempo sorria-lhes e o grupo deu-lhes as tendas para eles estrearem e acamparam no terreno da Chefe Akelá.
As refeições foram todas preparadas na Liga e no seu belo salão que nos serviu de refeitório e de sala de aulas, no qual também tiveram uma lição de primeiros socorros dada pela Ana Sofia e Nuno Bandeira.
O nosso muito, muito obrigado à Liga de Melhoramentos de Bordeiro, que nos recebeu como filhos da sua casa, cedendo-nos todo o seu espaço e até nos entregando uma chave para que pudéssemos entrar bem cedo para se prepararem as refeições.
Cada vez mais os Chefes do Grupo se sentem orgulhosos por estarem a trabalhar com estas crianças. Elas são a semente dos futuros Goienses que cada vez mais vão conhecendo o seu concelho com as nossas actividades e lhe dão mais valor.

Promessas Escotistas
Pois é! O 74 continua a crescer e com vontade de ser cada vez maior e melhor.
Inserido na Aventura da Tribo Escoteira, que se realizou na bonita povoação de Bordeiro, no fim-de-semana de 5 e 6 de Abril, atrás descrita, o Grupo de Escoteiro de Góis viu a sua “família” aumentar.


Três elementos da Tribo Escoteira fizeram o seu compromisso de honra: a Carolina Rosa, guia da Patrulha Tigre; a Mónica Rita, guia da Patrulha Veado e a Daniela Barata, da Patrulha Veado.
Estes elementos têm demonstrado grande vontade em aprender bem como um enorme sentido de responsabilidade. Portanto, teremos com certeza, três futuras super escoteiras.
A chefia da Tribo de Exploradores conta agora também com um reforço, já que, a Fernanda Baeta decidiu finalmente dar o “nó” com o Grupo 74.
Desde o início da formação deste Grupo que ela ia dando “uma mãozinha aqui e outra acolá”, conforme as necessidades. Finalmente o bichinho lá se foi instalando até que ela decidiu juntar-se aos cavaleiros do foral (chefia do 74).
Quem ficou contente foi o seu marido (chefe Mourão) e os seu filho Ruben Mourão guia da Patrulha Leão, pois desta forma temos uma família inteira no Grupo 74 de Góis.
A chefe Célia também ficou contente já que apadrinhou este novo elemento da chefia.
Desejamos e esperamos que todos por cá continuem muito tempo e prometemos bons momentos de alegria, aventura, crescimento e companheirismo.

Enterro do Bacalhau - Agradecimentos
Mais uma vez conseguimos colocar a tradição do “enterro do Bacalhau” em palco, ensaiámos, perdemos algumas horas, mas foi com alegria que vimos que a população esteve em mais esta nossa iniciativa.
Queremos agradecer aos restaurantes que colaboram connosco na tradição, oferecendo-nos alguns petiscos que, no final foram oferecidos a toda a população que quis reviver esta recordação. Não podemos ficar sem deixar aqui o muito obrigado também a Junta de Freguesia pela cedência do espaço para os ensaios, pelo bacalhau e pelos colectes reflectores oferecidos as crianças e a chefia.
O nosso muito obrigado também ao Município por todo o apoio que nos foi dado: montagem do palco e sua Iluminação, o material de som, o presunto, as mesas para se servir o pequeno lanche e a viatura para o seu transporte.
Aqui fica também o nosso agradecimento ao Sr. Fernando Santos “Terrinas” que ofereceu todo o seu trabalho de som até bastante tarde, sem levar qualquer dinheiro ao Município, presenteando todo o seu esforço ao Grupo para que o som fosse o melhor possível.
A todos os que estão a contribuir para com os nossos sorrisos e para que os nossos sonhos se tornem realidade deixamos aqui o nosso obrigado.
Célia Sanches
in www.acomarcadearganil.com

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LOUSÃCAMP 4X4

Com o terreno no seu melhor e a promessa de muita lama, a edição 2008 do Lousã Camp 4x4 aproxima-se a passos largos. Durante três dias os adeptos das dificuldades extremas em todo-o-terreno voltam a reunir-se na Serra da Lousã para reviver o espírito do Camel Trophy e superar em equipa um conjunto de missões quase impossíveis...

Quarenta equipas, sete delas estrangeiras, marcarão presença nesta terceira edição do Lousã Camp 4x4. Durante três dias, aventura será a palavra de ordem. Entre provas de navegação, desafios nocturnos e “cinco provas especiais de aventura”, como as designa António Kankura Salazar, director do evento, os participantes terão certamente muito que contar no final. O aeródromo da Lousã será mais uma vez o centro das operações, as quais no último dia se estenderão até ao centro da Lousã, onde será disputada a último desafio do programa de 2008.

Para quem vive o todo-o-terreno sempre a sonhar com novos desafios há sem dúvida uma mística especial nos caminhos e paisagens da Serra da Lousã. Não é por acaso que este foi durante anos o cenário escolhido para realizar as fases de selecção nacional e internacional do emblemático Camel Trophy. Procurando manter vivo este espírito, o Lousã Camp 4x4 é actualmente uma referência incontornável para quem gosta de espírito de equipa e emoções extremas. Desta vez, a acção vai desenvolver-se entre os concelhos da Lousã e Góis. Para participar é fundamental ter alguma experiência em percursos trialeiros e um jipe devidamente apetrechado para fazer face ao inesperado: pneus de lama, guincho eléctrico (ou guinchos), suspensões de longo curso e bloqueios de diferencial são aspectos obrigatórios.

