quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Soito - Convívio dos "Santos"

À semelhança do que já vem sendo habitual, a Comissão de Melhoramentos do Soito vai realizar o convívio dos “Santos”, que este ano terá lugar no Sábado, dia 31 de Outubro e incluirá: Missa por alma do senhor Abel Nunes Almeida Júnior, falecido no passado mês de Agosto de 2009 e que antes então desempenhava o cargo de Presidente da Assembleia – Geral da Comissão de Melhoramentos do Soito (14H30); Actuação do Rancho Folclórico Serra do Ceira (15H30); Lanche e magusto, aberto a todos os que nele queiram participar (16H30). Aproveite a oportunidade para visitar esta bonita “aldeia preservada” e os seus múltiplos recantos e partilhar connosco este importante dia de convívio.
A Direcção
in Jornal de Arganil, de 22/10/2009

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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Festas do Soito

A Comissão de Melhoramentos em conjunto com a Comissão de Festas do Soito (Freguesia do Colmela) irão levar a cabo a festa anual da aldeia, em honra de São Pedro, a qual se irá realizar no sábado, dia 4 de Julho de 2009, com o seguinte programa: 11H00 - Missa e Procissão; 12H45 - Leilão; 13H30 - Almoço colectivo; 16H30 - Campeonato de Sueca; 19H00 - Actuação do Rancho Folclórico Serra do Ceira (Colmeal/Góis); 19H45 - Porco assado no espeto e caldo verde; 20H30 - Actuação da Tuna da Escola Superior de Educação de Coimbra (K & Batuna); 22H30 - Abertura do baile Luís Gonçalves (Donas - Fundão).

Bar aberto até de madrugada
Esta iniciativa, para além do envolvimento da Comissão de Melhoramentos e da Comissão de Festas, como já vem sendo habitual, com o apoio da Câmara Municipal de Góis e Junta de Freguesia do Colmeal com a colaboração de todos os patrocinadores, entidades às quais endereçamos os nossos agradecimentos.
O êxito desta realização depende da adesão das pessoas da aldeia e da região, que por certo darão por bem empregue a sua ida ao Soito, onde para além das atracções que integram a Festa, poderão apreciar a evolução desta aldeia preservada, de que se destacam: a Capela de São Pedro, o Espaço Museológico, A Fonte - Velha, o Espaço de Lazer "A Eira", o moinho a água, casas em xisto e os percursos pedestres.
António A. Duarte, Presidente da Direcção
in Jornal de Arganil, de 2/07/2009

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Soito - Festa em honra de São Pedro

Clicar no cartaz para ampliar

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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Soito

Fotografia de Pátio dos Almeidas

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quarta-feira, 4 de março de 2009

Soito

Fotografia de Francisco Silva

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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Soito e Quinta das Águias



Projecção de fotos da aldeia do Soito - Colmeal (Góis). Vídeo executado por António Duarte para a festa da Freguesia do Colmeal, que teve lugar em Lisboa no passado dia 31 de Janeiro de 2009.

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Soito - Capela de São Pedro

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Soito

Fotografia de JrC

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sábado, 25 de outubro de 2008

Magusto no Soito

Contrariando a tradição, a Comissão de Melhoramentos do Soito fará este ano o seu convívio dos “Santos”, no fim-de-semana seguinte ao habitual, mais concretamente no dia 8 de Novembro, Sábado, o qual, para além do tradicional magusto, às 16H30, incluirá também um almoço, às 13H00, com menu regional ainda a definir.

A participação no almoço deverá ser confirmada até ao próximo dia 4 de Novembro (Terça – Feira), para os seguintes contactos: cm_soito@hotmail.com; António Duarte: 933496796/217937915; Alfredo Campos: 218864403/934631441 ou Armando Braz 235761122/217963652 e implica o pagamento de 10,00€ por pessoa e 5,00€ para crianças até aos 12 anos, sendo que o magusto é grátis e aberto a todos os que nele queiram participar.

Para além do natural convívio e da união de todos, este encontro visa uma maior mobilização das gentes do Soito para a prossecução dos projectos em curso (recuperação do espaço da Eira e moinho do “curtinhal”) e fornecer alguns esclarecimentos sobre as eventuais possibilidades de recurso ao QREN para financiamento de projectos colectivos ou individuais, que poderão ser essenciais ao futuro da nossa aldeia.

