quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Góis: Linda Terra Portuguesa


Ao percorrer a terra portuguesa,
Num sonho deslumbrante e cor-de-rosa,
Vi tanta coisa bela e preciosa,
Que me deixou extática e surpresa!

Quedei-me em obras de arte e de nobreza!
Passei por muita Vila donairosa,
Mas não achei nenhuma mais formosa
Que Góis,vestida qual uma princesa!

Encantava- a verdura dos caminhos,
A Igreja memorável. O Penedo
E a Ponte Menuelina sobre o Ceira!

As águas em cascata nos moínhos
E o Sol no Rabadão, de manhá cedo,
Faziam do meu sonho, uma cegueira!

Clarisse Barata Sanches

Fotografias de Bruno Madeira

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Festa de Carnaval da Misericórdia

No âmbito do Projecto "Progredir em Igualdade e Cidadania", a Santa Casa da Misericórdia de Góis vai realizar uma festa de Carnaval (com abragência concelhia), na Casa do Povo de Vila Nova do Ceira, amanhã, dia 1 de Fevereiro, pelas 14 horas.
Este evento prevê a participação de cerca de 100 idosos da comunidade e das IPSS's do concelho.
in A Comarca de Arganil, de 31/01/2008

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Associação Educativa e Recreativa de Góis assinala Bodas de Diamante

A Associação Educativa e Recreativa de Góis vai comemorar este ano o seu 75º aniversário. A efeméride vai ser assinalada no próximo dia 12 de Abril, com um encontro de bandas a realizar no salão da sua sede, em Góis. Entretanto, oportunamente será dado a conhecer o programa do espectáculo.
in www.rcarganil.com

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Trans Serrano renova o seu site

A Trans Serrano renovou o seu site http://www.transserrano.com/ e convidamo-lo a visitar.

O site é agora mais atractivo, mais informativo e com novas utilidades. Reflete a aposta da Trans Serrano na diferenciação dos seus produtos turísticos, das parcerias existentes no território onde actua e na identificação em tempo real do quotidiano da empresa e das suas actividades.

A Trans Serrano é actualmente uma referência na região Centro de Portugal em termos de turismo. Ainda assim procuramos ir um pouco mais à frente e apropriarmo-nos de marcas regionais como o das Aldeias do Xisto e do Turismo do Centro.

2008 será um ano de aposta em 3 áreas fundamentais:

- produtos e programas de turismo activo na Serra da Estrela
- arranque do projecto do Parque Aventura em Góis "Terra do Xisto", do qual brevemente iremos dar mais notícias
- parceria no projecto "Tradições do Xisto" da Lousitânea - núcleo vivo das Aldeias do Xisto da Serra da Lousã em Góis (Aigras, Comareira e Pena)

Continuaremos a prometer manter a nossa linha de dinâmica, divertimento e boa disposição que transforma as actividades da Trans Serrano em momentos únicos de lazer, onde os participantes em vez de clientes se tornam nossos amigos.

A Trans Serrano leva-o onde mais ninguém o leva!

Com os melhores cumprimentos

Paulo Silva

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Caniçal

Fotografia de João R. Costa

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Lar do Cadafaz pronto a funcionar

Apostada em apoiar a terceira idade, a União Recreativa do Cadafaz já adquiriu o equipamento para a extensão do lar no Cadafaz, que está pronto para receber até 16 idosos.
A União Recreativa do Cadafaz prestou homenagem a Américo Paiva, habitante do Sarzedo, concelho de Arganil, com 94 anos, durante um almoço da colectividade de Góis, que reuniu cerca de 180 pessoas.
O almoço serviu também para angariar alguns fundos para custear o equipamento instalado na futura extensão do lar da freguesia do Cadafaz, verba que já foi conseguida na sua totalidade. “Finalmente posso dizer que a missão está cumprida”, afirmou o presidente da direcção da União Recreativa do Cadafaz. Armindo Neves referiu que, depois de realizarem quatro almoços-convívio, que incluíram animação musical e alguns leilões para a obtenção de receitas, a colectividade conseguiu pagar todo o equipamento instalado na futura extensão do lar da freguesia, um investimento que, incluindo o edifício exterior, rondou os 75 mil euros.
De acordo com Armindo Neves, neste momento é apenas necessário que as entidades responsáveis dêem seguimento à construção do lar na Cabreira, uma vez que é a povoação que tem mais habitantes na freguesia.
O lar na Cabreira contempla a construção de cerca de trinta quartos. “Já lá vão dois ou três anos e não sei se já existe o projecto”, lamentou o dirigente da União Recreativa do Cadafaz, reforçando que, no que compete à colectividade, o seu objectivo foi concretizado, uma vez que “a extensão do lar no Cadafaz está feita, tem equipamento e está pronta a funcionar”.
Defendendo que a “grande aposta” das Comissões de Melhoramentos passa pelo apoio à terceira idade, Armindo Neves referiu que a extensão do lar no Cadafaz irá proporcionar melhores condições de vida aos seus habitantes, na sua maioria já idosos.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da direcção afirmou que o equipamento instalado na extensão do lar da freguesia do Cadafaz, que inclui oito quartos com camas individuais e casas-de-banho privativas, “resolve o problema da própria aldeia”, dando assistência para já a 16 pessoas, numa população de cerca de 25 moradores idosos, sendo que os restantes poderão ainda usufruir dos quartos a instalar no Lar da Cabreira.
No convívio estiveram presentes, para além dos sócios e amigos da União, o presidente da Assembleia Municipal de Góis, José Carvalho, o presidente da Junta de Freguesia do Cadafaz, Casimiro Vicente, que também é secretário da colectividade, e a vice-presidente da ADIBER, Lurdes Castanheira, entre outras entidades.
in Diário As Beiras, de 31/01/2008

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Coja recebe encontro de Irmandades

No próximo dia 10 de Fevereiro, Coja vai ser o palco parar um Encontro das Irmandades do Arciprestado de Arganil [Irmandade de Góis, Irmandades de Bordeiro, Paradela, S. Martinho da Cortiça, Sarzedo, Pombeiro da Beira, Arganil, Folques, Barril de Alva, Vila Cova de Alva, Vinhó, Cerdeira, Benfeita, Pardieiros, Pisão, Coja, Pomares e Moura da Serra.]
Do programa desta iniciativa consta, a partir das 14h30, a chegada junto ao Pavilhão Gimnodesportivo, seguindo-se o tempo de reflexão e diálogo, orientado por um sacerdote da Escola de leigos da Diocese.
Após a celebração da Eucaristia, haverá um lanche convívio para todos os presentes.
in http://www.aprincesadoalva.com

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Aigra Nova - Alpendres e varandas





Fotografias de Guidinha Pinto

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Alvares - Devoção a S. Sebastião

Uma comissão organizadora, este ano constituída pelos elementos da Associação de Jovens da freguesia de Alvares, concelho de Góis, com o apoio da Junta de Freguesia local, levou a efeito ao longo do passado fim-de-semana, dias 19 e 20 de Janeiro, como é habitual todos os anos, a tradicional festa de S. Sebastião.
Uma festa muito peculiar que é conhecida pela oferta do bodo, um pão que é benzido junto à capela pelo pároco da freguesia e que, posteriormente, é oferecido à população.
Segundo o padre Ramiro Moreira, este ritual realiza-se desde o século XVI e surgiu de uma promessa feita pelos populares a S. Sebastião para que curasse as pessoas de uma epidemia que na altura fustigou o país.
Inicialmente o pão era oferecido aos mais pobres, juntamente com os tremoços, no entanto, esta festa foi ganhando outros contornos e, actualmente, para além do pão e dos tremoços, oferece-se a sardinha, a carne e o vinho a todos quantos compareçam na festa. De acordo com os populares, embora a tradição já "não seja o que era", em virtude também da desertificação das zonas do interior, as pessoas ainda participam neste evento e são sobretudo aqueles que residem em Lisboa, mas com raízes na terra, que guardam este fim-de-semana para rumar à Beira Serra.
A festa começou no sábado, com o tradicional baile na Casa de Convívio, a cargo de um duo musical, prolongando-se no domingo com a missa logo de manhã, seguida da procissão e a bênção e distribuição do bodo. Segundo Luisa Baeta, presidente de direcção da Associação Juvenil de Alvares, que contou com a colaboração na organização da festa dos colegas de direcção, Pedro Leal, Paula Trindade e Joaquim Mateus, esta iniciativa "correu bastante bem", não só pela grande comparência das pessoas, mas também pela sua contribuição.
Em declarações à A Comarca de Arganil, Luísa Baeta explicou que para realizar esta festa eram necessários inicialmente cerca de 600 euros para pagar ao agrupamento musical e para comprar a carne de porco para as refeições, quantia que em parte foi obtida através de um peditório feito na aldeia e de um leilão. No entanto, "este ano a Junta ofereceu o pão e os tremoços, o que ainda é à volta de 200 euros", acrescentou, congratulando-se com o balanço efectuado no final desta iniciativa.
Estabelecendo uma comparação com há alguns anos atrás, a dirigente da Associação Juvenil contou que "há uns anos via-se muita gente da freguesia, todas as pessoas sabiam que neste dia era o bodo", hoje em dia, "as pessoas vêm da freguesia, mas vêm sobretudo de Lisboa". "Desde miúda que já tínhamos esta rotina", afirmou, embora realçando que antigamente "não era com tanta carne, era só broa e os tremoços, e depois começou a haver sardinha". Segundo Luísa Baeta, hoje em dia já há "um pouco de tudo", sendo que as próprias pessoas que se deslocam até à festa se encarregam de levar o vinho.
Relativamente à Associação Juvenil da Freguesia de Alvares, a presidente de direcção revelou à A Comarca de Arganil que quando surgiu as iniciativas que organizava eram sobretudo bailes na terra, no entanto, tendo em conta que agora os jovens têm outros interesses, a Associação dedica-se à organização de eventos desportivos, tais como torneios de futebol e paintball, proporcionando também algumas visitas aos habitantes de Alvares, tendo sido a última ao Jardim Zoológico, já que "acabamos por estar longe de tudo". Enaltecendo que as actividades que promovem adequam-se também aos mais idosos, Luísa Baeta explicou que "os primeiros sócios que tivemos foram pessoas mais idosas", neste caso, os avós e pais dos elementos que formaram o grupo há 14 anos. "Não temos assim tanta juventude, temos muita população idosa, por isso tentamos juntar os dois grupos etários", reforçou, referindo que actualmente a Associação conta com cerca de 120 sócios, sendo "uma das mais antigas do concelho de Góis".
Também o presidente da Junta de Freguesia de Alvares confirmou à A Comarca de Arganil que a Festa de S. Sebastião é uma tradição "desde há muito tempo" que se vai cumprindo todos os anos. Apesar de ser feita com o mesmo objectivo de antigamente, o bodo hoje "é quase um almoço comunitário", disse Vítor Duarte, alegando que esta iniciativa constitui "um factor de coesão das pessoas que se afastaram da terra ou da freguesia". "Mais de 50 por cento das pessoas que estão aqui não residem na freguesia e vêm mostrar o seu amor e carinho pela tradição e pela sua terra", declarou, enaltecendo que, apesar de no Verão se realizar uma festa em honra do padroeiro S. Mateus, esta é a dita "festa de Alvares", já que "S. Sebastião é um santo que acarinhamos muito".
Questionado pela A Comarca de Arganil acerca da história inerente a esta festa, o presidente da Junta recordou que "S. Sebastião era um romano que foi convertido para a religião católica" e que sempre esteve associado "às guerras e às tragédias". "Posteriormente a comunidade de Alvares foi vítima de graves epidemias que afectaram toda a população e daí o povo passou a devotar a sua cura a S. Sebastião", contou, acrescentando que este santo é visto como o "defensor dos desprotegidos". Desta forma, todos os anos, o pároco da freguesia nomeia uma comissão, que integra duas pessoas da aldeia e uma de Lisboa, e com o apoio da Junta de Freguesia, no que respeita à manutenção do espaço e compra do pão e tremoços, realiza-se esta festa porque "é uma tradição mesmo genuína".
Lurdes Gonçalves
in A Comarca de Arganil, de 24/01/2008