O primeiro dia de aventura será longo. Depois de cerca de oito horas de navegação - a decorrer em Góis - pelas 22h os concorrentes já deverão estar de saída para uma prova nocturna de navegação que durará sensivelmente até à meia-noite. Depois de um primeiro dia dedicado à navegação, o segundo arrancará às 9h com cinco provas de trial. “Espectáculo no Aeródromo” - com grande exigência técnica de condução - “Aventura na Selva” - onde o espírito de equipa vai ser posto à prova - “Aventura no Rio” - mais uma vez a técnica terá de se aliar ao trabalho de equipa - “Aventura no Desfiladeiro” - um mix de aventura, com canoagem e escalada à mistura - e, por fim, “Missão Impossível” - uma clássica prova de trial de grande exigência - serão as etapas a ultrapassar. Concluído o segundo dia, o Lousã Camp 4x4 aproxima-se do final. Não sem que antes os participantes dêem espectáculo nas traseiras da GNR da Lousã, entre as 10h e as 13h. “O Lousã Camp é essencialmente uma grande aventura. E uma grande aventura surpreendente já que consegue aliar a competição e o espírito de entreajuda das equipas, algo que não costuma ser habitual em provas com cariz competitivo”, como salienta Kankura Salazar.

A edição 2008 do Lousã Camp 4x4 conta com os apoios da Região de Turismo do Centro, Câmara Municipal da Lousã, Câmara Municipal de Góis, Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Camel Active, Bemcar, Garmin, Cerveja Tagus, Fly London, Car Link, Auto Sueco, Meliá Palácio da Lousã, Quintal de Além do Ribeiro e Sempre ID.
in http://opiolhodasolum.blogspot.com

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Dicionário de autores da Beira Serra...

... obra coordenada pelo Professor João Alves da Neves, do Pisão, tem o seu alnçamento previsto para o dia 10 de Junho, em Lisboa.
Anos após ter iniciado as pesquisas, que resultaram em cerca de 300 verbetes, João Alves das Neves colocará ao público uma obra muito relevante acerca de todos os que, nesta região, deram o seu nome às letras, às artes e à investigação.
in www.aprincesadoalva.com

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Casa da Cerejinha - Aldeia da Pena

Povorais - construção de tanques

Em tempos passados muito se falou na construção de dois tanques de grande capacidade, para combater os fogos na zona dos Povorais e Oitava.
Não sei o que se passa com os tanques, sei é que estamos a chegar ao Verão e os tanques não aparecem. Será que já não são precisos? Depois se verá.
O Barata
in A Comarca de Arganil, de 22/04/2008

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Roda Cimeira - Novos corpos sociais da Sociedade de Melhoramentos

No passado dia 2, tomaram posse, na Casa do Concelho de Góis, os corpos gerentes para o biénio 2008/2009, da Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira.
A constituição é a seguinte:
Assembleia geral - João Baeta, presidente; e Armindo Almeida Lopes e Ângela Maria Baeta Machado, secretários.
Direcção - Jaime Almeida Lopes do Carmo, presidente; Acácio Henriques Barata, vice-presidente; Marina Isabel Henriques Lopes Pedroso e Rui Jorge Estêvão Ferreira, secretários; Ana Rita de Almeida Barata, tesoureiro; e João Carlos Trabulo e Miguel José Baeta Coutinho, vogais.
Conselho fiscal - Teresa Loureiro do Carmo, presidente; e Filipa de Oliveira Victor e Ana Paula Paixão Trabulo, vogais.
Delegação em Roda Cimeira - Mário Manuel Henriques Barata, presidente; António Manuel Barata Lima, secretário; Libano Simões de Oliveira, tesoureiro; e Carlos Francisco Mendes Gonçalo e Luís Baeta Dionísio, vogais.
A direcção da Sociedade de Melhoramentos reunir-se-á todas as segundas quintas-feiras de cada mês, na Casa do Concelho de Góis, sito na Rua de Santa Marta, n.º 47, r/cm d.to, em Lisboa. Todos os sócios interessados poderão comparecer nestas reuniões.
Marina Lopes Pedroso
in A Comarca de Arganil, de 22/04/2008

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Férias em Movimento

O Projecto "Escolhas de Futuro" dinamizado pela Câmara Municipal de Góis e a ADIBER, no âmbito do Programa Escolhas proporcionou aos jovens Goienses mais umas "Férias em Movimento".
Neste âmbito realizaram-se actividades lúdico-pedagógicas de Ludoteca Itinerante, Expressão Plástica e Expressão Dramática nos ATL's da EB1 de Góis, do Centro Social Rocha Barros, da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova do Ceira e do Centro Paroquial de Alvares, abrangendo cerca de 25 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 11 anos de idade. Estas actividades basearam-se em jogos com bola, com andas, com trotinetes e outros jogos existentes na Ludoteca Itinerante, actividades de construção plástica, com material de reciclagem e cartolina e actividades e jogos dramáticos. Estas actividades têm como objectivos principais fomentar a criatividade e a expressividade, desenvolver capacidades físico-motoras, bem como o gosto pelo trabalho em equipa.
Mais uma vez, a convite do Projecto "Trilhos Com Sentido" da Pampilhosa da Serra, 13 crianças Goienses tiveram oportunidade de interagir activamente com as crianças do concelho anfitrião, bem como a oportunidade de conhecer melhor o concelho vizinho. Este intercâmbio consistiu numa Visita Sócio-Educativa à ETA de Sta Luzia, Carpintaria de Portela de Unhais e passeio pedestre em Fajão com o apoio das Técnicas do Instituto de Conservação da Natureza. Foi um dia divertido, onde as crianças aprenderam como se realizava o tratamento de água para o consumo humano, conheceram o trabalho de um carpintaria e a Rede Natura 2000.
De 17 a 28 de Março foi dinamizada a Oficina Cívica onde foi trabalhada a temática dos Direitos da Criança e ainda do ambiente. Os jovens prestaram ainda voluntariado na Maternidade de Árvores.
Realizou-se no passado dia 19 de Março, uma visita sócio-educativa à Quinta da Conraria - Coimbra. Esta visita teve como público-alvo 21 crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 11 e os 16 anos, a frequentar as actividades de férias da Páscoa, que se realizam nas instalações da ADIBER.
A saída de Góis aconteceu por volta das 8h da manhã e ao chegarem à Quinta os jovens visitaram os animais, algumas oficinas, hortas e as instalações da mesma. Participaram ainda na equitação, aprenderam a fazer a limpeza dos cavalos e a montar. Após o almoço volante no Parque da Quinta formaram-se equipas para o jogo de pistas. Diziam alguns dos participantes que foi uma das visitas que mais gostaram. Esta visita teve como objectivo não só o convívio num espaço diferente, entre colegas, mas o conhecimento de outra realidade, entre colegas, mas o conhecimento de outra realidade como a das pessoas que trabalham e aprendem naquela Quinta tão especial.
Também decorreu nas instalações da ADIBER um curso de informática denominado "Princípios Elementares de Utilização de Média Digital", que abrangeu doze destinatários do projecto com idades compreendidas entre os dez e dezassete anos, realizando-se diariamente com uma duração total de oito horas.
Foi ainda possível no âmbito da actividade intitulada Introdução às TIC, treze jovens contactaram com as novas tecnologias de informação, nomeadamente a utilização da Internet e as suas principais funcionalidades.
Estas duas últimas actividades surgem com o intuito de formar os jovens para uma melhor interacção com o mundo da informática, dotando-os de capacidades para enfrentarem as exigências das novas tecnologias.
Tendo sempre presente que a prática do desporto contribui para o desenvolvimento físico dos jovens foi dinamizado um passeio de BTT até à aldeia da Alagoa, freguesia de Góis com um piquenique, uma caminhada até à Calçada Antiga de Góis, jogos de destreza física e ainda um Torneio de Futsal #Taça Escolhas de Futuro" realizado no Pavilhão Gimnodesportivo de Góis nos dias 27 e 28 de Março. Neste torneio participaram 5 equipas: Caravela, Misting Team, Night Team, Putos da Bola e No Name Team. No último dia foi distribuído os troféus para os primeiros três lugares e ainda prémios de participação.
As Férias em Movimento contaram com a participação de 72 crianças/jovens Goienses em diversas actividades dinamizadas pelo Projecto "Escolhas de Futuro" e com a colaboração de técnicos da Câmara Municipal de Góis, ADIBER e da Lousitânea.
in O Varzeense, de 15/04/2008

