segunda-feira, 13 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
Gósisarte inaugurado ontem - Artes plásticas ganham dimensão em Góis

Este ano o GóisArte conta com 110 obras de artistas portugueses e espanhóis, distribuídas pela fotografia, pintura e escultura. A mostra internacional de arte foi inaugurada ontem e está patente ate ao próximo dia 19, na Casa do Artista em Góis. Trata-se da última edição que conta com Girão Vitorino como presidente da Câmara Municipal, facto que não deixou indiferente alguns dos presentes na sessão de abertura do evento.
Assim, o autarca de Góis vai ter uma rua com o seu nome em Oroso, localidade há largos anos geminada com o município de Góis. «Quero que o nome de Girão Vitorino fique presente para sempre nas ruas de Oroso», disse Manuel Miras Franqueira. O Alcaide do Concelho de Oroso pretende, desta forma, mostrar «o agradecimento e o carinho que temos por Girão Vitorino», até porque, sublinhou, a geminação que Oroso tem com Góis foi efectuada durante o seu mandato e «a experiência que temos no campo das artes foi precisamente colhida aqui em Góis».
Também António Pedro Pita se referiu ao edil, afirmando que «não é necessário fazer um filme, escrever um livro, ou compor uma canção para se ser um artista», uma vez que na opinião do director regional da Cultura do Centro, «um artista é aquele que produz, que cria» e «se dermos uma volta por Góis, encontramos muitas formas, materiais e imateriais que são da responsabilidade de Girão Vitorino».
António Pedro Pita referiu-se ao certame, sublinhando a sua «importância local e regional», e a «sua capacidade de atrair outros artistas de regiões diferentes do país e de Espanha». O responsável regional da Cultural fez ainda notar a diferença e a especificidade do GóisArte, uma vez que, «de um modo geral as autarquias apostam nas artes performativas e a Câmara Municipal de Góis apostou nas artes plásticas» e «são poucas as que o fazem», fez notar.
O responsável pela Cultura do Centro, foi mais longe e considerou que a consolidação do certame, que tem vindo a ser efectuada ao longo destes 13 anos «é uma pedra chave no que eu chamo ordenamento do território em temos culturais», pois, «a cultura e as artes têm uma importância política que nunca é demais sublinhar».
Sensibilizar pela arte
Já para Helena Moniz, este certame é «um bom exemplo do dinamismo cultural do concelho, que aposta em imprimir uma marca relevante nas artes». A arte e a criação artística, disse ainda a vereadora da Câmara de Góis, «permitem comunicar emoções, partilhar afectos e, por isso, apelamos à sensibilidade dos artistas para nos ajudarem nessa nobre missão de promoção e defesa da criança e dos seus direitos, ao mesmo tempo lançando o alerta à sociedade para a sua responsabilidade na formação dos mais novos». Até porque, acrescentou, «as nossas crianças são o espelho da nossa sociedade e o que semearmos, colhemos».
Os artistas reponderam ao apelo, ou seja, subordinarem as suas obras ao tema “A Criança e a Sociedade” e, enfatiza a vereadora da Cultura, «encontraremos nas obras expostas mensagens muito fortes, a que decerto não ficaremos indiferentes e que nos levarão à reflexão».
Segundo Girão Vitorino ao escolher este tema «quisemos apelar aos artistas e à sua sensibilidade para alertar, diferentemente, para a necessidade de proteger a criança, demonstrando que ela é a semente que qualquer sociedade deseja ver crescer e assumir a herança da sua comunidade». O autarca deixou também uma palavra para os artistas que participam no certame esperando que «continuem a procurar as terras do Ceira, Vale ou Serra, para, neste espaço humano único e em comunhão com a natureza possam deleitar-se no vosso trabalho ou arte, sabendo que o GóisArte tem memória e acarinha todos os artistas, sejam eles locais ou não». A propósito Girão Vitorino recordou ainda que este certame «é, também hoje, motivo de união de dois municípios de países diferentes, que encaram a sua cultura como um espelho natural das suas raízes e do que se pretendem tornar no futuro».
in Diário de Coimbra, de 11/07/2009
Assim, o autarca de Góis vai ter uma rua com o seu nome em Oroso, localidade há largos anos geminada com o município de Góis. «Quero que o nome de Girão Vitorino fique presente para sempre nas ruas de Oroso», disse Manuel Miras Franqueira. O Alcaide do Concelho de Oroso pretende, desta forma, mostrar «o agradecimento e o carinho que temos por Girão Vitorino», até porque, sublinhou, a geminação que Oroso tem com Góis foi efectuada durante o seu mandato e «a experiência que temos no campo das artes foi precisamente colhida aqui em Góis».
Também António Pedro Pita se referiu ao edil, afirmando que «não é necessário fazer um filme, escrever um livro, ou compor uma canção para se ser um artista», uma vez que na opinião do director regional da Cultura do Centro, «um artista é aquele que produz, que cria» e «se dermos uma volta por Góis, encontramos muitas formas, materiais e imateriais que são da responsabilidade de Girão Vitorino».
António Pedro Pita referiu-se ao certame, sublinhando a sua «importância local e regional», e a «sua capacidade de atrair outros artistas de regiões diferentes do país e de Espanha». O responsável regional da Cultural fez ainda notar a diferença e a especificidade do GóisArte, uma vez que, «de um modo geral as autarquias apostam nas artes performativas e a Câmara Municipal de Góis apostou nas artes plásticas» e «são poucas as que o fazem», fez notar.
O responsável pela Cultura do Centro, foi mais longe e considerou que a consolidação do certame, que tem vindo a ser efectuada ao longo destes 13 anos «é uma pedra chave no que eu chamo ordenamento do território em temos culturais», pois, «a cultura e as artes têm uma importância política que nunca é demais sublinhar».
Sensibilizar pela arte
Já para Helena Moniz, este certame é «um bom exemplo do dinamismo cultural do concelho, que aposta em imprimir uma marca relevante nas artes». A arte e a criação artística, disse ainda a vereadora da Câmara de Góis, «permitem comunicar emoções, partilhar afectos e, por isso, apelamos à sensibilidade dos artistas para nos ajudarem nessa nobre missão de promoção e defesa da criança e dos seus direitos, ao mesmo tempo lançando o alerta à sociedade para a sua responsabilidade na formação dos mais novos». Até porque, acrescentou, «as nossas crianças são o espelho da nossa sociedade e o que semearmos, colhemos».
Os artistas reponderam ao apelo, ou seja, subordinarem as suas obras ao tema “A Criança e a Sociedade” e, enfatiza a vereadora da Cultura, «encontraremos nas obras expostas mensagens muito fortes, a que decerto não ficaremos indiferentes e que nos levarão à reflexão».
Segundo Girão Vitorino ao escolher este tema «quisemos apelar aos artistas e à sua sensibilidade para alertar, diferentemente, para a necessidade de proteger a criança, demonstrando que ela é a semente que qualquer sociedade deseja ver crescer e assumir a herança da sua comunidade». O autarca deixou também uma palavra para os artistas que participam no certame esperando que «continuem a procurar as terras do Ceira, Vale ou Serra, para, neste espaço humano único e em comunhão com a natureza possam deleitar-se no vosso trabalho ou arte, sabendo que o GóisArte tem memória e acarinha todos os artistas, sejam eles locais ou não». A propósito Girão Vitorino recordou ainda que este certame «é, também hoje, motivo de união de dois municípios de países diferentes, que encaram a sua cultura como um espelho natural das suas raízes e do que se pretendem tornar no futuro».
in Diário de Coimbra, de 11/07/2009
Etiquetas: fotografia, góisarte, josé girão vitorino, oroso
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Góis: Arte sob o signo da criança
Entre amanhã e 19 de Julho decorrerá a GóisArte, este ano sob o tema “A Criança e a Sociedade”, apelando à sensibilidade artística para ajudar a alertar para a necessidade de proteger os mais novos, uma semente que se deseja ver crescer, com todas as condições a que as crianças têm direito.
A vila de Góis anima-se para acolher a já consagrada mostra internacional de arte, que reúne obras de vários artistas, nacionais e estrangeiros, com trabalhos de pintura, escultura, fotografia, desenho, instalação, gravura e vitral.
Depois de no ano passado a GóisArte ter decorrido no Parque do Cerejal, pelo facto de os serviços administrativos camarários terem ocupado temporariamente a Casa do Artista, devido a obras de requalificação dos Paços do Concelho, a edição deste ano regressa à casa-mãe do maior souto da vila de Góis.
O antigo solar da Quinta dos Maias, do século XVIII, actualmente transformado em Casa do Artista, foi objecto de profundas obras de recuperação. O espaço ocupado pelas antigas cavalariças foi transformado em moderno auditório e as lojas do piso térreo aproveitadas para galeria de arte, Os quartos, no piso superior, são residência temporária de artistas e o sótão foi adaptado a atelier artístico.
Esta é, também, uma oportunidade para visitar a vila e o concelho de Góis, no distrito de Coimbra, que tem muito para conhecer e usufruir, como a praia fluvial da Peneda, a queda de água em Carcavelos, a aldeia serrana da Cabreira, a praia fluvial da Candosa, a do Colmeal, ou a das Canaveias, a piscina fluvial de Amiosinho, a albufeira do Cabriz, assim com as aldeias de xisto da Pena, Aigra Velha, Aigra Nova e Comareira.
Pode-se descobrir a sede do concelho, ou ficar a conhecer outras localidades, igualmente com muitos atractivos, como Alvares, Cadafaz, Colmeal e Vila Nova do Ceira.
Com a exposição dos artistas participantes na GóisArte a poder ser apreciada até 19 de Julho, o programa principal de actividades desta mostra internacional decorre neste fim-de-semana, destacando-se, para além de vários e bons concertos, o encontro luso-galaico sobre “A Criança e a Sociedade”.
Bons concertos
A sessão solene de abertura da “GóisArte” decorrerá amanhã, dia 10, pelas 18h00, no auditório da Biblioteca Municipal, incluindo a inauguração da exposição colectiva, nas galerias da Casa do Artista.
