quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Concelho de Góis

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Dilúvio não deu descanso aos bombeiros e organização do Rali

O concelho de Góis viveu momentos dramáticos na véspera da realização do Rali de Góis e Rali Capital do Ceira. Inundações, quedas de árvores, deslizamentos de terras, falhas na electricidade - que se prolongou por várias horas - não deram descanso aos Bombeiros Voluntários locais, aos quais se juntaram os funcionários da Câmara Municipal.
A meio da tarde de sexta-feira, quando a chuva começou com maior intensidade, a situação agravou-se substancialmente e, um pouco por todo o concelho, os alertas sucederam-se em catadupa face às inundações e quedas de árvores, precisamente nos locais onde estava previsto passar o Rali de Góis e Rali Capital do Ceira. Foram vários os pontos críticos, com o rio Ceia a subir de nível, acabando por provocar inundações no Parque do Cerejal, local onde estava instalado o parque fechado e o pódio.
Apesar do caos instalado no concelho de Góis e o mau tempo estar na origem de uma falha de energia que durou várias horas, os responsáveis pelo Clube Automóvel do Centro, Câmara Municipal de Góis e Bombeiros Voluntários não esmoreceram e encetaram por remediar todos os estragos para viabilizar a prova.
Se as verificações documentais foram efectuadas à luz da vela, assim com grande parte das técnicas, a noite foi passada em claro pelos bombeiros e grande parte dos elementos da entidade organizadora da prova e edilidade, percorrendo metro a metro as "especiais" para retirar as árvores tombadas e aliviar a água acumulada na estrada.
Depois de frenesim constante que durou toda a noite, o Rali de Góis e Rali Capital do Ceira partiu para a estrada com a máxima segurança, mas que teve na persistência e abenegação dos elementos das três entidades acima referidas os grandes "culpados" pela realização da prova.
in Diário de Coimbra, de 30/11/2006

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Actualização das pensões

As pensões até ao valor de 569,79 euros vão aumentar 3,1 por cento no dia 1 de Dezembro, uma actualização que abrange mais de 500 mil pensionistas do regime geral, anunciou ontem o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
Fonte do Ministério tutelado por José Vieira da Silva disse que a pensão mínima do regime geral também será actualizada em 3,1 por cento. O mesmo acontecerá com as pensões de invalidez e de velhice do regime não contributivo e equiparadas, designadamente as pensões sociais e as do regime especial de segurança social das actividades agrícolas (RESSAA).
O aumento das pensões para 2007 adopta critérios baseados na inflação e em indicadores macroeconómicos conhecidos no âmbito da Proposta de Lei do Indexante dos Apoios Sociais, aprovada na generalidade na Assembleia da República.
in Diário de Coimbra, de 30/11/2006

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Magusto da Comissão de Melhoramentos de Algares

No passado dia 11 de Novembro, a Comissão de Melhoramento de Algares realizou o seu tradicional magusto convívio, que teve lugar na Casa do Concelho de Góis, na rua de Santa Marta, em Lisboa.
Esta foi mais uma actividade, que deixou a direcção da Comissão de Melhoramentos de parabéns.
O convívio teve uma grande participação, contou com cerca de 70 pessoas.
Seguiu-se o lanche, como é habitual, onde se comeu e bebeu, e onde se passaram momentos de grande alegria. Depois seguiu-se o leilão a cargo dos já habituais Manuel da Graça Alves e Silvério Rosa, este foi muito bem participado.
A finalizar, tivemos boa música interpretada pelo artista Luís António e pelo seu mano. Todos se divertiram, e o convívio estendeu-se até cerca da meia noite.
Também queremos agardecer a todas as senhoras e a todos aqueles que trabalharam conforme o programado.
A direcção está muito grata, pois tivemos a presença de muitos algarenses, muitos amigos das aldeias próximas e muitas colectividades que se fizeram representar.
O nosso bem-haja para todos os presentes, pela grande colaboração que nos deram. Queremos agradecer também à direcção da casa do Concelho de Góis, pelo bom acolhimento que nos deram.
in O Varzeense, de 30/11/2006

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Ponte sobre o Ceira

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Todos os nossos passos nos afastam
As folhas de Outono apagam o rasto
Sepultando, uma a uma em manto vasto,
As pégadas tristes que nos desgastam

Nosso caminho foi o mesmo no verão
Teus passos e os meus no mesmo chão...

Ainda vejo marcadas no verde pasto,
Margaridas são nossas pégadas juntas,
Todas as caricias de tuas perguntas
Apagadas nas perguntas em que me gasto

Não sei onde nosso trilho se perdeu
Se foi no meu coração ou no teu...

Ainda vejo nossos corpos marcados
Nas ervas altas, marcas de saudade,
Marcas vazias da nossa ingenuidade,
Em chãos duros para sempre apagados

Não sei o que nossas marcas apagou
Se o tempo, se o vento que passou...

Nas primaveras nossas marcas lá estao,
Fosseis que o inverno não deixa ver,
Só as margaridas as deixam aparecer
Em alvos tons de saudade no chão...

Não sei o que nossas marcas eterniza
Se o chão, ou saudade soprada na brisa

Às vezes quero esse chão sempre apagado
Sem que as marcas me marquem o peito
Com o ferro de fogo que marcam o leito
Do tempo de amor marcado a teu lado...

Não sei o que nossas marcas alimenta
Se a tua calma, se a minha tormenta...

Sei que quando nossos corpos perecerem
E nossas cinzas voarem livres ao vento
Se juntarão nessas marcas para sustento
Das margaridas que nelas nascerem...

Não sei o que sempre nos faz juntar
Se a saudade, se o que faltou marcar...

E um dia, já mortos, e à luz da lua,
Em espirito vagueando naquele prado,
dar-te-ei margaridas do chao marcado
e marcarei uma pégada atras da tua...

Não sei o que me provoca mais dor
Se o amor apagado, se as marcas desse amor...

Abílio Bandeira Cardoso

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«O Povo Ratinho»

O conto de autoria do escritor com origem em Alvares, Adriano Pacheco (Paxiano), sobre a vida dos trabalhadores rurais que periodicamente, integrados em ranchos, se deslocavam das Beiras e da região do Vale do Zâzere para as actividades agrícolas sazonais que tinham lugar a sul, designadamente nos campos do Alentejo e da Borda d'Água, foi lançado em 2005. Trata-se de uma edição que contou com o apoio da Casa de Pedrogão Grande.

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Magusto da Comissão de Malhada e Casais

A direcção da Comissão de Melhoramentos de Malhada e Casais, organizou nos passados dias 4 e 5 de Novembro, o seu tradicional magusto, que se realizou junto à Casa de Convívio.
E para que os malhadenses tivessem oportunidade de mais uma vez se reunirem junto dos seus familiares e amigos, foi alugado um luxuoso autocarro que saiu de Lisboa com lotação esgotada, no dia 4, pelas 7 horas da manhã, com chegada a Malhada pelas 11 horas e 30 minutos, seguindo-se o almoço que constava de uma deliciosa feijoada e caldo verde, que foi oferecido pelo presidente da direcção António dos Santos Matins e esposa a todos os malhadenses e amigos presentes.
Pela tarde fora, seguiu-se o tradicional magusto e como era esperado houve uma forte adesão, quer nas castanhas, água pé, jeropiga e de vinho do Porto. Chovia com alguma intensidade, mas ninguém arredou pé e por isso a Casa de Convívio estava cheia.
Seguiu-se uma tradição muito divertida, em que foram poucas as pessoas que se livraram a sair do magusto sem terem a cara mascarada. Tivemos a presença do nosso associado e grande amigo Alfredo Anjos, natural da Malhada e residente na Lousã, que com a sua concertina tocou e cantou o seu reportório, à moda antiga e todos se divertiram até de madrugada. Para ele o nosso obrigado.
A direcção agradece a todas as senhoras que estiveram empenhadas na confecção do maravilhoso almoço e a todos os malhadenses e amigos que nos acompanharam neste magnífico convívio, e desde já a promessa de para o ano haver mais.
Aproveitamos para informar todos os malhadenses, que já estamos a trabalhar no sentido de organizar mais uma excursão de três dias pela Páscoa, sobre a qual iremos quando oportuno dar informação mais detalhada.
António Santos
in A Comarca de Arganil, de 30/11/2006

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Marginal do rio Ceira sem rampas de acesso para o passeio

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Referendo marcado para 11 de Fevereiro

«Nos termos que me foram propostos pela Assembleia da República e cuja constitucionalidade e legalidade foi dada por verificada pelo Tribunal Constitucional, decidi convocar para o dia 11 de Fevereiro de 2007 a realização do referendo sobre a despenalização voluntária da gravidez.»
Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa

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Parque do Cerejal

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Duas cerejas..., de Abílio Bandeira Cardoso

Em tão pouco tempo dominas meu peito
Cereja só a outra pessoa, em vasto cerejal
És minha cereja gémea sem outra igual
Contigo flori e contigo o destino aceito

Varrido vento nos juntou num vendaval
Varrida chuva nos fará crescer, doce leito
De nosso rude caule ora em flor, perfeito
Entre verdes folhas sem estação outonal

És promontório de toda a minha esperança
Lugar sagrado onde tudo acaba e começa
Asa de luar que de amor és promessa...

És toda a calma que me entrega confiança
És o gosto de toda a herança
De meu todo ser... que em ti todo ingressa

Abílio Bandeira Cardoso

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Magusto no Lar de Cortes

Realiza-se amanhã o magusto do Lar de Cortes, aberto à comunidade.

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Vila Nova do Ceira foi cantar a Lisboa

Apesar da sua já provecta idade, José de Matos Cruz "agarrou" ainda a direcção da Comissão de Lisboa de Propaganda e Melhoramentos em Vila Nova do Ceira com coragem e determinação, disposto a fazer coisas após alguns anos de inactividade da colectividade. As Várzeas constituem uma freguesia importante do concelho de Góis, com gente determinada e capaz de dar vida à sua Comissão de Melhoramentos.
A Comissão tem um passado honroso que merecia continuidade. Os seus associados sempre demosntraram que sentiam a necessidade de se juntar para fazer coisas, que um homem só por si não pode fazer. Depois, há a solidariedade e o convívio que fazem parte da boa convívência, de uma vida em sociedade que é a continuação da família de que as pessoas não podem prescindir.
Após o encontro em Vila Nova do Ceira no fim do Verão passado, pensou e muito bem o presidente da direcção da colectividade promover um novo encontro, agora em Lisboa. E para isso, o melhor local seria sem dúvida, a Casa do Concelho de Góis, a que sempre estiveram ligados muitos e dedicados varzeenses. E para esse encontro de conterrâneos, pensou-se na vinda de uma embaixada de varzeenses que trouxeram consigo um grupo musical de muita qualidade - o Grupo de Músicas e Cantares Tradicionais das Várzeas.
E pelo que se viu e ouviu, ficou-se consciente de que há ali cultura e saber, imprescindíveis para fazer coisa de qualidade. São seis tocadores, todos com instrumentos de cordas e seis mulheres que cantam, mais uma que é porta-voz e acompanha no mini-bombo. Com uma ou outra voz masculina para ajudar ao coro. É um grupo simpático que é agadável ouvir, que tem por detrás (ou à sua frente) um homem que se dedicou a uma causa com o conhecimento suficiente para mobilizar o grupo e lhe dar a qualidade que se exige nestas coisas, com a certeza de que em todas as idades da vida se podem utilizar os tempos livres para fazer coisas úteis e agradáveis - o sr. eng. Adriano Baeta Garcia.
De Vila Nova do Ceira veio uma meia centena de pessoas, número que os varzeenses de Lisboa dobrou pelo menos duas vezes, enchendo a Casa como raramente acontece.
A propósito de um magusto, houve convívio, boa música, bonitas canções populares a recordar o Mondego e Coimbra, a nossa cidade de"doutores e amores", e para todos houve no fim um bom jantar em mesas que tiveram que se estender até à porta para que todos pudessem sentar-se.
Foi um encontro muito agardável, bem demonstrativo do que é o Regionalismo, esse movimento de solidariedade, de convívio e desenvolvimento da nossa terra, que sempre motivou aqueles provincianos que emigram para Lisboa (ou para qualquer outra parte do país ou do mundo) mas nunca deixaram de estar ligados aos seus locais de origem.