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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Dia de festa em Aldeia Velha (Agosto de 2006)
















Fotografias de Paulo Almeida

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Assembleia Municipal de Góis

A Assembleia Municipal de Góis vai reunir em sessão ordinária a efectuar no Auditório da Biblioteca Municipal de Góis, no próximo dia 28 de Abril, pelas 17 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

ANTES DA ORDEM DO DIA


1. Aprovação da acta n.º 1/2008;
2. Informação sobre o expediente da Assembleia Municipal;
3. Apreciação de assuntos de interesse para o Município;


ORDEM DO DIA


4. DAF/Segunda revisão ao orçamento da despensa/Ano Financeiro de 2008;
5. Relatório de gestão e documentos de prestação de contas do ano de 2007;
6. Apreciação da actividade económica e financeira da Câmara.

INTERVENÇÃO DO PÚBLICO

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Atitude macabra praticada no nosso adro

A atitude macabra praticada no nosso Adro no sábado dia 15 de Março pelas 19 horas e 30 minutos é bem elucidativa das mentes retrógradas e doentias que ainda proliferam nos nossos meios.
Apercebendo-me que não tinha carne para dar os medicamentos a dois dos meus melhores amigos que se encontram doentes e medicados pela Dr.ª Conceição Pereira do VETCoimbra, Guilherme e Xano, fui ao talho do João comprar a referida carne de vaca, tendo ido connosco a cadelita preta e branca, conhecida por Andorinha.
Era nossa companheira assim como o Comandante e Nacha que já tinham sido mortos no dia 4 de Março.
Quando seriam 20 horas, alguém bateu à minha porta com alguma insistência, dizendo-me o Sr. José Carneiro da macabra situação presente no nosso Adro.
A Andorinha estava morta a espumar pela boca e o Lanzudo do Sr. Salgueiro estava também morto junto da Cooperativa, não tendo escapado um gato que estava próximo do cão.
Isto passou-se no espaço de meia hora e o veneno, que foi fulminante, matou imediatamente os bichos.
Não compreendo que existam pessoas de tão baixas atitudes morais e religiosas que a sangue frio eliminem desgraçados que ao longo de um abandono que por vezes é doloroso e traumatizante, ainda tenham que enfrentar uma pena de morte que é das mais cruéis.
O nosso Adro perdeu aquela alegria que lhe era transmitida pelo movimento dos cães saltando de um lado para o outro, correndo atrás de um carro ou uma motorizada e não se esquecendo de verificar se o talho do João ainda estava aberto.
Sempre estes cães tiveram o meu apoio em comida e alguns tratamentos, como o farei a qualquer ser humano que se encontre nesta situação.
Foi-me dito alto e bom som à minha porta por um indivíduo que não era conhecido, de que iria matar todos os cães.
Apenas respondi: mas quem é o senhor para tirar a vida aos cães?
Assim aconteceu.
Se foi para me amachucar, conseguiram o fim desejado pois acertaram mesmo na "mouche" e como sou um doente cardíaco (já tive um enfarte) estou sujeito a que sem veneno mortífero passe a ter uma nova morada.
A nossa sala de visitas ou seja o Adro está de luto sem aqueles animais vivos que estavam sempre dispostos a dar as boas-vindas a quem o frequentasse com a sua socialidade e generosidade que existe nos cães.
Conservo comigo verdadeiras preciosidades como sejam o Guilherme que sendo abandonado já está comigo há 12 anos, não deixando de falar na Tetas, no Xano, na Catita, na Lai-Lai, no Triste estes na Várzea e no Salgueiral o Chiadeiro (Salgueiral) e Portas.
Onde estariam estes cães se não os tivesse isolado dos indíviduos piores que os "inda mais bruto que os brutos" que abatem os indefesos canídeos, sem darem a conhecer o seu verdadeiro rosto?
Todos os cães ou cadelas que estão comigo têm fichas nos consultórios veterinários de Coimbra.
Fiquem sabendo sr.s mata-cães que os mesmos estão devidamente referenciados e que poderão ter que pagar caro o seu insólito atrevimento.
Neste caso é o município e mais ninguém a quem pertence resolver estes problemas.
Justiça pelas próprias mãos, não.
No meu quintal estão sepultados dezenas de cães que morreram de velhice ou morte provocada por envenenamento.
Para os meus amigos cães que tiveram o azar de encontrar no seu caminho indíviduos de tão baixa estirpe, vai a minha saudade pelos bons tempos que passámos juntos e o penar que tiveram de suportar na sua morte.
V. N. do Ceira, Março de 2008
Adriano Baeta Garcia
in O Varzeense, de 15/04/2008