A sua presença e empenho constituem um contributo indispensável para a sobrevivência do Soito e, consequentemente, da freguesia do Colmeal. Não falte!

António Duarte – CMS
in http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Soito - xisto atrai pessoas

Para quem não conhece a aldeia do Soito (Colmeal), situa-se a meia encosta, no caminho entre Colmeal e Fajão, a cerca de 500 metros do rio Ceira. O Soito, que na primeira metade do século passado contava com mais de 200 pessoas, foi uma das aldeias onde a desertificação mais cedo se fez sentir, o que associado à sua destruição parcial pelo incêndio de há 15 anos e à inactividade da respectiva Comissão de Melhoramentos durante quase duas décadas, fez perder a esperança a muitos dos seus conterrâneos e descendentes, com o abandono definitivo de muitas das casas.

Contrariando aquela tendência, o renascimento do associativismo local em 1999, associado è persistência de algumas pessoas interessadas a mudar o rumo dos acontecimentos, conduziu a um processo de transformação sem precedentes, que fez renascer a esperança na aldeia e no seu futuro, pese embora o número reduzido de residentes permanentes.

Este processo, que ao nível colectivo, foi levado a cabo pelo esforço financeiro de todos os amigos do Soito, com algumas ajudas externas a que todas as associações congéneres tem acesso e com algum apoio local especialmente da Câmara Municipal de Góis e ADIBER, permitiu dotar a aldeia de um conjunto de equipamentos essenciais que a tornam mais atractiva, não só aos que ali residem, mas também a todos que a visitam, com maior ou menor frequência.

De entre os equipamentos colectivos construídos é de salientar: a construção da Casa de Convívio e Espaço Museo­lógico, bem como a área adjacente que inclui um largo para festas, forno colectivo e churrasqueira; a rede de protecção contra incêndios florestais com cobertura total da aldeia e que inclui saídas de água para bombeiros e mangueiras com agulhetas para autodefesa, sendo ainda de salientar a manutenção anual de um perímetro de segurança junto da aldeia; a adaptação do tanque local a piscina natural; a recuperação e embelezamento e manutenção de outros espaços (p.e. fonte velha, entradas da aldeia); e recuperação da capela se S. Pedro.

Ainda do ponto de vista colectivo, o Soito pensa concretizar no decorrer de 2008, duas importantes realizações: a recuperação da antiga “eira” à entrada da aldeia e a integra­ção no património colectivo da aldeia, de um moinho movido a água existente no seu interior, que assim complementará o espaço museológico já existente. De salientar que este moinho, para além da sua importância em termos turísticos, poderá ser utilizado para fazer farinha, por quem pretender.

A par do já referido esforço colectivo, a reconstrução tradicional em xisto, passou a ser uma preocupação permanente para quem tem construído no Soito, o que se traduz num número assinalável de casas já reconstruídas com este material, ao ponto da aldeia ser já considerada uma espécie de aldeia de xisto, mas até agora sem quaisquer subsídios.

Face a este movimento e a uma atempada abertura ao mercado, ao nível imobiliário, que, de certa forma veio fazer face ao abandono da aldeia por parte de algumas das famílias dali originárias, o Soito tornou-se uma aldeia atractiva, quer para portugueses que ali não têm as sua raízes, quer para cidadãos de outros estados membros da União Europeia, sendo que esta procura se faz sentir ao nível de casas para reconstruir (também em xisto), de casas já reconstruídas e mesmo de casas para alugar.

Assim e apesar do número reduzido de habitantes permanentes, o Soito tem hoje uma população flutuante muito interessante e, face à impossibilidade de voltar a ter o número de habitantes que já teve no passado, esta poderá ser uma boa forma de garantir o futuro da aldeia e de muitas outras que na região existem em situação idêntica.