* * *

A música é uma arte antiga e sublime, muito ligada à poesia e ao canto, que as pessoas começaram a usar, matinalmente embaladas pelo vento e pela chuva, pelas águas dos rios e pelo canto das aves, ou pela Primavera que todos os anos faz renascer a vida das plantas e das árvores em milagre da criação que transforma os troncos nús em flores e em fruto.
Gente simples de locais distantes dos grandes centros de cultura foram criando e aperfeiçoando ao longo dos tempos conjuntos musicais e filarmónicas, que constituem hoje as mais antigas manifestações culturais entre povos remotos, algumas com mais de um século de vida.
E têmo-las por aí, como em Vila Nova do Ceira, a dar boa conta de si, constituindo instituições que honram as suas terras, impulsionando o gosto pela música.
Vieram depois as Tunas, que mais não são do que grupos musicais em que predominam os mais vulgares instrumentos de corda, com o gosto refinado pela boa música. Os cantos tradicionais das Várzeas (de que talvez seja um exemplo os ranchos de sachadeiras do milho), encontram neste Grupo um bom repositório.
Estou convencido de que este Grupo de Vila Nova do Ceira vai ter história porque tem qualidade.
António Lopes Machado
in A Comarca de Arganil, de 28/11/2006

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Rio Ceira no Colmeal

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Inauguração da Biblioteca da União, no Colmeal

No próximo dia 10 de Dezembro, será inaugurada a Biblioteca da União, no Centro Paroquial Padre Anselmo, no Colmeal.

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Convívio entre idosos no Lar da Misericórdia de Góis

Tempo de castanhas, de magustos, da água pé e da jeropiga, é também neste tempo que à volta disto se sucedem os convívios, os encontros, sempre salutares entre as pessoas de todas as condições e idades.
Foi o que aconteceu há dias, no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Góis, em Vila Nova do Ceira. Os seus utentes, aos quais se juntaram os dos Centros de Dia da instituição (Cabreira e Corterrador), os do Lar de S. Mateus, em Alvares, do Lar de Cortes, ainda os que vieram do concelho vizinho de Arganil, do Centro Social da Freguesia de Alvares e também a comunidade, fizeram uma festa.
Uma festa organizada pela Misericórdia de Góis, através do Projecto «Progredir em Igualdade e Cidadania - PROGRIDE», onde todos juntos (só idosos eram cerca de 150), com os técnicos e as funcionárias, cantaram, dançaram ao som da tocata do Rancho da Pampilhosa da Serra e com alguns pares a monstrarem-se ainda bem leves e mesmo a sua mestria na arte de bem dançar, qual «aperitivo» para depois abrir o apetite para o lanche, partilhado, que se seguiu, onde não faltaram as castanhas, que neste caso foram o motivo para mais este magnífico encontro entre aqueles que, no Outono da vida, têm de continuar a sentir a Primavera, a que têm direito, do bem-estar e da dignidade que, pelas mais diversas circusntâncias às vezes não lhes pode ser dada pela família, mas que acaba por ser proporcionada pelas instituições e neste caso concreto pela Santa Casa da Misericórdia de Góis.
J.M. Castanheira
in A Comarca de Arganil, de 28/11/2006

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terça-feira, 28 de novembro de 2006

Sugestões para o concelho

O Cartão Jovem Municipal Euro 26 é uma modalidade que resulta de uma parceria entre a Movijovem, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e o município que adere à iniciativa. Este proporciona aos jovens residentes no município descontos de vária ordem em diversos serviços e equipamentos municipais, para além dos descontos habituais.

E também para os jovens turistas, para quando uma Pousada da Juventude em Góis?

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Quando chegas, de Abílio Bandeira Cardoso

Quando chegas o mundo é diferente.
Os teus olhos brilham mais que na minha memória.
E são mais vermelhos os teus lábios
E o sabor que fica nos meus
É mais denso,
Intenso.
E o teu toque é mais quente.
E o mundo é diferente,
Quando chegas.

Abílio Bandeira Cardoso

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Exposição - Miniaturas de Automóveis

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Frio está a chegar

Frente fria aproxima-se de Portugal. Previna-se...

Frio está a chegar

Em comunicado, a Protecção Civil alerta ainda para uma descida acentuada da temperatura mínima a partir da tarde de hoje.

Por causa da humidade que se faz sentir, pode formar-se gelo e geada nas estradas, durante a próxima madrugada e o dia de amanhã.

O Serviço Nacional de Bombeiros recomenda precaução na estrada e respeito pelos limites de velocidade.

Sugere ainda o uso de várias camadas de roupa em vez de uma única peça de tecido grosso e alerta para o cuidado com lareiras e aquecedores.

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Passeios pedestres e equestres

Andar pelos caminhos da Natureza. Desde os inícios da Humanidade que as populações migram em busca de novos e melhores recursos, de novos locais para caçar, na sua luta pela sobrevivência. Hoje, essa necessidade está ultrapassada, mas continuamos a sentir a necessidade de descobrir o mundo que nos rodeia, de conhecer novas paisagens e de interagir com a Natureza. E as formas mais naturais de o fazer é, simplesmente, a andar ou no meio de transporte mais utilizado na história do Homem: o cavalo.
Descobrir novas paisagens por trilhas naturais pode chamar-se trekking, ou passeios pedestres. A palavra trek tem a sua origem na língua africanês, língua sul-africana. Ela passou a ser amplamente empregada no início do século XIX, pelos vortrekkers, os primeiros trabalhadores holandeses que colonizaram a África do Sul. O verbo trekken significava migrar e carregava uma conotação de sofrimento e resistência física, numa época em que a única forma de se locomover de um ponto a outro era caminhar. A palavra foi adaptada à língua inglesa e traduzia-se nas expedições levadas a cabo pelos exploradores em direcção ao interior do continente, em busca de novo territórios e conhecimentos.
Hoje é uma actividade desportiva com cada vez mais adeptos por todo o mundo. Existem campeonatos de trekking com equipas, munidas de bússola, contador-de-passos e cronómetro. Percorrem trilhas difíceis passando por postos de controlo, contando para a vitória o tempo demorado no percurso e claro, a orientação. Para passeios de uma forma mais descansada, existem por todo o país empresas e instituições que organizam passeios pedestres, por percursos definidos, com diferentes graus de dificuldade (tipo de terreno, distância, etc.) em paisagens escolhidas a dedo pelos mais bonitos locais de Portugal, sendo o concelho de Góis muito procurado por estes desportistas pelo seu relevo e beleza. Ou então, simplesmente escolha uma paisagem que não conheça, agarre num grupo de amigos e parta à aventura, explorando caminhos desconhecidos e relaxando na Natureza, praticando um desporto de aventura sem risco nem pressas. Alguns conselhos para um novo «pedestre»: leve umas boas botas de caminhada e meias grossas de algodão ou lã. A roupa deve ser leve e folgada e não se esqueça de uma mochila, para levar alguma roupa suplementar, água (bastante) e alguma comida (ou barras energéticas).
Como opção ao pedestrianismo, menos cansativo, são os passeios equestres, que se pode desfrutar também por todo o país, em dezenas de centros hípicos e empresas dedicadas ao lazer. O prazer de passear pela Natureza é o mesmo, acrescido da companhia dos sempre dispostos cavalos. Estes fiéis companheiros são usados pelo homem como meio de transporte e para o desporto e lazer, desde há milahres de anos. O esforço do passeio é menor mas, se nunca montou, deve procurar alguma formação num centro hípico, para desfrutar de belos passeios em segurança.

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segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Banho no Ceira

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Meu reino de fantasia... Ou talvez não..., de Abílio Bandeira Cardoso

Perdi-me na noite escura
Ouvi, no breu, soluçar,
Soluços de amargura
Entre as sombras do luar.
Toda a floresta gemia
Solidária com a dor
Raios de lua na noite fria
Raios ténues sem calor
E a dor tudo envolvia
Na luz breve do rumor
Quem chorava eu não via
No luar que se extinguia
Prisioneiro do amor

Eis então que amanheceu
E o choro foi-se extinguindo
E outro lhe sucedeu
Um no outro se confundindo
E queria saber quem chorava
O novo choro, as mesmas penas
Na luz da madrugada
Na luz feita de dor apenas…
Um choro que ía aumentando
Enquanto o outro se extinguia
Um no outro se tocando
Naquela manhã tão fria
Perguntei a um rouxinol
- Rouxinol, quem chora?
Calou-se no despontar do sol.
E, dos choros da aurora,
Ficou apenas um
Que vinha de todo o lado
Sem ser de lugar algum,
Aquele choro magoado!

E durante o dia chorou
E o céu chorou com ele,
Lágrimas do azul brotou
Todo o azul daquele.
O céu ficou cinzento
E todo o cinzento do mar
Ficou azul no momento
Que o céu parou de chorar.
Perguntei ao mar e ao céu
De quem era a agonia
O céu não respondeu
O mar secou uma onda fria.
Uma gaivota que passou
Ao ouvir o soluçar
Com ele também chorou
Afogando-se no mar.

O horizonte ficou vermelho
Assumiu cores de paixão
O choro ficou em espelho
Pois outro surgia, então
E no momento do ocaso,
Quando o dia perde o calor,
Ouviu-se sem algum atraso
Lancinante grito de dor.
E parado o tempo num segundo
Novo grito a ecoar,
Desabando sobre o mundo
O primeiro soluçar.
Uma estrela despontou
E ao ouvir tal dor gemida
Com ela também chorou
E apagou-se de seguida…

Outras estrelas foram surgindo
Chorando como a primeira
Na escuridão se extinguindo,
Apagando a noite inteira…
Só um mocho parecia não chorar
Ante o choro da eternidade
Que não é um, mas um par
De choros duma só saudade
Perguntei-lhe quem chorava
Por todas as noites frias
E quem o choro perpetrava
Nas horas de todos os dias.
Fez um ar inteligente
Assumiu-se narrador
Duma história comovente
Nascida de um grande amor

Quem chora é a Lua,
Espalhando em todo o luar,
Uma dor que não é só sua
Pela terra, céu e mar
Todo o soluçar é de amor,
Espraiando, em lençol,
Lágrimas num luar de dor,
Lágrimas da lua e do sol.
Vivem um amor tão forte,
Em constante despedida
E nem o tempo nem a morte
Apagam a paixão erguida.
Fieis a um amor ausente
Só em dois momentos sem atraso
Se beijam de repente
Ao amanhecer e no ocaso.
Depois gritam a partida
Chorando toda a dor
Lágrimas de toda a vida
Lágrimas dum só amor

Finalmente eu entendia
O choro que escutei
E ao nascer o novo dia
Olhei o céu e chorei…

- Espera mais um pouco,
Que a história não acabou
Nem a dor tampouco,
Neste amor se esgotou…
O choro que tens ouvido…
Nunca o ouviras antes....
Está mais forte e mais sentido,
Eles não choram como amantes.
- Porque choram tão forte , então?
Tal choro… que eu nunca ouvia?
Se não é deles toda a dor…
Porque choram tanta agonia?
-Calma, disse fitando o luar,
Deixando uma lágrima cair,
Começando a soluçar.
-Não te posso omitir…
Eles choram por uma dor igual,
Mas que ainda é maior,
Alguém que, vivo, morre afinal
Por não acreditar no amor.
Baixei o olhar no chão..
(Nem sei o que senti…!!!)
Quando o mocho disse, então
- Eles estão a chorar por ti.

Abílio Bandeira Cardoso


Dedico este poema a todos os que passam em silêncio por este blog. Eu sinto-vos desse lado ...

