sábado, 31 de março de 2007

Igreja Matriz de Góis (interior)

Edifício de uma só nave, arco triunfal ogival, abside poligonal, tudo muito restaurado nos século XVI, XVII e ainda recentemente.
A parte interessante é a capela-mor, reconstruída em 1529-1531 pelo conde de Sortelha, D. Luís da Silveira, morgado de Góis, Esporão e Graciosa, embaixador de D. João III junto de Carlos V, e que se fez sepultar aqui, com sua mulher, num dos mais belos túmulos do Renascimento em Portugal, (datado de 1531) protótipo do da Trofa (Águeda) na figura orante, e dos de Óbidos, S. Marcos (João da Silva) e Portalegre, na composição arquitectónica. A capela foi abobadada com artesoados em estrela sobre represas da Renascença semelhantes aos do subcoro de Santa Cruz, e capela-mor de S. Marcos e de Belém, estes de João de Castilho, os outros do seu irmão Diogo, com quem esta obra de resto foi contratada. Nos fechos, os brasões dos Silveiras e ornatos da Renascença. No altar-mor, do século XVII, há tábuas quinhentistas de certo valor que reflectem a influência de Vasco Fernandes - S. Pedro, S. Paulo, Assunção e Adoração dos Magos, com pormenores interessantes a par de atitudes amaneiradas (S. Paulo). No chão, a meio, a lápide tumular de Nuno Martins da Silveira, pai do restaurador da capela; no muro da direita, sob arcos redondos, arcas sem inscrição nem ornato, uma das quais encerra os ossos de Gomes Martins de Lemos. À esquerda, enfim, ergue-se o túmulo monumental do Conde da Sortelha (mon. nac.), enchendo de alto a baixo a parede respectiva.
in Guia de Portugal

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Os Goíadas, os de Góis

A coragem e a força desbravadas
E arrancadas p'lo rio ao vale profundo
Dentre picos de serras bem nevadas
Espelharam, de Góis, a "raiva"* ao mundo
No xisto se assumiram elevadas
Erguidas em castelos num segundo
Ruínas que legaram a firmeza
Às gentes de improstrada gran Nobreza


*nota: A raiva dos de Góis é o carácter de um senhor de Góis que preferiu atirar-se com o cavalo ao rio a fazer a vénia aos Filipes de Espanha. Facto que mereceu a expressão do Rei: "é a raiva dos de Góis".


Nove séculos Góis de si é dono,
Nem Filipes vergaram a herança.
Nunca o Ceira cedeu ao seu primaz trono
Nunca o trono perdeu perseverança.
Em cada filho tem um seu Patrono
Ungido por um nome de esperança
Guerreiros de valor, reza a história:
São de Góis, Góis coroa sua glória.

E os filhos deste tempo que é agora,
Um tempo que se esquece do passado,
Não deixam de dizer a toda a hora:
Eu sou de Góis, sou força e sou saudade.
Os que hão-de vir na água doutra nora,
Gritarão para o mundo, com vontade,
Possua o céu mil luas, sete sóis:
Sou orgulhoso, sou força e sou de Gois.

Entre montes a ponte inda é Real
Quatro torres apagam um dragão
Das cardenas não há nenhum sinal
Só a força ficou no seu brasão.
Um brasão que também é Portugal,
Portugal que esqueceu os que cá estão.
Também cantarei eu a toda a parte
Se o Ceira me trouxer engenho e arte.

Que o silêncio amordace até Camões
Que a voz falte aos poetas do Oriente
Do Olimpo não venham mais sermões
Porque agora cantar-se-á de gente.
Gente pura, criada dos torrões.
Que da terra se ergueu p´ra olhar de frente,
Olhar que também viu nascer heróis
Que a modéstia escondeu serem de Góis.

Abílio Manuel Bandeira Cardoso
in O Varzeense, de 30/03/2007

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Hoje há teatro no Esporão e na Várzea Pequena

Dia 31 de março - 21.00 horas


“Casamento, Lua de Mel e Lições do Tonecas”

Grupo de Teatro Geração Varzeense

Comissão de Melhoramentos de Esporão



“A Pílula Azul”

Grupo Teatro Esporão

Associação de Amigos da Várzea Pequena

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Visita ao Pavilhão do Conhecimento

Promovido pela Câmara Municipal de Góis e gerido pela a Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra o Projecto “Escolhas de Futuro”, responde a um conjunto de necessidades diagnosticadas nos documentos de planeamento no domínio social, educativo, igualdade oportunidades no concelho de Góis e que vão ao encontro das quatro áreas estratégicas de intervenção: Promoção da Inclusão Escolar e Formação Profissional, Ocupação dos Tempos livres e Participação Comunitária, Plena Integração na Sociedade, dirigida especificamente a filhos e familiares de imigrantes e minoria étnicas e Inclusão Digital das crianças e jovens envolvidos nos projectos e formação e enquadramento de técnicos para a criação de CIDs (Centros de Inclusão Digital).

Neste sentido a Equipa do Projecto “Escolhas de Futuro” com o apoio a Câmara Municipal de Góis, proporcionou aos jovens de Góis nos dias 27 e 29 de Março, uma visita ao Pavilhão do Conhecimento no Parque das Nações em Lisboa.

No Pavilhão do Conhecimento todos os jovens participantes puderam usufruir de quatro Programas temáticos:

“Vê, Faz e Aprende”, observar, experimentar, tocar, mexer, sozinho ou em grupo, repetir, concluir, são actividades que os jovens puderam realizar na colecção de 66 módulos interactivos que vieram de dois centros de ciência europeus, por exemplo experimentar com o nosso esforço físico produzir a energia necessária para lançar um Foguetão de Hidrogénio e observar com atenção a electrólise da água – separar o oxigénio do hidrogénio - e depois da contagem decrescente o lançamento do foguetão.

“Exploratorium”, os visitantes podem explorar por si próprios, experimentar à sua vontade, num espaço que se pretende como uma "floresta de fenómenos naturais”. São estes fenómenos do dia a dia de todos nós, por vezes aparentemente complexos, que aqui são abordados de uma forma divertida, simples, familiar, de um ponto de vista universal e científico, Conseguir fazer uma bolha de sabão gigante com apenas um leve sopro, e ainda antes de ela rebentar vermos as suas cores cintilantes é mais uma das possibilidades desta exposição.

“Matemática Viva”, a Matemática está bem viva e presente em quase todas as actividades do nosso dia-a-dia, ainda que muitas vezes disso não nos dêmos conta. E para além de útil e verdadeiramente indispensável, ela pode ser até bastante divertida. Foi o que os visitantes goienses puderam observar nesta exposição interactiva, com mais de sessenta maneiras diferentes de aprender matemática a brincar, ou de aprender a brincar com a matemática.

“Uma Questão de Sexo”, os homens e as mulheres serão tão diferentes como pensamos? Até que ponto os genes e a cultura criam aptidões distintas nos dois sexos? O gosto artístico, a visualização em três dimensões, a facilidade de entender o discurso escrito ou a aptidão para a matemática são algumas áreas que se considera serem específicas de cada um dos géneros.

Os jovens participantes nesta actividade lúdico-pedagógica demonstraram interesse em participar em futuras Acções no âmbito do Programa Escolhas.
in www.cm-gois.pt

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Bolos de Páscoa de Vila Nova do Ceira

2,5 kg de farinha; 250 g de manteiga; 900 g de açúcar; 50 g de fermento de padeiro; 2 dúzias de ovos; sal; azeite

Desfaz-se o fermento num pouco de água tépida temperada com sal e amassa-se com 500 g de farinha. Esta massa deve ficar dura. Põe-se a levedar em local temperado. Em seguida coloca-se no centro da restante farinha, que entretanto se deitou num alguidar. Deita-se sobre a massa lêveda a manteiga amolecida, dois ovos e um pouco de açúcar. Amassam-se estes ingredientes com a massa levedada fazendo-a absorver um pouco a farinha. O modo de amassar é muito importante, devendo trazer-se a massa dos bordos para ao centro. Vão-se juntando os ovos e amassando sempre do mesmo modo e assim absorvendo a farinha e o açúcar que se vai juntando, à medida que se amassa. Quando toda a farinha estiver absorvida, a massa deve estar dura, restando ainda alguns ovos para juntar. Adicionam-se então mais ovos, um a um, trabalhando a massa fortemente até ficar macia. Por fim, unta-se a massa com azeite para não se agarrar ao alguidar, cobre-se com um pano e depois com um cobertor. Põe-se a levedar, tendo o cuidado de tender os bolos logo que a massa esteja lêveda, para evitar saber a azedo. Tendem-se os bolos com um prato enfarinhado, dando-lhes a forma de uma circunferência, que depois se dobra ao meio. Deixam-se levedar novamente durante alguns minutos sobre uma toalha enfarinha e cozem-se em forno bem quente.
in Cozinha Tradicional Portuguesa, Verbo

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Celebrações na Semana Santa em Alvares

Quinta-feira Santa, missa da Ceia do Senhor, às 17.30 horas; Sexta-feira Santa, Leitura da Paixão, Comunhão e Adoração da Cruz, pelas 15 horas; e às 22, Via Sacra pelas ruas da povoação; Sábado Santo, Vigília Pascal às 22 horas; e Domingo de Páscoa, Procissão da Ressurreição, às 11.30 e missa às 12.30 horas e Visita Pascal às 15.30.
Padre Ramiro
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2007

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Por entre o café e as cores

Ninguém diria que o António Costa, empregado no Café Santa Cruz, em Coimbra, seria tão hábil a fixar as cores, as formas, os lugares, através da sua pintura que retrata espaços e naturezas, ou seja, o brilho tão português das nossas coisas simples, mas claras e cheias de luz.
António Costa Duarte, nascido em 1942, é natural de Vila Nova do Ceira e há vários anos que, através da técnica a óleo, se vem exprimindo com talento e vivacidade, com a admiração dos seus familiares e amigos.
Trabalha, lê, observa, reage a tudo quanto é cor e movimento. Pacientemente vai mostrando o lado de lá da realidade e procura transmitir a beleza das circunstâncias em que vive.
“Às vezes pára, em pleno Café; depois, vem à porta, olha para o azul e para o constante movimento da rua. Sorri, por ter encontrado uma outra forma de se exprimir plasticamente. Assim mesmo.
E já renovado interiormente, carrega uns cafés na bandeja e aí os vai distribuindo por aqui e por ali, por entre sorrisos e cumprimentos.
Mas ninguém sabe que António Costa o criativo, o pintor, acaba de ler no espaço novas metáforas e novos equilíbrios.
A vida do artista tem que ser descobrir, confessa-nos o pintor.
E pronto. Acreditamos.
in O Trevim, de 29/03/2007

