quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Antena - Eólicas nos Penedos

Caro amigo

Infelizmente, não é só essa antena que irá estar no futuro nos nossos Penedos de Góis.
Segundo consta, foi dado parecer positivo para a instalação de Antenas Eólicas nos Penedos de Góis, por parte, Junta de Freguesia de Góis, e ainda mais grave, por parte da Câmara Municipal de Góis, em plena campanha autarquica.
Aguarda-se só o final das eleições para sua formalização.
Dever-se-á a todo o custo impedir mais este atentado no nosso património natural.
FP
in http://penedos.blogs.sapo.pt

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sábado, 26 de setembro de 2009

s/t

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Parque eólico visto de Vale Moreiro

Fotografia de JrC

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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Ambiente em Góis

Rios despoluídos em Góis

O concelho de Góis quer manter limpos os rios e ribeiras onde abundam lontras e cardumes de peixes. Para garantir a qualidade das águas está prevista a construção de novas ETAR's
O concelho de Góis, que possui ao longo do Rio Ceira várias praias fluviais, caracteriza-se pela despoluição das suas águas, que são límpidas e cristalinas. A Praia da Peneda, em Góis, e a Praia das Canaveias, localizada em Vila Nova do Ceira e galardoada como praia acessível, são dois dos locais turísticos mais procurados no Verão.
Tendo em conta a importância da época balnear e do turismo para o desenvolvimento do concelho, a Câmara Municipal de Góis está empenhada em preservar a natureza, nomeadamente a floresta e as águas, adoptando algumas medidas de prevenção.
Sandra Coelho, técnica superior da autarquia na área do Ambiente, explica que ao nível dos rios procuram impedir "as descargas, para preservar as praias fluviais, cada vez mais frequentadas". Atendendo aos resultados das análises feitas, as águas têm "qualidade suficiente" e pretende-se futuramente criar mais "uma ou duas praias fluviais noutros pontos do concelho", realçou.
De acordo com a vice-presidente da Câmara de Góis, os rios no concelho estão "completamente despoluídos", o que se comprova "pelo facto de se verem lontras a todas as horas e cardumes de peixes já com certa dimensão, inclusivamente trutas. Alegra-nos ver a pureza e a limpidez das águas", salienta Helena Moniz, acrescentando que, no que respeita às parais fluviais, "no próximo ano, serão feitas obras na Praia da Peneda, nomeadamente na adaptação das casas de banho e também no acesso à água, de maneira a torná-la uma praia acessível.
Também o presidente da autarquia realçou, que uma das preocupações "é ter os rios limpos, despoluídos, e as ETAR' s a funcionar em condições". Contudo, admite José Girão Vitorino, "por vezes, acontece uma avaria no motor e isso prejudica o rio". O autarca considera que "vale a pena apostar na defesa dos rios e respirar o ar puro na montanha", sendo uma das apostas do município a "reflorestação das áreas ribeirinhas, para manter a qualidade das águas.

Novas ETAR's
Com o intuito de garantir também a qualidade das águas, está prevista a construção de algumas ETAR's, da responsabilidade da Águas do Mondego, devendo avançar já no próximo mês de Setembro as obras de remodelação e ampliação da ETAR de Góis e em Cortes. Está também prevista, "até ao final do ano, a construção da ETAR de Vila Nova do Ceira, que neste momento é uma fossa que traz alguns problemas, e de Ponte de Sótão, uma povoação da freguesia de Góis com bastante p0pulação", esclareceu Sandra Coelho.
Segundo a técnica, os principais problemas relacionados com o ambiente e apresentados pelos próprios munícipes, respeitam precisamente ao saneamento básico. No entanto, "temos 45 sistemas de abastecimento de águas, e é quase impossível que todos sejam bons", frisou.
Relativamente ao saneamento básico, a vice-presidente da Câmara realça que, neste momento, não existe em todas as aldeias, esclarecendo, contudo, que, "segundo os últimos estudos, uma ETAR só deve ser implementada acima dos 1000 habitantes". Para Helena Moniz, "acima dos 500 habitantes já devia existir um sistema de saneamento, mas abaixo desse número a fossa resolve melhor o problema".

