Góis

Góis recordou a Revolução dos Cravos

Volvidos 35 anos após a Revolução dos Cravos, o município de Góis comemorou o 35º aniversário do 25 de Abril, oferecendo à população um programa variado de actividades culturais, lúdicas e desportivas.
Depois do hastear da bandeira que ocorreu logo pela manhã, teve lugar uma cerimónia evocativa ao 25 de Abril, no auditório da Biblioteca Municipal”António Francisco Barata”, seguindo-se a apresentação de um espectáculo denominado “Canções de Resistência”, o lançamento do Balão da Liberdade, pelo Grupo de Escoteiros n.º 74, na Praia Fluvial das Canaveias, e por fim a cerimónia de inauguração do polidesportivo de Cortes, na freguesia de Alvares.
No uso da palavra, presidente da Câmara Municipal de Góis começou por frisar que o 25 de Abril de 2009, tem que representar “esperança, no sentido que seremos capazes de ser mais justos, solidários e esforçados a fim de liderar as expectativas das gerações mais jovens”. Reconhecendo que dos mais jovens é necessária “a sua força, determinação e vontade”, José Girão Vitorino enalteceu que igualmente “precisamos da experiência de vida e da abnegação dos mais velhos, porque é importante não perder o significado da realidade, tão necessária e consentânea com o saber esperar pelos momentos certos para avançar e investir”. “A aproximação geracional estreita os laços afectivos, reafirma uma vontade conjunta de que todos precisamos de todos para viver, tal como acontece no seio das nossas famílias” considerou o autarca, constatando que “as regras da vida ditam e impõem as condições da continuidade”.
Por conseguinte, Girão Vitorino afirmou que "se somos verdadeiramente uma sociedade educada, ciente dos valores e ideais da Revolução do 25 de Abril" saberemos também "ser e estar na vida, na senda dos reais valores republicanos e democráticos, dando lugar aos mais capazes de liderar o nosso concelho, e em equipa, lutar em nome de todos". Assim sendo, de forma colectiva, o Poder Local afirmou-se e "cimentou a democracia", continuou o edil, enaltecendo que "as pessoas beneficiaram com o debate cívico", tendo sido responsáveis todos os partidos, uma vez que "aprenderam a interpretar as regras do jogo democrático e, progressivamente, fomo-nos tornando uma sociedade mais madura", disse, desafiando todos a continuar a trabalhar "a bem de todos e do concelho".
Recordando as três décadas dedicadas ao serviço público, o presidente do município goiense revelou que "vi um pouco de tudo e aprendi que sozinhos não somos uma resposta válida, que sozinhos não dialogamos, que sozinhos temos mais limitações para chegar às populações", concluindo que "apenas em equipa podemos trabalhar para todos". Terminado o seu mandato, Girão Vitorino expressou-se "satisfeito e orgulhoso com tudo o que foi feito" já que "soubemos interpretar Abril, lutando em nome de Góis. Sendo realistas, ousamos pugnar pelos nossos direitos", considerou, referindo que "acreditámos, dialogámos, projectámos, construímos, modernizámos, apoiámos sem nunca hipotecarmos o nosso futuro colectivo". "Se não fosse em equipa, não teria conseguido chegar tão longe", reforçou o autarca, compreendendo que "a renovação geracional é natural" e neste sentido, apelou a "este trabalho de equipa, porque as equipas capazes são as que juntam novos e mais velhos, a fim de formar atempadamente quadros competentes e solidários, que saberão liderar com rosto humano a política, em nome dos seus concidadãos, dando continuidade a projectos anteriormente lançados".
Em representação do grupo municipal do Partido Social Democrata, Alexandre Vieira sublinhou que a Revolução dos Cravos, veio permitir "o direito de votar, de escolher, de decidir, liberdade de expressão, sem opressão, esperança de uma vida melhor, de melhor distribuição da riqueza, de prosperidade, de justiça de felicidade". Porém, o líder do grupo do PSD na Assembleia Municipal questionou "passados trinta e cinco anos, o que é que na realidade mudou?", verificando que "todos temos televisão, o rendimento mínimo, telemóvel, as criancinhas tem o «Magalhães», entre outros bens, no entanto continuamos "cabisbaixos, caladinhos e com salários baixos, com impostos dos mais altos, já pouco produzimos, quase tudo compramos".
Por sua vez, Jaime Garcia, do grupo municipal do Partido Socialista, reconheceu que pese embora as conquistas de Abril, ainda nos dias de hoje e "em territórios como o do concelho de Góis, marcado pelo estigma da interioridade e da baixa densidade populacional, as dificuldades sociais revelam-se ainda mais profundas". Frisando das consequências da grave crise económica e social que assolam o país, o líder do grupo do PS advogou que "a prática da acção dos governantes nacionais e locais deverá sempre pautar-se por uma atitude de respeito pelos cidadãos, ouvindo-os e responsavelmente procurar ajuda a resolver os seus problemas e anseios".


Para o presidente da Assembleia Municipal de Góis, passados 35 anos após o 25 de Abril, alguns preceitos fundamentais da Constituição "não foram atingidos" nomeadamente em áreas como "educação, habitação, emprego, saúde, justiça". Depois de fazer um pouco de história sobre a efeméride evocada, José Carvalho interrogou "fará sentido hoje comemorarmos o 25 de Abril?", chegando à conclusão de que "sim, como corolário da Democracia, como processo incessante e inacabado de luta quotidiana e permanente, em memória dos inúmeros portugueses que se viram na contingência forçada de participar numa guerra colonial, onde lutaram e morreram por este país".
Seguidamente foram visionados pelo público presente, dois pequenos filmes, dedicados a todos os homens e mulheres que lutaram e lutam pelo país, servindo simultaneamente como forma de homenagem.

Inaugurado Polidesportivo de Cortes
Já da parte da tarde, e integradas nas comemorações do Dia da liberdade, decorreu a inauguração do polidesportivo de Cortes e foram levadas a efeito actividades desportivas pelos alunos do pré-escolar e jogo inaugural entre a Junta de Freguesia de Alvares e Câmara Municipal de Góis.
Satisfeito, o presidente da Junta de Freguesia de Alvares lembrou a "grande luta e empenho de todos" travada durante a execução do polidesportivo. "Hoje conseguimos ter uma infra-estrutura desportiva na nossa freguesia, que nos dignifica ao nível das outras que nós vemos na nossa região", manifestou Vítor Duarte, realçando até que se trata da "melhor infra-estrutura desportiva ao ar livre do concelho de Góis". Lembrando o empenho de muita gente, para que a mesma fosse uma realidade, o autarca destacou sobretudo a marca pessoal do presidente da Câmara Municipal de Góis, referindo que "foi ele que deu corpo a este anseio", bem como destacou o contributo de todos os cortenses. "Cumprimos mais uma peça deste puzzle, que é a nossa freguesia", reconheceu Vítor Duarte, agradecendo por fim a presença de todos, representativa do "apoio e incentivo" para que "possamos continuar a trabalhar em nome do desenvolvimento local".
Destacando o trabalho em equipa, o vice-presidente do municipio goiense, Diamantino Garcia, fez votos para que a infra-estrutura "seja utilizada pelos cortenses, pelos alvarenses, pelos goienses e por todos aqueles que ficaram com uma infra-estrutura que nos orgulha a todos e que poderá fazer com que novas pessoas, nova juventude se comece a fixar aqui".
O presidente de direcção da Comissão de Melhoramentos de Cortes, João Reis Antão referiu que "estamos a inaugurar a obra recentemente concluída, num dia que nos enche de orgulho". Sublinhando da "luta" para que o polidesportivo fosse uma realidade, o dirigente associativo lembrou o trabalho da Câmara Municipal de Góis desde 2002, "não foi simples, foram quatro Assembleias Municipais, algumas reuniões de Câmara, alguns arrufos mesmo, foram situações à maneira do antigamente, mas é assim que as coisas têm mais valor".
Por último, em representação da Assembleia Municipal, José Carvalho, salientou que a infra-estrutura "vem valorizar a própria terra e dotar a juventude da terra e não só de meios que até aqui não existiam". E por isso "estão de parabéns a Junta de Freguesia, a Câmara Municipal, e também os residentes da freguesia de Alvares e não só", considerou, acrescentando que a partir de agora a freguesia está dotada de um sítio polivalente que permite às "crianças e adultos poderem jogar futebol, ténis, badmington", enumerou.
in A Comarca de Arganil, de 29/04/2009

Candosa - Colheres de Pau

Hoje, na Feira do Livro

30 de Abril [Quinta-feira]

09:30 – Abertura da Feira
Oficina de informática Cid@net
10:00/11:00/14:00/15:30 – Acção de Promoção do Livro e da Leitura com o Escritor Carlos Canhoto
18:00 – Encerramento da Feira

"Leio e estou liberto. Adquiro objectividade. Deixei de ser eu e disperso. E o que leio, em vez de ser um trajo meu que mal vejo e por vezes me pesa, é a grande clareza do mundo externo, toda ela notável."