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Campeonato Distrital de Escolas

Encerramento


Resultados

Tabuense 4-0 Atl. Arganil
Souselas - Góis
Lousanense 2-2 Poiares


Classificação

1.Tabuense - 2 jogos - 6 pontos
2. Souselas - 2 jogos - 6 pontos
3. Atl. Arganil - 2 jogos - 3 pontos
4. Brasfemes - 1 jogo - 1 ponto
5. Poiares - 1 jogo - 1 ponto
6. Lousanense - 2 jogos - 1 ponto
7. Góis - 2 jogos - 0 pontos


Próxima jornada

Atl. Arganil - Souselas
Góis - Brasfemes
Poiares - Tabuense

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Campeonato Distrital de Infantis

Encerramento - Série A


Resultados

Atl. Arganil 5-2 Góis
Poiares A 0-0 Lousanense A
Poiares B 1-1 Gândaras


Classificação

1. Lousanense B - 5 jogos - 15 pontos
2. Poiares B - 6 jogos - 13 pontos
3. Atl. Arganil - 5 jogos - 9 pontos
4. Lousanense A - 5 jogos - 7 pontos
5. Góis - 5 jogos - 4 pontos
6. Gândaras - 5 jogos - 2 pontos
7. Poaires A - 5 jogos - 1 ponto


Próxima jornada

Lousanense A - Poiares A
Gândaras - Atl. Arganil
Góis - Lousanense B

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As Quintas do Partido Socialista

Nas últimas edições deste jornal tenho estado propositadamente calado. E não foram as ameaças pessoais, familiares e profissionais - provenientes dos sectores socialistas que habitualmente se movem no escuro e cujo modo de actuação é já conhecido de todos (basta recordar os meses que antecederam a última campanha eleitoral e os ataques que esse sector derrotado perpetuou dentro do próprio partido socialista, sobretudo contra o actual presidente da câmara) - que me amordaçaram. Fiz uma pausa na publicação das minhas opiniões, unicamente, por respeito ao Sr. Presidente da Câmara e ao período difícil que estava a passar. Na doença temos todos de ser solidários, e eu nunca aproveitaria um período desses para fragilizar uma câmara já por si tão frágil.
Há um tempo atrás dei uma entrevista a este jornal dando conta do interesse de um grande investidor, meu amigo pessoal, em desenvolver vários investimentos no nosso concelho e da séria probabilidade de criação de cerca de uma centena de postos de trabalho reais (e não meras acções de formação sucessivas e compulsivas, a que Góis já se habituou... e que nenhuns frutos têm dado). Um desses projectos seria a construção de um hotel na Quinta do Baião com cerca de 40 quartos e um centro de congressos com capacidade para 300 pessoas. Pois, a Câmara socialista, não obstante o interesse inicial, acabou por ignorar essa proposta, bem como outra apresentada pelo meu Ilustre Colega, Dr. Pedro Pereira Alves, cedendo aos interesses do partido que a suporta, e preferindo um velho, ultrapassado e desfasado projecto da ADIBER que, não obstante ter já recebido em 1999 cerca de 50 000 contos (250 mil euros) da União Europeia para o desenvolver, nunca o tinha posto em prática este Projecto da ADIBER, que está longe de servir os interesses de Góis, pois limita-se à criação de 8 a 11 quartos numa pequena unidade hoteleira. E, mais grave ainda, prevê a criação de pequenas unidades de queijaria e salsicharia num espaço nobre da vila de Góis, junto a um parque de lazer e junto a unidades residenciais já projectadas num plano de pormenor em fase de aprovação. E como se não bastasse, prevê a colocação de rebanhos e de uma unidade de criação de porcos no local. Ou seja, teríamos os porcos e as cabras a serem criados junto a uma zona de lazer e a uma zona residencial. Escusado será dizer que a Câmara faz um muito mau negócio ao desincentivar verdadeiras forças de desenvolvimento local em função de um projecto caduco, senão caduco, completamente desenraizado da realidade actual da vila e dos interesses do município. E fez um mau negócio, ainda, porque vendeu a quinta a um preço abaixo dos preços de mercado, prejudicando ainda o valor dos terrenos sobrantes: qual será o valor que a Câmara irá conseguir com a venda dos lotes para construção de prédios e vivendas no espaço envolvente a uma criação de cabras e de porcos com uma unidade de enchidos e fabrico de queijo? Já para não falar que também aquele projecto da ADIBER prevê a criação de um restaurante típico, certamente para fazer, mais uma vez, concorrência aos restaurantes da vila, que já passam por dificuldades que cheguem.
É muito difícil lutar contra os instalados interesses do partido socialista e contra os interesses pessoais de meia dúzia de socialistas, cuja máquina não teve pejo em afastar verdadeiros investidores de sucesso reconhecido internacionalmente, preferindo projectos caducos e sem sentido que vão prejudicar e travar o desenvolvimento da Vila e do Concelho.
Claro está que quando um município trata dessa forma os investidores privados, eles não ficam à espera eternamente e debandam para outras paragens. O que já fizeram!
Durante a luta que travei fui alvo de vários ataques: uns directos, outros encomendados. Sobrevivi e sobreviverei a todos, porque esta é a terra onde nasci e escolhi viver, ao contrário dos principais beneficiários da decisão da Câmara que não nasceram cá; e que, apesar de dizerem gostar muito de Góis, nunca para cá vieram viver; e que, apesar de andarem por cá nunca os vi defender os interesses de Góis sem que esses interesses lhes não dessem alguma vantagem política. O concelho de Góis não vive de política e tem de começar a lutar pelo que realmente interessa aos seus munícipes e ao concelho, ao invés de lutar por interesses pessoais dos políticos.
Nessa luta, tive o apoio de várias pessoas que não posso deixar de referir sob pena de ser injusto: são elas os senhores vereadores, Prof. Daniel e a Dr.ª Graça Aleixo, que, sem qualquer outro interesse, não hesitaram em defender, com garra, os projectos que melhor serviam o interesse do concelho de Góis e a transparência; senti ainda o apoio da bancada do PSD na Assembleia Municipal; e senti ainda o apoio de muitos cidadãos esclarecidos, mesmo socialistas, que não conseguem entender a insensatez da disparatada decisão da Câmara. A todos aqui fica o meu agradecimento por terem aderido, comigo, à defesa dos interesses DA NOSSA TERRA.
E estávamos todos certos, afinal tal projecto já não podia ser feito por estar fora de prazo. E toda essa situação, como veio referido em jornais nacionais, levou à constituição como arguido, em processo crime já instaurado nos tribunais, do Sr. Presidente da ADIBER, aguardando-se outros desenvolvimentos que poderão passar, segundo as mesmas notícias, pelam constituição como arguidos de outros membros da direcção daquela instituição.
Góis só tomará o caminho do desenvolvimento quando se vir livre desta gente que apenas aqui vem procurar carreira política, passando por cima de tudo e todos, e sem o menor pejo de colocar os cidadãos goienses uns contra os outros através da intriga, da maledicência e da destruição das pessoas que se lhe opõem.
Estão identificados os verdadeiros opositores ao desenvolvimento de Góis: todos aqueles que preferem um concelho que não desenvolva, que se não criem empregos estáveis, para poderem continuar a prestar auxílio, com dinheiro público, nas situações de desespero que eles próprios provocaram. Eles continuam a andar por aí, e só deixaremos de os ver quando o povo lhes disser: Basta! Enquanto a Câmara for cortando verbas da cultura e desporto (como fez recentemente), ou noutras rúbricas, para lhes ir dando subsídios; enquanto a Câmara preferir apoiar projectos de desenvolvimento estratégico... podem ter a certeza que os vamos continuar a passar... uns a passear, outros dizendo que vêm trabalhar, em carros que os subsídios ou os projectos (que deveriam servir todos os goienses) pagam, e que apenas são utilizados na vida pessoal e política desses senhores. Até porque esses senhores não têm para onde ir. Se tivessem tanto mérito, estariam, sem qualquer dúvida, a fazer política ou carreira na terra deles.
Penso que da quinta do Baião não vai sair grande coisa, apesar dos fortes investimentos de dinheiro público que por ali circulam, como não saiu da quinta dos Maias ou da "Casa da Natureza": projectos parados ou falhados e altamente financiados. Mas já estamos habituados a este desperdício dos dinheiros públicos.
Enquanto as coisas continuarem como estão não voltarei a cometer o erro de convencer amigos pessoais a investir no nosso concelho para depois virem a ser desconsiderados, os seus projectos ignorados e eu, e o concelho de Góis, sairmos envergonhados com a forma como se faz política por cá e como se trata o investimento privado.
Mas tenho a certeza que o concelho de Góis triunfará e que entre a Serra da Lousã, o Sinhel e o Rabadão vão passar a mandar os que cá estão! Góis Merece Acreditar de Novo!
Abílio Bandeira Cardoso
in O Varzeense, de 15/04/2008

