quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
Guardador, de Abílio Bandeira Cardoso
Sem lança combatente ou combatida
Só de armadura, a vulnerabilidade
De teus sentimentos protegida...
Despe esse metal, sem profanidade,
Solta tua alma, ora escondida.
Abre o coração à minha saudade
Encontra em minha vida tua vida
Guardião de guerreiros doutras eras
Não protegeu sonhos nem quimeras
Protegeu vidas com vigor.
Da minha vida e fado ó guardador,
Em meu plasma impede o cruor
Fá-lo correr em minhas venosas veias.
Abílio Bandeira Cardoso
Campeonato Distrital Junior D (Infantil) - Série "A"
Clube ........... Pontos
1. TOURIZENSE ~ 57
2. POIARES ~ 55
3. LOUSANENSE B ~ 49
4. VIGOR B ~ 43
5. TABUENSE ~ 37
6. LOUSANENSE A ~ 31
7. A. A. ARGANIL ~ 30
8. GÓIS ~ 25
9. GÂNDARAS ~ 23
10. VILELA ~ 15
11. NOGUEIRENSE ~ 14
12. EIRENSE ~ 12
13. C.O.J.A. ~ 4
RESULTADOS - 23.ª JORNADA
TABUENSE 3-2 C.O.J.A.
NOGUEIRENSE 2-0 LOUSANENSE B
A.A. ARGANIL 2-10 TOURIZENSE
POIARES 13-0 VILELA
LOUSANENSE A 3-1 VIGOR B
PRÓXIMA JORNADA
VILELA - A. A. ARGANIL
C.O.J.A. - EIRENSE
LOUSANENSE B - TABUENSE
TOURIZENSE - NOGUEIRENSE
VIGOR B - POIARES
GÂNDARAS - LOUSANENSE A
Campeonato Distrital Junior E (Escola) - Série "A"
Clube ........... Pontos
1. TABUENSE ~ 48
2. LOUSANENSE A ~ 48
3. TOURIZENSE ~ 44
4. POIARES ~ 38
5. A.A. ARGANIL ~ 34
6. LOUSANENSE B ~ 33
7. VIGOR B ~ 28
8. ADÉMIA ~ 26
9. GÓIS ~ 10
10. SOUSELAS ~ 10
11. NOGUEIRENSE ~ 9
12. PEDRULHENSE ~ 6
RESULTADOS – 19.ª JORNADA
VIGOR B 3-2 ADÉMIA
TOURIZENSE 1-0 GÓIS
LOUSANENSE B 5-2 TABUENSE
PEDRULHENSE 2-12 A.A. ARGANIL
NOGUEIRENSE 0-6 LOUSANENSE A
SOUSELAS 0-6 POIARES
PRÓXIMA JORNADA
A. A. ARGANIL - LOISANENSE B
GÓIS - ADÉMIA
TABUENSE - TOURIZENSE
POIARES - NOGUEIRENSE
LOUSANENSE A - PEDRULHENSE
SOUSELAS - VIGOR B
À beira do fim, uma Beira sem estratégia colocada à margem da margem do país...
Durante as últimas décadas o nosso País e os seus governos têm vindo a marginalizar todo o interior do país, ou melhor, quase todo o interior do país. A correcção deve-se ao facto de existirem, efectivamente, regiões para as quais alguns governos, ironicamente das quais certos primeiros ministros são oriundos - o que, espero(!), nada tenha influenciado - têm olhado de uma forma diferente dotando-as de acessibilidades e incentivos (e mesmo, acessibilidades com incentivos). Existe ainda outra correcção a fazer, e que se prende com as cidades, mesmo as do interior, que receberam uma lufada de ar fresco com o programa Polis. Todo o resto do interior, impossibilitado de competir, tem tentado sobreviver numa luta diária, desgastante e desmotivada, porque inglória.
A cada dia há alguém que parte, que abandona estas regiões cansado de lutar. A cada dia há alguém que fica mais só, resignado ou apenas com força para lutar por mais algum tempo, até que as forças também o abandonem, que ele próprio se abandone e que, por fim, também abandone a sua terra.
A cada dia há uma tradição que é abandonada: dispersos aqueles que as detêm, perdidas ficam elas de tão espalhadas que estão nos últimos andares de um prédio qualquer, numa cidade indiferente. Já ninguém as ama nem defende. Deixaram de fazer sentido, por só o fazerem no grupo social em que nasceram e que obedece a um espaço territorial e cultural que vai deixando de existir.
Coimbra, orgulhosa ex-capital política do reino, tem vindo a perder influência como cidade: de capital passou à terceira cidade do País, e, recentemente algumas foram as cidades que a ultrapassaram (pela esquerda e pela direita) no pódio do orgulho das dimensões.
Coimbra, ex-capital do saber, enclausurada na sombra da sua sapiência, nem reparou que havia perdido o exclusivo do seu lugar ao Sol no panorama universitário do país.
É certo que, nos últimos anos Coimbra se começou a motivar. Espero que a motivação, de que agora se inflama, seja para durar.
Se Coimbra tem sido marginalizada pelo poder central, o interior do distrito tem sido duplamente marginalizado. Pois, além da marginalização que lhe chega pela via da marginalização da sua capital de distrito, tem sido também marginalizada por esta. E os concelhos do interior do distrito, de tão preocupados na resolução dos seus problemas diários na luta diária contra o fim, mendigando esmolas dos governos centrais (exemplo: 20.000 Euros de verba inscrita no PIDAC para o concelho de Góis), têm apenas olhado os seus problemas sem que percebam que estão cada vez com menos peso político e que a sua luta é cada vez menos importante aos olhos dos sucessivos governos, que a ignoram ostensivamente.
Qual a estratégia do governo central para o interior do distrito de Coimbra?
Atendendo às recentes notícias relativas ao fecho de escolas, ao encerramento das urgências nos centros de saúde e sabe-se lá mais o que é que se vão lembrar de fechar (...) a resposta só pode ser uma: desertificar, despovoar, acabar com as populações nesta área. Quem vai ficar a residir em locais onde não existem escolas para os seus filhos ou onde não existe apoio médico durante a noite? Sobretudo em locais onde as vias de acesso são impeditivas de rápidas deslocações e sugerindo-se que os filhos sejam desenraizados das famílias, optando-se por lares residenciais para estudantes? Os sr.s ministros viveriam assim? Educariam nestes territórios os seus filhos? Deixar-se-íam envelhecer numa região sem apoio médico nocturno?
O que é que nos permite continuar a viver no interior?
Longe vai o tempo dos "povoadores". Passaram mais de 800 anos.
Hoje o objectivo é cada vez mais o inverso, numa política quase malthusiana e potenciadora do fim das populações do interior, matando a respectiva cultura, matando o país por dentro, começando-lhe pelo coração: pela gente.
Parece que mais nada importa que não os números, e os números do interior são menos números que outros números.
Surgiram auto-estradas pelo país inteiro (algumas sem portagem) e a E - 342 que esteve em projecto mais de 20 anos. Quem não vê que esta via é uma via estruturante de todo o interior do distrito quer pela possibilidade de ligação à A1, em Condeixa, ou ao IC3 ou IC8 em Espinhal (Penela) beneficiando estes concelhos bem como, sucessivamente, Miranda, Lousã, Góis, V. N. Poiares, Pampilhosa da Serra, Arganil, Tábua, Oliveira do Hospital? Remenda-se a Estrada da Beira, tornando-a mais lenta ainda e não se lhe dá uma alternativa, estrangulando-se e enclausurando-se atrás dela 20 ou 30 mil pessoas.
Metro/comboio de superfície ou simplesmente automotora de Serpins? Numa linha de utilidade pública, que poderia ser um trampolim de toda a região com a chegada a Góis e Arganil, nada se passa a não ser o que se gasta em projectos, concursos, conselhos de administração e comissões estéreis. Mas, este país, quer um TGV para demorar de Lisboa a Coimbra menos tempo que a automotora leva de Coimbra a Serpins. Somos filhos de um Deus menor!
Num ano em que a Assembleia Geral das Nações Unidas o dedica à desertificação nas suas várias vertentes, incluindo a desertificação humana, o nosso país fecha escolas e urgâncias de centros de saúde no interior desertificado, não promove obras como a E-342 (preferindo tapar-lhe alguns dos milhares de buracos que tem), não avança com o Metro de superfície entre Coimbra e Serpins ou mesmo Arganil, optando por soluções diferentes todas as semanas e sempre cada vez mais desprestigiantes de toda esta região e Góis, por exemplo, perde 10% da população em ciclos de 10 anos.
Senti-me ofendido quando o governo atribuiu a Góis 20000 euros de verba para obras inscritas no PIDAC, sinto-me ofendido pelo claro desprezo que é dado a todo o distrito de Coimbra relativamente às acessibilidades, sinto-me ofendido por viver numa região sucessivamente desprestigiada pelo poder central para depois me sentir envergonhado quando este mesmo país defende obras como a OTA ou o TGV num litoral superpovoado, sinto-me envergonhado quando o meu país se arroga títulos de primeiro mundo e eu sou diariamente confrontado com situações de 3.º mundo. Sinto-me descrente num país que assina acordos internacionais de defesa dos direitos do homem e depois os viola de forma o mais encapotada possível não garantindo a acesso à educação e à saúde convenientemente, e potenciando um quase genocídio das populações do interior exterminando a herança cultural e tradições de séculos ou milénios.