Fernando Pessoa (1888 - 1935)

Apoio aos mais carenciados

Chamam-se lojas, mas nestes locais não se vende nem se compra nada. As lojas sociais já um pouco espalhadas por todo o país assemelham-se a estabelecimentos comerciais, com a diferença da inexistência de caixa registradora

Em geral, estas lojas surgem de parcerias com as câmaras municipais e os serviços sociais de cada município, com o objectivo de ajudar os mais carenciados. Entre alguns exemplos de lojas sociais, pode destacar-se o exemplo da loja de Santo André, de Ferreira do Alentejo, de Góis e do Fundão.

Nestes locais, as pessoas mais carenciadas podem encontrar diversos artigos de roupa, calçado, acessórios, mobílias, brinquedos e electrodomésticos, de modo a suprimir algumas das suas necessidades. Neste sentido, as lojas sociais são espaços dignos para as pessoas escolherem não só aquilo que mais precisam, mas também aquilo que gostam, de acordo com as suas necessidades.

Apesar das diferenças entre os vários estabelecimentos, nomeadamente ao nível da decoração e disposição dos artigos, o conceito que os define e a dinâmica de funcionamento é transversal a todos eles. Quer isto dizer que todos eles têm o propósito de ajudar os que mais precisam, através de processos de triagem feitos pelos serviços sociais e, todos eles vivem de donativos, quer de empresas, quer de particulares.
in http://sol.sapo.pt

Rio Ceira em Góis

A Freguesia do Cadafaz comemorou os 80 anos do Regionalismo goiense

A Casa do Concelho de Góis, com a colaboração do seu Conselho Regional, tem estado a comemorar por freguesias, o 80.º aniversário do Regionalismo Goiense.
No passado sábado, 18, foi a vez da freguesia do Cadafaz e mais uma vez a Casa do Concelho de Góis se encheu, tendo vindo de Góis e do Cadafaz algumas pessoas, designadamente autarcas concelhios e da freguesia.
São grandes as tradições regionalistas da freguesia do Cadafaz em Lisboa, tendo-se distinguido alguns naturais daquela freguesia quando da fundação das primeiras colectividades regionalistas na capital, designadamente na fundação da Casa da Comarca de Arganil, e pouco depois na fundação da Liga de Melhoramentos da Freguesia do Cadafaz (1932) e o Grupo dos Amigos de Capelo, antes Comissão (1929).
Mais tarde, cada uma das localidades que formam a freguesia foram criando a sua colectividade, que nas localidades que representam foram realizando obra notável de carácter regionalista.
À sessão com que abriram as cerimónias na Casa do Concelho de Góis, presidiu o dr. Luís António Martins, presidente do Conselho Regional, ladeado por José António de Carvalho, presidente da Assembleia Municipal de Góis; Helena Moniz, vereadora da Câmara Municipal de Góis; Casimiro Vicente, presidente da Junta de Freguesia do Cadafaz; Valentim Antunes Rosa, Armindo Neves e José Dias Santos, presidente da direcção da Casa.
Após as saudações do dr. Luís Martins e José Dias Santos, que aludiram ao acto que se comemorava, manifestando a sua satisfação por verem mais uma vez aquela Casa cheia, o que bem revela que está vivo o interesse regionalista no concelho de Góis, chamando a atenção para a exposição fotográfica que se encontrava na sede, de Adelino Veiga, da Cabreira, que sempre se dedicou a fotografar temas regionais, mas que por motivos de saúde não se encontrava presente.
Valentim Antunes Rosa disse representar a ADIBER e a dr.ª Maria de Lurdes Castanheira que, por motivos de força maior, não se encontrava presente como pensava estar.
Armindo Neves, presidente da União Recreativa do Cadafaz, começou por dizer ser uma honra para si participar naquele Encontro Regionalista tão significativo para a freguesia do Cadafaz, dando conta do programa que se seguia, sublinhando que a dr.ª Tânia Neves, não poderia estar presente para apresentar o seu livro «Maternidade e Paternidade», como estava programado. Ocupou-se do que tem sido o movimento regionalista na freguesia do Cadafaz e pediu um minuto de silêncio em memória dos sócios falecidos da União Recreativa e saudava Alberto Martins que festejava os seus 101 anos de idade.
Helena Moniz apresentou as saudações da Câmara Municipal de Góis e do seu presidente que por motivos de serviço não permitiram estar presente, afirmando que é sempre com muita satisfação que a Câmara acompanha estas manifestações regionalistas no concelho de Góis, procurando encontrar soluções para muitas das aspirações locais que lhe são colocadas, manifestando o seu apreço pela acção das colectividades regionalistas.
José António de Carvalho, presidente da Assembleia Municipal de Góis, disse que mais uma vez se deslocava àquela Casa por motivos regionalistas, o que fazia com muito agrado. Recordando as suas passagens por aquela Casa dos goienses em Lisboa e do significado daquele Encontro e o quanto representa para a região goiense a actividade das colectividades regionalistas, às quais manifestou o seu apreço.
Organizada uma nova mesa presidida por Armindo Neves e composta por representantes das colectividades da freguesia do Cadafaz, falou em primeiro lugar o eng.º Carlos Martins, presidente da assembleia geral da União Recreativa do Cadafaz, que começou por se ocupar do Regionalismo na freguesia e da sua passagem pelas reuniões naquela Casa desde há muitos anos. Teve palavras de apreço para com os representantes das colectividades da freguesia e recordou os marmoristas da freguesia do Cadafaz que em Lisboa tiveram grande intervenção na actividade regionalista.
Lembrando que as colectividades regionalistas se deviam hoje dedicar mais à cultura, deixando as obras para as Câmaras, o eng.º Carlos Martins apontou como uma iniciativa importante a criação de um Museu do Volfrâmio e a recuperação, nem que fosse apenas para fins turísticos, os moinhos de água e os lagares, procurando desenvolver a gastronomia e o artesanato. O Cadafaz pode correr o risco de desaparecer se não for feita alguma coisa pela sua existência, perante a desertificação que se verifica cada vez mais nas aldeias serranas, admitindo que numa futura Reforma Administrativa muita coisa pode acontecer em vilas e aldeias em que as pessoas vão sendo cada vez menos.
Falaram seguidamente os representantes das restantes localidades da freguesia, cada um apresentando as suas opiniões, bem como as aspirações de cada uma das localidades, aludindo o dr. Jorge Alves aos compartes na freguesia, que devem definir em assembleia geral aquilo que a cada um compete, entendendo que o que está em causa no interesse geral é a construção de um Lar de Idosos.
Numa segunda parte, interveio ainda o eng.º Carlos Martins, representante de uma empresa de gestão florestal que, com acordo do presidente da Junta de Freguesia, Casimiro Vicente, apresentou um plano do que poderia ser possível realizar na freguesia do Cadafaz, aproveitando possíveis fundos comunitários: «Projecto Integrado da Gestão dos Recursos Naturais».
Para além do Lar de Idosos e de um Parque de Campismo, enveredar pelo turismo cultural, aproveitando recursos florestais era uma hipótese. O mel, o queijo, o medronho, são produtos que a Serra pode produzir.
E a ninguém é proibido sonhar ou dar largas à sua imaginação. A Serra tem os seus recursos que, para frutificarem precisam de imaginação, mão d'obra e dinheiro.
Veio depois a música e o folclore com a actuação do Rancho Folclórico da Freguesia do Cadafaz. E depois dos «Sons do Ceira», os «Sabores do Ceira».
Um jantar volante, em que não faltaram as mais saborosas iguarias regionais.
Nisso se empenhou o presidente da Junta de Freguesia e naturalmente diversos colaboradores, já que o trabalho terá chegado para todos.
Um Encontro que terminou em festa, a recordar as velhas tradições regionalistas da Freguesia do Cadafaz.
No dia 23 de Maio será a festa/encontro da Freguesia de Góis a participar nesta comemoração dos 80 anos do Regionalismo goiense.
António Lopes Machado
in A Comarca de Arganil, de 29/04/2009