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Percurso 8 - Vila Nova do Ceira


EXTENSÃO: 5,75 km
DURAÇÃO: Cerca de 3 horas
DIFICULDADE: Moderada, extensão média

Dirija-se a Vila Nova do Ceira e estacione o carro no largo da Igreja. Está no centro da localidade, onde encontra várias casas de comércio. Este é o percurso que passa pelas mais baixas altitudes na Beira Serra, mas é tmabém marcado por um troço de grande inclinação. Aproveite a paisagem de contrastes que vai do vale até ao cerro de quartzito da Candosa.
Comece a caminhada pela rua que está ao lado da Cooperativa, e encontrará mais à frente uma escultura realizada por H. Mourato. Prossiga em direcção a Salgueiral, onde terá oportunidade de ver mais perto o rio Ceira. Continue o caminho pela direita, por entre campos cultivados em terreno plano e à beira do rio vá percorrendo a zona da Cibana. Siga sempre em frente e na estrada de alcatrão vire à direita para o Cabril. Ali pode seguir até ao local onde o Ceira e o Sotão se encontram e conhecer um dos locais mais fotografados do concelho: os rios seguem por um abismo de quartzito.
Volte atrás e um pouco antes do Cabril siga no caminho que fica na linha de água, à direita, e se dirige à encosta e depois ao cerro da Candosa. Este é o troço mais difícil do percurso, rumando à ermida por uma subida de assinalável declive. Perto da capela encontrará a estrada de alcatrão que terá de tomar pela direita até ao largo da capela. Aí descanse, aproveite para apreciar a paisagem que o cerca, o rio lá em baixo por entre uma funda garganta de pedra. Respire o ar, aproveite para comer e meditar, se for caso disso.
Agora retorne à estrada de asfalto pela esquerda e desca para Vila Nova do Ceira. No caminho poderá apreciar novamente o vale cultivado de um verde exuberante.
in Carta de Lazer da Beira Serra, ADIBER

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Situação metereológica adversa

O Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil chama a atenção da população em geral para fortes chuvadas até às 12h00 do próximo dia 28 de Novembro...


Chuva Intensa

De acordo com previsão do Instituto de Meteorologia, Portugal Continental para hoje prevê-se a continuação da precipitação intensa, em especial no Minho e Douro Litoral, diminuindo de intensidade à medida que se desloca para o Interior e para as regiões do Sul ao longo do dia.

Continua a ser acompanhada, pelo Instituto da Água, a situação hidrológica.
As zonas ribeirinhas que, face a eventos semelhantes, evidenciam historicamente maiores vulnerabilidades localizam-se nos concelhos de: Monção (bacia do Minho); Arcos de Valdevez (Vez); Ponte da Barca e Ponte de Lima (Lima); Terras do Bouro, Barcelos e Esposende (Cavado); Braga (Ave); Maia (Leça); Chaves e Amarante (Tâmega); Régua, Alijó, Gaia e Porto (Douro); Águeda (Águeda); Coimbra, Montemor-o-Velho, Soure e Figueira da Foz (Mondego); Tomar (Nabão); Abrantes, Constância, Chamusca, Vila Nova da Barquinha e Santarém (Tejo); e Coruche (Sorraia).

Perante esta situação o SNBPC encontra-se em ALERTA LARANJA desde as 20:00 horas de dia 26 de Novembro até às 12:00 horas de Terça-feira dia 28 de Novembro.

O Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil recomenda a limpeza e desobstrução dos sumidouros, valetas e outros canais de drenagem, removendo folhas caídas das árvores, areias e pedras que ali se depositaram previamente à época das chuvas.

A verificação da funcionalidade dos sistemas de drenagem urbana é, por isso, essencial.

Cada cidadão deve também tomar uma atitude pró-activa, nomeadamente assegurando a desobstrução dos sistema de escoamento das águas pluviais dos quintais ou varandas e a limpeza de bueiros, algerozes e caleiras dos telhados de habitações.

Nas zonas mais vulneráveis a situações de cheia, recomenda-se também a adopção das seguintes medidas preventivas:

* Desobstrução de linhas de água principalmente junto a pontes, aquedutos e outros estrangulamentos do escoamento;

* Limpeza de linhas de água assoreadas;

* Limpeza dos resíduos sólidos urbanos (muitos deles de grandes dimensões) depositados ilegalmente nos troços marginais dos cursos de água;

* Verificação (e eventual reparação) de possíveis situações de desmoronamentos das margens das linhas de água, de modo a evitar obstruções ou estrangulamentos;

* Inspecção visual de diques ou outros aterros longitudinais às linhas de água destinados a resguardar os terrenos marginais;

* Fecho de portas e janelas assim como à arrumação de equipamento solto, caixotes de lixo ou outros objectos, em virtude do vento mais forte;

* Se possível, adie as viagens para as zonas afectadas pela chuva forte. Se não o puder evitar, modere a velocidade do veículo e, ou, pare na estação de serviço mais próxima;

* Redução da velocidade de condução de veículos tendo especial cuidado com os congestionamentos de trânsito e a possível formação de lençóis de água nas vias ou redução da visibilidade, que poderão aumentar o perigo de acidente rodoviário;

* A não utilização de veículos em zonas inundadas, precavendo o seu arrastamento para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

* Afectação por ventos mais fortes, de estruturas montadas (andaimes, tendas, toldos, telhados) e árvores, podendo provocar a sua queda.

Para os cidadãos que residam em zonas de cheia reforçar as seguintes medidas:

* Proceder à evacuação de gado e equipamento agrícola para locais seguros;

* Libertar os animais domésticos que não conseguir levar para pontos seguros;

* Mudar o recheio das habitações e os objectos mais valiosos para os andares superiores;

* Desligar a corrente eléctrica e cortar a água e o gás;

* Fechar bem as embalagens de insecticidas, herbicidas, etc. e colocá-las em lugar seguro para evitar os efeitos tóxicos ou poluentes em contacto com a água;

* Preparar-se para uma eventual evacuação, sinalizando a sua presença com um pano branco ou uma luz;

* Cumprir as orientações das autoridades.

Se foi vítima de INUNDAÇÃO, siga os seguintes conselhos:
* Faça uma inspecção rápida à sua casa. Se ameaçar ruir, saia;

* Se houve evacuação, regresse só depois de lhe ser dada essa indicação;

* Não toque em cabos eléctricos caídos. Pode ficar electrocutado;

* Tenha especial cuidado com aparelhos eléctricos ou a gás, se atingidos pela inundação. Chame um técnico para os examinar;

* Verifique o estado das substâncias inflamáveis ou tóxicas que possa ter em casa;

* Deite fora a comida (mesmo a enlatada) e medicamentos se estiverem em contacto com a água da inundação;

* Beba apenas água engarrafada ou fervida;

* Comece as limpezas da casa pelas zonas mais altas;

* Não ande descalço. Utilize calçado protector (solas duras e anti-derrapantes).

O Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil chama a atenção de todos os responsáveis para a observância das situações acima descritas, de modo a salvaguardar a protecção dos cidadãos e seus bens, adoptando as acções apropriadas com vista à mitigação destes riscos.

COLABORE, a protecção começa em si e na sua casa.

A força da água pode ser destruidora...

PREVENIR PLANEAR SOCORRER
in snbpc.pt em 27/11/2006

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População de Góis com mais "Escolhas"

Góis é um dos concelhos abrangidos pela terceira geração do Programa Escolhas, que visa a inclusão social de 150 crianças e jovens, envolvendo 76 famílias.

O Projecto “Escolhas de Futuro”, em Góis, vai envolver 150 jovens, 76 famílias e 15 animadores e auxiliares de ATL. Trata-se de uma parceria da câmara municipal com uma dezena de instituições concelhias: Associação de Juventude de Góis, Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas do Concelho de Góis, Centro Social Rocha Barros, Agrupamento de Escolas do Concelho de Góis, Centro de Emprego e Formação Profissional de Arganil, Comissão Protecção de Crianças e Jovens, Comissão Local de Acção Social, Santa Casa da Misericórdia de Góis, Centro Paroquial de Solidariedade Social da Freguesia de Alvares e Lousitânea.
A cerimónia de celebração dos protocolos de cooperação do Programa Escolhas foi presidida pelo ministro de Presidência, Pedro Silva Pereira, e contou com a presença de Maria Helena Moniz, vice-presidente da Câmara de Góis, cujo projecto é um dos 120 aprovados, a nível nacional.

Câmara e Adiber
Em Góis, o programa é promovido pela câmara municipal e gerido pela Adiber, Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra. O objectivo é responder a um conjunto de necessidades diagnosticadas nos documentos de planeamento no domínio social, educativo, igualdade oportunidades no concelho.
Em concreto, propõem-se as seguintes iniciativas: estudo acompanhado e orientado; criação de um espaço onde os jovens possam realizar as mais variadas actividades; implementação de um centro móvel digital, que percorrerá as freguesias do concelho; orientação dos jovens para ATL mais diversificados e orientados.
Em paralelo, pretende-se ainda criar um gabinete de acompanhamento e orientação psicossocial, que complemente a intervenção da CPCJ no acompanhamento de jovens e o apoio aos alunos das escolas do concelho. Isto implica, também, uma intervenção no seio familiar, contribuindo para a redução do insucesso escolar e combatendo o abandono escolar precoce. Por fim, projecta-se a criação de um incubadora de cidadania activa, onde funcione uma oficina de orientação profissional orientada para o trabalho de sensibilização e capacitação das organizações juvenis do concelho.

A terceira geração do programa escolhas

O Programa Escolhas visa promover a inclusão social de crianças e jovens, entre os seis e os 24 anos, provenientes de contextos sócio-económicos mais vulneráveis e problemáticos. A intervenção assenta em três eixos essenciais:

1. transformação de um programa de prevenção da criminalidade num programa de promoção da inclusão, numa lógica de solidariedade e de justiça social.

2. a lógica central do programa, na primeira geração, é substituída, agora, por projectos localmente planeados, concebidos, implementados e avaliados por instituições locais (escolas, centros de formação, associações, IPSS).

3. prioridade à inserção social de crianças e jovens descendentes de imigrantes e minorias étnicas, numa lógica integrada e que combata qualquer segregação, acreditando num modelo de sociedade intercultural, com respeito pela diversidade.


Áreas estratégicas

São quatro as áreas estratégicas:

1. promoção da inclusão escolar e formação profissional;

2. ocupação dos tempos livres e participação comunitária;

3. plena integração na sociedade de filhos e familiares de imigrantes e minorias étnicas;

4. inclusão digital dos jovens envolvidos, com formação e enquadramento de técnicos para criar Centros de Inclusão Digital.
in Diário As Beiras, de 27/11/2006

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José Gomes vence em Góis

José Gomes/António Campos em Citroen Saxo foram os vencedores do Rali de Góis, quarta prova da Promoção Terra, conseguindo assim a quarta vitória consecutiva no campeonato, aumentando a vantagem para Pedro Lança/Bruno Portugal.


Pedro Lança entrou melhor e venceu o primeiro troço, para nos dois seguintes José Gomes atacar e conseguir uma vantagem confortável para o piloto de Sines, que começava também a sofrer de problemas de motor no Punto HGT, ficando arredado da luta pela vitória.

Pelo caminho já havia ficado a dupla Paulo e Ricardo Correia com a quebra da transmissão no 106, logo no troço inaugural, únicos que poderiam lutar com Gomes e Lança.

Com Gomes destacado na liderança e com Lança seguro no segundo posto, coube a José Oliveira/Vítor Hugo em Fiat Punto HGT terminar a prova no mais baixo do pódio, deixando a mais de três minutos a dupla Pedro Silva/Vítor Martins em Fiat Punto.

A quinta posição foi para Júlio Maia/Manuel Martins, seguidos de Alexandre Pires/Nuno Almeida em Citroen C2, enquato os lugares pontuáveis foram fechados por Christropher Shean/Filipe Fernandes em Citroen Saxo e Paulo Carvalho/Sérgio Cabeço em Fiat Punto.

A prova de Góis contava com uma lista de inscritos de quase duas dezenas, mas como apenas partiram para a prova doze concorrentes, o que valeu que a pontuação final não fosse a máxima dos regulamentos.