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Povorais - Veados à solta

Mais uma vez os Povorais estão a ser atacados pelos veados que os homens libertaram nas serras, sem pensarem que estes animais irão destruir toda a agricultura que os moradores cultivam nas suas aldeias para sua alimentação, acabando assim com a subsistência dos idosos que insistem em não deixar morrer as suas aldeias.
Enquanto os outros só se preocupam é com o seu bem-estar e dos seus «amigos», haja quem resolva este problema.
O Barata
in A Comarca de Arganil, de 22/04/2008

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Cursos de informática na Junta de Freguesia de Vila Nova do Ceira

Curso: CDO - Cria Documentos Office
Local: Junta de Freguesia de Vila Nova do Ceira
Carga horária: 60 horas
Horário: Sábados, das 14:30 às 18:30, de 3-05-2008 a 9-08-2008
Módulos: Windows-10 horas; Word-14 horas; Excel-16 horas; PowerPoint-20 horas
Preço: € 80,00


Curso: CDO - Cria Documentos Office
Local: Junta de Freguesia de Vila Nova do Ceira
Carga horária: 60 horas
Horário: 2.ª, 4.ª e 6.ª feira, das 18:30 às 21:30, de 5-05-2008 a 25-06-2008
Módulos: Windows-10 horas; Word-14 horas; Excel-16 horas; PowerPoint-20 horas
Preço: € 80,00

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A Junta de Freguesia ConVIDA continua a apoiar as instituições


À semelhança do que tem vindo a acontecer, a Junta de Freguesia de Góis continua a apoiar as instituições da sua freguesia, muito em especial as que se relacionam com jovens e idosos.
O Grupo de Escoteiros de Góis que tem tido o apoio da sua Junta de Freguesia desde o momento da sua abertura contou agora com mais uma grandiosa ajuda: a oferta de coletes reflectores para todos os escoteiros e seus chefes.
Por motivo de segurança, há muito que era sentida a necessidade de haver coletes reflectores, para utilização durante as caminhadas, muito em especial nas caminhadas nocturnas. A Junta de Freguesia de Góis, mal tomou conhecimento desta necessidade predispôs-se imediatamente para os mandar fazer e entregá-los com grande rapidez ao Grupo.
Aquando dos ensaios para manter a tradição do "Enterro do Bacalhau" surgiu mais um problema: onde fazer os ensaios? Mais uma vez, a Junta de Freguesia respondeu: "Podem fazer os ensaios nas instalações da Junta".
Sempre de braços abertos colocaram a sua sede à inteira disposição de todos os intervenientes que precisavam de ensaiar. Mas mais... A Junta de Freguesia serviu ainda de vestiário no dia do "Julgamento do Bacalhau", de arrecadação para todas as peças utilizadas durante o "espectáculo" e ainda disponibilizou algum mobiliário, para ser deslocado para o Largo do Pombal, a fim de compor o cenário.
Mas..., também foi preciso o bacalhau... Lá esteve a Junta de Freguesia para receber de braços abertos o pedido e adquirir os bacalhaus que foram necessários.
Em conversa com o elenco da Junta de Freguesia, o nosso jornal tomou conhecimento que, a Junta de Góis se encontra de braços abertos para apoiar, dentro das suas possibilidades, não só os escoteiros, mas todas as instituições da sua freguesia.
A Junta ConVIDA tem também tido uma forte preocupação em proporcionar momentos de lazer à classe mais idosa, pelo que, tem promovido passeios destinados a esta classe etária. Dando continuidade a esta missão, a Junta irá levar gratuitamente, no próximo dia 1 de Maio, todos os idosos que se quiserem inscrever, numa excursão que visitará: Castelo Branco, Monsanto e Guarda.
in O Varzeense, de 15/04/2008