O espectáculo inaugural da “GóisArte” será um concerto de guitarra clássica de Silvestre Fonseca, um apaixonado pela música cabo-verdiana, e decorrerá, pelas 22h00, na Associação Educativa e Recreativa de Góis. À mesma hora, mas na Casa de Convívio da Cabreira, haverá um concerto de Marcelo Johnson.
No sábado, dia 11, a partir das 10h00, haverá arte ao vivo no Parque do Cerejal, com a animação nas ruas da vila de Góis a ser proporcionada, após as 15h00, pela Companhia Marimbondo. A noite terá o espectáculo “Chama-se Fado”, pelas 22h00, no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira (Largo do Pombal), pela Companhia de Dança Contemporânea de Sintra. Na Casa do Povo de Vila Nova do Ceira poder-se-à assistir a um espectáculo de dança flamenca, pelo Careos Grupo Flamenco, enquanto que no Centro Paroquial Padre Anselmo, no Colmeal, haverá um concerto pelo Grupo Saxacordeaon.
No domingo, dia 12, a arte ao vivo volta, logo a partir das 10h00, ao Parque do Cerejal, enquanto a Companhia Marimbondo volta a animar as ruas de Góis, pelas 15h00. Às 18h00, o Coro Municipal Carlos Seixas dará um concerto na Igreja Matris de Alvares, para, à noite, pelas 22h30, realizar-se o concerto de encerramento da GóisArte, mo Largo Francisco Inàcio Dias Nogueira (Largo de Pombal), com Rão Kyaon e Deolinda Bernardo.
Encontro luso-galaico dedicado aos mais novos
“A Criança e a Sociedade”, tema da edição deste ano da GóisArte, será também o mote para o encontro luso-galaico que amanhã se realiza, a partir das 09h00, no auditório da Biblioteca Municipal. Esta iniciativa resulta de uma colaboração com Oroso, localidade da Galiza com a qual Góis é geminada.
A sessão de abertura será às 09h30, com a presença de Manuel Mirás Franqueira, alcaide do concelho de Oroso, José António Pereira de Carvalho e José Girão Vitorino, presidentes da Assembleia Municipal e da Câmara de Góis, respectivamente.
O primeiro painel, a partir das 10h00, será dedicado à intervenção social no seio da família no concelho de Oroso, com intervenções de Manuel Mirás Franqueira, Maria Cármen Lisete Raña, conselheira de serviços sociais e família, e de Monserrat Lata Blanco e Mónica Gónzalez López, psicólogas.
O segundo painel, a partir das 11h30, será dedicado ao trabalho social no seio das crianças e jovens no concelho de Góis, onde participarão Cristina Cera, enfermeira do Centro de Saúde de Góis, José Lameiras, técnico de serviço social da Câmara Municipal, e Fátima Martins, directora da residência de estudantes de Góis.
Após o debate, às 12h30, decorrerá a sessão de encerramento com a presença de Armando Lenadro, presidente da Comissão Nacional de Crianças e Jovens.
Se nesta edição a GóisArte é dedicada à criança, no ano passado o tema foi “A Arte e a Matemática”, que mereceu, na abertura, uma palestra sobre este tema, pelo catedrático Marques de Sá, do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
As obras dos artistas, que estiveram expostas no Parque do Cerejal, inspiraram-se na Matemática, tendo a Escola EB 2,3 aproveitado a ocasião para procurar cativar miúdos e graúdos para uma das disciplinas que mais amores e ódios desperta.
Na edição da 2007, a GóisArte foi dedicada a Monsenhor Nunes Pereira, uma personalidade que nasceu e percorreu a região da Beira Serra, misturando-se com a população e dedicando-se-lhe de alma e coração, tanto pela sua faceta de homem da igreja como de artista.
in www.campeaoprovincias.com
A vila de Góis anima-se para acolher a já consagrada mostra internacional de arte, que reúne obras de vários artistas, nacionais e estrangeiros, com trabalhos de pintura, escultura, fotografia, desenho, instalação, gravura e vitral.
Depois de no ano passado a GóisArte ter decorrido no Parque do Cerejal, pelo facto de os serviços administrativos camarários terem ocupado temporariamente a Casa do Artista, devido a obras de requalificação dos Paços do Concelho, a edição deste ano regressa à casa-mãe do maior souto da vila de Góis.

Esta é, também, uma oportunidade para visitar a vila e o concelho de Góis, no distrito de Coimbra, que tem muito para conhecer e usufruir, como a praia fluvial da Peneda, a queda de água em Carcavelos, a aldeia serrana da Cabreira, a praia fluvial da Candosa, a do Colmeal, ou a das Canaveias, a piscina fluvial de Amiosinho, a albufeira do Cabriz, assim com as aldeias de xisto da Pena, Aigra Velha, Aigra Nova e Comareira.
Pode-se descobrir a sede do concelho, ou ficar a conhecer outras localidades, igualmente com muitos atractivos, como Alvares, Cadafaz, Colmeal e Vila Nova do Ceira.
Com a exposição dos artistas participantes na GóisArte a poder ser apreciada até 19 de Julho, o programa principal de actividades desta mostra internacional decorre neste fim-de-semana, destacando-se, para além de vários e bons concertos, o encontro luso-galaico sobre “A Criança e a Sociedade”.
Bons concertos
A sessão solene de abertura da “GóisArte” decorrerá amanhã, dia 10, pelas 18h00, no auditório da Biblioteca Municipal, incluindo a inauguração da exposição colectiva, nas galerias da Casa do Artista.
O espectáculo inaugural da “GóisArte” será um concerto de guitarra clássica de Silvestre Fonseca, um apaixonado pela música cabo-verdiana, e decorrerá, pelas 22h00, na Associação Educativa e Recreativa de Góis. À mesma hora, mas na Casa de Convívio da Cabreira, haverá um concerto de Marcelo Johnson.
No sábado, dia 11, a partir das 10h00, haverá arte ao vivo no Parque do Cerejal, com a animação nas ruas da vila de Góis a ser proporcionada, após as 15h00, pela Companhia Marimbondo. A noite terá o espectáculo “Chama-se Fado”, pelas 22h00, no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira (Largo do Pombal), pela Companhia de Dança Contemporânea de Sintra. Na Casa do Povo de Vila Nova do Ceira poder-se-à assistir a um espectáculo de dança flamenca, pelo Careos Grupo Flamenco, enquanto que no Centro Paroquial Padre Anselmo, no Colmeal, haverá um concerto pelo Grupo Saxacordeaon.
No domingo, dia 12, a arte ao vivo volta, logo a partir das 10h00, ao Parque do Cerejal, enquanto a Companhia Marimbondo volta a animar as ruas de Góis, pelas 15h00. Às 18h00, o Coro Municipal Carlos Seixas dará um concerto na Igreja Matris de Alvares, para, à noite, pelas 22h30, realizar-se o concerto de encerramento da GóisArte, mo Largo Francisco Inàcio Dias Nogueira (Largo de Pombal), com Rão Kyaon e Deolinda Bernardo.
Encontro luso-galaico dedicado aos mais novos
“A Criança e a Sociedade”, tema da edição deste ano da GóisArte, será também o mote para o encontro luso-galaico que amanhã se realiza, a partir das 09h00, no auditório da Biblioteca Municipal. Esta iniciativa resulta de uma colaboração com Oroso, localidade da Galiza com a qual Góis é geminada.
A sessão de abertura será às 09h30, com a presença de Manuel Mirás Franqueira, alcaide do concelho de Oroso, José António Pereira de Carvalho e José Girão Vitorino, presidentes da Assembleia Municipal e da Câmara de Góis, respectivamente.
O primeiro painel, a partir das 10h00, será dedicado à intervenção social no seio da família no concelho de Oroso, com intervenções de Manuel Mirás Franqueira, Maria Cármen Lisete Raña, conselheira de serviços sociais e família, e de Monserrat Lata Blanco e Mónica Gónzalez López, psicólogas.
O segundo painel, a partir das 11h30, será dedicado ao trabalho social no seio das crianças e jovens no concelho de Góis, onde participarão Cristina Cera, enfermeira do Centro de Saúde de Góis, José Lameiras, técnico de serviço social da Câmara Municipal, e Fátima Martins, directora da residência de estudantes de Góis.
Após o debate, às 12h30, decorrerá a sessão de encerramento com a presença de Armando Lenadro, presidente da Comissão Nacional de Crianças e Jovens.
Se nesta edição a GóisArte é dedicada à criança, no ano passado o tema foi “A Arte e a Matemática”, que mereceu, na abertura, uma palestra sobre este tema, pelo catedrático Marques de Sá, do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
As obras dos artistas, que estiveram expostas no Parque do Cerejal, inspiraram-se na Matemática, tendo a Escola EB 2,3 aproveitado a ocasião para procurar cativar miúdos e graúdos para uma das disciplinas que mais amores e ódios desperta.