Candidatura do PS inaugurou sede de campanha em Góis

Sob o lema “Renovar a Esperança, Confiar no Futuro”, a candidatura do Partido Socialista à Câmara Municipal de Góis, liderada por Maria de Lurdes Castanheira, inaugurou no domingo a sua sede de candidatura, localizada na Rua Conselheiro Dias Ferreira, antiga Rua da Ponte. Nesta cerimónia marcaram presença várias entidades, nomeadamente o presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, Victor Baptista, o presidente da Assembleia Municipal de Góis, José Carvalho, o mandatário desta campanha, José Cabeças e o presidente da JS de Góis, Filipe Ferreira. Refira-se que na inauguração desta sede, que, segundo a candidata do PS, vai ser um “espaço de encontro, convívio, mas acima de tudo um espaço de trabalho”, foi apresentado o site desta candidatura, que pode ser visitado em www.lurdescastanheira.com.
Coube a Miguel Mourão falar em nome da candidatura de Maria de Lurdes Castanheira, congratulando-se “pelo elenco de tão ilustres elementos que compõem a comissão de honra desta candidatura”, assim como pelo mandatário da mesma, “homem que muito deu ao concelho de Góis”. “Em Outubro próximo irá celebrar-se uma grande vitória”, garantiu, alertando que “temos muito trabalho pela frente, mobilizar, esclarecer com persistência”.
Em representação da Juventude Socialista de Góis, Filipe Ferreira manifestou o apoio à candidatura de Lurdes Castanheira, alegando que esta sede vai permitir uma maior “visibilidade” da mesma. Referindo que os jovens são “o futuro de Góis”, Filipe Ferreira reforçou que dará “apoio e entusiasmo a este combate”. Tendo em conta que esta inauguração decorreu no dia seguinte às comemorações do 25 de Abril, Rui Catarino falou em nome dos nascidos em 1974, fazendo uma breve resenha história dos acontecimentos inerentes a esta data. Em relação à candidatura do PS à Câmara de Góis, “Lurdes Castanheira é a candidata que reúne melhores condições para revitalizar Góis e o PS”, defendeu.
Já o mandatário desta campanha, considerando que este dia foi “muito importante para todos os goienses”, enalteceu que a candidata do PS à autarquia goiense é “uma candidata vencedora” e fez votos para que esta seja “uma candidatura vitoriosa”. Contando que Maria de Lurdes Castanheira o acampanhou num “longo estágio”, enquanto sua adjunta, José Cabeças assegurou que “conhece o concelho de Góis como ninguém e vai encontrar soluções para os problemas do concelho”.
No uso da palavra, o presidente da Assembleia Municipal de Góis, destacando que a eleição de Lurdes Castanheira “vai representar um progresso para o nosso concelho”, referiu que a candidata do PS “soube aguardar pacientemente a sua vez, e, democraticamente, subir”, candidatando-se a presidente da Câmara “legitimamente mandatada pela respectiva Comissão Política” e “sabendo-se manter fiel aos seus ideais, aos seus amigos, e ao Partido Socialista que nunca renegou”. Frisando que a candidata do PS é licenciada em Serviço Social, José Carvalho afirmou que “conhece como poucos todo o concelho de Góis e as suas gentes, os problemas que nos afligem, e sabe a quem se deve dirigir para resolver os mesmos”, uma vez que ao longo dos últimos 20 anos “exerceu e exerce cargos relevantes em sede de autarquia ou nas mais variadas entidades”, nomeadamente na ADIBER, Santa Casa da Misericórdia de Góis e Centro Paroquial de Alvares.
Denominando-a de uma “mulher de armas”, o presidente da Assembleia Municipal realçou que Lurdes Castanheira “não é natural do concelho como por vezes é acusada”, no entanto, recomendou a quem profere tais acusações “a olhar para o interior dos seus próprios partidos”. “Esta sede é o ponto de partida para uma viragem que representa a esperança numa mudança do modo de gerir uma autarquia, um concelho”, continuou, manifestando o seu apoio a esta candidatura “por considerar que foi esta a melhor escolha para liderar o futuro do nosso concelho de Góis”.
Destacando que uma sede é “um espaço de convívio mas principalmente de trabalho e organização”, Vítor Baptista acautelou que “há pela frente uma caminhada difícil”. O dirigente, recordando que o jantar de apoio desta candidatura contou com um grande número de presenças, considerou que esta é uma candidatura “com força”.
Nesta ocasião, o presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS salientou que Maria de Lurdes Castanheira “tem legitimidade para ser candidata do PS”, esclarecendo que “aqueles que queriam ser candidatos” tinham de “sujeitar-se a um combate político interno”. “Viver o PS é sentir o partido acima dos interesses enquanto cidadãos e quem não aceita a decisão do partido e corre a oferecer-se a outros partidos é uma forma de estar muito distante do PS”, criticou, fazendo referência ao “trabalho notável” desenvolvido no concelho de Góis pelos autarcas do partido socialista. Constantando que actualmente as necessidades do concelho não passam pela construção de vias, o dirigente da Federação de Coimbra do PS advogou que “temos de ter políticas sociais”, considerando que Lurdes Castanheira tem perfil para ocupar o lugar de presidente da Câmara de Góis.
“Estamos vigilantes à gestão da Câmara”, continuou Vítor Baptista, denunciando que “não é legítimo que alguém que exerce funções na Câmara ande a atribuir subsídios”. Segundo o dirigente do PS, o objectivo inicial da Federação era apoiar a recandidatura de todos os autarcas, “se Girão Vitorino estivesse em condições”. “Temos trabalho feito, temos é de continuar a trabalhar e chamar a atenção de que vale a pena apoiar Lurdes Castanheira”, apelou, garantindo à candidata que pode contar com o apoio da Federação Distrital do PS.
A candidata do PS encerrou esta sessão começando por tecer alguns elogios à equipa que a acompanha e considerando que a inauguração da sede constituiu um “momento alto” desta candidatura. “Esta é de facto uma candidatura sempre a pensar nas pessoas”, referiu, explicando que “envolve muitas pessoas com elevado espírito de equipa, grande vontade de trabalhar e com grande sentido de dedicação à causa pública”. Quanto à data escolhida para inauguração da sede, Lurdes Castanheira esclareceu que o mês de Abril está associado “à Liberdade, à Fraternidade e à Paz”, e esta candidatura “respeita os ideais de Abril”.
“Esta é uma candidatura do Partido Socialista”, reforçou Maria de Lurdes Castanheira, defendendo que “é também esta lealdade que distingue esta candidatura” que, por sua vez, “se centra num projecto para o concelho de Góis, onde as pessoas estarão sempre em primeiro lugar”. A candidata à Câmara Municipal de Góis revelou ainda que esta candidatura tem “uma ilustre Comissão de Honra”, presidida por Carlos Alberto Poiares, da qual fazem parte outros goienses. “Para gostar de Góis não é preciso aqui nascer”, alegou, acrescentando que “estar disponível para encabeçar uma lista, para asumir compromissos e responsabilidades, é a maior prova de carinho e respeito por este concelho”.
Lurdes Castanheira anunciou ainda que brevemente “iremos desenvolver um conjunto de reuniões por freguesia para que todos possam participar e colaborar na construção do projecto autárquico para o mandato de 2009/2012”. Para além disso, “haverá um momento de apresentação de todos os candidatos aos diferentes órgãos autárquicos”, adiantou, revelando que “queremos constituir equipas que conheçam bem a realidade de Góis, que estejam à altura dos desafios do presente e do futuro”. “A nossa causa são as pessoas, o nosso projecto é Góis”, finalizou.
in www.rcarganil.com

Feira do Livro

Aconteceu hoje a inauguração da Feira do Livro, tendo-se seguido uma sessão com o escritor José Jorge Letria.

Fotografias in www.cm-gois.pt

Campeonato da AFC - Iniciados (Série A)

Resultados da última jornada

Gândaras 0-1 Góis
Eirense 2-0 União FC
Mirandense 1-2 Cernache
Brasfemes 1-2 Lousanense
Académica 4-0 Condeixa
Tabuense 2-0 Nogueirense


Classificação

Académica - 24 jogos - 64 pontos
Cernache - 24 jogos - 51 pontos
Tabuense - 2 jogos - 50 pontos
Adémia - 24 jogos - 44 pontos
Lousanense - 24 jogos - 44 pontos
Mirandense - 24 jogos - 41 pontos
Eirense - 24 jogos - 40 pontos
Condeixa - 24 jogos - 30 pontos
Brasfemes - 24 jogos - 20 pontos
Nogueirense - 24 jogos - 18 pontos
Góis - 24 jogos - 18 pontos
União FC - 24 jogos - 12 pontos
Gândaras - 23 jogos - 8 pontos

AFC Infantis / Taça Encerramento

Resultados da 2.ª jornada

Góis 2-2 Nogueirense
Souselas 1-7 Tabuense
Ac. Gândaras 6-0 Lousanense B


Próxima jornada

Tabuense - Ac. Gândaras
Lousanense B - Brasfemes
Nogueirense - Souselas

AFC Escolas / Taça Encerramento A

Resultados da 2.ª jornada

Góis 3-6 Lousanense B
Poiares 2-1 Tabuense
Nogueirense 1-2 Brasfemes
Adémia B 1-3 Ac. Gândaras


Próxima jornada

Tabuense - Góis
Nogueirense - Poiares
Lousanense B - Adémia B
Ac. Gândaras - Brasfemes

Esporão

Fotografia de Adriano Filipe

Apresentação do Projecto "Tradições do Xisto"

Dia 18 de Maio vai-se realizar a apresentação pública do Projecto "Tradições do Xisto", na Aldeia do Xisto de Aigra Nova, concelho de Góis.

Este projecto passa por uma estratégia de desenvolivmento real de projectos comuns, que se insere na estratégia da Rede das Aldeias do Xisto.

Comno curiosidade: os participantes serão recebidos no Largo da aldeia com um arranjo de flores e plantas silvestres serranas.