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“Só os pinheiros com sintomas devem ser abatidos”

«Só os pinheiros afectados, que apresentem “sintomas de decadência” serão abatidos». Palavras do assessor do ministro da Agricultura e Pescas, ontem ao Diário de Coimbra. Paulo Delgado garantiu que o Pinhal Interior Norte não vai ser dizimado, apenas vai ficar «sob quarentena», ou seja, sob uma vigilância acrescida dos serviços da Direcção-Geral dos Serviços Florestais. Aquele responsável adiantou ainda que das muitas análises feitas só duas árvores acusaram nemátodo

De acordo com Paulo Delgado, a chamada “doença dos pinheiros” foi detectada em duas árvores, nas zonas da Lousã e Sarzedo, no âmbito das operações de «monitorização e colheitas de rotina» que a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) tem vindo a fazer, integradas no Programa Nacional de Luta Contra o Nemátodo da Madeira do Pinheiro. Nas análises efectuadas em todo o Pinhal Interior Norte «foram detectadas duas situações positivas», adiantou o assessor de Jaime Silva. Foram, de resto, estas duas situações que levaram o Ministério a tomar um conjunto de medidas, na passada sexta-feira.
Trata-se, adianta aquele responsável, de cumprir as normas ditadas pela Comissão Europeia, uma vez que se está perante um organismo incluído numa lista de agentes patogénicos, que obrigam a tomar especiais medi-
das de protecção. Medidas que, adianta, passam pela criação de uma zona de restrição, que inclui a zona directamente afectada – onde foi detectada a presença de árvores com nemátodo – e ainda uma zona de tampão. A portaria do Governo, de acordo com a informação emanada, na passada sexta-feira, do Ministério da Agricultura, cria uma chamada “zona de restrição”, que inclui a zona afectada – em concreto Sarzedo e Lousã e uma área envolvente que totaliza 6.500 hectares. Em torno desta área vai ser criada uma “zona tampão”, que envolve um raio de mais 20 quilómetros relativamente à zona afectada, e atinge outras freguesias e concelhos, chegando às portas de Coimbra. Nesta faixa de 20 quilómetros, as árvores, apesar de não estarem afectadas, «devem ser objecto de vigilância, sendo abatidos os exemplares que venham a estar infectados».
A «portaria estipula que quando sejam detectados exemplares infectados pelo nemátodo, mesmo fora zona da “zona afectada”, os respectivos proprietários, usufrutuários e rendeiros são notificados para proceder ao seu abate e remoção». Uma obrigação que, continua o documento emanado do gabinete de Jaime Silva, deve ser cumprida no prazo máximo de 10 dias a contar da notificação por parte da DGRF.
Uma informação que, de resto, o ministro reiterou na passada segunda-feira e confirmou ontem, acrescentando que «os proprietários tem a responsabilidade de eliminar a doença na sua exploração» e «sem qualquer compensação financeira por parte do Estado». Uma declaração proferida ontem no Porto, à margem da cerimónia de assinatura de protocolos destinados a proteger a floresta dos incêndios, que acabou por gerar alguns mal entendidos junto de vários organismos ligados à floresta. A falta de informação e esclarecimento leva a que se pense na necessidade técnica de destruir todo o pinhal, no sentido de evitar a contaminação pela doença.

Aos “sintomas
de decadência”
segue-se a notificação

Todavia, não é disso que se trata, garantiu, ontem à tarde, Paulo Delgado ao Diário de Coimbra. «Só serão abatidos os pinheiros que tenham sintomas de decadência», ou seja, que começam a apresentar sinais evidentes de morte, com a copa a manifestar, primeiro, uma tonalidade amarela e, depois, numa fase mais avançada, já castanha. «Serão esses, e só esses, de acordo com o assessor do ministro da Agricultura e Pescas, os pinheiros a abater. «Os proprietários serão notificados e terão de abater a árvore», refere aquele responsável, adiantando que, depois, esta «será analisada», pelo laboratório dos serviços da DGRF, no sentido de confirmar a presença da “doença do pinheiro”. Aquele responsável do Gabinete de Jaime Silva adianta ainda que as análises laboratoriais podem, inclusive, apontar para outra sintomatologia que nada tenha a ver como nemátodo do pinheiro. A monitorização de todo este processo, refere, compete à DGRF. Paulo Delgado considera ainda que este (o abate) é o procedimento normal de qualquer proprietário que, «quando tem um pinheiro seco, procede ao seu abate». A diferença, neste caso, passa por ser notificado nesse sentido e pela realização posterior das análises para despistagem da doença. «Se o pinhal estiver todo verde, não tem de se preocupar», referiu ainda. Aquele responsável não garante, também, que a madeira das árvores atingidas tenha de ser queimada, como tem sido referido. «Em Setúbal, muita dessa madeira foi usada para compostagem», refere, admitindo que possa ter outro tipo de utilização e não tem de ser necessariamente liquidada.
Apesar de não ser técnico, Paulo Delgado esclareceu ainda que a doença dos pinheiros não é “contagiosa”, ou seja, uma árvore contaminada não contamina necessariamente a vizinha. Isto porque a propagação da doença é feita por um micro-organismo, transportado por um insecto (espécie de escaravelho), que ataca a estrutura da árvore e a mata. «Há árvores que podem resistir e outras não», diz, referindo-se às declarações de Jaime Silva, no sentido de que não existe tra-
tamento químico para a praga, oriunda da América do Norte e Canadá.
Questionado relativamente ao facto de os proprietários de Setúbal terem auferido de subsídios para o abate de árvores, Paulo Delgado esclareceu que, na Península de Setúbal, Portugal propôs, em 2006, à União Europeia, para além da “zona de restrição” e “zona tampão”, a criação de uma “cintura de segurança”. Em causa está uma «faixa de contenção fitossanitária», com uma largura de três quilómetros, «onde todas as árvores foram cortadas». Tratou-se de árvores perfeitamente sãs, de cujo abate os proprietários foram indemnizados. Foi, adianta, uma medida extra de segurança, que procurou inviabilizar a passagem do micro-organismo, uma vez que o insecto tem, de acordo com os técnicos, uma capacidade de voo de um quilómetro. «Esta cintura de segurança é que teve apoio e não o abate das árvores infectadas», assegura aquele elemento do gabinete de Jaime Silva. Uma situação que, para já, não está prevista para o Pinhal Interior Norte, uma vez que a “quarentena” apenas envolve os 6.500 hectares nas zonas de Sarzedo e Lousã e os 20 quilómetros de “zona tampão” em redor dessa área afectada.