Classificação Final:
1º José Gomes/António Campos - Citroen Saxo - 58m36.2s
2º Pedro Lança/Bruno Portugal - Fiat Punto - a 1m02.1s
3º José Oliveira/Vítor Hugo - Fiat Punto - a 2m28.7s
4º Pedro Silva/Vítor Martins - Fiat Punto - a 5m30.3s
5º Júlio Maia/Manuel Martins - Fiat Punto - a 6m08.8s
6º Alexandre Pires/Nuno Almeida - Citroen C2 - a 9m25.5s
7º Christopher Sean/Filipe Fernandes - Citroen Saxo - a 9m43.5s
8º Paulo Carvalho/Sérgio Cabeço - Fiat Punto - a 21m54.9s

Campeonato:
1º José Gomes - 23 Pontos
2º Pedro Lança - 17
3º Aníbal Pereira e Julio Maia - 8
5º José Oliveira e Pedro Silva - 6
7º Paulo Correia - 4
8º Ricardo Beirão - 3
in supermotores.net

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Mota vence em Góis

Luis Mota/Ricardo Domingos conquistaram em Góis mais uma vitória, conquistando a vitória no Regional de Terra.


Luis Mota e Ricardo Domingos são a dupla do momento nos ralis regionais, tendo com a vitória deste sábado, conquistado o terceiro regional da presente temporada.

Esta foi uma prova em que o piloto do Cartaxo nem teve que puxar dos galões, atacando desde bem cedo, conseguindo a vitória nos quatro troços, vencendo com mais de dois minutos de avanço para António Simões e Mário Ferreira em Ford Escort Cosworth.

José Almeida e David Almeida no 325ix foram os terceiros, seguidos de Viana Martins/Paulo Costa em Opel Kadett Gsi.


CLASSIFICAÇÃO
1º Luís Mota / Ricardo Domingos - Mitsubishi Lancer IV 42m49,1s
2º António Simões / Mário Ferreira - Ford Escort Cosworth a 2m25,1s
3º José Almeida / David Almeida - BMW 325 IX a 3m19,0s,
4º Viana Martins / Paulo Costa - Opel Kadett GSi a 5m29,4s
5º Frederico Silva / Paulo Ilhazes - Suzuki Swift a 5m55,0s
6º Jorge Vicente / Nuno Vicente - Opel Corsa a 7m29,1s
7º Vitor Santos / Carlos Vieira - Ford Sierra Cosworth a 25m22,9s
in supermotores.net

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domingo, 26 de novembro de 2006

Havaneza Goiense

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Ponte "Pedro e Inês"

Video promocional

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Percurso 7 - Cadafaz

EXTENSÃO: 4,5 km
DURAÇÃO: Cerca de 2 horas
DIFICULDADE: Moderada, extensão curta

Da Candosa prossiga caminho até ao Cadafaz. Deixe aí a sua viatura e prepare-se para a marcha. Este percurso tem um valor cultural por ter sido utilizado antigamente pelas populações, como ligação entre as povoações da Cabreira, Cadafaz e Sandinha. Saia junto à igreja e siga a estrada em direcção oeste. Antes do cemitério vire no primeiro caminho à direita. Continuando, vire à esquerda no segundo caminho que encosta e se dirige para a Ponte do Lugar da Cabreira. Já de frente para o lagar tome o caminho que seque na margem do rio junto das tulhas, até ao fundo da aldeia da Sandinha. Aqui atravesse o rio para a outra margem e comece o percurso no sentido inverso, passando por azenhas e acompanhando o barroco da Cabria, até ao Cadafaz.
in Carta de Lazer da Beira Serra, ADIBER

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Amigo, de Abílio Bandeira Cardoso

"Amigo" deveria ser uma palavra maior,
Com mais letras... talvez uma imagem
Poderíamos inventar uma linguagem
Em que "amigo" fosse gritado com furor

E na pujança desse brado, quase "amor"
A palavra "amigo" assume-se, sem margem
Para qualquer dúvida, na amplitude da silagem
Dos conceitos que o promovem destilador

E nessa linguagem inventada ou dialecto
Meu amigo, lua de minhas marés sem fim
A palavra amigo teria um significado concreto

Significaria tudo o que significas para mim.
E substituir-se-ia, pelo teu nome completo,
A forma de o exprimir... Seria assim!...

Abílio Bandeira Cardoso

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Fogo de Góis. Crónica do maior incêndio do ano 2000

Em Agosto de 2000, o concelho de Góis foi assolado por um incêndio florestal de grandes proporções, que queimou 4290 ha de floresta e matos. Esta crónica serve de pretexto para reflectir sobre este problema central da nossa floresta.

Nos dias 5 e 6 de Agosto de 2000 ocorreu no concelho de Góis um fogo florestal de grandes proporções. É apenas um, de entre os inúmeros que poderíamos ter escolhido para esta reportagem. Foi, no entanto, o que maior área ardida causou este ano, exactamente 4 290 hectares. Uma visita ao local, mesmo passado todos estes meses, recorda que o que ali se passou não será facilmente esquecido pelas populações. As árvores, essas, continuam lá, negras e esquecidas.

Um foguete…

O Inspector Ilídio Sousa, responsável na altura do fogo pela coordenação das operações, afirma que desde cedo se apercebeu das dimensões devastadoras que este incêndio poderia causar mas, as altas temperaturas, os fortes ventos e a necessidade de acorrer às populações tornaram o combate ao incêndio uma luta difícil. De facto, durante longas horas as chamas incontroláveis rodearam povoações, ameaçando pessoas e bens. Só vinte e quatro horas depois de se ter iniciado o fogo foi dado como controlado. Nos momentos mais críticos chegaram a estar presentes mais de 300 bombeiros, 58 viaturas e diversos meios aéreos.

Em Alvares, uma das povoações mais ameaçadas, a população juntou-se aos bombeiros no combate ao fogo, “para salvar as nossas casas e as nossas coisas” disseram-nos, na altura da tragédia, diversos habitantes. “Vai ser muito difícil deixar tudo como estava antes” foi outra das frases ouvidas.

O fogo teve origem no lançamento de foguetes na pequena aldeia de Simantorta, situada no fundo de um vale e rodeada por floresta. A proibição de lançamento de foguetes a menos de 500 metros de uma área florestal foi, como tantas vezes acontece durante as tradicionais festas populares de Verão, negligenciada. “Acabar com a tradição dos foguetes é algo muito difícil, porque todas as aldeias querem ter um fogo melhor que a aldeia vizinha” - disse-nos um dos moradores.

A dificuldade de acesso ao local, feito por uma estrada onde lado a lado dois carros ligeiros terão dificuldade em passar e, os ventos fortes, rapidamente permitiram o evoluir do incêndio. Assim, por volta das 20h, três horas depois do início do fogo, já este atingia a povoação de Telhada (ver mapa). Às duas da manhã, o fogo prossegue para Alvares. Os bombeiros e meios aéreos, obrigados a combater em várias frentes tem que privilegiar o socorro de pessoas e bens, em detrimento da floresta. Só ao fim da tarde do dia 6, é que o fogo é controlado. Tinham ardido mais de 4 000 hectares, maioritariamente de povoamentos de eucalipto.

Se há alguns anos atrás a falta de meios e de equipamentos era aceitável como justificação para os milhares de hectares de áreas ardidas, hoje em dia, os helicópteros, aviões ligeiros e pesados, auto-tanques de grande capacidade patrulhas terrestres de que os bombeiros foram dotados parecem bastante mais adequados às necessidades de combate ao fogo. Também as campanhas de sensibilização na prevenção dos incêndios têm sido em número crescente nos últimos anos.

Para o Inspector Ilídio Sousa, apesar de serem importantes os meios que os bombeiros têm sido dotados nos últimos anos, a gestão da floresta (ou a falta desta) foi outro dos factores apontado como primordial não só neste como noutros incêndios. “Povoamentos de pinheiro bravo novos, em que houve mobilização do solo e sem vegetação rasteira são clareiras quase intocadas no meio de áreas ardidas” disse o inspector.


As causas

Se neste incêndio a causa imediata foi o lançamento de um foguete a explicação para a área ardida todos os anos em Portugal, não pode ser encontrada apenas nestes incidentes nem nas elevadas temperaturas estivais.

Neste concelho, como em muitas outros da região centro e norte do país, o êxodo rural e a desertificação das aldeias e vilas levaram ao abandono de actividades como a recolha de mato e de caruma para a cama dos animais e para a fertilização das terras. No terreno ficam cargas de material inflamável que facilmente servem de alimento a qualquer foco de incêndio.

A pequena dimensão da propriedade e a sua fragmentação tornam difícil a gestão florestal, não permitindo ao proprietário retirar rendimentos das suas terras, o que leva à incúria e ao abandono. A falta de tradição associativa no nosso país, impede a aglutinação destas áreas sob uma gestão comum, eficaz e proveitosa, que fomente o investimento na floresta.

O Mestre Florestal Eduardo Baeta é um profundo conhecedor da região onde o fogo ocorreu e do pinhal da Região Centro em geral, após uma vida profissional sempre ligada ao terreno e à floresta. Para Eduardo Baeta, que assistiu profissionalmente às últimas décadas de evolução daquelas matas, a falta de gestão é o maior problema e a pequena propriedade a raiz desse problema.

A profunda impressão que os fogos causam deve estimular a reflexão sobre as condições estruturais que os favorecem e sobre soluções eficazes a aplicar.

CRONOLOGIA DE UM FOGO

Sábado 5 de Agosto

15h
Festa na aldeia de Simantorta, com lançamento de foguetes.

17h
Um dos foguetes lançado provoca um pequeno incêndio. O fogo começa as subir as encostas que rodeiam Simantorta. Os difíceis acessos ao local tornam este fogo de difícil controlo.

20h
O incêndio com uma intensidade crecente, ajudado pelo intenso vento norte que se fazia sentir, atinge já a aldeia de Telhada.
Os bombeiros são obrigados a abrandar o combate ao fogo para proteger casas e pessoas.
Meios aéreos (helicopteros, aviões ligeiros e pesados) estão no local para ajudar ao combate.

22h
O fogo atinge a povoação de Fonte Limpa.
Bombeiros de várias corporações do centro e sul do país são deslocados para ajudar no combate ao fogo.

24h
O fogo continua a devastar áreas de mato e de floresta.


Domingo 6 de Agosto

2h
O fogo é já visível de Alvares.

6h
O fogo atinge a povoação de Alvares. Mais de 200 homens e 50 viaturas combatem o fogo.
Durante toda a madrugada o fogo continua a consumir vários centenas de hectares. O vento, as altas temperaturas, a baixa humidade relativa e os díficeis acessos tornam a situação de difícil controlo.

10h
A situação que tinha entretanto acalmado volta a complicar-se devido aos ventos fortes.

19h
A situação está novamente controlada. São tomadas todas as medidas para evitar reacendimentos.
Nesta altura mais de 300 bombeiros estão no local.
Durante toda a noite os bombeiros continuam de prevenção para acautelar eventuais reacendimentos.


Segunda 7 de Agosto

Várias corporações de bombeiros continuam a vigiar toda a área.
Durante a tarde o fogo é considerado extinto e os bombeiros abandonam o local.
in naturlink.pt

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sábado, 25 de novembro de 2006

Percurso 6 - Candosa

EXTENSÃO: 8,5 km
DURAÇÃO: Cerca de 4 horas
DIFICULDADE: Elevada, extensão média

Vá até à aldeia da Candosa e estacione perto da capela da aldeia. Inicie o trajecto, virando no primeiro caminho à direita depois da capela. O percurso vai acompanhando de perto o rio Ceira, até encontrar a estrada de alcatrão. Virando à direita, deve continuar a caminhada por esta estrada, até encontrar um caminho de terra à sua esquerda por onde seguirá. Prossiga agora ao longo da ribeira de Carvalhal do Sapo. Atravesse a ribeira e retorne à Candosa pela encosta oposta.
in Carta de Lazer da Beira Serra, ADIBER

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Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

Entre Novembro de 2005 e o mesmo mês deste ano morreram em Portugal 37 mulheres vítimas de violência doméstica, revela um estudo apresentado esta sexta-feira pela União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR).

O estudo, apresentado pela UMAR para assinalar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres (que se comemora hoje, dia 25 de Novembro), é uma forma de «denunciar e alertar as autoridades e a sociedade para uma situação preocupante em Portugal», disse Elisabete Brasil.

A presidente da UMAR defendeu a necessidade de uma «estratégia global» que passa por casas de abrigo e pela existência de instrumentos de análise para avaliar o risco quando as mulheres recorrem aos centros de atendimento.

Dotar a PSP e a GNR de gabinetes especiais para atender as vítimas e a realização de um trabalho de proximidade no terreno junto das várias associações são, no entender de Elisabete Brasil, outras formas de combater a violência doméstica.