PROGRAMA
10h00 - Animação na Aldeia
11h00 - Cerimónia oficial de apresentação pública
11h30 - Apresentação pública do projecto “Tradições do Xisto”, com visionamento do vídeo “Núcleo Vivo das Aldeias do Xisto”
12h – Brinde de Licor de Mel e Licor de Castanha

Organização
Lousitânea
Tel/fax: 235 778 644
lousitanea@sapo.pt
www.lousitanea.no.sapo.pt
in www.aldeiasdoxisto.pt

Hoje, na Feira do Livro

29 de Abril [Quarta-feira]

14:00 – Inauguração da Feira
14:30 – Sessão com o Escritor José Jorge Letria
15.00 - Oficina de informática Cid@net
18:00 – Encerramento da Feira

"Quem não lê, não quer saber, quem não quer saber, quer errar."

"Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive."

Padre António Vieira (1608-1697)

Esta semana há jackpot!

Mais uma edição do Góisarte sob o signo 'A criança e a sociedade'

Sob o signo “A Criança e a Sociedade”, irá decorrer em Góis mais uma edição do GóisArte. Centrando os trabalhos sobre este tema, a autarquia pretende “apelar à sensibilidade artística que ajude a lançar o alerta para a necessidade de proteger a criança, demonstrando que a criança é a semente que qualquer sociedade deseja ver crescer e assumir a herança da sua comunidade, o que semearmos, colheremos”.
Neste sentido informam-se todos os artistas interessados que poderão apresentar os seus trabalhos até ao dia 20 de Junho, devendo consultar o Regulamento e preencher a ficha de inscrição disponíveis no Web site da Câmara Municipal de Góis: www.cm-gois.pt.
in www.rcarganil.com

Freguesia de Alvares inaugurou polidesportivo das Cortes

A inauguração do polidesportivo das Cortes, localizado na freguesia de Alvares, foi um dos momentos altos das comemorações do 35º aniversário do 25 de Abril em Góis, iniciativa que contou com a realização de algumas actividades desportivas pelos alunos do pré-escolar e um jogo inaugural entre a junta de freguesia de Alvares e a Câmara Municipal de Gois. Trata-se de uma infraestrutura que vai beneficiar toda a população da freguesia que a partir de agora dispõe de um recinto ao ar livre para praticar várias modalidades desportivas. O polidesportivo, que custou cerca de 50 mil euros, foi um investimento da Câmara Municipal de Góis, que contou com a colaboração da junta de freguesia e da Comissão de Melhoramentos das Cortes.
Em declarações ao RCA NOTICIAS, o presidente da junta de freguesia de Alvares contou que na freguesia ainda não existia um espaço para praticar actividades desportivas, sendo que, para já, esta infraestrutura vai ser utilizada todos os domingos e às sextas-feiras pelas crianças do pré-escolar. “Foi uma grande luta de todos nós”, enalteceu Vítor Duarte, congratulando-se pela construção desta infraestrutura que “nos dignifica” e que “é a melhor estrutura desportiva ao ar livre do concelho de Góis”, frisou.
Reforçando que esta obra resultou “do empenho de muita gente”, o presidente da junta de freguesia de Alvares esclareceu que “este polidesportivo tem a marca pessoal do presidente da Câmara Municipal, José Girão Vitorino”, que “deu corpo a este anseio”. “Cumprimos mais uma daquilo que desejamos para a nossa terra”, continuou, enaltecendo que esta infraestrutura foi construída em virtude “da dedicação das pessoas que continuam a acreditar na sua terra e que temos direito a ter condições de vida dignas”.
Uma vez que esta inauguração decorreu no dia 25 de Abril, Vítor Duarte referiu que este dia foi “simbólico”, recordando que “muitos não tiveram oportunidade de viver este momento com a alegria com que viveram outros porque sentiram o final de um período negro, onde as pessoas não podiam ter a liberdade a que tinham direito”. Contando que “faço parte daqueles que não conheceram esse período”, o presidente da junta aproveitou a ocasião para prestar uma homenagem “a todos aqueles que lutaram para que fosse possível vivermos tempos mais de acordo com a dignidade humana”.
Após o descerramento de uma placa alusiva ao evento, pelo presidente da junta de freguesia e pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Góis, Diamantino Garcia enalteceu que este polidesportivo vai servir sobretudo as gerações mais novas. “É um campo desportivo de um jogo de equipa e espero que seja utilizado pelos cortenses, alvarenses e goienses”, apelou o vice-presidente da autarquia goiense, defendendo que esta nova infraestrutura “poderá fazer com que a juventude se comece a fixar por aqui”.
No uso da palavra, o presidente da Comissão de Melhoramentos das Cortes contou que foi em 2002 que esta colectividade “pôs em discussão o local para esta infraestrutura”, tendo ficado definido que “o melhor local para o polidesportivo seria aqui porque havia a escola primária em funcionamento”. “O trabalho que deu à Comissão não foi simples”, explicou João Reis Antão, advogando, contudo, que “é assim que as coisas têm mais valor”.
Garantindo que a Comissão de Melhoramentos das Cortes funciona “em prol de toda a freguesia de Alvares”, o dirigente reforçou que esta obra “é o corolário de uma luta que já não se tem visto”, criticando que tal já não se passou com “a luta pela escola que foi para Alvares, uma decisão política que temos de respeitar”. João Reis Antão revelou ainda que a Comissão propôs ao presidente da junta de freguesia a iluminação do polidesportivo, “ideia que foi acatada e esperemos estar a inaugurar isso dentro de pouco tempo”.
O presidente da Assembleia Municipal de Góis também marcou presença nesta cerimónia, alegando que esta nova infraestrutura deve constituir “motivo de orgulho” para toda a freguesia, já que “vem valorizar a própria terra e dotar a juventude de meios que até aqui não existiam”. De acordo com José Carvalho, este polidesportivo vai permitir que “crianças e adultos possam jogar futebol, ténis e badminton”, modalidades desportivas que eram praticadas até aqui mas “em condições menos próprias”.
Refira-se que a Câmara Municipal de Góis agendou um programa comemorativo para assinalar os 35 anos do 25 de Abril que começou com o hastear da bandeira, na Biblioteca Municipal “António Francisco Barata”, cerimónia que contou com a participação da Filarmónica Varzeense e do corpo de Bombeiros da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis. Seguiu-se a cerimónia evocativa ao 25 de Abril, cuja abertura esteve a cargo do presidente da Câmara Municipal de Góis que começou por referir que “o 25 de Abril de 2009 tem que ter um significado de esperança”, considerando que é necessário “sermos mais justos, solidários e esforçados a fim de liderar as expectativas das gerações mais jovens”.
Apelando para que as pessoas trabalhem “em equipa”, José Girão Vitorino contou que “foi em equipa que o poder local se afirmou e cimentou a democracia”. O autarca deixou um desafio aos presentes para “continuar a trabalhar a bem de todos e do concelho”, recordando que “ao longo de três décadas dedicadas ao serviço público, aprendi que sozinhos não somos uma resposta válida”. Anunciando o final do seu mandato, o presidente da Câmara de Góis mostrou-se “satisfeito e orgulhoso com tudo o que foi feito”, enaltecendo que “soubemos interpretar Abril, lutando em nome de Góis”.
“Acreditámos, dialogámos, projectámos, construímos, modernizámos, apoiámos sem nunca hipotecarmos o nosso futuro colectivo”, afirmou, acrescentando que “se não fosse em equipa não teria conseguido chegar tão longe”. Reforçando o seu apelo para “o trabalho de equipa”, o edil explicou que “as equipas capazes são aquelas que juntam novos e mais velhos”. Nesta ocasião, o autarca agradeceu publicamente “o apoio e a confiança” que os eleitores depositaram nele e na sua equipa, louvando “a participação de todos aqueles que na política activa deram a cara e quiseram comigo assumir as suas responsabilidades”.
É de salientar que nesta sessão usaram ainda da palavra Alexandre Vieira, representante do Grupo Municipal do PSD, Jaime Garcia, do Grupo Municipal do PS, e José Carvalho, presidente da Assembleia Municipal de Góis que, na sua intervenção, proporcionou o visionamento de dois filmes sobre o 25 de Abril que serviram para prestar uma homenagem “aos homens e mulheres que lutaram e lutam por este país”. Ainda no auditório da Biblioteca Municipal de Góis realizou-se o espectáculo “Canções de Resistência” por Rogério Charraz, sendo que, durante a tarde, o Grupo de Escoteiros nº 74 de Góis procedeu ao lançamento do Balão da Liberdade na Praia Fluvial das Canaveias.
in www.rcarganil.com

Festa da entrada em Lamas - Miranda do Corvo

No dia 26 de Abril a FILVAR rumou até às terras de Miranda do Corvo, mais exactamente até à Freguesia de Lamas (terra de bom vinho !!!). Às 16 horas iniciámos uma pequena ruada pelas ruas de Pousafoles. Fomos depois até ao local onde se espera a bandeira da Senhora do Pranto que vem em peregrinação desde Dornes. Desde a Idade Média, tempo de fomes, peste e guerra, que é prestada à Senhora do Pranto de Dornes culto por toda a região e remontam a essa época as peregrinações que ainda hoje se mantêm vivas em muitas terras.
Aí descansámos um pouco e fomos contemplados com um magnífico lanche. Antes da chegada da bandeira executámos algumas peças musicais e depois procedeu-se à procissão pelas ruas de Pousafoles e depois da entrada de Lamas até à Igreja Matriz onde se realizou a missa na qual a filarmónica também colaborou. No final fez-se a despedida e a FILVAR regressou à base.
in http://filvar.blogspot.com

Ponte Velha

in www-cm-gois.pt

Feira do Livro

Sob o signo “Cidadania” irá realizar-se de 29 de Abril a 04 de Maio a XIIIª edição da Feira do Livro de Góis.
A inauguração deste certame terá lugar no dia 29 de Abril, no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira [Lg. Do Pombal], pelas 14.00 horas, estando presente nesta cerimónia o escritor José Jorge Letria.