Afirma a bióloga Helena Freitas

“Doença impossível de controlar”

A bióloga Helena Freitas admitiu ontem que a doença que afecta os pinhais em Arganil e Lousã seja «impossível de controlar». «É uma situação muito grave. Esta é daquelas pragas difíceis, se não mesmo impossível de controlar», declarou a directora do Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra.
Helena Freitas, que também é responsável pelo Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, adiantou ainda que o nemátodo do pinheiro bravo, «vive no xilene (seiva) e pode matar uma árvore em 15 dias».
O nemátodo tem como vector um escaravelho, que deposita ovos na casca do pinheiro. E o próprio nemátodo, segundo a investigadora, chega a ser «atraído pelos ovos daquele insecto». No entanto, «há uma complexidade de espécies (vegetais e animais) que podem estar associadas» ao transporte e contaminação dos pinheiros pelo nemátodo, acrescentou.
Entretanto, o Laboratório de Nematologia da Universidade de Coimbra (UC) anunciou a realização, de 28 a 30 de Abril, de um curso prático sobre investigação do agente causador da doença do pinheiro.

Serviços Florestais avaliam situação no terreno

«A situação foi identificada na sexta-feira. Havia suspeitas, mas nada concreto e objectivo», afirma António Gravato, responsável da Circunscrição Florestal do Centro, acrescentando que, «a partir do momento que foi identificado nemátodo do pinheiro», foi implementada «pela Direcção-Geral dos Serviços Florestais uma acção no sentido de avaliar a dimensão do problema».
António Gravato reconhece que «fomos apanhados de surpresa», tendo os serviços conhecimento da situação apenas na sexta-feira. Aquele responsável esclarece ainda que há equipas no terreno a analisar a situação e já foram realizadas várias reuniões no sentido de «implementarmos uma estratégia de avaliação do problema». Um processo que começou ainda na sexta-feira, com uma primeira reunião em Lisboa, adiantou, e que tem continuado com vários encontros, a nível regional.
As equipas no terreno estão a fazer a amostragem e despistagem dos casos, num raio de 20 quilómetros a partir do local onde foram detectados os casos, refere ainda aquele responsável, considerando esta triagem prévia necessária para definir, a posteriori, as linhas de orientação a implementar, nomeadamente o esclarecimento junto das entidades e proprietários envolvidos.

Na Lousã

Aflopinhal aguarda informação

Colocada no outro ponto onde foi detectado um foco de nemátodo, na Lousã, está a Aflopinhal – Associação Florestal do Pinhal – que continua à espera de informação. De acordo com Rita Rodrigues, técnica da associação, «fomos todos apanhados desprevenidos, soubemos pela comunicação social», adianta, referindo que, em termos oficiais, apenas lhes foi remetido o comunicado emanado do gabinete do ministro da Agricultura na passada sexta-feira. Posteriormente, «fomos contactados pela Direcção Geral dos Recursos Florestais de Lisboa», organismo que «nos disse que iria enviar alguma informação sobre o nemátodo». «Continuamos a aguardar», adianta Rita Rodrigues, sublinhando que não têm agendada, para já, qualquer reunião com os proprietários da floresta, «porque ainda não sabemos qual é a área a afectada».
A técnica refere ainda que «já vimos, no campo, que havia pinheiros a secar, abatemos alguns e enviámo-los para análise» e os resultados não apontam para a praga do nemátodo, «mas sim para a doença dos anéis vermelhos» que, afirma, não tem nada a ver com a praga de que agora se fala. «Ficámos muito menos preocupados», sublinha. «Neste momento gostaríamos de saber qual eram as áreas afectadas e estamos à espera que seja a Direcção-Geral dos Recursos Florestais a dar-nos essa informação». «Não queremos criar alarmismos, enquanto não soubermos com exactidão quais são as zonas afectadas».
Rita Rodrigues afirma que as árvores afectadas terão de ser cortadas e queimadas no local, o que em seu entender irá acarretar grandes prejuízos. «Se calhar há produtores que vão ficar sem nada», refere, sublinhando que estamos perante uma propriedade de mini e microfúndio, e como tal, «tudo isto tem de ser gerido com especial cuidado».
Enquanto aguarda informação para, então, poder tomar medidas e, sobretudo, esclarecer os proprietários, a Aflopinhal alerta ainda para o facto de «estarmos num processo de certificação da gestão da floresta da Serra da Lousã, que não sei como vai ficar com esta situação». Rita Rodrigues esclarece que se trata de um processo iniciado há cerca de dois anos. «Neste momento já estão todos os estudos feitos, já temos uma primeira auditoria feita e falta a segunda». Este projecto centrado na Serra da Lousã, em área de pinheiro bravo, seria um dos primeiros a nível nacional.

