segunda-feira, 31 de março de 2008

Colmeal florido







Nesta altura do ano deparamos com um Colmeal diferente. Mais alegre. Mais colorido.
Descendo a serra arroxeada por um manto espesso de moitas, cruzando estradas ou embrenhando-nos por simples caminhos, encontramos uma cor verde generalizada mas salpicada aqui e ali com um matizado que nos diz que a Primavera chegou.
Uma excelente altura para visitar o Colmeal.

No próximo dia 26 do mês de Abril poderá percorrer connosco os "Trilhos da Ribeira de Ádela/Caminhos da escola" e apreciar esta beleza paisagística que nos envolverá ao longo do trajecto entre a escola Primária dos Cepos e o Parque de Merendas das Seladas, no Colmeal.
Passados tantos anos, como será voltar a pisar aqueles caminhos? Que recordações emergirão do fundo das nossas memórias?
A sua presença vai ajudar a colorir e a alegrar ainda mais a nossa paisagem. Vai adorar o convívio com as gentes serranas. E no fim, vai sentir vontade de voltar.
Porque afinal... qualquer altura do ano é boa para visitar o Colmeal.

UPFC
in http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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CANYONING – Ribeira da Pena – Serra da Lousã

6 de Abril (domingo)

Actividade que envolve a descida a pé da Ribeira da Pena, com recurso a saltos, descidas em rapel e travessias por dentro de água. Esta ribeira percorre um vale encaixado e abrupto cujo leito, margens e encostas são formados por impressionantes fragas que tornam este local quase inacessível. Por esta razão, este vale ainda serve de refugio a plantas e animais exclusivos e raros. Esta é a ribeira mais espectacular da Região Centro, onde se conjugam o cenário inóspito e selvagem (formado por inúmeras cascatas, lagoas e rochedos imponentes) com a vegetação exuberante e a vida selvagem peculiar, valendo a pena o esforço dispendido na realização desta actividade.

Tipo de percurso: Linear.
Duração: cerca de 5h.
Local de encontro: junto às bombas de gasolina do Esporão (Góis), pelas 09h30m. Preço: 35€/pax. Inclui o equipamento pessoal (fato completo de neoprene, capacete, arnês, etc.), seguros e enquadramento por monitores experientes.


Aos preços acresce IVA a 21%

Para inscrição é necessário indicar um telemóvel de contacto e é obrigatório o envio prévio do nome completo dos participantes, para efeitos de seguro.


Para inscrições e informações:
Bairro de S. Paulo, 13, 3330-304 GÓIS
tel / fax 235 778 938
telem 966 217 787
mail geral@transserrano.com



ALVARÁ nº24/2003 (DGT) ALVARÁ nº 231/2005 (IPJ)

Empresa fundadora da APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos

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Assembleia Geral 2008 da Comissão de Melhoramentos de Malhada e Casais

De acordo com os seus estatutos, a Comissão de Melhoramentos de Malhada e Casais decidiu convocar a sua Assembleia Geral anual para o próximo Domingo, 6 de Abril de 2008 às 15h.
A reunião será na Casa da Comarca de Arganil, Rua da Fé n.º 21 - 1º andar, em Lisboa.

A ordem de trabalhos inclui os seguintes pontos:


Apreciação e votação do relatório de contas e avaliação do Concelho Fiscal,
Apreciação e discussão de qualquer assunto de carácter associativo ou regionalista,
Eleição dos corpos gerentes da CMMC para o ano de 2008.
A Assembleia Geral funcionará uma hora depois, em segunda convocação, com qualquer número de sócios, se na primeira convocação (às 15h) não estiverem presentes o número de sócios legalmente exigidos pelos estatutos.

Saudações Malhadenses!
in http://malhadaecasais.blogspot.com

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Divisão de Honra da AFC - 24.ª jornada

Na divisão de honra a jornada foi de goleada em Fala, resultado que põe o Vigor a três pontos de distância do título. No fundo da tabela a luta pela manutenção mantém-se acesa.
O Febres regressou as vitórias, ao vencer em Góis por 2-1. Rui Silva adiantou os visitantes no marcador, Quim igualou aos 52m, mas Pedro Silva deu os três pontos à sua equipa aos 75m.


Resultados

Góis 1-2 Febres
Marialvas 0-1 Vinha da Rainha
Vigor da Mocidade 4-1 Águias
Nogueirense 0-2 Carapinheirense
Penelense 1-0 Tabuense
Atl. Arganil 1-1 U. Coimbra
Moinhos 1-0 União FC
S. Caetano 1-2 Ançã


Classificação


Próxima jornada

Ançã - Góis
Febres - Marialvas
Vinha da Rainha - Vigor da Mocidade
Águias - Nogueirense
Carapinheirense - Penelense
U. Coimbra - Moinhos
União FC - S. Ceetano

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domingo, 30 de março de 2008

Ceira em Góis

Fotografia de Jackline

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Filarmónica Goiense vai comemorar as bodas de diamante

No próximo dia 12 de Abril, a Associação Educativa e Recreativa de Góis, vai comemorar o 75.º aniversário do ressurgimento da sua Filarmónica.
Data significativa na vida de uma colectividade, as bodas de diamante da Filarmónica vão Ter o seu ponto alto no encontro de bandas a realizar no salão da Associação.
Oportunamente vai ser dado a conhecer o programa deste acontecimento, importante, para a Filarmónica, mas também para Góis e para os goienses.

«Constituiu um acontecimento a inauguração da Filarmónica Goiense» (A COMARCA de 11 de Abril de 1933)

Recuando no tempo, foi assim que há 75 anos, na sua edição de 11 de Abril, A Comarca destacava, num título, «Constituiu um acontecimento a inauguração da Filarmónica Goiense». E por isso «A vila de Góis esteve em festa» pelo motivo desta inauguração. Onde, como escrevia o representante do nosso jornal, acorreu «uma enorme multidão de pessoas das terras e concelhos circunvizinhos, tendo sido o dia de anteontem um daqueles que jamais se apagará na memória de todos os filhos daquele concelho».
E depois de descrever o início das festas, com a alvorada, a Filarmónica a tocar no Castelo e depois a percorrer as ruas da vila, onde na Câmara foi içada a bandeira nacional ao som dos seus acordes, havendo ainda a distribuição de um bodo aos pobres à porta da casa de ensaio, o representante de A Comarca salientava que «pouco depois do meio dia, ouvem-se de novo os acordes da Filarmónica. Vem a sair da sua sede e encaminha-se para o Largo do Pombal, parando à porta da casa do sr. eng. Álvaro Paula Dias Nogueira.
S.ex.ª convida a Filarmónica a entrar em sua casa, onde a todos os executantes manda servir vinhos finos e bolos.
O sr. eng. Álvaro Dias, usa da palavra para agradecer a distinção que lhe quiseram dar, afirmando que o enche de satisfação a restauração da antiga Filarmónica da sua terra, cujo passado ainda hoje se recorda com saudade, pois ela fora em tempos idos, uma agremiação disciplinada e composta de rapazes briosos e amigos da sua terra.

Antigo director de A Comarca foi director da antiga Filarmónica

Tendo sido director da antiga Filarmónica seu falecido pai - o saudoso Francisco Inácio Dias Nogueira (que foi director de A Comarca) - a ele se refere comovidamente, tendo palavras de saudade pela sua memória, e dizendo que, se fosse vivo, sentia naquele dia, como o orador sente, uma grande alegria pelo empreendimento levado a efeito, pois ele fora sempre uma pessoa dotada dum bairrismo ao mais alto grau, pretendendo levantar a sua terra ao nível moral tal, que a tornasse credora da estima e consideração de toda a gente e não se tendo poupado nunca, nem a trabalhos, nem aos maiores sacrifícios para fazer da Filarmónica uma banda que honrasse o seu Góis».

«Entrega da bandeira à Filarmónica»

E continua o autor da reportagem: «Seguidamente, o sr. eng. Álvaro Dias ofereceu à Música a bandeira da antiga Filarmónica, que se encontrava em seu poder, a ela se referindo assim:
- «Está ali o estandarte da antiga Filarmónica, que atesta e lembra todo um passado de glória. Como não tendes bandeira, lembrei-me de vos oferecer aquela, porque, se para mim ela é querida pelas recordações que encerra, e que se relacionam com a vida pública de meu pai, também para muitos de vós ela conterá recordações bastante gratas, o que me garante que será respeitada dignamente nas vossas mãos. Se assim o quiserdes, ficará pois sendo aquela bandeira a da vossa Filarmónica, e ela irradiará sobre vós todo o seu passado glorioso, de respeito e disciplina.
«Uma única coisa desejo, porém: é que, se esta Filarmónica se dissolver ou tiver qualquer outro carácter diferente daquele que serviu de base à sua constituição, esta bandeira me seja restituída, ou na minha falta a quem me representar.
«Nas vossas mãos entrego pois, o estandarte da vossa Filarmónica, certo de que todos se esforçarão por juntar às glórias que ela encerra outros troféus mais brilhantes ainda».

