quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Dilúvio não deu descanso aos bombeiros e organização do Rali

O concelho de Góis viveu momentos dramáticos na véspera da realização do Rali de Góis e Rali Capital do Ceira. Inundações, quedas de árvores, deslizamentos de terras, falhas na electricidade - que se prolongou por várias horas - não deram descanso aos Bombeiros Voluntários locais, aos quais se juntaram os funcionários da Câmara Municipal.
A meio da tarde de sexta-feira, quando a chuva começou com maior intensidade, a situação agravou-se substancialmente e, um pouco por todo o concelho, os alertas sucederam-se em catadupa face às inundações e quedas de árvores, precisamente nos locais onde estava previsto passar o Rali de Góis e Rali Capital do Ceira. Foram vários os pontos críticos, com o rio Ceia a subir de nível, acabando por provocar inundações no Parque do Cerejal, local onde estava instalado o parque fechado e o pódio.
Apesar do caos instalado no concelho de Góis e o mau tempo estar na origem de uma falha de energia que durou várias horas, os responsáveis pelo Clube Automóvel do Centro, Câmara Municipal de Góis e Bombeiros Voluntários não esmoreceram e encetaram por remediar todos os estragos para viabilizar a prova.
Se as verificações documentais foram efectuadas à luz da vela, assim com grande parte das técnicas, a noite foi passada em claro pelos bombeiros e grande parte dos elementos da entidade organizadora da prova e edilidade, percorrendo metro a metro as "especiais" para retirar as árvores tombadas e aliviar a água acumulada na estrada.
Depois de frenesim constante que durou toda a noite, o Rali de Góis e Rali Capital do Ceira partiu para a estrada com a máxima segurança, mas que teve na persistência e abenegação dos elementos das três entidades acima referidas os grandes "culpados" pela realização da prova.
in Diário de Coimbra, de 30/11/2006

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