Derradeiro, de Abílio Bandeira Cardoso
Agarro o último bater de asas de um pombo
E nele deposito as esperanças de voar
Agarro a última gota de chuva
E nela deposito as esperanças de florir
Não sei, nem quero voar
Não sei, nem quero florir
E, contudo, continuo a depositar esperanças...
Esperanças de ter o que não quero ou não acredito...
Procuro o que não quero
Alcanço o que não procuro
Quero o que não alcanço... e, nem procuro!
Às vezes anoiteço nos meus sonhos
Outras, acordo na simples capacidade de ser feliz.
Abílio Bandeira Cardoso
E nele deposito as esperanças de voar
Agarro a última gota de chuva
E nela deposito as esperanças de florir
Não sei, nem quero voar
Não sei, nem quero florir
E, contudo, continuo a depositar esperanças...
Esperanças de ter o que não quero ou não acredito...
Procuro o que não quero
Alcanço o que não procuro
Quero o que não alcanço... e, nem procuro!
Às vezes anoiteço nos meus sonhos
Outras, acordo na simples capacidade de ser feliz.
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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