Os responsáveis pelo ressurgimento da Filarmónica

Ainda a referir-se às palavras de Álvaro Dias, o autor da reportagem continua: «Terminou por pôr em relevo o êxito dos esforços empregados para o ressurgimento da colectividade, louvando todos os seus organizadores, especialmente o sr. Fernando José Ferreira, a quem sem dúvida se deve o maior quinhão para tão belo resultado e ainda os seus principais colaboradores - os srs. Adelino Ribeiro, Abílio Adão, Carlos Barata e António Nogueira».
Depois das palavras de Álvaro Dias, o discurso foi coroado por uma estrondosa salva de palmas, como se escreve, «e o estandarte foi em seguida confiado à Filarmónica, que atravessou triunfante as ruas da vila, apinhadas de povo, em direcção a S. Paulo, executando a marcha «Saudação a Góis», de autoria do sr. Fernando Ferreira.
O estandarte, artisticamente confeccionado, pertencera à antiga Filarmónica Regeneradora, a quem fora oferecido pelo sr. Francisco Inácio Dias Nogueira em 1903, no dia da comemoração da formatura de seu irmão, sr. dr. Aníbal Dias».
Depois, como refere a reportagem, foi a recepção aos visitantes de Lisboa na Câmara Municipal e que eram aguardados pela Filarmónica e que «vieram tomar parte no regozijo dos goienses» (...) Ao cabo da ponte mal se pode romper. (...) Uma boa parte do povo não consegue entrar, na Câmara. (...) Preside o sr. dr. Rui Manuel Nogueira Ramos», que «como representante do concelho apresenta os seus cumprimentos aos ilustres e numerosos visitantes que quiseram vir honrar aquela vila com a sua presença».

«A festa a que se está a assistir é o pretexto para todos se darem as mãos com aquele alto pensamento, sentindo-se que foram abatidas as bandeiras que dividem os homens com as suas dissídias», e citando, «a união que se vê nos concelhos vizinhos, como por exemplo, em Arganil, Lousã, Poiares», salientou «que é assim que essas terras progridem, constantemente, arredando para bem longe discórdias, quando se intenta qualquer melhoramento, entendendo que é assim que Góis deve também proceder» (representante da Filarmónica Goiense há 75 anos)

Outros oradores se seguiram enaltecendo o facto do ressurgimento da (nova) Filarmónica, nomeadamente o seu representante, Carlos Barata, que considerou «um bem para a sua terra», e depois de salientar o «amor que todos têm ao torrão natal», frisou que «a festa a que se está a assistir é o pretexto para todos se darem as mãos com aquele alto pensamento, sentindo-se que foram abatidas as bandeiras que dividem os homens com as suas dissídias», e citando, «a união que se vê nos concelhos vizinhos, como por exemplo, em Arganil, Lousã, Poiares», salientou «que é assim que essas terras progridem, constantemente, arredando para bem longe discórdias, quando se intenta qualquer melhoramento, entendendo que é assim que Góis deve também proceder».

«A Filarmónica dividiu-se em duas, numa cisão em que houve lutas tenases»

Outro dos oradores de então, o dr. Mário Ramos, referindo-se à Filarmónica Goiense disse que «ela tem tradições honrosas, tendo sido fundada há 70 anos. Mais tarde, a Filarmónica dividiu-se em duas, numa cisão em que houve lutas tenases, mas durante as quais um facto se constatou: nada houve que apoucasse os sentimentos nobres daquele povo».

«Porto de honra no Hotel Candeias»

No final da recepção oficial na Câmara Municipal, refere-se na reportagem que no Hotel Candeias foi servido um Porto de honra aos convidados e depois a Filarmónica deu um concerto «num coreto que havia sido construído na Praça da República, sendo muito aplaudida pela multidão que ali se encontrava».
E a festa terminou com «um jantar de confraternização, no Cine-Teatro Dias e foi servido primorosamente pelo Hotel Goiense, propriedade do sr. David Candeias» e mais palavras regozijando-se pelo ressurgimento da Filarmónica, tendo ainda os visitantes de Lisboa, quotizando-se, sendo apurado 1.522$50 para a compra de um instrumento, e «seguidamente continuou o esplêndido concerto da Filarmónica até á uma hora da noite, tendo agradado bastante, pelo que o seu regente, sr. Abílio Martins Adão, foi muito felicitado.
A concorrência do povo manteve-se até de madrugada, havendo sempre a maior animação e entusiasmo.
Ao ar foi lançado um interessante fogo de artifício. (...).
Assim terminaram as festas da inauguração da nova Filarmónica de Góis, que oxalá seja o início de uma nova fase de desenvolvimento daquela linda vila.
São estes os votos de A Comarca de Arganil».

Ontem, como hoje, os mesmos votos e com esta transcrição quisemos recordar um momento alto da história da Filarmónica Goiense, enaltecer o exemplo e homenagear aqueles que lhe a fizeram ressurgir, sem esquecer todos aqueles que ao longo de todos estes anos continuaram e continuam empenhados em manter bem viva e rejuvenescida esta que é a grande embaixadora da cultura de Góis.
E se a festa das comemorações das bodas de diamante do seu ressurgimento não vão ter o esplendor de há 75 anos, fica a certeza de que a Filarmónica continua a ser o orgulho de Góis e dos goienses.
J. M. Castanheira
in A Comarca de Arganil, de 25/03/2008

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Comissão de Melhoramentos de Amiosinho e Lugarejos (Alvares)

Realizou-se no dia 26 de Janeiro de 2008, a Assembleia-geral Ordinária desta Associação tendo sido aprovadas as contas referentes a 2007. Assim como a alteração aos Estatutos. Foram também eleitos os Corpos Gerentes para o Biénio de 2008/9, e que são os seguintes:
ASSEMBLEIA-GERAL
Presidente - João Pedro Coelho Francisco: Secretário - Luísa de Fátima Santos Simões Baeta; Vogal - Tiago Manuel Nunes Henriques; Suplente - Paula Cristina Caetano Nunes
DIRECÇÃO
Presidente - José Luís Nunes Caetano; Secretário - João Lourenço Lopes; Tesoureiro - Acácio Manuel Caetano Baeta; 1.º Vogal - António Manuel Nunes Henriques; 2.º Vogal - Jaime de Jesus Domingues; Suplente - Sandra Cristina Simões Lopes
CONSELHO FISCAL
Presidente - José António Baltazar Rios Mendes; Secretário - Maria de Lurdes Simões Baeta Mendes; Vogal - Amilcar Felipe Caetano Nunes; Suplentes - Silvestre Maria Caçoila
DELEGAÇÃO EM AMIOSINHO
Presidente - Manuel Dias Nunes; Secretário - José Carlos Nunes Domingos; Tesoureiro - Armando João Nunes Caetano

CASA DE CONVÍVIO
Estamos cada vez mais perto, as obras têm continuado não ao ritmo que gostaríamos, mas ao ritmo possível, e só com a ajuda de todos, é possível que esta obra tão desejada, seja concluída o mais breve possível. Agradecemos a ajuda que foi dada pelos Amiosinheses, e amigos, nomeadamente aos Senhores António Bernardo, António Lopes, Amadeu Leal Pinto, Acácio Baeta, e a todos que tem ajudado nos trabalhos desta obra gratuitamente, e com vontade de continuar a melhorar a nossa aldeia. Falar em nomes é sempre ingrato, pois corremos o risco de alguém ficar esquecido, do que pedimos desculpa se isso acontecer. Temos recebido ajudas de várias formas, agradecendo a todos, e em especial à Junta de Freguesia de Alvares, que além do apoio monetário se comprometeu a nos fornecer as portas e janelas.
Recebemos os seguintes donativos, para a casa de convívio: José Carlos Nunes Domingues, 120 euros, José Luís Nunes Caetano, 50 euros, Manuel Dias Nunes, 50 euros, Elídia da Conceição Simões, 5 euros, António Neves Baeta Lima, 5 euros, José Gonçalves, 5 euros.

MOINHO
Para que não se degrade mais, foi colocado o telhado no moinho, situado na Ribeira do Simel, ficando o seu interior a precisar de ser restaurado, para que se possa colocar o mesmo a funcionar, tendo no passado Amiosinho vários a trabalhar e neste momento não tem nenhum. Esperamos por isso também a ajuda de todos.
A Direcção da C. M. Amiosinho e Lugarejos
in Jornal de Arganil, de 28/03/2008

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«Rosários de Amor»