É cada vez mais urgente que os pequenos concelhos se unam, pressionem, porque todos unidos farão um número maior, e é de números que o poder central gosta!
Abílio Manuel Bandeira Cardoso
in O Varzeense, de 30/04/2006
Estranha "coligação" na Câmara Municipal
Assistindo ao debate verificaria que eram os vereadores, sentados à esquerda do presidente que defendiam e votavam, com um rosário amplo de argumentos, posições que, politicamente, interessavam directamente ao presidente.
Logo notaria também que os vereadores sentados à direita do presidente falavam para justificar os seus votos de vencidos.
O nosso observador rapidamente chegaria à conclusão que os vereadores sentados à sua esquerda militavam no mesmo partido do presidente.
Qual não seria o seu espanto quando, finalmente, fosse informado que os sentados à esquerda eram de “direita”, adversários políticos do presidente, que é de esquerda, e que os vereadores sentados à sua direita é que eram de “esquerda” e “compagnons de route” do presidente.
O que poderia pensar o nosso observador?
Cada um imagine a sua resposta.
in www.portaldomovimento.com
Etiquetas: câmara municipal, movimento
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
Pelos caminhos da Serra da Lousã - Vale do Ceira - Rota do Xisto
Localizando um ponto de referância: o alto da serra da Lousã, junto das potentes antenas de comunicação. Deste local, os nossos olhos alcançam, bem perto, a capela do Santo António, os poços para armazenamento da neve, as centenárias carvalhas, a pista para aviões, antenas de comunicação à navegação aérea e os pinheiros de montanha.
Seguindo na direcção de Santo António da Neve, os olhos do viajante albergam uma beleza natural, de onde se vislumbram paisagens verdejantes, contornando as serras, o que torna este sítio, num local de sonho para os amigos da natureza.
Ao chegar a Santo António da Neve, o viajante perde-se no tempo, com a vista oferecida pela natureza. Deste local é oferecida uma panorâmica deslumbrante.
A cada momento, os olhos verificam a natureza de cor diferente, aconselhando-se uma máquina de filmar, fotográfica ou mesmo um binóculo.
O viajante, fica por aqui um pouco de tempo, o suficiente, para admirar este espectáculo, criado pela mãe natureza para benefício do homem.
São avistados deste local, limites e terras das cinco freguesias do concelho de Góis, terras e limites dos concelhos vizinhos e também terras e limites de cinco distritos da Zona Centro de Portugal.
A imaginação humana, sente-se pequena, na sua existência.
Estando junto à capela de Santo António, o viajante vai pedir-lhe, que rode na sua posição e deixe de estar de costas viradas para o concelho de Góis, pedindo-lhe também, que nas suas preces com Deus Pai lhe solicite em nome dos homens, amigos da natureza, que afaste, para bem longe os inimigos e destruidores, obrigando o homem a proteger a natureza, e já agora, faz também uma prece no sentido de fazer cair alcatrão em forma de neve, nas estradas em terra batida, para que o viajante na serra, transite em segurança.
O viajante movimenta-se no sentido do concelho de Góis, Estrada Nacional n.º 2, e avista a típica aldeia de Povorais e o Penedo de Góis, do lado poente.
Enquanto o viajante desce, verifica a natureza em diversos tons, vendo no seu lado direito um vale imponente, a freguesia de Alvares, a sua gente, laços de cultura, a boa água da ribeira do Sinhel, a ser visitado num outro percurso.
Quando o viajante chega à Estrada Nacional n.º 2, vire no sentido da esquerda, aproveitando a vista nascente do Penedo de Góis e a aldeia de Vale Torto, seguindo esta via, até ao próximo ramal, onde encontra uma placa indicando várias aldeias, siga a de Vale do Ceira, na rota do xisto.
No seu lado esquerdo, verifica um vale deslumbrante, traçado com estradas florestais, de encosta a encosta, local cobiçado por amigos do desporto motorizado. Efectivamente, com algumas correcções ali introduzidas, se tornaria num belo local para a prática de desporto, em várias modalidades.
O viajante, chegando ao alto, e antes que a estrada comece a descer, está num local obrigatório de paragem.
Verifica uma paisagem num cenário imponente para a serra, para o rio Ceira e seu vale.
Avista-se daqui: o Cabeço da Mata, Malhadinha, Serra da Gatucha, Monte do Rabadão, Serra do Açor, Monte do Carvalhal, Buçaco, Caramulo, Lapa e Arada.
Sendo que, os amigos da natureza, consideram este local, como um marco geográfico da Zona Centro e Norte de Portugal.
O viajante segue, descendo, calmamente, e é alertado quanto à existência da vida animal no trajecto pela serra da Folgosa: coelhos, perdizes, cotovias, peneireiros, aves de carácter rapino, javalis, raposas, veados, doninhas, esquilos, sendo que ultimamente, não é difícil encontrar também cavalos de montanha.
Avista-se a típica aldeia de Corterredor, no próximo ramal, páre, não havendo tempo suficiente para visitar as freguesias de Cadafaz e Colmeal neste circuito. Então, volte à sua esquerda Folgosa-Góis, neste trajecto vai verificar uma paisagem sobre o rio e vale do Ceira.
Quando o viajante chegar à aldeia da Folgosa visite os bairros da barroquinha e desloque-se à fonte antiga, com a sua água cristalina, fria no Verão e quente no Inverno, água aconselhada, em tempos, por um médico especialista em doenças de fígado, rins e bexiga.
Depois do visitante se deliciar com a água cristalina e com a maravilhosa paisagem, siga à procura de outro ponte de interesse, a capela de S. Simão, construção antiga, com o tecto em madeira de castanho, construído em forma de duas abóbadas e separadas por um arco em pedra.
Procure saber da existância de casas, outrora habitadas e disponíveis para comercializar, actualmente.
O viajante, procure o António Augusto Martins, Manuel das Neves (casa cimeira) e Luciano Martins, pois estes homens falar-vos-ão da cultura da aldeia e dos locais a serem visitados: a casa de convívio, a paisagem, o ar puro, sítio da cortada, um impressionante corte no monte, obra feita pela mão do homem, hoje admirado pelo visitante, a sua paisagem para a serra, a corrente calma do rio com as suas águas cristalinas...
A estrada em que o viajante se encontra, tem ligação desde Góis a toda a margem esquerda do Vale do Ceira - Rota do Xisto, e com a Estrada Nacional n.º 2, pelas aldeias de Cerdeira, Esporão ou Carvalhal Miúdo.
As paisagens avistadas, com estradas para o lado direito, do Vale do Ceira e para o rio, lembram paisagens no Douro e no Gerês.
Norberto Alves Henriques
in O Varzeense, de 15/04/2007
Área Metropolitana de Coimbra - Os líderes distritais do PS e do PSD estão a preparar uma lista única
Como aconteceu com o anterior sufrágio, a CDU irá apresentar um elenco próprio, ficando de fora do acordo entre os dois partidos maioritários.
A lista de 49 nomes que se encontra a ser negociada entre Victor Baptista (PS) e Jaime Soares (PSD) deverá estar já alinhavada, a fim de as estruturas de ambos os partidos dêem o respectivo aval.
Os 49 membros da Assembleia da GAMC são eleitos, através do método de Hondt, por 330 autarcas com assento nas assembleias municipais dos concelhos de Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Mortágua, Penacova, Penela, Poiares, Soure e Tábua.
A correlação de forças no seio do colégio formado pelos autarcas eleitos para as assembleias dos 16 municípios pouco se alterou em Outubro de 2005.O Centro-Direita (PSD-CDS/PP) desfruta actualmente de 159 assentos no âmbito desse colégio (menos quatro do que no quadriénio 2002/2005), cabendo 149 mandatos ao PS, 18 à CDU e quatro ao Bloco de Esquerda.
Quanto à Junta Metropolitana, onde o PSD desfrutava de maioria, há a registar um empate na nova composição (oito presidentes de câmaras social-democratas e oito do PS).
Deixa-me, de Abílio Bandeira Cardoso
Deixa-te possui-lo ainda que por instantes
Abre esse olhar, embrenha-te no meu eu
Abriga meus desejos... ais ofegantes
Corre comigo no éden dos amantes
Sorri para este sorriso que é só teu.
Abraça-me estas emoções errantes
E leva de mim o que ninguém me deu
Procura em mim o que não imaginaste
Olha-me com o desejo que rejeitas
Pensa em mim como nunca pensaste
Surpreende-me com o que encontraste
Sonha-me no leito em que te deitas
Deixa-te amar-me como nunca amaste
Abílio Bandeira Cardoso
Cursos de Informática
As inscrições direccionam-se para os seguintes cursos, de carácter gratuito:
Princípios Elementares de Utilização de um Computador Pessoal;
Princípios Elementares de Utilização de Media Digital;
Princípios Elementares de Utilização de Utilização da Internet;
Princípios Elementares de Web Design;
Princípios Elementares de Utilização de Processadores de Texto;
Princípios Elementares de Utilização de uma Apresentação;
Princípios Elementares de Utilização de uma Base de dados;
Princípios Elementares de Utilização de uma Folha de Cálculo.
Ao participar nos cursos UP, os formandos concentram-se nas competências técnicas necessárias para utilizar as diversas aplicações do Microsoft Office e do sistema operativo Windows XP. Além disso, este currículo suporta a preparação para o exame de certificação da Carta Europeia de Condução Informática (ECDL) e da Carta Internacional de Condução Informática (ICDL), uma vez que abrange os conceitos básicos das tecnologias de informação. Este currículo suporta igualmente a preparação para o exame de certificação Internet and Computing Core Certification (IC3) uma vez que abrange os princípios elementares de informática, aplicações de software de chaves; e funcionamento em rede, Internet, World Wide Web e correio electrónico (e-mail).