Os Livros

Apetece chamar-lhes irmãos,
Afagá-los com as mãos,
Abri-los de par em par,
Ver o Pinóquio a rir
E o D. Quixote a sonhar,
E a Alice do outro lado
Do espelho a inventar
Um mundo de assombros
Que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
E deixar brilhar os olhos
Nas páginas das suas mãos.

José Jorge Letria
in Pela casa fora...

Os livros são a metade dos sonhos que tu tens...

José Jorge Letria
in Ler, doce ler

O Pequeno Pintor sabe que os livros às vezes sabem muito mais do que nós supomos que eles sabem. Abre o livro e viaja nele, como se viajasse à proa de um barco enfeitado com fitas coloridas do mês de Maio.

- Gosto que penses que sou um barco - diz-lhe o livro, balançando para os lados como se fosse um barco a sério.

O Pequeno Pintor responde-lhe:

- Leva-me até ao fim das tuas páginas.

E o livro leva-o. Quando chega a uma baía sem nome, pára para descansar. Poisa-lhe uma gaivota dentro das páginas e ele sente cócegas e ri muito. Quando a história acaba, o Pequeno Pintor e o livro aprenderam mais uma viagem.

José Jorge Letria
in O Pequeno Pintor sabe...

Contratações por tempo indeterminado - Aviso de abertura / 24-04-2009

Encontram-se abertos pelo prazo de 10 dias úteis, a contar da data da publicação do aviso no Diário da República, Procedimentos Concursais Comuns, para ocupação de postos de trabalho, em Contrato de Trabalho em Funções Públicas, por tempo indeterminado, previstos no mapa de pessoal do Município de Góis e para o desenvolvimento das actividades correspondentes às das seguintes carreiras/categorias:
A — Técnico Superior (Engenharia Mecânica), 1 posto de trabalho;
B — Técnico Superior (Engenharia Agro -Florestal), 1 posto de trabalho;
C — Técnico Superior (Design), 1 posto de trabalho;
D — Técnico Superior (Serviço Social), 1 posto de trabalho;
E — Assistente Técnico (Contabilidade e Administração), 4 postos de trabalho;
F — Assistente Operacional (Serviços Gerais), 7 postos de trabalho.

As candidaturas deverão ser formalizadas mediante preenchimento de formulário tipo, disponível nos Recursos Humanos ou no site correio.drh@cm-gois.pt e entregue pessoalmente na Secção de Recursos Humanos, ou remetido pelo correio com aviso de recepção, para Câmara Municipal de Góis (Divisão de Recursos Humanos), Praça da República, 3330 -310 Góis, devendo constar, os seguintes elementos: identificação completa do candidato (nome, estado civil, data de nascimento, profissão, nacionalidade, filiação, número e data do Bilhete de Identidade, bem como o seu serviço emissor, número de contribuinte, morada, código postal, telefone e endereço electrónico).

Outras informações no site da Câmara Municipal.

Em Góis e Cortes

in www.cm-gois.pt

1.ª Distrital Série A - Fase de Apuramento do Campeão - 4ª Jornada

Jogou-se mais uma ronda da 1ª Distrital Serie A, a última jornada da 1ª volta. No jogo grande da ronda, entre COJA e Académica SF, um golo bastou para os estudantes garantirem mais uma vitória. Um jogo envolvido em muita polémica que deixa a Académica SF a um pequeno passo do título de Campeão da Série A. O Góis, que ocupa o segundo posto, não foi além de uma igualdade a dois golos em S. Martinho da Cortiça, casa emprestada ao S. Pedro do Alva. No outro jogo da tarde, o Pampilhosense recebeu e bateu o Lagares da Beira por 2-0, um resultado que deixa a equipa de Pampilhosa da Serra colada ao terceiro posto e a três pontos do segundo.

Resultados

S. Pedro Alva 2-2 Góis
COJA 0-1 Académica SF
Pampilhosense 2-0 Lagares da Beira


Classificação

Próxima Jornada

Góis - Académica SF
COJA - Lagares da Beira
S. Pedro Alva - Pampilhosense
in http://futeboldistritalcoimbra.blogspot.com

Misericórdia

Malhada e Casais - Assembleia geral da Comissão

De acordo com o planeado, no passado Domingo, 19 de Abril de 2009, realizou-se a Assembleia Geral da Comissão de Melhoramentos de Malhada e Casais.
O número de associados presentes foi ligeiramente superior comparativamente ao ano anterior. Naturalmente, na CMMC continuaremos a trabalhar e acreditamos que cativaremos cada vez mais pessoas. Para os próximos anos prevemos que se torne difícil encontrar um lugar vago na nossa sala de reunião!
A Direcção da nossa colectividade apresentou um resumo da sua actividade no ano transacto, onde no aspecto cultural se destacam as excursões às nossas aldeias, os almoços de convívio e as festas de Verão na Malhada e Casais, com os quais procurámos juntar as nossas famílias e amigos em agradáveis convívios. Reunimos centenas de pessoas e consideramos as nossas iniciativas um sucesso.
Em 2008 a CMMC procedeu também a obras de beneficiação da casa de convívio na Malhada, com o restauro do interior e renovação da pintura exterior. Concluímos a instalação das bocas de incêndio na Malhada e estamos agora melhor preparados para enfrentar incêndios florestais.

Num espírito construtivo, a nossa assembleia geral seguiu para um momento de debate sobre diversos assuntos:
Projecto de recuperação da escola da Malhada para um local de alojamento,
Apresentação e discussão do relatório de contas de 2008, aprovado por unanimidade,
Regularização do pagamento de quotas de sócios em atraso,
Aprovação de louvores a diversas entidades,
Revisão dos estatutos da CMMC, datados de 1963, para breve,

Aprovação do aumento das quotas de sócio de 5€ para 7,50€,
Actuação da CMMC no movimento regionalista.


A nova estrutura dirigente da CMMC, numa única lista a votação, foi eleita por unanimidade. Como seria de esperar, verifica-se a continuidade da maioria das pessoas:

Assembleia Geral

Presidente Rui de Jesus Alves
1º Secretário Aldina Ramos Nunes
2º Secretário Fernando Marques das Neves
Suplentes Maria Alice Ramos Nunes
Alice dos Santos Alves
Fernando Almeida Santos


Direcção

Presidente António dos Santos Martins
Vice-Presidente Nuno Miguel Neves dos Santos
1º Secretário António dos Santos
2º Secretário Carlos Manuel Casimiro de Almeida
Tesoureiro Vítor Manuel Marques Olivença
Vogais Luciano dos Santos Duarte
António Marques das Neves
Acácio Nunes
José Ramos Almeida Neves
André Filipe de Olivença Almeida


Concelho Fiscal

Presidente Pedro Miguel Casimiro de Almeida
Secretário Anabela Vicente Lopes Pereira
Relator Álvaro Santos Almeida
Suplentes Fernando Santos
Rui André dos Santos Alves


Delegação na Malhada

Presidente António de Olivença Martins
Secretários Abílio Barata Olivença
Manuel Martins dos Santos
Acácio Nunes Correia
João Casimiro Vicente
Lurdes Vicente Casimiro


Para 2009, a CMMC compromete-se com os seguintes projectos:

Colocação de bocas de incêndio em Carrimá e Foz da Cova, à semelhança do que já foi feito na Malhada,
Reparação do lavadouro,
Estudar a possibilidade de transformar a escola da Malhada num alojamento para turismo rural. Está em curso a apresentação de um projecto que irá concorrer a apoios externos,
Discutir perante as autarquias locais o alcatroamento da estrada Malhada - Soito, Malhada Pedra - Escola, Capela de S. José - Capela de N.ª S.ª de Fátima.
Realização de encontros: - excursão à Malhada por ocasião da Páscoa (já realizada em 2009), - o tradicional Picnic a realizar no 28 de Junho no parque de Monsanto em Lisboa, - excursão de Verão a zona de praias, - festejos anuais de 8 a 11 de Agosto na Malhada, - excursão à Malhada nos Santos em Novembro, - almoço de aniversário da Malhada em finais de Novembro.
in http://malhadaecasais.blogspot.com

FILVAR - Arruada na Vila de Góis

Na manhã do passado sábado, a FILVAR - Filarmónica Varzeense desfilou pelas ruas de Góis, inserida nas comemorações do 35.º aniversário do 25 de Abril.

O banco

Fotografia de Pátio dos Almeidas

Abril é hoje e sempre

A nossa História recente está dividida num antes e num depois.