Para lembrar o Doa Mundial da Poesia, comemorado em 21 de Março, não encontrei nada mais próprio do que o recente livro «Rosários de Amor», e da sua autora, Clarisse Barata Sanches.
Conheço quase toda a sua obra, assim posso afirmar que conheço Clarisse Barata Sanches. É uma mulher com M grande! Através da sua escrita revela os seus sentimentos, aliás de outro modo não sabe escrever. Em 2004 comemorou 50 anos de carreira, com a edição de «Sonhos da Alma», uma escrita riquíssima em sonetos, de que é mestra.
Por vezes penso, quando estes poetas partirem quem escreverá como eles?
Para além da escrita, conheço Clarisse Barata Sanches de longas conversas ao telefone e posso testemunhar muitas das suas angústias, que a sua alma nobre e sensível sente a todos os níveis. Há algum tempo, perguntou-me: - como foi que iniciámos o nosso conhecimento?
É natural que não se lembrasse, mas eu lembro-me perfeitamente: já lia os seus escritos através da imprensa, em especial A Comarca de Arganil, quando publicou «Hinos da Tarde», outro belo trabalho, onde predominam as «glosas». Escrevi-lhe para comprar um exemplar e na sua gentileza, quis oferecer-me alguns exemplares de outras edições anteriores. O nosso contacto não mais terminou e ultimamente tem sido mais frequente, porque como a distinta e versátil escritora refere, ao citar António Aleixo. «A arte é força eminente/Não se ensina, não se aprende/Não se compra não se vende/Nasce e morre com a gente».
Permitam-me que acrescente, vou aqui revelar uma confidência: Clarisse Barata Sanches, escritora invulgar, não guarda a mestria só para ela, muitas vezes tenho pedido conselho, que ela não recusa. Posso dizer que acompanhei alguns momentos de ansiedade, para que tudo ficasse perfeito, incluindo a capa que fez questão de incluir flores da Natureza, que admira e gosta de proteger, e as pombas da paz, que muito a preocupa, na família e no mundo, além de uma imagem de Nossa Senhora, como pessoa de fé, bem retratada ao longo de todos os seus escritos. Cito apenas esta quadra, recentemente classificada em 1.º lugar no Concurso Literário, subordinado ao tema «Conselho», «Se quiser dar um conselho/Que não seja folha ao vento.../Tenha sempre o Evangelho/A brilhar no pensamento». Clarisse Barata Sanches - Góis - Portugal.
Vários dos seus apreciadores já fizeram nas colunas de A Comarca a apologia de «Rosários de Amor». O título há muito que estava escolhido e a palavra «Rosários» que vem de rosas, não tem um cariz exclusivo religioso, quer dizer, série de estratos seguidos, que são afinal os Rosários de Amor, da Clarisse, que não busca a fama através dos grandes meios da comunicação social.
Lamentável que os nossos governantes, sempre prontos a distribuir distinções, não estejam receptivos aos valores sentidos por Clarisse Barata Sanches, para que fosse reconhecido o seu mérito. Bem merecia uma distinção, pela defesa da honestidade, paz e fraternidade.
Mas Clarisse não escreve à espera de «louros» e por isso quero agradecer-lhe ter inserido o poema que me dedicou quando a edição de «O Meu Mundo em Poesia» e desejar-lhe que continue a sonhar com pombas mansas e um mundo sem mazelas... e que este não seja o último livro, como pensa, mas que outros se lhe sigam.
Isaura Martins
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2008

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sábado, 29 de março de 2008

Lousitânea inaugura projecto ambiental a 2 de Abril - “Maternidade de árvores” para defender a floresta

Situada em Aigra Nova, Góis, a Maternidade de Árvores será um viveiro de espécies autóctones e, ao mesmo tempo, a base de um projecto de educação ambiental.

A Lousitânea – Liga de Amigos da Serra da Lousã inaugura a 2 de Abril a Maternidade de Árvores, um espaço de educação e sensibilização ambiental. Situada em Aigra Nova, uma das quatro aldeias do xisto de Góis, a "maternidade" pretende ser uma espécie de viveiro de árvores autóctones – castanheiros, carvalhos, azereiros, entre outras –, que serão utilizadas em campanhas de sensibilização ambiental e reflorestação. Ao mesmo tempo, porque é aberta a visitas, será também a base de um projecto de educação ambiental, com vista a sensibilizar para a necessidade de preservação da floresta e de defesa de um desenvolvimento sustentável, realça Sandra Marques, coordenadora da Lousitânea.
Por um lado, pretende alertar para "os perigos das espécies invasoras e afirmar que os cidadãos devem ser activos para melhorar a política florestal". Por outro, "passar a mensagem do conceito de desenvolvimento sustentável", de que eram exemplo, embora em termos simples, as antigas aldeias, afirma a responsável.
A Maternidade de Árvores terá espécies arbóreas e arbustivas autóctones, que outrora ocupavam toda a Serra da Lousã. A sua estrutura será idêntica a uma maternidade, dividida em vários espaços, para que "quem a visite compreenda a importância da afectividade para com o ambiente", sublinha Sandra Marques. Entre outros espaços, terá uma área de inseminação, incubadora, berçário, creche e infantário, pelos quais as árvores irão passar consoante o seu crescimento.
Outra área temática da "maternidade" será o canteiro das ervas aromáticas e medicinais e os jardins autóctones (um exemplo para as habitações particulares e jardins públicos) e o espaço das Árvores Magníficas.
Na maternidade estarão disponíveis programas de educação ambiental para grupos formais e informais, de jovens, escolas e adultos que a visitem, sobre diversas temáticas. Conhecimento das espécies, construção de ninhos e comedouros para aves, percursos pedestres temáticos, campanhas de erradicação de espécies invasoras e plantação de árvores são algumas dessas áreas temáticas, que pretendem atrair os visitantes.
Associado à "maternidade" será construído no futuro um Centro de Educação Ambiental, com exposições sobre a fauna, flora e geologia da Serra da Lousã. Na parte expositiva será dado principais destaque ao veado e às espécies raras ou ameaçadas de extinção, como a cegonha preta, falcão peregrino, salamandra lusitânica e a lontra, entre outras.
A Maternidade de Árvores terá como principais financiadores empresas privadas, que queiram ser mecenas, contribuindo para o Fundo de Conservação da Natureza da Serra da Lousã, mas também crianças, adultos ou famílias, que poderão apadrinhar as sementeiras.
Associação sem fins lucrativos, a Lousitânea – Liga de Amigos da Serra da Lousã tem como áreas de actuação a conservação da natureza e a valorização da cultura e património serranos, das suas tradições e lendas. A sua actividade insere-se num projecto mais vasto, denominado "Tradições do Xisto", que pretende desenvolver no terreno um programa de animação das quatro aldeias do xisto de Góis – Aigra Nova, Aigra Velha, Comareira e Pena –, promovendo o turismo, a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável.

Terrenos oferecidos por particulares

Envolvido na preparação da Maternidade de Árvores está um grupo de 12 jovens da região de Lisboa, com idades entre os 13 e os 17 anos, que, de forma voluntária, têm estado a realizar, entre outras tarefas, a sementeira e plantação de árvores e a abrir caminhos. "Os terrenos onde está a ser criada a maternidade, em Aigra Nova, "foram cedidos gratuitamente por privados, pessoas que são descendentes dos antigos habitantes das aldeias, que agora estão quase desertas", explica Sandra Marques. E "enquanto no interior de Portugal estão a encerrar maternidades, em Góis vamos abrir uma que vai ter milhares de rebentos", conclui.
Associação vocacionada para a defesa da Serra da Lousã, a Lousitânia abrange diversos concelhos, mas, até agora, dos vários municípios, "apenas tem sido apoiada pela Câmara de Góis", afirma Sandra Marques. A responsável realça ainda o importante apoio prestado pela Associação de Melhoramentos das Aigras, Comareira e Cerejeira.
in Diário As Beiras, de 28/03/2008

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Milreu - Assembleia Geral

A Direcção da União Progressiva de Milreu e Povoações Limitrofes informa todos os seus sócios que a reunião de Assembleia Geral será realizada no dia 26 de Abril pelas 15 horas na Casa de Convívio "Sede provisória" de Milreu, com a seguinte ordem de trabalhos: apresentação do Relatório de Contas respeitante ao ano de 2007; apresentação do Orçamento e Plano de Actividades para 2008, a fim de serem discutidos a aprovados por unanimidade; apresentação/eleição da única lista apresentada dos novos corpos gerentes, a serem eleitos para o triénio 2008/2011, cuja tomada de posse dos mesmos se efectue a partir de 13 de Maio de 2008; outros assuntos de interesse geral, agradecendo-se a vossa comparência, contamos com todos vós, porque a "UNIÃO FAZ A FORÇA".
Bertina Pires
in Jornal de Arganil, de 27/03/2008

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Colmeal - Mostra/Venda de artesanato e produtos locais



No passado sábado, dia 22 de Março os nossos artesãos e produtores responderam afirmativamente ao convite que lhes havíamos endereçado e apresentaram os seus produtos numa mostra/venda que foi muito animada e bastante concorrida.

Esta realização, que pretendemos venha a ser a primeira de muitas, extravasou os limites da freguesia do Colmeal e teve a presença de artesãos e produtores de freguesias limítrofes permitindo assim uma maior variedade na escolha e uma possibilidade maior na procura entre os visitantes.

Não houve da nossa parte pretensões em rivalizar com organizações semelhantes, mas apenas quisemos dar um primeiro passo e mostrar que é possível fazer algo, de tão simples, para promover o trabalho e divulgar os artigos que produzidos localmente, têm colocação garantida por serem do agrado geral.

A presença da população residente, dos que se deslocaram à freguesia do Colmeal para passar o fim-de-semana da Páscoa e de todos aqueles que vieram de aldeias vizinhas foi muito importante para a dinamização desta Mostra/Venda de artesanato e produtos locais e para o incentivo e encorajamento dos artesãos. Houve bastante procura e a maior parte dos participantes escoou os seus produtos.

Com o resultado desta primeira experiência certamente se sentirão motivados a produzir mais e a manterem a sua actividade na freguesia. Temos por obrigação promover os nossos produtos locais e regionais numa tentativa de ajudar a combater a desertificação da freguesia e do concelho.
Olhemos à nossa volta e vejamos em quantas aldeias, casais e lugares já não se encontra vivalma. Cumpre a todos nós ajudar à manutenção destas pessoas pois que de outro modo, poderão seguir o caminho de muitos outros na procura de uma nova vida num qualquer outro lugar.

Como é do conhecimento geral a actividade económica na freguesia está cada vez mais reduzida. Não só pela dificuldade em encontrar interessados em investir mas também e principalmente por causa da idade avançada da maioria da população residente.