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Entrevista com Padre António Calixto (excerto)

Começou a sua actividade sacerdotal nas paróquias de Serpins, Casal de Ermio e Foz do Arouce em Outubro de 1994. Depois, em Janeiro de 1995 veio para Vila Nova do Ceira. Nessa altura ainda residia em Serpins, onde esteve nove anos e era simultaneamente o assistente regional dos escuteiros.
Em 2000 deixou a assistência dos escuteiros e ficou com as paróquias, devido a problemas de saúde. Posteriormente foram-lhe reduzidas as paróquias e ficou só com duas e em 2003 passou a paroquiar Pombeiro da Beira e Vila Nova do Ceira, onde se mantém.
O padre António Calixto participou na Assembleia Geral da Conferência dos Países Ibero-Americanos, onde recebeu um prémio para a Escola Profissional da Lousã, da qual é o director, e o grau de "doutor honoris causa" pela New York City University. A Escola recebeu o prémio "Excelência na Educação" pelos métodos e resultados e o responsável pelos resultados alcançados recebeu o grau de "doutor honoris causa" na área da Pedagogia e Administração.
Em entrevista à Comarca de Arganil, o padre António Calixto falou (...) com a simplicidade e boa disposição que lhe é característica.
(...)
A Comarca - Sei que recebeu o grau de doutor "honoris causa" na área da Pedagogia e Administração e também tirou o mestrado em Gestão e Administração. Como é que associa isto à sua vida paroquial?

A.C.- O mestrado em Gestão e Administração Escolar e o doutoramento "honoris causa" em filosofia da educação foi por reconhecimento do trabalho desenvolvido a outro nível que não as paróquias.

A Comarca - Tal como disse, podemos considerar que por vezes o reconhecimento vem de onde menos se espera?

A.C.- Isso tem a ver com o eu ser padre e também tem a ver com o trabalho específico da escola em que estou e em que sou director. Quando me referi a isso, referia-me a que muitas vezes estamos à espera de o nosso trabalho ser reconhecido a um determinado nível, ou por um determinado grupo, ou por determinadas instituições ou instâncias que trabalham a par e passo connosco e muitas vezes o que acontece não é isso. De facto, não estava à espera que fosse uma entidade internacional que eu na altura desconhecia, que estivesse atenta aquilo que se passava num sítio longínquo como a Lousã para ir distinguir a Escola Profissional por mérito e por excelência educativa e de reconhecer que essa mudança que houve ao nível da Escola foi motivada pelo trabalho dinamizado pela minha pessoa. Foi nesse sentido que eu fiz essa afirmação. De facto, nunca esperava que o reconhecimento viesse desse lado tão longe, da Conferência Ibero-Americana para a excelência educativa, pois nem sequer sabia que existia, só depois tomei conhecimento que tinha sido atribuído o prémio e que nós tínhamos estado sobre avaliação já há algum tempo e que redundou na atribuição desse prémio à Escola.

A Comarca - É também o director do jornal "O Varzeense". Será que podemos dizer que é o homem dos sete ofícios?

A.C.- Já fui mais... Não gosto de estar parado e não ter objectivos. Para prosseguir tento ir sempre um bocadinho mais longe do que aquilo que fui antes. Não tenho sete ofícios, são só três ou quatro, às vezes são um bocadinho distintos. É um bocadinho difícil de conciliar, mas vai-se conseguindo estar nuns lados e nos outros e pode sempre fazer com que o trabalho vá avançando. Eu nunca trabalho sozinho, em qualquer dos trabalhos eu não estou sozinho, é sempre uma equipa que trabalha comigo, ou sou eu que trabalho com uma equipa. O mérito, se é que tenho, estará na escolha da equipa e das pessoas que pertencem à equipa e não propriamente ao meu trabalho em si, porque não há pessoas insubstituíveis e por isso qualquer pessoa pode vir fazer o trabalho que estou a fazer. Depois começa de facto pela atribuição das tarefas, pela responsabilização das pessoas, é um pouco o modo como tento desenvolver o trabalho, e por isso não sou o homem dos sete ofícios, repito.

A Comarca - Na sua opinião, como é que os jovens vêm a Igreja nos dias de hoje?

A.C.- Da mesma forma que as outras pessoas, tudo depende da forma que lhes é apresentada e como lhes é proposto aquilo que a Igreja tem para propor. E não podemos perder de vista que se antes a Igreja era a única instância/instituição, que tinha algum tipo de actividades um pouco diferentes ou que talvez ocupassem os tempos livres das pessoas, hoje há um sem número de atractivos e a outros níveis e por isso a Igreja tem de ir também ao encontro, tem de se aproximar não é só dos jovens mas de todas as pessoas, tem de se aproximar de uma forma cativante e por isso tem que fazer um esforço constante por adaptação, mudança e alteração. E isso não acontece apresentando-se sempre da mesma forma. Por isso a Igreja tem que ir vestindo a roupagem dos tempos que vão passando e do tempo em que está inserida. Não separo os jovens do resto, é um questão de a Igreja lhes fazer uma proposta que eles considerem atractiva e não há problema em relação aos jovens virem, estarem e aderirem, o que há é que encontrar novas formas de propor a quem hoje tem mil e uma situações, de lhes propor a mensagem do Evangelho de uma forma que para eles seja atractiva e cativante e que os continue a trazer ou pelo menos não os deixar perder ou fugir.

A Comarca - O que considera que é preciso mudar na Igreja para melhorar?

A.C.- Sobretudo essa mudança e abertura de mentalidades. As pessoas não podem estar à espera que seja o mesmo esquema de sempre, uma Igreja clerical e dependente do padre. As pessoas têm que tomar um bocado mais de consciência que a Igreja não é só o padre, mas somos todos os baptizados e que o padre está na Igreja como coordenador da acção, das actividades, como representante do exercício ministerial, na pessoa do próprio Jesus Cristo. Mas a Igreja em si para avançar e para caminhar, não tem necessariamente de estar dependente e na expectativa de que o padre é que seja o primeiro a fazer e o primeiro a avançar e ter as ideias todas e só as ideias dele é que valem, isso é absolutamente errado. Por isso é que eu dizia tem que haver uma mudança radical de mentalidades. Hoje não pode de modo algum uma Igreja viver dessa forma, que o padre leve a reboque, tem que ser um trabalho de equipa, um trabalho de comunhão, de comunidade e é esse o salto, que é necessário ainda hoje fazer na esmagadora maioria das comunidades, deixando de ser a comunidade cristã centrada no padre para passar a comunidade cristã centrada na comunidade enquanto tal. Aqui é sinal e testemunho de Jesus Cristo e não é o padre, que é uma pessoa como outra qualquer, um homem como os outros e por isso com falhas e com dificuldades e com tudo o resto. Mas se olharmos para a Igreja sem ser eclesiástica, isso é centrada na pessoa do padre ou de quem quer que seja, mas dedicada à hierarquia eclesiástica e olharmos para a Igreja como comunhão de pessoas, comunhão de carismas, em que cada um tem lugar a desempenhar aquilo que melhor sabe fazer, é essa a mentalidade que há a mudar. E é muito mais difícil mudar as mentalidades do que mudar tudo o resto, pois pode mudar-se uma casa num dia ou dois, ou até numas horas, agora as mentalidades das pessoas são um bocadinho mais difíceis de mudar. Como dizem as opiniões dos técnicos abalizados, a mentalidade de uma comunidade para mudar demora pelo menos uma geração, por isso é muito trabalho que se vai fazendo e que nunca está terminado, porque quando se muda a mentalidade aquela que se adquiriu já não é desse tempo e mal se acabou na transição já se está em transição para outra. Isso é um trabalho continuado e esse é o que é capaz de dificultar um bocado mais a tarefa e missão do próprio padre. É essa mudança, porque os tempos mudam e hoje com todos os meios que as novas tecnologias colocam ao nosso dispor, tudo isso tem que ser trazido e aproveitado, tem que ser envolvido para que a mensagem do Evangelho continue a ser anunciada e a passar.
Susana Duarte
in A Comarca de Arganil, de 29/01/2008

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Cursos de informática em Góis


A Fundação para a Divulgação das Tecnologias da Informação - FDTI, informa que estão abertas inscrições para os seguintes cursos, a realizarem-se no CDTI - Centro de Divulgação das Tecnologias de Informação de Góis, sito na Biblioteca Municipal.
A decorrer em horário diurno e pós-laboral, os cursos são os seguintes: CDO - Cria Documentos Office, 60 horas, Windows+Word+Excel+PowerPoint; CSI - Cria Sites Internet, 60 horas, Windows+Internet+FrontPage+Flash; Curso Master Pack RVCC, 25 horas, Windows+Word+PowerPoint+Internet+FrontPage+Excel; Windows, 24 horas, Sistema Operativo; Word, 26 horas, Processador de Texto; Excel, 30 horas, Folha de Cálculo; Acess, 30 horas, Base de Dados; PowerPoint, 20 horas, Apresentações Electrónicas; Flash, 20 horas, Computação Gráfica, Design e Multimédia; e FrontPage, 20 horas, Edição de Páginas Web.
A formação é presencial, baseada em exercícios práticos, dispondo cada formando de um computador, e apoiada por manuais de informática em português concebidos e editados pela FDTI. No final da formação é entregue a cada formando um certificado de curso.
Não existe limite de idade para a frequência dos cursos de informática, salvo excepções devidamente assinaladas, e são praticados descontos a possuidores de Cartão Jovem e a desempregados inscritos no IEFP. As inscrições podem ser efectuadas no local de formação, ou através do telefone 235778852, ou do telemóvel 919560099 (Luís Martins).
Para mais informações, os interessados poderão consultar o sítio da FDTI em http://fdti.juventude.gov.pt/, contactar a Linha da Juventude 707203030.
in A Comarca de Arganil, de 29/01/2008

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Cabreira - Lembrando o passado