O antes era um tempo de muito pouco. Era um tempo de lugares muito pequenos e sem luz. Um tempo cinzento e de penumbra. Um tempo sem risos soltos e francos, sem portas nem janelas. Era um tempo muito pequeno e asfixiante. Um tempo sem fim, lento e torturador. Era um tempo imenso de sonhos e utopias reprimidas a quererem romper os lugares pequenos e a quererem voar num mundo de céus azuis sem nuvens e sem limites de esperanças e de anseios. Mas este já é o tempo depois. O tempo depois de estarmos a construir em democracia e liberdade e que só o tempo futuro poderá dizer o que é e como é.

Chama-se Abril ao tempo/passagem entre o antes e o depois. Abril é o tempo de cravos vermelhos a explodirem em golfadas de alegrias e sonhos contidos no antes, a fazerem a travessia para o depois. Abril é a Primavera imensa, carregada de emoções indizíveis e de céus azuis infinitos e por descobrir. Abril é esperança. Abril é a liberdade. Abril é uma paleta de emoções que celebramos para que não se apague ou se perca nas teias do esquecimento.

Hoje, mais do que nunca, a essência do 25 de Abril deve estar presente nas nossas vidas. Acompanhar os ventos de mudança que sopram actualmente implica adoptarmos novos comportamentos, novas posturas, tentarmos ver mais além...
Falar do 25 de Abril é falar sempre de um ideal que, como tal, nunca se cumpre na sua expressão máxima.
Mas o importante, depois de passados 35 anos deste marco na vida do nosso país, é, não apenas recordar, mas sim continuar a tentar construir Abril: é lutar, à nossa escala, por uma sociedade mais justa e solidária.

ABRIL DE SIM, ABRIL DE NÃO

Eu vi Abril por fora e Abril por dentro
vi o Abril que foi e Abril de agora
eu vi Abril em festa e Abril lamento
Abril como quem ri como quem chora.

Eu vi chorar Abril e Abril partir
vi o Abril de sim e Abril de não
Abril que já não é Abril por vir
e como tudo o mais contradição.

Vi o Abril que ganha e Abril que perde
Abril que foi Abril e o que não foi
eu vi Abril de ser e de não ser.

Abril de Abril vestido (Abril tão verde)
Abril de Abril despido (Abril que dói)
Abril já feito. E ainda por fazer.

Manuel Alegre

«Não me resigno nem me conformo na batalha pela qualidade da democracia portuguesa. Temos de deixar aos nossos filhos e aos nossos netos um regime em que sejamos governados por uma classe política qualificada, em que a vida pública se paute por critérios de rigor ético, exigência e competência, em que a corrupção seja combatida por um sistema judicial eficaz e prestigiado.
Decorridos mais de trinta anos sobre a queda de um regime autoritário, Portugal deve pensar-se como democracia amadurecida. Uma democracia em que o escrutínio dos poderes esteja assegurado por meios de comunicação social isentos e responsáveis.
É urgente reinventar o espírito de cidadania, o que exige uma mudança da nossa cultura política. (...)
É necessário que os agentes políticos se empenhem mais na prestação de contas aos cidadãos, que os Portugueses conheçam e compreendam o sentido e os objectivos das medidas que vão sendo adoptadas, que exista clareza e transparência na relação entre o poder político e a comunidade cívica.
É preciso que exista uma clara separação entre actividades políticas e actividades privadas, que as situações de conflito de interesses sejam afastadas por imperativo ético e não apenas por imposição da lei.»
Excerto do discurso de Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República no 33º aniversário do 25 de Abril




Trinta e cinco anos de democracia e os cravos murcharam... no nosso país!

Os cravos de Abril, que lindos que eram!
Vermelhos! Luzentes de chama vibrante!
No cano das armas, aonde os puseram,
O povo os fitava, de olhar deslumbrante!

Que sonho tão lindo, num dia cantante,
Da Vila Morena, que todos esperam
Com honra e com brio, num bem consagrante,
Que a guerra termine, onde tantos morreram!

Manhã radiosa, e o povo dizia:
- Que bom que já temos a Democracia!
Ó meu Portugal, irás ser mais feliz!

Seria uma Graça! Mas a liberdade
Foi mal entendida… sem civilidade
Os cravos murcharam no nosso País!

Clarisse Barata Sanches

Salazar "sobrevive" na toponímia nacional em 20 localidades portuguesas

O nome do antigo presidente do Conselho de Ministros do Estado Novo, Oliveira Salazar, sobrevive pelo País na toponímia de cerca de 20 localidades, maioritariamente no Norte e Centro, mas fora das capitais de distrito.

O distrito de Viseu, de onde o antigo ditador era natural, recolhe a maioria das designações, em três avenidas de Santa Comba Dão - concelho onde nasceu, na localidade de Vimieiro - Armamar e Carregal do Sal. Em Viseu assinala-se ainda uma rua Dr. Oliveira Salazar, na aldeia de Castaínço, Penedono.

No interior do país subsiste, igualmente, nos lugares de Cafede (Castelo Branco) ou Cadafaz (Góis), mantendo-se aqui junto à rua Combatentes do Ultramar.

Se a seguir à revolução de 1974 o nome de Salazar foi "banido" de inúmeros espaços e equipamentos nacionais - da actual Ponte 25 de Abril, a avenidas de Leiria e da Figueira da Foz, ou de uma praça em Coruche, hoje da Liberdade, ao Largo São Francisco, em Loulé, entre diversos outros exemplos - há pelo menos uma aldeia, em Santarém, onde subsiste, lado a lado com um dos militares de Abril.

Em Atalaia, a 20 quilómetros a noroeste da capital de distrito, a rua Oliveira Salazar entronca com a Capitão Salgueiro Maia, o comandante da coluna militar que ocupou o Terreiro do Paço e levou à rendição de Marcelo Caetano no quartel do Carmo.

Das poucas referências ao antigo ditador existentes no Sul do país, há uma que se destaca, por se situar em pleno Alentejo: em Santa Clara-a-Velha, concelho de Odemira, Oliveira Salazar é nome de praça, de onde parte a rua Marechal Carmona, outra das figuras do Estado Novo.

A referência toponímica ao antigo ditador subsiste, também, no litoral: em Monte Real, Leiria, junto às termas e a caminho da base aérea, a rua Dr. Oliveira Salazar é uma das artérias principais da povoação.

Em Olival, Vila Nova de Gaia, existe a única "alameda" com o nome de Oliveira Salazar, em local de pouca passagem e relativamente desconhecido; já Santo Tirso (Porto) e Murtosa (Aveiro) possuem as únicas ruas "do" antigo presidente do Conselho de Ministros.

O roteiro continua em Ansião (Pombal) ou Santa Cita (Tomar), uma das mais extensas e onde Salazar tem a "companhia" adjacente da rua da Legião Portuguesa, organização paramilitar criada, em 1936, com o Estado Novo e extinta em 1974.

Há, no entanto, pelo menos uma referência a Salazar na toponímia nacional que nada tem a ver com o antigo ditador: em plena serra do Caramulo, na pequena aldeia de Caselho de São João, a meio caminho entre Águeda e Tondela, a placa num casebre de pedra homenageia, isso sim, um antigo morador, iniciativa da população local.
in http://ultimahora.publico.clix.pt

Inauguração da sede de campanha do PS em Góis

A candidatura do Partido Socialista às Eleições Autárquicas, liderada por Maria de Lurdes Castanheira vai inaugurar no próximo domingo, 26 de Abril, pelas 18 horas a sua Sede de Candidatura, sita numa das mais emblemáticas ruas da Vila de Góis, a Rua Conselheiro Dias Ferreira, antiga Rua da Ponte.
“Volvido pouco mais de um mês sobre aquela que é considerada a maior manifestação de apoio a uma candidatura autárquica, à qual se associaram mais de 800 pessoas, inicia-se um novo ciclo com a inauguração daquele que será o espaço de divulgação do Programa de Acção da Candidatura de Maria de Lurdes Castanheira”, lê-se num comunicado enviado ao RCA NOTICIAS, no qual se refere que esta inauguração é um evento público dirigido a todos os apoiantes desta candidatura e à comunidade Goiense em geral.
in www.rcarganil.com

Super Show Cascadeurs

No próximo dia 2 de Maio, sábado, pelas 16.00 horas, na avenida junto ao rio por detrás do Posto da GNR, vai decorrer um espectáculo com automóveis (Acrobacias / Duas Rodas / Cambalhotas / Prova de Fogo).

A organização é da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis com o apoio da AEP - Grupo 74 Góis e colaboração da Câmara Municipal de Góis.
O preço é de 5 capacetes.

C. M. do Esporão - Assembleia Geral

A Comissão de Melhoramentos do Esporão reuniu em assembleia-geral no dia 11 de Abril, na sua Casa de Convívio. O Presidente da Assembleia Dr. Bandeira Bento, deu inicio à sessão, lendo a ordem de trabalhos, e tendo posto à votação a acta da assembleia anterior, sendo dispensada a sua leitura, esta foi aprovada.

