Igreja Matriz de Góis (interior)
Edifício de uma só nave, arco triunfal ogival, abside poligonal, tudo muito restaurado nos século XVI, XVII e ainda recentemente.
A parte interessante é a capela-mor, reconstruída em 1529-1531 pelo conde de Sortelha, D. Luís da Silveira, morgado de Góis, Esporão e Graciosa, embaixador de D. João III junto de Carlos V, e que se fez sepultar aqui, com sua mulher, num dos mais belos túmulos do Renascimento em Portugal, (datado de 1531) protótipo do da Trofa (Águeda) na figura orante, e dos de Óbidos, S. Marcos (João da Silva) e Portalegre, na composição arquitectónica. A capela foi abobadada com artesoados em estrela sobre represas da Renascença semelhantes aos do subcoro de Santa Cruz, e capela-mor de S. Marcos e de Belém, estes de João de Castilho, os outros do seu irmão Diogo, com quem esta obra de resto foi contratada. Nos fechos, os brasões dos Silveiras e ornatos da Renascença. No altar-mor, do século XVII, há tábuas quinhentistas de certo valor que reflectem a influência de Vasco Fernandes - S. Pedro, S. Paulo, Assunção e Adoração dos Magos, com pormenores interessantes a par de atitudes amaneiradas (S. Paulo). No chão, a meio, a lápide tumular de Nuno Martins da Silveira, pai do restaurador da capela; no muro da direita, sob arcos redondos, arcas sem inscrição nem ornato, uma das quais encerra os ossos de Gomes Martins de Lemos. À esquerda, enfim, ergue-se o túmulo monumental do Conde da Sortelha (mon. nac.), enchendo de alto a baixo a parede respectiva.
in Guia de Portugal
A parte interessante é a capela-mor, reconstruída em 1529-1531 pelo conde de Sortelha, D. Luís da Silveira, morgado de Góis, Esporão e Graciosa, embaixador de D. João III junto de Carlos V, e que se fez sepultar aqui, com sua mulher, num dos mais belos túmulos do Renascimento em Portugal, (datado de 1531) protótipo do da Trofa (Águeda) na figura orante, e dos de Óbidos, S. Marcos (João da Silva) e Portalegre, na composição arquitectónica. A capela foi abobadada com artesoados em estrela sobre represas da Renascença semelhantes aos do subcoro de Santa Cruz, e capela-mor de S. Marcos e de Belém, estes de João de Castilho, os outros do seu irmão Diogo, com quem esta obra de resto foi contratada. Nos fechos, os brasões dos Silveiras e ornatos da Renascença. No altar-mor, do século XVII, há tábuas quinhentistas de certo valor que reflectem a influência de Vasco Fernandes - S. Pedro, S. Paulo, Assunção e Adoração dos Magos, com pormenores interessantes a par de atitudes amaneiradas (S. Paulo). No chão, a meio, a lápide tumular de Nuno Martins da Silveira, pai do restaurador da capela; no muro da direita, sob arcos redondos, arcas sem inscrição nem ornato, uma das quais encerra os ossos de Gomes Martins de Lemos. À esquerda, enfim, ergue-se o túmulo monumental do Conde da Sortelha (mon. nac.), enchendo de alto a baixo a parede respectiva.
in Guia de Portugal
Etiquetas: d. luís da silveira, fotografia, góis
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