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Associação dos Amigos de Santa Bárbara - Rectificação

A Assembleia Geral da Associação dos Amigos de Santa Bárbara reuniu no passado dia 26 de Fevereiro, onde foram eleitos, os corpos sociais para o biénio 2007/2008, numa única lista cuja constituíção foi divulgada, todavia venho efectuar uma rectificação:
- Como secretário da Assembleia Geral foi eleito Paulo Nogueira ao invés de Bruno Carvalho, o qual ficou como vogal. Paulo Nogueira avoca também o cargo de cobrador.
João Artur Lopes Martins
in O Varzeense, de 30/03/2007

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Terra da terra, de Abílio Bandeira Cardoso

Meus ossos, meros arcos da ponte
Entre a carne e a alma agonizada

Minha carne, mera passagem
Entre a terra que a come
E as nuvens que a ignoram

Minha alma, mera invisibilidade
Entre o ontem e o agora
Entre o agora e o nunca
Entre o amanhã e o sempre
Alma que não é ponte... é estrada
Caminho térreo...
Entre a luta e a desistência
Entre a desistência e o começar de novo
Entre o sonho e o esquecimento
Entre o esquecimento e a realidade
Apenas ignorada

Eu; corpo, alma e sangue
Vivo, entre as fronteiras absolutas
Do eu e da minha negação
Da terra nasci... e ...
Sou lama...

Abílio Bandeira Cardoso

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sexta-feira, 30 de março de 2007

Freguesia de Vila Nova do Ceira

Situada no extremo noroeste do concelho, na margem esquerda do rio Ceira, afluente da margem esquerda do rio Mondego, dista cinco quilómetros da vila de Góis.
É distribuída por: Várzea Grande, Várzea Pequena, Inviando, Murtinheira, Monteira, Sacões, Carapinhal, Juncal, Telhada, Campelo, Passô, Linteiro, Casal da Ribeira, Terras, Picarotos, Covas do Barro, Chão dos Santos, Cabril, Topa, Chapinheira, Cerejal, Formiga, Vergada, Bolsas, Cruzinhas, Oliveirinhas, Vale de Oleiros, Val de Egas, Caracol, Rojão, Fonte de Soito, Santo Velho e Farroiba.


Sobre o passado remoto de Vila Nova do Ceira, nomeadamente os seus primeiros séculos - como acontece, de resto com todas as freguesias do concelho de Góis -, devido à própria situação num território que carece talvez em absoluto de documentação anterior à nacionalidade ou ao século XII, nada se pode afirmar com rigor histórico. De acordo com a "Grande Enciclopédia Portuguesa Brasileira", apenas "a toponímia poderia dar alguma elucidação sobre a antiguidade de povoamento local, mas acresce àquela circunstância negativa a não menos negativa do topo-onomástico local, apesar de abundante e de se tratar de localidade populosa.


No entanto, há algumas espécies toponímicas que, sem se poderem afirmar, positivamente, anteriores à nacionalidade, lançam a possibilidade de certo povoamento pré-nacional que só um documento negativo, que não deve existir, pode invalidar."
Assim o nome de lugar Inviando, que é precisamente a forma romance do nome pessoal medievo, muito usado antes do século XII, "Invenandu(s)". Sacões e Rojão poderão ter origem gernâmica, muito anterior à nacionalidade. Telhada deverá ter sentido arqueológico, aludindo a um arcaico forno de telha ou local onde apareciam telhas; Vale de Oleiros contém no seu segundo termo a possibilidade manifesta desse facto. Cabril, topónimo referente a fauna extinta destas montanhas, a cabra selvagem, e por isso de evidente antiguidade. Jurzais, sem dúvida alusivo à cultura antiga da cevada, arcaico "orjo". Campelo e Passô importam ser índices de medievismo.


S. Silvestre é um hagiotopónimo notável e antigo.
Interessante é também o nome do lugar e antiga freguesia de Chapinheira. O topónimo Várzea, finalmente, é notável por ter denominado esta freguesia até tempos recentes (ainda nos finais do século XIX se chamava Várzea de Góis).


A antiguidade abonada, de certo modo indesmentivelmente, pela toponímia, cuja observação postula e dos habitantes, não está de acordo com o despovoamento alegado para a vizinha freguesia de Góis pelos linhagistas medievos ao falarem do célebre D. Anião da Estrada, D. Anião ou Anaia, que é o rico-homem teresiano-afonsino Anaia Vestruariz, a quem foi doada Góis; mas é natural a aceitação de um despovoamento, não total mas bastante acentuado, desde Góis a esta freguesia, muito longe ainda, evidentemente, de como tal ser instituída.
Em todo o caso, o culto local a S. Pedro deve considerar-se muito remoto, existindo já a paróquia de S. Pedro da Várzea, ao que parece, do século XIII para o século XIV, mercê do repovoamento operado nos primeiros tempos da nacionalidade a que a toponímia faz algumas alusões mais ou menos evidentes: Campelo, Jurzais, Vale de Egas, Carapinhal, Cerejeira, Monteira, etc., para só se citarem alguns casos que parecem bem expressivos sem particular explicação (a não ser Cerejeira, que pode vir de "Cerzeira", arcaico).


A freguesia de Chapinheira foi extinta pelos meados do século XVIII e reunida à de Várzea (de que, por certo, já se havia anteriormente desmembrado), de modo que a freguesia foi muito tempo denominada "Várzea de Góis e Chapinheira".


A Igreja de S. Pedro era da apresentação dos condes de Vila Nova de Portimão (marqueses de Abrantes, depois), que nomeavam o vigário, com uns 60 mil réis de renda anual, do século XVIII para o século XIX. O tempo, pela sua incapacidade e antiguidade, foi restaurado em 1881, pelo povo, com a participação do estado, que recorreu, para isso, ao "cofre das bulas".
Administrativa e senhorialmente, a freguesia de Vila Nova do Ceira parece ter sido sempre sujeita a Góis.



Orago: S. Pedro.


População: 1074 habitantes.


Actividades económicas: Exploração florestal e transformação de madeira, agro-pecuária, pequeno comércio e cerâmica.


Feira Mensal: 3º Domingo.


Festas e Romarias:
- Santo António (13 de Junho)
- Nossa Senhora da Candosa (15 de Agosto)
- Rainha Santa (Agosto) e Santa Bárbara (finais de Agosto)


Património cultural e edificado:
Igreja Matriz e Capela do Mártir S. Sebastião.


Outros locais de interesse turístico:
Cerro da Nossa Senhora da Candosa.


Gastronomia:
Chouriço, morcelas, chanfana e bolo da Várzea.


Artesanato:
Mantas de trapos.

Junta de Freguesia de Vila Nova Ceira
Várzea Grande
3330 VILA NOVA CEIRA
Tel: 235 771 215
Mail: fvnceira@sapo.pt

Horário:
9:00 - 12:30 e das 14:00 - 17:30
De 2ª a 6ªFeira
in www.cm-gois.pt

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Ordenação heráldica e bandeira da freguesia de Vila Nova do Ceira


Publicada no Diário da República, III Série de 10/01/2005

Armas - Escudo de ouro, com um eucalipto arrancado de verde, entre duas espigas de milho de vermelho, folhadas de verde, acantonadas em chefe; em campanha, vale escarpado de verde, firmado nos flancos e movente de ponta ondada de prata e azul, de três tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ VILA NOVA DO CEIRA “.






Bandeira - De vermelho. Cordões e borlas de ouro e vermelho. Haste e lança de ouro.

Bandeira para hastear em edifícios (2x3)


Estandarte para cerimónias e cortejos (1x1)

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Projecto do Museu apresentado na Casa do Concelho

O Museu, que a Câmara Municipal de Góis decidiu em boa hora levar a cabo, está a suscitar um grande interesse na comunidade goiense, pelas boas perspectivas que oferece ao futuro do concelho.
O projecto foi entregue pela Câmara Municipal a uma personalidade de relevo nesta área, com experiência em projectos e direcção de outros museus, que se tem dedicado com entusiasmo a este novo empreeendimento de Góis.
Em seguimento à apresentação que a Câmara Municipal promoveu em Góis, a Casa do Concelho de Góis, decidiu também realizar em Lisboa, na sua sede, para conhecimento da comunidade goiense da capital.
Assim, Ana Paula Assunção, autora do projecto, estará na sede da Casa do Concelho, no próximo dia 31, sábado, a partir das 15 horas, onde abordará os seguintes temas, que serão acompanhados de projecções: «Notas históricas sobre a assistência em Portugal e o hospital de Góis; a reconversão do antigo hospital de Góis em Museu no século XXI; a importância crescente dos museus no actual desenvolvimento das actividades culturais e turísticas em todo o mundo; a apresentação do modelo de museu e técnica expositiva que se aponta para Góis; a importância de ser um museu inédito e único; a visibilidade do Regionalismo no referido museu; passos para se ir construindo o Museu; e um desafio ao Regionalismo do século XXI».
É de referir que Ana Paula Assunção vai, em breve, defender a sua tese de doutoramento, exactamente sobre a história deste hospital e a sua reconversão num museu, que será único no país, tendo já dedicado este seu importante trabalho ao concelho de Góis.
Posteriormente à sua apresentação e debate, a Casa do Concelho realiza naquele mesmo dia, a sua assembleia geral ordinária, na qual serão eleitos os próximos corpos sociais, aguardando-se por isso uma grande presença de goienses na sua Casa no próximo dia 31 de Março.
in A Comarca de Arganil, de 29/03/2007

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Pintura de Alice Sande

Almoço de convívio da Associação dos Amigos de Santa Bárbara

No passado dis 25 de Março, a Direcção da Associação dos Amigos de Santa Bárbara, do Barreiro, levou a efeito mais um almoço convívio, afim de angariar fundos, para as obras realizadas, no interior e exterior da capela.
A Direcção agradece, aos cerca de 100 sócios e amigos, que estiveram presentes neste almoço delicioso, que foi confeccionado e servido com a ajuda das nossas amigas e associadas: Clara Pimenta, Rosário Martins, Carina Duarte e Gina Matos, agradece também: a broa e o azeite que foram oferta das nossas amigas e associadas: Otília Carvalho, Maria Alice e Celina Figueiredo, do Juncal.
A Direcção agradece ainda, o empenho do empreiteiro Manuel Jorge Marta Ferreira e de seu filho, pelo gosto e trabalho efectuado no interior e exterior da capela.
Direcção
in O Varzeense, de 30/03/2007

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Assembleia Geral da Comissão de Melhoramentos do Esporão

A Comissão de Melhoramentos do Esporão vai realizar a sua Assembleia Geral, no dia 7 de Abril, pelas 15.00 horas, no Casa de Convívio do Esporão, sita na Rua David Martins, no Esporão, com a seguinte ordem de trabalhos:
1 - Apresentação e votação do Relatório e Contas da Direcção e Parecer do Conselho Fiscal relativos ao exercício de 2006;
2 - Entrega de Emblemas de 25 e 50 anos de Sócio;
3 - Outros assuntos de interesse para a Comissão;
4 - Casal do Esporão - Ponto da situação.