Na edição da 2007, a GóisArte foi dedicada a Monsenhor Nunes Pereira, uma personalidade que nasceu e percorreu a região da Beira Serra, misturando-se com a população e dedicando-se-lhe de alma e coração, tanto pela sua faceta de homem da igreja como de artista.
in www.campeaoprovincias.com
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quarta-feira, 8 de julho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
GóisArte 2009
PROGRAMA
SEXTA-FEIRA - DIA 10 DE JULHO
18.00 HORAS
Sessão Solene de Abertura do GóisArte'09
sob o signo "A Criança e a Sociedade"
Auditório da Biblioteca Municipal de Góis
Inauguração da Exposição Colectiva do GóisArte
Galerias da Casa do Artista
22.00 HORAS
Espectáculo de Abertura do GóisArte'09
Concerto de Guitarra Clássica de Silvestre Fonseca
Associação Educativa e Recreativa de Góis
Concerto Marcelo Johnson
Casa de Convívio da Cabreira
SÁBADO - DIA 11 DE JULHO
10.00 HORAS
Arte ao Vivo
Parque do Cerejal
15.00 HORAS
Animação de Rua - Companhia Maribondo
Vila de Góis
22.00 HORAS
"Chama-me Fado"
Companhia de Dança Contemporânea de Sintra
Largo Francisco Inácio Dias Nogueira (Largo do Pombal)
Espectáculo de Dança Flamenca - Careos Grupo Flamenco
Casa do Povo de Vila Nova do Ceira
Concerto pelo Grupo SAXACORDEAON
Centro Paroquial Padre Anselmo - Colmeal
DOMINGO - DIA 12 DE JULHO
10.00 HORAS
Arte ao Vivo
Parque do Cerejal
15.00 HORAS
Animação de Rua - Companhia Maribondo
Vila de Góis
18.00 HORAS
Concerto pelo Coro Municipal Carlos Seixas
Igreja Matriz de Alvares
22.30 HORAS
Espectáculo Encerramento "Fado Virado a Nascente"
Rao Kyao e Deolinda Bernardo
Largo Francisco Inácio Dias Nogueira (Largo do Pombal)
A EXPOSIÇÃO ESTÁ PATENTE DE 10 A 19 DE JULHO NAS GALERIAS DA CASA DO ARTISTA
SEXTA-FEIRA - DIA 10 DE JULHO
18.00 HORAS
Sessão Solene de Abertura do GóisArte'09
sob o signo "A Criança e a Sociedade"
Auditório da Biblioteca Municipal de Góis
Inauguração da Exposição Colectiva do GóisArte
Galerias da Casa do Artista
22.00 HORAS
Espectáculo de Abertura do GóisArte'09
Concerto de Guitarra Clássica de Silvestre Fonseca
Associação Educativa e Recreativa de Góis
Concerto Marcelo Johnson
Casa de Convívio da Cabreira
SÁBADO - DIA 11 DE JULHO
10.00 HORAS
Arte ao Vivo
Parque do Cerejal
15.00 HORAS
Animação de Rua - Companhia Maribondo
Vila de Góis
22.00 HORAS
"Chama-me Fado"
Companhia de Dança Contemporânea de Sintra
Largo Francisco Inácio Dias Nogueira (Largo do Pombal)
Espectáculo de Dança Flamenca - Careos Grupo Flamenco
Casa do Povo de Vila Nova do Ceira
Concerto pelo Grupo SAXACORDEAON
Centro Paroquial Padre Anselmo - Colmeal
DOMINGO - DIA 12 DE JULHO
10.00 HORAS
Arte ao Vivo
Parque do Cerejal
15.00 HORAS
Animação de Rua - Companhia Maribondo
Vila de Góis
18.00 HORAS
Concerto pelo Coro Municipal Carlos Seixas
Igreja Matriz de Alvares
22.30 HORAS
Espectáculo Encerramento "Fado Virado a Nascente"
Rao Kyao e Deolinda Bernardo
Largo Francisco Inácio Dias Nogueira (Largo do Pombal)
A EXPOSIÇÃO ESTÁ PATENTE DE 10 A 19 DE JULHO NAS GALERIAS DA CASA DO ARTISTA

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sábado, 30 de maio de 2009
Inscrições no GóisArte
Sob o signo "A Criança e a Sociedade", irá decorrer mais uma edição do GóisArte. O objectivo é apelar à sensibilidade artística para ajudar a lançar o alerta para a necessidade de proteger a criança. Os artistas interessados em participar poderão apresentar os seus trabalhos até 20 de Junho, devendo consultar o regulamento e preencher a ficha de inscrição, que estão disponíveis no web site da Câmara de Góis (www.cm-gois.pt).
in Diário As Beiras, de 28/05/2009
in Diário As Beiras, de 28/05/2009
Etiquetas: góisarte
quinta-feira, 14 de maio de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
Mais uma edição do Góisarte sob o signo 'A criança e a sociedade'
Sob o signo “A Criança e a Sociedade”, irá decorrer em Góis mais uma edição do GóisArte. Centrando os trabalhos sobre este tema, a autarquia pretende “apelar à sensibilidade artística que ajude a lançar o alerta para a necessidade de proteger a criança, demonstrando que a criança é a semente que qualquer sociedade deseja ver crescer e assumir a herança da sua comunidade, o que semearmos, colheremos”.
Neste sentido informam-se todos os artistas interessados que poderão apresentar os seus trabalhos até ao dia 20 de Junho, devendo consultar o Regulamento e preencher a ficha de inscrição disponíveis no Web site da Câmara Municipal de Góis: www.cm-gois.pt.
in www.rcarganil.com
Neste sentido informam-se todos os artistas interessados que poderão apresentar os seus trabalhos até ao dia 20 de Junho, devendo consultar o Regulamento e preencher a ficha de inscrição disponíveis no Web site da Câmara Municipal de Góis: www.cm-gois.pt.
in www.rcarganil.com
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Verdade ou Razão
Aqui estão dois conceitos totalmente diferentes, mas que todos nós os queremos ter ao nosso lado em todas as ocasiões…
Mas o que é a verdade?
Existem mil verdades, cada pessoa, cada verdade… temos a verdade formal que é a que consiste no acordo do pensamento consigo mesmo, na ausência de contradição, temos a verdade material que é a que consiste na conformidade do pensamento ou da afirmação com um dado factual, material ou não, temos ainda a verdade eterna, principio que constitui as leis absolutas dos seres, como as normas absolutas do pensamento, e que são como que um reflexo do pensamento… mas ninguém sabe ao certo o que é a verdade…
Por outro lado temos a razão, que é a faculdade com que o homem discorre, julga e se distingue dos outros animais, ou seja, uma faculdade de conhecimento e de compreender, de distinguir a relação das coisas, o verdadeiro e o falso, o bem e o mal e por aí fora…
Que posso dizer mais sobre a razão, pois, para mim a razão é bicéfala, como Juno: Olha para a frente e para trás. Triste destino o de Juno. Triste destino o da Razão!
Por exemplo, dizem por aí, para grande perplexidade e espanto meu, que os meus pequeno artigos, tem pretensões literárias, o que para mim é mentira, tratam-se apenas de textos de opinião ou de textos informativos e só isso… Confundir informação ou opinião com literatura é o mesmo que pensar que a corruptela barata “Hades-ver” deriva directamente do Hades Grego.
Como é sabido infelizmente as pessoas e os textos têm algo em comum: As Gralhas e enquanto às pessoas permitem que lhes subam às gralhas à boca os textos – todos os textos – consentem que elas pousem.
É certo e sabido que não sou formado em Português, pois não sou, sou formado numa coisinha bem diferente, em Geografia do Desenvolvimento Regional e tenho vários cursos em artes plásticas, mas em Português não…
Mas na minha modesta opinião ninguém sabe tudo, sobre a nossa Língua…
Voltando as Gralhas… Quem não as tem? Nunca vi um livro, um texto ou um artigo sem elas, mesmo existindo uma nobre profissão chamada “Revisores tipográficos” para acabar com elas.
Agora confundir gralhas, com erros ortográficos, isso já é ser mauzinho.
Quero ainda dizer que escrevo porque gosto (não quero roubar o cargo a ninguém, nem sou candidato a nada) e só posso dizer que de acordo com a legislação em vigor nas Sociedades democráticas, o direito de expressão está imbuído duma característica Sui Generis a da Liberdade, como no diz a Lei de Imprensa (Lei n.º 2/99 de 13 de Janeiro e rectificação 9/99). Está é a minha razão.
Daí que ninguém possa duvidar da genuinidade ou autenticidade de um artigo de opinião meu, criado em nome individual quando este pretende atingir objectivos claramente expressos no mesmo. Está é a minha verdade.
Todavia, parece-me existirem certos mal-entendidos que convém esclarecer. Para avivar as memórias de todos, os primeiros GóisArte (em particular o 1º, em 1997, onde estive ligado a organização), realizaram-se nos salões dos Bombeiros Voluntários de Góis. É muito natural que algumas pessoas não se lembrem, uma vez que só aqui chegaram a meia dúzia de meses, e eu já cá ando a anos e anos e ocupo o meu cérebro com estas pequenas coisas, mas não há problema, porque quando elas se forem embora, (voltarem a sua vidinha doméstica) eu vou ficar (como pintor, organizador de eventos culturais, escritor e geógrafo), para continuar a fazer este tipo de memorandos e muitas outras coisas no vasto mundo cultural.
Dizem por aí que o GóisArte tem um júri composto por “verdadeiros conhecedores de arte”, aqui está uma afirmação com a qual eu fico contente e satisfeito, pois a cultura nacional, não merece menos que isso.
Dizem, também, por aí que existem autarcas, que quase nunca escreveram uma linha num qualquer jornal e quando o fazem, tem intenções menos rectas e ofensivas que nada têm a ver com o espírito humanista, cultural, desinteressado e futurista que um autarca deve ter, pois existem pessoas que se sentem ofendidas, o que não é o meu caso… É sempre bom ouvir a voz de um autarca (eleito de uma entidade pública em termos técnicos e/ou administrativos, fiscalizado e tutelado pelo Estado, que se encontra ao serviço do povo e para o povo), sentir-lhe a presença, escuta-lhe a opinião, conhecê-lo melhor…
Eu pessoalmente fico feliz quando isso acontece, pois também gosto de saber que tenho entre os autarcas nacionais, leitores assíduos e atentos dos meus artigos.
Mesmo que ache que não se limpa, um trabalho mal feito, com artigos, mal fundamentados e organizados
Fico triste, sim, quando escrevo para entidades públicas, em particular para um autarca e ele não cumpre o que a lei do Código de Procedimento Administrativo visa no artigo 9º do Decreto – lei n.º 442/91 de 15 de Novembro e alterado pelo Decreto-lei n.º6/96 de 31 de Janeiro, em que todas as cartas devem ter resposta. Mesmo que o conteúdo da mesma tenha sido “deselegante” ou qualificado com outros adjectivos similares…
Sei ainda que gozam por aí com exposições realizadas em cafés, etc. Para mim, é verdade que existem várias formas de Cultura: A Cultura forrageira, cultura industrial e a cultura promíscua entre outras…Mas como pretendo ser uma pessoa erudita (com u), gosto de partilhar com todos, certo tipo de informações. (isto é a minha verdade).
A história cultural dos cafés é um desses exemplo, são espaços de cumplicidade, intrigas, conspirações e afectos, o café constitui uma referência obrigatória na vida quotidiana, onde se recriam as vivências culturais e políticas, profundamente empenhados em modificar estilos e mentalidades.