Um dos melhoramentos que mais trabalho deu à Liga de Melhoramentos da Freguesia de Cadafaz para se conseguir fazer foi o Posto Médico da Cabreira, actual Centro de Saúde de Góis (extensão da Cabreira) e uma torre com relógio público.
Em 1936 já se lutava por tal melhoramento. Em 20 de Março de 1937 foi enviada pela Liga uma carta ao Sr. António Campos Nogueira - de Góis a agradecer o terreno que cedeu gratuitamente para a Torre do relógio. Os dois primeiros trabalhadores a abrirem os caboucos para a torre foram: Diamantino Almeida e Augusto das Neves. Oficialmente os trabalhos foram iniciados em 20 de Maio de 1940 orientados por uma Comissão Local cujo responsável pela construção era Joaquim Rodrigues Bandeira (Joaquim Sequeira), como era conhecido, mas que se ausentou para o Brasil. Depois das obras foram entregues a um empreiteiro chamado Oliveira, Mas a 10 de Janeiro de 1942 foi afastado de comprimento do acordado na altura.
Com a evolução da Segunda Guerra Mundial de 1939 a 1945 os materiais e a mão de obra tiveram grande subida de preços.
A comparticipação do Estado foi de 26.000$00, mas a obra não foi concluída dentro do prazo regulamentar, a mesma foi reduzida para 19.976$50, mas o custo total da obra foi de 80.269$50 e receita conseguida foi apenas de 71.422$00.
Até ao afastamento do empreiteiro Oliveira estavam registados nas folhas 1.548 dias de trabalhadores e a correspondência trocada entre ofícios, cartas e postais pela Liga 114.
As obras foram concluídas pelo Sr. Manuel Garcia das Neves da Cabreira por 29.600$00.
O Sr. Cláudio dos Santos, de Cadafaz, presidente da Liga de Melhoramentos da Freguesia do Cadafaz, o Sr. Tenente Afonso Neves, de Tarrastal e Manuel Francisco Martins, de Cabreira, grandes pioneiros desta obra que ainda hoje funciona (tanto o Centro de Saúde, com médico duas vezes por mês como a Torre com o seu relógio que continua a bater as horas), graças ao bom trabalho dos zeladores Manuel Afonso e seu filho Guilherme Alves Nunes.
Quero lembrar que a Liga de Melhoramentos contribuiu com 7.500$00, a Junta de Freguesia com 6.000$00.
A Câmara Municipal de Góis 2.000$00, a Casa da Comarca de Arganil 500$00. Para além destas verbas houve ofertas de amigos estranhas à nossa freguesia tais como: Fernando José Ferreira - 350$00, Augusto Rodrigues - 250$00, José Luís Rodrigues - 250$00, António Alves - 250$00, António de Matos e Francisco Florindo - 100$00 cada, Carlos Travassos, José Simões Travassos e António Rodrigues - 20$00, António Rosário e António Domingos Rodrigues com 10$00 cada. De todas as terras da freguesia houve ofertas e da Cabreira todos os habitantes contribuíram com dinheiro e com muitos dias de trabalho.
Passados sessenta e três anos podemos dizer que valeu a pena o esforço dos grandes regionalistas da época. "As pessoas partem mas as obras ficam".
Adelino Veiga
in O Varzeense, de 15/01/2008

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As Janeiras em Cortes e os Reis em Chã de Alvares

Uma vez mais um grupo de homens e mulheres continuaram a tradição imemorial de ir de casa em casa, na véspera e no dia 6 de Janeiro, cantar "As Janeiras". Foram por todos bem recebidos e receberam algum dinheiro e géneros alimentícios.
É uma tradição linda que todos querem preservar.
Mais tarde vão confraternizar e lembrar outras tradições.
Também em Chã de Alvares se manteve a tradição dos Reis.
Na Casa de Convívio, muitos alvarenses, mas muito menos do que em anos transactos, confraternizaram, comendo o saboroso cozido à portuguesa.
P.e Ramiro
in A Comarca de Arganil, de 29/01/2008

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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Lembrança da Pátria Góis

Cercada de montes da origem do mundo,
Na alfombra mimosa de verdes lençóis,
Nas margens de um rio, num leito profundo,
Formosa avistamos a vila de Góis.

António Francisco Barata

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Alvares - Centro Paroquial e as crianças

O Centro Paroquial teve sempre, ao longo dos seus 26 anos de vida, um grande carinho por todas as crianças da freguesia de Alvares.
A partir de 1982, quando havia alunos nas 9 salas de aulas, o Centro de Dia de Alvares, recentemente criado, começou a dar o almoço a 22 crianças, das cerca de 30 que frequentavam a escola de Alvares, sem qualquer ajudas das entidades oficiais.
Em 1984, o Centro de Dia de Cortes começou igualmente a dar o almoço a 15 crianças que frequentavam a escola local, também sem qualquer ajuda das entidades oficiais.
Tanto em Alvares, como em Cortes, eram os pais que ajudavam com algumas mercearias e hortaliças.
Em 8 de Janeiro de 1984 foi também criado o Centro de Dia de Chã de Alvares e igualmente se dava o almoço a 18 crianças que nesse ano frequentavam a escola local.
Só em 1988 foi criada a valência de ATL, mas o acordo de cooperação celebrado com o CRSS de Coimbra apenas contemplava 15 crianças, 10 com almoço e 5 sem almoço. No entanto, o Centro Paroquial continuava a dar o almoço a todas as crianças das escolas de Alvares e Cortes.
Em 1990, na sequência de um estudo feito antecipadamente em Alvares e em Cortes, foi criado o chamado «Projecto Alvares» - A Criança em Comunidade Rural Dispersa. «Intervenção Precoce», para crianças dos 3 aos 12 anos de idade.
Nesse ano foram abertas 3 salas. Uma em Cortes, primeiro no antigo café do sr. Marcelo, depois uma sala da escola, outra em Alvares, na sala da Junta de Freguesia e outra no Amioso do Senhor, na Casa de Convívio da Comissão de Melhoramentos, esta com 20 crianças.
A responsável pelas 3 salas era a Isaura Abreu, que estava dois dias por semana em Alvares, três dias em Cortes e um dia em Amioso do Senhor.
A Isaura Abreu, como responsável pelas 3 salas, teve como colaboradoras, em Alvares, sucessivamente, a Teresa Dias, a Lúcia Tavares e a Teresa Baeta. Em Cortes, primeiro a Maria Odete Simões e depois a Maria de Lurdes Tomás. No Amioso do Senhor teve como colaboradora a Dulce Simões. Mais tarde veio uma Educadora de Infância que dava apoio às 3 salas.
Este «Projecto de Intervenção Precoce» manteve-se assim, até 1996, com a colaboração da Fundação Gulbenkien, até que em 1996 o Centro Paroquial, depois de ampliadas as instalações do Lar de Cortes e construídas as instalações da Creche, Infantário e ATL, assumiu todos os compromissos, até então assumidos pelo Projecto Integrado de Intervenção Precoce de Coimbra.
Em 1 de Junho de 1994 foi assinado um acordo de cooperação com o Centro Distrital de Segurança Social de Coimbra, criando a valência de Infantário para 20 crianças dos 3 aos 6 anos de idade, que funciona numa sala da escola de Cortes juntamente com as do ATL e em 1996 se transferiu para as instalações do Lar de Cortes.
De 1996 até ao ano 2000 também às 12 crianças da escola do Milreu começou a ser servido o almoço, levado pelo Lar de Cortes e servido a essas crianças e também à professora, pela funcionária Sandra.
No dia 1 de Novembro de 1999, foi criada a valência de Creche para 10 crianças até aos 5 anos de idade.
Porque as crianças nessa altura eram muitas nas três valências e porque sempre fizemos os transportes dos alunos do ensino básico, tivemos necessidade de comprar outra carrinha de 16 lugares, que custou à instituição 6.100 contos.
Presentemente, ano lectivo de 2007-2008, todas as crianças da freguesia do ensino básico frequentam a única escola aberta na sede de freguesia e que são transportadas pela carrinha do Centro Paroquial com o motorista e uma acompanhante.
As 17 crianças do ATL também são trazidas para o salão polivalente do Lar S. Mateus, onde são acompanhadas por duas monitoras de ATL.
É com muito carinho, mas também muito esforço por parte da instituição, que vamos mantendo as 41 crianças, na Creche 10, no Infantário 14 e no ATL 17, a quem servimos o almoço e o lanche e que por vezes somos tão mal compreendidos pelos seus pais.
Além de uma Educadora de Infância, temos mais uma carrinha de 16 lugares, sem qualquer ajuda das entidades públicas e que importou em 30.065,60 euros.
Com muitas dificuldades e incompreensões, mas com a ajuda de Deus e de alguns bons e generosos amigos, cá vamos guiando e conduzindo este grande barco da solidariedade da nossa querida freguesia de Alvares.
P.e Ramiro Moreira
in A Comarca de Arganil, de 29/01/2008

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Desemprego no concelho de Góis - estatísticas do mês de Dezembro/07

No final do mês de Dezembro de 2007, a procura de emprego por parte de habitantes do concelho de Góis, registava um total de 113 inscrições. Neste mês registaram-se 7 novas inscrições. Estes desempregados dividia-se da seguinte forma:

- Desemprego registado segundo o género
Homens: 46
Mulheres: 67

- Desemprego registado segundo o tempo de inscrição
Até 1 ano: 73
1 ano e mais: 40

- Desemprego registado segundo a situação face ao emprego
1.º emprego: 9
Novo emprego: 104

- Desemprego registado segundo o grupo etário
Menos de 25 anos: 14
25-34 anos: 33
35-54 anos: 50
55 e mais anos: 16

- Desemprego registado segundo os níveis de escolaridade
Inferior ao 1.º Ciclo EB: 11
1.º Ciclo EB: 33
2.º Ciclo EB: 23
3.º Ciclo EB: 22
Secundário: 17
Superior: 7

- Desempregados inscritos ao longo do mês de Dezembro
Homens: 5
Mulheres: 2

- Ofertas de emprego recebidas no mês de Dezembro para o concelho de Góis
Número de ofertas: 4

- Colocações efectuadas durante o mês de Dezembro
Homens: 2
Mulheres: 2

- Desempregados inscritos por motivos de inscrição (movimento ao longo do mês)
Ex-inactivos: 3
Despedido: 1
Despediu-se: 1
Despedimento por mútuo acordo: 0
Fim trabalho não permanente: 2
Trabalho por conta própria: 0
Outros motivos: 0

Fonte: IEFP,I.P.