A lei é «boa mas não tem praticabilidade», afirmou Elisabete Brasil, especificando a situação de «afastamento do agressor e permanência da mulher em casa».

«Em Portugal, na maior parte das vezes, é a mulher que tem de sair de casa com os filhos e as medidas de coação ao agressor não se aplicam», criticou, referindo que isto não acontece noutros países europeus, como a Espanha.

O Observatório de Mulheres Assassinadas da UMAR, em funcionamento há três anos, conseguiu em conjunto com a rede feminista espanhola fazer uma comparação entre os dois países revelando dados, que para Elisabete Brasil, são «assustadores».

Em Espanha morreram no mesmo período (25 de Novembro de 2005 a 20 de Novembro de 2006) 87 mulheres vítimas de violência doméstica. «O número é superior mas se analisarmos que Espanha tem três vezes mais população que Portugal podemos ver que a situação no nosso país é realmente preocupante», alertou.

Elisabete Brasil alertou também para a necessidade de as autoridades oficiais recolherem os dados exactos da prática de femicídios [homicídios nas relações de intimidade] para compreender melhor este fenómeno e agir de forma mais e ficaz.

«Este número do observatório é uma amostra, um número indicativo conseguido a partir das notícias da imprensa nacional porque não temos acesso aos inquéritos e investigações oficiais», afirmou a presidente da UMAR.

Nos anos anteriores o número de femicídios foi superior, contabilizando 43 em 2005 e 47 em 2004, segundo o estudo da UMAR.
in Diário Digital/Lusa

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Discriminação salarial (ainda) penaliza mão-de-obra feminina

A discriminação salarial entre homens e mulheres subsiste em muitos países da União Europeia, apesar de ser expressamente proibida pela legislação comunitária. De acordo com diversos estudos encomendados pela Comissão Europeia, no âmbito da revisão da Estratégia de Lisboa, os salários auferidos pelas mulheres na Europa são, em média, 15 por cento inferiores aos dos homens. Por outro lado, verifica-se, inclusivamente, em alguns países europeus uma clara tendência para que essa diferença possa vir ainda a aumentar. Em Portugal, segundo aqueles dados, uma mulher empregada no sector privado chega a receber, em alguns casos, menos 28 por cento do que o homem.
Os dados divulgados pela Comissão Europeia revelam, também, que é no Reino Unido e em Portugal que se registam as percentagens mais elevadas de mão-de-obra feminina no mercado de trabalho, 68,5 e 66,4 por cento, respectivamente.
in Revista Dirigir, n.º 94

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Escondida do mundo, escondida de Deus. Ou Adhan de um pedaço de pano, de Abílio Bandeira Cardoso

Um poema que dedico a todas as mulheres, pedaços de qualquer coisa, que ficam atrás de si próprias.

“Allahu Akbar
Deus é Maior !
Allahu Akbar
Deus é o Maior !
Allahu Akbar
Deus é o Maior !
Allahu Akbar
Deus é o Maior !”

Que Deus tão grande é esse que te tapa o rosto?
Que homens de Deus são esses que te negam a identidade?
Que lágrimas escondes?
Que rugas te sulcam o rosto?
Que se pode ler nelas?
Que te esconde do mundo?
Que expressões fazes?
Como mostras o desagrado?
Ou um simples sorriso…?

“Ach hadu an la ilaha ill- Allah
Testemunho de que não há outra divindade além de Deus
Ach hadu an la ilaha ill- Allah
Testemunho de que não há outra divindade além de Deus”

Mãe, como te encontro na multidão?
Mãe, tu és a minha deusa na terra
E não te encontro…
És um pedaço de pano
Entre outros pedaços de pano
Todos iguais
Todos sem rosto!...
Pedaços de pano não sorriem
Não mostram indignação…
Como posso ver em teu rosto
O que te vai no coração?...

“Haiyá alas-salat
Vinde para a Oração
Haiyá alas-salat
Vinde para a Oração
Haiyá alal-falah
Vinde para a salvação
Haiyá alal-falah
Vinde para a salvação”

Onde estavas mulher que não te vi?
Porque te escondes do mundo?
Como te posso salvar se te não vejo?
Chamei-te à oração.
Vieste!
Mas não te vi.
Quero salvar-te mas não sei quem és…
Descobre-te,
É o teu Deus quem manda!
Quero ver-te sorrir,
Chorar,
Sentir,
Amar…
Não te quero prisioneira,
Porque sou liberdade.
Não te quero na escuridão,
Porque sou luz.
Não te quero vendada,
Porque sou olhar.
Não te quero ausente
Dum mundo que construí
Também
Para ti…

Abílio Bandeira Cardoso

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Actividades para Dezembro

A Trans Serrano – formação e serviços na natureza, Lda, está a divulgar as suas actividades para o mês de DEZEMBRO. Venha desfrutar o melhor que a natureza tem para lhe proporcionar com a companhia profissional e divertida da Trans Serrano.

(A Trans Serrano pode organizar estas e outras actividades noutras datas, desde que tenha um grupo mínimo de 8 participantes)

Fim-de-semana de Aventura da Independência – 1 a 3 – Com alojamento e refeições em Góis

refª fsa 24/06 3 dias. Inclui: 2 noites de alojamento (residencial Casa Sto. António) com PA; Paintball, jantar em restaurante – grelhada mista (1ºdia); Orientação pedestre (2ºdia), Rota do Azeite, com almoço (tibornada) e lanche (3º dia). Ponto de encontro (1º dia): às 14h30 na residencial Casa Sto. António – Góis. Preço: 108,5 Eur/pax. Inclui monitoragem, equipamentos e seguros. Suplemento quarto individual: 10eur/pax – PEÇA O PROGRAMA MAIS DETALHADO!


1 (sexta-feira) PAINTBALL – Góis

Jogo de estratégia onde os participantes munidos de marcadores com bolas de tinta realizam diversos jogos em grupo. A inscrição permite jogar 3 a 4 jogos no nosso campo em Góis, em ambiente florestal. Duração: manhã ou tarde. Preço: 15 Eur/pax – Inclui equipamentos (marcadores, botijas, carregadores, viseiras, colete e protecção de pescoço). Ou 17,5 Eur/pax – Inclui equipamentos (marcadores, botijas, carregadores, viseiras, colete e protecção de pescoço + fato camuflado e luvas). Inclui seguro e 100 bolas. Carregamentos adicionais de 100 bolas: 5 Eur.


2 (sábado) ORIENTAÇÃO pedestre em Góis


Orientação pedestre com bússola e carta militar, em Góis. Duração: cerca de 3 horas. Preço: 10 Eur/pax. Inclui enquadramento e seguros. Ponto de encontro: 9h30 – Bombeiros Voluntários de Góis.


3 (domingo) PROGRAMA CULTURAL: “Rota do Azeite” – Góis

Através da ROTA DO AZEITE levamos os nossos clientes a visitar e participar no processo de fabrico artesanal do azeite no vale do rio Ceira, desde o processo de apanha da azeitona, transporte, selecção, até à prensagem num lagar de varas movido a água. O programa contém ainda uma tibornada e outras iguarias regionais, uma refeição que era servida num velho lagar de azeite (ou noutro local próximo). Haverá animação com música tradicional, um ponto de venda de artesanato e claro muito azeite. Ponto de encontro: 10h30 - Bombeiros Voluntários de Góis. Duração: o dia todo. Preço: 32,5 Eur/pax. Descontos: Crianças até 6 anos – gratuito; jovens entre 7 e 12 anos – 50%; mais de 13 anos – preço normal. Desconto de grupo – mais 10 paxs, 5% por pessoa; mais 20 paxs, para além de 5%, o organizador não paga. Marcação noutras datas, com mínimo de 25 paxs.


9 (sábado) PROGRAMA CULTURAL: “Rota do Azeite” – Góis

Através da ROTA DO AZEITE levamos os nossos clientes a visitar e participar no processo de fabrico artesanal do azeite no vale do rio Ceira, desde o processo de apanha da azeitona, transporte, selecção, até à prensagem num lagar de varas movido a água. O programa contém ainda uma tibornada e outras iguarias regionais, uma refeição que era servida num velho lagar de azeite (ou noutro local próximo). Haverá animação com música tradicional, um ponto de venda de artesanato e claro muito azeite. Ponto de encontro: 10h30 - Bombeiros Voluntários de Góis. Duração: o dia todo. Preço: 32,5 Eur/pax. Descontos: Crianças até 6 anos – gratuito; jovens entre 7 e 12 anos – 50%; mais de 13 anos – preço normal. Desconto de grupo – mais 10 paxs, 5% por pessoa; mais 20 paxs, para além de 5%, o organizador não paga. Marcação noutras datas, com mínimo de 25 paxs.

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Inauguração do Espaço Internet de Vila Nova do Ceira

É inaugurado hoje o Posto Público de acesso à Internet, na Casa do Povo de Vila Nova do Ceira.

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sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Vista nocturna da Igreja Matriz de Góis

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Rio Sótão

Rio proveniente da Serra da Lousã, passando pela povoação de Ponte do Sotão, freguesia do concelho de Góis e junta-se ao rio Ceira na Epigenia do Ceira, conhecido também como Cabril do Ceira, na freguesia de Vila Nova do Ceira.
Também são utilizados os nomes alternativos de Rio Sotão e especialmente Rio Sotam.

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Percurso 5 - Colmeal

EXTENSÃO: 8,5 km
DURAÇÃO: Cerca de 4 horas
DIFICULDADE: Elevada, extensão média

O percurso tem início no cruzamento com a via de acesso à Igreja Paroquial do Colmeal. De costas viradas à Igreja, vire à esquerda em direcção ao Cabeço da Ramalheira. Primeiro vai atravessar o rio e depois começa a subida, um pouco inclinada. até ao cimo do Cabeço. No primeiro cruzamento vire para a sua esquerda, passando pelo marco do Cabeço, concluindo a caminhada na aldeia do Carvalhal.
Atravesse esta aldeia até à estrada onde vira à esquerda. 250 m antes da Barroca do Roçaio, vire novamente à sua esquerda por um caminho que encontrará por duas vezes a estrada de asfalto. Retomará esta estrada na ponte que atravessa o rio Ceira e que o leva de regresso à aldeia do Colmeal. Nesta sede de freguesia pode aproveitar para conhecer e desfrutar das praias fluviais, com águas limpidas e cristalinas.
in Carta de Lazer da Beira Serra, ADIBER

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Ponte "Pedro e Inês" inaugurada dia 26 em Coimbra

A ponte pedonal sobre o rio Mondego, que será baptizada com a designação “Pedro e Inês”, vai ser inaugurada no próximo dia 26.

A obra, integrada no Programa Polis de Coimbra, é um projecto considerado "singular", da autoria dos engenheiros Cecil Balmond e Adão da Fonseca. No centro da ponte existe uma praça, definido como "local de pausa, de meditação". "As pontes pedonais são uma paixão", confessou, ao JN, Adão da Fonseca, referindo que a nova travessia do Mondego "é uma obra de grande rigor, mas também muito delicada". "É quase uma obra religiosa, feita com cuidado e carinho, que apetece fazer-lhe festas", acrescenta.

Do ponto de vista de engenharia, o projectista observou que esta ponte "é muito complexa, porque tem um vão grande, é esbelta e original. É uma obra digna para aquele local e um motivo de atracção e de fruição para as pessoas". "Tudo isto, deu-me um prazer especial", salientou. Original é a praça no centro da ponte, com oito metros de largura, mesmo no meio do rio. "Há necessidade de utilizar essa praça. A ponte é relativamente comprida e, por isso, a ideia foi criar no meio uma espécie de local de repouso.

É um local de vivência", explicou, afirmando que "a relação entre a engenharia e o uso constitui a grande arquitectura". Outra originalidade são as guardas do tabuleiro (grades laterais) que usam vidros de quatro cores. "Coimbra tem um ambiente limpo e zonas verdes, por isso foram escolhidos os vidros porque dão transparência, mas também segurança", referiu Adão da Fonseca. Os vidros são especiais, laminados, e a ideia da cor "tem a ver com o facto de a ponte ser visível num ambiente colorido.