Não havendo número suficiente de sócios para funcionamento desta Assembleia à hora marcada, a mesma reunirá meia hora depois com qualquer número de sócios.

NOTA - As contas com os respectivos documentos estão ao dispor na Sede, a fim de serem examinados a pedido dos sócios que entenderem verificar as mesmas.

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Artesanato e produtos da serra

Dia 7 de Abril de 2007


Ribeira Cimeira - Góis

Das 10h às 20h


Música regional ao vivo com porco no espeto

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Feira Artesanal Cultural em Alvares

No dia 7 de Abril de 2007


Programa:
9.00 Horas - Abertura dos Stands e animação pelas ruas de Alvares pela turma de ASC/D04/07

9.30 Horas - Início da Feira com jogos tradicionais

12.30 Horas - Almoço

14.00 Horas - Continuação dos Jogos Tradicionais

19.00 Horas - Actuação do Grupo de Concertinas da Carrasqueira


Organização: Magda Gonçalves - da Escola Profissional da Lousã - "Prova de Aptidão Profissional"
in O Varzeense, de 30/03/2007

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Amieiros e Cabeçadas têm festa

No dia 7 de Abril próximo há festa nas duas pequenas comunidades de Amieiros e Cabeçadas, no âmbito das comemorações dos 63 anos da Comissão de Melhoramentos que representa as duas aldeias. Pelas 13 horas realizar-se-á no Centro de Convívio de Amieiros o habitual almoço de Páscoa, tendo como prato principal carne assada de suíno.
As inscrições podem ser feitas junto de qualquer membro dos corpos socais da Comissão.
in Jornal de Arganil, de 29/03/2007

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Conhais


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Centro Paroquial de Alvares: a necessidade de mais uma valência

O Centro Paroquial de Solidariedade Social da Freguesia de Alvares continua a prestar assistência às crianças, aos jovens, às famílias e à terceira idade em número de cerca de 200 pessoas. Dá trabalho a mais de 60 pessoas, 59 das quais são residentes na freguesia de Alvares.
Os Lares S. Mateus de Alvares e de Cortes, estão superlotados com 80 utentes e temos mais de 100 pessoas em lista de espera. Por isso a direcção, em reunião, já pôs a hipótese de construir mais uma valência para receber acamados, deficientes profundos, pessoas com Alzheimer e outras doenças terminais.
Para que isso seja possível e assim possamos dar mais qualidade de vida aos nossos utentes, é necessário termos terrenos, muita compreensão e ajuda.
Padre Ramiro
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2007

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O turismo português em espaço rural

Turisticamente, Portugal é um país rico! Rico no clima, rico na paisagem, rico na comida, rico nas gentes, rico na história!
Só pode ter dúvidas disto quem nunca saiu do país ou não queira deitar um olhar, mesmo através de jornais e revistas, do que se passa em muitos outros países, alguns chamados de países turísticos. Infelizmente, vítimas de crónico deficit de auto-estima, somos sempre os últimos a apreciar as nossas riquezas.
Num cenário de crise prolongada, convém relembrar que se existe um sector onde Portugal tem um futuro garantido, ele é o TURISMO!
O Turismo é das principais fontes de receitas, mesmo de países bem mais ricos que o nosso. Por exemplo, em Itália e em Espanha, as indústrias que geram mais receitas é o Turismo. Com as actividades de lazer a receberem cada vez mais tempo e dinheiro, a importância dos sectores turísticos são cada vez maiores.
Contudo, há que saber o que se quer. Existem tantos modelos de turismo como existem de turistas. Cabe a cada país definir qual o tipo de turista que deseja receber e criar umj plano de marketing compreensivo e agressivo para os cativar.
Em Portugal, o modelo de turismo que se tem apostado até à exaustão é: Sol + Praias = Algarve. Esta equação, embora esteja matematicamente correcta, é de uma absurda limitação, como absurdos têm sido os seus resultados. Em três décadas foram transformados 100 kms de praias magníficas, em 100.000 kms de um asqueroso labirinto de betão e asfalto salpicado aqui de um verde mate de campos de golfe. Um prodigioso milagre do qual só os políticos e os construtores se poderão orgulhar.
Mas, infelizmente, que Portugal tem muito mais para oferecer que o Algarve, onde o turista acaba por trocar o stress da cidade pelo stress de arranjar um lugar vago na areia ou o asfalto. Tem riquezas que só podem ser descobertas quando o turista está disposto a explorar o labirinto rendilhado do nosso espaço rural. Embora o êxodo para as grandes cidades seja importante, o nosso país ainda mantém um forte pendor rural. Na maioria dos casos já não é um ruralismo arcaico, como foi no passado, mas um ruralismo moderno pujante ainda fortemente enraizado em tradições. Um ruralismo que cada vez mais é procurado como antídoto refrescante para a vida massificada e indiferenciada nas cidades.
O Turismo em Espaço Rural é um turismo diferente. É um turismo personalizado e humanizado e não um turismo de massas. É um turismo de quem aprecia a natureza mais que os centros comerciais, que aprecia as pessoas mais que as discotecas, que aprecia as tradições mais que os banhos em águas tépidas.
É um tipo de turista diferente. Muitas são as pessoas de idade já avançada (por vezes) com grande pendor de compra, mas que procuram a tranquilidade do mundo rural. Numa Europa envelhecida e cada vez mais stressada, este é o tipo de turista com maior oferta e aquele que mais convém ao nosso país.
Neste nicho de turismo, Portugal tem potencialidades enormes e nas quais devia apostar fortemente. Como natural que sou da Beira (distrito de Coimbra), sei que aqui existem condições excepcionais para tirar partido desse turismo rural. Temos tudo o que é necessário: paisagens rurais magníficas, uma tranquilidade inaudita, um clima ameno, comida excelente e preços atractivos.
É certo que existe alguma oferta neste sector, mas muito mais é necessária. Uma oferta com qualidade, mas sobretudo com personalidade e intimidade, porque este é um turismo que não se faz só com dinheiro, mas também com muita paixão.
Bom Turismo para todos.
José de Brito
in Jornal de Arganil, de 29/03/2007

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Estátuas mudas, de Abílio Bandeira Cardoso

Estátuas mudas em multidão
Polidas, trabalhadas
Quase jóias de filigrana
Polidas, trabalhadas

Estátuas esquecidas
Que são feitas da mesma pedra,
Que pisam,
Das calçadas
Polidas, trabalhadas…

Estátuas escondidas
De todas as estátuas –
– Polidas, trabalhadas –
– Que as rodeiam,
Esquecidas
De que são feitas da mesma pedra
De todas as outras estátuas
Polidas, trabalhadas…

Estátuas isoladas
De todas as outras estátuas
Polidas, trabalhadas.
Suportes do mesmo pedestal
Lembrando o rochedo
Donde foram lavradas
E que preferem esquecer
Porque agora são
Polidas, trabalhadas

Eu sou rochedo
No cume da montanha
Não polido ou trabalhado
Durante o dia converso com os pássaros
Durante a noite falo às estrelas
No ocaso digo adeus ao pôr-do-sol
E sorrio às flores no orvalho da manhã.
Abraço todos os outros rochedos
Não polidos ou trabalhados
Do topo das outras montanhas
Sou esculpido
Pela chuva, pelo vento
Pelo sol, pelo tempo
Não sou polido ou trabalhado…
Nem mudo…

Abílio Bandeira Cardoso

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quinta-feira, 29 de março de 2007

Ribeira de Sinhel

A ribeira de Sinhel, "que toma o nome do local onde tem a sua origem, na serra da Lousã - descrevia bucólico, ao tempo, Santos Ferreira -, pertence à bacia hidrográfica do Tejo e banha a Vila de Alvares, quase a meio do seu percurso marginado de hortas no fundo vale, que recende à flor da urze e do alecrim, onde cantam lavadeiras em coro com as noras e o rodízio dos moinhos, ao Sol da continuidade salutar das gerações... O impetuoso marulhar das suas águas de fraga em fraga, a caminho do mar e que os seus numerosos diques não conseguem ter, é a milenária e permanente magia daquela encantadora região beiroa! Uma ponte de pedra que tem dois grandes arcos e que, salvo erro, foi construída em 1858". Atravessa a ribeira, "junto ao soito, num lugar aprazível onde vegetam frondosos álamos, à sombra dos quais se diverte a mocidade e descansa o viandante".
in www.cm-gois.pt

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Gestão do Parque Eólico acordado

A Câmara Municipal e a freguesia do Colmeal acordaram celebrar um protocolo relativamente ao Parque Eólico de Pampilhosa da Serra. Licenciado e implantado no limite desta freguesia, na parte que confina com o concelho vizinho, o Parque Eólico estende-se desde as Caveiras até às proximidades do Picoto de Cebola, na área de jurisdição de Pampilhosa da Serra.
Visto que existem 10 torres de 3MW no limite da freguesia de Pampilhosa da Serra, na parte que confina com a do Colmeal, e 17 torres de 0,6MW na área de jurisdição do concelho de Góis, a confinar com o concelho de Pampilhosa da Serra, o protocolo estabelece que a receita será dividida entre os dois concelhos, na base da percentagem de 2,5%.
O total das torres instaladas na 3MW de 0,6, nos limites das freguesias de Cadafaz, Pessegueiro, Pampilhosa da Serra e Colmeal perfazem 46 MW, sendo que feita a compensação entre os dois municípios obtém-se um saldo de 26MW para Góis. As freguesias do concelho de Pampilhosa da Serra, onde estão instaladas as torres do Parque Eólico, recebem uma verba correspondente a cerca de 0,625% da receita bruta da energia produzida. Este é, assim, o valor que a Junta de Freguesia do Colmeal tem a receber semestralmente pela Câmara Municipal de Góis.
De acordo com as transferências correntes, a Associação Educativa e Recreativa de Góis recebe 525 euros para apoio à acção cultural (gravação de cd), e 10 mil euros para apoio à secção de futebol. Em ajudas para manutenção corrente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis beneficiam em 10 mil euros, a Associação de Municípios da Beira Serra em 5 mil euros, a Escola Básica 2,3 de Góis recebe 10 mil euros, a ADESA - Associação de Desenvolvimento da Serra do Açor, 36 mil euros e o Centro Social Rocha Barros, 5 mil euros.
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2007