No entanto, alguns “resistentes” ainda vão fazendo queijo, mel e seus derivados, como a aguardente e o vinagre de mel, tapeçaria, tecidos em lã, panos de cozinha com “picot”, sacos de retalhos de panos coloridos, pequenas casas de xisto, bancos em madeira ou as características tripeças.
Nesta mostra artesãos e produtores do Açor, Aldeia Velha, Sobral, Carrimá, Quinta das Águias, Cepos e naturalmente do Colmeal, apresentaram ainda para além do já descrito, tigelada, folares, bolos caseiros, filhós, azeite, ginja com elas, medronho e uma broa divinal que esgotou por três vezes obrigando o forno a trabalho suplementar.
Também havia produtos hortícolas, ainda em pequenos viveiros, prontos para serem transplantados.
Artesãos mais jovens apresentaram bijutarias diversas feitas com bom gosto e muita imaginação. Lindos quadros em bordado matiz sobre linho e outros em tela pintada com motivos variados são também a prova de que entre as pessoas simples das nossas terras há sensibilidade para estas manifestações de arte.

Uma acção concertada entre as várias comissões de melhoramentos da freguesia e a própria Junta é fundamental e imprescindível para que estas manifestações se realizem periodicamente com vista a dinamizar a produção e a incentivar os nossos artesãos.

Sensibilizar todos os nossos conterrâneos e associados das várias colectividades será muito importante para que adquiram produtos cuja proveniência é conhecida. Como dizíamos há dias, temos que ser nós, devemos ser todos nós e pelos meios que estão ao nosso alcance, a divulgar, a dar a conhecer o que de bom temos nas nossas terras, nas aldeias que nos viram nascer.

Nesta Mostra/Venda participaram Elisabete Ascenção, Sandra Henriques, Abel Marques, Amílcar de Almeida, Catarina Domingos, Manuel Neves, Justino Geraldes, Edith, Francisco Kollande, Christiane Kollande, Carlos Fontes Almeida, Lisete de Matos, Jaime Martins Almeida, Josefina de Almeida, Lurdes e Helena Correia (Cepos) e José Braz Victor.

Um obrigado muito sincero a todos os que nos permitiram concretizar esta iniciativa e tornaram possível o êxito alcançado.
UPFC
in http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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Grupo dos Amigos do Sobral, Saião e Salgado

Realizou-se, no passado dia 15 de Março, a Assembleia Geral de Associados com vista a eleger os Corpos Sociais para o ano de 2008. A lista eleita foi a seguinte:

Assembleia Geral: Manuel Carlos Dias Navarro, Presidente; Carlos Manuel de Jesus, Primeiro Secretário; José Carlos Miranda-Brás, Segundo Secretário.

Conselho Fiscal: José Carlos Albuquerque Sousa, Presidente; Liliana da Conceição Fernandes Brito, Secretária; José Luís de Brito, Relator.

Direcção: Carlos Conceição de Jesus, Presidente; Carlos Fernando Lopes Dias, Vice-Presidente; Joaquim de Almeida Alves, Primeiro Secretário; Maria de Lurdes Nunes, Segundo Secretário; Arnaldo de Almeida Rosa, Tesoureiro; Luís de Almeida Rosa, Primeiro Vogal; Gentil Vicente Lopes, Segundo Vogal; Sérgio Alexandre da Silva Rosa, Suplente; Tiago Rosa, Suplente. Delegação: Maria da Conceição Almeida, Sobral; Arminda Santos Brás Duarte, Salgado/Saião.
in Jornal de Arganil, de 27/03/2008

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Rosário de amor ou sonhos da alma

O meu coração balança dividido na leitura de "Sonhos da Alma", editado em 2004 mas que só agora o leio, e "Rosários de Amor" saído recentemente da gráfica, deixando-se envolver por estes dois exemplares que transbordam sentimento e afectividade, onde transparece a alma de quem os escreveu: Clarisse Barata Sanches.
Identifico-me de imediato com a sua expressividade tão feminina e volátil, que em certos trechos, como no soneto "Quem Sou", se assemelha à escrita de Florbela Espanca, essa grande poetisa alentejana também presente nestes livros.
Grande também é o talento da autora destas duas obras poéticas, que na sua poesia envolvente e pura nos leva a partilhar as suas dores da alma, a saudade dos afectos desaparecidos da vivência terrena, a sua premência em preservar os valores morais que perderam ao seu redor, mistificados pela palavra progresso, o seu amor às pessoas e à Natureza, o seu sonho acalentado de um mundo melhor, o seu olhar atento às notícias do quotidiano, a sua solidão interior que a sua fé procura acalmar.
Em ambos os livros encontro com surpresa afectos comuns como os sorrisos do Joãozito e da Cita, dois irmãos que conheci em Carvalho e que me merecem um carinho especial. Os seus rostos juvenis a ilustrarem poemas recheados de ternura.
Deparo ainda com poemas dedicados a Maria Vitória Nogueira, que reside em Treixeido (Santa Comba Dão), que escreve cartas maravilhosas a quem a contacta. Convém dizer que os médicos para salvarem a vida desta mulher admirável lhe amputaram os braços e as pernas. Quantas vezes nos lamentamos por ninharias quando há pessoas assim, que ultrapassam o seu grande sofrimento, vivendo com um sorriso a sua vida e ainda transmitindo aos outros um amor sem amargura. Só recentemente tive conhecimento que a Maria Vitória pinta com a boca, fazenso parte da Sociedade dos Artistas Deficientes Manuais.
Tal como "Sonhos da Alma", "Rosários de Amor" é na realidade um rosário de contas de bela poesia que se revela ao longo de mais de 200 páginas, transparentes de sensibilidade, como este poema de louvor a Deus que aqui transcrevo e que é também a oração que cada um de nós deveria fazer diariamente:

Agradecimento a Deus

Agradeço-Te, Deus, o meu andar,
O raciocínio, o Dom da percepção;
Os sentidos da mente, o palpitar,
A voz que sente vivo o coração!
Agradeço, Senhor, a vida em flor;
A Terra, o Sol, o ar, a luz celeste!
A Esperança que acalente a minha dor,
A graça de escrever que tu me deste!
Agradeço a lição do sofrimento,
O auxílio divino de viver.
E, nos dias mais tristes; o alento
Que faz a minha alma enternecer!

CLARISSE BARATA SANCHES

Que o Dom de comunicar de Clarisse Barata Sanches através da poesia, continue a manifestar-se em páginas de beleza, preenchendo lacunas de encantamento tão necessário nas nossas vidas.
Maria Antónia Neves
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2008

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Colmeal - Figuras e factos

“As ditaduras de esquerda ou de direita têm sempre algo de comum: eliminam as liberdades públicas. Deixando de haver liberdade de expressão do pensamento, surge a repressão, são efectuadas prisões políticas de cidadãos discordantes…
Uma das formas de luta foi a edição de jornais e panfletos pelos quais os não alinhados tentaram, sempre pacificamente e dentro das possibilidades de distribuição, orientar, informar e esclarecer o povo.
Os panfletos (neste caso escritos políticos) impressos e distribuídos nas mais precárias e clandestinas condições foi sistema muito utilizado em Portugal pelos democratas, durante os quarenta e tal anos de ditadura.
Alguns conterrâneos da freguesia ou daqui oriundos, embora poucos, estiveram envolvidos activamente na sua distribuição.
Entre os casos que conhecemos de naturais da nossa freguesia, por justiça hoje trazido a estas colunas, conta-se o de Francisco Domingos, nascido no Colmeal.
Francisco Domingos, um dos vários fundadores da União Progressiva da Freguesia do Colmeal, foi para a capital ainda moço. Desconhecemos quando e onde adquiriu consciência política, mas nada nos admira que tivesse sido na Carris, onde era operário.
Francisco Domingos era, clandestinamente, distribuidor de panfletos políticos. Apesar do cuidado, atenção e precaução com que trabalhava foi detido pela polícia política, como haviam de o ser muitos outros amantes da liberdade.
Preso em 1934 foi encarcerado nos tristemente célebres “curros” do Aljube onde permaneceu algum tempo. Finalmente, após instrução do processo, foi, então com 26 anos, julgado no tribunal Militar de Santa Clara e em Fevereiro de 1935 deportado para Angra do Heroísmo, condenado a trabalhos forçados.”
Daniel

In “O Colmeal” – n.º 187 – Agosto de 1982

Francisco Domingos foi um dos seis filhos de Benjamim e Maria Olinda Domingos. Nasceu no Colmeal e teve como irmãos – José (prematuramente desaparecido), Maria do Céu, Júlio, Samuel e Manuel.
Pertenceu ao Partido Comunista Português. Na sua casa em Sobral de Monte Agraço viveram-se todas aquelas experiências de reuniões clandestinas, pessoas escondidas, comida partilhada, fugas apressadas e outras situações.
Amigos e familiares ficavam perplexos quando o acompanhavam a Lisboa e o viam, sem mais aquela e sem perceberem com que critério, enfiava jornais e documentos debaixo do braço ou no bolso de algum cidadão que passava.
Francisco teve um filho – Mário Fernando Firmino Domingos (1945 – 1988), que ficou órfão de mãe aos sete meses de idade, quando Joaquina Conceição Firmino morre com apenas 20 anos.
Francisco Domingos casou em segundas núpcias com Otília da Luz, uma segunda mãe para o pequeno Mário. Uma senhora fantástica segundo os que a conheceram e com ela privaram. Tinha uma filha, a Maria Amélia, também pequena mas ligeiramente mais velha que o Mário. Eram como dois irmãos.
Francisco Domingos fez parte do núcleo de fundadores da União.
Na Assembleia-Geral realizada a 4 de Outubro de 1931 é eleito 1.º Secretário na Direcção liderada por Joaquim Fontes de Almeida. Com ele são eleitos Marcelino de Almeida, Aníbal Gonçalves de Almeida, José Henriques de Almeida, José Antunes André e Manuel Martins.
Encontrava-se estabelecido em Sobral de Monte Agraço onde também residia.
Francisco Domingos faleceu em Lisboa, no Hospital de São José em 2 de Setembro de 1961, com apenas 50 anos de idade.
Um dos “Homens da União” que aqui recordamos. Com saudade.
Agradecemos a Lisete de Matos e Celestina da Fonte Almeida a recolha de informação e colaboração que nos prestaram.
A. Domingos Santos
in A Comarca de Arganil, de 27/03/2008

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Mudança de hora

Na noite de hoje para amanhã. à 1 hora da manhã, os relógios são adiantados 60 minutos, entrando-se na chamada hora de Verão.

