quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Duas cerejas..., de Abílio Bandeira Cardoso

Em tão pouco tempo dominas meu peito
Cereja só a outra pessoa, em vasto cerejal
És minha cereja gémea sem outra igual
Contigo flori e contigo o destino aceito

Varrido vento nos juntou num vendaval
Varrida chuva nos fará crescer, doce leito
De nosso rude caule ora em flor, perfeito
Entre verdes folhas sem estação outonal

És promontório de toda a minha esperança
Lugar sagrado onde tudo acaba e começa
Asa de luar que de amor és promessa...

És toda a calma que me entrega confiança
És o gosto de toda a herança
De meu todo ser... que em ti todo ingressa

Abílio Bandeira Cardoso

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