Neste contexto, entendemos que a possibilidade de investimentos públicos que valorizem as nossas aldeias devem ter como prioridade, não a política de subsídio-dependência para quem pouco ou nada fez e espera que os poderes públicos façam tudo, devendo, pelo contrário, constituir uma forma de reconhecer as boas práticas, o trabalho já realizado e a capacidade de realização, mobilizando os factores endógenos em relação a um futuro melhor, para a freguesia do Colmeal e para o concelho de Góis.
António Duarte
in A Comarca de Arganil, edição electrónica

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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Festa do Soito 2008

A Comissão de Melhoramentos em conjunto com a Comissão de Festas do Soito (Freguesia do Colmeal), irão levar a cabo a festa anual da aldeia, em honra de São Pedro, a qual se realizará no sábado, dia 5 de Julho de 2008, com o seguinte programa:

9H00 – Abertura dos Festejos com aparelhagem sonora;
11H00 – Missa e Procissão;
13H00 – Leilão;
14H00 – Almoço colectivo;
17H00 – PEDI PAPER “À descoberta do Soito”
20H30 – Actuação da Tuna da Escola Superior de Educação de Coimbra (K & Batuna);
21H00 – Jantar com porco assado no espeto e caldo verde a preços simbólicos
21H30 – Abertura do Baile LUÍS GONÇALVES (Donas – Fundão);

Bar aberto até de madrugada

Esta iniciativa, para além do envolvimento da Comissão de Melhoramentos e da Comissão de Festas conta, como já vem sendo habitual, com o apoio da Câmara Municipal de Góis e Junta de Freguesia do Colmeal com a colaboração de todos os patrocinadores, entidades às quais endereçamos os nossos agradecimentos.

O êxito desta realização depende da adesão das pessoas da aldeia e da região, que por certo darão por bem empregue a sua ida ao Soito, onde para além das atracções que integram a Festa, poderão apreciar a recuperação do património a que a aldeia tem assistido, de que destacamos o Espaço Museológico, a Capela de São Pedro, a Fonte – Velha e muitas casas em xisto.

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quinta-feira, 20 de março de 2008

Soito - Núcleo Museológico

Visite na aldeia do Soito (Colmeal-Góis) este belo espaço, onde encontrará peças que lhe farão recordar os seus tempos de jovem e outras, de anos ainda mais remotos.
Um excelente trabalho de pesquisa e de recolha que merece ser apreciado.
No fim de semana alargado de Páscoa, aproveite e não deixe de percorrer com os olhos o que se foi perdendo com a passagem dos anos. Como era no tempo dos meus pais?... no tempo dos meus avós?...
Venha viajar no tempo!






in http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Colmeal - Mostra e venda de artesanato e produtos locais

No Colmeal, face à sua localização, no fim-de-semana da Páscoa vai poder adquirir artesanato ou produtos regionais numa mostra que se pretende ser a primeira de várias.
António Duarte, presidente da Comissão de Melhoramentos do Soito, expressou recentemente no blogue da União Progressiva “uma ideia que considera ser útil numa perspectiva de luta contra a desertificação em que todos estamos empenhados – a realização de feiras/mostras tendo em vista o escoamento de alguns produtos locais.”

A actividade económica na freguesia está muito reduzida e em grande parte motivada pela idade já avançada da maioria da população residente. No entanto, alguns ainda vão teimando em produzir mel e queijo, fazer tapeçaria ou tecidos em lã, construir pequenas casas de xisto ou ainda amanhar courelas de onde retiram os seus produtos agrícolas tratados com muito amor.
Alguns dos poucos jovens que ainda vivem nas nossas aldeias vêm produzindo igualmente peças de um artesanato diferente, mais moderno, fruto da globalização e também ele com grande procura.

Nas povoações do Soito e do Sobral já foram dados os primeiros passos com mostras como a que agora se pretende efectuar no Colmeal. Também aquando de algumas realizações da União Progressiva, como a canoagem, as caminhadas e há pouco tempo o magusto nas Seladas, se verificou apreciável interesse por produtos como o mel, o queijo de cabra e a aguardente de medronho com mel.

Aliado ao interesse em mostrar o concelho de Góis, a freguesia do Colmeal e as suas paisagens, a sua gastronomia e as suas gentes, a União Progressiva tem privilegiado a divulgação dos produtos locais junto dos associados e de todos os que nos visitam, pelo que de imediato expressou a sua concordância a esta ideia e tudo fará para que ela seja coroada de êxito.