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quinta-feira, 27 de março de 2008

“Estratégia para o Desenvolvimento Rural da Beira Serra” é tema de fórum dinamizado pela ADIBER

A ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra dinamiza no próximo dia 3 de Abril, pelas 17h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Tábua o fórum “Estratégia para o Desenvolvimento Rural da Beira Serra”.
A iniciativa surge no âmbito das actividades do Conselho de Parceiros da região da Beira Serra, e tem como objectivo recolher contributos e promover o envolvimento dos parceiros locais na elaboração do documento orientador para a Estratégia de Desenvolvimento Local.

Segundo nota de imprensa enviada ao diário online do Correio da Beira Serra é sobre aquele documento que se baseará a aplicação dos meios financeiros do Eixo 3 do PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural, para o período 2007-2013, a implementar de acordo com a metodologia LEADER.

Dada a importância e actualidade desta temática para a região, a ADIBER considera ser de “extremo interesse a presença e participação activa dos agentes locais, públicos e privados numa perspectiva de diversificação e enriquecimento do debate, de que deverá resultar um documento amplamente participado e adequado às necessidades e prioridades da região”
in Correio da Beira Serra, edição electrónica

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Apresentação Pública do “Programa Director de Inovação” para o Município de Góis

De acordo com um comunicado enviado ao RCA NOTICIAS, no próximo dia 11 de Abril vai decorrer a sessão de apresentação pública do “Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para o Município de Góis”. Esta iniciativa vai decorrer pelas 18h e terá lugar na Biblioteca António Francisco Barata, em Góis.
in www.rcarganil.com

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Teatro em Vila Nova do Ceira

No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Teatro, a Câmara Municipal de Góis está a organizar um conjunto de iniciativas que incluem, depois de amanhã, 29 de Março, pelas 21.30 horas, a apresentação, no palco da Casa do Povo de Vila Nova do Ceira, da comédia "O Meu Menino", interpretada por Tozé Martinho, Luís Zagalo e outras caras bem conhecidas do mundo artístico.

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Recordar


O número 3 de “O Colmeal” no dia 17 de Abril de 1960, foi publicado com uma fotografia na 1ª página do Altar da Igreja Paroquial e uma nota elucidativa da propriedade de tais edifícios, e, a meu ver, este assunto esta em dia nos tempos actuais devido ao estado lastimável que a Igreja do Colmeal se encontra. Nessa nota, “O Colmeal” diz que: “…a Igreja Paroquial é o centro para onde convergem as atenções de uma freguesia inteira e de quem a visita. A casa é como um espelho onde mais ou menos se reflecte o estado de espírito dos que nela se fizeram Cristãos, a fé mais ou menos intensa dos habitantes da paróquia e o zelo de todas as almas penosas que de ela cuidam. A Igreja é a casa de Deus e é nela que nós, a família paroquial, nos reunimos para louvar o nosso Pai comum que é Deus para Lhe prestarmos as nossas homenagens e para Lhe pedirmos graças e forças suficientes para podermos enfrentar as enormes dificuldades de toda a ordem que formam a pesada cruz da nossa vida. Pois é àquela velha casa que a piedade dos antigos edificou, que vamos buscar o alento, o ânimo e a força para podermos prosseguir. É ali, portanto, que todos os domingos, se reúne a família paroquial em união com o mesmo Deus, comungando da mesma fé e rezando as mesmas orações. Ora, a Igreja não é do Pároco, nem da Junta de Freguesia, nem de nenhum homem rico, nem de pessoa nenhuma que lhe possa chamar sua; ela é de uma sociedade formada por todos nós, portanto é nossa. É o cantinho onde se ajoelhavam os nossos antepassados, avós, pais dos que hoje lá se ajoelham e deixam já o lugar reservado para os seus netos, os velhos de amanhã. Esses têm o direito de encontrar uma Igreja quanto possível limpa, mimosa, digna, bem adornada, embora modesta… Vamos melhorá-la um pouco mais…”
Nesta edição, o Santo do mês é São Jorge. Belo cavaleiro que sofreu o martírio de outros cristãos no ano de 303 na Palestina por ordem do imperador Diocleciano. A festa de São Jorge, padroeiro de Portugal, celebra-se a 23 de Abril …
A vida de “O Colmeal” dá conta de mais alguns nomes de quem já liquidou a sua assinatura e congratula-se pelas manifestações de apreço e ânimo vindas de todo o mundo. Uma nota informativa da excursão a Fátima diz que a saída do Colmeal será no Ventoso às 6 horas no dia 25 e a chegada a Lisboa prevê-se para as 21 h…
…Outros tempos…
Na rubrica “Marco do Correio”, destaco apenas uma notícia:
Colmeal: A Câmara Municipal de Góis concedeu à Junta de Freguesia a quantia de 5.000$00 para reparação da estrada Rolão - Colmeal e a União Progressiva entregou também à Junta para o mesmo fim, a quantia de 500$00.
O número 4 de “O Colmeal” tem na sua 1ª, 2ª e 5ª páginas fotos da excursão e um elaborado mas concentrado texto onde nem tudo é descrito pela óbvia falta de espaço. Também na página inicial, é comentado um assunto cujo título (“Nem só o pão…”) explica bem o que se pode ler. Um assunto sempre actual que tem a ver com a educação das crianças, o modo de actuar dos pais relativamente a esse facto, o papel da igreja perante os jovens, etc. O Santo do mês é Santo Isidro. Santo Isidro nunca fez nada de extraordinário na sua vida, senão ser santo a lavrar os campos duros e ingratos calcinados pelo calor do verão ou hirtos pelo gelo do inverno. Todavia foi um herói pela santidade que alcançou em seu trabalho feito com paciência. Santo Isidro, cuja festa se celebra a 15 de Maio, foi lavrador das terras situadas nos arredores de Madrid onde morreu em 1170. O seu corpo enterrado durante 40 anos no Mosteiro de Santo André, foi mais tarde mudado para a igreja do mesmo santo, onde está incorrupto. Se um lavrador pudesse dar-se ao luxo de usar brasões, o seu seria formado por uma cruz e um arado sublinhado por estas palavras: “trabalho e oração”.
Neste número de “O Colmeal” iniciou-se uma campanha para a compra de um sino, através da entrega do produto do peditório pelo Sr. Cónego Matias no valor de 29$40. Dois anónimos que ofereceram 10$00 e a professora do Colmeal, D. Fernanda Margarida da Silva Sousa que contribuiu com 100$00, faz com que, todo somado o conjunto de ofertas seja um bom presságio para tão necessária aquisição.
Também nesta edição, uma nova rubrica surge para dar a conhecer o porquê dos nomes da nossa terra. Prolongando “o estudo” por várias publicações, os nomes das terras são descritos desta forma:
“Colmeal vem de colmeia. A povoação tomou este nome por ter sido começada na encosta, virada a nascente, onde havia silhas de colmeias. Silha é a pedra ou laje onde se assenta o cortiço. Esse sítio era, mais ou menos o que hoje se chama Canto.
Sobral vem de sobro (que quer dizer sobreiro), árvore que há centenas de anos era abundante na região. Ainda hoje se encontram alguns belos exemplares junto da fonte.
Saião é provável que o nome deste casal tenha origem na planta assim chamada, que é uma espécie de planta gorda.
Salgado deve ter sido inicialmente nome de algum caseiro que lá viveu. Fica perto a ladeira do Martim Pires, assim chamada por motivo semelhante.
Vale D’Asna, toda a gente sabe o que é um vale e um valeiro. Asna quer dizer burra e chamou-se-lhe assim quando ainda ninguém lá vivia. Há também Vale D’Égua, hoje já desabitado.
Açor é nome de ave de rapina, semelhante à águia e ao milhafre.
Ádela tem um nome algo misterioso. Virá de “a de lá” querendo assim significar a povoação que fica para lá do Açor? Não deve ser assim porque Ádela é mais antiga que Açor. Parece mais provável que seja nome de origem moura. Em árabe, Deus chama-se Àlá e a esta palavra devem ter-se juntado outras para dar o nome à povoação. Há indícios de terem por lá passado os mouros como aliás em toda a região.”
“Marco do Correio”, no mês de Abril informa:
Colmeal: Procede-se activamente à instalação da rede telefónica que se estende a todos os lugares da freguesia. A orientação destes trabalhos está a cargo do guarda-fio, Sr. Antero Gonçalves de Almeida…
Malhada: No dia 17 de Abril, recebeu o Sacramento do Baptismo, José Nunes dos Santos, filho do Sr. José dos Santos e da Sra. D. Júlia dos Anjos Nunes…
Carvalhal: Foi baptizada no dia 24 de Abril…um filho do Sr. Manuel Maria de Almeida e da Sra. D. Idalina Reis Fernandes
Ádela: O Sr. Prof. António João Nunes Simões, em entrevista à “Comarca de Arganil”, pôs em relevo vários melhoramentos de grande utilidade a levar a efeito nesta povoação, entre eles a criação de uma escola, a instalação de um posto telefónico, restauração da capela de São Lourenço, etc.
No espaço “Sempre Alegres” vem a história do menino Rodrigo, filho de um revisor dos Caminhos-de-ferro, ao regressar a casa da escola onde tinha ido pela primeira vez. O pai pergunta-lhe quais as suas impressões.
- Ora!!! «Responde com ar enfartado o Rodriguito.» - Mente-se lá como em toda a parte; a professora disse que me ia por na 1ª classe e afinal aquilo não chega à 3ª pois os bancos da aula nem sequer estão estofados.
Para terminar, “O Colmeal” dá-nos a conhecer algumas curiosidades da freguesia: “…O Colmeal em 1908 tinha 106 fogos, Rossaio 4, Carvalhal 66, Safredo 1, Aldeia Velha 27, Coiços 1, Loural 3, Soito 51, Malhada 48, Foz da Cova 4, Vergadinha 1, Belide, Carrimá 7, Açor 7, Ádela 48, Sobral 24, Eiras do Bispo 1, Vale D’Égua 2, Vale D’Asna 2, Salgado 3 e Saião 3. Isto (dito em 1960) há 52 anos. Comparando com a população actual, temos menos 100 fogos…”
E agora para terminar pergunto eu: - E agora, quanto menos terá?
Colmealenses, por agora é tudo, até breve.
H. Miguel Mendes
in O Varzeense, de 15/03/2008