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Desemprego no concelho de Góis - estatísticas do mês de Fevereiro/2007

No final do mês de Fevereiro de 2007, a procura de emprego por parte de habitantes do concelho de Góis, registava um total de 123 inscrições. Neste mês registaram-se 15 novas inscrições. Estes desempregados dividia-se da seguinte forma:

- Desemprego registado segundo o género
Homens: 49
Mulheres: 74

- Desemprego registado segundo o tempo de inscrição
Até 1 ano: 76
1 ano e mais: 47

- Desemprego registado segundo a situação face ao emprego
1.º emprego: 8
Novo emprego: 115

- Desemprego registado segundo o grupo etário
Menos de 25 anos: 17
25-34 anos: 33
35-54 anos: 56
55 e mais anos: 17

- Desemprego registado segundo os níveis de escolaridade
Inferior ao 1.º Ciclo EB: 6
1.º Ciclo EB: 35
2.º Ciclo EB: 25
3.º Ciclo EB: 39
Secundário: 12
Superior: 6

- Desempregados inscritos ao longo do mês de Fevereiro
Homens: 9
Mulheres: 5

- Ofertas de emprego recebidas no mês de Fevereiro para o concelho de Góis
Número de ofertas: 5

- Colocações efectuadas durante o mês de Fevereiro
Homens: 3
Mulheres: 2

- Desempregados inscritos por motivos de inscrição (movimento ao longo do mês)
Ex-inactivos: 5
Despedido: 0
Despediu-se: 2
Despedimento por mútuo acordo: 0
Fim trabalho não permanente: 6
Trabalho por conta própria: 0
Outros motivos: 2

Fonte: IEFP

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Freguesia de Góis online

A freguesia de Góis dispõe agora de um site na Internet para divulgar todas as novidades da região. Em http://www.freguesiadegois.pt, estão reunidas todas as informações sobre o património histórico e cultural da freguesia.
As florestas e as montanhas que circundam Góis (Serras do Carvalhal e do Rabadão) estimularam o desenvolvimento do turismo rural e de diferentes actividades de lazer na área.

A galeria de fotografias do site deixa entrever todas as paisagens naturais e os lugares de interesses da freguesia de Góis.

Para além das notícias institucionais da freguesia (editais, informações úteis, ligações…), uma agenda com todos os eventos previstos está à disposição dos utilizadores. Mais do que uma ferramenta para os habitantes da Freguesia de Góis, o site da junta é um convite para descobrir a riqueza da zona.

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"Os Mistos" de Cortes reeditam convívio pela Páscoa

Cá estamos nós outra vez. Somos o Grupo Onomástico "Os Mistos", que pretende juntar os ausentes aos residentes Cortenses, sobretudo os que vivem em Lisboa, Coimbra, EUA, Brasil, Pêro Pinheiro, Cartaxo, etc. Para o efeito convocou os seus associados e familiares para uma reunião e habitual almoço de confraternização da Páscoa, a ter lugar no próximo dia 7 de Abril, sábado, a partir das 12.30 horas, em Cortes, na Casa da Cultura Claudino Alves de Almeida.
Neste encontro de cortenses e amigos da terra serão abordadas as actividades e contas de 2006, bem como a eleição de nova direcção do Grupo, após o que será servido o almoço, cuja ementa é o já tradicional Cozido à Portuguesa "à Zeca".
Durante a tarde contaremos com a actuação do nosso conterrâneo Vítor H. Silvo (Vítor da Tia Rosa), que proporcionará, certamente, aos participantes, horas de alegria e convívio.
Insistindo numa postura de abertura, o Grupo informa todos os que queiram participar, deve contactar até 2 de Abril, para: António Cadima Antão - «Pataco» (218684425); António F. Dionísio Antão - Tó (917297968); João Rui B. A. Fonseca - do Covão (966826442); José Cortês Garcia (917646311); Ramiro Fonseca Mendes (967645124); Nuno Pedro Tavares Nascimento (235587523/967063598), ou ainda para ramiromendes@netcabo.pt.
Este evento pretende ser, como aliás sempre foi, encontro de várias gerações dos cortenses à mesma mesa na nossa terra, tentando assim manter bem vivo o lema: «Todos, de "A" a "Z" por Cortes».
R.F.M.
in Jornal de Arganil, de 29/03/2007

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Almoço-convívio dos nascidos em 1957

Este ano alargado a esposas e filhos, vai realizar-se no próximo dia 28 de Abril, no Restaurante Beira Rio, em Góis, o almoço-convívio dos nascidos em 1957.
A concentração é às 11 horas, e o almoço às 12, constando da ementa entradas variadas, sopa de legumes, borrego assado com batatas, arroz e salada, vinhos, sumos e águas, doce e fruta, bolo, café e digestivo.
O preço por pessoa é de 15 euros e à tarde haverá surpresas e caldo verde para a sossega.
A organização é de António Baeta, telemóvel 967536812; Manuel Ferreira, 963182784; e Vítor Cardoso, 919868038, junto dos quais poderão ser feitas as inscrições.
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2007

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Pontão do Seladinho

Será que ninguém quer engolir um SAP(o)?

“Isto mete-nos medo!”. Foi desta forma que o presidente da Câmara de Góis, Girão Vitorino (PS), se referiu esta semana – em declarações que me prestou para um artigo – quanto ao encerramento no período nocturno do SAP local. Este é um retracto claro do sentimento das populações esquecidas do Portugal profundo. Medo é o sentimento que as pessoas, os cidadãos, sentem nesta altura, com o Estado que foi criado para as proteger a deixar de querer cumprir a sua missão. A teimosia do ministro Correia de Campos, com o aval do primeiro-ministro, em ir por diante com esta reforma – que eu diria “compulsiva” – do Serviço Nacional de Saúde, vai deixar com muito mais medo as populações esquecidas do interior. Nem que seja por uma questão psicológica, era preferível manter os SAP abertos durante o período nocturno. As populações sentir-se-iam mais seguras e confortáveis. Sejamos claros: não são estes serviços os que mais aniquilam as contas públicas. Veja-se, por exemplo, o caso da RTP que apresentou um prejuízo de 25 milhões de euros o ano passado. A quantos médicos e enfermeiros não daria para pagar esta verba astronómica? O “Dança Comigo” ou as “Paixões Proibidas” é que salvam vidas!?
O argumento principal do ministro para fechar as portas dos SAP – para já no período nocturno – passa pelo facto de um médico que esteja de serviço durante a noite, no dia seguinte não poder atender cerca de 20 doentes. Ou seja, a saúde é cada vez mais vista como uma espécie de linha de montagem onde interessa é produzir em grande quantidade para rentabilizar os custos. O ministro quer lá saber se a ti Maria residente no Colmeal, na Serra do Açor, tem ou não transporte para ir a Coimbra com uma crise de pedras na vesícula, quando podia ter na sede do seu concelho um médico que a tratasse. Quer lá saber se a pobre velha tem ou não dinheiro para pagar a um taxi que a transporte. Ou quer lá saber se os filhos da idosa estão emigrados e ela está só e abandonada no meio da montanha. Isso não importa para nada!
O sentimento de humanismo é algo que não pode ser esquecido nos cuidados de saúde. A verdade é que a saúde é o bem mais precioso que todos temos. Uma conquista do 25 Abril que permitiu uma evidente melhoria dos serviços prestados a toda a população. Serviços de proximidade. A não ser que se queira voltar aos médicos de antigamente que com muito boa vontade iam sulcando montes e vales, a pé ou a cavalo, tratar das feridas físicas e da alma dos pobres coitados que viviam isolados do mundo, mas que demoravam uma noite ou um dia a chegar ao pé dos doentes. Pelos vistos é esse o cenário que nos espera. Àqueles que optaram por ficar “desterrados” no Portugal profundo. Atrás dos encerramentos irão os médicos e os enfermeiros. Não tenhamos ilusões! Será esse o cenário se se persistir neste terrível erro de fechar os SAP nocturnos – para já – sem que sejam criadas efectivas condições alternativas em que as populações não tenham que ter medo por se sentiram abandonadas pelo Estado, para o qual contribuem com sangue, suor e lágrimas ao longo de toda a vida.
Talvez fosse melhor para o ministro engolir um “SAP(o)” enquanto é tempo...
Paulo Leitão
in Diário As Beiras, de 29/03/2007

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Convívio de Páscoa na Chã de Alvares

No próximo dia 07 de Abril no Parque da Liga de Melhoramentos de Chã de Alvares, irá realizar-se um Convivo de Páscoa.

Para informações adicionais e inscrição deverá contactar o sr. Horácio Miguel.