Uma das particularidades do nosso projecto é que levamos a formação às freguesias do Concelho de Góis de forma a descentralizar as nossas actividades com o objectivo de dotar o maior número de indivíduos possível.
Declaração do Movimento Cidadãos por Góis na reunião de Câmara de 27/02/2007
“Os princípios de participação procedimental e de democracia participativa estão consagradas na lei fundamental. A sua concretização deve ser assegurada através do acesso à informação e da intervenção efectiva nos procedimentos de elaboração, execução, avaliação e revisão dos instrumentos de gestão territorial, de modo a reforçar a cidadania activa e a melhorar a qualidade efectiva desses instrumentos”.
Em 14 de Dezembro de 2006 foi aprovada por esta Câmara uma autorização para instalação de um Posto de Abastecimento de Combustíveis em terrenos da RAN.
Oportunamente este Movimento solicitou ao Sr. Presidente esclarecimentos sobre o assunto. Levou um mês a obter uma resposta que nos trazia a fotocópias das actas que havíamos lido na imprensa local… o que está em contradição com o que manda o governo em que a participação de cidadania “deve ser assegurada através do acesso à informação”.
Sabemos que erros de apreciação como o presente se pagam caro. Muitos de nós se recordam do belo jardim da escola primária feminina, que hoje seria uma cartão de visita da vila e foi destruído para se construir um imóvel que nada tem a ver com o ambiente onde se insere.
Por tal e dentro desse espírito já este Movimento oficiou à Comissão Regional de Reserva Agrícola Nacional (RAN) e à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) expondo os pontos de vista deste Movimento.
in www.portaldomovimento.com
A nossa terra
Porém as certezas são sempre certezas a curto prazo. Os passos certos de hoje, podem estar desajustados amanhã, os próprios valores se vão alterando com o tempo. A relatividade das coisas e dos tempos parecem cada vez mais, um dado a ter em conta. Já que "o tempo é feito de mudança", verdade inexorável.
Esta dúvida constante, esta inquietação permanente, leva-nos a uma reflexão sobre a nossa aldeia que nos obriga a pôr a seguinte questão:
Quando falamos da nossa terra estamos a falar de quê? Do lugar físico composto de casas alinhadas e da paisagem circundante, das árvores que nos dão sombra, da água fresca que nos mata a sede; ou falamos das pessoas que proporcionam convívio partilhandp alegrias do quotidiano e, lá de vez em quando, deixam cair uma chalaça, uma pilhéria, remoque ou motejo mesmo contra a corrente do vento?
Quando falamos da nossa aldeia estamos a falar de quê? Do entusiasmo ferveroso com que se ajuda a erguer uma obra donde apenas recolhemos o benefício da sua realização, duma filiação onde estamos inseridos convictos de que todos juntos chegaremos a bom porto; ou estaremos apenas embevecidos pelas belas lembranças da infância onde desfilam recantos iluminados e sonhos já desfeitos, memórias dos ricos sabores da comida hoje desaproveitada, aromas da resina do pinheiro, da flor da acácia e do verde da carqueja?
Quando falamos da nossa terra estamos a falar de quê? Estaremos também a falar daqueles que tiveram de procurar outras paragens por não encontrarem espaço, aceitação ou carinho no beco onde nasceram, nem no poço da ribeira onde aprenderam a nadar e no campo onde jogaram à bola; ou estaremos a falar apenas das gerações que conheceram os recantos já tisnados de histórias, lugares de memória onde encontraram rasgos de uma esperança inabalável, lavrada nas pedras da calçada e nas esquinas da vida?
Estaremos a falar de uma só coisa, ou das partes que completam um todo? E a parte em si tem algum peso específico, ou só terá significado quando somado ao todo?
Estas são questões que podem ser entendidas como pertinentes, as quais, às vezes, nos assaltam o espírito e nos obrigam a olhar para trás, encontrando no caminho percorrido uma perspectiva algo confusa, para não dizer enublada.
Na verdade as aldeias são, transitoriamente, aquilo que as gerações quiserem, ou entenderem, que leas sejam. Contudo, o que está em primeiro lugar é a preservação da sua identidade construída através dos tempos, dentro da sua autenticidade.
O esforço deve ir no sentido de fazer perdurar os marcos históricos que se vão semeando, sem outros interesses que não sejam apenas e só, o amor ao cantinho que os viu nascer.
Adriano Pacheco
in O Varzeense, de 15/05/2006
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
Campeonato Distrital 1ª Divisão AFC - Série A
1. ACADÉMICA 35
2. ATL. ARGANIL 32
3. MOCIDADE 32
4. GÓIS 32
5. TRAV. LAGOS 24
6. POIARES 21
7. ADÉMIA 20
8. PAMPILHOSENSE 17
9. AROUCE PRAIA 14
10. COJA 13
11. SANJOANENSE 11
12. LAMAS 2
RESULTADOS – 15 ª JORNADA
POIARES 0-0 MOCIDADE
PAMPILHOSENSE 4-1 AROUCE PRAIA
C.O.J.A. 1-2 TRAV. LAGOS
LAMAS 0-1 ACADÉMICA
ADÉMIA 3-2 SANJOANENSE
GÓIS 1-1 ATL. ARGANIL
PRÓXIMA JORNADA – 16 ª 04.03.07
AROUCE PRAIA - MOCIDADE
TRAV. LAGOS - PAMPILHOSENSE
ACADÉMICA - C.O.J.A.
ATL. ARGANIL - LAMAS
SANJOANENSE - GÓIS
ADÉMIA - POIARES
E até penso que todos deixaram de escutar
de se escutar a si mesmos no branco luar
que acorda... adormece ... acorda sem desafio
Sabes? Às vezes nem lembro daquele frio
que nasce no estomago com o aproximar
de alguém que se quer... que se quer beijar
e sobe nas faces em chama... sem pavio
Às vezes ja não me lembro muito bem
de como se pega na mão de alguém
que se olha no olhar e se diz: "sou tão teu"
E às vezes acho que não consigo dizer "vem"
Com medo de ver o que minh'alma sofreu
por alguém que há muito ... se perdeu...
Abílio Bandeira Cardoso
Desertificação, políticos e recenseamento eleitoral
O que eles mais gostam é de "botar" discurso.
Mas os discursos, os seminários, os congressos, etc., etc., sobre a desertificação não serviram nunca para combater a mesma.
Nunca nenhuma resolução foi levada à prática, tudo não passa de representações para passarem a ideia de que estão preocupados com o problema.
Infelizmente é mais uma situação adiada, como quase tudo neste país, pobre Portugal ao que chegou. Parece que só os incompetentes e aqueles que nunca souberam o que é trabalhar para no fim do mês ter ordenado é que chegam aos lugares decisores (tantos padrinhos e afilhados), hoje o que mais conta é a "cunha".
Porque vai ficando cada vez mais desertificado o interior, e no caso particular, o Concelho de Góis?
São muitas as causas, mas a principal de todas, é não haver perspectivas de futuro para os nossos filhos. Onde irão eles trabalhar?
Salvo raríssimas excepções, terão que procurar noutras paragens, o que aqui lhes é negado. Se nada for feito, cada ano que passa teremos um Concelho cuja população será menor e mais idosa.
Góis é um município pobre, esta é uma frase feita.
A natureza foi muito generosa com o nosso concelho e nós temos que aproveitar essa dádiva em toda a sua plenitude. Temos que tornar Góis um destino turístico durante todo o ano. Turismo gera empregos e riqueza, mas para que tal aconteça, não podemos deixar estragar o nosso património natural.
Temos também que saber atrair indústrias, mas que não sejam poluentes, criar condições para que as mesmas se fixem no concelho e também elas criem empregos e riqueza.
Pouca população, poucos eleitores, quer dizer que o Estado transfere pouco dinheiro para a autarquia. Os nossos votos pouco valem no todo nacional e os políticos, pouca ou nenhuma atenção dão à nossa terra. Para eles, não temos grande importância, nem sequer conseguimos eleger meio deputado para a Assembleia da República.
O que há a fazer? Como conseguir mudar este estado de coisas?
Só há uma maneira. Temos que utilizar as regras que existem e segundo a Lei, conseguir que todas as pessoas que são oriundas do nosso concelho se recenseiem em Góis.
Temos todos que falar e mobilizar os nossos familiares que residem por esse país fora, para que mudem o seu recenseamento, pois esta é a única maneira do concelho passar a ter vinte ou vinte cinco mil eleitores, e aí já ter alguma importância para os senhores políticos, e desta forma também receber mais euros do poder central.
Vamos todos ser políticos e de uma vez por todas dar o rumo certo à terra que tanto amamos!
José Manuel Bandeira
in O Varzeense, de 15/04/2006
Rio Ceira
O rio Ceira tem magia
Com os rouxinóis a cantar,
Não só durante o dia
Também à noite ao luar.
Cantam e encantam suas melodias
Nos choupos e salgueiral
A ver na água as enguias,
Um pescado tradicional.
A água despoluída
No seu leito a correr,
Possui trutas apetitosas
Quando prontas a comer.
Tem um cenário de beleza
Das encostas até à margem.
As aldeias com singeleza
Prestam-lhe a sua vassalagem.
Nasce entre dois concelhos,
Desagua junto à Briosa.