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Esporão



Fotografias de Paulo Afonso

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Campeonato Distrital de Iniciados - Série A

Resultados da 17.ª Jornada

Condeixa 3-0 Atl. Arganil
Cernache 5-0 Adémia
Lousanense 1-0 C.O.J.A.
Vilela 6-1 União FC
Eirense 5-0 A. Gândaras
Mirandense 10-1 Góis
Tourizense 4-0 Brasfemes


Classificação

1. Tourizense 46 pontos
2. Condeixa 39
3. Adémia 37
4. Vilela 37
5. Atl. Arganil 33
6. Lousanense 33
7. Mirandense 31
8. União FC 18
9. C.O.J.A. 18
10. Brasfemes 17
11. Cernache 17
12. Eirense 9
13. A. Gândaras 6
14. Góis 1


Próxima Jornada

Atl. Arganil - Cernache
Adémia - C.O.J.A.
União FC - Condeixa
A. Gândaras - Vilela
Góis - Eirense
Brasfemes - Mirandense
Tourizense - Lousanense

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Campeonato Distrital de Infantis - Série A

Resultados da 18.ª Jornada

Atl. Arganil 6-0 Brasfemes
Tabuense 7-0 Nogueirense
Lousanense A 2-4 Poiares B
Góis 0-5 Lousanense B
A. Gândaras 0-2 Tourizense


Classificação

1. Tourizense 51 pontos (-1 jogo)
2. Tabuense 45 (-1 jogo)
3. Poiares A 36 (-2 jogos)
4. Lousanense A 33 (-2 jogos)
5. Atl. Arganil 31 (-1 jogo)
6. Lousanense B 22 (-1 jogo)
7. Góis 15 (-2 jogos)
8. Brasfemes 15 (-2 jogos)
9. Nogueirense 12 (-2 jogos)
10. A. Gândaras 7 (-2 jogos)
11. Poiares B 1 (-1 jogo)


Próxima Jornada

Brasfemes - Tabuense
Nogueirense - Lousanense A
Poiares A - Góis
Lousanense B - A. Gândaras
Tourizense - Poiares B

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Campeonato Distrital de Escolas - Série A

Resultados da 17.ª Jornada

Brasfemes 3-2 Atl. Arganil
Poiares 1-2 Pedrulhense
Lousanense B 2-1 Góis
Nogueirense 0-6 Souselas
U. Coimbra 1-5 Lousanense A
Tourizense 2-0 Adémia


Classificação

1. Lousanense A 48 pontos (-1 jogo)
2. Tourizense 38 (-2 jogos)
3. Tabuense 34 (-2 jogos)
4. Souselas 34 (-1 jogo)
5. U. Coimbra 28 (-1 jogo)
6. Pedrulhense 24 (-2 jogos)
7. Adémia 21 (-1 jogo)
8. Brasfemes 18 (-1 jogo)
9. Góis 14 (-1 jogo)
10. Atl. Arganil 13 (-2 jogos)
11. Nogueirense 13 (-1 jogo)
12. Lousanense B 9 (-1 jogo)
13. Poiares 2 (-1 jogo)


Próxima Jornada

Atl. Arganil - Lousanense B
Adémia - Tabuense
Lousanense A - Tourizense
Souselas - U. Coimbra
Góis - Nogueirense
Pedrulhense - Brasfemes

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Góis 1 - Moinhos 3

O Moinhos voltou em Góis às vitórias após o deslize do passado fim-de-semana em Febres. O jogo começou com o Moinhos desde logo à procura do golo, criando duas boas oportunidades logo nos primeiros 5m, ambas por Paulo Pita, a primeira um remate fora da área proporcionando uma excelente defesa ao guarda redes da casa que foi um dos melhores em campo, depois isolou-se mas atirou à figura do guarda redes. Na primeira vez que o Góis se acercou da baliza do Moinhos marcou, através da conversão de uma grande penalidade a castigar mão na bola de Bruno Paiva dentro da área, estavam passados 7m de jogo. O Moinhos que já procurava o golo desde o primeiro minuto, ficou ainda mais pressionante, aos 20m Artur na conversão de um livre directo proporciona mais uma excelente defesa ao guarda redes da casa. O Góis ia respondendo com lançamentos longos para as costas da defesa e por duas vezes beneficiando de posições de fora de jogo os avançados da casa causaram algum perigo à baliza dos Moinhos. Aos 31m chega o golo do empate canto da esquerda Filipe Pita mete de cabeça no interior da área e muito oportunamente Paulo Pita atira para o fundo das redes do Góis. Alcançava-se a justiça no resultado. Destaque ainda até final de uma boa oportunidade em cima do minuto 45 para o Góis chegar ao descanso em vantagem, um cabeceamento dentro da pequena área que Fernando com uma defesa de recurso salva o empate. Ao intervalo 1-1.

A segunda parte iniciou-se praticamente com o golo do Moinhos, aos 50m e a coroar uma excelente jogada Bruno Paiva cruza da direita para a marca de pénalti e Paulo Pita num excelente cabeceamento faz o 1-2, a partir daqui o Góis parte para a frente em busca do empate, mas sem grande objectividade e a custo do jogo duro que fez conseguiu controlar mais o jogo, mas sem criar situações de perigo, assistiu-se a alguma entradas duras dos jogadores do Góis muitas delas não sancionadas disciplinarmente pelo o árbitro da partida, aos 81m e a coroar um contra-ataque dos Moinhos Artur cruza para a área onde aparece o recém entrado Cancela que com um cabeceamento como mandam as regras, faz o 1-3 sentenciando o jogo, excelente regresso depois de um mês e meio de paragem devido a lesão. Até final mais nada digno de registo. Vitória justa da melhor equipa em campo. A arbitragem de Tiago Rodrigues esteve bem a nível técnico mas menos bem a nível disciplinar e foi muitas vezes mal auxiliado pelos seus fiscais de linha. No entanto nota positiva.
in http://grupodesportivomoinhos.blogs.sapo.pt

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Casal Novo

Fotografia de João R. Costa

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Churrascada em Roda Fundeira!

As obras continuam em franco progresso e a Eira Nova está cada vez mais bonita. Tal como já disse algures, está mesmo, mesmo, mesmo, mesmo a pedir uma visitinha nossa!!!

Agendas abertas? Então reservem o próximo sábado, dia 23 de Fevereiro, para uma almoçarada em Roda Fundeira. Pelas 13 horas, vamos inaugurar a churrasqueira que se espera tenha longos anos de muita utilização! (Abrem-se novas possibilidades para os serões de cantoria em Agosto...)

Na ementa estão também incluídos o acompanhamento (batata cozida e salada), pão, bebidas (água, sumos, vinho), sobremesa e café. Ah! e claro, o lanche! Esse será mesmo o único motivo para interromper o bailarico animado pela jovem promessa da música popular portuguesa, Gonçalo Alverca.

As inscrições deverão ser feitas junto dos elementos da Direcção, até ao dia 17 de Fevereiro. E são só 12,5 Eiras (ou 7, para as crianças dos 7 aos 12 anos). Quem quiser trazer alguma oferta não se acanhe! Alguém terá todo o gosto em as anunciar...
Contamos convosco!
Até breve!

Contactos - Presidente (Lomba): 235581406; Vice-presidente (David): 939661958; Secretária (Cristina): 918693442
in http://www.roda-fundeira.blogspot.com

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Casa do Povo e Conselho Regional

Novas noticias Assembleia Geral da Casa do Povo de Vila Nova do Ceira Vai realizar-se a Assembleia Geral da Casa do Povo de Vila Nova do Ceira, no dia 16 de Fevereiro próximo. É natural que após uma remodelação radical que o Felisberto precise de uma equipe capaz de reanimar e rendibilizar o dinheiro gasto e o trabalho voluntário, feito com gosto, para dotar as instalações com o conforto exigido pelos varzeenses. Se não se juntarem ao Felisberto as pessoas animadas do mesmo espírito foi em vão o seu esforço durante estes dois últimos anos. Sem querer dar conselhos aos candidatos a corpos gerentes achamos que se torna necessários mostrar aos varzeenses a utilidade da Casa do Povo, e o que ela lhes pode dar desde a prática de várias actividades desportivas, como futebol de salão ,voleibol, basquetebol e outros incluindo o futebol de onze. Acções de lazer como danças de salão, dança clássica ou outras. Promover jogos de acordo com as idades e gosto dos participantes. Organizar sessões de teatro, récitas, incentivando a juventude local. Patrocinar concursos literários em prosa ou poesia, exposições, palestras de modo a atrair as gentes das Várzeas para a sua frequência. Lógico que isto não se faz sem dinheiro e é por isso que esses benefícios exigem que todos os varzeenses, mas todos sem excepção, devem se inscrever como sócios, pagar as suas quotas e mentalizar-se que as actividades custam dinheiro e esse dinheiro só poderá vir dos seus bolsos para manter a independência necessária. A Casa do Povo precisa de todos para que todos precisem da Casa do Povo.
Conselho Regional Dia 16 de Abril vai realizar-se uma reunião do Conselho Regional da Casa do Concelho de Góis, que começará pelas 15 horas tendo sido convidados todos os seus membros ou sejam os presidentes das Colectividades regionalistas do Concelho de Góis.
Lisboa,28 de Janeiro de 2007
Matos Cruz
in http://terrasdoceira.blogs.sapo.pt

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Matriz



Fotografias de João R. Costa

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Góis no programa Portugal em Directo

A Lousitânea - Liga de Amigos da Serra da Lousã em parceria com a C.M.Góis e a ADXTUR promoveram o projecto "Tradições do Xisto" - Núcleo vivo das Aldeias do Xisto da Serra da Lousã (aldeias de Góis - Aigra Nova, Aigra Velha, Comareira e Pena) no programa "Portugal em directo" da RTP 1 ontem (24/01/2008) das 18h-19h.
Foi mais um momento épico da Lousitânea, de Góis e das Aldeias do Xisto, pelo que agora convidamos a visitar o site da RTP multimédia para visionar o programa ou para recomendar a algum amigo ou entidade interessada na promoção do desenvolvimento rural e turístico das Aldeias do Xisto.
Vê o video Portugal em Directo de 2008.01.24 nesta página http://ww1.rtp.pt/multimedia/?tvprog=19455&idpod=11377 - o programa teve 2 partes . É só clicar em video flash, e ver a partir do minuto 6:45.

O projecto "Tradições do Xisto" pretende ser uma experiência piloto e de sucesso de como revitalizar as aldeias do interior, deixando de ser um mero conjunto de casas de xisto, para núcleos atractivos, vivos e dinâmicos que possam atrair turistas e residentes para viver nesta aldeias.

No dia 24 de Janeiro de 2008 escreveu-se mais um capítulo dourado na curta história das Aldeias do Xisto. Pensamos que todos os que lutamos por esta causa e se revêem nela estão de parabéns. Um muito obrigado a todos.

Paulo Silva
Pela Serra da Lousã - Uma Serra de Encantos!

Lousitânea - Liga de Amigos da Serra da Lousã
Rua dos Bois
Aigra Nova
3330 GÓIS
Tel/fax: 235778644
lousitanea@sapo.pt
http://www.lousitanea.no.sapo.pt/

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Divisão de Honra da AFC - 16.ª Jornada

Na Divisão de Honra, jogou-se ontem a primeira jornada da segunda volta. E na frente tudo igual, o Vigor cada vez mais líder, enquanto que no fundo S. Caetano, Ançã e Góis tem vida complicada.