Escolheu-se o amarelo, azul e verde porque são as principais cores da natureza. Depois o rosa, que faz o contraste", explicou. Adão da Fonseca diz ter "duas obras marcantes". A ponte do Infante (Porto-Gaia) e a nova ponte Pedro e Inês. Esta última "dá uma paz incrível. Na praça as pessoas descansam e contemplam a paisagem. É uma ponte com alma", refere. Quanto ao nome escolhido pela Câmara de Coimbra, ambos os projectistas ficaram "satisfeitos". "Pedro e Inês dão à ponte uma dimensão romântica, cultural e poética", concluiu.

A nova ponte, situada em pleno Parque Verde, é uma estrutura em aço, com 275 metros de comprimento, quatro de largura e tapete em madeira. Apoiando-se num arco central com 110 metros de vão, que se eleva a 10 metros da água, a ponte é anti-simétrica em cada meio-arco que coincidem no centro do rio e permitem a criação de uma praça com oito metros de largura. O investimento rondou os 3,5 milhões de euros.
in Correio da Beira Serra, de 24/11/2006

O Blogóis (goisvive) associa-se a esta inauguração com a publicação de dois poemas escritos pelo Poeta goiense Abílio Bandeira Cardoso sobre Pedro e Inês.

Hoje Inês morreu-me nos braços
E Pedro não chorou juras eternas
Nem se partiram corações em pedaços
Em apagadas procissões de lanternas

Hoje Inês finou-se em pias cavernas
Abandonou fontes em belos espaços
Limitou-se a perder força nas pernas
Soltando rosas nos nossos regaços

Segurei Inês com porte firme e fiel
Nem com uma lágrima lhe aqueci o peito
Nem chamei Pedro num grito imperfeito

Já nenhuma história se escreve com mel
Nem há tumulos esculpidos a cinzel
E abandonei Inês sem lágrimas no leito



A Fonte Eterna

Nas Lágrimas, serão rosas, será dor,
Que o vermelho da fonte perpetua?
Vivo sangue escorrido do amor
Vivo amor ceifado a faca crua..

Acorda Inês, recebe o meu calor
Recolhe a minha vida, fá-la tua
Nas àguas desta fonte em clamor
Fonte de dor que toda dor fez sua..

Fala Inês, nas lágrimas encarnadas
Fala nas àguas pra sempre soluçadas
Ou no seu brilho que é teu olhar

Diz ao mundo como eterno é teu amar
Nas lágrimas doces de amor brotadas
No eterno sangue d'almas separadas ...


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Violência doméstica em análise, em Alvares

"Educar para o afecto", foi o tema em debate no Lar de São Mateus, em Alvares. Uma iniciativa do Centro Paroquial de Solidariedade Social que se centrou na violência doméstica e factores que a motivam. Clara foi a ideia do crime que importa denunciar.
Lurdes Castanheira afirmou que «tudo o que tem a ver com violência doméstica é considerado crime público», como tal «as forças de segurança são os nossos principais parceiros e a ele devemos recorrer sempre que sabemos que alguém é vítima de violência, maus tratos ou assédio». «Seja que tipo de violência for deve ser sempre denunciada», reforçou a vice-presidente do Centro Paroquial. Por seu lado o padre Ramiro Moreiro deixou alguns dados do relatório da Amnistia Internacional relativamente à violência contra as mulheres. Segundo o presidente do Centro Paroquial foram denunciados à PSP e à GNR mais de 18 mil casos, tendo sido mortas pelos seus companheiros e maridos 33 mulheres e 12 perderam a vida nos primeiros cinco meses do ano. E como há muitos casos que não são denunciados, «não é possível saber quais são realmente os verdadeiros números».
Catarina Bastos, soldado da GNR em Góis sublinhou que a «GNR está aqui para ajudar», pois recordou «é crime público a violência contra crianças, idosos e conjugues». Por isso reforçou a ideia que quando «temos conhecimento de qualquer tipo de violência doméstica, temos de efectuar a denúncia. É um dever cívico, não têm de ter vergonha ou medo», adiantou.
O enfermeiro Vítor Marques, do Centro de Saúde de Góis, desenvolveu o tema "Violência e maus tratos no idoso", avançando dados da Associação Portuguesa de Apoio à Vida relativamente a Lisboa e Porto, que nos últimos cinco anos atendeu cerca de 2500 idosos. Números que, uma vez mais, o medo e a vergonha inibem. A violência aos idosos é praticada por companheiros ou filhos e a grande maioria das vítimas é do sexo feminino. De acordo com Vítor Marques, o «cansaço, isolamento social, medo, angústia, ansiedade, são factores potenciadores da violência e maus tratos, para além da tristeza e sofrimento de relacionamentos anteriores».
Bruna Fernandes falou dos vários tipos de violência, nomeadamente física, psicológica, verbal, sexual, doméstica, contra a mulher, infantil e contra idosos. De acordo com esta técnica especialista em "Igualdade de género", «há mais mulheres a morrer em Portugal devido a violência doméstica do que ao andar na estrada». Bruna Fernandes referiu-se também aos motivos que levam à não formalização de uma queixa. «Muitas vezes a mulher tem medo das represálias, tem filhos e não sabe o que fazer, é dependente economicamente e depois há a vergonha e a humilhação por passar por um processo de divórcio».
Anabela Mateus falou sobre violência conjugal e aproveitou para lembrar os locais onde pode ser efectuada a quaixa por violência doméstica, nomeadamente, no Ministério Público, tribunal da área onde foi praticado o crime, PSP, GNR, PJ; Instituto de Medicina Legal, sendo o prazo para apresentar a queixa de seis meses a partir da prática do crime.
No final do debate, realizado quarta-feira à tarde, Lurdes Castanheira, salientou o papel da escola e da família, enquanto veículos de transmissão de conhecimento e valores, que passam sobretudo por «respeitar a singularidade das pessoas». O padre Ramiro Moreira lembrou que se deve «educar para o afecto», procurando sempre respeitar o outro.
in Diário de Coimbra, de 24/11/2006

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Rali de Góis / Rali Capital do Ceira - hoje e amanhã

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Rali de Góis / Rali Capital do Ceira - regras de segurança

Não se distraia, não brinque com a sua segurança.

Não fique ou ande no meio da estrada.

Não fique nas eventuais escapatórias.

Não fique em áreas perigosas.

Não fique nas valetas.

Não tape os painéis avisadores.

Permaneça sempre atento.

Tenha atenção aos carros que se aproximam.

Respeite o espaço delimitado pelas fitas.

Procure ficar sempre em cima de uma barreira.

Mantenha as criança sob vigilância constante.

Não leve animais consigo.

Colabore com os Comissários e forças de segurança.

COM SEGURANÇA MAIS E MELHOR DESPORTO AUTOMÓVEL

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Natal ambiental - recomendações para um Natal mais sustentável

Para o ajudar a contribuir para um Natal ambientalmente sustentável, a associação Quercus apresenta-lhe alguns conselhos simples que lhe permitirão usufruir de um Natal ambientalmente mais correcto e economicamente mais são.

Nos últimos anos a época do Natal tem-se tornado na época do consumo por excelência. Mais do que em qualquer outro período do ano, somos estimulados,influenciados, instigados, empurrados a comprar, comprar, comprar. Este consumo imediato e pouco reflectido provoca impactos ambientais graves, mas, pode também estar na origem de problemas económicos (endividamento excessivo).

Para o ajudar a contribuir para um Natal ambiental, aqui ficam alguns conselhos simples que pode levar em conta.


Antes do Natal

- Pense bem sobre as prendas que vai oferecer e a quem; não ofereça só por oferecer e opte por produtos úteis: é importante privilegiar a oferta de prendas que não sejam colocadas imediatamente na prateleira ou em qualquer baú esquecido no sótão; pense bem antes de comprar uma prenda, procure aconselhar-se com as pessoas que estão próximas da pessoa a quem a quer oferecer.

- Compre produtos duráveis e reparáveis: hoje em dia um dos principais problemas de muitos dos produtos que consumimos prende-se com a sua ideia de base de usar e deitar fora.

- Adquira produtos educativos: sempre que possível, principalmente se estivermos a falar de prendas para os mais pequenos, procure oferecer produtos que estimulem a inteligência, a criatividade, o respeito entre os povos e pelo ambiente.

- Se oferecer aos seus filhos brinquedos electrónicos adquira primeiro um recarregador de pilhas para que possam funcionar com pilhas recarregáveis que se tornam mais baratas do que as descartáveis e são mais amigas do ambiente.

- Procure produtos que não integrem na sua composição elementos perigosos.

- Escolha produtos menos complexos, que possuam menos materiais misturados pois estes são, habitualmente, mais fáceis de reciclar e reparar.

- Resista à publicidade enganosa que nos bombardeia diariamente com produtos e funções dos quais não temos qualquer necessidade, nem nunca vamos usar. O equipamento informático e especialmente os telemóveis são talvez os que melhor se enquadram nesta categoria de produtos. Mais importante do que pensar no modelo é pensar no uso que iremos dar a cada uma das funções tão publicitadas. E não se esqueça que muitos dos novos serviços surgem agora gratuitos, mas rapidamente passam a assumir preços proibitivos para as carteiras de muitos portugueses.

- Gaste apenas na medida das suas possibilidades: resista ao ataque cerrado das campanhas de crédito em que só começa a pagar mais tarde; nunca se esqueça é que mais cedo ou mais tarde vai ter mesmo que arranjar dinheiro para pagar. Respeitar os seus limites de endividamento irá permitir-lhe ser mais criterioso nas suas escolhas e, logo, mais sustentável.

- Envie cartões de Natal por correio electrónico; é mais barato, não consome papel e não faz lixo. Se isso não for possível, seja mais criterioso no envio dos cartões e utilize sempre papel reciclado e envelopes reutilizados.

- Reutilize papéis de embrulho de anos anteriores ou pequenas caixas de outros produtos para acondicionar as prendas; aumenta a surpresa, diminui as despesas e o impacte ambiental das suas compras. Sempre que tal não for possível, adquira papel reciclado para fazer os seus embrulhos.

- Utilize os transportes públicos nas suas deslocações às compras, ou então, junte-se com amigos ou familiares num mesmo veículo e vão às compras conjuntamente, fica mais barato e sempre pode dispor de outras opiniões quando estiver indeciso.

- Adquira produtos nacionais, pois não só a qualidade não varia como o impacte ambiental associado ao transporte dos produtos será menor.

- Para a ceia de Natal comece a habituar-se a substituir o bacalhau por outra iguaria; se não consegue mesmo resistir, adquira bacalhau de média/grande dimensão; faça o mesmo em relação ao polvo (deverá ter sempre mais de 800/900 gr.). Se as dimensões mínimas fossem respeitadas não teríamos os problemas que hoje temos com a quase extinção do bacalhau.

- Consuma bebidas em embalagens reutilizáveis (com tara retornável). Não originam resíduos e ainda por cima são mais baratas.

- Não use na sua festa de Natal pratos ou copos descartáveis (em plástico ou cartão) nem guardanapos ou toalhas de papel. Não são agradáveis e dão origem a muito lixo.

- Tenha atenção à própria embalagem do produto; ainda que seja necessária, pode assumir um grande peso no preço final, pelo que evite ao máximo o excesso de embalagem e privilegie embalagens menos complexas (que misturem menos materiais - papel, plástico, metal) porque serão mais facilmente recicláveis.

- Adquira uma árvore de Natal sintética ou então recorra apenas a árvores vendidas com autorização (bombeiros, serviços municipais), como garantia da sustentabilidade do corte. Neste último caso, Informe-se na sua Câmara Municipal sobre a recolha das árvores após o Natal. Não vá em modas e tenha cuidado na aquisição dos enfeites de Natal para que os possa reutilizar por muitos e longos anos.

- Pense naqueles que não têm possibilidade de oferecer prendas e mesmo de ter uma ceia de Natal; seja solidário com as várias campanhas que habitualmente se desenvolvem nesta época.



Após o Natal

- Guarde os laços e o papel de embrulho para que os possa utilizar noutras ocasiões.