Passa perto dos Caselhos
E mesmo aos pés da Candosa.
Também banha o Colmeal,
A sede de Freguesia,
A Cabreira é catedral
Do peixe em gastronomia.
Góis, a Capital do Ceira
Com sua ponte manuelina,
Sobre o rio à sua beira
Que segue a sua rotina.
Nossa Senhora da Candosa
Que margens rochosas abençoa,
Com uma vista maravilhosa
Que em nada deve a Foz Côa.
A última é a primeira
Que não podia esquecer:
É vila Nova do Ceira
Onde dá alegria viver.
Raúl Lopes Alves
domingo, 25 de fevereiro de 2007
A actividade mineira no concelho de Góis
No concelho, são numerosos os sinais de exploração antiga, quer em galerias, quer em terraços fluviais, mas a sua cronologia é desconhecida. No entanto, por achados arqueológicos na região, supõe-se que os romanos tenham aqui explorado o ouro e o estanho, antes de outros povos o terem feito.
Agora, em meados do século XX, Góis vai novamente passar por um período de grande animação, envolvendo as comunidades locais e centenas de imigrantes, sobretudo dos concelhos vizinhos, atraídos pelas zonas estano - volframítica das freguesias de Cadafaz e de Góis, e aurífera no norte da freguesia de Alvares.
Foram anos de movimento de grandes quantidades de dinheiro, que animaram a economia local, proporcionando enriquecimento em muitos dos seus autóctones, a fixação de forasteiros, originando novas famílias, e o desenvolvimento de algumas estruturas locais. Infelizmente foi tempo efémero. A Grande Guerra, com a desordem e espionagem a que esteve associada, e a conjuntura internacional que se lhe seguiu, não foram favoráveis para a criação de uma indústria mineira consistente, como chegou na época a ser equacionada.
João Nogueira Ramos
42º Aniversário da Liga dos Amigos de Aldeia Velha e Casais
H. Miguel Mendes
in O Varzeense, de 15/02/2007
conheço cada espasmo, cada movimento
cada vacilo, arrepio... estremecimento
Poderia dançá-lo, rodopiá-lo mesmo agora
Poderia ser parte de ti pela vida fora
unir nossos corpos em cada filamento
nossos passos não se trocam, são seguimento
Nossa tarde não anoitece, é sempre aurora
Cada beijo seria pétala daquela rosa
que entre nossos lábios sempre se entrosa
e que em nossa boca sempre permanece
Cada espinho seria uma lágrima preciosa
caída durante o beijo que eu te desse
por amor rolada e que jamais se esquece
Abílio Bandeira Cardoso
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Vila Viçosa
Altares laterais da Igreja Matriz de Góis regressarão ao seu local de origem
Tomámos conhecimento que, a Direcção Regional do IPPAR, em carta datada de 11 de Janeiro, escreveu ao Dr. Abílio afirmando nada ter a opor à reposição dos mesmos no local de onde foram retirados. Efectivamente, aquela Direcção Regional, na carta assinada pelo Sr. Director Regional, informa: "no que diz respeito à valorização do Património Construído, designadamente o património arquitectónico religioso, nada temos a opor quanto à reposição dos retábulos colaterais no local de onde foram desmontados nos finais da década de 70, pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.
Na verdade, entende-se que, sempre que possível, os valores patrimoniais móveis e/ou integrados devem manter o seu lugar de origem, tendo em conta a importância da contextualização na sua "musealização".
No seguimento desta carta, o Dr. Abílio alertou: "ser da responsabilidade de todos os paroquianos e daqueles que gostam de Góis, dar início a todo o processo conducente ao respeito total pelo património que nos foi legado pelas gerações que nos antecederam". Nesse sentido, garantiu-nos que vai solicitar à diocese de Coimbra, através do Sr. Pároco de Góis, a autorização necessária, constituir e integrar uma comissão que se proponha reunir meios financeiros necessários e avançar com a obra.
Questionado sobre o seu empenho na obtenção desta resposta favorável afirmou o Dr. Abílio que: "havendo vontade e contactando as pessoas certas tudo se torna possível, é apenas necessário acreditar e não desistir".
in O Varzeense, de 15/02/2007
Vigiando das Caveiras
Como estava dizendo; divaguei por algumas horas, ou talvez durante uns dias ou semanas, se não meses, e quem sabe se até mesmo, há já alguns anos, sobre a "malta" da minha idade, a terra dos meus avós, os amigos de infância com quem brincava lá na aldeia, e nestes pensamentos, juntei uma pitada de nostalgia das festas e romarias, colectividades regionalistas (q.b.) e depois enfiei tudo dentro de um imaginário misturador de lembranças, fiz um batido, e de tão saboroso ficou, faço questão de o partilhar convosco em palavras simples.
Lá na minha terra, como costumo chamar, lembro-me desde sempre, de uma obra feita pela colectividade lá da aldeia, que era, e é, a casa do convívio. As primeiras recordações que tenho dela são que era cor-de-rosa e que na periferia desta casa, um muro baixinho ladeava um género de jardim sem flores, cheio de ervas secas que servia de estendal para a roupa dos habitantes e para pastagem dos cabritos que se iam matando durante o ano. O chão em volta da mesma, era em terra batida, havia (e ainda há) um pinhal onde ainda hoje existe uma torneira, antigamente um género de chafariz, que ficava no alto de um montinho de terra.
Era eu ainda muito garoto quando uma vez, nesse chafariz, um primo meu já com uns largos anos de idade e muito divertido, decidiu fazer para os miúdos que por lá andavam a reinar, uns apitos que produziam um som mais digno de um cometa, apitos estes, a quem ele chamava de gaitas. Usava o coto de uma cana de foguete e com a navalhita que trazia sempre no bolso, cortava daqui, basbastava dali e depois de fazer o teste ao "instrumento" já nos entregava com um grande sorriso o seu produto artesanal... Lá andávamos nós todos pomposos a tocar a gaita, com um som tão estridente, que as nossas mães até se riam!
No mesmo montinho onde estava o chafariz, por vezes também havia provas desportivas entre os rapazes mais aventureiros. Eu e os meus camaradas de brincadeira (alguns deles lisboetas, outros residentes) tínhamos por hábito descer o dito monte sentados num qualquer cartão que encontrássemos esquecido num "quelho" qualquer, rompendo assim as roupas, sujando-nos todos de terra, do verde da erva e por vezes lá ficavam umas mossas nas canelas ou umas queimadelas no rabiosque feitas por uma pedra que no meio de tal escorregadela não se desviava do caminho...
Nesse pinhal, lembro-me de uma vez, em que, em conjunto com um primo afastado, plantámos dois pinheiros que nunca vieram a nascer. Ainda me lembro do projecto que era simples e de fácil execução: escavámos uns dois centímetros na terra com as caricas dos sumos que tínhamos acabado de beber, e nos buracos, cada um meteu um pinhão vindo do bolso de um de nós. Tapámos o buraquito e regámos cada um a sua cova, com duas mãos de água em concha. Para que no futuro, soubéssemos qual era o meu e o dele, por cima da terra regada deixámos à superfície as caricas de cada um, para que não houvesse discussão possível em futuras heranças...
Da parte de trás da casa do convívio, havia um espaço entre o edifício e o barroco onde estavam situadas as casas de banho. Nelas, cheguei a tomar banhos de água gelada... Lembro-me que começava por molhar a ponta dos pés e das mãos, borrifava o cabelo, e então, depois esfregava-me com o género de uma pasta de terra e espuma; tudo isto só para não me meter debaixo daquela assustadora e arrepiante corrente de gelo molhado... Com o banho tomado e quando chegava a casa, a minha mãe lá me dava banho numa bacia com o precioso líquido quentinho. Enfim, sujávamo-nos tanto que a minha mãe até mostrava às primas ou amigas que passassem à porta a sujidade da água... Uma vez ouvi-a dizer, para alguém: "...- vê lá tu que a água de lhe ter lavado a cabeça era só terra, não sei o que estes miúdos fazem nem onde andam para ficarem assim..."
Dentro da casa cor-de-rosa, havia (e ainda há) muita alegria e recordo-me com bastante saudade das pessoas que a frequentavam, conversando, cantando, bailando ou simplesmente bebendo o seu copito ou os seus "copões"... Lembro-me tão bem como se estivesse lá... Lembro-me de quando já era um rapazote, nos bailes que por lá havia, eu a dançar com a minha prima, por vezes quase que nos esbarrávamos nos pilares que existiam no meio da sala...
Quando chegava a hora das escondidas, era bem melhor, porque todos jogávamos: rapazes e raparigas. Chegávamos ao ponto de sermos mais de 20 a escondermo-nos. O local da contagem, era sempre o canto entre a porta da capela e a da sacristia e o pobre desgraçado que ficasse a contar, por vezes cansava-se das malandrices de alguns que se iam esconder muito longe, ou então, iam para casa e aí era a altura de se ouvir na aldeia todo o famoso "!!! Arrebenta a bola!!!". Alguns escondiam-se dentro dos tanques do lavadouro que ficavam atrás da capela e um cúmplice, que ficava de fora, fazia sinal pela janelita ao escondido, quando fossem quase surpreendê-lo. Ai de quem estivesse dentro do tanque, após o sinal do "sócio", pulava do tanque e pregava um valente susto ao outro...