Em Góis a equipa da casa perdeu por 3-1 frente ao Moinhos. Até foi o Góis que marcou primeiro logo aos 7m, mas Paulo Pita com 2 golos (aos 31m e 57m) e Cancela aos 81m resolveram o problema.


Resultados da 16.ª Jornada

Carapinheirense 1-1 Tabuense
Águias 1-1 U. Coimbra
Vinha Rainha 2-2 União FC
Febres 5-1 S. Caetano
Góis 1-3 Moinhos
Marialvas 3-2 At. Arganil
Vigor 5-1 Penelense
Nogueirense 3-0 Ançã


Classificação

1º Vigor da Mocidade 41 pontos
2º Febres 32
3º União FC 31
4º U. Coimbra 29
5º AD Nogueirense 27
6º Marialvas 27
7º Carapinheirense 24
8º Moinhos 23
9º Atl. Arganil 21
10º Vinha da Rainha 20
11º Penelense 19
12º Tabuense 16
13º GD Os Águias 15
14º Góis 11
15º Ançã 10
16º S. Caetano 2


Próxima Jornada

Ançã - Carapinheirense
Tabuense - Águias
U. Coimbra - Vinha Rainha
União FC - Febres
S. Caetano - Góis
Moinhos - Marialvas
Atl. Arganil - Vigor
Penelense - Nogueirense

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Povorais - Assembleia geral da Comissão de Melhoramentos

No próximo dia 9 de Fevereiro, pelas 15 horas, na Casa do Concelho de Góis, vai reunir em assembleia geral extraordinária, a Comissão de Melhoramentos de Povorais.
Da ordem de trabalhos, apenas um ponto único, a eleição dos corpos gerentes da Comissão, esperando-se por isso a participação de muitos associados.
in A Comarca de Arganil, de 24/01/2008

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Carvalhal do Sapo

Fotografia em http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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Maternidade já colocou quatro mil árvores na serra da Lousã

Matilde nasceu há quatro anos. No mesmo dia, os avós deslocaram-se à Maternidade das Árvores na Mata, em Vila Nova do Ceira, concelho de Góis, onde semearam um carvalho que apadrinharam e deram o mesmo nome da neta. Em breve irão plantá-lo na serra da Lousã na companhia da neta, que poderá acompanhá-lo ao longo da vida.

A Maternidade das Árvores é um projecto inovador que nasceu há pouco mais de quatro anos por iniciativa da Lousitânea - Liga de Amigos da Serra da Lousã. Tem estado instalada provisoriamente em terreno cedidos pela Cooperativa Silvo-Agro Pecuária de Vila Nova do Ceira, mas a partir de Fevereiro irá ficar implementada em Aigra Nova, também no concelho de Góis, mas em plena serra da Lousã.

Neste local, os terrenos foram cedidos gratuitamente pelos proprietários que, desta forma, abriram caminho para que a associação ambiental dê continuidade ao projecto. O objectivo é o de fazer nascer árvores e arbustos autóctones. Depois há que cuidar das espécies bebés até que se tornem autónomas, o que em média leva cerca de quatro anos, para que possam ser plantadas na Serra da Lousã para onde já foram trasplantados quatro mil pés.

Na maternidade haverá, inclusive, um berçário onde as plantas doentes serão cuidadosamente tratadas. "O local poderá vir a ser visitado por quem tiver disponibilidade e paciência para acarinhar e conversar com as plantas que, quando estão doentes, necessitam de muita atenção ", referiu ao JN Sandra Marques, coordenadora da Lousitânea.

Paralelamente, o espaço fica também transformado num Centro de Educação Ambiental, sobretudo orientado para as camadas mais jovens que "aqui podem aprender a ter uma atitude mais pró-activa e eficaz em relação ao Ambiente", diz Sandra Marques.

Espécies raras ou em extinção como o azereiro, azevinho, azinheira, carvalho alvarinho e negral, carvalhiça, castanheiro, folhado, gilbardeira, medronheiro, pseudoplátano, teixo, ulmeiro, entre tantas outras, serão ali reproduzidas para reflorestação. A recolha de sementes tem vindo a ser feita na Serra da Lousã, permitindo que os exemplares arbóreos se preparem para se de-senvolverem neste ecosistema.
in Jornal de Notícias, de 27/01/2008

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Blog Roda Fundeira

Está online o blog "Roda Fundeira" que se apresenta como "O blog dos amigos da RF".

Para que possa visitar este espaço, deixamos um Link para o mesmo em Roda Fundeira.

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O Bodo no Colmeal



Quem esteve presente no Colmeal no passado Domingo irá certamente recordá-lo como um belo dia. Além da festa preparada pela população da Malhada e Casais, fomos ainda brindados com um sol radiante e caloroso.


As celebrações iniciaram-se cerca das 10h com a missa na igreja do Colmeal, seguida de uma procissão pelas ruas da vila até ao Largo D. Josefa. Após a bênção do Bodo, deu-se início ao banquete e à distribuição de alimentos por toda a população.
À mesa estiveram diversos petiscos como chouriços, farinheiras, figos, fruta, pão e até alguns doces, devidamente acompanhados por vinho e sumos.


Qualquer festa que se preze tem música, e a nossa contou novamente com os acordeões e as vozes dos Malhadenses, entoando cantigas tradicionais das Beiras (e não só!). Estas sonoridades são uma importante parte da nossa cultura e imagem de marca, e nas quais temos orgulho.

No próximo ano a oferta do Bodo cabe à povoação da Aldeia Velha. Marcamos então novo encontro para Janeiro de 2009, no mesmo sítio e à mesma hora e com muito mais pessoas!
in http://malhadaecasais.blogspot.com

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União Recreativa do Cadafaz homenageou serrano mais velho

Américo Paiva, habitante do Sarzedo, concelho de Arganil, que completa este ano 94 anos e que durante muitos anos viveu em Lisboa mas que depois de reformado resolveu viver na região da Beira Serra, foi alvo de uma homenagem prestada recentemente pela União Recreativa do Cadafaz. O homenageado foi agraciado com um ramo de flores e um prato no qual está escrito que Américo Paiva foi considerado o “serrano mais velho” pela União Recreativa do Cadafaz, durante o 4º almoço dos serranos promovido por esta colectividade em Góis, e no qual se reuniram cerca de 180 pessoas. Para além de levar a efeito esta homenagem, esta iniciativa serviu também para angariar alguns fundos para custear o equipamento instalado na futura extensão do lar da freguesia do Cadafaz, verba que já foi conseguida na sua totalidade.
“Finalmente posso dizer que a missão está cumprida”, revelou ao RCA NOTICIAS o presidente de direcção da União Recreativa do Cadafaz, explicando que depois de realizarem quatro almoços convívio, nos quais constou sempre animação musical e alguns leilões para obter algumas receitas, a colectividade conseguiu liquidar todo o equipamento instalado na futura extensão do lar da freguesia, um investimento que, incluindo o edifício exterior, rondou os 75 mil euros. De acordo com Amindo Neves, neste momento é apenas necessário que as entidades responsáveis dêem seguimento à construção do lar na Cabreira, uma vez que é a povoação que tem mais habitantes na freguesia, e a partir daí é possível colocar em funcionamento a extensão na localidade do Cadafaz.
Refira-se que o Lar na Cabreira contempla a construção de cerca de trinta quartos e prevê-se que as obras tivessem andamento durante 15 anos. “Já lá vão dois ou três anos e não sei se já existe o projecto”, lamentou o dirigente da União Recreativa do Cadafaz, reforçando que no que compete a esta colectividade o seu objectivo foi concretizado, uma vez que “a extensão do lar no Cadafaz está feita, tem equipamento e está pronta a funcionar”. Defendendo que nos dias de hoje a “grande aposta” das Comissões de Melhoramentos passa pelo apoio à terceira idade, Armindo Neves referiu que a extensão do lar no Cadafaz vai possibilitar proporcionar melhores condições de vida aos seus habitantes, na sua maioria já idosos.
Em declarações ao RCA NOTICIAS, o presidente de direcção afirmou que o equipamento instalado na extensão do lar da freguesia do Cadafaz, que inclui oito quartos com camas individuais e casas-de-banho privativas, “resolve o problema da própria aldeia”, dando assistência para já a 16 pessoas, numa população de cerca de 25 pessoas idosas, sendo que as restantes poderão ainda usufruir dos quartos instalados no Lar da Cabreira. Agradecendo a todos os “serranos” que colaboraram com a União Recreativa do Cadafaz na construção desta extensão, Armindo Neves declarou que “provavelmente não se realizará tão cedo o 5º almoço dos serranos”, no entanto “se este almoço acontecer gostaria que fosse para beneficio do próprio lar mãe desta extensão”.
Relativamente ainda a este convívio, que contou com a presença, para além dos sócios e amigos da União, do presidente da Assembleia Municipal de Góis, José Carvalho, presidente da junta de freguesia do Cadafaz, que também é secretário da colectividade, Casimiro Vicente, e da vice-presidente da ADIBER, Lurdes Castanheira, entre outras entidades, inclui animação musical a cargo do Trio Musical Som da Curte e a entrega de diplomas e canetas a todos os participantes. Antes do almoço foi homenageado o “serrano mais velho”, neste caso, Américo Paiva, porque “para nós ele é o nosso símbolo dos serranos”, alegou o presidente de direcção desta colectividade, acrescentando que ele “é a voz de Portugal porque canta o fado”. Tendo em conta que o homenageado nasceu no Brasil, Armindo Neves disse ao RCA NOTICIAS que neste momento “ele está no meio de nós” e, tendo em conta que tem 94 anos e um espírito jovem, “merece da nossa parte um testemunho de lhe dizer obrigado pelo que faz, pela voz e por cantar o fado”.
“Ser serrano é ser português”, relembrou Armindo Neves, esclarecendo que esta homenagem ao serrano mais velho foi feita a Américo Paiva, já que “nos transmite confiança” ao cantar o fado. “Quem canta o fado é alguém que tem história e tem coração”, considerou, explicando que esta homenagem é justa, uma vez que se trata de “um serrano que também está no nosso meio” e que representa “os ensinamentos da vida”.
Por seu lado, Américo Paiva, visivelmente emocionado com este gesto por parte da União Recreativa do Cadafaz, disse ao RCA NOTICIAS que foi “uma das coisas mais queridas que eu recebi em toda a minha vida”. “Não há palavras que cheguem para agradecer esta gentileza”, alegou, enaltecendo o “amor e carinho” que habitualmente recebe das pessoas com quem convive. A partir de agora, o homenageado afirma com convicção que “sou serrano” e este acto ficará “gravado no meu coração”.
in www.rcarganil.com

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Igreja de Góis


Descrição do túmulo de D.Luis da Silveira

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Alvares cumpriu a tradição e distribuiu o bodo em festa