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Cursos de Informática em Góis

A Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação - FDTI, tem abertas inscrições para os seguintes cursos, a realizarem-se no CDTI - Centro de Divulgação das Tecnologias de Informação de Góis, na Biblioteca Municipal, nesta vila.
Em horário diurno e pós-laboral, os cursos são: iniciação à informática (CBTI), 13 horas, Windows+Word+Internet; Windows, 24 horas, sistema operativo; Word, 26 horas, processador de texto; Excel, 30 horas, folha de cálculo; Acess, 30 horas, base de dados; e Geração Milennium - Nível 3, 60 horas, suportes multimédia+FireWorks+Flash+FrontPage.
A formação é presencial, baseada em exercícios práticos, dispondo cada formando de um computador, e apoiada por manuais de informática em português concebidos e editados pela FDTI. No final da formação é entregue a cada formando um certificado de curso.
Não existe limite de idade para a frequência dos cursos de Informática, salvo excepções devidamente assinaladas, e são praticados descontos a possuidores de Cartão Jovem e a desempregados inscritos no IEFP.
As inscrições podem ser efectuadas no local de formação, ou através do tel. 235778852, ou do telemóvel 919560099 (Luís Martins).
Para mais informações, os interessados poderão consultar o sítio da FDTI em http://dfti.juventude.gov.pt, contactar a Linha da Juventude 707203030.
in A Comarca de Arganil, de 20/03/2007

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Nada, de Abílio Bandeira Cardoso

Arrastavas-te nos passos,
A luz do futuro não te era guia,
Somente perseguia.
Nada mais se impunha
A não ser a desistência
E nem ela te moveu.
Qualquer caminho era demasiado penoso
Para trilhar só.
Parado, preferias ser ultrapassado
Por tudo,
Até pelas recordações…
E como elas te abanavam nas ultrapassagens!
E só as adivinhavas
Depois de prostrado na terra,
Embrenhado em aromas de solo
Mal cultivado,
Que jamais floriria...
Nem o frio da chuva
Que se desprendia do teu queixo,
Fervido em lágrimas de fogo,
Te fazia vir à realidade.
Nada mais em ti emanava calor.
Até as lágrimas arrefeceram.
Numa manhã qualquer
Que te substituiu o choro...
Por gotas de orvalho
(tão gelado, por vezes).
Deixaste-te deixar de ser
E preferias assim ficar: abandonado!
Um dia, numa queda qualquer,
A lanterna que te ilumina os passos dados
Há-de cair-te à frente…

Abílio Bandeira Cardoso

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quarta-feira, 28 de março de 2007

Noite e dia na matriz



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Alunos de Góis reflorestaram Rabadão

Cerca de 150 crianças, de onze turmas da Escola Básica 2,3 de Góis, comemoraram o Dia Mundial da Floresta plantando uma árvore.
Chegados à Nossa Senhora da Guia de autocarro, equiparam-se de t-shirt, alusiva aos cuidados a ter na floresta, boné e dali rumaram a pé até ao alto da serra do Rabadão, num percurso de 3 km.
Com a ajuda dos sapadores florestais, alunos de duas turmas do 5.º e 6.º ano, três do 7.º e duas do 8.º e 9.º ano de escolaridade reflorestaram aquele espaço com árvores escolhidas de acordo com as características da serra: espécies autóctones da região, como o sobreiro, o carvalho e o castanheiro. Com o aviso de que "A floresta é tua... protege-a!" e os conselhos ambientais "quando passeares na floresta não faças lixo; não brinques com o fogo; leva o piquenique de casa", calçaram as luvas, levaram a árvore para o local, já preparados, escolheram o «buraco» para plantar a sua espécie, pegaram no sacho e aprenderam assim um dos processos de reflorestação da serra. A rega coube aos Bombeiros Voluntários de Góis, outras das entidades presentes, a par também dos guardas florestais, na comemoração deste dia sob o lema "Um dia na floresta".
Organizado pela Câmara Municipal, o objectivo da acção consistiu em promover a educação florestal e ambiental da comunidade estudantil, de forma a sensibilizá-los para os procedimentos correctos a ter com a natureza. O projecto está incluído numa candidatura aprovada ao Fundo Florestal Permanente, financiando-o em 85 mil euros, uma parte para a vigilância e outra para a sensibilização.


Símbolo de Góis

José Girão Vitorino, presidente do município de Góis, considera que comparando os jovens de antigamente com os jovens de hoje, estes já têm «sensibilização» no que diz respeito a valores específicos na floresta. Para muito, diz, têm contribuído as acções realizadas junto deles, desde que andam no jardim de infância até serem adultos. Na faixa etária mais avançada, os avisos e alertas são feitos através de panfletos e em festas-convívios ligados às comissões de melhoramentos, apelando ao "bom senso das pessoas", nomeadamente no que concerne às fogueiras. O autarca assegura que este tipo de campanha tem tido resultado, assim com o trabalho dos Bombeiros Voluntários, sapadores e guarda florestal "podemos considerar, felizmente, que o concelho de Góis está verde, que ainda está verde". Uma "luta" para a qual todas as entidades estão e têm de estar envolvidas, " a nossa floresta é também um símbolo de riqueza para a qual devemos estar todos unidos", afirma.
Quanto ao papel da Câmara Municipal, o edil frisa que esta tem que dar o exemplo, e por isso, além do projecto de vigilância na floresta, está já aprovada a candidatura para outras acções em que se incluem a limpeza de caminhos ou a sinalização de estradas na serra.
Diana Duarte
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2007

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Comissão de Amieiros/Cabeçadas na antiga escola

O edifício da antiga Escola Básica do 1.º Ciclo de Amieiros foi cedido à Comissão de Melhoramentos do Povo de Amieiros/Cabeçadas.
Em virtude do pedido da Comissão de Melhoramentos do Povo de Amieiros/Cabeçadas à Câmara Municipal de Góis, esta cedeu-lhe o edifício da antiga Escola Básica do 1.º Ciclo de Amieiros. Por entender que a Comissão possui objectivos de índole sócio-cultural, sendo uma mais-valia para a população, ficou efectivado o «negócio» e celebrou-se ainda um protocolo de cooperação com vista à cedência das instalações, dado que se trata de um património da autarquia.
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2007

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Pião


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Aviso - Câmara Municipal de Góis

Para constar se faz público que, ao abrigo dos Regulamentos das Concessões de Pesca Desportiva com os Alvarás 85/2003 (Ribeira do Sinhel), Alvará 86/2003 (Vila de Góis) e Alvará 103/2003 (Rio Ceira /Colmeal, a Câmara Municipal de Góis pretende como Medida de Gestão interditar a Pesca Desportiva nos dias 6, 7 e 8 de Abril.
in www.cm-gois.pt

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Aviso - Câmara Municipal de Góis

Para constar se faz público que, ao abrigo do Regulamento da Concessão de Pesca Desportiva com o Alvará 86/2003 – Concessão de Pesca no troço do Rio Ceira, limitada, a montante pelo Açude da Peneda, e a jusante pela Ponte Nova da E.N. 342, sita na freguesia de Góis, a Câmara Municipal de Góis pretende como Medida de Gestão interditar a pesca com morte na Concessão da Vila de Góis.
in www.cm-gois.pt

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Campeonato Nacional de Pesca

O concelho de Góis irá acolher três provas de pesca inseridas no Campeonato Nacional de Pesca, organizado pela Associação Regional das Beiras de Pesca Desportiva em parceria com a Câmara Municipal de Góis.
A primeira prova foi no passado fim-de-semana, 24 e 25, na vila de Góis, na zona de concessão e foi integrada no Campeonato Nacional de Pesca à Truta - isco artificial de margem.
As provas que integram o Campeonato Nacional de Pesca à Pluma na modalidade seniores irão ser realizadas nos dias 31 e 1 de Abril na zona de concessão do Colmeal.
Para finalizar o Campeonato Nacional de Pesca no concelho de Góis, irão ser realizadas nos dias 14 e 15 de Abril, as provas de Pesca à Truta com isco natural de margem, na zona de concessão na vila de Góis.
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2007

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Movimento cívico analisa crise política

O fecho do SAP, as acessibilidades e o turismo foram os temas em destaque na sessão-debate que o Movimento Cívico “Cidadãos por Góis” promoveu na Casa do Artista.

O Movimento Cívico “Cidadãos por Góis” completa os primeiros seis meses de actividade. Segunda-feira, promoveu, na Casa do Artista, uma reunião para debater os principais problemas do concelho, concretamente, o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP), as vias de comunicação e o tipo de turismo que se pretende implementar.
Chris Yates-Smith, da firma Probus Sigma, com sede em Góis, deu a conhecer a sua experiência como empresário, actuando ao nível mundial. Para Góis, anunciou que tem em curso os estudos relativos a uma candidatura ao programa Agenda 21 das Nações Unidas. Um elemento do movimento cívico referiu que estes estudos são uma oferta da Probus Sigma, que pretende materializar um projecto de desenvolvimento no concelho. “Dada a experiência da firma Probus Sigma, do interesse e experiência do sr. Chris, e do facto de viver entre nós, acreditamos que este projecto possa ser uma pequenina luz ao fundo do túnel”, defende.
Tratou-se de um debate “bastante participado”, uma vez que “não é tradição nacional haver muita participação”, revelou, ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente de direcção do Movimento “Cidadãos por Góis”. José Barros enalteceu a presença de jovens, que “geralmente não estão muito ligados a este tipo de encontros” e defendeu ser necessário que “as pessoas tragam para a praça pública os seus problemas”, de forma a “procurar novos caminhos e ideias”.
A iniciativa visou, ainda, tomar conhecimento dos problemas sentidos pela população, para que “se tente encontrar uma solução”. “Este movimento não tem cor partidária, não está, nem será nunca colocado ao serviço de qualquer partido”, frisou, no início do debate, José Barros, pedindo que as ideias fossem formuladas “com um sentido estritamente apartidário”.

A Quinta do Baião e as queixas
O presidente do movimento referiu-se, depois, à “grave crise política” no concelho, sublinhando que “não se refere às normais querelas entre políticos e partidos”. “Para nós, grave crise política é o facto de ver que um assunto como o da Quinta do Baião, que a câmara adquiriu por elevada soma, andar há sete ou oito anos sem ter uma solução condigna”, sustentou. Também o facto de “ouvir um vereador, em plena sessão da câmara, dizer que não tem o apoio da sua concelhia” e saber de “acontecimentos que visam enfraquecer um partido e preparar a ascensão do seu opositor”.
Em contrapartida, para José Barros, “normalidade política” é “ver os responsáveis políticos colaborarem entre si, ouvirem a sociedade civil, estarem atentos ao que os seus pares fazem noutros municípios, serem combativos e frontais no diálogo com o poder central”. Para além disso, “é também ver uma oposição coesa, bem estruturada e vigilante, que critica quando entende criticar e apoia quando algo é bom e construtivo”, sublinhou, apelando aos participantes neste debate que sejam “imbuídos de um espírito construtivo”, propondo soluções positivas, com ideias criativas e “jamais” com um espírito de “bota abaixo”.
Após o debate, e ao DIÁRIO AS BEIRAS, José Barros referiu que o movimento vai implementar um conjunto de reuniões com as restantes freguesias do concelho de Góis, porque “os problemas são diferentes da vila, de algumas aldeias, e de uma aldeia para outra”. “Queremos fazer uma auscultação directa das populações e saber quais os seus problemas e sermos, algumas vezes, porta-voz desses problemas”, acrescentou.
Relativamente aos seis meses do movimento cívico, José Barros faz um balanço positivo, revelando que, desde a sua criação, foi feito um portal que “vai apontando pistas e soluções para determinados problemas”, uma acção que pretende contribuir para a formação da opinião pública, bem como “interessar as pessoas pelos seus problemas”.
in Diário As Beiras, de 28/03/2007

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ARS Centro garante que SAP só fecham com "condições alternativas"

O presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro afirmou ontem que na região os Serviços de Atendimento Permanente (SAP) “não serão encerrados sem existirem condições alternativas” para o atendimento dos doentes. Condições que, de acordo com Fernando Regateiro, passam pela alteração do horário de funcionamento dos centros de saúde, que ficarão abertos até mais tarde, de modo a atender as situações agudas, nomeadamente através da criação de Unidades de Saúde Familiar, e pela reorganização da rede de urgências e de transportes.
Dentro desses pressupostos, Fernando Regateiro admite que serão efectuadas alterações no funcionamento dos centros de saúde – alargamento do horário até à noite e encerramento do SAP – nas unidades situadas a menos de meia hora de caminho de uma urgência médico-cirúrgica, desde que estejam reunidas as condições para o transporte de doentes nas situações urgentes e emergentes.
Nos casos em que a urgência médico-cirúrgica fica a mais de meia hora de distância “será necessário assegurar que existe um conjunto de respostas antes de se avançar para as alterações de funcionamento dos centros de saúde”, como por exemplo o transporte e a reorganização das urgências, acentuou o presidente da ARS Centro, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.