Ainda nos lavadouros, houve alturas em que tínhamos o hábito de nos empoleirar nas portas e andar para trás e para a frente, vezes sem conta... Ainda hoje, sempre que por lá passo e vejo as marcas das portas na perede, não consigo deixar de sorrir, ao saber que aquelas marcas são as nossas assinaturas de quando éramos moços!
Ao escrever tudo isto, não escondo que uma enorme avalanche de lembranças me inunda a cabeça tornando-se muito complicado descreve-las. Muita tinta ainda haveria para gastar se quisesse contar mais peripécias desses tempos de petiz, vividos na melhor idade da minha vida.
Foram felizes, os momentos de infância que passei na minha terra, sempre a brincar e com muitos amigos com quem ainda hole convivo mas sem andar em cima das portas do lavadouro...
Falando agora de coisas não tão agradáveis quanto gostaria de falar:
Todos esses meninos e meninas que em tempos se divertiam nessa bela aldeia da encosta da Serra das Caveiras, hoje são homens e mulheres, alguns casados e com filhos e isso não os difere de mim, pois estou em igualdade de circunstâncias e também esse facto, não deixa em branco um passado comum a todos: a amizade, o convívio e o gosto em pisar esse chão que tanto prazer nos deu. Talvez por questões familiares, eu nunca tenha deixado de visitar tal beleza serrana, mas se não me fosse possível visitá-la com a assiduidade que desejaria, uma coisa vos garanto. Não deixaria de procurar obter notícias ou contactar essas jovens velhas amizades de outros tempos, mas isto, como se diz em bom português, vai da pessoa.
É certo que há uns anos atrás, essa rapaziada que comigo escorregava o montinho do charafiz da casa do povo e brincava às escondidas na sombra do adro da capela tinha na aldeia os seus avós ou pais, logo, tinham onde dormir e comer. Hoje, devido à imparável lei da vida, esses avós ou pais, já faleceram, ficando assim as casas ao abandono pois alguns dos filhos ou netos, não voltaram mais. Essa rapaziada nova, por comodismo ou talvez por outras razões não vão "à terra". Uns dizem que fica longe, outros dizem que já não sabem o caminho, outros não têm onde ficar, outros há até, que dizem que não conhecem lá ninguém... Concordo que alguns desses motivos até sejam verdadeiros mas pensem bem: penso que até nem fica muito dispendioso e/ou cansativo fazer uma visita nem que seja um dia, uma vez por ano à terra que os viu sorrir, crescer e brincar! Reparem que com uma nota das da nova moeda se faz o trajecto e além disso, metade dos dedos de uma mão chegam para contar as horas que se perde na viagem! Pensem nisto. Torna-se necessário reavivar a memória dos jovens, na casa dos 30 anos, para que não percam o contacto com as suas origens. O desinteresse pelas nossas aldeias nem que seja apenas no Verão, tem de ser combatido, e a melhor forma de o dizer é abordar as pessoas em questão e perguntar-lhes o que se passou! Torna-se imperativo dizer-lhes por exemplo, que a fonte que lhes matava a sede com aquela água fresca e cristalina ainda está no mesmo local, que as serras que desapareciam na imensidão do horizonte ainda estão lá e que o nascer e pôr do Sol, visto com os pés assentes nas nossas origens não deixou de ser um extraordinário relaxante!
Serei apenas eu que considero magnífico o som da água a correr na ribeira, o vento a fazer dançar os pinheiros e aquele cheirinho da lenha que vem dos fornos a cozer a broa ou das chaminés fumegantes no Inverno?
Como sou membro de uma colectividade regionalista e sócio de outra, esses factos também me aproximam mais das minhas origens e se querem que vos diga sinceramente, sinto-me muito bem em fazer tudo o que está ao meu alcance para que "a coisa funcione".
Em tempos recentes, ao dizer a um indivíduo meu conhecido que tinha sido eleito para ingressar na direcção da colectividade da minha terra e o quanto me sentia orgulhoso disso, ouvi um comentário nada simpático, a dizer que nestas coisas de regionalismo e comissões de melhoramentos, só andam os gajos das paródias, os que procuram protagonismos e bêbados. Como todos sabem nada disto é verdade.
Para estar numa colectividade e ser seu timoneiro ou parte da equipa que o acompanha, basta apenas ser empreendedor e lutar pela causa, pela união e pela terra em questão! Tem que se ter uma agradável paixão.
Apenas quero aqui deixar no meio de tantas e diferentes emições, ditas de forma não mais correcta ou de maneira confusa, o meu apelo a todos sem excepção.
Novos, semi-novos, maduros e semi-maduros; passem a palavra, vão aparecendo nas vossas aldeias e não fujam nem se afastem das colectividades. Peço isto, pois, não me agrada nada a ideia de visitar a minha terra e pensar que sou o único a faze-lo.
H. Miguel Mendes
in O Varzeense, de 30/03/2006
pequenos pontos luminosos na escuridão
rouxinol de asa quebrada canta forte
espalha tua voz à escura imensidão
Asa quebrada, bem sabes que a morte
te espera na fome ou na solidão
abre tua voz quanto teu peito suporte
e que em teu canto fique eterna paixão
Canta mais forte e com mais confiança
Tua voz num coração vazio vai ecoar
enchendo-o de música e segurança...
E no fim, quando o silêncio reinar
tua voz viverá em qualquer lembrança
de alguém que, chorando, te ouviu cantar
Abílio Bandeira Cardoso
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in O Varzeense, de 15/02/2007
Nova captação de água em Vila Nova do Ceira
Face a esta situação, os serviços municipalizados da autarquia já estão a efectuar uma nova captação na margem esquerda de Ceira, junto ao conhecido açude da Fábrica.
Uma obra, que segundo informação do presidente da Câmara, evitará continuar a ter sucessivos problemas e que poderá aumentar, ainda mais, a qualidade do fornecimento de um bem tão essencial à pipulação.
Cada vez que a água subia, a antiga captação era facilmente alvo de danificação: destruía os sistemas de bombagem e até chegava a arrastar os próprios tubos. Todavia, no passado Inverno, a situação foi mais delicada, pois as águas arruinaram quase a totalidade da captação.
A nova captação, que se encontra em fase de construção, situa-se em frente à antiga, na outra margem do rio, e está a ser elaborada de forma a não estar constantemente a sofrer com as subidas das águas do Ceira.
De parabéns está a população varzeense, pela compreensão que tem demonstrado e por ter sabido esperar, pelas soluções que a autarquia tem diligenciado e que espera resolverem o mais breve possível, de forma a que, em Vila Nova do Ceira, a água venha a ser um bem com abundância e com uma qualidade ainda superior.
in O Varzeense, de 15/02/2007
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
Com a intempérie a estragar e o Governo sem ajudar...
José Girão lamenta o facto de haver fortes indícios que indicam que não vai haver possibilidade de poder contar com ajudas governamentais.
Já sem esperanças de vir a ser ajudado, lastima o facto, pois os estragos atingiram valores muito elevados.
Muito há para reparar: captações e canalizações de água, redes de esgoto, pontes, paredes e muros de suporte, sendo ainda necessário reparar os estragos elevados que ocorreram na rede viária, entre muitos outros que, na sua totalidade, comportam danos dificilmente comportáveis para uma autarquia que luta com poucas fontes de rendimento.
in O Varzeense, de 15/02/2007
Para uma melhor compreensão dos leitores. anexo o ofício da Junta de Freguesia datado de 2 de Janeiro de 2007, enviado ao sr. Presidente da Câmara, com o assunto: Antena da TMN em Vila Nova do Ceira.
A Drª Graça Aleixo refere-se a este ofício e a outro enviado pela Assembleia de Freguesia nos seguintes modos, que passo a transcrever, conforma acta da reunião da Câmara de 9/1/2007: "A senhora vereadora Graça Aleixo mostrou a sua indignação relativamente à forma como duas entidades públicas se dirigiram à Câmara Municipal, que considerou despropositada e ofensiva" Mais à frente, pode ler-se: "A senhora vereadora Graça Aleixo referiu que a Junta de Freguesia e a Assembleia de Freguesia de Vila Nova do Ceira não deveriam ter usado o tom de ameaça e não têm legitimidade para fazer exigências à Câmara Municipal no sentido de embargar ou proibir a obra de instalação daquela antena, obra essa que os Serviços da Autarquia licenciaram e só poderiam agir de outro modo com fundamento em ilegalidades, dado que está em causa um negócio entre privados. Mais referiu que se a população de Vila Nova do Ceira está descontente com o local escolhido para a instalação da antena e se há responsabilidades a apurar, deve ter em conta o princípio da separação de poderes e recorrer aos Órgãos competentes para este efeito – os Tribunais. Disse ainda estranhar o desconhecimento demonstrado por duas Entidades Públicas no que diz respeito à forma de actuação da Câmara Municipal."
Bom, perante as afirmações da Drª Graça Aleixo, repito que são transcrições da Acta de Reunião de Câmara, a única coisa que eu posso concluir é que não leu o ofício da Junta de Freguesia, ou se o leu, foi mesmo na diagonal. Como tal, tive o cuidado de o anexar, para que não fiquem dúvidas aos leitores, sobre aquilo que se diz e sobre aquilo que se escreve.
Incomoda-me, relativamente ao ofício enviado pela Junta, um vereador da oposição referir que é despropositado e ofensivo.
Srª vereadora, é ofensivo a Junta mostrar o seu desagrado pela forma como foi conduzido o processo?
É ofensivo dizer que a Junta não foi ouvida nem achada para a colocação de uma antena na freguesia?