Conhecida pela tradicional oferta do bodo, um pão que é benzido junto à capela pelo pároco da freguesia e, posteriomente, oferecido à população, a Festa de S. Sebastião voltou a animar a freguesia de Alvares, em Góis.
A Festa de S. Sebastião é conhecida pela oferta do bodo, um pão que é benzido junto à capela pelo pároco da freguesia e, posteriormente, oferecido à população. A tradição voltou a repetir-se no último fim-de-semana, em Alvares.
De acordo com o padre Ramiro Moreira, o ritual realiza-se desde o século VIII e surgiu de uma promessa feita pelos populares a S. Sebastião, para que curasse as pessoas de uma epidemia que na altura fustigou o país. Inicialmente o pão, bem como os tremoços, eram oferecidos apenas aos mais pobres. Mas a festa foi ganhando outros contornos e, actualmente, além do pão e dos tremoços, oferece-se também a sardinha, a carne e o vinho a todos quantos compareçam na festa.
A tradicional festa de S. Sebastião foi realizada, no passado fim-de-semana, por uma comissão constituída por elementos da associação de jovens da freguesia de Alvares, concelho de Góis, com o apoio da Junta de Freguesia. De acordo com os populares, embora a tradição já “não seja o que era”, também devido à desertificação das zonas do interior, as pessoas ainda participam e são sobretudo aqueles que residem em Lisboa, mas gostam de voltar à terra, que reservam este fim-de-semana para rumar à Beira Serra.
A festa começou no sábado, com o tradicional baile na Casa de Convívio. No domingo realizou-se a missa, logo de manhã, seguida da procissão e a bênção e distribuição do bodo.
Segundo Luísa Baeta, presidente de direcção da Associação Juvenil da freguesia de Alvares - que contou com a colaboração na organização da festa dos colegas de direcção, Pedro Leal, Paula Trindade e Joaquim Mateus -, a iniciativa “correu bastante bem”, pela presença numerosa das pessoas, mas também pela sua contribuição.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Luísa Baeta explicou que para realizar a festa eram necessários cerca de 600 euros, para pagar ao agrupamento musical e comprar a carne de porco para as refeições, quantia que em parte foi obtida através de um peditório feito na aldeia e de um leilão. A Junta de Freguesia ofereceu o pão e os tremoços, que custam “à volta de 200 euros”, acrescentou, notando que muitas das pessoas que se deslocam à festa se encarregam de levar o vinho.

Jovens e idosos
juntos na associação

Relativamente à Associação Juvenil de Alvares, a presidente realçou que a associação dedica-se à organização de eventos desportivos, como torneios de futebol e paintball, proporcionando também algumas visitas aos habitantes da freguesia, tendo a última sido ao jardim zoológico.
Sublinhando que as actividades que promovem adequam-se também aos mais idosos, Luísa Baeta explicou que “os primeiros sócios da associação foram as pessoas mais idosas”, neste caso os avós e pais dos elementos que formaram o grupo há 14 anos. “Não temos assim tanta juventude, temos muita população idosa, por isso tentamos juntar os dois grupos etários”, reforçou, referindo que actualmente a associação conta com cerca de 120 sócios, sendo “uma das mais antigas do concelho.
in Diário As Beiras, de 23/01/2008

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Celebração do Entrudo de forma tradicional nas aldeias do xisto da Serra da Lousã

Em Aigra Nova, concelho de Góis, a 5 de Fevereiro


Nestas aldeias o Entrudo vivia-se de forma simples. Procurava-se roupa e objectos velhos, algo que ocultasse o rosto e de seguida brincava-se… No Entrudo eram realizadas "corridas" às aldeias vizinhas, onde tudo era permitido: declamar quadras jocosas sobre os habitantes dessas aldeias, atormentar as velhas e seduzir as novas!

Propomos que venha brincar connosco e motivar estas gentes para o convívio, enaltecendo as suas vivências.

O percurso será feito nas aldeias de xisto da Serra da Lousã: Cerdeira, Candal, Coentral, Ponte de Sótão, Comareira, Pena, Aigra Nova, Aigra Velha - aldeias pertencentes a 3 concelhos diferentes, Castanheira de Pêra, Góis e Lousã.

No final deste percurso haverá um almoço-convívio numa das aldeias (Aigra Nova) com todos os participantes e habitantes locais. No final da refeição será feito, à boa maneira beirã, um bailarico, com um bom barril de vinho à descrição.

Este ano haverá ainda um Concurso de quadras jocosas que será promovido nas aldeias da Serra da Lousã, havendo um prémio simbólico da Quadro mais relacionada com o povo Serrano e com o Entrudo.

Embora os participantes alvo sejam habitantes locais ou descendentes de habitantes locais, podem participar pessoas não residentes nestas aldeias, mas que tenham espírito de folia - terão de efectuar reserva prévia, ficando sujeitos a lista de espera.

Este evento tem a particularidade de ser a 3ª edição. Este ano deverá ser dada importância acrescida às parcerias com entidades dos concelhos da Lousã e Castanheira de Pêra.


Programa:

9h00 – encontro dos habitantes das aldeias do Talasnal, Cerdeira e Chiqueiro e restante população da Lousã, na aldeia do Candal: folia, corridas para assustar as velhas e as moças, declamação de quadras jocosas e concertinas;

9h30 – saída do Candal;

10h – chegada ao Coentral Grande. Folia na aldeia do Coentral: folia, corridas para assustar as velhas e as moças, declamação de quadras jocosas e concertinas. Bailarico no largo do Coentral – tocata do Rancho Neveiros do Coentral;

10h45 – Saída do Coentral;

11h – chegada à Aigra Nova, passando pela Aigra Velha. As viaturas ficam na parte cimeira da aldeia e os foliões descem rua acompanhados por música tradicional com gaiteiros e tocadores de bombo;

11h30 – Inauguração da Loja do Xisto na Aigra Nova;

12h30 – Almoço na aldeia: Porto no Espeto, Barril de Vinho, Caldo Verde, Broa, Arroz de Feijão, Águas e Sumos;

14h30 – Concurso de Quadras Jocosas e Satíricas do Entrudo da Serra da Lousã. Leitura das quadras pelos autores ou pela organização no caso de serem anónimos;

15h – Início do Bailarico, até não aguentar mais…

17h – Final das actividades


Meio de transporte: entre as aldeias os participantes levam as suas viaturas particulares para que no final possam regressar quando quiserem.

Parceiros: CM Castanheira de Pêra, Góis e Lousã, Comissões de moradores das respectivas aldeias, Grupo Etnográfico da Região da Lousã, Montanha Clube, Empresas de Animação Turística.

Ponto de encontro: Às 8h45 na aldeia do Candal (aldeia serrana do Concelho da Lousã) Duração: todo o dia.

Material que os participantes devem trazer: Participantes devem trazer roupa apropriada ao entrudo, artefactos que produzam sons estridentes, muito boa disposição e vinho.

A participação é gratuita até ao nº de 200 pessoas ao nível do almoço, existindo prioridade aos habitantes locais e descendentes.



ALOJAMENTOS NA REGIÃO

CASA DE CAMPO DA COMAREIRA DE GÓIS - LOUSITÂNEA

Os participantes nestas actividades podem ficar alojados na Casa da Comareira de Góis (Casa de Campo), unidade hoteleira com 3 quartos gerida pela Lousitânea, situada numa das aldeias de xisto da Serra da Lousã. Já sabem os sócios da Lousitânea têm desconto de 10%. As receitas revertem para o Fundo de Preservação da Serra da Lousã. Contactos – 235 77 8644 /96 642 36 77 / lousitanea@sapo.pt (Sandra Marques).



Outros alojamentos

- Casa da Cerejinha – na Aldeia da Pena – contactos – 914009194 / margab@mail.telepac.pt

- Casa de S. Francisco – Chã de Álvares – 938097665 / 210353075 / 235581002 /casasaofrancisco@sapo.pt

Poderá encontrar outras sugestões de actividades na região em www.transserrano.com



SERRA DA LOUSÃ… UMA SERRA DE ENCANTOS!!!
Inscrições:



Lousitânea—Liga de Amigos da Serra da Lousã

Lg. Francisco Inácio Dias Nogueira, 2, r/c esq.

3330-308 GÓIS

PORTUGAL



Através de e-mail para:lousitanea@sapo.pt

Com os seguintes dados: nomes completos e contacto telefónico
in Lousitanea

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CAMINHADA: "Rota das Tradições do Xisto e celebração do Entrudo Tradicional”

Dia 5 de Fevereiro (Dia de Carnaval)

Percorrendo as Aldeias do Xisto da Serra da Lousã no concelho de Góis Aigra Nova, Aigra Velha e Pena, com a companhia dos imponentes Penedos de Góis. O percurso passa por um conjunto de aldeias vivas do concelho de Góis onde os participantes podem desfrutar de características e tradições únicas do território do xisto: alambique, eira, forno e moinho comunitários, hortas e culturas serranas, visita à uma exploração de cabras, soutos, cozinhas e caniços tradicionais, gateiras, pocilga do porco, produtor artesanal de mel da Serra da Lousã. Momento único será a visita à aldeia de Aigra Velha que ainda dispõe de um sistema defensivo apenas visto nas aldeias e vilas medievais mais antigas do nosso país e a visita aos fósseis marinhos existentes no Penedo de Góis.
Tipo de percurso: Circular.
Extensão: cerca de 8km.
Duração: 4 a 5 horas.
Declives: Moderados.
Dificuldade: Média.
Início e final de percurso: Aigra Nova.
Ponto de encontro: na aldeia de Aigra Nova, na Loja do Xisto, pelas 9h30.
Preço: 10€/pax – inclui guia, seguro, almoço na Aigra Nova (porco no espeto).

Aos preços acresce IVA a 21%

Para inscrição é necessário indicar um telemóvel de contacto e é obrigatório o envio prévio do nome completo dos participantes, para efeitos de seguro.

Para inscrições e informações:

Bairro de S. Paulo, 13, 3330-304 GÓIS
tel / fax 235 778 938
telem 966 217 787
mail geral@transserrano.com

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Espaço Internet - Envio de Declaração Modelo 3 IRS

O Municipio de Góis, em colaboração com a Direcção-Geral dos Impostos, disponibiliza e dá prioridade de utilização dos computadores, a quem pretenda entregar a declaração de rendimento de IRS Modelo 3 no Espaço Internet de Góis.
O horário do Espaço Internet é das 10h às 22horas, de terça a sexta feira e das 14h às 20horas às segundas e sábados.
A Direcção-Geral dos Impostos disponibiliza, há já vários anos, no seu site das "Declarações Electrónicas", em http://www.e-financas.gov.pt, a possibilidade de os sujeitos passivos de IRS procederem à entrega de tais declarações via Internet, com benefícios vários, designadamente o menos dispêndio de tempo no cumprimento desta obrigação.
in O Varzeense, de 15/01/2008

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Câmara vai licenciar construções na faixa da variante à EN342

O presidente da Câmara de Góis afirmou-se satisfeito com a orientação da Provedoria de Justiça, que recomendou que a autarquia licencie obras na faixa de protecção da futura variante à EN342.

