Uma nova entrada da vila de Góis
Uma nova entrada na vila (como a foto documenta) está a nascer. E com ela a circular de Góis, numa aposta clara da Câmara Municipal em rasgar novos horizontes rumo ao desenvolvimento. E apesar de desclassificado o troço da Estrada Nacional 342 que, desde S. Paulo se prolonga até à saída da vila em direcção à Lousã, não fazia sentido que a Câmara Municipal deixasse estes poucos mais de dois quilómetros sem uma intervenção na sua melhoria, que passou pelo alargamento de curvas e a cosntrução de uma nova rotunda que, além de dar continuidade às obras da 342 em curso, vem contribuir significativamente para a expansão e modernidade de uma zona nobre da vila.
«Quando se sentem mais dificuldades é que se vê o céu desabar sobre nós», disse-nos com algum desencanto, o presidente da Câmara Municipal, José Girão Vitorino, acrescentando ainda que «quando os autarcas querem dar um passo em frente é que se atiram pedras para os deitar abaixo».
Pedras que assentam nas críticas, nos boatos, nas intrigas, no mal dizer, «no deita abaixo», vindas de gente que nada fazem mas apenas querem destabilizar e criar a confusão com objectivos bem definidos... ou sem objectivo nenhum. E embora tudo isto desmoralize, como salientou o presidente da Câmara, «no momento em que precisamos de todos os goienses é que se sentem as maiores dificuldades», mas não é por isso que o entusiasmo deixa de ser maior em prosseguir uma caminhada iniciada há muitos anos a trabalhar por Góis, pelo concelho e pela sua população».
«Porque é no meio das dificuldades que encontramos a força para prosseguir e apesar do deita abaixo, hei-de dar esse passo em frente», referiu José Girão Vitorino. Porque tem a força do povo, porque «o povo sabe reconhecer quem trabalha».
Um trabalho visível, uma luta de muitos anos. Com erros, naturalmente, mas tendo sempre em mente Góis e os goienses, como reconhece o autarca que, aceita as diferenças de opinião, quando não toquem o foro pessoal e ponham em causa a dignidade das pessoas.
Porque é pelas pessoas que José Girão Vitorino tem dado o melhor que pode e sabe ao concelho que o acolheu e a quem quer tanto como se fosse o seu. Desde a primeira hora foi um lutador pela Estrada Nacional 342. E rejubilou com a sua reparação e muito mais com o anúncio de um novo traçado. Mesmo apesar de ser esquecido, «senti que estava a ser relegado, merecia mais atenção», durante a sessão, em Arganil, do anúncio desta obra, importante, que poderá vir a rasgar novos horizontes de desenvolvimento para o seu concelho e para esta região.
Por isso também a aposta da Câmara, a que preside, na grande obra, em curso, na nova entrada da vila, do lado da Lousã.
«Não fazia sentido», como nos disse o autarca, «que num percurso de pouco mais de dois quilómetros na 342, agora em obras, entre S. Paulo e a saída para a Lousã e que foi desclassificado, e bem, no tempo da presidência de Augusto Nogueira Pereira para a instalação de uma indústria, ficasse agora por arranjar».
«E por isso a aposta da Câmara»,continuou o seu presidente, «em construir uma rotunda, em alargar curvas, em abrir a nova variante a Góis a ligar ao polo industrial e consequentemente a criar uma zona, nobre, na vila».
Esta obra obriga, necessariamente a um grande esforço por parte da autarquia, dado que não é incluída na empreitada da reparação da EN 342, muito embora o presidente da Câmara tenha solicitado, para o efeito, o apoio do Secretário de Estado da tutela. E conta com ele, com esse apoio, porque o investimento justifica-se, porque não deixa de ser mais uma porta que se abre para a vila.
As intempéries e os estragos
Vila que foi melhorada com a construção de um novo parque de estacionamento, na outra entrada junto ao posto da G. N. R., «obrigatório para toda aquela zona», como referiu o presidente da Câmara, outra obra a juntar a tantas outras, mais recentes como a nova avenida (FILVAR) em Vila Nova do Ceira e feita em colaboração com a Junta, como aquelas que não estavam previstas e que foi necessário acudir e dar resposta de imediato (e continua a ser) causadas no concelho pelas últimas intempéries em Outubro e Novembro do ano passado.
Depois de feito o levantamento, 1.406.710 euros é o valor estimado para acudir aos danos das intempéries. Uma lista longa e extensa, como não deixam de ser extensas as pretensões e as preocupações das freguesias que a todo o momento chegam à Câmara e que, muitas delas e no local, poderiam ser resolvidas de imediato, como nos disse José Girão Vitorino.
«Há muitas pessoas a pensar que a Câmara tem de resolver todos os problemas», disse-nos o presidente. Dar apoios a tudo e a todos.
É verdade, como reconhece o autarca, que a autarquia apoia tudo o que em todos os sectores tenha a ver com o bem-estar das pessoas. A educação, a cultura, o social, são outras das permanentes preocupações do executivo camarário. A par das obras necessárias para apoiar estes sectores. «A Casa da Cultura é uma necessidade», diz-nos o presidente da Câmara. E por isso vai avançar. Como avançam outras obras, como as do Pombal. Como avançam as limpezas dos caminhos e dos aceiros em todo o concelho, como avança o Plano Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios, e tantas, tantas outras, com mais ou menos visibilidade, na «certeza que estamos a fazer o melhor para o concelho».
«Fui sempre um lutador ao longo dos meus 27 anos de autarca»
Por isso e apesar de tudo, «fui sempre um lutador ao longo dos meus 27 anos de autarca. Sinto-me feliz por tudo o que fiz e quero continuar a fazer até ao dia em que eu sentir que já não estou a ser útil ao povo que me elegeu e aos goienses. Até lá acho que mereço mais respeito, porque eu respeito toda a gente, sei perdoar e correspondo com bem àqueles que me querem mal».
J. M. Castanheira
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2007
Etiquetas: góis, josé girão vitorino
4 Comments:
Parece amargurado José Girão Vitorino. Estou longe e não tenho acompanhado os problemas da edilidade Goiense, mas na maioria das vezes as pessoas de bem são maltratadas por gente com muita ambição e pouco respeito.
À grande Girão, arrumas-te com o Abilio Cardoso "BIBI", esse gajo só diz mal....
Para quando um presidente:
Que não esteja na Câmara para ganhar mais uns euros;
Que não empregue a família e os amigos na Câmara;
Que tenha obra pessoal e profissional;
Que conheça os problemas e as soluções;
Que tenha nascido no Concelho;
Que se identifique com as suas gentes;
Que tenha um projecto para Góis;
Que modernize e traga emprego para os jovens.
Está na hora dos Goienses escolherem alguém que os Governe e deixem de eleger forasteiros que chegaram a Góis sem eira nem beira e saiem governados.
Os que ficam continuam pobres e os jovens têm que procurar trabalho nos Concelhos vizinhos.
As gentes de Góis querem continuar assim !?
Copiar?
Já tinha visto estas notícias publicadas em outro lado qualquer...
Para o Girão força...
Nem todos estão contra ti...
Ainda há quem admire a sua obra...
Força...
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