Exposição de pintura em Góis
Está patente no Posto de Turismo de Góis, desde o dia 5 de Fevereiro do ano em curso, uma Exposição de Pintura, de Amílcar Patrício Leal.
A exposição estará aberta ao público até ao próximo dia 28, no horário: 09.00h-12.30h e 14.00h-17.30h, de segunda a sexta-feira.
Composta por belas obras, a exposição é de autoria de um artista autodidacta.
Amílcar Patrício Leal nasceu em Angola, na Cidade de Huambo, antiga Nova Lisboa, em Julho de 1953 e deu entrada na Escola Primária com seis anos incompletos. Segundo a sua mãe, "Amílcar era inteligente, meigo e obediente", pelo que a sua primeira professora envolvia-o numa grande amizade originando que tudo o que a sua docente fazia, ele queria imitar.
Esta professora desenhava e pintava muito bem, o que a mãe do artista considera ter servido de incentivo ao seu filho, pois este "ao chegar da escola só queria reproduzir os desenhos do seu pequeno livro".
"Outras professoras se sucederam, mas o desejo de desenhar e pintar continuou. Com 7 anos ia ao jardim colhia uma flor e desenhava-a com todos os seus traços e nervuras".
Ainda escrito por sua mãe, Maria da Luz Leal, reconta que: "aos oito anos foi acometido de uma grave doença nervosa que, originou que, não pudesse continuar a estudar e toda a sua aspiração de desenhar desapareceram; ficando apenas médicos e mais médicos, tratamentos e mais tratamentos, em Angola, Portugal e também no estrangeiro.
Em Maio de 1982 deu entrada na ARCIL, na Lousã, e a 11 de Setembro de 1987, a praticar ginástica sofreu um grave acidente em que "partiu" um pé e sofreu grandes complicações, que o levaram a estar "detido" cerca de dois anos, deslocava-se em cadeiras de rodas e canadianas. Como estava muito parado a então sua médica aconselhou-o a procurar uma actividade ocupacional. Começou então a fazer pequenos painéis de puzzles passando para alguns de 1500 e 2000 peças, formando lindos quadros. Rapidamente passa para o desenho, começando a desenhar e a pintar portões. A sua vontade na aprendizagem aumentou e o seu antigo hobby reapareceu.
Actualmente pinta a óleo sobre tela, e também sobre vidro e a tinta da china, sem nunca ter abandonado o desenho.
A sua primeira exposição individual, foi em 2002 no Átrio da Biblioteca Municipal da Lousã, tendo participado em 2003, 2004 e 2005, nas Exposições Colectivas de Artes Plásticas levadas a cabo pela Câmara Municipal da Lousã.
Actualmente, o artista veio contemplar os goienses com uma exposição onde a arte foi transportada para as telas e deu prova do seu grande profissionalismo.
in O Varzeense, de 15/02/2007
A exposição estará aberta ao público até ao próximo dia 28, no horário: 09.00h-12.30h e 14.00h-17.30h, de segunda a sexta-feira.
Composta por belas obras, a exposição é de autoria de um artista autodidacta.
Amílcar Patrício Leal nasceu em Angola, na Cidade de Huambo, antiga Nova Lisboa, em Julho de 1953 e deu entrada na Escola Primária com seis anos incompletos. Segundo a sua mãe, "Amílcar era inteligente, meigo e obediente", pelo que a sua primeira professora envolvia-o numa grande amizade originando que tudo o que a sua docente fazia, ele queria imitar.
Esta professora desenhava e pintava muito bem, o que a mãe do artista considera ter servido de incentivo ao seu filho, pois este "ao chegar da escola só queria reproduzir os desenhos do seu pequeno livro".
"Outras professoras se sucederam, mas o desejo de desenhar e pintar continuou. Com 7 anos ia ao jardim colhia uma flor e desenhava-a com todos os seus traços e nervuras".
Ainda escrito por sua mãe, Maria da Luz Leal, reconta que: "aos oito anos foi acometido de uma grave doença nervosa que, originou que, não pudesse continuar a estudar e toda a sua aspiração de desenhar desapareceram; ficando apenas médicos e mais médicos, tratamentos e mais tratamentos, em Angola, Portugal e também no estrangeiro.
Em Maio de 1982 deu entrada na ARCIL, na Lousã, e a 11 de Setembro de 1987, a praticar ginástica sofreu um grave acidente em que "partiu" um pé e sofreu grandes complicações, que o levaram a estar "detido" cerca de dois anos, deslocava-se em cadeiras de rodas e canadianas. Como estava muito parado a então sua médica aconselhou-o a procurar uma actividade ocupacional. Começou então a fazer pequenos painéis de puzzles passando para alguns de 1500 e 2000 peças, formando lindos quadros. Rapidamente passa para o desenho, começando a desenhar e a pintar portões. A sua vontade na aprendizagem aumentou e o seu antigo hobby reapareceu.
Actualmente pinta a óleo sobre tela, e também sobre vidro e a tinta da china, sem nunca ter abandonado o desenho.
A sua primeira exposição individual, foi em 2002 no Átrio da Biblioteca Municipal da Lousã, tendo participado em 2003, 2004 e 2005, nas Exposições Colectivas de Artes Plásticas levadas a cabo pela Câmara Municipal da Lousã.
Actualmente, o artista veio contemplar os goienses com uma exposição onde a arte foi transportada para as telas e deu prova do seu grande profissionalismo.
in O Varzeense, de 15/02/2007
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