A Câmara de Góis pretende seguir as orientações do provedor de Justiça, que ontem recomendou uma mudança de posição no licenciamento de obras na faixa de protecção da futura variante à Estrada Nacional 342.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da Câmara Municipal de Góis, José Girão Vitorino, afirmou-se “muito satisfeito” com as recomendações do provedor de Justiça, considerando que os licenciamentos na área que até agora estava de algum modo interditada a novas construções irá contribuir para “o desenvolvimento” da vila.
José Girão Vitorino recordou que, até ao momento, a Secretaria de Estado das Obras Públicas e a Estradas de Portugal vinham desaconselhando o licenciamento de obras. “Com esta recomendação, a Provedoria diz-nos que não há nada que impeça a câmara de licenciar”, sublinhou o autarca, considerando que as orientações “vêm de encontro ao que a autarquia tinha pedido, a libertação daqueles terrenos, que são os melhores da vila, soalheiros e já estão infra-estruturados”.
Para o autarca socialista, o primeiro traçado previsto para a passagem da variante da EN342 a Góis inviabilizava o crescimento da vila. Agora, “tudo indica que o traçado da EN342 se vai afastar da vila”, congratulou-se, adiantando que a câmara municipal já licenciou um pedido de construção para aquela área.

Provedoria respondeu
a reclamações

Na sequência de diversas reclamações de proprietários de terrenos, o provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, recomendou à autarquia que deixe de submeter os pedidos de licença ou de autorização para obras de construção a parecer da EP – Estradas de Portugal, enquanto não for publicado o estudo prévio para a construção da variante.
A Provedoria recomenda também à Câmara de Góis a abster-se de “indeferir os mesmos pedidos com base no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 13/94, de 15 de Janeiro, por não se encontrar constituída servidão administrativa”.
Os solos em causa estão classificados no Plano Director Municipal de Góis, que vigora desde 2003, como zona de expansão por colmatação para habitação unifamiliar e inseridos na faixa de protecção para a futura construção da variante à EN342.
Na sua análise, Nascimento Rodrigues considera que “a construção depende de um estudo prévio”, cujo concurso público para a sua elaboração foi publicado em Fevereiro de 2006, com o prazo de execução de 450 dias, mas que ainda não foi aprovado, segundo uma nota divulgada à comunicação social pela Provedoria de Justiça.
“A servidão legal e a consequente restrição à edificação só se tornam eficazes depois de aprovado e publicado o referido estudo, sem o qual não se pode discernir com o mínimo rigor o conjunto de solos a afectar à obra”, refere a mesma nota.
in Diário As Beiras, de 23/01/2008

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Góis: Provedoria força autarquia a não inviabilizar construções

A Câmara de Góis vai seguir as orientações do provedor de Justiça, que hoje recomendou uma mudança de posição no licenciamento de obras na faixa de protecção da futura variante à Estrada Nacional 342.

No seguimento de várias reclamações recebidas, o provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, recomendou à autarquia que deixe de submeter os pedidos de licença ou de autorização para obras de construção a parecer da EP - Estradas de Portugal, enquanto não for publicado o estudo prévio para a construção da variante.

O provedor aconselha ainda a autarquia a abster-se de «indeferir os mesmos pedidos com base no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 13/94, de 15 de Janeiro, por não se encontrar constituída servidão administrativa».

Os solos em causa estão classificados no Plano Director Municipal de Góis, que vigora desde 2003, como zona de expansão por colmatação para habitação unifamiliar e inseridos na faixa de protecção para a futura construção da variante à EN 342.

Na sua análise, Nascimento Rodrigues considera que «a construção depende de um estudo prévio», cujo concurso público para a sua elaboração foi publicado em Fevereiro de 2006, com o prazo de execução de 450 dias, mas que ainda não foi aprovado.

«A servidão legal e a consequente restrição à edificação só se tornam eficazes depois de aprovado e publicado o referido estudo, sem o qual não se pode discernir com o mínimo rigor o conjunto de solos a afectar à obra», sublinha uma nota de imprensa da Provedoria de Justiça.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Góis, José Girão Vitorino, afirmou que vai seguir a recomendação, referindo que até agora a Secretaria de Estado das Obras Públicas e as Estradas de Portugal desaconselhavam ao licenciamento de obras.

«Com este parecer a Provedoria vem nos dizer que não há nada que impeça a câmara de licenciar, o que nos permite concretizar o sonho de expandir a vila para fora da 'zona sombria'», congratula-se o autarca socialista.

Segundo José Girão Vitorino, o primeiro traçado previsto para a passagem da variante da EN 342 a Góis inviabilizava a expansão da vila, situação que se altera com o novo estudo que aponta para um afastamento em relação ao perímetro urbano.

O autarca recorda que chegou a ter mais de uma dúzia de projectos para licenciamento na câmara que, face à anterior situação, acabaram por não avançar, embora agora «alguns estejam a voltar», tendo já deferido duas construções.
Diário Digital / Lusa

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Inauguração “Loja Aldeias do Xisto”

Aigra Nova

5 de Fevereiro

Programa

10.00 h – Animação na Aldeia de Aigra Nova

Grupo Etnográfico da Região da Lousã


10.30 h – Cerimónia de inauguração da Loja Aldeias do Xisto

José Girão Vitorino – Presidente da Câmara Municipal de Góis

Dr. Alfredo Rodrigues Marques – Presidente da CCDRC

Dr. Paulo Fernandes – Presidente da ADXTUR

Dr. Paulo Silva – Presidente da Lousitânea



11.30 h – Inauguração da Loja Aldeias do Xisto


12.00 h – Almoço

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CANYONING – Ribeira da Pena – Serra da Lousã

3 de Fevereiro

Actividade que envolve a descida a pé da Ribeira da Pena, com recurso a saltos, descidas em rapel e travessias por dentro de água. Esta ribeira percorre um vale encaixado e abrupto cujo leito, margens e encostas são formados por impressionantes fragas que tornam este local quase inacessível. Por esta razão, este vale ainda serve de refugio a plantas e animais exclusivos e raros. Esta é a ribeira mais espectacular da Região Centro, onde se conjugam o cenário inóspito e selvagem (formado por inúmeras cascatas, lagoas e rochedos imponentes) com a vegetação exuberante e a vida selvagem peculiar, valendo a pena o esforço dispendido na realização desta actividade.
Tipo de percurso: Linear.
Duração: cerca de 5h.
Local de encontro: junto às bombas de gasolina do Esporão (Góis), pelas 09h30m.
Preço: 35€/pax. Inclui o equipamento pessoal (fato completo de neoprene, capacete, arnês, etc.), seguros e enquadramento por monitores experientes.


Aos preços acresce IVA a 21%

Para inscrição é necessário indicar um telemóvel de contacto e é obrigatório o envio prévio do nome completo dos participantes, para efeitos de seguro.

Para inscrições e informações:
Bairro de S. Paulo, 13, 3330-304 GÓIS
tel / fax 235 778 938
telem 966 217 787
mail geral@transserrano.com

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Assembleia Geral da Casa do Povo de Vila Nova do Ceira

Vai realizar-se sessão da Assembleia Geral da Casa do Povo de Vila Nova do Ceira, no próximo dia 16 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, na sua sede, com a seguinte ordem de trabalhos:

- Apresentação e votação do relatório e contas do exercício de 2007;
- Apresentação do Plano de Actividades para o exercício de 2008;
- Eleição dos Corpos Sociais;
- Assuntos diversos.

Obs.:
a) O direito de presença e participação nesta Assembleia-geral depende do pagamento actualizado das quotas (essa actualização pode ser feita até à hora de início dos trabalhos da Assembleia Geral).
b) Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos associados efectivos, os trabalhos terão início uma hora mais tarde com qualquer número de associados.
c) As candidaturas são dirigidas ao Presidente da Assembleia Geral até 15 dias antes da data marcada para as eleições (art. 27.4 dos Estatutos).

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Cepo de Natal no largo do Pombal

À semelhança do ano anterior, de 24 para 25 de Dezembro e de 31 para 1 de Janeiro, foi aceso no Largo do Pombal o tradicional cepo de Natal, madeiro lembrando uma tradição que, em tempos, era praticada pelos nossos antepassados e que em boa altura a tornámos a recordar. Enfim, é de abraçar a lenha velha com a lenha nova para se fazer uma bela fogueira.
Segundo nos disse Fernando dos Santos Barata, nas recordações que mantém, o convívio existente entre os mais novos e os mais velhos junto ao madeiro era de uma correcção admirável. Nas conversas que mantinham, não faltavam os bons conselhos dirigidos pelos velhos sábios, pão, mel, filhós e o palhinhas com o produzido nos seus lavrados.
Como se pôde verificar, este ano houve grande afluência de pessoas junto à fogueira, uns convivendo durante a tarde e parte da noite e outros mais para o início do crepúsculo matutino com todos de acordo que, para o ano, seja possível a realização de novo convívio.
Foi com grande satisfação que se deparou com a presença de muitos jovens não só da nossa terra mas de outros pontos do país na sua passagem ou a permanecer de férias junto de nós.
Os organizadores, Fernando dos Santos Barata, Manuel Nunes de Almeida e António Alberto Ferreira Lopes, querem agradecer a colaboração prestimosa da Câmara Municipal, pois com este auxílio é que se consegue obra e é com este espírito que renovamos a vontade de organizar nova acção a levar a efeito no próximo Natal.
Ao descrever este pequena notícia, não seria de bom tom por parte da organização deixar passar a oportunidade sem endereçar a todos um ano de 2008 com muita saúde e muitas felicidades.
António Alberto Pereira Lopes
in A Comarca de Arganil, de 22/01/2008

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"As Janeiras" em Vila Nova do Ceira

As ruas de Vila Nova do Ceira voltaram a ser palco do cantar das Janeiras, uma tradição que mais uma vez se cumpriu, mostrando a preocupação que os grupos da Várzea têm em manter as suas raízes culturais.
Na noite de 5 de Janeiro foi o Rancho Folclórico "As Sachadeiras da Várzea" que saiu à rua com músicas e cantigas, adequadas à época natalícia, e apelando para a solidariedade de quem os escutava. No dia seguinte (dia de reis), a "Filarmónica Varzeense" e o Rancho Folclórico "Os Mensageiros da Alegria" também percorreram alguns recantos das várzeas para saudarem as pessoas e continuarem a dar força à tradição.
Todo o ritual foi cumprido à risca, com muita música, canções alusivas ao momento, muito calor humano, entrega de pequenas ajudas para os grupos e desejos de felicidade para o ano que agora começou.
Na segunda-feira seguinte (dia 7 de Janeiro) foi a vez dos mais pequeninos saírem fora da sua escola, acompanhados pelos professores, educadora e auxiliares e também percorrerem as ruas de Vila Nova do Ceira a "pedirem os reizinhos".
Desta forma, Vila Nova do Ceira manteve a tradição e despediu-se até Janeiro do próximo ano.
in O Varzeense, de 15/01/2008

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Filarmónica cantou as «Janeiras»