Lista desactualizada
Fernando Regateiro reagia à divulgação, pela TVI, de uma lista do Ministério da Saúde sobre os SAP que serão encerrados, mas datada de 2006. “Essa lista está desactualizada, não tem valor nenhum e aponta como serviços a encerrar alguns que já não estão em funcionamento”, reiterou o médico.
“Levamos as coisas muito a sério”, sublinhou ainda Fernando Regateiro, afirmando que antes de qualquer alteração a efectuar no funcionamento dos centros de saúde haverá “diálogo prévio com os autarcas, para identificação das necessidades”. Como aconteceu recentemente na Guarda, exemplifica o responsável, onde, “quando se analisavam as condições que existiam se verificou que havia dificuldades em ter tripulação para uma ambulância no Sabugal, pelo que se decidiu adiar as alterações até estarem reunidas as condições”.
Fernando Regateiro frisa ainda que “hoje muitos dos SAP instalados em localidades distantes já não funcionam durante a noite, porque não existem recursos humanos suficientes”, como acontece por exemplo nos casos de Sernancelhe, Moimenta da Beira e Penedono. “A manter-se a actual situação, com o funcionamento dos SAP, que não são uma verdadeira urgência, os cuidados de saúde vão progressivamente degradar-se”, afirmou, defendendo que, em alternativa, “é preciso melhorar a qualidade e equidade da assistência dentro dos centros de saúde”.
Na região Centro encerraram os SAP do Centro de Saúde Norton de Matos (Coimbra), Penacova, Condeixa-a-Nova, Vila Nova de Poiares, Soure, Montemor-o-Velho, Penela, Lousã, Miranda do Corvo, Mealhada, Aveiro, Vagos, Santa Maria da Feira, Albergaria-a-Velha, do Centro de Saúde Gorjão Henriques (Leiria), da Extensão de Saúde Sangalhos do Centro de Saúde de Anadia e dos centros de saúde da Guarda e de Viseu 3.
in Diário As Beiras, de 28/03/2007

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Lágrimas de Guerreiro, de Abílio Bandeira Cardoso

Há lágrimas que ficam por cair...
Lágrimas…, secas, antes de brotar
Que evitam as faces, o sentir
Daqueles que por nós podem chorar

Não é orgulho que barra o fluir
Ou a “não dor” que lhes prende o ficar
Tão só amor por quem há-de carpir
O fogo do sal que nos quer saltar

São lágrimas de dentro dum só peito
Lágrimas duma dor talvez egoísta
Presas na força do seu próprio leito

E a tal dor, que a essa força subsista,
Dói menos ao impedir, desse jeito,
A dor que, àqueles que amamos, conquista

Abílio Bandeira Cardoso

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terça-feira, 27 de março de 2007

Capela de S. Sebastião de Alvares

No fundo da vila, próximo da confluência do ribeiro do Caniçal com a ribeira de Sinhel, ergue-se, desde os longínquos dias de antanho, a capela grande, mas simples, em honra do mártir, S. Sebastião, a qual foi reedificada em 1804.

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Município na Associação Coimbra Região Digital

Góis aderiu à ACRD - Associação Coimbra Região Digital. A Câmara Municipal vinha acompanhando o projecto Coimbra Região Digital - Promoção da Sociedade de Informação e do Conhecimento, evidenciando-se através da assinatura do protocolo de anuência e parceria para com a candidatura apresentada ao Programa Operacional Sociedade de Informação (POSI).
Para efectivar a adesão, o município de Góis tem de regularizar o valor correspondente à sua participação, 1875o euros, e poder, nesse âmbito, apostar nas novas tecnologias, usufruindo e rentabilizando os meios que serão disponibilizados. Segundo José Girão Vitorino o concelho vai beneficiar com o projecto ACRD, nomeadamente, através da Banda Larga, melhorando deste modo, a área da comunicação via electrónica.
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2007

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Uma nova entrada da vila de Góis

Uma nova entrada na vila (como a foto documenta) está a nascer. E com ela a circular de Góis, numa aposta clara da Câmara Municipal em rasgar novos horizontes rumo ao desenvolvimento. E apesar de desclassificado o troço da Estrada Nacional 342 que, desde S. Paulo se prolonga até à saída da vila em direcção à Lousã, não fazia sentido que a Câmara Municipal deixasse estes poucos mais de dois quilómetros sem uma intervenção na sua melhoria, que passou pelo alargamento de curvas e a cosntrução de uma nova rotunda que, além de dar continuidade às obras da 342 em curso, vem contribuir significativamente para a expansão e modernidade de uma zona nobre da vila.

«Quando se sentem mais dificuldades é que se vê o céu desabar sobre nós», disse-nos com algum desencanto, o presidente da Câmara Municipal, José Girão Vitorino, acrescentando ainda que «quando os autarcas querem dar um passo em frente é que se atiram pedras para os deitar abaixo».
Pedras que assentam nas críticas, nos boatos, nas intrigas, no mal dizer, «no deita abaixo», vindas de gente que nada fazem mas apenas querem destabilizar e criar a confusão com objectivos bem definidos... ou sem objectivo nenhum. E embora tudo isto desmoralize, como salientou o presidente da Câmara, «no momento em que precisamos de todos os goienses é que se sentem as maiores dificuldades», mas não é por isso que o entusiasmo deixa de ser maior em prosseguir uma caminhada iniciada há muitos anos a trabalhar por Góis, pelo concelho e pela sua população».
«Porque é no meio das dificuldades que encontramos a força para prosseguir e apesar do deita abaixo, hei-de dar esse passo em frente», referiu José Girão Vitorino. Porque tem a força do povo, porque «o povo sabe reconhecer quem trabalha».
Um trabalho visível, uma luta de muitos anos. Com erros, naturalmente, mas tendo sempre em mente Góis e os goienses, como reconhece o autarca que, aceita as diferenças de opinião, quando não toquem o foro pessoal e ponham em causa a dignidade das pessoas.
Porque é pelas pessoas que José Girão Vitorino tem dado o melhor que pode e sabe ao concelho que o acolheu e a quem quer tanto como se fosse o seu. Desde a primeira hora foi um lutador pela Estrada Nacional 342. E rejubilou com a sua reparação e muito mais com o anúncio de um novo traçado. Mesmo apesar de ser esquecido, «senti que estava a ser relegado, merecia mais atenção», durante a sessão, em Arganil, do anúncio desta obra, importante, que poderá vir a rasgar novos horizontes de desenvolvimento para o seu concelho e para esta região.
Por isso também a aposta da Câmara, a que preside, na grande obra, em curso, na nova entrada da vila, do lado da Lousã.
«Não fazia sentido», como nos disse o autarca, «que num percurso de pouco mais de dois quilómetros na 342, agora em obras, entre S. Paulo e a saída para a Lousã e que foi desclassificado, e bem, no tempo da presidência de Augusto Nogueira Pereira para a instalação de uma indústria, ficasse agora por arranjar».
«E por isso a aposta da Câmara»,continuou o seu presidente, «em construir uma rotunda, em alargar curvas, em abrir a nova variante a Góis a ligar ao polo industrial e consequentemente a criar uma zona, nobre, na vila».
Esta obra obriga, necessariamente a um grande esforço por parte da autarquia, dado que não é incluída na empreitada da reparação da EN 342, muito embora o presidente da Câmara tenha solicitado, para o efeito, o apoio do Secretário de Estado da tutela. E conta com ele, com esse apoio, porque o investimento justifica-se, porque não deixa de ser mais uma porta que se abre para a vila.


As intempéries e os estragos

Vila que foi melhorada com a construção de um novo parque de estacionamento, na outra entrada junto ao posto da G. N. R., «obrigatório para toda aquela zona», como referiu o presidente da Câmara, outra obra a juntar a tantas outras, mais recentes como a nova avenida (FILVAR) em Vila Nova do Ceira e feita em colaboração com a Junta, como aquelas que não estavam previstas e que foi necessário acudir e dar resposta de imediato (e continua a ser) causadas no concelho pelas últimas intempéries em Outubro e Novembro do ano passado.
Depois de feito o levantamento, 1.406.710 euros é o valor estimado para acudir aos danos das intempéries. Uma lista longa e extensa, como não deixam de ser extensas as pretensões e as preocupações das freguesias que a todo o momento chegam à Câmara e que, muitas delas e no local, poderiam ser resolvidas de imediato, como nos disse José Girão Vitorino.
«Há muitas pessoas a pensar que a Câmara tem de resolver todos os problemas», disse-nos o presidente. Dar apoios a tudo e a todos.
É verdade, como reconhece o autarca, que a autarquia apoia tudo o que em todos os sectores tenha a ver com o bem-estar das pessoas. A educação, a cultura, o social, são outras das permanentes preocupações do executivo camarário. A par das obras necessárias para apoiar estes sectores. «A Casa da Cultura é uma necessidade», diz-nos o presidente da Câmara. E por isso vai avançar. Como avançam outras obras, como as do Pombal. Como avançam as limpezas dos caminhos e dos aceiros em todo o concelho, como avança o Plano Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios, e tantas, tantas outras, com mais ou menos visibilidade, na «certeza que estamos a fazer o melhor para o concelho».