- Separe todas as embalagens - papel/cartão; plástico; metal – e coloque-as no ecoponto mais próximo, evitando assim os amontoados de lixo que marcam o dia de Natal; é aqui que poderá verificar se foi um cidadão ambientalmente consciente nas suas compras.

- Reflicta ao longo do ano sobre a utilidade que foi dada às prendas que ofereceu e aprenda com os seus erros.

- Mantenha-se solidário com as diversas campanhas que se vão desenvolvendo ao longo do ano; procure a sua paróquia, junta de freguesia, associações de apoio ou os serviços de acção social do seu município sempre que tiver objectos, roupas, móveis, electrodomésticos em bom estado, mas dos quais já não necessita. O que para si pode ser um resíduo pode ser um bem muito útil para outra pessoa.
in naturlink.pt

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quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Serras de Góis

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Percurso 4 - Senhora da Amargura

EXTENSÃO: 8,5 km
DURAÇÃO: Cerca de 4,5 km
DIFICULDADE: Moderada, extensão média

De Capelo siga em direcção ao Colmeal e deixe a viatura na aldeia. Inicie o percurso recuando cerca de 1 km, vire à sua direita e suba até à capela da Nossa Senhora da Amargura. Este é um local de tradição religiosa que aliado ao recolhimento proporcionado pela abundante florestação envolvente, resulta num amplo e agradável local de descanso e reflexão. Este passeio tem essencialmente um carácter de descoberta da floresta. Siga pelo caminho mais a este, que atravessa a ribeira da Panasqueira e vai até ao Sobral. Nesta aldeia ainda se preserva um forno tradicional, em xisto, que a população utiliza, comunitariamente, para a cozedura da broa.
Agora deve seguir a estrada que liga o Sobral ao concelho de Arganil. Cerca de 750m à frente segue por um caminho à direita, acompanhando a ribeira da Panasqueira, até ao lugar do mesmo nome. O regresso inicia-se perto do Cabeço do Gato, com a travessia da rede de linhas de água que convergem para a ribeira da Panasqueira. Termine no Parque de Merendas da Capela da Nossa Senhora da Amargura.
in Carta de Lazer da Beira Serra, ADIBER

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Dame un Tango, de Abílio Bandeira Cardoso

Olha... olha-me no olhar...
ouves-me palpitar?
Ah! Melodias de dor...

Vem, abre-me de par em par
o pensamento, no arrastar
destes passos de amor

Ah! dá-me a tua essência,
busca em mim a inocência
que já tive e que perdi

Atira... essa rosa para mim
dame un tango sem fim
leva tudo o que vivi... por ti

Abílio Bandeira Cardoso

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Danças de Salão em Vila Nova do Ceira

A Casa do Povo de Vila Nova do Ceira informa que estão abertas as inscrições para aulas de dança de salão, que começarão a partir de Janeiro de 2007.
A dança de salão, para além de ser uma forma de entretenimento, pode ser vista também como uma fonte de preservação de características culturais e populares, pelo que fica o alerta para que não hesite em inscrever-se.
Para mais informações e para procederem às inscrições devem contactar: O Bazar de Arlete, Clara Nunes e Felisberto Costa.

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Exposição de miniaturas de automóveis em Góis

Numa organização do Automóvel Clube do Centro em parceria com a Câmara Municipal, está patente no Posto de Turismo, de 20 de Novembro a 7 de Dezembro, a exposição de miniaturas automóveis.
Uma interessante exposição, que pode ser visitada durante o horário de funcionamento do Posto de Turismo de Góis.
in Comarca de Arganil, de 23/11/2006

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Ficha do pinheiro-bravo

O pinheiro-bravo é uma gimnoespérmica da família das pináceas. Florestalmente é uma resinosa.

DESCRIÇÃO
O Pinheiro-bravo Pinus pinaster é uma árvore de grande porte, podendo atingir os 30 - 40 m de altura. O tronco tem uma casca espessa, de cor castanha avermelhada, profundamente fissurada. As folhas são agulhas, emparelhadas, de cor verde-escura, com 10-25 cm, rígidas e grossas.
Espécie monóica (isto é, o mesmo indivíduo tem flores masculinas e femininas). As flores masculinas localizam-se na base dos rebentos anuais. Os amentilhos femininos, rosados, localizam-se no topo dos rebentos anuais. As pinhas são cónicas ovóides, simétricas ou quase, castanhas claras e polidas, com 8-23 x 5-8 cm.

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Região Mediterrânica e costas atlânticas de Portugal, Espanha e França. Introduzido na Bélgica, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul.


CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Vegeta bem na grande maioria dos solos com excepção dos solos com muito calcário solúvel (pH elevado). Encontra-se em melhores condições em zonas com precipitação média anual superior a 800 mm, com pelo menos 100 mm no período estival.

PROPAGAÇÃO
Propaga-se por semente com muita facilidade, embora a larga maioria dos povoamentos seja obtida por plantação.

HISTÓRIA E UTILIZAÇÕES
Fazendo parte da história natural da Península Ibérica, a área de distribuição do Pinheiro-bravo começou a aumentar por intervenção humana a partir dos séculos XII e XIII, principalmente devido à sua utilização na contenção das dunas litorais. A partir do final do século XIX, e principalmente a partir da década de 40 do século XX, a área de pinheiro-bravo aumentou através da expansão para regiões serranas do interior do país.
As utilizações principais do Pinheiro-bravo são as madeiras (pranchas, aglomerados e outras utilizações) e a produção de resina.

LEITURAS RECOMENDADAS
Coutinho, A. (1936). Esbôço de uma flora lenhosa portuguesa. Vol III - Tomo I. Serviços Florestais.Lisboa.
Humpries, C., Press, J., e Sutton, D. (1981). The Hamlyn Guide to Trees of Britain and Europe. Hamlyn. London.
Monteiro Alves, A (1982) Técnicas de Produção Florestal. INIC.Lisboa
in naturlink.pt

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Monsenhor Nunes Pereira recordado

Um monumento, exposições, concertos, passeios turísticos, celebrações eucarísticas e uma sessão solene assinalam o centenário do nascimento de monsenhor Nunes Pereira. Ao longo de um ano, as comemorações dividem-se entre Coimbra, Montemor-o-Velho, Góis, Arganil e Pampilhosa da Serra.

Se estivesse vivo, monsenhor Nunes Pereira completaria 100 anos no dia 2 de Dezembro. Para assinalar a data, um conjunto de entidades, com a Câmara Municipal de Coimbra a liderar a Comissão Executiva, organizaram um programa comemorativo do centenário, que se prolongará ao longo de um ano.
Entre 2 de Dezembro deste ano e 2 de Dezembro de 2007, presta-se homenagem ao «homem, ao artista e ao padre», com um conjunto de iniciativas que se divide entre Coimbra, Montemor-o-Velho, Góis, Arganil e Pampilhosa da Serra, concelho de onde monsenhor é natural.
Na conferência de imprensa de apresentação do programa do centenário do nascimento de Augusto Nunes Pereira, recordaram-se histórias e memórias do homem que nunca deixou de conciliar a vida sacerdotal com as artes, desde a poesia à escultura, passando pelo desenho, a aguarela, o vitral e xilogravura.
Na recordação de Aurélio Campos, representante da Diocese de Coimbra, permanece o «homem extraordinário», que se distinguia pela «disponibilidade e alegria que punha ao serviço dos outros». Com um sorriso, lembra a viagem de Madrid a Coimbra, que não demorou menos de cinco horas, em que Nunes Pereira e outro passageiro passaram os mais de 500 quilómetros a travar um diálogo ao desafio. «Era um homem com um potencial de criatividade enorme», recordou Aurélio Campos, salientando ainda que, cerca de sete meses antes de morrer, o padre/artista venceu um concurso de poesia em Fajão, na sua terra-natal. Na mesma ocasião, voltou a merecer aplausos por «manter um diálogo de improviso de 20 minutos de fado popular».
Com as celebrações, recorda-se também a obra, ainda que Aurélio Campo considere «impossível» saber a totalidade das criações do monsenhor. «Só esculturas em madeira da ceia do Senhor fez mais de 100», frisou.
Aguarelas também não faltam. Que o diga o padre João Castelhano, que manteve com Nunes Pereira um «contacto diário» durante cerca de 20 anos na Igreja de S. José, sem esquecer as férias no Algarve. Nesse período, recordou o pároco, Nunes Pereira tinha a “missão” de criar, pelo menos, uma aguarela por dia. Nem sempre apenas baseadas na paisagem da praia, mas também de quem a frequenta, porque, dizia, «a beleza é a que foi criada por Deus, o resto são farrapos».
Entre a obra do monsenhor, João Castelhano destaca o vitral da Igreja de S. José, que, começou a ser instalado no dia do funeral do autor. E é, precisamente, na igreja onde celebrou eucaristia «até oito dias antes da morte», que se iniciam as comemorações do centenário, no dia 2, às 21h00, com a conferência “Vida e obra de monsenhor Nunes Pereira”, seguida da actuação do Grupo Coral de Santa Cruz de Coimbra.
João Castelhano não tem dúvidas: A dedicação à espiritualidade, o «jeito de viver a fé», a sabedoria da vida dos santos transformaram-se no «modelo» do pároco de S. José, que vê em Nunes Pereira o «mestre que gostaria de imitar».
A Delegação Regional da Cultura do Centro não fica de fora da comissão executiva, de que fazem também parte as câmaras de Coimbra, Arganil, Montemor-o-Velho, Pampilhosa da Serra, juntas de freguesia de Fajão e Côja, Seminário Maior de Coimbra, Movimento Artístico de Coimbra (de que o monsenhor é fundador) e Inatel. «Eu não estou certo que nós conheçamos muito bem o que está mais perto», salientou António Pedro Pita, acrescentando que Nunes Pereira era uma «figura familiar» para muitos, que supunham também conhecer a sua obra. «Mas, não estou certo que conheçam de facto», concluiu.
in Diário de Coimbra, de 22/11/2006

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quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Largo do Pombal

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Rainha no Silêncio, de Abílio Bandeira Cardoso

Reinavas
Reinavas no silêncio
Não necessitavas de voz
As palavras, as tuas palavras...
Gritavam-te do olhar
Como se sempre houvessem sido ditas
E eu sempre as tivesse escutado
O teu silêncio falava-me.

Reinavas
Reinavas no mistério da voz
Cujo timbre eu nunca ouvira,
E era doce a tua voz
Nas palavras que não dizias,
Mas que me enchiam a vida
De vida.
O teu silêncio preenchia-me!

Reinavas
Reinavas nos gestos delicados
Que teu olhar completava
Qual bailarina russa
Cujo olhar persegue
O lânguido gesto da mão
Com quem fala
Em silêncio
O teu silêncio era a tua voz

Reinavas
Reinavas em todos os momentos
Em que a minha ausência
Se encontrava em ti
Qual borboleta perdida
Em busca da única flor
Capaz de a alimentar
E o teu silêncio alimentava-me

E ainda Reinas
Reinas em todos os silêncios
Que o tempo me permite
E que ninguém quebra
Qual doce sonho
Que se espera continuar
Na noite seguinte
E o teu silêncio dá-me essa esperança.

Abílio Bandeira Cardoso

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Percurso 3 - Capelo

EXTENSÃO: 9,25 km
DURAÇÃO: Cerca de 4h30m
DIFICULDADE: Moderada, extensão média

Continue viagem da Cabreira até Capelo e estacione aí a viatura. Ainda junto ao rio Ceira, prepare-se para uma nova caminhada ao longo de um dos muitos cursos de água que o alimentam. Comece o trajecto pela estrada de asfalto que segue até ao cimo da aldeia de Capelo. Daí continue pela mesma estrada, agora em terra batida, até subir à meia encosta do vale da ribeira da Sandinha.
A partir daqui, a subida será mais suave e avistam-se na encosta oposta várias escombreiras, vestígios da intensa exploração mineira da zona. A existência de jazidas de volfrâmio mas também de estanho, naquela zona tornou possível, durante a II Guerra Mundial, a criação de empresas mineiras, a movimentação de dinheiro e o emprego de grande parte da população das aldeias circundantes à área concessionada para minas. Nas imediações do Cabeço do Pião, o caminho contorna o vale e dirige-se para a aldeia da Sandinha. A meio do percurso de volta, a inclinação torna-se mais acentuada e os caminhos multiplicam-se, pelo que deve tomar atenção em cada cruzamento. Ao chegar à estrada de asfalto perto do Lavadouro local da Sandinha, vire à esquerda e siga a estrada até Capelo.
in Carta de Lazer da Beira Serra, ADIBER

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Paisagem rural do concelho

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Assembleia Geral da Cooperativa Silvo Agro-pecuária de Vila Nova do Ceira

A Cooperativa Silvo Agro-pecuária de Vila Nova do Ceira convocou, para reunir em sessão ordinária, a Assembleia Geral no dia 9 de Dezembro de 2006, pelas 19.30 horas, na sua sede e com a seguinte ordem de trabalhos:
1 - Aprovação da Acta da última Assembleia Geral.
2 - Apreciação, discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento para 2007.
3 - Aquisição do terreno anexo ao Lagar, artigo nº 6692 - área total de 420 m2.
4 - Outros assuntos de interesse para a Cooperativa.

Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos cooperadores com direito a voto ou os seus representantes devidamente credenciados, a Assembleia reunirá, cerca de uma hora depois, com qualquer número de cooperadores.

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Assembleia Geral Sectorial da Secção Silvícola da Cooperativa de Vila Nova do Ceira

A Cooperativa Silvo Agro-pecuária de Vila Nova do Ceira convocou a Assembleia Geral Sectorial da Secção Silvícola, para reunir no próximo dia 7 de Dezembro de 2006, pelas 18.30 horas, na sua sede, com a seguinte ordem de trabalhos:
1 - Aprovação da Acta da última Assembleia Geral Sectorial.
2 - Discussão e parecer sobre o plano de Actividades e Orçamento para 2007.
3 - Outros assuntos de interesse para a Secção.

Se à hora marcada não estiver presente mais de metade dos Cooperadores com direito a voto ou seus representantes devidamente credenciados, a Assembleia reunirá, com qualquer número de sócios, uma hora depois.

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Assembleia Geral Sectorial da Secção Compra e Venda da Cooperativa de Vila Nova do Ceira

A Cooperativa Silvo Agro-pecuária de Vila Nova do Ceira convocou a Assembleia Geral Sectorial da Secção Compra e Venda, para reunir no próximo dia 7 de Dezembro de 2006, pelas 17.30 horas, na sua sede, com a seguinte ordem de trabalhos:
1 - Aprovação da Acta da última Assembleia Geral Sectorial.
2 - Discussão e parecer sobre o plano de Actividades e Orçamento para 2007.
3 - Outros assuntos de interesse para a Secção.

Se à hora marcada não estiver presente mais de metade dos Cooperadores com direito a voto ou seus representantes devidamente credenciados, a Assembleia reunirá, com qualquer número de sócios, uma hora depois.

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Assembleia Geral Sectorial da Secção Agrícola da Cooperativa de Vila Nova do Ceira

A Cooperativa Silvo Agro-pecuária de Vila Nova do Ceira convocou a Assembleia Geral Sectorial da Secção Agrícola, para reunir no próximo dia 7 de Dezembro de 2006, pelas 16.30 horas, na sua sede, com a seguinte ordem de trabalhos:
1 - Aprovação da Acta da última Assembleia Geral Sectorial.
2 - Discussão e parecer sobre o plano de Actividades e Orçamento para 2007.
3 - Outros assuntos de interesse para a Secção.

Se à hora marcada não estiver presente mais de metade dos Cooperadores com direito a voto ou seus representantes devidamente credenciados, a Assembleia reunirá, com qualquer número de sócios, uma hora depois.

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Tempos Livres 2006/2007

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Góis tem novo parque de estacionamento

A vila de Góis tem um novo parque de estacionamento, construído perto do Posto da GNR e do Pavilhão Gimnodesportivo.
Esta nova infra-estrutura que veio dotar Góis de uma melhor facilidade de estacionamento, dependeu de um loteamento e obedeceu a algumas normas, nomeadamente, no que se refere ao material utilizado na sua construção. Sendo uma zona paralela ao rio e de elevada possibilidade de ser acolhida pelas cheias, não foi permitido utilizar materiais impermeáveis, tendo sido construído com uma matéria que torna possível a infiltração da água, podendo dessa forma escoar em caso de transbordo do Ceira.
Também, o facto de estar inserido numa zona ecológica e agrícola veio judar a que não fosse permitido utilizar alcatrão.
Quanto ao local escolhido para execução do referido parque de estacionamento, está inserido num local que já possuía alguma dificuldade de estacionamentos e que quando a Câmara vedar o espaço entre a GNR e o Pavilhão Gimnodesportivo os utilizadores desse Pavilhão ficariam sem ter onde deixar os veículos. Também veio beneficiar os que necessitam de ir ao Posto da GNR, ou se deslocam à Feira Semanal. Serve ainda de apoio aos inúmeros eventos que, anualmente, se realizam no recinto do Baião.
Desta forma, Góis dispõe, cada vez mais, de estacionamentos, abertos 24 horas, para resposta às necessidades dos seus visitantes e moradores.
in O Varzeense, de 15/11/2006

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A propósito do pinhal português

Pelo menos desde há 7000 anos que o pinheiro-bravo ocorre no nosso território. Os pinheiros têm sido, desde essa época, um recurso presente e disponível, que nem sempre temos gerido da melhor forma.

Os estudos feitos sobre a vegetação existente ao longo dos tempos no nosso território, indicam que antes das glaciações, há 5 milhões de anos, existia no sul da Europa um clima relativamente quente e húmido, em que dominava uma floresta constituída por espécies de folhas permanentes da família das Lauráceas dos quais são exemplo o louro e o vinhático.

No fim do Terciário as glaciações originaram o desaparecimento desta floresta em quase todo o continente europeu. No entanto ela pode ainda ser observada em alguns locais como a ilha da Madeira, onde está classificada como património mundial pela UNESCO.

Face às alterações climáticas as novas espécies adaptaram-se às temperaturas relativamente baixas do Inverno e às secas estivais,. Exemplo destas novas espécies são as matas de folha caduca da família das Fagáceas, como os carvalhos, a faia e o castanheiro.

Estudos paleobotânicos (isto é, estudos sobre as plantas em épocas recuadas) permitiram descobrir a existência de pólens de pinheiro bravo há seis ou sete mil anos. Este facto parece indicar que o pinheiro-bravo está naturalmente presente na floresta que ocupa o território Português pelo menos desde essa altura.

A partir do terceiro milénio antes de Cristo a sedentarização das comunidades veio influenciar o evoluir da vegetação devido à necessidade de pastos para os animais, à queima dos matos e à cultura agrícola cada vez mais necessária para uma população em expansão. As análises dos solos mostram uma quebra dos pólens arbóreos e a sua substituição por pólens de cereais e por matos (giestas, tojos, carquejas e urzes).

Já na Idade Média esta tendência para a diminuição e fragmentação da área florestal mantém-se com o aumento da procura da lenha, carvão, madeira, mel e frutos silvestres e com o uso do fogo necessário à expansão dos terrenos para a pastorícia e agricultura.

O panorama português era, em meados do século XIII, reflexo dessa cada vez maior importância da floresta e dos bens e serviços a ela associados, com uma diminuição da mancha arbórea no norte do país em volta das povoações e áreas cultivadas. Contudo, o gosto dos reis e da nobreza pela caça foi permitindo que na região entre o Douro e o Tejo, a mancha florestal se mantivesse. O sul de Portugal era também bastante afectada pelo pastoreio, pelo arroteamento das terras e, aquando da ocupação árabe, pelo uso dos pinhais alentejanos e algarvios na feitura de embarcações de guerra e mercantes.

Por esta altura, o rei D. Dinis, o Lavrador, numa tentativa de suster o avanço das areias do litoral e de fornecer matéria prima para a construção naval, indústria fomentada pela crescente actividade mercantil e exploratória, decide prosseguir a plantação do pinhal de Leiria, iniciada no reinado anterior por D. Afonso III.

A cada vez maior procura e escassez dos produtos da floresta, leva a que no século XIV o cargo de monteiro, criado por D. Fernando para a administração da caça nas matas reais, se estenda à vigilância do corte de madeira a todo aquele que não for morador ou lavrador de terras próximas.

Com o intensificar do comércio na costa de África, da Europa e com o início da época dos Descobrimentos a exigência por parte da indústria naval de um número crescente de navios impõe-se. D. Fernando em 1377 e D. Afonso V um século mais tarde permitem o corte de madeira de sobreiro, carvalho e pinheiro, em todas as matas, particulares ou régias, para a construção de navios

Também o uso da lenha na indústria do sabão e do vidro e depois, a refinação de açúcar, no século XV e XVI contribuíram para a diminuição acentuada da área ocupada pela floresta.

Em 1494, numa tentativa de contrariar esta tendência, é publicado o primeiro regulamento de reflorestação, que obriga à plantação de um certo número de árvores de determinadas espécies em todos os concelhos, a efectuar nos quatro anos seguintes. Pelo número de perdões emitidos em 1499 a medida não parece ter tido grande sucesso. Em 1565 D. Sebastião ordena, na célebre “Lei das Árvores” que se rearborizem as áreas de baldios ou propriedades privadas de todos os municípios com pinheiro bravo, castanheiros, carvalhos ou outras espécies adaptadas aos solos. Esta lei afirmava a prioridade da plantação de resinosas. Sendo o pinheiro bravo uma espécie de mais rápido crescimento foi semeada preferencialmente ao pinheiro manso e às folhosas.

No final do século XVI o pinhal de Leiria encontra-se sobre-explorado e com fracas capacidades de produção pelo que terá sido mandado replantar por Filipe II de Espanha.

No fim do século XVIII a preocupação com a fixação das areias do litoral para protecção das culturas agrícolas contra os ventos salgados e areias leva ao início da arborização com pinheiro bravo nestes locais.

Nos finais do século XIX inicia-se o projecto de arborização estatal dos baldios serranos, no Gerês e na Estrela e prossegue a arborização das dunas do litoral.

A par do aumento da área de pinhal, a desarborização das folhosas a norte do Tejo, continua, motivada pela sobre exploração para uso doméstico e naval, pela substituição pela cultura da vinha, da oliveira e do milho, ou como no caso do castanheiro, pela doença da “tinta” que dizimou importantes áreas desta espécie.

Verificamos que o cuidado do poder com as medidas de arborização está presente desde o século XVI. No entanto, um dos grandes marcos da evolução da política florestal é a Lei do Regime Florestal de 1901. Este regime fornecia incentivos para que os particulares arborizassem as suas matas e, em caso de interesse público, submetia os terrenos de particulares e das corporações administrativas ao regime florestal. Nesta lei referem-se ainda as preocupações com a conservação do solo e a regularização do regime hídrico, demonstrativas da preocupação com a natureza patente nos silvicultores do início do século, muito antes dos primeiros movimentos ambientalistas.

No Estado Novo renova-se a preocupação com a arborização. A política de florestação dos baldios, ao abrigo do Plano de Povoamento Florestal de 1938, prevê a arborização de mais de 420 000 hectares. Apesar de ficar aquém dos seus objectivos (sendo que em 1970 só estavam arborizados 270 000 hectares), o PPF permitiu a criação da maior área de pinhal contínuo da Europa.

Nesta altura e, segundo dados do Inventário Nacional, revisto já em 2000, a área de floresta atinge os 3 275 000 hectares. Esta área é esmagadoramente privada e de pequena propriedade. As espécies dominantes da floresta portuguesa são o pinheiro bravo com 975 500 hectares, o sobreiro com 730 000 hectares, o eucalipto com 676 500 hectares e a azinheira com 471 000 hectares. Castanheiros, carvalhos e outras folhosas ocupam 275 400 hectares.

A nossa área de pinhal tem actualmente grandes deficiências na gestão florestal. Aos silvicultores de hoje cabe garantir uma continuação feliz desta história.

Se pretende aprofundar o tema sugerimos:
- a colectânea “História Florestal, Aquícola e Cinegética” do Professor Baeta Neves, que pode encontrar na Direcção Geral das Florestas
- o livro “XX Séculos de Floresta em Portugal” da autoria de Maria Radich e António Monteiro Alves.
in naturlink.pt

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