É fundamental e imprescindível que as restantes Comissões da freguesia e a própria Junta se associem a esta manifestação que visa dinamizar e encorajar os nossos artesãos.
O interesse é de todos e este evento pode/deve ser encarado como um motor que visa dotar de alguma esperança os residentes na freguesia.
É imperioso sensibilizar os nossos conterrâneos e associados para a sua presença neste fim-de-semana mais alargado e para que adquiram produtos cuja proveniência é de todos conhecida. E levar uma peça de artesanato, um frasco de mel ou uns queijos para oferecer aos amigos é uma maneira simples e simpática de divulgar os nossos produtos.
Temos que ser nós, devemos ser todos nós e pelos meios que estão ao nosso alcance, a divulgar, a dar a conhecer o que de bom temos nas nossas terras, nas aldeias que nos viram nascer.

Venha estar connosco nesta mostra.
Ajude-nos a divulgar os nossos produtos e a nossa freguesia.
Os nossos artesãos esperam por si!
UPFC
in http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Soito

Fotografia de João R. Costa

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terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Breves contributos para um plano estratégico para o concelho de Góis

Embora a problemática do desenvolvimento do Concelho deva ser abordada como um todo, partindo de um diagnóstico da situação actual e perspectivando uma estratégica adequada para o futuro, que para além dos técnicos e políticos, deve ter em conta as forças vivas do Concelho (empresas, associações cidadãos, escolas, etc.), deixo essa tarefa para os especialistas, limitando-me aqui a efectuar um elenco de ideias / sugestões, nalgumas das áreas mais prementes:

1. Manutenção e preservação das aldeias serranas

É um facto que as aldeias do Concelho, sobretudo as da zona da serra, estão em processo avançado de desertificação, tendo já “morrido” muitas das mais pequenas e adivinhando-se para breve igual destino para muitas das outras.

Esta realidade, em que a já escassa população do Concelho se tende a concentrar em apenas duas Freguesias, merece em nosso entender um olhar diferente para o interior, sugerindo-se por isso as seguintes medidas, integradas naquilo a que poderíamos designar “Programa aldeias vivas”:

a) Incentivar a reconstrução / construção tradicional (xisto, madeiras), o que poderia ser conseguido através de isenções de taxas municipais para este tipo de projectos, bem como do eventual licenciamento de uma pedreira municipal que pudesse fornecer pedra a preços simbólicos e do estabelecimento de entendimentos com os projectistas da zona, no sentido destes influenciarem os seus clientes, a fim de se conseguirem construções mais harmoniosas e integradas no respectivo meio ambiente;

b) Privilegiar a reconstrução de casas e ruínas existentes em detrimento da construção nova, salvo em situações de manifesta falta de alternativas;

c) Redução do IMI para as taxas mínimas, o que em princípio até pode originar um fenómeno de aumento de receitas, mediante o incremento da reconstrução para segunda habitação;

d) Aposta mais acentuada num conjunto de aldeias piloto, pelo menos uma em cada Freguesia, tendo em conta as melhores acessibilidades e os níveis de interesse arquitectónicos já existentes, a fim de que as mesmas possam servir de atractivo na captação de visitantes e de novas pessoas interessadas em investir na zona (v.g. aldeias de xisto, aldeias preservadas);

e) Melhorias das condições para os habitantes / visitantes das aldeias, com especial incidência no fornecimento de água em quantidade e qualidade e em pequenos sistemas de saneamento básico, o que nalguns casos pode ser conseguido com pequenos investimentos, através de redes não concentradas;

f) Fomento de pequenas actividades locais que possam proporcionar algum rendimento, de forma que pelo menos nas aldeias com mais de 20 fogos, se possam manter pessoas em idade activa durante todo o ano (v.g. actividade de pequena agricultura e pecuária para venda local, actividades de turismo);

g) Nas aldeias com mais de 20 fogos e em que já não existam residentes activos, fomentar a fixação de pelo menos um casal por aldeia, oferecendo-lhe habitação e um pequeno subsídio (valores estes que poderiam ser suportados por subsídios comunitários ao nível da construção / aquisição de habitação e posteriormente entre a Câmara e as Juntas de Freguesias, afectando, por exemplo, receitas da energia eólica), sendo que este subsídio poderia e deveria ser complementado com pequenas actividades locais como, vigilância e manutenção das casas dos não residentes (através do pagamento de uma espécie de quota de condomínio), manutenção de casas de convívio e outros equipamentos colectivos, limpezas de terrenos e caminhos, pequena agricultura, etc.;

h) Fomento da criação de pequenos parques de campismo (1 por Freguesia), o que poderia ser uma fonte de algum rendimento directa e indirecta, para os activos que ali ainda residam;