«Fui sempre um lutador ao longo dos meus 27 anos de autarca»

Por isso e apesar de tudo, «fui sempre um lutador ao longo dos meus 27 anos de autarca. Sinto-me feliz por tudo o que fiz e quero continuar a fazer até ao dia em que eu sentir que já não estou a ser útil ao povo que me elegeu e aos goienses. Até lá acho que mereço mais respeito, porque eu respeito toda a gente, sei perdoar e correspondo com bem àqueles que me querem mal».
J. M. Castanheira
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2007

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Almoço de convívio na Folgosa

A Liga de Melhoramentos vai realizar o seu habitual almoço de Páscoa, no dia 7 de Abril, pelas 13 horas, na sua Casa de Convívio.
Apela-se aos conterrâneos e amigos que participem, porque assim estão a dar mais força à nossa aldeia. Será mais uma jornada rica em convívio e amizade, que queremos manter.
Estamos certos que será um dia bem passado e do agrado de todos.
As marcações deverão ser efectuadas até ao dia 1 de Abril, de preferência e sem mentira, para os contactos telefónicos: Folgosa, 235772172, Manuel das Neves; 235772564, Luciano Martins; em Lisboa, 212900412, Amélia Neves.
Norberto Henriques
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2007

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Dia da Mulher em Alvares

O dia 8 de Março foi celebrado no Lar de Cortes e no Lar de S. Mateus. À noite, algumas mulheres de toda a freguesia, foram a Chã de Alvares, ao café Miquélia, jantar. Eram mais de 40 mulheres.
Padre Ramiro
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2007

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Movimento «Cidadãos por Góis» promoveu encontro-debate

Conforme estava previsto realizou-se ontem, no Auditório da Casa do Artista, uma reunião convocada pelo Movimento para debater os problemas com que o nosso concelho se defronta.

Para além das contribuições que foram sendo dadas pelos diversos intervenientes, que foram numerosas e demonstraram a preocupação dos interventores com os problemas que nos afectam, ficou claro algo que este Movimento reputa de muito importante e essencial.

A possibilidade, que o Movimento materializou, de reunir pessoas, de diversos quadrantes políticos, para dar voz às suas preocupações e anseios quanto ao futuro colectivo.

Na verdade enquanto os partidos políticos, na sua diversidade e ideologias dividem as pessoas, muitas vezes para além do que seria razoável, este Movimento pretende, pela sua natureza apartidária, ser o aglutinador em torno dos problemas comuns que a todos afectam.

Só por isso julgamos, passe a imodéstia, que o Movimento presta assim um bom serviço à comunidade.

Na mesma reunião tivemos também a possibilidade de ouvir o Sr. Chris Yates-Smith, da firma Probus Sigma, com sede em Góis, falar da sua experiência como empresário actuando a nível mundial, e que tem em curso os estudos relativos a uma candidatura ao programa Agenda 21, das Nações Unidas (http://www.agenda21local.info/index.php) para o nosso concelho.

Esses estudos são uma oferta da Probus Sigma que, com a colaboração deste Movimento, pretende materializar um projecto de desenvolvimento para o nosso concelho.

Dada a experiência da firma Probus Sigma, do interesse e experiência do Sr. Chris e do facto de viver entre nós, acreditamos que este projecto possa ser uma pequenina luz ao fundo do túnel.
in www.portaldomovimento.com

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Autarcas surpreendidos com fecho dos SAP

Os presidentes das Câmaras da zona da Beira Serra esperam que a notícia avançada pela TVI que dava conta do encerramento dos SAP não seja verdadeira.
"Fiquei surpreendido com a notícia", disse, ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da Câmara de Góis, afirmando esperar que esta "não seja verdade", até porque "não nos foi comunicado nada oficialmente".
Mas caso se confirme o encerramento das urgências, Girão Vitorino (PS) deixa claro: "não se pode dizer que se encerra sem nenhumas contrapartidas". Para o autarca as populações "são seres humanos e têm que ser tratados como tal". "Esperamos que haja da parte do governo uma atenção especial para estes concelhos que estão tão afastados das grandes cidades", frisou.
Lembra que a população do concelho "é muito envelhecida, com freguesias muito distantes dac sede de concelho e isto mete-nos medo".
O autarca socialista revelou que o ano passaso teve uma reunião com a ARS Centro "onde nos foi prometido que caso o SAP fechasse, entre as 22H00 e as 8H00, seria instalada uma equipa do INEM com uma ambulância de transporte rápido para Coimbra".
NO seu entender "não será com guerras que se fazem acordos, mas num clima de entendimento e de bom senso".
Já o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, outro dos concelhos apontado na lista para encerramento do SAP, não quis fazer grandes comentário. Mário Alves (PSD) não se mostrou muito convencido da autenticidade da notícia, até porque oficialmente também nada lhe foi comunicado.
Recorde-se que chegou a ser organizada, por uma comissão de utentes, uma vigília e um buzinão contra esta possibilidade no passado mês de Novembro junto ao centro de saúde oliveirense.
O autarca não participou nas iniciativas, mas reuniu posteriormente com o presidente da ARS Centro, Fernando Regateiro, no governo civil de Coimbra, tendo-lhe sido dada da garantia de que o SAP no Centro de Saúde de Oliveira do Hospitall só encerraria depois de serem encontradas alternativas. "Acredito na palavra das pessoas e como tal não estou preocupado", referiu, ontem ao DIÁRIO AS BEIRAS, Mário Alves.
A opção que mais agradaria aos autarcas oliveirenses e à população passaria pela instalação das urgências durante o período nocturno no hospital da Fundação Aurélio Amaro Diniz, situado na cidade. Um cenário que estará a ser estudado, visto que a opção pela utilização do Hospital de Seia ou da nova Unidade Básica de Saúde a ser criada no Centro de Saúde de Arganil não são bem vistas no concelho oliveirense.
O DIÁRIO AS BEIRAS tentou também ontem obter um comentário do presidente da câmara de Tábua, Ivo Portela, uma vez que o SAP daquele concelho do alto distrito de Coimbra surge também na "lista negra", mas não foi possível chegar à fala com o autarca do PS.
Paulo Leitão
in Diário As Beiras, de 27/03/2007

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Curso de Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos

Destinatários
Agricultores - empresários ou não empresários;
Trabalhadores Agrícolas - Eventual ou permanente.


Data
7 de Maio a 11 de Maio


Duração
35 horas - 5 dias


Local
Cooperativa Silvo Agro Pecuária de Vila Nova do Ceira


Inscrições
Efectuadas na Cooperativa até 13 de Abril de 2007


Contacto
235 770 170, das 8.30 horas às 18.00 horas.

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Esporão - Excursão da Comissão a capitais da Europa Central

De 3 a 10 de Setembro próximo, a Comissão de Melhoramentos do Esporão vai levar a efeito uma excursão às capitais da Europa Central.
Durante esta excursão serão visitadas a cidade de Praga, conhecida pela «Cidade Dourada». Monumental e artística no coração da Boémia, pura magia com uma história com mais de mil anos e considerada por muitos a capital da Europa; Viena de Áustria, a «Cidade da Valsa e do Romantismo», a mais monumental do leste europeu, com os seus maravilhosos palácios e jardins, como o Palácio Schoubrunn, residência do Imperador Francisco José e da bela Sissi. Um autêntico sonho real que terá oportunidade de viver, depois Budapeste, a «Jóia do Danúbio», conhecida também pela «Paris de Leste», a mais encantadora cidade centro-europeia, junção das duas cidades BUDA e PESTE sobre as margens do rio Danúbio, alma cultural e industrial da Hungria; e estaremos em Bratislava, capital da República da Eslováquia, uma das mais belas capitais europeias com os seus encantos que certamente irá surpreender os excursionistas.
A viagem tem tudo incluído, em voo regular, guia português acompanhante, guias locais, bons hóteis de 4 estrelas, restaurantes seleccionados, circuito em moderno autocarro de turismo, seguro de assistência em viagem, visitas a museus e monumentos, como entradas em Praga, no Castelo e Catedral São Vito, em Viena no Castelo de Schonbrunn e jardins do Palácio Belvedere, em Budapeste na Igreja do Rei Mathias e Parlamento. Jantar típico em Praga com animação, jantar típico em Budapeste com folclore húngaro e visita ao mais rico e belo Parlamento do mundo e cruzeiro no rio Danúbio com almoço a bordo.
O preço por pessoa em quarto duplo, 1.310 euros; crianças até 10 anos com 2 adultos, 920 euros; suplemento (quarto individual), 310 euros. Não inclui taxas de aeroportos, segurança, combustível e bebidas.
As inscrições podem ser feitas pelo telefone 213427152 ou telemóvel 965751117, Avelino Martins e o sinal é de 250 euros por pessoa. Facilidades de pagamento (prestações).
Avelino Lopes Martins
in A Comarca de Arganil, de 22/03/2007

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Não hoje! Hoje não me deixes só.
Hoje eu quero agarrar-te a mão
Prender-te o olhar na emoção
Das minhas palavras sem nó

Não hoje! Não quero a luz apagada
Quero ouvir-te respirar no ouvido
Não quero ficar aqui escondido
A ver a noite passar... e mais nada

Não quero passear sozinho no escuro
Ver um só reflexo no espelho d'água
Ouvir murmuros da dor que murmuro

Estou cansado de me tolher na frágua
Quero rir, deixar de ser sussurro
E afogar em alegria toda a mágoa.

Abílio Bandeira Cardoso

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segunda-feira, 26 de março de 2007

Os tectos da Câmara Municipal

Os tectos apainelados dos Paços do Concelho são uma obra de grande valor artístico onde são representadas figuras biblícas e de fantasia.