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quarta-feira, 26 de março de 2008

Inauguração da exposição “O que é o Teatro” em Góis

No âmbito do Dia Mundial do Teatro que se assinala amanhã, em Góis vai decorrer a inauguração da exposição “O que é o Teatro”, uma iniciativa do Ministério da Cultura – Programa Território Artes. Esta mostra vai estar patente numa das Galerias da Casa do Artista, em Góis, a partir das 16h de amanhã, dia 27 de Março.
in www.rcarganil.com

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Mini-volta a Portugal em Bicicleta

A mini-volta a Portugal em Bicicleta vai decorrer de 24 de Maio a 1 de Junho, Trata-se de um passeio que se prolonga durante nove dias, ao longo de cerca de 1.200 quilómetros, tendo início a etapa em Penamacor e culminando em Góis.

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Inauguração da maternidade de árvores

2 de ABRIL de 2008 – AIGRA NOVA – GÓIS

TEMA: ENQUANTO NO INTERIOR DE PORTUGAL ESTÃO A ENCERRAR MATERNIDADES,
EM GÓIS VAMOS ABRIR UMA QUE VAI TER MILHARES DE REBENTOS…

A Maternidade de Árvores será um espaço de educação e sensibilização ambiental do espaço Rede Natura 2000 – Serra da Lousã.

Situada numa das 4 aldeias do Xisto de Góis – Aigra Nova será um espaço potenciador deste território, agregando informação ambiental de um espaço muito mais vasto.

Terá espécies arbóreas e arbustivas autóctones, que outrora ocupavam todo o coberto vegetal da Serra da Lousã e a sua estrutura será idêntica a uma Maternidade para que quem a visite compreenda a importância da afectividade para com o ambiente.

Estão disponíveis programas de educação ambiental para grupos formais e informais, de jovens, escolas e adultos, que terão diversas temáticas:

- conhecimento das espécies;

- construção de ninhos e comedouros para aves;

- ateliers de meteorologia

- atelier da água

- percursos pedestres temáticos

- campanhas de erradicação de invasoras

- plantação de árvores

- atelier dos resíduos

- Natureza Viva – para conhecer a fauna e a flora da região com acções práticas

- aniversários na maternidade

- como construir adubo a partir dos restos da cozinha e da horta

E outras acções de educação e sensibilização ambiental.
Outra área temática da Maternidade será o espaço das Arvores Magnificas, o canteiro das ervas aromáticas e medicinais e os jardins autóctones (que queremos se sirvam de exemplo para as habitações particulares e jardins públicos da região).

Associada à Maternidade será construído no futuro um Centro de Educação Ambiental com exposições sobre a fauna, flora e geologia da Serra da Lousã e um pequeno auditório. Na parte expositiva serão dados principais destaques ao Veado, aos fósseis marinhos e ás espécies raras e/ou ameaçadas de extinção como a Cegonha Preta, Falcão Peregrino, Salamandra Lusitânica, Lontra e truta Fario Fario, entre outras.

A Maternidade terá como principais financiadores:

- empresas privativas que queiram ser mecenas para o aumento da biodiversidade contribuindo em termos financeiros e materiais para o Fundo de Conservação da Natureza da Serra da Lousã

- individualmente, por crianças, adultos e/ou famílias, poderão apadrinhas

Este projecto é gerido pela Lousitânea – Liga de Amigos da Serra da Lousã que tem como áreas de actuação a conservação da natureza e a valorização da cultura e património serranos. A sua missão é revitalizar a Serra da Lousã, valorizando tradições e lendas, preservar os valores naturais, animar a história secular, promover o turismo e melhorar a qualidade de vida na região.

Programa:

10h – chegada de alunos do Agrupamento Vertical de Escolas de Góis

Cada aluno e participante na inauguração irá apadrinhar uma sementeira de árvores

10h30 – Cada aluno e participante escreve sua mensagem no pano que lhes for entregue

Os representantes das entidades oficiais com ajuda dos alunos irá plantar uma árvore magnifica e dar um nome. Posteriormente irá ser colocada uma placa de lousa com o nome, espécie, data e participantes na plantação

11h30 – Colocação das bandeiras com mensagens no mastro

12h – Encerramento.

Apoios:

- Câmara Municipal de Góis.



CONTACTOS PARA MAIS INFORMAÇÃO:

Lousitânea – Liga dos Amigos da Serra da Lousã
Tel/fax: 235778644
Telm: 966423677
lousitanea@sapo.pt

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MAPA JUDICIÁRIO - Território divido em 39 circunscrições

Proposta assenta no volume e tipo de processos
As circunscrições territoriais têm por base no volume e tipo de processos, modelo de competências e numa nova gestão dos tribunais, da responsabilidade de um presidente.

Segundo a proposta do governo, a que a Lusa teve acesso e que será entregue na Assembleia da República, haverá um tribunal judicial de primeira instância em cada comarca, que poderá ser desdobrado em juízos de competência genérica ou especializada.
No entender do Governo, esta solução é "amplamente reconhecida como factor indutor da qualidade da Justiça, em todos os seus vectores, procurando implementar-se ou ampliar-se a presença da especialização em todas as comarcas".
Está ainda previsto o desdobramento dos juízos cíveis e criminais em três níveis de especialização – pequena, média e grande instância – e a criação de juízos de competência mista "quando o volume ou a complexidade do serviço o justifiquem". A criação de juízos de competência mista está dependente do volume processual.
Assim, na nova reorganização judiciária, o território nacional passará a estar dividido em 39 circunscrições, designadas por comarcas e em cada uma delas existirá um tribunal, sendo estas agrupadas em cinco distritos judiciais: Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Norte, Centro e Algarve. As 39 comarcas terão um modelo de gestão assente em três órgãos: presidente do tribunal, administrador e Conselho de Comarca.
Os tribunais judiciais de primeira instância são, em regra, os tribunais de comarca e designam-se pelo nome da circunscrição em que se encontram instalados. Estes tribunais desdobram-se em juízos, que podem ser de competência genérica ou especializada.
A proposta de lei do governo prevê igualmente que possam ser criados juízos de competência especializada de instrução criminal, família e menores, trabalho, comércio, propriedade intelectual, marítimo, execução de penas, execução, juízos de instância cível e juízos de instância criminal.
O novo mapa judiciário entra em vigor no próximo ano judicial, que irá coincidir com o ano civil, em três comarcas-piloto (Alentejo Litoral, Baixo-Vouga e Grande Lisboa Noroeste), estando sujeito a um período experimental até 31 de Agosto de 2010. Seis meses antes do fim do período experimental, o Ministério da Justiça elabora um relatório de avaliação do impacto da aplicação do mapa, depois de ouvir o Conselho Superior da Magistratura (CSM), Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), Ordem dos Advogados, Câmara dos Solicitadores e o Conselho dos Oficiais de Justiça.

Circunscrições previstas para a região Centro

Baixo Mondego-Litoral
Distrito judicial: Centro
Municípios: Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Mortágua, Penacova e Soure.

Baixo Mondego-Interior:
Distrito judicial: Centro
Municípios: Ansião, Arganil, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra, Oliveira do Hospital, Pedrógão Grande, Penela, Tábua e Vila Nova de Poiares.

Baixo Vouga
Distrito judicial: Centro
Municípios: Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos.

Beira Interior Norte
Distrito judicial: Centro
Municípios: Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal e Trancoso.

Beira Interior Sul
Distrito judicial: Centro
Municípios: Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão.

Cova da Beira
Distrito judicial: Norte
Municípios: Belmonte, Covilhã, Fundão.