i) Estabelecer protocolos com empresas de comunicações, para que seja possível melhorar os serviços (Internet, Televisão e Telemóvel) e reduzir os custos de acesso, com especial incidência na Internet para os jovens que ainda vivam na serra e para as profissões em que este acesso seja fundamental, em que o mesmo acesso deveria ser tendencialmente gratuito (repare-se que alguns estrangeiros pensam fixar-se nas nossas aldeias, exercendo a sua profissão pela Internet);

j) Envidar todos os esforços para manter / reabrir algumas escolas do interior do Concelho, sobretudo uma escola que sirva as Freguesias do Cadafaz e do Colmeal.



2. Aproveitamento das potencialidades do Concelho ao nível das energias alternativas e projectos complementares


Situado numa zona de serra, com uma densa floresta e vários cursos de água, o Concelho oferece grandes potencialidades nas diversas energias limpas, especialmente a hídrica, a eólica e a biomassa, sendo que o aproveitamento destas energias deve ser sobretudo efectuado por entidades privadas, sem esquecer as importâncias de possíveis parcerias com as autarquias, sobretudo na fase inicial em que tal pode funcionar como a alavanca necessária.

Face ao exposto, entendemos que estes recursos naturais devem constituir uma mais-valia fundamental para o Concelho, através de:

a) Captação de possíveis investidores para a eventual construção de uma central de biomassa no Concelho e/ou um ou mais parques de recolha de matéria-prima para este fim, o que neste caso depende também das políticas do Governo Central a este nível, mas seria fundamental para a criação de postos de trabalho directos e indirectos e poderia vir a fixar algumas pessoas nas aldeias serranas;

b) Maximização das receitas das autarquias em virtude da instalação de parques eólicos no Concelho, através de uma adequada negociação com as empresas candidatas, à semelhança do que vem sendo feito em outros concelhos vizinhos (v.g. Pampilhosa da Serra);

c) Desenvolvimento de contactos com empresas do sector no sentido do aproveitamento dos recursos hídricos do Concelho, com especial incidência no rio Ceira, onde os seus vales profundos permitem este aproveitamento sem externalidades negativas, numa vertente múltipla, designadamente: aproveitamento hidroeléctrico; turismo (desportos náuticos, pesca e fornecimento de um caudal adequado para as praias fluviais a jusante) e abastecimento de água para consumo doméstico.

3. Maior dinamização turística do Concelho, o que para além de algumas ideias já avançadas (v.g. disponibilização de lençóis de água adequados à pratica de desportos náuticos e pesca desportiva, dinamização das aldeias, criação de pequenos parques de campismo ao nível de Freguesia), implica ainda:


a) O empenhamento total na efectivação dos projectos em curso (v.g. hotel rural);

b) O incentivo a projectos de turismo de aldeia;

c) O incentivo à preservação e recuperação do património cultural (v.g. espaços museológicos, construção / reconstrução tradicional);

d) Dinamização de actividades de criação de valor ao nível de produtos tradicionais (v.g. artesanato, agricultura e pecuária biológicas);

e) A criação de circuitos / percursos pedestres ao nível de aldeia / freguesia, devidamente sinalizados, actividade que deverá ser feita em parceria com as associações locais;

f) A dinamização das actuais zonas de pesca desportiva que até ao momento ainda não terão produzido os resultados desejados, através da reconstrução de alguns açudes fundamentais para a reprodução piscícola (actividade que poderia contar com o apoio de algumas associações locais, até porque estas estruturas também são fundamentais como praias fluviais), melhoria dos acessos ao rio e efectiva fiscalização;

g) Fomento da criação de um parque de desportos radicais, aproveitando as condições excepcionais que o Concelho tem para este efeito, que deveria incluir actividades como o slide, rapell, escalada e outros, para o qual seria importante contar com a experiência empresarial já existente em Góis;

h) Efectiva divulgação dos locais e actividades de interesse numa perspectiva de turismo de natureza / turismo cultural.