A exemplo do que tem acontecido em anos anteriores, no dia 12 de Janeiro, alguns músicos, directores, familiares e amigos da Filarmónica de Góis, reuniram-se pelas 14.30 horas, na sede da Associação Educativa e Recreativa de Góis, com o intuito de saírem para cantar as «Janeiras», facto que deveria ter acontecido na semana transacta, mas que a chuva que caiu não permitiu.
Após algumas horas a percorrerem a vila, onde levaram animação e alegria com as músicas que se foram tocando e cantando, terminaram a tarefa a que se propuseram congratulando-se com o resultado obtido.
Mais uma vez ficou reconhecido o carinho e estima que os goienses têm pela colectividade, pela forma como tão generosamente se empenharam em ajudar.
Uma palavra também de apreço e agradecimento ao maestro e músicos da Filarmónica, bem como a todas as pessoas que tendo sido solicitadas para colaborar, disseram presente, contribuindo para o êxito da iniciativa.
Por este motivo a direcção a todos, sinceramente, agradece.
in A Comarca de Arganil, de 22/01/2008

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Colmeal - Homens da União

António Ferreira Ramos é um regionalista, um "homem da União" com um dos mais impressionantes currículos ao serviço desta Colectividade onde exerceu vários cargos ao longo de cerca de cinquenta anos.
Na Assembleia-Geral realizada em 25 de Janeiro de 1952 (presidida por António Nunes dos Reis e secretariada por Horácio Nunes dos Reis e Manuel Domingos) é eleito 2º vogal na direcção liderada por Manuel Martins da Cruz.
Inicia o seu percurso curiosamente no mesmo dia em que morre em Lisboa, com apenas 38 anos de idade, outro grande "homem da União", António Domingos Neves.
Foi vogal da comissão de festas e assistência em 4 mandatos, 2º Secretário da Direcção entre 1961 e 67, depois 1º Vogal e Tesoureiro entre 69/73 e 77/82.
Volta a ser vogal da direcção em 83 e 88. Presidente do conselho fiscal em 1975.
Num momento menos bom para a União Progressiva (1987) fez parte de uma Comissão para elaborar uma lista de corpos gerentes.
Para além de Manuel Martins da Cruz, trabalhou com outros grandes nomes que dirigiram os destinos da União e que recordamos: José Henriques de Almeida, António dos Santos Almeida (Fontes), António Simões Lopes, Fernando Marques dos Santos, Fernando Marques Neves e Henrique Brás Mendes.
Voltou a ser Presidente do Conselho Fiscal, com António Domingos Santos na direcção, entre Outubro de 1997 e Dezembro de 2004.
Aquando do almoço comemorativo dos 75 anos da União Progressiva da Freguesia do Colmeal, em que lhe foi atribuída a placa alusiva a essa efeméride, o Presidente da Direcção na alocução que proferiu, dizia a determinada altura: "Ao olhar para o passado de alguns dos homenageados de hoje, permitam-me que refira apenas uma situação - de 1952 a 2004 (cinquenta e dois anos dos quais vinte e seis seguidos) exerceu cargos na Direcção, Conselho Fiscal, Comissão de Festas e Assistência e foi também cobrador em acumulação. Quando alguém nos disser que já está cansado, que já fez muito pela União ou que não tem tempo, iremos oferecer, com muito gosto, uma folha com o currículo deste grande exemplo de amor à causa e de disponibilidade total."
António Ferreira Ramos é um bom exemplo a seguir e verdadeiramente um dos "homens da União".
A. Domingos Santos
in A Comarca de Arganil, de 22/01/2008

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Campeonato Distrital de Iniciados - Série A - 16.ª Jornada

Resultados da 16.ª Jornada

Atl. Arganil 1-2 Vilela
C.O.J.A. 1-1 Cernache
Adémia 3-2 Condeixa
União FC 1-0 Eirense
A. Gândaras 0-5 Mirandense
Góis 1-3 Tourizense
Brasfemes 1-4 Lousanense


Classificação

1. Tourizense 43 pontos
2. Adémia 37
3. Condeixa 36
4. Vilela 34
5. Atl. Arganil 33
6. Lousanense 30
7. Mirandense 28
8. União FC 18
9. C.O.J.A. 18
10. Brasfemes 17
11. Cernache 14
12. Eirense 6
13. A. Gândaras 6
14. Góis 1


Próxima Jornada

Condeixa - Atl. Arganil
Cernache - Adémia
Lousanense - C.O.J.A.
Vilela - União FC
Eirense - A. Gândaras
Mirandense - Góis
Tourizense - Brasfemes

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Simantorta - Recordando a Nossa Senhora das Candeias

No dia 2 de Fevereiro comemora-se o dia da Sr.ª das Candeias, data em que antigamente se realizava a festa de Nossa Senhora da Piedade, padroeira de Simantorta. Esse evento foi alterado para o primeiro sábado de Agosto. Contudo, ficou sempre perpetuado na lembrança da mocidade daquele tempo.
Era uma alegria com o estoirar dos foguetes e nós corríamos a apanhar as canas, havia muita variedade de comida, embora noutros dias escasseasse essa abundância diversificada.
Levávamos o gado de manhã ao melhor pasto, que guardávamos propositadamente, a fim de ficarmos disponíveis o resto do dia, prosseguindo a festa toda a noite com toques, danças e cantares da época. Recordo-me também da existência de vinte e tal pastores a guardarem pequenos rebanhos na serra, e enquanto um ficava, os restantes deslocavam-se à povoação circunvizinha de Malhadas da Serra, onde se venerava e ainda hoje se venera o Espírito Santo, em busca de tremoços e uma merendeira benzida, proveniente do bodo cuja existência dessa tradição ainda perdura. É como diz o provérbio, mudaram-se o ventos e com eles mudaram-se os tempos, não sendo possível refazer actualmente a vida do passado.
Fica-nos a recordação.
Por conseguinte, vai ser celebrada uma missa no dia 2 de Fevereiro em Simantorta, obviamente para assinalar essa data festiva. Como mordomo seria gratificante e faço um apelo a quem possa, principalmente à rapaziada da minha geração, a assistir a esta celebração, dialogando e convivendo como outrora. É também uma boa oportunidade para partilhar o Carnaval.
Aqui fica a sugestão.
Arlindo Neves Moreira
in O Varzeense, de 15/01/2008

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Divisão de Honra da AFC - 15.ª Jornada

Jogou-se ontem a 15ª jornada da divisão de honra da AFC. Quem pensaria que o líder poderia voltar a perder pontos, enganou-se, o Vigor não só ganhou a um directo adversário, como aumentou a sua vantagem para os mais directos adversários.
Em Góis jogou-se o derbi serrano entre Góis e At. Arganil. O placar não se mexeu, e o nulo foi um justo resultado final.


Resultados da 15.ª Jornada

Vigor 2-0 Nogueirense
Marialvas 2-1 Penelense
Góis 0-0 Atl. Arganil
Febres 3-0 Moinhos
Vinha Rainha - S. Caetano
Águias 0-1 União FC
Carapinheirense 2-0 U. Coimbra
Tabuense 3-0 Ançã


Classificação

1º Vigor da Mocidade 38 pontos
2º União FC 30
3º Febres 29
4º U. Coimbra 28
5º AD Nogueirense 24
6º Marialvas 24
7º Carapinheirense 23
8º Atl. Arganil 21
9º Moinhos 20
10º Vinha da Rainha 19
11º Penelense 19
12º Tabuense 15
13º GD Os Águias 14
14º Góis 11
15º Ançã 10
16º S. Caetano 2


Próxima Jornada (27/01)

Carapinheirense - Tabuense
Águias - U. Coimbra
Vinha Rainha - União FC
Febres - S. Caetano
Góis - Moinhos
Marialvas - At. Arganil
Vigor - Penelense
Nogueirense - Ançã

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Museu das Aldeias Vivas quer atrair mais turistas à serra

São quatro aldeias praticamente abandonadas. Conta-se pelos dedos das mãos o número de habitantes que residem actualmente em Comareira, Pena, Aigra Nova e Aigra Velha, todas no concelho Góis e pertencentes à rede das Aldeias do Xisto. Ao todo, não chegam às duas dezenas as pessoas que ainda por ali vivem.

Para inverter a situação e atrair novos moradores, visitantes e turistas, a Lousitânea (Liga de Amigos da Serra da Lousã) e ADXISTUR - Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto estão a desenvolver um inédito projecto de criação de um Museu das Aldeias Vivas.

No próximo dia de Carnaval, a 5 de Fevereiro, será dado o primeiro passo para avançar com a iniciativa que Sandra Marques, coordenadora da Lousitânea, reconhece ser "ousada". Na Aigra Nova será celebrado o tradicional entrudo e inaugurada a quarta loja da rede de lojas tradicionais das Aldeias do Xisto, onde passará também a funcionar a sede da Lousitânea.

"Este parece-nos ser o caminho para dar vida a estas aldeias, conservando e valorizando, ao mesmo tempo, o património cultural, histórico, natural e, sobretudo, humano, da Serra da Lousã", disse ao JN Sandra Marques.

O Carnaval, por exemplo, vivia-se pela Serra da Lousã, de forma simples. Roupas e objectos velhos, ou algo que disfarçasse o corpo e o rosto era o mote para a brincadeira. Ia-se pelas aldeias vizinhas e tudo era permitido, desde declamar quadras jocosas sobre os habitantes, atormentar as velhas e seduzir as novas. "Enfim, pregar partidas, como lembram os seus habitantes.

Esta tradição já o ano passado foi reconstituída com grande sucesso pela Lousitânea, que contou com o apoio das gentes locais. Aliás, os moradores são os grandes impulsionadores e entusiastas do projecto Aldeias Vivas, que contará com um ecomuseu interactivo das tradições do xisto e da natureza da serra da Lousã.

Na prática, nas quatro aldeias abrangidas pela iniciativa, passará a existir em Aigra Nova uma Loja do Xisto, a sede a Lousitânea, uma Maternidade de Árvores e um Museu das Aldeias do Xisto. Os turistas e visitantes poderão visitar ainda um conjunto de 15 núcleos interpretativos, fazer percursos pedestres, de BTT ou de carro.

Se optarem por o fazer de forma autónoma, encontrarão à entrada das aldeias painéis informativos. Podem, contudo, fazer estas visitas guiadas que serão complementadas com programas activos, em forma de ateliês ou oficinas que contarão com a participação da população local.

No dia 5 de Fevereiro, se visitar a região será possível ter já uma ideia do que vai ser este museu vivo. Haverá uma primeira recriação do ambiente tradicional das aldeias serranas com os pastores e as cabras, as mulheres que encaminham os porcos, o cesteiro, a sardinheira e os homens a carregar molhos de mato.

Poderá ainda observar o método de pilar as castanhas, o apicultor a tratar das colmeias, o cardar do linho, o malhar do centeio, como se aquece o forno, bem no ponto para cozer a broa, ou ver como o homem maneja o alambique. Este será o arranque para que tenha razões para voltar a esta região que também já dispõe de alojamento em turismo rural.
in Jornal de Notícias, de 21/01/2008

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