segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Rio Ceira


Homenagear o Rio Ceira, o maior afluente do Mondego, é honrar as aldeias que o ladeiam e todo o Concelho de Góis.


O rio Ceira tem magia
Com os rouxinóis a cantar,
Não só durante o dia
Também à noite ao luar.

Cantam e encantam suas melodias
Nos choupos e salgueiral
A ver na água as enguias,
Um pescado tradicional.

A água despoluída
No seu leito a correr,
Possui trutas apetitosas
Quando prontas a comer.

Tem um cenário de beleza
Das encostas até à margem.
As aldeias com singeleza
Prestam-lhe a sua vassalagem.

Nasce entre dois concelhos,
Desagua junto à Briosa.
Passa perto dos Caselhos
E mesmo aos pés da Candosa.

Também banha o Colmeal,
A sede de Freguesia,
A Cabreira é catedral
Do peixe em gastronomia.

Góis, a Capital do Ceira
Com sua ponte manuelina,
Sobre o rio à sua beira
Que segue a sua rotina.

Nossa Senhora da Candosa
Que margens rochosas abençoa,
Com uma vista maravilhosa
Que em nada deve a Foz Côa.

A última é a primeira
Que não podia esquecer:
É vila Nova do Ceira
Onde dá alegria viver.

Raúl Lopes Alves