As tertúlias (assembleia literária ou artística ou pequena agremiação literária) culturais interpretam um desempenho fundamental na procura de uma mais empenhada cidadania, lutando assim contra a solidão, porventura ingénua e utópica e a construção participada de uma sociedade.
Ao longo dos séculos os pintores, escritores, intelectuais e artistas fazem dos cafés a sua segunda casa, desde Bocage, passando por Almada Negreiros, Picasso, Salvador Dali e um sem números de outros artistas fizeram teatro, poemas, livros e exposições em Cafés…Mas nunca ouvimos que tenham sido feitas nenhuma destas coisas em tendas “tipo casamento” para estarem perto da Natureza…
Dizem por aí muita coisa, uma “má-língua” crescente, pessoas que não dão a cara, que se escondem atrás de siglas, iniciais, “alcunhas” e pseudónimos, para escreverem aquilo que tem medo de assumir.
Escrevem-se “coisas” para o ar, para ser se alguém as “agarrada” ou para ver se colam… Não há destinatários directos, pois também não há coragem de dizer frente a frente. Vão-se deixando as coisas assim, no faz de conta que disse, no faz de conta que sou muito culto, criando assim um ambiente de desconfiança e suspeição entre todos. Ainda não se aperceberam que são rotulados de cobardes e que por muitas verdades que possam dizer, anonimamente perdem toda a sua dignidade?
Felizmente, vivemos em Democracia, há mais de três décadas, já não há Censura, nem PIDE, as pessoas não tem de viver amedrontadas, devemos dar a cara, eu pessoalmente toda a vida dei… Vamos nos deixar escondermos, pois vivemos numa sociedade muito pequena, onde todos se conhecem, todos sabemos quem são aqueles que se escondem trás dessas siglas, iniciais, “alcunhas” e pseudónimos, e curiosamente até sabemos porque o fazem.
Já não existem crimes perfeitos, até os textos anónimos na Internet deixam rasto, todos os PC têm um IP (um número de série, tipo n.º do BI) e quando pensamos que estamos a deixar algo anónimo, deixamos rasto, para isso basta saber um pouco mais de informática e trabalhar ou ter amigos que trabalham em empresas que prestam serviços de Internet (PT, ZON, Clix entre outras) para se saber, a quem pertence o computador de onde saíram daquelas mensagens “pseudo” anónimas.
Eu pessoalmente, até hoje, nunca me senti atingido por nada, uma vez que quem me fala nas costa respeita-me à frente, mas sei que depois deste artigo sair, irei andar nas bocas do mundo, e uma data de siglas, iniciais, “alcunhas” e pseudónimos, irão escrever isto e aquilo, mas não me importa, pois tenho a consciência tranquila, dei a cara, fiz e escrevi aquilo que achei ser importante ser dito e principalmente assino com o meu nome e com a minha fotografia, assim como com o meu grau académico, por que sim eu tenho grau académico, (doa a quem doer) tenho muito orgulho dele… não é fantasma nem inventado, nem foi comprado, tenho certificado e diploma dele, não tenho formação académica só por ter frequentado a “cantina” desta ou aquela Universidade.
Como Almada Negreiros disse no Café A Brasileira do Chiado “… Digam bem ou digam mal, o importante é que falem em mim…”
Dr. Henrique Tigo
Mas o que é a verdade?
Existem mil verdades, cada pessoa, cada verdade… temos a verdade formal que é a que consiste no acordo do pensamento consigo mesmo, na ausência de contradição, temos a verdade material que é a que consiste na conformidade do pensamento ou da afirmação com um dado factual, material ou não, temos ainda a verdade eterna, principio que constitui as leis absolutas dos seres, como as normas absolutas do pensamento, e que são como que um reflexo do pensamento… mas ninguém sabe ao certo o que é a verdade…
Por outro lado temos a razão, que é a faculdade com que o homem discorre, julga e se distingue dos outros animais, ou seja, uma faculdade de conhecimento e de compreender, de distinguir a relação das coisas, o verdadeiro e o falso, o bem e o mal e por aí fora…
Que posso dizer mais sobre a razão, pois, para mim a razão é bicéfala, como Juno: Olha para a frente e para trás. Triste destino o de Juno. Triste destino o da Razão!
Por exemplo, dizem por aí, para grande perplexidade e espanto meu, que os meus pequeno artigos, tem pretensões literárias, o que para mim é mentira, tratam-se apenas de textos de opinião ou de textos informativos e só isso… Confundir informação ou opinião com literatura é o mesmo que pensar que a corruptela barata “Hades-ver” deriva directamente do Hades Grego.
Como é sabido infelizmente as pessoas e os textos têm algo em comum: As Gralhas e enquanto às pessoas permitem que lhes subam às gralhas à boca os textos – todos os textos – consentem que elas pousem.
É certo e sabido que não sou formado em Português, pois não sou, sou formado numa coisinha bem diferente, em Geografia do Desenvolvimento Regional e tenho vários cursos em artes plásticas, mas em Português não…
Mas na minha modesta opinião ninguém sabe tudo, sobre a nossa Língua…
Voltando as Gralhas… Quem não as tem? Nunca vi um livro, um texto ou um artigo sem elas, mesmo existindo uma nobre profissão chamada “Revisores tipográficos” para acabar com elas.
Agora confundir gralhas, com erros ortográficos, isso já é ser mauzinho.
Quero ainda dizer que escrevo porque gosto (não quero roubar o cargo a ninguém, nem sou candidato a nada) e só posso dizer que de acordo com a legislação em vigor nas Sociedades democráticas, o direito de expressão está imbuído duma característica Sui Generis a da Liberdade, como no diz a Lei de Imprensa (Lei n.º 2/99 de 13 de Janeiro e rectificação 9/99). Está é a minha razão.
Daí que ninguém possa duvidar da genuinidade ou autenticidade de um artigo de opinião meu, criado em nome individual quando este pretende atingir objectivos claramente expressos no mesmo. Está é a minha verdade.
Todavia, parece-me existirem certos mal-entendidos que convém esclarecer. Para avivar as memórias de todos, os primeiros GóisArte (em particular o 1º, em 1997, onde estive ligado a organização), realizaram-se nos salões dos Bombeiros Voluntários de Góis. É muito natural que algumas pessoas não se lembrem, uma vez que só aqui chegaram a meia dúzia de meses, e eu já cá ando a anos e anos e ocupo o meu cérebro com estas pequenas coisas, mas não há problema, porque quando elas se forem embora, (voltarem a sua vidinha doméstica) eu vou ficar (como pintor, organizador de eventos culturais, escritor e geógrafo), para continuar a fazer este tipo de memorandos e muitas outras coisas no vasto mundo cultural.
Dizem por aí que o GóisArte tem um júri composto por “verdadeiros conhecedores de arte”, aqui está uma afirmação com a qual eu fico contente e satisfeito, pois a cultura nacional, não merece menos que isso.
Dizem, também, por aí que existem autarcas, que quase nunca escreveram uma linha num qualquer jornal e quando o fazem, tem intenções menos rectas e ofensivas que nada têm a ver com o espírito humanista, cultural, desinteressado e futurista que um autarca deve ter, pois existem pessoas que se sentem ofendidas, o que não é o meu caso… É sempre bom ouvir a voz de um autarca (eleito de uma entidade pública em termos técnicos e/ou administrativos, fiscalizado e tutelado pelo Estado, que se encontra ao serviço do povo e para o povo), sentir-lhe a presença, escuta-lhe a opinião, conhecê-lo melhor…
Eu pessoalmente fico feliz quando isso acontece, pois também gosto de saber que tenho entre os autarcas nacionais, leitores assíduos e atentos dos meus artigos.
Mesmo que ache que não se limpa, um trabalho mal feito, com artigos, mal fundamentados e organizados
Fico triste, sim, quando escrevo para entidades públicas, em particular para um autarca e ele não cumpre o que a lei do Código de Procedimento Administrativo visa no artigo 9º do Decreto – lei n.º 442/91 de 15 de Novembro e alterado pelo Decreto-lei n.º6/96 de 31 de Janeiro, em que todas as cartas devem ter resposta. Mesmo que o conteúdo da mesma tenha sido “deselegante” ou qualificado com outros adjectivos similares…
Sei ainda que gozam por aí com exposições realizadas em cafés, etc. Para mim, é verdade que existem várias formas de Cultura: A Cultura forrageira, cultura industrial e a cultura promíscua entre outras…Mas como pretendo ser uma pessoa erudita (com u), gosto de partilhar com todos, certo tipo de informações. (isto é a minha verdade).
A história cultural dos cafés é um desses exemplo, são espaços de cumplicidade, intrigas, conspirações e afectos, o café constitui uma referência obrigatória na vida quotidiana, onde se recriam as vivências culturais e políticas, profundamente empenhados em modificar estilos e mentalidades.
As tertúlias (assembleia literária ou artística ou pequena agremiação literária) culturais interpretam um desempenho fundamental na procura de uma mais empenhada cidadania, lutando assim contra a solidão, porventura ingénua e utópica e a construção participada de uma sociedade.
Ao longo dos séculos os pintores, escritores, intelectuais e artistas fazem dos cafés a sua segunda casa, desde Bocage, passando por Almada Negreiros, Picasso, Salvador Dali e um sem números de outros artistas fizeram teatro, poemas, livros e exposições em Cafés…Mas nunca ouvimos que tenham sido feitas nenhuma destas coisas em tendas “tipo casamento” para estarem perto da Natureza…
Dizem por aí muita coisa, uma “má-língua” crescente, pessoas que não dão a cara, que se escondem atrás de siglas, iniciais, “alcunhas” e pseudónimos, para escreverem aquilo que tem medo de assumir.
Escrevem-se “coisas” para o ar, para ser se alguém as “agarrada” ou para ver se colam… Não há destinatários directos, pois também não há coragem de dizer frente a frente. Vão-se deixando as coisas assim, no faz de conta que disse, no faz de conta que sou muito culto, criando assim um ambiente de desconfiança e suspeição entre todos. Ainda não se aperceberam que são rotulados de cobardes e que por muitas verdades que possam dizer, anonimamente perdem toda a sua dignidade?
