Ambientalistas vigiam abates
Um grupo de cerca de uma dezena de ambientalistas efectuou, ontem, uma vigília contra o abate de árvores, entre elas carvalhos e oliveiras, numa propriedade privada, em Vila Nova do Ceira, concelho de Góis. Segundo os ambientalistas, trata-se de "um crime ambiental" porque o abate tem sido feito sem autorização.
Ao JN, Diana Dias, dirigente do Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA), disse que a vigília teve como objectivo "verificar se as árvores estavam a ser cortadas de forma ilegal ou não". "Temos informação que foram cortadas algumas oliveiras, o que é proibido sem autorização, de acordo com o decreto-lei 120/86", explicou.
O abate de árvores começou na quarta-feira passada, numa propriedade privada, com cerca de 17 hectares, à beira do rio Ceira, mas, segundo os trabalhadores, está a ser feita "apenas a limpeza do terreno", que tem estado em pousio há quase 20 anos e que agora vai ser aproveitado para um viveiro de árvores.
No local esteve, ontem, a GNR numa acção de fiscalização, tendo alertado para a proibição de abater árvores na margem do rio, mas também deu ordem aos ambientalistas para saírem da propriedade privada. Contudo, em deslocações nos dias anteriores, a GNR chegou a levantar um auto por terem sido cortadas algumas (poucas) oliveiras mas, para além disso, as autoridades não tiveram conhecimento de outras irregularidades.
Já segundo os trabalhadores da limpeza do terreno, aquilo que tem sido cortado são silvas, mato e árvores velhas e, quanto às oliveiras, garantem que "já estavam arrancadas e destruídas pelos temporais".
Além das oliveiras e carvalhos, alguns com dezenas de anos, Diana Dias disse também que "há sobreiros em risco", uma espécie protegida. "Há uma zona do terreno com sobreiros e, apesar de nos garantirem que não vão tocar neles, nós queremos assegurar essa veracidade", explicou a ambientalista. A vigília começou cerca das 8.00 horas e acabou a meio da tarde, até porque a entrada no terreno foi vedada. Diana Dias mostrou-se "satisfeita" com a iniciativa da GAIA, considerando que os objectivos "foram alcançados, pois as autoridades ficaram alertadas", "Mas nós vamos continuar atentos", concluiu.
Joaquim Almeida
in Jornal de Notícias, de 29/04/2007
Ao JN, Diana Dias, dirigente do Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA), disse que a vigília teve como objectivo "verificar se as árvores estavam a ser cortadas de forma ilegal ou não". "Temos informação que foram cortadas algumas oliveiras, o que é proibido sem autorização, de acordo com o decreto-lei 120/86", explicou.
O abate de árvores começou na quarta-feira passada, numa propriedade privada, com cerca de 17 hectares, à beira do rio Ceira, mas, segundo os trabalhadores, está a ser feita "apenas a limpeza do terreno", que tem estado em pousio há quase 20 anos e que agora vai ser aproveitado para um viveiro de árvores.
No local esteve, ontem, a GNR numa acção de fiscalização, tendo alertado para a proibição de abater árvores na margem do rio, mas também deu ordem aos ambientalistas para saírem da propriedade privada. Contudo, em deslocações nos dias anteriores, a GNR chegou a levantar um auto por terem sido cortadas algumas (poucas) oliveiras mas, para além disso, as autoridades não tiveram conhecimento de outras irregularidades.
Já segundo os trabalhadores da limpeza do terreno, aquilo que tem sido cortado são silvas, mato e árvores velhas e, quanto às oliveiras, garantem que "já estavam arrancadas e destruídas pelos temporais".
Além das oliveiras e carvalhos, alguns com dezenas de anos, Diana Dias disse também que "há sobreiros em risco", uma espécie protegida. "Há uma zona do terreno com sobreiros e, apesar de nos garantirem que não vão tocar neles, nós queremos assegurar essa veracidade", explicou a ambientalista. A vigília começou cerca das 8.00 horas e acabou a meio da tarde, até porque a entrada no terreno foi vedada. Diana Dias mostrou-se "satisfeita" com a iniciativa da GAIA, considerando que os objectivos "foram alcançados, pois as autoridades ficaram alertadas", "Mas nós vamos continuar atentos", concluiu.
Joaquim Almeida
in Jornal de Notícias, de 29/04/2007
Etiquetas: vila nova do ceira
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