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Ponte do Sotão - Jogos Tradicionais de Inverno

Dia 6 de Abril (sexta-feira)

13H30 – Abertura dos Jogos

14H00 – Gincana de Bicicleta

14H30 – Dominó

15H30 – Jogo da Malha

17H00 – Jogo da Sueca

21H00 – Futebol de Salão: Com. Casêlhos – Casa do Povo de V. N. Ceira

22H00 – Futebol de Salão: A.M.A. Ponte Sótão – Ass. Aigras


Dia 7 de Abril (sábado)

15H00 – Jogo do Pião

15H30 – Final do Dominó

16H00 – Final do Jogo da Malha

17H30 – Final do Jogo da Sueca

18H00 - Tiro ao Alvo

19H00 – Futebol de Salão: Apuramento do 1º e 2º Classificados

20H00 – Futebol de Salão: Apuramento do 3º e 4º Classificados

21H00 – Entrega de prémios e convívio
Organização: Associação de Melhoramentos e Assistência de Ponte do Sótão
Colaboração: Associação de Melhoramentos das Aigras, Comareira e Cerejeira Comissão de Melhoramentos de Casêlhos e Portelas

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Campeonato Distrital 1ª Divisão AFC - Série A

CLASSIFICAÇÃO

Clube..................Pts
1. ACADÉMICA 42
2. A. A. ARGANIL 42
3. GÓIS 41
4. MOCIDADE 37
5. TRAV. LAGOS 33
6. POIARES 28
7. ADÉMIA 24
8. SANJOANENSE 23
9. PAMPILHOSENSE 20
10. COJA 17
11. AROUCE PRAIA 14
12. LAMAS 2



RESULTADOS – 19ª JORNADA

POIARES 2-1 TRAV. LAGOA

ACADÉMICA 2- 0 AROUCE PRAIA

PAMPILHOSENSE 2-3 SANJOANENSE

ATL. ARGANIL 0-0 MOCIDADE

COJA 2-0 ADÉMIA

LAMAS 0-4 GÓIS



PRÓXIMA JORNADA – 20 ª 1.04.2007

ACADÉMICA - TRAV. LAGOS

LAMAS - POIARES

SANJOANENSE - MOCIDADE

ATL. ARGANIL - AROUCE PRAIA

ADÉMIA - PAMPILHOSENSE

GÓIS - COJA

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Ribeira Cimeira

Transporte «Circuito do Mercado Municipal»

Após o dia 27, o circuito de transporte designado por «Circuito do Mercado Municipal», irá sofrer as seguintes alterações: a 1.ª paragem será efectuada junto aos Bombeiros Voluntários de Góis; sendo a 2.ª paragem feita junto ao Pavilhão Gimnodesportivo (espaço do mercado) e finalizando em S. Paulo (junto às bombas).
Este circuito será efectuado entre as 9 e as 12 horas, com intervalos de hora a hora, todas as terças-feiras de cada mês.
in A Comarca de Arganil, de 20/03/2007

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Comissão de Fonte Limpa elegeu corpos sociais

Realizou-se em 17 de Fevereiro passado, na Casa do Concelho de Góis, em Lisboa, a assembleia geral da Comissão «Os Amigos de Fonte Limpa».
E além doutros assuntos, foram eleitos na assembleia os corpos sociais da colectividade, que ficaram assim constituídos:
Assembleia geral - António Lopes Henriques, presidente; e José Luís Alves e Pedro Miguel Martins Fernandes, secretários.
Direcção - António Alves, presidente; Maria Adelina Luís Alves Cavaco, secretário; Simão da Veiga Borges, tesoureiro; e Ernesto Fernandes e Mário Jorge Alves Moreira, vogais.
Conselho fiscal - Américo Luís Alves, presidente; César Alves, secretário; e José Alves, relator.
in A Comarca de Arganil, de 22/03/2007

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Espera, de Abílio Bandeira Cardoso

Esperou…
Tanta gente passou ao lado
E nem ergueu os olhos,
A multidão vinha vazia
Como as suas mãos,
Que escondeu

Esperou…
Soube sempre que nessa espera
Estava tudo o que lhe restava
E que a espera seria vazia
Como as suas mãos,
Que escondeu

Esperou…
Sem nunca fitar a porta
Sem levantar os olhos do chão
Ninguém viria na multidão
Pegar nas suas mãos vazias
Que escondeu…

Esperou…
Emparedada na invisibilidade
Mas não podia deixar de esperar
Ou a sua alma ficaria vazia
Como as suas mãos vazias
Que escondeu…

Esperou…
E às vezes ainda espera!
Nas horas vazias
Pela multidão vazia
Com as mãos vazias
Que ninguém encontrou…

Abílio Bandeira Cardoso

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domingo, 25 de março de 2007

Dia e noite junto à torre da matriz



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Ministério da Saúde vai encerrar mais 43 SAP no país

O Ministério da Saúde vai encerrar mais 43 Serviços de Atendimento Permanente (SAP) dos Centros de Saúde, além dos 13 que deixaram já de funcionar, segundo uma lista da tutela divulgada hoje pela TVI.

De acordo com a lista, elaborada pelo ministério em Agosto do ano passado, o Centro do país vai ser a região mais afectada, perdendo 36 SAP. A região Norte deixa de contar com dez, em Lisboa e Vale do Tejo encerram seis e quatro fecham portas no Alentejo e Algarve.

Dos 56 serviços identificados no relatório, 13 já encerraram, dos quais sete na região Centro, três na região de Lisboa e outros tantos no sul.

O encerramento dos SAP integra-se na polémica reestruturação dos serviços de urgências, que tem motivado protestos um pouco por todo o país.

Ontem, o PSD exigiu a presença do ministro da Saúde, Correia de Campos, na Assembleia da República e ameaçou a abertura de um inquérito parlamentar, a propósito desta matéria.



Lista dos 56 SAP a encerrar:

Região Norte:
Caminha
Monção
Paredes de Coura
Murça - Alfândega da Fé
Carrazeda de Ansiães
Vila Flor
Vimioso
Freixo de Espada-à-Cinta
Vieira do Minho

Região Centro:
Castelo de Paiva
Mealhada
Oliveira do Bairro
Sever do Vouga
Vale de Cambra
Oleiros
Condeixa-a-Nova (já encerrado)
Góis
Lousã (já encerrado)
Miranda do Corvo (já encerrado)
Montemor-o-Velho
Oliveira do Hospital
Penacova (já encerrado)
Penela
Soure (já encerrado)
Tábua
Vila Nova de Poiares (já encerrado)
Norton de Matos
Coimbra (já encerrado)
Aguiar da Beira
Almeida
Celorico da Beira
Figueira de Castelo Rodrigo
Fornos de Algodres
Gouveia
Manteigas
Meda
Pinhel
Sabugal
Trancoso
Nazaré
Marinha Grande
Armamar
Castro Daire
Resende
Santa Comba Dão
Vouzela

Região de Lisboa e Vale do Tejo:
Ourém (já encerrado)
Azambuja (já encerrado)
Cadaval
Lourinhã (já encerrado)
Sesimbra
Grândola

Região Alentejo:
Beja (já encerrado)
Montemor-o-Novo

Região do Algarve:
Silves (já encerrado)
Lagos (já encerrado)
in Publico.PT

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Filarmónica Varzeense: Divulgar com mestria valores culturais da região

Os custos da interioridade fazem-se sentir num concelho como o de Góis onde residem apenas cerca de quatro 4000 pessoas. Mesmo assim, existem duas filarmónicas que tudo fazem para manter viva a cultura musical característica das arruadas, concertos em coretos e festas tradicionais portuguesas.

A filarmónica Varzeense de Vila Nova do Ceira é uma delas e uma referência na região e no país. Surgiu em 1902, esteve inactiva entre 1932 e 1968. Desde então, não mais deixou de actuar em diversos eventos culturais pagãos e religiosos. A missão, segundo Amorim Garcia, presidente da Associação Desportiva Recreativa e Cultural Filarmónica Varzeense, "é a de divulgar com mestria os valores culturais da freguesia e do concelho".

Consideradas autênticos conservatórios locais, as filarmónicas desenvolvem um papel importante na formação musical dos mais novos. A Filarmónica Varzeense não é excepção e aos sábados reúne dez jovens na escola de música. Um dia irão integrar a banda, actualmente composta por 28 elementos entre os 10 e os 67 anos.

O número de alunos poderá não parecer significativo, mas Amorim Garcia diz que "é um grupo razoável tendo em conta a população do concelho". Reconhece, no entanto, o presidente da associação que seria necessário ver mais gente nova envolvida nos projectos da filarmónica.
"Tenho o meu lugar a 'trespasse'", refere sorrindo o também empresário que há cerca de um quarto de século se encontra na direcção da colectividade. "Para que a memória colectiva das tradições da freguesia não fique apenas registada nos manuais da história desta região, é necessário um maior empenho de todos os varzeenses", salienta ainda Amorim Garcia.

A associação dispõe de sede própria, mas as dificuldades financeiras são muitas. Contam com o apoio da Junta de Freguesia do Município de Góis e da Cooperativa Silvo Agro Pecuária, uma vez que o valor da quotização dos sócios é apenas simbólico, sete euros e meio anuais.

Actualmente, as preocupações passam pela necessidade de adquirirem novos instrumentos, "mas sem apoios não será possível comprá-los pois os custos são elevados" diz o representante da filarmónica.
in Jornal de Notícias, de 25/03/2007

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Alunos da escola de música garantem continuidade mas mesmo assim falta gente nova

Idade 72 anos
Profissão Empresário
Estado civil Casado

Natural de Vila Nova do Ceira, Amorim Garcia esteve muitos anos radicado no Brasil. Quando voltou à terra natal enveredou pela actividade empresarial e logo começou a ser 'namorado' por quem estava à frente da Associação Desportiva Recreativa e Cultural Filarmónica Varzeense. Em 1983, acabou por aceitar o desafio de presidir aos destinos da associação de que hoje se diz orgulhar por já ter uma sede própria e não ter dívidas. Este pai de três filhos e avô de cinco netos diz estar chegada a altura de ser substituído pelos mais novos.

Juntos em nome da cultura popular

Maestro

"Na banda estou desde 1991, como maestro e compositor. Nasci para a música aos 12 anos, desde então tenho aperfeiçoado o gosto musical participando em diversos grupos".



Música

" Desde criança que as bandas me fascinam. Gosto de tocar nas arruadas pelas terras. Há dez anos, resolvi ingressar neste projecto que me tem enriquecido muito pelo que aprendo e pelo convívio".



Músico

"Pese o facto de ter uma doença incapacitante que me leva a fazer sacrifício para andar a tocar saxofone, não tenciono deixar a banda tão depressa. Em 1968 renasceu a banda. E eu".



Música

" Há 24 anos, quando entrei na banda havia muita juventude na vila e na filarmónica. Hoje os mais novos, além de serem muito menos, também não se envolvem nestes projectos. Mas eu vou continuar até poder".
in Jornal de Notícias, de 25/03/2007

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