Dão-Lafões
Distrito judicial: Centro
Municípios: Aguiar da Beira, Carregal do Sal, Castro D´aire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.

Serra da Estrela
Distrito judicial: Centro
Municípios: Fornos de Algodres, Gouveia, Seia.

Entre Douro e Vouga
Distrito judicial: Norte
Municípios: Arouca, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, São João da Madeira e Vale de Cambra.

Médio Douro
Distrito judicial: Norte
Municípios: Alijó, Armamar, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Murça, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca e Vila Real.

Médio Tejo
Distrito judicial: Lisboa e Vale do Tejo
Municípios: Abrantes, Alcanena, Alvaiázere, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha.

Oeste
Distrito judicial: Lisboa e Vale do Tejo
Municípios: Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.

Pinhal Litoral
Distrito judicial: Centro
Municípios: Batalha, Leiria, Marinha Grande, Pombal e Porto de Mós.

Trás-os-Montes
Distrito judicial: Norte
Municípios: Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Mirandela, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa.
in www.portaldomovimento.com

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Centro de Férias da Mata

O Centro de Férias da Mata, propriedade da UPAJE - União para a Acção Cultural e Juvenil Educativa (Associação de Utilidade Pública, sem fins lucrativos), tem recebido, ao longo dos já 3 anos de exist~encia, centenas de crianças, jovens e adultos, participantes nas diversas actividades educativas que são desenvolvidas naquele espeço.
Desta forma, Vila Nova do Ceira e o concelho de Góis continuam a ser divulgados pela UPAJE nos mais diferentes fóruns e continuam a acolher, da melhor forma possível, todos os que nos visitam.
A construção do Centro de Férias da Mata exigiu um grande investimento, suportado pela UPAJE quase que na totalidade. Apenas o IPJ - Instituto Português da juventude financiou o projecto em cerca de 15% do custo total e a Câmara Municipal de Góis, antes da construção, ofereceu igualmente alguns trabalhos de terraplanagem.
Recentemente, a Câmara Municipal de Góis procedeu ao alcatroamento da entrada e dos acessos ao Centro de Férias da Mata, facilitando significativamente a circulação interior de viaturas e pessoas, para além de ter melhorado muito o aspecto de toda a área envolvente. Pelo facto, a UPAJE agradece este importante apoio da Câmara Municipal de Góis, na pessoa do seu Presidente - Sr. José Girão Vitorino.
A propósito de melhoramentos no Centro de Férias da Mata, aproveitamos para informar que está a ser instalado na mata envolvente, um "percurso acrobático em altura", que consiste num conjunto de obstáculos, posicionados a uma altura média de 4 metros de altura, que poderão ser ultrapassados pelos participantes, mas apenas em situação de total segirança (seguros a um cabo "linha de vida" e com acompanhamento de Monitor). Este equipamento, que foi financiado pelo Programa "Leader", constituirá mais um atractivo para que diferentes públicos nos visitem e gozem de todos os outros atractivos que caracterizam esta simpática região.
Finalmente, a UPAJE agradece a toda a Comunidade Goiense, em especial aos nossos vizinhos Varzeenses, o apoio às nossas actividades, com um pedido de desculpas por eventuais "traquinices" da miudagem.
A Direcção da UPAJE
in O Varzeense, de 15/03/2008

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Dia Internacional de Mulher em Chã de Alvares

O passado dia 8, Dia Internacional da Mulher, foi comemorado na freguesia de Alvares, no lugar de Chã de Alvares.
Foram mais de 100 mulheres da freguesia que comemoraram esse Dia Internacional, com uma ceia, onde houve muita alegria, amizade e até discursos.
A dr.ª Maria de Lurdes Castanheira, representando a ADIBER e vice-presidente do Centro Paroquial de Solidariedade Social de Alvares, também esteve presente e congratulou-se com este evento e estimulou todas as mulheres da freguesia a estarem unidas.
P.e Ramiro
in A Comarca de Arganil, de 25/03/2008

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Assembleia Geral da Casa do Povo de Vila Nova do Ceira

Realizou-se no passado dia 16 de Fevereiro de 2008 a Assembleia Geral da Casa do Povo de Vila Nova do Ceira, com a seguinte ordem de trabalhos:
- Apresentação e votação do relatório e contas do exercício de 2007
- Apresentação do Plano de Actividades para o exercício de 2008
- Eleição dos Corpos Sociais
- Assuntos diversos

Segue-se a lista dos Corpos Sociais eleitos para o triénio de 2008/2010:
Direcção
Presidente - Felisberto Nunes Ferreira da Costa; secretário - Diniz do Espírito Santo Jaime: tesoureiro - Joaquim António Pereira Alvarinhas; suplentes - Vera Helena Rodrigues Ferreira, Cristina Isabel Garcia Martins, Miguel Nuno Correia Pires calheiros, Nuno Miguel Figueiredo Marta Ferreira.

Assembleia
Presidente - Mário Barata garcia; 1.º secretário - Luís Filipe Duarte dos Reis Ferreira; 2.º secretário - Ricardo José Duarte Rodrigues; 1.º suplente - Catarina Enes Garcia; 2.º suplente - David Manuel Carvalho Coelho.

Conselho Fiscal
Presidente - Diamantino Jorge Simões Garcia; 1.º vogal - Marco Bruno Alvarinhas Martins; 2.º vogal - Maria Arlete Paraíso Alvarinhas Costa; 1.º suplente - Bruno António Carvalho Duarte Dias; 2.º suplente - João Paulo Simões Paiva.
in O Varzeense, de 15/03/2008

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Museu

Mais uma vez, vimos informar que pretendemos organizar um museu rural - um projecto que está dependente da colaboração das pessoas de Vila Nova do Ceira, no sentido de dispensarem material para o efeito, pelo que, vimos solicitar a contribuição de todos para nos fornecerem peças que possam vir a enriquecer o nosso museu agrícola, nomeadamente: alfaias agrícolas ou qualquer outro utensílio que mostre um pouco os usos e costumes das gentes de Vila Nova do Ceira.
in O Varzeense, de 15/03/2008

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terça-feira, 25 de março de 2008

Colmeal - Campeonato Nacional de Pesca à Pluma Juniores

A Associação Regional das Beiras de Pesca Desportiva (ARBPD) vai realizar, entre 31 de Maio e 1 de Junho próximo, o Campeonato Nacional de Pesca à Pluma Juniores, na concessão do Colmeal.

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Enterro do Bacalhau recriado pelos escoteiros de Góis

Com o objectivo de assinalar a passagem da Quaresma, altura em que as pessoas comem peixe, para a Páscoa, o Grupo de Escoteiros 74 de Góis levou a efeito, na sexta-feira santa, o Enterro do Bacalhau, uma tradição que foi retomada no ano passado, após 50 anos de interregno, e que teve lugar no Largo do Pombal, em Góis. Desta forma, cerca de 20 elementos, não só pertencentes aos escoteiros mas também à população, participaram na recriação de um tribunal no qual o bacalhau é condenado à morte para que depois se possa comer o pão, o vinho, o chouriço e a carne.
Esta iniciativa teve início com o visionamento de um filme sobre as actividades desenvolvidas pelo Grupo de Escoteiros desde o seu ressurgimento, há cerca de um ano, seguindo-se a recriação do Enterro do Bacalhau, uma procissão pelas ruas da vila, o enforcamento do bacalhau e um beberete oferecido pelo comércio local. Em declarações ao RCA NOTICIAS, a Chefe do Grupo 74 de Góis contou que este grupo se comprometeu no ano passado, com a população mais idosa, a cumprir todos os anos esta tradição que no fundo consiste num “texto que está escrito em quadras” e que é representado nesta quadra em que “se tem de comer o peixe à sexta-feira santa e vamos dar início à comida do presunto, carne, chouriço, pão e vinho”.
“É um pouco uma manifestação pagã”, explicou Sandra Marques, esclarecendo que neste tribunal estão presentes várias personagens, desde o juiz, o delegado, o advogado do bacalhau, o bacalhau, as duas filhas do bacalhau, as testemunhas, a quaresma, que “está do lado do bacalhau e já é muito velhinha”, e a Páscoa, que “está contra o bacalhau e quer que ele seja enforcado e que haja a troca do bacalhau pela carne”. “No fundo é um tribunal em que o bacalhau vai ser julgado pelas personagens que foram criadas pelo povo”, acrescentou, realçando que a própria população encarnou algumas das personagens e a assistência também participa “gritando pelo bacalhau ou pela Páscoa”.
Questionada sobre a origem desta tradição, a Chefe dos Escoteiros revelou ao RCA NOTICIAS que tiveram conhecimento desta iniciativa através das pessoas mais idosas “que se lembravam, de quando eram jovens, como era feito o grande Enterro do Bacalhau”. “São eles que nos estão a passar o testemunho para nós, dirigentes, conseguirmos passar aos escoteiros mais jovens esta tradição para não se perder novamente”, alegou, adiantando ainda que foi sobretudo um dos habitantes de Góis “já com alguma idade” que pediu aos escoteiros para que representassem esta peça, já que “o pai dele tinha sido sempre o bacalhau”. Este ano, “até é o senhor Humberto que vai fazer o papel que o pai fazia”, constatou, enaltecendo que participaram neste tribunal várias gerações de pessoas, nomeadamente a sua filha que representou a testemunha Zé Pacóbio.
Refira-se que segundo Sandra Marques “existem outras regiões que cumpem esta tradição e pensamos que tenha vindo até Góis da região de Viseu”. “Também fazemos isto um pouco para agradecer todo o apoio que a população goiense nos tem dado”, referiu, acrescentando que outro dos objectivos do Enterro do Bacalhau passa por animar a quadra pascal em que “está cá muita gente”. Ao RCA NOTICIAS, a Chefe dos Escoteiros garantiu que “vamos continuar com esta iniciativa porque é um compromisso escotista”.
Nesta ocasião, Sandra Marques anunciou que o Grupo de Escoteiros 74 de Góis já está a preparar o programa de comemoração do primeiro aniversário do seu ressurgimento que vai ser assinalado no próximo dia 23 de Maio. Para já, a dirigente revelou que neste dia os escoteiros vão realizar um sarau dirigido à comunidade “demonstrando o que os escoteiros costumam fazer”. Note-se que o grupo reabriu no dia 20 de Maio do ano passado, uma vez que estava inactivo há 20 anos, tendo neste momento como principal pojecto a conclusão da sua sede.
in www.rcarganil.com

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Cursos de Informática em Góis

Estão abertas as inscrições para os cursos de informática a realizar no CDTI - Centro de Divulgação das Tecnologias de Informação de Góis.