De seguida, o Presidente da Direcção Avelino Martins, fez um resumo das obras, actividades e eventos realizados durante o ano 2008, bem como todo o trabalho da Equipa de Gestão, sendo que a maior obra foi o restauro da capela de S. Miguel, que importou em 9 731 euros, sem qualquer auxílio para o efeito. Seguidamente o Dr. Luís Filipe Martins apresentou as contas referentes a este exercício, tendo descrito todas as receitas e despesas. Abílio Cardoso falou em nome da Equipa de Gestão, referindo que este ano teve um saldo melhor do que ano anterior, lamentando a saída de três elementos, mantendo no entanto a esperança, de que alguns possam voltar ou que outros se juntem à equipa. O Dr. Bandeira Bento realçou o bom trabalho e dedicação desta equipa.

A Dra. Marisa Barata do Conselho Fiscal, leu o parecer favorável ao relatório e contas apresentadas, sendo tudo aprovado por unanimidade. Foram também aprovados os votos de pesar e agradecimento.

Realçamos aqui os dirigidos às firmas patrocinadora e ofertantes de lembranças para os vários eventos e festividades organizadas no Esporão, bem assim como à imprensa regional Comarca de Arganil, Jornal de Arganil, Varzeense, Rádio Clube de Arganil e a todos sites e blogs que divulgam as noticias referentes à nossa aldeia.

De seguida entrou-se no ponto referente ao Casal tendo Avelino Martins dado algumas explicações sobre a situação passada e actual do mesmo, assim como a integração de mais terrenos referentes ao contracto mantido com a Portucel. Sobre este assunto falaram vários sócios, que expressaram as suas opiniões e dúvidas, tendo o Dr. Leonel Carriço referido que o Casal era “uma manta de retalhos”.

Avelino Martins falou sobre as conversações tidas com a Associação Florestal de Góis, com vista ao levantamento topográfico do mesmo, tendo sido pedido a alguns sócios que se disponibilizem para acompanhar o andamento deste trabalho, a bem do Esporão.

Falou-se ainda em algumas obras a fazer, sendo a prioridade a substituição do telhado da Casa do Convívio. Falou-se na electricidade que se gasta a mais nesta Casa, muito por culpa do tipo de instalação feita; da necessidade da instalação de um gradeamento de protecção na calçada que segue junto à barroca, na Fonte Velha; da possível feitura de um tanque de água, no fundo da aldeia para protecção contra os incêndios, etc.

Avelino Martins falou ainda na comemoração do aniversário da Comissão este ano, que será feita em Lisboa, onde serão entregues os emblemas de 25 e 50 anos de associados, assim como apelou à juventude para tomar as rédeas da Direcção nas eleições no próximo ano, apelando ainda ao bom senso e entendimento entre todos.

O Dr. Bandeira Bento deu por encerrada esta assembleia, agradecendo a presença de todos, e reforçando a ideia que o futuro está nas mãos da juventude.

Seguiu-se o descerramento da placa toponímica que dá o nome de Avelino Martins, a uma rua do Esporão. Acto este, feito pelo mesmo e pelo Dr. Bandeira Bento. O presidente da Direcção, visivelmente emocionado, fez uma breve declaração, onde reforçou o facto de se opor a esta homenagem, uma vez que o que tem feito pelo Esporão, nunca o fez sozinho mas sim com a ajuda de todos e cumprindo uma promessa feita após a morte do seu irmão, que iniciou todo este trabalho em prol do Esporão.

Avelino Martins referiu que está na hora de passar o testemunho a alguém mais jovem, não deixando no entanto de estar disponível sempre que necessário.
in http://comissaoesporao.blogspot.com

Penedos de Góis

Fotografia de Prebelo1

Desemprego no concelho de Góis - estatísticas do mês de Março/09

No final do mês de Março de 2009, a procura de emprego por parte de habitantes do concelho de Góis, registava um total de 148 inscrições. Neste mês registaram-se 20 novas inscrições. Estes desempregados dividiam-se da seguinte forma:

- Desemprego registado segundo o género
Homens: 60
Mulheres: 88

- Desemprego registado segundo o tempo de inscrição
Até 1 ano: 105
1 ano e mais: 43

- Desemprego registado segundo a situação face ao emprego
1.º emprego: 13
Novo emprego: 135

- Desemprego registado segundo o grupo etário
Menos de 25 anos: 28
25-34 anos: 38
35-54 anos: 56
55 e mais anos: 26

- Desemprego registado segundo os níveis de escolaridade
Inferior ao 1.º Ciclo EB: 16
1.º Ciclo EB: 37
2.º Ciclo EB: 17
3.º Ciclo EB: 53
Secundário: 18
Superior: 7

- Desempregados inscritos ao longo do mês de Março
Homens: 9
Mulheres: 22

- Ofertas de emprego recebidas no mês de Março para o concelho de Góis
Número de ofertas: 1

- Colocações efectuadas durante o mês de Março
Homens: 0
Mulheres: 0

- Desempregados inscritos por motivos de inscrição (movimento ao longo do mês)
Ex-inactivos: 7
Despedido: 4
Despediu-se: 1
Despedimento por mútuo acordo: 0
Fim trabalho não permanente: 5
Trabalho por conta própria: 0
Outros motivos: 3

Fonte: IEFP,I.P.

Grupo Onomástico "OS MISTOS" de Cortes de Alvares - Há 34 anos com o mesmo lema: Todos de "A" a "Z" pela nossa Terra

No passado dia 11 de Abril, no seu tradicional encontro de confraternização da Páscoa, o Grupo Onomásticos "Os Mistos" voltou a "Povoar" o espaço da Casa de Cultura e Recreio Claudino Alves de Almeida. A resposta massiva dos associados resultou numa "multidão" de cortenses e amigos da Terra, dos 2 aos 81 anos, que ultrapassou uma centena.
Na parte final do almoço volante de grelhada mista que, apesar do nosso eterno amadorismo, pensamos ter sido do agrado de geral, e após agradecer a presença de todos e saudar os associados que por vários motivos não puderam vir, foi guardado um minuto de silêncio em memória de Albertino Simões Fonseca e Adelino Fonseca Henriques, que nos deixaram recentemente, bem como todos os associados falecidos. Foi comunicada a impossibilidade da vinda do Grupo de Fados, motivada pelo acidente de viação sofrido no dia anterior por um dos seus membros e foram dados cinco minutos para a apresentação individual ou em equipa de associados para a direcção. Entretanto, usou da palavra o nosso conterrâneo e associado João Reis, em representação da Comissão de Melhoramentos de Cortes, que, com a sua habitual energia, deu conta das múltiplas iniciativas e acções a levar a cabo, nas várias vertentes (Desportiva, Lazer e Cultural), de cuja calendarização dará oportunamente conhecimento. O representante dos nossos Amigos "Grupo Onomástico "Os Maneis", Manuel Bernardo (do Táxi), dirigiu igualmente uma saudação ao Grupo.
Decorrido o espaço para apresentação de listas, não faltou gente para a direcção, aliás, bem pelo contrário, reforçou-a, com aprovação unânime e por aclamação. A sua composição é a seguinte: Presidente: António Cadima Antão (Pataco), reconduzido; subiu a Vice presidente: António Fernando Diogo Antão (o incansável Tó); Secretário: Ramiro da Fonseca Mendes; que se mantém; Tesoureiro, o nosso reforço, Manuel Antunes Barata (do Florindo); Vogais, uma dinâmica equipa, constituída por: Nuno Tavares, José Cortez Garcia; Vítor Simões (licos); João Rui Fonseca (do Covão).
Este grupo, cujos associados, na sua grande maioria pagam voluntária e regularmente a sua quota e suportam todos os encargos com as iniciativas, num ambiente de cidadania regionalista, continua com uma implementação transversal em Cortes. É constituído por gente de todos os nomes, de todas as idades, e associações, sempre com a finalidade de juntar, sem barreiras, gente e vontades, pela nossa Terra em encontros e convívios que envolvam cada vez mais pessoas; todos se respeitam, esforçando-se por procurar dar o sinal claro contra os três "D's", desânimo, (de)interesse e desertificação, juntando, frequentemente mais de uma centena de pessoas.
A percentagem de associados jovens, começa a aumentar e é um sinal de futuro promissor, entretanto, continuamos a crescer, com a entrada dos seguintes associados: Ricardo Nuno Luís Antunes António, de Coimbra; António Joaquim Simões Ascenso, de Lisboa; Manuel Bernardo Henriques, de Cortes.
Por fim, ao verificar-se que um dos nossos associados fundadores, dos mais assíduos e discreto impulsionador do Grupo (sempre presente), o sr. Manuel Barata Dionísio, completou 73 primaveras, 34 dos quais nos Mistos, foi por todos prestada uma homenagem com o coro de "parabéns e muitos anos..."
Para finalizar, agradecemos a todos os sócios e não sócios, o apoio que deram à realização deste evento não esquecendo os responsáveis pelas instalações da Casa da Cultura Claudino Alves de Almeida, os incensáveis Isabel e Vítor, cuja disponibilidade e atenção nos habituaram.
Ramiro Mendes
in Jornal de Arganil, de 23/04/2009