Reforçar recolha de lixos
No Verão, quando há mais pessoas no concelho, existe um cuidado especial com a recolha do lixo, uma vez que "aumenta a quantidade de resíduos". A recolha do lixo é reforçada com mais contentores, nas várias localidades, e com uma maior periodicidade, efectuada através das viaturas da Câmara.
Em relação aos resíduos sólidos, a reciclagem é outras das medidas que a autarquia pretende implementar, estando a adquirir mais ecopontos para distribuir pelo concelho, para além dos cedidos pela ERSUC. De acordo com' Helena Moniz, que habitualmente participa nas reuniões da ERSUC, os ecopontos são distribuídos mediante um rácio de 500 habitantes, o que é "insuficiente para os concelhos com fraca densidade populacional".
"E um contra-senso fazer campanhas e gastar dinheiro para as crianças aprenderem a reciclar e a separar os resíduos e depois não terem como praticar", afirmou a autarca, explicando que o município está a envidar esforços no sentido de distribuir mais ecopontos pelo concelho, mas "isso tem um custo elevado".
A recolha dos óleos usados, para produção de biocombustivel, é outro projecto que a autarquia está a desenvolver e que pretende promover nas escolas e no comércio. "No início do ano lectivo vamos implementar esse sistema no Agrupamento de Escolas e fazer todo o trabalho de sensibilização dos jovens para que possam sensibilizar a família", revelou a vice-presidente.


Prevenir incêndios
Para proteger a floresta do concelho, uma das preocupações da Câmara de Góis é prevenir os incêndios, existindo vigilantes florestais durante o Verão. Existem media de prevenção dos incêndios florestais, impostas aos munícipes, sobretudo no período crítico, de 1 de Maio a 30 de Setembro. Entre outras, a proibição de realizar, nos espaços florestais e rurais, fogueiras, queimadas, deitar fora pontas de cigarro pela janela do carro ou comboio, lançar foguetes ou fazer piqueniques nos locais não sinalizados. É ainda obrigatório manter limpa uma faixa de 50 metros à volta de habitações, estaleiros ou outras edificações, nos espaços rurais, bem como manter limpa uma faixa superior a 100 metros à volta dos aglomerados populacionais, parques e polígonos industriais, junto a áreas florestais.


Bons exemplos
De forma a preservar a floresta e a defendê-la contra os incêndios, existe na Câmara de Góis uni Gabinete de Apoio à Floresta, assim como a Associção Florestal do concelho e o Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC). Quanto às praias fluviais, há um esforço da autarquia para que não sejam efectuadas descargas nos rios e para dotar as praias de infraestruturais, de modo a serem acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida. Por outro lado no que respeita aos resíduos sólidos, para além dos ecopontos distribuídos pela ERSUC, a Câmara pretende adquirir mini-ecopontos para distribuir nas escolas em várias localidades do concelho com o objectivo de promover a reparação dos resíduos. Existe ainda um projecto, que será implementado no início do próximo ano lectivo, de recolha de óleos usados nas escolas, que visa a sua transformação em biocombustíveis. 0 reforço do número de contentores e o aumento da periodicidade recolha do lixo no concelho de Góis é outra das medidas adoptadas no Verão, devido grande número de turistas. De realçar ainda o aproveitamento da energia eólica, com a instalação de parques eólicos no concelho, bem como o desenvolvimento da Agenda 21 Local, em parceria com a Escola Superior Agrária de Coimbra e a Universidade de Aveiro.

Maus exemplos
No concelho de Góis grande parte dos munícipes ainda não deposita os resíduos num saco fechado antes de colocá-los num contentor, fazendo com que estes recipientes fiquem sujos e com um cheiro desagradável. Ao nível do conde água. nota-se um desperdício na sua utilização, por exemplo na lavagem dos carros e nas regas, facto que leva a autarquia a encerrar alguns fontanários para que a população tenha água disponível em casa. No que diz respeito ao saneamento básico há necessidade de remodelar e ampliar a ETAR de Góis.


Inquérito
Vive-se bem em Góis, em termos de ambiente?