É ofensivo dizer, que numa Assembleia de Freguesia, a população manifestou forte indignação à colocação da Antena?
É ofensivo afirmar que a Junta, órgão executivo e órgão deliberativo, se associaram à população?
É ofensivo informar a Câmara que há ameaças populares, se a Câmara não tomar qualquer procedimento para o efeito?
É ofensivo informar a Câmara, que existe um abaixo-assinado e que a população merece um esclarecimento profundo do acontecimento?
É ofensivo, perante tudo isto, pedir à Câmara Municipal que suspenda a ligação e a continuidade da instalação da antena TMN naquele local?
Srª vereadora, eu Paulo Santos, secretário da Junta de Freguesia de Vila Nova do Ceira, o que tenho a dizer, é que lamento imenso a postura e o desconhecimento da real situação, e refugiar-se em coisa nenhuma para justificar tudo com base na lei. Eu faço-lhe uma pergunta: se a lei é para cumprir e segundo parece até foi cumprida, porque afirma: "estranhar o desconhecimento demonstrado por duas entidades públicas no que diz respeito à forma de actuação da Câmara Municipal". Esta afirmação é parodoxal à sua conduta instituída com base na lei. Se afinal, a Junta não tem que interferir neste processo (segundo a lei), porque estranha o desconhecimento demonstrado pelas duas entidades públicas?
Srª vereadora Graça Aleixo, se tudo for feito com base na lei, para que servem os políticos?
Srª vereadora, por favor, quando em próximas reuniões de Câmara, tiver que opinar sobre a Freguesia de Vila Nova do Ceira, no mínimo... passe por cá, ou então... leia os ofícios.
Ofício da Junta de Freguesia datado de 2 de Janeiro de 2007, enviado ao sr. Presidente da Câmara:
Exª Senhor
Presidente da Câmara Municipal de Góis
3330 Góis
N/ Refª 2007/W Data: 2007/01/02
Assunto: Antena da TMN em Vila Nova do Ceira
Sr. Presidente
Decorreu no passado dia 30 de Dezembro em sede da Junta de Freguesia de vila Nova do Ceira, a Assembleia de Freguesia. Essa Assembleia, foi pautado pelo enorme desagrado por parte da nossa população relativamnete à instalação da Antena TMN naquele local. Como o sr. Presidente tem conhecimento, a Junta já mostrou o seu enorme desagrado pela forma como foi conduzido todo este processo, nomeadamente pelo facto de a Câmara Municipal não ter pedido qualquer parecer a esta Junta, no sentido de se poder manifestar para o efeito. Após tudo isto decorreu uma Assembleia de Freguesia, onde a população se manifestou com forte infignação e à qual a Junta, órgão executivo e órgão deliberativo, se associam à população.
Existem ameaças populares, se a Câmara não tomar qualquer procedimento para o efeito.
Na opinião da Junta de Freguesia, a única forma de se arrefecerem os ânimos é a Câmara Municipal suspender a ligação e a continuidade da instalação da antena TMN naquele local. É bom lembrarmo-nos que existe um abaixo assinado e que a nossa população merece um esclarecimento profundo pelo acontecimento.
Até à presente data ainda não existe nesta Junta todo o processo por parte da Câmara, assim como todos os pareceres. O único que nos chegou foi o da TMN, que como é óbvio, é o que menos importa, já que é a parte interessada do processo.
Conforme tivemos oportunidade de verificar, a cobertura TMN em Vila Nova do Ceira é boa, não fazendo assim sentido a colocação de outra antena.
Com os melhores cumprimentos.
O Presidente da Junta
(António Alberto Ferreira Monteiro)
Paulo Santos
in O Varzeense, de 15/02/2007
Lanço-te meus braços absolutos
Cimentados em direcção a ti.
Mais nada me pode chegar...
Pois que sequem!
E gelem assim apontados!
E se houver de morrer
Que eles simbolizem meu querer
Até que meu tronco se derrube
E num imortal abraço
Caia sobre ti.
E que nossas cinzas se confundam
E se misturem na eternidade.
E que delas se alimentem novos seres,
Produto de nós dois
Unindo-nos nas gerações
Que outros braços queiram tocar.
Se a vida nos deixou presos
A raízes ou segredos
A medos ou distâncias
Que a morte nos sossegue
e meu corpo no teu se entregue...
E eu, pernada que no vento espero
Por só naquele sopro te tocar,
Espero teu abraço no tempo...
E de tua boca anseio
Apenas palavras
Que são tudo por ora
O que na minha posso receber...
Desejo a morte em qualquer hora
Com ou sem luar
Na alvorada ou no ocaso
Teus braços são tudo o que quero
Num abraço
Meu corpo ao teu juntar...
Vem e cai sobre mim
Que a demora me consome
Num tempo que nao é nosso
Que nos impede de ficar
Que nos impede de beijar
Que nos afasta presos a raízes
Que apenas nossa vida mantêm
E nos impedem de tombar.
Deixemos nossas raízes morrer
Para que num sopro de mar
Eu caia sobre ti
Ou num suspiro de montanha
Teu corpo no meu se despenhe...
Abílio Bandeira Cardoso
Actividades da Liga dos Amigos de Aldeia Velha e Casais
A direcção tem vindo a apelar também junto dos associados para o aumento das suas quotas uma vez que estas, em alguns casos, são de valor inferior ao preço de um café ou de um selo dos correios. Apelamos para que junto de qualquer membro da direcção da Liga consulte o valor da sua quota e mediante as suas possibilidades, proceda ao aumento do valor anual da mesma como já alguns sócios o fizeram.
H. Miguel Mendes
in O Varzeense, de 15/02/2007
Circuito de Manutenção de Góis comemora primeiro aniversário
O Circuito de Manutenção de Góis comemora hoje o seu primeiro aniversário. Para assinalar a efeméride, a autarquia elaborou um programa de actividades, a desenvolver naquele espaço, dirigidas a todas as idades. O programa tem início às 15h30 e para participar basta preencher uma ficha de inscrição, junto ao pavilhão gimnodesportivo, onde cada participante será contemplado com um boné alusivo à iniciativa.
in Diário de Coimbra, de 23/02/2007
Casa de Convívio de Amiosinho (Alvares)
Material de cosntrução, no valor de 960 euros; mão de obra no valor de 3100 euros; o que soma uma despesa de 4060 euros.
O nosso muito obrigado a todos os que trabalham e colaboram nestas obras.
Recebemos mais os seguintes donativos: de Manuel Dias Nunes - 100 euros; António Maria Domingos Nunes - 120 euros; Armando João Nunes Caetano - 500 euros; da Junta de Freguesia de Alvares - 2500 euros: e a Câmara Municipal ofertou algum material.
Agradecemos todas estas ajudas, em especial à Câmara Municipal e à Junta de Freguesia, que dentro das suas possibilidades, se têm envolvido nos melhoramentos da nossa aldeia para que os seus habitantes tenham melhores condições. Não podemos estar à espera que nos façam tudo.
Iremos brevemente começar a segunda fase das obras, que será a substituição do telhado bem como o restauro do interior da casa.
Há muitos anos que os Amiosinhenses desejam a casa de convívio, mas só agora será uma realidade, contudo devemos deixar de lado questões do passado que já não fazem sentido.
Precisamos da união e ajuda de todos para tornarmos a nossa aldeia ainda mais bela.
José Caetano
in O Varzeense, de 15/02/2007
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
Sistema Local de Incentivos aos Jovens
Esta iniciativa, trabalhada ao longo do ano de 2006, visa a criação do "Cartão SLIJ Góis" que se destina a crianças e jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 35 anos de idade, residentes no concelho, e tem associadas um conjunto diversificado de vantagens que se traduzem em reduções e isenções em produtos e/ou serviços prestados pela autarquia (ao nível habitacional, investimento, lazer, subsídio de casamento e natalidade), bem como descontos ao nível do comércio, serviços e indústria do Concelho de Góis.
A criação deste Cartão não é mais do que a implementação de políticas activas de incentivo à atracção e fixação de jovens, de modo a inverter o acentuado fenómeno da desertificação e, consequentemente envelhecimento da população.
Depois dos contactos efectuados aos comerciantes locais, no sentido de incentivá-los a fomentar descontos dirigidos aos jovens utentes do referido Cartão, encontra-se em fase de elaboração o Guia dos Estabelecimentos Aderentes.
O "Cartão SLIJ Góis" será solicitado através do preenchimento de formulário próprio, o qual deverá ser acompanhado dos comparativos das condições de acesso, sendo entregue na Câmara Municipal de Góis.
Este cartão é atribuído pelo período de um ano, renovável, caso se mantenha válido o pressuposto que conduziram à sua atribuição.
A situação do "Cartão SLIJ Góis" é da responsabilidade de uma Comissão constituída por um representante da Câmara Municipal de Góis, um representante da Santa Casa da Misericórdia de Góis e um representante do Conselho de Parceiros do Projecto "Pregredir em Igualdade e Cidadania".
in O Varzeense. e 15/02/2007
Combatentes da freguesia de Alvares novamente em... «sentido»
Eu sei que se torna fastidioso bater sempre na mesma tecla, mas temos que falar sempre até que a voz nos doa, sobre tantos problemas que os combatentes sofrem e não são ouvidos por quem de direito, porque, meus amigos, não é só a esmola que nos é dada e só depois de reformados, mas também a miséria humana que hoje se vive não só de mutilados, como com problemas psíquicos, homens que foram marginalizados, uns sem família e outros abandonados pelas próprias famílias. São os mutilados de corpo e alma alguns vivendo em situação degradante no Lar Militar da Cruz Vermelha, onde a sua única amiga é a cadeira de rodas.