Felizmente, vivemos em Democracia, há mais de três décadas, já não há Censura, nem PIDE, as pessoas não tem de viver amedrontadas, devemos dar a cara, eu pessoalmente toda a vida dei… Vamos nos deixar escondermos, pois vivemos numa sociedade muito pequena, onde todos se conhecem, todos sabemos quem são aqueles que se escondem trás dessas siglas, iniciais, “alcunhas” e pseudónimos, e curiosamente até sabemos porque o fazem.
Já não existem crimes perfeitos, até os textos anónimos na Internet deixam rasto, todos os PC têm um IP (um número de série, tipo n.º do BI) e quando pensamos que estamos a deixar algo anónimo, deixamos rasto, para isso basta saber um pouco mais de informática e trabalhar ou ter amigos que trabalham em empresas que prestam serviços de Internet (PT, ZON, Clix entre outras) para se saber, a quem pertence o computador de onde saíram daquelas mensagens “pseudo” anónimas.
Eu pessoalmente, até hoje, nunca me senti atingido por nada, uma vez que quem me fala nas costa respeita-me à frente, mas sei que depois deste artigo sair, irei andar nas bocas do mundo, e uma data de siglas, iniciais, “alcunhas” e pseudónimos, irão escrever isto e aquilo, mas não me importa, pois tenho a consciência tranquila, dei a cara, fiz e escrevi aquilo que achei ser importante ser dito e principalmente assino com o meu nome e com a minha fotografia, assim como com o meu grau académico, por que sim eu tenho grau académico, (doa a quem doer) tenho muito orgulho dele… não é fantasma nem inventado, nem foi comprado, tenho certificado e diploma dele, não tenho formação académica só por ter frequentado a “cantina” desta ou aquela Universidade.
Como Almada Negreiros disse no Café A Brasileira do Chiado “… Digam bem ou digam mal, o importante é que falem em mim…”
Dr. Henrique Tigo
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quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Resposta ao Artigo "A Tristeza da Cultura em Góis"
Todos temos direito a emitir as nossas opiniões, já que vivemos num estado de direito onde felizmente existe democracia. No entanto, aquilo que não podemos permitir é deixar falsear factos testemunhados por muitas pessoas.
Assim gostaria de esclarecer algumas mentes enevoadas:
1.º - Na realidade a exposição do GÓISARTE decorreu este ano no interior de uma tenda, aliás à semelhança do que aconteceu nas primeiras edições do GÓISARTE, como os seus organizadores devem estar lembrados.
Mas isso não se deveu apenas ao facto de algumas galerias da Casa do Artista não estarem disponíveis, mas sim à deliberação da organização em voltar a aproximar o GÓISARTE da sua génese, isto é, ao contacto mais intimo com a natureza. Daí que estivessem programados para o Parque do Cerejal, além da exposição, também a sessão solene e o jantar de abertura do GÓISARTE.
Assim não aconteceu, pois a chuva fez a sua aparição e em apenas duas horas tudo sofreu alteração.
2.º - O júri é constituído por nomes altamente credíveis no meio artístico, Dr. Tello de Morais, coleccionador e crítico de arte, Dr. José Manuel Martins Carneiro, director do Palácio Nacional da Pena, Prof. Dr. António Melo, docente da Arca (Coimbra).
É um júri que muito nos honra, pois são verdadeiros conhecedores de arte e têm estado sempre disponíveis para darem a sua prestimosa colaboração ao GÓISARTE.
3.º - Nem sempre aquilo que se ouve corresponde à verdade e relativamente ao que se diz do OROSOARTE 2007, podemos esclarecer que estiveram presentes nesse evento cerca de 15 artistas nacionais.
Também podemos afirmar que no GÓISARTE 2008 o número de visitantes triplicou relativamente a 2007.
Afinal, não se realizam exposições em cafés, restaurantes e outros locais menos adequados, na tentativa de aproximar a arte so cidadão comum?
4.º - Se a população não sabia que estava a decorrer o GÓISARTE, só pode ser por duas razões, ou as pessoas interpeladas não têm receptáculo postal ou não leram o informail distribuído pelos CTT, pois, pela primeira vez, a divulgação foi feita porta a porta.
Podemos não ser eruditos (com u), mas também não somos mal educados, que resposta dar a uma deselegante recusa a um convite?
Podemos não ser intelectuais, mas temos a sensibilidade suficiente para proporcionar bons momentos culturais aos nossos munícipes.
Maria Helena Antunes Moniz, Vereadora do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Góis
in O Varzeense, de 15/08/2008
Assim gostaria de esclarecer algumas mentes enevoadas:
1.º - Na realidade a exposição do GÓISARTE decorreu este ano no interior de uma tenda, aliás à semelhança do que aconteceu nas primeiras edições do GÓISARTE, como os seus organizadores devem estar lembrados.
Mas isso não se deveu apenas ao facto de algumas galerias da Casa do Artista não estarem disponíveis, mas sim à deliberação da organização em voltar a aproximar o GÓISARTE da sua génese, isto é, ao contacto mais intimo com a natureza. Daí que estivessem programados para o Parque do Cerejal, além da exposição, também a sessão solene e o jantar de abertura do GÓISARTE.
Assim não aconteceu, pois a chuva fez a sua aparição e em apenas duas horas tudo sofreu alteração.
2.º - O júri é constituído por nomes altamente credíveis no meio artístico, Dr. Tello de Morais, coleccionador e crítico de arte, Dr. José Manuel Martins Carneiro, director do Palácio Nacional da Pena, Prof. Dr. António Melo, docente da Arca (Coimbra).
É um júri que muito nos honra, pois são verdadeiros conhecedores de arte e têm estado sempre disponíveis para darem a sua prestimosa colaboração ao GÓISARTE.
3.º - Nem sempre aquilo que se ouve corresponde à verdade e relativamente ao que se diz do OROSOARTE 2007, podemos esclarecer que estiveram presentes nesse evento cerca de 15 artistas nacionais.
Também podemos afirmar que no GÓISARTE 2008 o número de visitantes triplicou relativamente a 2007.
Afinal, não se realizam exposições em cafés, restaurantes e outros locais menos adequados, na tentativa de aproximar a arte so cidadão comum?
4.º - Se a população não sabia que estava a decorrer o GÓISARTE, só pode ser por duas razões, ou as pessoas interpeladas não têm receptáculo postal ou não leram o informail distribuído pelos CTT, pois, pela primeira vez, a divulgação foi feita porta a porta.
Podemos não ser eruditos (com u), mas também não somos mal educados, que resposta dar a uma deselegante recusa a um convite?
Podemos não ser intelectuais, mas temos a sensibilidade suficiente para proporcionar bons momentos culturais aos nossos munícipes.
Maria Helena Antunes Moniz, Vereadora do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Góis
in O Varzeense, de 15/08/2008
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quinta-feira, 31 de julho de 2008
Vila Nova do Ceira - Peça de Teatro "Viúva, porém honesta"
Na tarde de domingo, dia 13 de Julho, mais uma vez a sala de espectáculos da Casa do Povo se encheu para assistir à comédia de costumes "Viúva, porém honesta" pelo Grupo de Teatro "O Fantástico" da Santa Casa da Misericórdia de Vagos.
Inserido na programação do GóisArte, a Direcção agradece à Câmara Municipal de Góis esta passagem por Vila Nova do Ceira.
Gostaríamos ainda de agradecer ao público que, entusiasticamente, nos presenteou com a sua presença.
in O Varzeense, de 30/07/2008
Inserido na programação do GóisArte, a Direcção agradece à Câmara Municipal de Góis esta passagem por Vila Nova do Ceira.
Gostaríamos ainda de agradecer ao público que, entusiasticamente, nos presenteou com a sua presença.
in O Varzeense, de 30/07/2008
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sábado, 26 de julho de 2008
GóisArte em Cortes e Alvares
Viveu-se no passado fim-de-semana 12 e 13 de Julho mais uma edição do GóisArte que nos vem habituando à descentralização e apresentação de elementos de arte bastante ricos no panorama cultural. Bem-haja para a Câmara Municipal de Góis.
A freguesia de Alvares viu a representação do coro Calçada Romana na capela de Cortes e um momento único para toda a comunidade como foi a inauguração do monumento ao Resineiro (junto ao quartel dos bombeiros).
A escultura mantém a memória viva relativa à profissão em que quase todas as famílias tinham no mínimo um elemento.
E foi nesse evento que o “Grupo de Cantares de Cortes” cantou e encantou. O hino de Alvares e a canção do resineiro, foram algumas das cantigas.
Constatámos que o nome do grupo não vinha referido em qualquer programa oficial, o que é de lamentar e corrigir em ocasiões futuras.
O “Grupo de Cantares de Cortes” é um grupo puramente popular, genuíno da nossa região, todos os elementos são de Cortes e têm muito orgulho de pertencer à freguesia de Alvares e ao concelho de Góis!
in http://cmcortes.blogs.sapo.pt
A freguesia de Alvares viu a representação do coro Calçada Romana na capela de Cortes e um momento único para toda a comunidade como foi a inauguração do monumento ao Resineiro (junto ao quartel dos bombeiros).
A escultura mantém a memória viva relativa à profissão em que quase todas as famílias tinham no mínimo um elemento.
E foi nesse evento que o “Grupo de Cantares de Cortes” cantou e encantou. O hino de Alvares e a canção do resineiro, foram algumas das cantigas.
Constatámos que o nome do grupo não vinha referido em qualquer programa oficial, o que é de lamentar e corrigir em ocasiões futuras.
O “Grupo de Cantares de Cortes” é um grupo puramente popular, genuíno da nossa região, todos os elementos são de Cortes e têm muito orgulho de pertencer à freguesia de Alvares e ao concelho de Góis!
in http://cmcortes.blogs.sapo.pt
segunda-feira, 21 de julho de 2008
GóisArte 2008 - A tristeza da Cultura em Góis
Este ano, estive, por acaso em Vila Nova do Ceira aquando do Góisarte 2008, e como amante das artes e da cultura resolvi ir ver a exposição deste “evento cultural”.
Que tristeza que me invadiu o coração, enquanto artista plástico, que também sou, pois acredito que os artistas merecem mais…
Em vez da exposição ser realizada um espaço próprio foi montada numa tenda gigante tipo “Tenda de Casamentos”… vem vez da Casa da Cultura, foi-me dito que era porque a Câmara está em obras e então mudou-se para o Parque do Cerejal. Na minha opinião era preferível adiar a exposição ou não se realizar do que expor os trabalhos assim.