A ETAR de Góis não está a funcionar a 100 por cento, mas a Câmara brevemente vai repará-la. Góis tem muita qualidade de vida. Onde vivo, o único problema é não haver saneamento básico.
Alcindo Barata, Comerciante

Em termos de ambiente, penso que está tudo bem em Góis, o trabalho do município tem sido nesse sentido. Poderá haver uma ou outra situação pontual, mas logo é resolvida. A reciclagem é uma das minhas preocupações.
Miguel Mourão, Técnico de Turismo

Ainda se vive bem em Góis, há muito espaço verde. Em casa faço a selecção de lixos.
Rita Carvalho, Empregada de comércio

Noto é que as ETAR's funcionam mal quando há um maior afluxo da população, nota-se o cheiro, e a água da torneira é duvidosa. Há muito a fazer ao nível das águas, mas, no geral o concelho está óptimo.
Ivone Soares, Empresária

Em termos de poluição, vêem-se nas águas dos rios alguns lixos, como animais mortos, roupas e plásticos, o que para quem vai ao rio é perigoso. Em casa tento ter alguns cuidados, essencialmente com a poupança da água.
Rosa Martins, Empregada de balcão

Vive-se bem em Góis. Aliás, uma das razões que me levou a vir de Lisboa para viver cá foi a qualidade de vida. Onde vivo, o único problema é o saneamento não estar alargado a todas as casas da freguesia, mas ao nível dos resíduos nota-se um maior cuidado das pessoas.
Pedro Fonseca, Empresário


A minha parte
José Girão Vitorino, Presidente da Câmara Municipal

Separar o lixo
Tudo o que é cartão, garrafas e plásticos, ensaco e coloco nos devidos contentores.

Poupar água
Sobretudo nos banhos evito gastar muita água, porque entendo que é um bem essencial e há muita gente que a desperdiça. No concelho temos água de grande qualidade, tanto para beber como no rio.

Não cuspo para o chão
Também não gosto de ver as pessoas cuspir para o chão. É um mau hábito e muito desagradável para quem vê.

Já não fumo
Já fumei mas deixei de fumar porque o tabaco, para além de contribuir para a poluição, faz mal à saúde. As pessoas que fumam devem preservar os locais onde não devem fumar.

Chão sem papéis
Há pessoas que continuam a atirar maços de tabaco, lenços e papéis para o chão, mesmo junto das caixas de multibanco. Contudo, devem colocar o lixo nos contentores, porque é sinal de boa educação, e se todos o fizermos temos um Portugal mais limpo.
in Diário As Beiras, de 12/08/2008

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terça-feira, 4 de março de 2008

Ventinveste quer incentivos adicionais para o projecto eólico

O consórcio Ventinveste, liderado pela Galp, que ganhou a fase B do concurso eólico, candidatou-se a ajudas financeiras para parte do seu projecto, segundo apurou o PÚBLICO. A serem concedidos os apoios, trata-se de uma subsidiação dupla que contrariará as regras do concurso público internacional que decorreu no ano passado.

O assunto não é assumido oficialmente e não é pacífico junto da administração pública. O concurso, tal como para a fase A, previa apenas a valorização do investimento proposto pelos candidatos tendo como incentivo a tarifa de que beneficia a energia eólica e os pontos de ligação à rede eléctrica.

Foi, desde o início, "entendido de forma clara", na expressão de um dos elementos, que não havia lugar para mais incentivos - pelo que o assunto nunca chegou a ser abordado anteriormente. Os subsídios ora pedidos respeitam à parte industrial e à construção das linhas eléctricas que ligarão os parques à rede de alta tensão da REN, mas é nesta última possibilidade que o grupo aposta.

O mesmo já não aconteceu com a fase B: a Ventinveste juntou à candidatura a projecto de Potencial Interesse Nacional (PIN), que entregou junto da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), o pedido de incentivos adicionais ao investimento, dois dossiers para os quais espera agora resposta.

Se o "tratamento" PIN é considerado necessário para este tipo de projectos com forte impacto industrial e com uma longa caminhada burocrática pela frente, já a candidatura a incentivos adicionais reflecte uma abertura, pelo menos, tácita do Ministério da Economia a discutir a questão. Dos vários contactos realizados pelo PÚBLICO, constatou-se que essa abertura não é aceite de forma consensual.

Outra questão ainda por esclarecer também é a de constituição do Fundo de Inovação, no valor de 35 milhões de euros, a ser gerido pelo Estado. O depósito desta verba, segundo as regras do concurso, é concomitante com a assinatura do contrato com o Estado, mas, no caso da Ventinveste, poderá vir a beneficiar de um prazo de nove anos.

Para a fase A, o montante requerido era igual e nas mesmas condições, tendo sido realizado de imediato pelo consórcio vencedor, a Eólicas de Portugal, liderado pela EDP e Enercon. As condições do concurso foram iguais para as duas fases.