Quando tive oportunidade fui ali visitar um camarada, que me confidenciou: «Aqui ninguém geme ninguém nos ouve, somos uns vivos mortos».
Perguntei-lhe: - Porque estás aqui, já que se movimentava bem. Respondeu-me: - «Não foram as balas, nem as minas só que me puseram assim; os horrores que presenciei desencadearam-me ataques epilépticos». E com o seu olhar melancólico, lá foi dizendo: - «Não quero falar disso»...
Por isso, todos nós devemos dar a conhecer a quem de direito a nossa revolta. Os combatentes de Cortes, na pessoa do nosso amigo Saltão, solicitaram à organização para que o convívio de 2007 fosse na sua terra natal e nós, organização, acedemos com muito gosto, sabendo que as gentes cortenses sabem receber bem. Por isso, esperamos que seja um dia de são convívio, em que muitas histórias serão relembradas e que a amizade entre todos fique fortalecida.
O almoço será dia 29 de Abril, na Casa de Convívio de Cortes e as marcações podem ser feitas para: Marcelo, 968538181 (Chã); Reinaldo, 919031093 (Estevianas); Ataíde, 919536212 (Roda); Saltão, 962936756 (Cortes).
Até lá um abraço amigo.
Reinaldo Henriques
in Jornal de Arganil, de 22/02/2007
Flor de Papel, de Abílio Bandeira Cardoso
Pura como rosas caídas do ar,
Papel para sempre a recordar
Prosa presa em teus lábios de mel
Pequena flor feita de teu segredo
Quem dera que m'a voltasses a dar
E talvez no fluvial silêncio re-escutar
O vermelho rubro de teu olhar ledo
Pequena flor de papel ou papelão
Elaborada no carinho de tua mão
E com meu olhar cravado no teu jeito
Pequena flor de Amor-quase-perfeito
Que na vida te abres, fechada num peito
E no sonho te fechas, abrindo um coração...
Abílio Bandeira Cardoso
Exposição de pintura em Góis
A exposição estará aberta ao público até ao próximo dia 28, no horário: 09.00h-12.30h e 14.00h-17.30h, de segunda a sexta-feira.
Composta por belas obras, a exposição é de autoria de um artista autodidacta.
Amílcar Patrício Leal nasceu em Angola, na Cidade de Huambo, antiga Nova Lisboa, em Julho de 1953 e deu entrada na Escola Primária com seis anos incompletos. Segundo a sua mãe, "Amílcar era inteligente, meigo e obediente", pelo que a sua primeira professora envolvia-o numa grande amizade originando que tudo o que a sua docente fazia, ele queria imitar.
Esta professora desenhava e pintava muito bem, o que a mãe do artista considera ter servido de incentivo ao seu filho, pois este "ao chegar da escola só queria reproduzir os desenhos do seu pequeno livro".
"Outras professoras se sucederam, mas o desejo de desenhar e pintar continuou. Com 7 anos ia ao jardim colhia uma flor e desenhava-a com todos os seus traços e nervuras".
Ainda escrito por sua mãe, Maria da Luz Leal, reconta que: "aos oito anos foi acometido de uma grave doença nervosa que, originou que, não pudesse continuar a estudar e toda a sua aspiração de desenhar desapareceram; ficando apenas médicos e mais médicos, tratamentos e mais tratamentos, em Angola, Portugal e também no estrangeiro.
Em Maio de 1982 deu entrada na ARCIL, na Lousã, e a 11 de Setembro de 1987, a praticar ginástica sofreu um grave acidente em que "partiu" um pé e sofreu grandes complicações, que o levaram a estar "detido" cerca de dois anos, deslocava-se em cadeiras de rodas e canadianas. Como estava muito parado a então sua médica aconselhou-o a procurar uma actividade ocupacional. Começou então a fazer pequenos painéis de puzzles passando para alguns de 1500 e 2000 peças, formando lindos quadros. Rapidamente passa para o desenho, começando a desenhar e a pintar portões. A sua vontade na aprendizagem aumentou e o seu antigo hobby reapareceu.
Actualmente pinta a óleo sobre tela, e também sobre vidro e a tinta da china, sem nunca ter abandonado o desenho.
A sua primeira exposição individual, foi em 2002 no Átrio da Biblioteca Municipal da Lousã, tendo participado em 2003, 2004 e 2005, nas Exposições Colectivas de Artes Plásticas levadas a cabo pela Câmara Municipal da Lousã.
Actualmente, o artista veio contemplar os goienses com uma exposição onde a arte foi transportada para as telas e deu prova do seu grande profissionalismo.
in O Varzeense, de 15/02/2007
Placa de sinalização em Amiosinho
Esta situação em Amiosinho (Alvares) parece impossível mas é verdade. Aqui fica o nosso reparo e pedimos que, dentro do possível, as coisas melhorem, pois temos muito respeito, confiança e consideração pelo actual presidente da Junta de Freguesia, Dr. Víctor Duarte.
António Bernardo
in O Varzeense, de 15/02/2007
Alvares - Uma freguesia contemplada
Segundo o dirigente autárquico, "a Câmara Municipal tudo tem feito no sentido de cativar e fixar as pessoas, nesta freguesia", desde o pólo industrial à rede viária que considera ser uma das que se encontra em melhores condições.
O abastecimento de água também tem sido reconstruido e espera ainda poder contemplar dentro em breve mais duas povoações: Amioso do Senhor e Amioso Cimeiro.
A floresta também tem auferido da mão direita da Câmara Municipal, em conjunto com o Governo e com a população, no projecto de defesa e prevenção para evitar os incêndios florestais.
Existe igualmente a garantia da parte da empresa Águas do Mondego que a ETAR de Cortes irá sofrer reparações.
José Girão louvou ainda o empenho mostrado pelas Comissões de Melhoramentos bem como todos os grandes projectos que se têm realizado nesta freguesia, nomeadamente a obra social desenvolvida pelo P.e Ramiro, o que muito tem contribuído para manter esta freguesia viva.
Em suma, o líder máximo da autarquia goiense considera que Alvares é uma freguesia contemplada, mas que isso não implica que vá ficar no esquecimento, pois continua empenhado no seu desenvolvimento e em apoiar projectos que venham a pugnar pelo seu progresso.
in O Varzeense, de 15/02/2007
Associação dos Amigos de Santa Bárbara
1- Apresentação de relatório de actividades no biénio 2005/2006.
2- Discussão e votação do relatório de contas referente ao exercício findo.
3- Eleição dos Corpos Gerentes para o biénio 2007/2008.
4- Apresentação e discussão do plano de actividades para o ano 2007.
5- Outros assuntos de interesse para a Associação.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
Entrevista a Abílio Bandeira Cardoso e a José Girão Vitorino sobre o grande investimento no Parque do Baião
O VARZEENSE: Temos visto nas actas da Câmara que foi portador de uma proposta para um grande investimento em Góis. Qual o seu papel neste processo?
Dr. Abílio: Penso que se estará a referir ao Hotel da Quinta do Baião. Efectivamente, convenci um grande amigo, proprietário de uma cadeia internacional de hotéis, a investir em Góis. E o hotel, a concretizar-se, será o primeiro de um lote de investimentos. Foi apresentado pela minha mão uma proposta para o hotel da Quinta do Baião, que passará pela criação de uma unidade com 40 quartos, um health club, piscina aquecida e um centro de convenções com capacidade para cerca de 300 pessoas.
O VARZEENSE: Falou em "um primeiro de um lote de investimentos?"
Dr. Abílio: Sim, fui portador simultaneamente de uma proposta para outro investimento no concelho e um outro no nosso concelho vizinho da Pampilhosa da Serra que, por vários motivos, já está mais adiantado. O Grupo que convenci a apostar em Góis tem vários ramos de actividade. Para além do ramo hoteleiro, actua também, designadamente, no ramo social.
O VARZEENSE: E que investimento seria e onde?
Dr. Abílio: O investimento passaria, ou passará (assim o espero) pela implementação de um lar residencial de qualidade superior, inteiramente privado, para idosos, eventualmente, com valências importantes na área da saúde, como seja um centro de fisioterapia e, eventualmente, uma unidade de apoio à deficiência entre outras valências. Relativamente à localização ainda não está definida, sugeri inicialmente, pela degradação visível e pelo respeito que temos de ter pelo seu instituidor, o Hospital Monteiro Bastos em Vila Nova do Ceira. Foram feitos os contactos iniciais com o Sr. Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Góis, que se mostrou inteiramente disponível para que se resolva a situação degradante daquele edifício. O Grupo investidor está, neste momento a analisar e estudar o local, existindo, contudo, outros locais concretos e possíveis no concelho, caso a negociação seja infrutífera. Pessoalmente, eu gostaria que fosse no Monteiro Bastos quer pela minha ligação à Santa Casa, quer pela necessidade de intervenção urgente naquele edifício.
O Grupo empresarial que tenho representado está ainda a estudar a hipótese de instalação de uma pequena unidade industrial não poluente no concelho e ainda uma unidade no âmbito das energias alternativas, mas dessas é muito cedo para concretizar, mesmo no plano das suposições.
O VARZEENSE: Estamos a falar da criação de um número razoável de postos de trabalho?
Dr. Abílio: Estamos. Estamos a falar, só nos dois primeiros investimentos e seguramente, de entre 80 a 100 postos de trabalho, mas tudo está dependente de muita coisa ainda. Espero que tudo isto venha a ser uma realidade.