Quando cheguei a dita tenda já passava quase uma hora da inauguração (porque sinceramente, não tenho paciência para ouvir discursos de pseudo intelectuais, que não sabem do que estão a falar, mas que pensar que são muito iroditos) mas não estava lá ninguém, até que apareceu um funcionário da CMG que me disse que a sessão de abertura do Góisarte e da exposição estava a acontecer na Biblioteca mais ou menos a 500 metros dali (acho que sim! Para o ano aconselho a inaugurarem a exposição ainda mais longe, como por exemplo em Serpins…)
Vi a ver a exposição com toda a atenção que um evento daqueles merece, reparei logo que mais uma vez não havia catalogo e na mesa de honra estavam, então, duas folhas com os nomes dos participantes (já é um progresso relativamente ao ano passado) num papel de qualidade, mas acho que foi um gasto desnecessário, pois podia ter impresso frente e verso, que mais não fosse poupava o ambiente (para fazer uma tonelada de papel são necessárias 24 toneladas de madeira).
Nessa dita mesa não encontrei mais nada, quer relacionada com o Góisarte, quer com Góis, apenas panfletos espanhóis, por momentos até pensei que estava em Espanha.
Comecei a ver a exposição, devo dizer que como artista plástico e sendo a exposição com o tema “Arte e a Matemática”, eu pintava a minha cara de preto se fosse apresentar outro tema, mas curiosamente 70 % da exposição, não respeitava o tema, mas isso também é habitual… outra coisa que também reparei é que quase não estavam os artistas locais, das dezenas de pessoas ligadas as artes plásticas que o concelho de Góis tem, contei apenas 4 ou 5, os outros nada deles, mas tínhamos muitos espanhóis…
Este ano não participei no GóisArte, enviei uma carta à Sra. Vereadora da Cultura a explicar o motivo pelo qual não participava, carta a qual nunca obtive resposta, como manda o protocolo ou pelo menos as regras de boa educação.
Fiz parte da organização do 1º GóisArte, em 1997, era um projecto com grandes expectativas, principalmente na parte das artes plásticas a qual eu estava mais ligado. Existia o projecto de levar a arte as ruas, fazendo as obras nascer envolvidas nos encantos do vento beirão e o rio Ceira, obras repletas de cor e de afectos, pintados nas ruas estreitas, envolvidos entre casas mais “senhoriais” e o dito “Castelo de Góis”, tornado assim, Góis, numa paisagem poética secular, inspirando os artistas que glosam do romantismo desta terra.
O GóisArte continuou a gerar expectativas que, com o amadurecimento do evento, num ambiente de festa e de convívio todos os Artistas Plásticos, o meu desejo pessoal era de um crescimento cultural desta Vila e assim um maior desenvolvimento artístico dos naturais de Góis ou ligados ao Concelho, acreditando que a cultura tem de ser uma realidade factual de desenvolvimento de raízes e de amplitudes vastas, o que realmente aconteceu, durante alguns anos o GóisArte teve êxito e teve a melhor expressão de continuidade, mas infelizmente isso começou a mudar.
Os bons nomes das artes plásticas, começaram a deixar de acreditar no GóisArte, os pintores e escultores, começaram a achar que não estavam a ser tratados como mereciam, e a organização do GóisArte, começou a cometer erros que chegaram a “ofender” os artistas plásticos que simplesmente deixaram de aparecer…
Estando ligado a varias associações e organizações de artes plásticas, fui falando com alguns artistas e fui ouvindo as suas razões para terem deixado de participar no GóisArte e entre elas estão: O Júri do evento era composto por pessoas sem reconhecimento no meio artístico, tendo alguns dos participantes o dobro ou o triplo do curriculum artístico e reconhecimento público. Uma das regras básicas de qualquer evento é que quando se é Júri de qualquer coisa, não podemos participar no dito evento e isso acontecia sempre, o Júri participava e dava destaque as suas obras.
Ao longo dos anos os artistas plásticos ficaram cada vez mais indignados pelo facto de que o GóisArte é feito sob um signo, e todos os anos a organização e o júri aceitava e exponha obras que não o respeitam, demonstrando assim uma enorme falta de consideração para com aqueles que o prezaram.
De ano para ano foi-se dando mais destaque a outras formas de arte esquecendo os artistas plásticos, o ano passado (2007) não houve em qualquer lugar uma listagem dos pintores que participaram esse ano, (eu sei que não veio nem nos jornais porque ninguém da organização uma listagem dos mesmos).
Os artistas plásticos acham, como eu, que não estão a ter o mérito nem reconhecimento que merecem no GóisArte, visto que nem um catálogo é feito dessa exposição, sendo posteriormente entregue um certificado em branco que em nada dignifica quer o artista, quer o GóisArte.
Houve ainda outra grande falta de respeito para com os artistas, também no ano transacto, houve um intercâmbio com Espanha e mais uma vez não se soube quem foi o Júri das obras que foram seleccionadas e quais as suas qualificações para fazerem essa selecção, por outro lado as obras foram levadas para a dita exposição em Espanha e os artistas foram novamente esquecidos, pelo menos as noticias que saíram nos jornais só mostravam os autarcas nacionais e não referiam os artistas, pelo que sei e pelo que ouvi, visto que os artistas porque também não foram convidados a irem.
Finalmente o regulamento do GóisArte tem muitas falhas, tornando-o pouco convidativo aos artistas… Não interessa gastar “rios de dinheiro” em publicidade em acções de marketing, pois nada é melhor que a informação boca-a-boca, isto é, no que diz respeito ao mundo das artes plásticas, os verdadeiros artistas são unidos e quando se vêem como “objectos” de promoção e se esquecem da sua qualidade de desenvolvimento artístico, pois ficam desiludidos, pois apenas pretendem proporcionar um verdadeiro sentido de empenhamento cultural.
Os artistas têm um verdadeiro sentido de partilhar com todos, naquilo que a Arte pode oferecer e quando essa confiança é “violada” deixam de aparecer, eu e outros artistas, estamos entre esses e por isso, este ano dissemos não! e não voltaremos a participar no GóisArte enquanto ele não voltar a ser um evento que honra e prestigie as artes plásticas e a Cultura no Concelho de Góis.
Mas como o Góisarte não é só a exposição de pintura, vou falar-vos de outro “caso” do Góisarte 2008, a noite estava anunciado em meia dúzia de panfletos (muito poucos e mal colocados) que vi por Góis que iria haver uma actuação da banda de Jazz “ Dixie Band” e mais uma vez a hora marcada lá estava eu para ver o espectáculo e como eu outros espectadores aguardavam… mas nada não estava lá ninguém, nem da organização nem a banda, passados mais de trinta minutos da hora marcada e como não aparecia ninguém, para dar qualquer tipo de explicação resolvi ir-me embora, ou seja até hoje não sei se houve espectáculo se mudou de sitio. Sei que assim o Góisarte não vai longe, a cultura não pode ser tratada assim como uma palavra vã e sem sentido.
Andei pelas ruas e a população quase não sabia que estava acontecer o Góisarte e os que sabiam diziam que era uma coisa sem importância e sem interesse, pois todos os anos estava pior.
Para organizar um evento destes é necessário ter-se cultura, saber e sensibilidade, características que pelos vistos faltam em Góis. Até quando seremos obrigado a ser tratados assim?
Henrique Tigo
Que tristeza que me invadiu o coração, enquanto artista plástico, que também sou, pois acredito que os artistas merecem mais…
Em vez da exposição ser realizada um espaço próprio foi montada numa tenda gigante tipo “Tenda de Casamentos”… vem vez da Casa da Cultura, foi-me dito que era porque a Câmara está em obras e então mudou-se para o Parque do Cerejal. Na minha opinião era preferível adiar a exposição ou não se realizar do que expor os trabalhos assim.
Quando cheguei a dita tenda já passava quase uma hora da inauguração (porque sinceramente, não tenho paciência para ouvir discursos de pseudo intelectuais, que não sabem do que estão a falar, mas que pensar que são muito iroditos) mas não estava lá ninguém, até que apareceu um funcionário da CMG que me disse que a sessão de abertura do Góisarte e da exposição estava a acontecer na Biblioteca mais ou menos a 500 metros dali (acho que sim! Para o ano aconselho a inaugurarem a exposição ainda mais longe, como por exemplo em Serpins…)
Vi a ver a exposição com toda a atenção que um evento daqueles merece, reparei logo que mais uma vez não havia catalogo e na mesa de honra estavam, então, duas folhas com os nomes dos participantes (já é um progresso relativamente ao ano passado) num papel de qualidade, mas acho que foi um gasto desnecessário, pois podia ter impresso frente e verso, que mais não fosse poupava o ambiente (para fazer uma tonelada de papel são necessárias 24 toneladas de madeira).
Nessa dita mesa não encontrei mais nada, quer relacionada com o Góisarte, quer com Góis, apenas panfletos espanhóis, por momentos até pensei que estava em Espanha.
Comecei a ver a exposição, devo dizer que como artista plástico e sendo a exposição com o tema “Arte e a Matemática”, eu pintava a minha cara de preto se fosse apresentar outro tema, mas curiosamente 70 % da exposição, não respeitava o tema, mas isso também é habitual… outra coisa que também reparei é que quase não estavam os artistas locais, das dezenas de pessoas ligadas as artes plásticas que o concelho de Góis tem, contei apenas 4 ou 5, os outros nada deles, mas tínhamos muitos espanhóis…
Este ano não participei no GóisArte, enviei uma carta à Sra. Vereadora da Cultura a explicar o motivo pelo qual não participava, carta a qual nunca obtive resposta, como manda o protocolo ou pelo menos as regras de boa educação.
Fiz parte da organização do 1º GóisArte, em 1997, era um projecto com grandes expectativas, principalmente na parte das artes plásticas a qual eu estava mais ligado. Existia o projecto de levar a arte as ruas, fazendo as obras nascer envolvidas nos encantos do vento beirão e o rio Ceira, obras repletas de cor e de afectos, pintados nas ruas estreitas, envolvidos entre casas mais “senhoriais” e o dito “Castelo de Góis”, tornado assim, Góis, numa paisagem poética secular, inspirando os artistas que glosam do romantismo desta terra.