Associação de Baldios do Centro
exige medidas ao Governo
A Associação de Baldios e dos Produtores Florestais do Centro (Sebaldic) emitiu ontem um comunicado onde afirma que o Ministério da Agricultura «acaba de reconhecer a preocupante situação e anuncia já cortes compulsivos de pinhal numa área estimada de 6.500 hectares, enquanto alonga a área de restrições».
Em face disso, a estrutura, coordenada por Isménio Oliveira, exige do Ministério da Agricultura a «imediata planificação e realização de acções de informação» junto de produtores florestais, proprietários e conselhos directivos de baldios, e disponibiliza-se a ajudar nessa tarefa.
O Sebaldic exige ainda «o levantamento criterioso da extensão da praga e das possibilidades desta progredir, para se elaborar um plano de erradicação eficaz». Por outro lado, «antes de se efectuarem cortes de pinhal, «o MADRP e o Governo devem fazer o orçamento de intervenção e devem estabelecer prazos curtos dos pagamentos, quer para indemnizar os produtores e proprietários florestais, os baldios, e ainda pagar às empresas que adjudiquem o corte e a remoção das árvores afectadas». «As acções devem ser criteriosamente identificadas de forma a que o volume de prejuízos não seja potenciada ao limite», adianta ainda. Por outro lado, aquela associação de baldios defende que sejam tomadas «medidas que possam minimizar os efeitos no mercado do pinho em todas as suas vertentes), salvaguardando dentro do possível o valor dos activos existentes na áreas afectadas».
A Associação dos Baldios lembra ainda que «estão por pagar cerca de 2,5 milhões de euros aos produtores florestais de uma vasta região do Sul do país, cujos pinhais foram abatidos há cerca de um ano, precisamente por causa da praga de nemátodo».

Hoje às 18h30

Sarzedo reúne com produtores para os esclarecimentos possíveis

A primeira reunião de esclarecimento aos produtores florestais da zona atingida pelo nemátodo ou doença do pinheiro, realiza-se hoje, pelas 18h30, na União Recreativa Sarzedense. Trata-se de uma iniciativa promovida pela Junta de Freguesia de Sarzedo e pela Associação de Produtores Florestais do Concelho de Arganil, que pretende «sensibilizar as pessoas para o problema» e «acalmá-las relativamente à situação», como faz questão de sublinhar o presidente da Junta de Freguesia.
Sarzedo, é, recorde-se, uma das duas zonas – juntamente com a freguesia da Lousã – sinalizada relativamente à presença do nemátodo.
A situação foi dada a conhecer na passada sexta-feira, através de um comunicado emitido pelo Ministério da Agricultora e Pescas e tem provocado um temor acrescido, tendo em conta a falta de informação e o facto da situação ter apanhado todos desprevenidos.
Hoje, em Sarzedo, a Associação de Produtores e a Junta de Freguesia – ela própria proprietária de um vasto conjunto de pinhais, que estão entregues à exploração da Portucel – pretendem reunir o maior número de produtores e “passar-lhes” a informação de que dispõem. «Praticamente todas as pessoas do Sarzedo têm pinhais e terras na zona da serra», afirma ao presidente da Junta, Fernando Simões, apontando para um número que deverá rondar as três centenas de proprietários. «Há pinheiros a secar por todo o lado», afirma o autarca, também ele preocupado com a situação.
«Pretendemos alertar os proprietários para o que está a acontecer nos nossos pinhais, procurando que não se entre em fobias», adianta, referindo-se às recentes declarações do ministro da tutela, Jaime Silva, que avançou com um prazo de 10 dias para que os proprietários, após notificados, procedam ao abate das respectivas árvores. No entender do presidente da Junta de Freguesia de Sarzedo vive-se um momento de muita confusão, pautado pela falta de informação, facto que está a causar alarme. «Queremos acalmar as pessoas e explicar-lhes o que sabemos», sublinha, confessando que só conhecem o comunicado que o Ministério da Agricultura divulgou na passada sexta-feira. Todavia, o autarca acredita que possa haver mais informação disponível, tendo em conta as diligências que a Câmara de Arganil tem vindo a fazer junto do Governo.
Sobre as notificações, o autarca desconhece que alguém tenha sido notificado e aponta-se a si próprio como exemplo, na dupla qualidade de proprietário e presidente da junta, detentora de vários hectares, que não recebeu, até ontem, qualquer notificação.
Sobre o abate propriamente dito, cuja responsabilidade Jaime Silva imputou aos proprietários, sublinhando que «têm a responsabilidade de eliminar a doença na sua exploração sem qualquer compensação financeira da parte do Estado», o autarca de Sarzedo não se alonga em considerações, uma vez que lhe falta informação, a começar por saber se «os madeireiros querem aceitar esta madeira». Porque a informação “falha” e há falta de esclarecimento, o autarca adiantou ainda, convencido que a detecção de uma árvore implicaria o abate de todo o pinhal envolvente, que «a maior parte das pessoas não tem dinheiro para isso». Por isso alerta para a «necessidade de repensar toda esta estratégia».
«Esclarecer as pessoas e acalmá-las», é, também, a “palavra de ordem” da Associação de Produtores Florestais de Arganil. A população «está a entrar numa situação de quase histerismo», afirma o presidente da associação, Rui Dinis, sublinhando que a zona afectada, na freguesia de Sarzedo, de acordo com as condicionantes da lei, vai «ser bastante fustigada e pode mexer com a economia local». «Não queremos ser alarmistas, por isso temos de fazer uma primeira abordagem e esclarecer a situação, uma vez que Sarzedo é uma das zonas afectadas», afirmou aquele responsável, criticando a «falta de informação e falta de diálogo» que tem marcado, desde a primeira hora, este processo, facto que tem contribuído, em seu entender, para o alarmismo que se está a instalar. «Estamos à espera que a Direcção-Geral dos Recursos Florestais diga alguma cosia», adianta Rui Dinis, sublinhando que «não queremos ser parte do problema, queremos ajudar a resolver o problema». «Estamos muito preocupados e expectantes», remata.
in Diário de Coimbra, de 23/04/2008

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