O PÚBLICO tentou contactar o ministro da Economia, Manuel Pinho, a Galpenergia e a Martifer, mas não foi possível até ao fecho desta edição.

Embora o projecto tenha sido aprovado pelo Estado há quase meio ano e seja o mesmo Estado a conceder os pontos de ligação dos parques eólicos à rede eléctrica, o processo de licenciamentos promete, ainda assim, ser difícil.

A Ventinveste quer instalar oito parques eólicos em Montalegre, Moimenta da Beira, Arganil, Cantanhede, Góis, Porto de Mós (dois) e Cadaval, mas muitos dos locais previstos pelo próprio Estado interferem com os planos directores municipais (PDM) respectivos e com a localização em zonas da Rede Ecológica Nacional (REN) e da Rede Agrícola Nacional (RAN).

A Galpenergia, com 34 por cento do consórcio, em parceria com a Martifer (31 por cento), a Enersis (30 por cento), a Repower (três por cento), que acabou entretanto por ser comprada pela Suzlon em asso-
ciação com a Martifer, e a Efacec (dois por cento) ganharam no ano passado a fase B do concurso de atribuição de potência eólica, no total de 400 MW.

A proposta previa o investimento de 636 milhões de euros, num cluster industrial de 15 unidades, na instalação de oito parques eólicos em cinco distritos e no fundo de inovação. Promete criar mais de 1300 postos de trabalho. O consórcio deverá começar a produzir a tempo de o primeiro parque eólico entrar em funcionamento em 2009.

Em 18 de Setembro passado, o Estado assinou o contrato com a Ventinveste, em Aveiro, um ano depois de ter feito o mesmo com a Eólicas de Portugal, à qual foi atribuída uma capacidade de 1200 MW eólicos.

Com um valor económico alegadamente menos interessante que o da fase anterior, por ter uma escala menor, há quem diga também que os locais disponíveis para instalação de parques eólicos são second best, com os melhores a terem sido adjudicados à Eólicas de Portugal.

A Ventinveste é uma holding com subholdings para a parte eólica e industrial, com esta última a deter a Reblades, a sociedade para a fábrica de pás em Aveiro, e a Ventipower, que fica com a montagem final, em Oliveira de Frades.
in Público, de 4/03/2008

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quinta-feira, 29 de março de 2007

Gestão do Parque Eólico acordado

A Câmara Municipal e a freguesia do Colmeal acordaram celebrar um protocolo relativamente ao Parque Eólico de Pampilhosa da Serra. Licenciado e implantado no limite desta freguesia, na parte que confina com o concelho vizinho, o Parque Eólico estende-se desde as Caveiras até às proximidades do Picoto de Cebola, na área de jurisdição de Pampilhosa da Serra.
Visto que existem 10 torres de 3MW no limite da freguesia de Pampilhosa da Serra, na parte que confina com a do Colmeal, e 17 torres de 0,6MW na área de jurisdição do concelho de Góis, a confinar com o concelho de Pampilhosa da Serra, o protocolo estabelece que a receita será dividida entre os dois concelhos, na base da percentagem de 2,5%.
O total das torres instaladas na 3MW de 0,6, nos limites das freguesias de Cadafaz, Pessegueiro, Pampilhosa da Serra e Colmeal perfazem 46 MW, sendo que feita a compensação entre os dois municípios obtém-se um saldo de 26MW para Góis. As freguesias do concelho de Pampilhosa da Serra, onde estão instaladas as torres do Parque Eólico, recebem uma verba correspondente a cerca de 0,625% da receita bruta da energia produzida. Este é, assim, o valor que a Junta de Freguesia do Colmeal tem a receber semestralmente pela Câmara Municipal de Góis.
De acordo com as transferências correntes, a Associação Educativa e Recreativa de Góis recebe 525 euros para apoio à acção cultural (gravação de cd), e 10 mil euros para apoio à secção de futebol. Em ajudas para manutenção corrente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis beneficiam em 10 mil euros, a Associação de Municípios da Beira Serra em 5 mil euros, a Escola Básica 2,3 de Góis recebe 10 mil euros, a ADESA - Associação de Desenvolvimento da Serra do Açor, 36 mil euros e o Centro Social Rocha Barros, 5 mil euros.
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2007

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