O GóisArte continuou a gerar expectativas que, com o amadurecimento do evento, num ambiente de festa e de convívio todos os Artistas Plásticos, o meu desejo pessoal era de um crescimento cultural desta Vila e assim um maior desenvolvimento artístico dos naturais de Góis ou ligados ao Concelho, acreditando que a cultura tem de ser uma realidade factual de desenvolvimento de raízes e de amplitudes vastas, o que realmente aconteceu, durante alguns anos o GóisArte teve êxito e teve a melhor expressão de continuidade, mas infelizmente isso começou a mudar.
Os bons nomes das artes plásticas, começaram a deixar de acreditar no GóisArte, os pintores e escultores, começaram a achar que não estavam a ser tratados como mereciam, e a organização do GóisArte, começou a cometer erros que chegaram a “ofender” os artistas plásticos que simplesmente deixaram de aparecer…
Estando ligado a varias associações e organizações de artes plásticas, fui falando com alguns artistas e fui ouvindo as suas razões para terem deixado de participar no GóisArte e entre elas estão: O Júri do evento era composto por pessoas sem reconhecimento no meio artístico, tendo alguns dos participantes o dobro ou o triplo do curriculum artístico e reconhecimento público. Uma das regras básicas de qualquer evento é que quando se é Júri de qualquer coisa, não podemos participar no dito evento e isso acontecia sempre, o Júri participava e dava destaque as suas obras.
Ao longo dos anos os artistas plásticos ficaram cada vez mais indignados pelo facto de que o GóisArte é feito sob um signo, e todos os anos a organização e o júri aceitava e exponha obras que não o respeitam, demonstrando assim uma enorme falta de consideração para com aqueles que o prezaram.
De ano para ano foi-se dando mais destaque a outras formas de arte esquecendo os artistas plásticos, o ano passado (2007) não houve em qualquer lugar uma listagem dos pintores que participaram esse ano, (eu sei que não veio nem nos jornais porque ninguém da organização uma listagem dos mesmos).
Os artistas plásticos acham, como eu, que não estão a ter o mérito nem reconhecimento que merecem no GóisArte, visto que nem um catálogo é feito dessa exposição, sendo posteriormente entregue um certificado em branco que em nada dignifica quer o artista, quer o GóisArte.
Houve ainda outra grande falta de respeito para com os artistas, também no ano transacto, houve um intercâmbio com Espanha e mais uma vez não se soube quem foi o Júri das obras que foram seleccionadas e quais as suas qualificações para fazerem essa selecção, por outro lado as obras foram levadas para a dita exposição em Espanha e os artistas foram novamente esquecidos, pelo menos as noticias que saíram nos jornais só mostravam os autarcas nacionais e não referiam os artistas, pelo que sei e pelo que ouvi, visto que os artistas porque também não foram convidados a irem.
Finalmente o regulamento do GóisArte tem muitas falhas, tornando-o pouco convidativo aos artistas… Não interessa gastar “rios de dinheiro” em publicidade em acções de marketing, pois nada é melhor que a informação boca-a-boca, isto é, no que diz respeito ao mundo das artes plásticas, os verdadeiros artistas são unidos e quando se vêem como “objectos” de promoção e se esquecem da sua qualidade de desenvolvimento artístico, pois ficam desiludidos, pois apenas pretendem proporcionar um verdadeiro sentido de empenhamento cultural.
Os artistas têm um verdadeiro sentido de partilhar com todos, naquilo que a Arte pode oferecer e quando essa confiança é “violada” deixam de aparecer, eu e outros artistas, estamos entre esses e por isso, este ano dissemos não! e não voltaremos a participar no GóisArte enquanto ele não voltar a ser um evento que honra e prestigie as artes plásticas e a Cultura no Concelho de Góis.
Mas como o Góisarte não é só a exposição de pintura, vou falar-vos de outro “caso” do Góisarte 2008, a noite estava anunciado em meia dúzia de panfletos (muito poucos e mal colocados) que vi por Góis que iria haver uma actuação da banda de Jazz “ Dixie Band” e mais uma vez a hora marcada lá estava eu para ver o espectáculo e como eu outros espectadores aguardavam… mas nada não estava lá ninguém, nem da organização nem a banda, passados mais de trinta minutos da hora marcada e como não aparecia ninguém, para dar qualquer tipo de explicação resolvi ir-me embora, ou seja até hoje não sei se houve espectáculo se mudou de sitio. Sei que assim o Góisarte não vai longe, a cultura não pode ser tratada assim como uma palavra vã e sem sentido.
Andei pelas ruas e a população quase não sabia que estava acontecer o Góisarte e os que sabiam diziam que era uma coisa sem importância e sem interesse, pois todos os anos estava pior.
Para organizar um evento destes é necessário ter-se cultura, saber e sensibilidade, características que pelos vistos faltam em Góis. Até quando seremos obrigado a ser tratados assim?
Henrique Tigo
Etiquetas: góisarte
quinta-feira, 17 de julho de 2008
GóisArte 2008
Imagens do concerto do Coral Ensaio do Millenium BCP na Igreja Matriz de Góis e do Concerto da Orquestra Típica Albicastrense na Praia Fluvial da Peneda.
Fotografias de Paulo Afonso
Etiquetas: fotografia, góisarte
terça-feira, 15 de julho de 2008
Alvares – Homenagem ao Resineiro
Foi inaugurado no sábado, 12, um monumento de homenagem ao Resineiro. Situado à entrada da freguesia, a escultura perpetua todos os que outrora trabalharam numa profissão que hoje está quase extinta.

Expressando que “vai ficar na memória de todos nós e na história da freguesia”, o presidente da Comissão de Melhoramentos de Alvares, entidade de quem partiu a ideia, a homenagem recorda o passado de sacrifício que homens e mulheres da freguesia passaram durante os anos de lavor. A resinagem dos pinheiros era aliás, a par da agricultura, das poucas profissões que os habitantes tinham. “A maioria que se dedicava a essa actividade saía de casa muito cedo, ainda de noite, levando consigo o ferro ou a lata e a espátula que era um instrumento de trabalho”, disse, lembrando ainda o saco da merenda preso à cintura que “não podia faltar”. Todos, ou quase todos os alvarenses, como vincou Telmo Fonseca, tiveram familiares resineiros.
Para o presidente da Junta de Freguesia o resineiro é uma figura “marcante”, pelo que não se estava a homenagear apenas a profissão, mas também um passado vincado em Alvares. “É hoje um símbolo de união entre todos nós, é transversal”, frisou Victor Duarte, atribuindo ao monumento um sentimento de união entre a população. Figura “simples, humilde e trabalhadora” foi como designou o padre Ramiro Moreira, presidente do Centro Paroquial de Solidariedade Social da Freguesia de Alvares congratulando a Comissão de Melhoramentos por se lembrar dos resineiros que ajudaram a fazer a história da freguesia. O presidente da Câmara de Góis, entendendo-a da mais elementar justiça, pediu para que a homenagem inclua não só os cidadãos de Alvares, mas de todo o concelho, congregando todos os que fizeram os sacrifícios inerentes à profissão.
Considerando louvável a homenagem, pela dignidade e dureza da profissão, de acordo com o artista responsável pela escultura, Camarro, o trabalho tentou ser feito da forma “mais fiel possível” do que seria o resineiro, compondo o monumento com elementos identificativos.
A homenagem, lançada pela colectividade e que teve como parceiros a Junta de Freguesia, Centro Paroquial, Adiber e Câmara Municipal, foi incluída no programa da XII edição do GóisArte.
in Jornal de Arganil, edição electrónica
Para o presidente da Junta de Freguesia o resineiro é uma figura “marcante”, pelo que não se estava a homenagear apenas a profissão, mas também um passado vincado em Alvares. “É hoje um símbolo de união entre todos nós, é transversal”, frisou Victor Duarte, atribuindo ao monumento um sentimento de união entre a população. Figura “simples, humilde e trabalhadora” foi como designou o padre Ramiro Moreira, presidente do Centro Paroquial de Solidariedade Social da Freguesia de Alvares congratulando a Comissão de Melhoramentos por se lembrar dos resineiros que ajudaram a fazer a história da freguesia. O presidente da Câmara de Góis, entendendo-a da mais elementar justiça, pediu para que a homenagem inclua não só os cidadãos de Alvares, mas de todo o concelho, congregando todos os que fizeram os sacrifícios inerentes à profissão.
Considerando louvável a homenagem, pela dignidade e dureza da profissão, de acordo com o artista responsável pela escultura, Camarro, o trabalho tentou ser feito da forma “mais fiel possível” do que seria o resineiro, compondo o monumento com elementos identificativos.
A homenagem, lançada pela colectividade e que teve como parceiros a Junta de Freguesia, Centro Paroquial, Adiber e Câmara Municipal, foi incluída no programa da XII edição do GóisArte.
in Jornal de Arganil, edição electrónica
Etiquetas: alvares, fotografia, góisarte
Góis – XII edição do GóisArte
Tirando felizes excepções, a matemática foi sempre uma «dor de cabeça» para muitos alunos portugueses. Tanto que nos dias de hoje, são várias as formas encontradas para aprender matemática de forma divertida.

A XII edição juntou as duas temáticas, aproximando a matemática aos cidadãos, numa lógica de “obrigação moral” de participação e envolvimento da estruturação futura do concelho. Vista como um sinónimo de evolução, o desafio congregou a “harmonia das cores, de formas, de temas e de motivos” a problemas matemáticos à espera de resolução. A exposição anual de artes plásticas inserida no Góis Arte (patente até domingo, 20) foi prova de que as duas comungaram, vendo-se pormenores alusivos à temática na 12.ª edição em telas e esculturas. Noutros momentos, o signo esteve presente na palestra com o mesmo nome a cargo de Marques e Sá, com a exposição interactiva e encenação teatral pelos alunos da Escola Básica 2,3 de Góis.