Soito

Fotografia de Pátio dos Almeidas

3.º Encontro de Tocadores de Concertina, Guitarra e Harmónios da Serra do Mata

Cadafaz, 8 de Agosto de 2009

PROGRAMA
11 horas - Recepção aos tocadores e acompanhantes no adro da Igreja Paroquial

13 horas - Início do almoço

15 horas - Início da actuação em palco dos tocadores inscritos

17 horas - Entrega de lembranças

Santuário da Senhora do Desterro

Faz parte do imaginário da geração de sessenta a história fantástica que se desenrola à volta do Santuário da Senhora do Desterro, localizado lá no cimo do cerro, onde ocorria todos os anos uma romaria das gentes serranas, oriundas de todo o vale das Mestras, do Corterredor e do Cadafaz, tal como da vertente dos Amieiros e das Rodas. Romaria esta que, na época, fazia furor o seu folclore e a garridice que lhe deram a notoriedade como sendo uma das mais concorridas, mas sobre a qual já poucos dos vivos poderão testemunhar todo este folguedo.
Esta capela de estilo curioso e pouco vulgar (coisa muito próxima do românico antigo) foi, em tempos, objecto de alguns desentendimentos entre os povos das aldeias vizinhas, os quais, ao que sabemos, estão largamente ultrapassados e esquecidos, tal como as antigas romarias dirigidas a este Santuário, tradição que aos poucos vai ficando no esquecimento dos tempos. O espaço circundante, ermo espantoso de horizontes e serranias, esteve ligado por muitos anos à pobre e difícil actividade da exploração de carvão vegetal, que se estendia por aquelas vertentes abaixo.
Com este cenário vetusto e grandioso, por fundo, desenrola-se uma história que será apresentada ao público no dia 9 de Maio, no auditório da ADIBER, Góis, com a finalidade de deixar um registo desta espantosa margem esquerda do Ceira. Ela envolve a gente serrana nas suas mais duras tarefas, onde é posta à prova a sua capacidade de luta e resistência, cuja fidelidade tem resistido à voracidade dos tempos e ainda hoje são visíveis sinais de preservação e respeito pelo seu valioso e belo património arquitectónico e paisagístico. São indícios fortes da sua autenticidade que se colocam muito para lá da estética ligada à harmonia do espaço, ainda que esta seja muito apreciável. Trata-se duma maneira de ser, um apego indefectível.
A história acima referida, também nos dá conta das gentes que tiveram de procurar outras regiões do País, em busca de melhores condições de trabalho, mas depois de terminado o ciclo laboral, tentaram regressar ao seu cantinho para terminarem os seus dias em paz. Acontece que já nem todos possuíam esse recanto sagrado, o que os deixa numa posição desconfortável. Esta situação é posta em relevo naquele sentido, não de enxovalho ou de recriminação, mas apenas em homenagem àqueles que querendo, já não podem voltar ao seu torrão.
Entendemos ser um dever de cidadania, chamar a atenção para as belezas naturais dum concelho que, dadas as suas características, fica um pouco à margem do desenvolvimento dito moderno, uma vez que tem particularidades invulgares (para outros voos) dignas de serem realçadas, ao ponto de ocuparem um lugar de destaque, se forem devidamente promovidas como imagem de marca.
São as características próprias duma região que a singularizam. Mas temos de ser nós a preservar e valorizar esse nosso património, que pode ser uma mais valia na captação de visitantes.
Adriano Pacheco
in Jornal de Arganil, de 23/04/2009

Concelho de Góis Recebeu Escoteiros de Todo o País

A XLVII Conferência Nacional de Escoteiros, realizada no fim de semanada de 18 e 19 de Abril, no concelho de Góis reuniu cerca de duas centenas e meia de escoteiros para debaterem e votarem as alterações dos Estatutos e do Regulamento da Associação de Escoteiros de Portugal (AEP). Foi ainda adoptado um novo regulamento específico e escolhida a melhor forma de divisão do país em novas regiões escotistas.
A Conferência Nacional contou com o apoio do Grupo de Escoteiros de Góis, que em parceria com diversas instituições do concelho de Góis conseguiram tornar o evento uma realidade, conforme referiu Sandra Marques, a chefe do Grupo de Escoteiros de Góis, durante a cerimónia de abertura, enumerando os apoios: Câmara Municipal de Góis, Juntas de Freguesia de Góis e de Vila Nova do Ceira, Góis Moto Clube, Liga dos Amigos da Várzea Pequena, Santa Casa da Misericórdia de Góis, Associação Educativa e Recreativa de Góis, Filarmónica Varzeense, GNR de Góis, Bombeiros Voluntários de Góis, Residência de Estudantes de Góis, Trans Serrano, ADIBER, Casa do Povo de Vila Nova do Ceira, Cooperativa Silvo Agro Pecuária de Vila Nova do Ceira e Escola EB 2 e 3 de Góis.
Ainda durante o momento da abertura, realizado na manhã do dia 18, no pavilhão gimnodesportivo de Vila Nova do Ceira, o chefe Nacional da AEP, Nelson Raimundo, iniciou por falar dos valores escotistas e das iniciativas e preocupações da Associação. Louvou o Grupo 74 de Góis, acrescentando que: “apesar de ser um grupo recente merece os parabéns”. O chefe Nacional admitiu que o apoio externo é indispensável para a AEP, reconhecendo e agradecendo o apoio que tem sido prestado ao grupo de Góis pela Câmara Municipal e Juntas de Freguesia.
Em seguida o presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova do Ceira, António Monteiro, iniciou por agradecer “o facto de terem escolhido Vila Nova do Ceira para realizarem a XLVII Conferência Nacional de Escoteiros, aproveitando para divulgar alguns locais de grande beleza e propícios à prática de actividades escotistas existentes no concelho e especificamente na freguesia varzeense.
O presidente da Junta de Freguesia salientou ainda “o empenho dos chefes na educação dos nosso jovens e nos valores que lhes tentam transmitir, assentes nas máximas: sempre pronto e devemos deixar o mundo melhor que o encontrámos”, disse. O edil da freguesia louvou ainda o “apoio que o 74 de Góis tem prestado à comunidade e às instituições locais” e terminou com um “Bem-haja” para todos.
A terminar a sessão de abertura, o vice presidente da Câmara Municipal de Góis, Eng. Diamantino Garcia, tal como o anterior orador também fez referência às qualidades do concelho de Góis e aos muitos locais propícios para a prática de actividades escotistas, apelando para que voltem. Agradeceu ao grupo 74 de Góis pela forma como se tem relacionado com as instituições locais e acrescentou: “estão sempre prontos para apoiar e colaborar com todas as instituições de forma alegre e com o coração aberto” e terminou desejando uma boa jornada de trabalho.
Terminada a sessão de abertura deu-se início aos trabalhos da Conferencia e já na parte nocturna tiveram lugar diversos workshop´s, realizados na Escola EB 2 e 3 da vila de Góis. No dia seguinte a Conferência decorreu no salão nobre dos Bombeiro Voluntários de Góis.
Em suma, a Conferência foi extremamente produtiva para o desenvolvimento do escotismo adaptado ao mundo actual e todos os chefes escoteiros regressaram com a convicção de voltarem ao concelho de Góis.
in http://escoteiros74gois.blogspot.com

Góis

13ª edição da Feira do Livro em Góis sob o signo da 'Cidadania'

Sob o signo “Cidadania” irá realizar-se de 29 de Abril a 04 de Maio a XIIIª edição da Feira do Livro de Góis.
A inauguração deste certame terá lugar no dia 29 de Abril, no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira [Lg. Do Pombal], pelas 14.00 horas, estando presente nesta cerimónia o escritor José Jorge Letria.

PROGRAMA

XIII Feira do Livro sob o Signo “Cidadania”

29 de Abril [Quarta-feira]

14:00 – Inauguração da Feira
14:30 – Sessão com o Escritor José Jorge Letria
15.00 - Oficina de informática Cid@net
18:00 – Encerramento da Feira

30 de Abril [Quinta-feira]

09:30 – Abertura da Feira
Oficina de informática Cid@net
10:00/11:00/14:00/15:30 – Acção de Promoção do Livro e da Leitura com o Escritor Carlos Canhoto
18:00 – Encerramento da Feira

01 de Maio [Sexta - feira] [feriado]
10:30 – Abertura da Feira
15:00/17:00 – Peddy Paper «À descoberta da vila de Góis»
15:30 – Animação com “ A Velhota Florência” – Companhia Marimbondo
18:00 – Encerramento da Feira

02 de Maio [Sábado]

10:30 – Abertura da Feira
15.00 – Animação “Canções, Animais e Outros Frutos – Encerrado para Obras – Associação Cultural e Artística
18:00 – Encerramento da Feira

03 de Maio [Domingo]

10:30 – Abertura da Feira
15.00 – Animação “Tocador de Realejo e Malabarista” - Companhia Marimbondo

18:00 – Encerramento da Feira

04 de Maio [Segunda-feira]

09:30 – Abertura da Feira
Oficina de informática Cid@net
10:00/11:00/14:00/15:00 – Acção de Promoção do Livro e da Leitura com a Escritora Fátima Freitas
18:00 – Encerramento da Feira
in www.rcarganil.com