O VARZEENSE: Tem sentido apoio por parte da Câmara?
Dr. Abílio: Quando levei o investidor ao Sr. Presidente da Câmara houve, alguma hesitação... talvez devido à grandeza dos investimentos e ao próprio peso do Grupo investidor, grandezas a que o concelho de Góis não está habituado. Contudo, passado o "choque inicial", tem existido toda a disponibilidade e interesse de toda a Câmara Municipal e, mesmo, um grande empenho pessoal, do Sr. Presidente e dos senhores Veredores de ambos os partidos, sem excepção.
O VARZEENSE: Vemos nas suas palavras algum cuidado, qual o motivo da apreensão?
Dr. Abílio: Relativamente ao hotel, existe ainda a necessidade de resolver algumas situações pendentes com a ADIBER que, ao que sei, é ainda a detentora da chave do espaço, situação que, também ao que sei, embora eu não me queira envolver nessa situação, já foi alvo de um processo judicial. Entretanto, apareceu outro interessado no espaço e, penso, que a própria ADIBER terá também uma proposta para o local. Está tudo dependente da resolução destas situações, que não dizem respeito ao investidor que represento e, por isso, não me vou alongar nelas. Sei que a Câmara Municipal está a esforçar-se para que tudo seja transparente, é, contudo, necessária alguma celeridade, pois estamos a falar de grandes investimentos e os investidores não gostam de ter dinheiro parado e oportunidades congeladas.
O VARZEENSE: E os investimentos que está a tentar trazer estão dependentes uns dos outros?
Dr. Abílio: É bem natural que sim, a grandes investidores deste género é essencial o elemento confiança. E se há resistências, acabam por perder o interesse.
O VARZEENSE: E seriam para quando?
Dr. Abílio: Depende da resolução das situações que lhe falei, sei que a vontade do Grupo é que o hotel se inicie ainda este ano, início do próximo. Depende, no entanto, da celeridade que se venha a registar.
O VARZEENSE: Estamos a falar de um salto qualitativo para o concelho?
Dr. Abílio: Estamos sem dúvida a falar de algo muito bom para Góis. Em primeiro lugar, pela oportunidade dos próprios investimentos, resolvendo, o primeiro, a questão da falta de alojamento no concelho. Estamos ainda a falar de um muito importante número de postos de trabalho a criar, sem esquecer que este ano foi criado o curso profissional de hotelaria em Góis, pelo que esta unidade poderá ser, além de um importante centro de estágios, uma saída profissional segura, para aqueles que por aquele curso vão passar. E, por outro lado, sei que estes investimentos puxarão mais alguns, pois haverá necessidade de criar algumas empresas de suporte às actividades a instalar.
O VARZEENSE: Come vê o futuro do concelho de Góis?
Dr. Abílio: Se estes projectos se vierem a concretizar, vejo um futuro muito mais sorridente do que tem sido. Até porque há outros investidores que estou a tratar de motivar para o nosso concelho, e não vou esquecer as outras freguesias. Mas cada passo terá que ser dado no tempo exacto, ou poderemos correr o risco de tropeçar nos próprios pés.
O VARZEENSE: Que acha que Góis necessita para atrair mais investidores?
Dr. Abílio: Em primeiro lugar, de se afirmar pela diferença. Góis é um concelho cheio de potencialidades turísticas e essa deve ser uma das primeiras apostas, e falo de um turismo anual e não meramente sazonal nos meses de Verão. Apostar em Góis como um destino de charme - ou seja, de qualidade - e como um destino de turismo activo - ou seja, um turismo não puramente de lazer, mas de actividades desportivas, radicais e de aventura - parece-me que será essa a chave do sucesso. Em segundo lugar, necessita da criação de algumas infra-estruturas que coloquem Góis na rota dos investidores. Falo, concretamente, na necessidade de criação de umm centro empresarial e tecnológico que permita às pequenas e médias empresas fixarem-se a custos mais reduzidos em condições de excelência nos primeiros anos de laboração, dando-lhes as capacidades tecnológicas e modernas de competitividade, necessárias aos dias de hoje. Aliada a isto, a preocupação de apostar num sector empresarial "verde", sem fontes poluidoras, deve ser uma constante. Esse "Centro Empresarial e Tecnológico" vejo-o na Ponte do Sótão, quer por razões históricas de actividade empresarial, quer porque poderão lá estar reunidas as condições fícias e imediatas necessárias.
O VARZEENSE: Tem sido bastante crítico quanto à actuação da Câmara Municipal e agora aparece com todas estas boas notícias. Mudou de atitude?
Dr. Abílio: Não, e espero que ninguém vela as minhas críticas como sendo destrutivas. Elas são sempre, e esse será sempre o meu ponto orientador, chamadas de atenção para situações que não merecem a minha concordância. Mas contem sempre comigo, independenetemente dos sectores políticos empossados, para ajudar ao desenvolvimento do concelho. Esta é a terra onde nasci e onde escolhi viver. Como munícipe terei sempre direito a discordar e criticar o que não se faz ou que se faz mal, e nunca abdicarei desse direito, que é para mim também um dever. Vivemos em plena democracia, não temos que nos vergar a nada que não seja a nossa própria consciência. Porque se cedermos uma vez aos nossos princípios, estaremos irremediável e definitivamente derrotados.
O VARZEENSE: Quer deixar uma mensagem aos nossos leitores?
Dr. Abílio: Quero. É preciso acreditar mais no nosso concelho, mesmo quando sentimos alguns interesses a travar e a bloquear os caminhos que acreditamos ser os caminhos certos.
José Girão Vitorino
O VARZEENSE: Pelo que sabemos há na Câmara uma proposta para um investimento em Góis, na Quinta do Baião. O que nos tem a dizer?
José Girão: Sim, é verdade. Têm aparecido ultimamente investidores para a implementação de uma unidade hoteleira no centro da Quinta do Baião, com capacidade até 40 quartos, piscina, unm centro de convenções, etc. Isto é, para mim, uma grande satisfação.
O VARZEENSE: Se é uma grande satisfação, pretende contribuir para que o projecto venha a ser uma realidade?
José Girão: Sim, como já referi, o facto de haver investidores disponíveis para virem investir no nosso concelho é para mim uma grande satisfação e a Câmara Municipal estará receptiva, dentro das possibilidades, para ajudar.
O VARZEENSE: O factor tempo, nos dias de hoje é um bem precioso, será que a situação está para breve?
José Girão: Sim, dentro em breve, penso poder vir a dar boas notícias, em relação ao investimento a ser efectuado na Quinta do Baião.
O VARZEENSE: Como vê os investidores que se propuseram para desenvolver o projecto na referida Quinta do Baião?
José Girão: Dos encontros que tenho tido com os empresários, considero-os cem por cento sérios, e vejoõs como pessoas credíveis e capazes de darem um empurrão no desenvolvimento do concelho.
O VARZEENSE: Isso quer dizer que lhe aprecem investimentos de longa duração?
José Girão: Sim, sem dúvida, são pessoas com bases sólidas e que não me parecem ser empresas daquelas que laboram cinco anos e depois fecham. Parece-me que serão investimentos para durarem e para crescerem a acarretarem outros investimentos.
O VARZEENSE: No seu entender Góis terá capacidade de resposta para poder sobreviver um empreendimento desta envergadura?
José Girão: Todos sabemos que, no início, qualquer unidade que se venha a instalar em Góis, para sobreviver terá que estar integrada numa cadeia que além de albergar os turistas, os consegue puxar para o nosso concelho, e por isso, é necessário que seja propriedade de investidores com raízes sólidas e capazes de levar a bom porto, o funcionamento do empreendimento, o que, no meu entender, está em boas mãos.
O VARZEENSE: E o que já existe no nosso concelho? Não tem receio que este grande empreendimento venha a "matar" os que já existem?
José Girão: De forma nenhuma. Como já referi, estará inserido numa cadeia que se encarregará de trazer os turistas para Góis, beneficiando assim, não só o próprio empreendimento, como os outrso já existentes. No Verão a crise turística não é tão forte, o que há necessidade de ser trabalhado é a forma de atrair novos turistas na parte de Inverno, e que tenho uma forte convicção de que estes empresários terão o devido conhecimento para conseguirem dar um grande empurrão no nosso concelho.
O VARZEENSE: Mostra-se satisfeito só por haver investidores neste local ou gostaria que surgissem outros com novas ideias para o resto do concelho?
José Girão: Qualquer investimento que venha a pugnar pelo desenvolvimento do nosso concelho, para mim é sempre um factor a apoiar, e eu estarei receptivo para o aceitar de mãos abertas, pois além de ajudar na divulgação do nosso concelho, consegue aumentar os postos de trabalho e consequentemente desenvolver cada vez mais a nossa região. certo é que, valorizo os investidores que demonstrem uma forte credibilidade de que o projecto é para ser a longo prazo e não para perdurar apenas alguns anos.
O VARZEENSE: Quer deixar uma mensagem aos nossos leitores?
José Girão: Sim. Quero deixar aos leitores a mensagem de que devem acreditar no nosso concelho. Góis tem fortes potencialidades e uma paisagem capaz de apaixonar qualquer um. Também quero deixar aqui a informação que sempre tentarei defender os interesses do povo que me elegeu e tudo farei pelo desenvolvimento do concelho que adoptei (Góis).
in O Varzeense, de 15/02/2007
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