4. Fomento da fixação de pessoas em Góis


Para além das ideias já avançadas, as quais permitindo o desenvolvimento de novas e variadas actividades terão um papel positivo a este nível, é importante também e sem esquecer a captação de novas industrias e o aproveitamento de algumas potencialidades do Concelho ao nível agrícola e pecuário (v.g produção de azeite e castanha, caprinicultura) e florestal, é também fundamental, que para além das medidas já tomadas (v.g. SLIJ), sejam ponderadas medidas do seguinte tipo:

a) Que ao nível de novas admissões / transferências de pessoal para as autarquias e outras entidades a elas ligadas, se dê preferência aos que residem ou venham a residir em Góis;

b) Que a Câmara abdique de uma parte da margem de que pode dispor ao nível das receitas do IRS dos residentes, para baixar este imposto aos que efectivamente residam no Concelho;

c) Disponibilização de terrenos camarários para a construção de habitação a preços mais acessíveis para jovens que residam no Concelho;

d) Que se dedique uma especial atenção à questão das acessibilidades, o que deverá implicar:

Uma atitude em relação ao poder central, no que respeitam à construção de vias inter-regionais (v.g. construção da variante à EN 342 e eventual construção de uma auto-estrada / via rápida que com ligação ao Fundão venha a servir a zona do Vale do Ceira, actualmente a mais isolada);

Melhoria da rede de estradas municipais, incluindo o alargamento das mais estreitas e perigosas, bem como a melhoria dos respectivos pisos, limpeza de bermas, etc;

e) Dinamização de uma rede adequada de transportes públicos abrangendo todo o Concelho, o que dadas as dificuldades na sua rentabilização poderá ser encarado com um projecto a desenvolver por todas as autarquias do Concelho (v.g. utilizando, por exemplo fundos obtidos na energia eólica), uma vez que o aumento da mobilidade é indispensável a vários níveis, dos quais se destacam:

A necessidade de atrair às aldeias pessoas na situação de reformados (situação que poderá ser incrementada pela tendência à diminuição do valor das pensões), uma vez que estas pessoas são fundamentais para a manutenção de vida nas aldeias e para continuar a manter os centros de dia existentes e que nalguns casos são os únicos empregadores locais de mão-de-obra feminina;

O afluxo a Góis de um número maior de pessoas que actualmente se deslocam para os Concelhos limítrofes (v.g. Arganil e Pedrógão Grande), o que terá um impacto positivo no comércio local.

Lisboa 29 de Outubro de 2007

O Presidente da Comissão de Melhoramentos do Soito

(António Duarte)
in http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Soito










Fotografias em http://www.goisproperty.com

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terça-feira, 30 de outubro de 2007

Convívio no Soito

A comissão de melhoramentos do Soito, à semelhança do que vem acontecendo em anos anteriores, realizará no próximo Sábado, dia 3 de Novembro, a partir das 16H00, um convívio no Soito, o qual, para além do magusto, incluirá a tradicional broa de carne com cebola, filhós, caldo verde e bebidas, bem como os produtos com que os nossos sócios e amigos queiram contribuir, como por exemplo bolos, queijo, presunto, chouriço, doces, etc.
Neste mesmo dia contaremos ainda com a confecção, no formo da Comissão, de pão caseiro, broa de milho e pizzas, por parte do nosso vizinho e amigo Thomas Coelle da Quinta das Águias e respectiva família.
Para animar a festa temos também a colaboração de Alfredo José, um músico popular da região de Tomar, ligado ao Soito por laços familiares, que de forma gratuita de disponibilizou para esta actuação.

Apareça no Soito e participe em mais este convívio, pois garantimos-lhe que será bem recebido.

António Duarte


Fotografias de Francisco Coelle

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terça-feira, 11 de setembro de 2007

Soito

O senhor António Duarte, presidente da Comissão de Melhoramentos do Soito, amavelmente, enviou as fotografias que aparecem neste post acompanhadas por algumas palavras das quais se destacam as seguintes:

A aldeia do Soito deverá ser uma das que no Concelho mais tem investido na recuperação em xisto, com excepção das que estão integradas no programa “aldeias de xisto”, estando actualmente em curso a recuperação da capela de São Pedro (com mais de 500 anos), que para além do tecto em madeira, já concluído, irá dentro em breve ter um telhado em lousa (em substituição do actual telhado em telha de cimento) e uma escadaria em xisto (em substituição da actual escadaria em cimento).
Pensamos que a haver um novo programa de “aldeias de xisto”, o Soito deveria, por mérito próprio integrar este programa, como se pode ver pelas fotos.
































Fotografias de Francisco Coelle

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