Abate de árvores enfurece defensores do ambiente
Cerca de uma centena de oliveiras e carvalhos terão sido "ilegalmente abatidos, nos dias 25 e 26, numa propriedade privada do concelho de Góis, numa zona de reserva ecológica e reserva agrícola nacionais". Quem o denunciou, ontem, ao JN, foi o Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA), uma organização não-governamental que acusa os responsáveis pelo alegado abate das árvores de cometerem "um crime ambiental".
De acordo com a porta-voz do GAIA em Coimbra, Diana Dias, "em risco de abate ilegal podem igualmente estar alguns sobreiros, espécie altamente proibida de ser cortada ou arrancada".
Ao JN, fonte da GNR confirmou ter sido levantado um auto na primeira das três vezes que as autoridades se deslocaram ao local para fiscalizar os trabalhos de limpeza numa quinta localizada à beira-rio. "Na verdade, cortaram algumas oliveiras, razão pela qual foi levantado um auto, cuja coima ultrapassa os 250 euros. Mas a GNR não detectou mais do que isso. Inclusive, foi lá o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente, que fez um relatório que não apresenta quaisquer irregularidades", afirma a mesma fonte.
No terreno, de cerca de 17 hectares, alvo da denúncia do GAIA, junto ao rio Ceira, estão a ser feitas limpezas com vista à implantação de um viveiro de árvores de fruto para comercialização.
Para impedir os alegados cortes de árvores, o GAIA chegou a anunciar uma vigília, para ontem de manhã, mas acabou por não realizar essa acção de protesto ao constatar que tais "ilegalidades" não estariam em curso naquele momento. No entanto, Diana Dias não deixou de salientar que "o que está em causa não é algo banal, mas árvores, essenciais à vida de todos".
Ao final da tarde de ontem, no entanto, a GNR voltou a ser alertada pelo GAIA no sentido de regressar à propriedade privada para voltar a fiscalizar os trabalhos de limpeza por se suspeitar da continuidade do abate ilegal de árvores.
Entretanto, Diana Dias disse ao JN que vai ser feita uma vigília, hoje de manhã, "para impedir mais abates".
O JN tentou obter um comentário do proprietário dos terrenos, mas sem êxito.
Miguel Gonçalves
in Jornal de Notícias, de 28/04/2007
De acordo com a porta-voz do GAIA em Coimbra, Diana Dias, "em risco de abate ilegal podem igualmente estar alguns sobreiros, espécie altamente proibida de ser cortada ou arrancada".
Ao JN, fonte da GNR confirmou ter sido levantado um auto na primeira das três vezes que as autoridades se deslocaram ao local para fiscalizar os trabalhos de limpeza numa quinta localizada à beira-rio. "Na verdade, cortaram algumas oliveiras, razão pela qual foi levantado um auto, cuja coima ultrapassa os 250 euros. Mas a GNR não detectou mais do que isso. Inclusive, foi lá o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente, que fez um relatório que não apresenta quaisquer irregularidades", afirma a mesma fonte.
No terreno, de cerca de 17 hectares, alvo da denúncia do GAIA, junto ao rio Ceira, estão a ser feitas limpezas com vista à implantação de um viveiro de árvores de fruto para comercialização.
Para impedir os alegados cortes de árvores, o GAIA chegou a anunciar uma vigília, para ontem de manhã, mas acabou por não realizar essa acção de protesto ao constatar que tais "ilegalidades" não estariam em curso naquele momento. No entanto, Diana Dias não deixou de salientar que "o que está em causa não é algo banal, mas árvores, essenciais à vida de todos".
Ao final da tarde de ontem, no entanto, a GNR voltou a ser alertada pelo GAIA no sentido de regressar à propriedade privada para voltar a fiscalizar os trabalhos de limpeza por se suspeitar da continuidade do abate ilegal de árvores.
Entretanto, Diana Dias disse ao JN que vai ser feita uma vigília, hoje de manhã, "para impedir mais abates".
O JN tentou obter um comentário do proprietário dos terrenos, mas sem êxito.
Miguel Gonçalves
in Jornal de Notícias, de 28/04/2007
Etiquetas: vila nova do ceira
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home