Um ponto de união que, nas palavras do presidente da Câmara, teve um sentido racional. “Se a arte procurou sempre um caminho entre a estética e a ética, entre a definição do belo e do correcto, ao dar-lhe uma dimensão matemática poderemos encontrar outros modos de expressão”, explicou José Girão Vitorino no dia inaugural do certame. Na sua visão, “a matemática não se circunscreve apenas a números, operações aritméticas, engloba a geometria, equaciona variáveis, determina proporções e alimenta racionalmente a inteligência e sensibilidades humanas”.
O signo “Arte e Matemática” surgiu através da proposta da Associação de Professores de Matemática” que promoveu a comemoração dos dois temas desafiando o Agrupamento de Escolas de Góis para a dinamização do projecto “Envolver a Sociedade na Promoção do Sucesso da Disciplina de Matemática”. Assim, o tema do GóisArte pretendeu incentivar a uma capacidade de interpretação e reflexão, num ano em que se comemora o “Ano temática da Arte e da Matemática” e que se voltou às origens com a instalação da exposição no Parque do Cerejal. Segundo a vereadora dp pelouro da cultura da Câmara goiense, Helena Moniz, o certame tem tido o interesse de vários artistas e representantes da cultura a nível nacional e internacional. Um dos principais interesses chega de concelho espanhol de Oroso, geminado com Góis, cujo representante, mais o Comissário Cultural da Junta da Galiza e restante comitiva, acompanhou o evento com alguns artistas. Manuel Franqueira, presidente da Câmara de Oroso, reforçou a empatia que as duas localidades têm uma com a outra. “Fiquei encantado e surpreendido pelo valor cultural desta vila”, disse o edil sobre Góis, revelando que a geminação comntrubiu para que o concelho se dirige desse mais valor às artes plásticas.
As contas do GóisArte 2008 fizeram-se ainda com um espectáculo de Dança pela Academia e Bailado da Lousã, Sílvio Girão – Fado e Guitarra Portuguesa; concerto de jazz pelos Dixie Boys, Coral de Ensaio do Clube Millenium BCP, Quarteto de Clarinetes “Claricool”, Orquestra Típica Albicastrense, pelo Coral Calçada Romana, a inauguração do monumento em homenagem ao resineiro, o teatro “Viúva, porém honesta” e o espectáculo de encerramento com a ópera cómica “As Damas Trocadas”.
in Jornal de Arganil, edição electrónica
Um ponto de união que, nas palavras do presidente da Câmara, teve um sentido racional. “Se a arte procurou sempre um caminho entre a estética e a ética, entre a definição do belo e do correcto, ao dar-lhe uma dimensão matemática poderemos encontrar outros modos de expressão”, explicou José Girão Vitorino no dia inaugural do certame. Na sua visão, “a matemática não se circunscreve apenas a números, operações aritméticas, engloba a geometria, equaciona variáveis, determina proporções e alimenta racionalmente a inteligência e sensibilidades humanas”.
O signo “Arte e Matemática” surgiu através da proposta da Associação de Professores de Matemática” que promoveu a comemoração dos dois temas desafiando o Agrupamento de Escolas de Góis para a dinamização do projecto “Envolver a Sociedade na Promoção do Sucesso da Disciplina de Matemática”. Assim, o tema do GóisArte pretendeu incentivar a uma capacidade de interpretação e reflexão, num ano em que se comemora o “Ano temática da Arte e da Matemática” e que se voltou às origens com a instalação da exposição no Parque do Cerejal. Segundo a vereadora dp pelouro da cultura da Câmara goiense, Helena Moniz, o certame tem tido o interesse de vários artistas e representantes da cultura a nível nacional e internacional. Um dos principais interesses chega de concelho espanhol de Oroso, geminado com Góis, cujo representante, mais o Comissário Cultural da Junta da Galiza e restante comitiva, acompanhou o evento com alguns artistas. Manuel Franqueira, presidente da Câmara de Oroso, reforçou a empatia que as duas localidades têm uma com a outra. “Fiquei encantado e surpreendido pelo valor cultural desta vila”, disse o edil sobre Góis, revelando que a geminação comntrubiu para que o concelho se dirige desse mais valor às artes plásticas.
As contas do GóisArte 2008 fizeram-se ainda com um espectáculo de Dança pela Academia e Bailado da Lousã, Sílvio Girão – Fado e Guitarra Portuguesa; concerto de jazz pelos Dixie Boys, Coral de Ensaio do Clube Millenium BCP, Quarteto de Clarinetes “Claricool”, Orquestra Típica Albicastrense, pelo Coral Calçada Romana, a inauguração do monumento em homenagem ao resineiro, o teatro “Viúva, porém honesta” e o espectáculo de encerramento com a ópera cómica “As Damas Trocadas”.
in Jornal de Arganil, edição electrónica
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segunda-feira, 14 de julho de 2008
Geminação celebrada no GóisArte
O espectáculo de ópera cómica "As Damas Trocadas" encerrou ontem a 12.ª edição do Góisarte, no ano em que se comemorou também o 1.º aniversário da geminação do concelho de Góis com o concelho espanhol de Oroso. Ao longo de três dias, a arte percorreu as ' várias freguesias do concelho de Góis, proporcionando espectáculos de dança, música e teatro aos munícipes e visitantes.
Este ano sob signo de "A Arte e a Matemática", a iniciativa envolveu a participação de 160 obras na exposição do Góisarte, patente até ao próximo dia 20 de Julho, no Parque do Cerejal.
"Foi precisamente no GóisArte que a geminação do concelho de Góis com Oroso teve a sua génese", recordou Helena Moniz, vice-presidente da Câmara de Góis, acrescentando que o certame "foi e continua a ser um dos principais vínculos da geminação e transacção cultural entre os dois municípios" .
Do programa agendado para o Góisarte 2008, o autarca salientou a inauguração de uma
estátua em homenagem à profissão do resineiro, que decorreu no sábado, na freguesia de Alvares, profissão que "durante muitas décadas marcou a vida social e económica de uma parte significativa do concelho".
Girão Vitorino fez ainda referência à geminação entre Góis e Oroso, que permitiu aproximar as duas comunidades, sendo que "a cultura tem contribuído para o estreitar
de relações, uma vez que o mundo das artes partilha uma mesma linguagem".
Na sessão, que contou ainda com a presença de Paulo Valério, em representação do governador civil de Coimbra, o presidente do concelho de Oroso afirmou o seu encanto por Góis. "Este foi um intercâmbio cultural que deu os seus frutos", disse Manuel Franqueira, afirmando que os dois municípios "têm muito em comum".
in Diário As Beiras, de 14/07/2008
Este ano sob signo de "A Arte e a Matemática", a iniciativa envolveu a participação de 160 obras na exposição do Góisarte, patente até ao próximo dia 20 de Julho, no Parque do Cerejal.
"Foi precisamente no GóisArte que a geminação do concelho de Góis com Oroso teve a sua génese", recordou Helena Moniz, vice-presidente da Câmara de Góis, acrescentando que o certame "foi e continua a ser um dos principais vínculos da geminação e transacção cultural entre os dois municípios" .
Do programa agendado para o Góisarte 2008, o autarca salientou a inauguração de uma
estátua em homenagem à profissão do resineiro, que decorreu no sábado, na freguesia de Alvares, profissão que "durante muitas décadas marcou a vida social e económica de uma parte significativa do concelho".
Girão Vitorino fez ainda referência à geminação entre Góis e Oroso, que permitiu aproximar as duas comunidades, sendo que "a cultura tem contribuído para o estreitar
de relações, uma vez que o mundo das artes partilha uma mesma linguagem".
Na sessão, que contou ainda com a presença de Paulo Valério, em representação do governador civil de Coimbra, o presidente do concelho de Oroso afirmou o seu encanto por Góis. "Este foi um intercâmbio cultural que deu os seus frutos", disse Manuel Franqueira, afirmando que os dois municípios "têm muito em comum".
in Diário As Beiras, de 14/07/2008
Ópera "As Damas Trocadas"
Desesperado com as atitudes da mulher, o conde Fricandó desabafa com Lucindo, dizendo-lhe que esta só lhe faz exigências. O sapateiro Braz, que vem entregar os sapatos novos da Condessa Ernesta, sugere ao conde a resolução dos problemas através de porrada de pau.
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Fotografias de goisproperty.com
A ópera “As Damas Trocadas”, espectáculo intergrado no GóisArte, foi apresentada, ontem, dia 13 de Julho, no Largo do Pombal.
O GóisArte encerrou, em Góis, com uma das mais emblemáticas óperas de um dos mais geniais compositores Portugueses – Marcos Portugal.
Depois do sucesso que alcançou com outras produções no Teatro de San Mosè, Marcos Portugal compôs em 1797,por encomenda daquela sala de Veneza, “Le Donne Cambiate”, a ópera originária de “As Damas Trocadas”, farsa em um acto dividida em três cenas.
Desesperado com as atitudes da mulher, o conde Fricandó desabafa com Lucindo, dizendo-lhe que esta só lhe faz exigências. O sapateiro Braz, que vem entregar os sapatos novos da Condessa Ernesta, sugere ao conde a resolução dos problemas através de porrada de pau.
Por sua vez, a condessa queixa-se por ter um marido velho e ciumento que passa a vida a lamentar-se. Este foi o início de “As Damas Trocadas”.
A ópera “As Damas Trocadas”, espectáculo intergrado no GóisArte, foi apresentada, ontem, dia 13 de Julho, no Largo do Pombal.
O GóisArte encerrou, em Góis, com uma das mais emblemáticas óperas de um dos mais geniais compositores Portugueses – Marcos Portugal.
Depois do sucesso que alcançou com outras produções no Teatro de San Mosè, Marcos Portugal compôs em 1797,por encomenda daquela sala de Veneza, “Le Donne Cambiate”, a ópera originária de “As Damas Trocadas”, farsa em um acto dividida em três cenas.
Desesperado com as atitudes da mulher, o conde Fricandó desabafa com Lucindo, dizendo-lhe que esta só lhe faz exigências. O sapateiro Braz, que vem entregar os sapatos novos da Condessa Ernesta, sugere ao conde a resolução dos problemas através de porrada de pau.
Por sua vez, a condessa queixa-se por ter um marido velho e ciumento que passa a vida a lamentar-se. Este foi o início de “As Damas Trocadas”.
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