Divulgação das Tecnologias de Informação - FDTI, informa que estão abertas as inscrições para os seguintes Cursos, a realizarem-se no CDTI - Centro de Divulgação das Tecnologias de Informação de Góis, sito na Biblioteca Municipal, em Góis.


Cursos disponíveis no CDTI de Góis

A formação é presencial, baseada em exercícios práticos, dispondo cada formando de um computador, e apoiada por manuais de informática em português concebidos e editados pela FDTI. No final da formação é entregue a cada formando um certificado de curso.

Não existe limite de idade para a frequência dos cursos de informática, salvo excepções devidamente assinaladas, e são praticados descontos a possuidores de Cartão Jovem e a desempregados inscritos no IEFP.

As inscrições podem ser efectuadas no local de formação, ou através do telefone 235 778 852, ou do telemóvel 919 560 099 (Luís Martins).

Para mais informações, os interessados poderão consultar o sítio da FDTI em http://fdti.juventude.gov.pt, contactar a Linha da Juventude 707.20.30.30.
in www.cm-gois.pt

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ANALIB vai reunir em assembleia geral

No próximo dia 29, pelas 16 horas, no Santuário da Senhora da Guia, vai reunir a ANALIB - Associação de Naturais e Amigos do Liboreiro.
Da ordem de trabalhos desta assembleia consta a apresentação pela direcção do relatório de actividades e contas, referentes ao ano de 2007; apresentação do parecer do conselho fiscal; votação do relatório de actividades e das contas relativas ao ano de 2007; e outros assuntos de interesse para a Associação.
in A Comarca de Arganil, de 25/03/2008

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A grande aventura "74 a Caminho de Bordeiro"

A Associação de Escoteiros de Portugal/Grupo 74 de Góis, vai levar a efeito nos próximos dias 5 e 6 de Abril, uma actividade denominada "74 a Caminho de Bordeiro".
O local de encontro para esta actividade será na Liga dos Amigos de Bordeiro e terá como tema principal "À busca das tradições", das quais de destacam algumas actividades, como a lição de primeiros socorros dada por elementos dos Bombeiros, "Conhece Bordeiro a jogar", preparação do fogo conselho, fogo conselho, em busca das tradições da aldeia e recolha de sócios.
Assim ficam desde já todas(os) convidados para estarem presentes no fogo conselho que se fará no largo de Bordeiro e será aberto a toda a população.
No fogo do conselho irá a chefe Nanda fazer o seu compromisso escotista, Mónica, a Daniela Canita e também a Carolina Rosa.
Célia Santos
in A Comarca de Arganil, de 18/03/2008

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Biblioteca Municipal "António Francisco Barata"

Programa Março/Abril 2008

Horário:
09h00 ... 12h30
14h00 ... 17h30


Morada:
Biblioteca Municipal de Góis
Bairro Verde
3330 - 240 Góis


Contacto:
Telefone: 235 778 049
E-mail: info@bib-gois.rcts.pt

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Alunos contactaram com a Natureza

Com o propósito de incutir a proximidade da juventude com a natureza, a autarquia de Góis celebrou o Dia Mundial Floresta, no dia 14, antecipando a data oficial, 21.


As actividades visaram essencialmente os alunos da Escola Básica 2,3 de Góis, com a colaboração dos Sapadores Florestais, GNR, Bombeiros e Fundo Florestal Permanente. Para tal, o dia começou com um pedi paper e caminhada até ao alto do Rabadão. Com o percurso e o lançamento dos coelhos, pretendeu-se sensibilizá-los para o espaço envolvente e para o comportamento que devem ter quando estão na floresta. Segundo explicou o presidente da Câmara Municipal ao Jornal de Arganil, esta foi uma forma de evidenciar a riqueza da floresta, mostrando ser imperativo “preservar o ambiente e purificar o ar”. No entender de José Girão Vitorino a comemoração do Dia Mundial da Floresta e a realização de diversas actividades respeitantes à data revestem da maior importância. “Os jovens têm que saber que a floresta tem vida”, comentou, referindo-se às árvores e aos animais que habitam o espaço. Esta foi a primeira vez que foram lançados coelhos bravos na data em questão, para os quais foi preparada uma zona onde puderam estar “o tempo que quiseram”, procurar alimentação e refúgio.

Ao mesmo tempo que as crianças foram incentivadas para uma maior envolvência com a natureza, estas levaram para casa brindes da autarquia, sacola, porta-chaves e chapéu inscrito o Dia Mundial da Floresta. Nas palavras do edil goiense, “lembranças muito simples”, mas que “no futuro as farão reflectir sobre o meio ambiente”. Além disso, acrescentou que as acções desenvolvidas podem incutir o espírito ambientalista junto dos adultos. “Estes jovens têm família e vão convencê-las para as vantagens de cuidar bem dela. No fundo são os guardiões da nossa floresta”, sublinhou, reforçando a necessidade de preservar a Serra, mais ainda quando o tempo é favorável a incêndios. Girão Vitorino lembrou que este ano, a “humidade tem sido muito pouca”, e nesse sentido fez um apelo, alertando para os perigos inerentes a uma má prática florestal. “É preciso muito cuidado. As pessoas devem estar cada vez mais atentas”, disse, sustentando que esta é uma altura “muito perigosa”, porque “há o hábito das fogueiras e limpezas das propriedades, queimam os resíduos e toda a vegetação”.

O repovoamento de trutas teve também uma especial evocação no Dia Mundial da Floresta. Assim, enquanto que alguns alunos deslocaram-se ao alto da Serra do Rabadão, outros estiveram no Cerejal em volta dos peixes. O repovoamento é mais uma tentativa da Câmara de ter o rio com vida, depois de, em 2007, a pesca desportiva sem morte dar lugar ao despovoamento. “Lancámos centenas de trutas e, apesar da vigilância, ao fim de uma semana desapareceram porque as pessoas não respeitaram a regra imposta de 5 trutas por cada pescador, diariamente”, lamentou, vincando, “é bom passearmos pela marginal, olhar para o rio e vermos que tem vida”.
in Jornal de Arganil, edição electrónica

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Enterro do Bacalhau mantém viva a tradição

No Enterro do Bacalhau, tradição agora retomada pelos escoteiros, participa também a população de Góis, que recria várias personagens do “tribunal”.
Com o objectivo de assinalar a passagem da Quaresma para a Páscoa, o Grupo de Escoteiros 74 de Góis recriou, na Sexta-Feira Santa, o Enterro do Bacalhau. A tradição, que recorda o período entre a Quaresma e a Páscoa, durante o qual os católicos não podiam comer carne, foi retomada no ano passado, depois de ter estado esquecida durante 50 anos.
Este ano, o Enterro do Bacalhau decorreu no Largo do Pombal, onde cerca de duas dezenas de elementos, dos escoteiros e também da população, participaram na recriação de um tribunal, no qual o bacalhau é condenado à morte, para que depois da Sexta-Feira Santa, dia em que os católicos não incluir a carne nas refeições, se possa comer o pão, o vinho, o chouriço e as carnes.
A iniciativa começou com a exibição de um filme sobre as actividades desenvolvidas pelo Grupo de Escoteiros, desde o seu ressurgimento, há cerca de um ano, seguindo-se a recriação do Enterro do Bacalhau. Este incluiu uma procissão pelas ruas da vila, o enforcamento do bacalhau e um beberete oferecido pelo comércio local.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a Chefe do Grupo 74 de Góis contou que os escoteiros se comprometeram no ano passado, com a população mais idosa, a cumprir todos os anos esta tradição, que consiste na representação de um texto escrito em quadras.
“É um pouco uma manifestação pagã”, explica Sandra Marques, esclarecendo que no tribunal estão presentes várias personagens, desde o juiz, o delegado, o advogado do bacalhau, o bacalhau e as suas duas filhas, e as testemunhas. Presente está também a “Quaresma”, que apoia o bacalhau e “já é muito velhinha”, e a “Páscoa”, que pretende que o bacalhau “seja enforcado” e trocado pela carne.
“No tribunal o bacalhau vai ser julgado pelas personagens que foram criadas pelo povo”, refere Sandra Marques, salientando que a população representou algumas das personagens e a assistência também participou, “gritando pelo bacalhau ou pela Páscoa”.

Gerações em convívio

Os escoteiros tomaram conhecimento desta tradição através das pessoas mais idosas, “que se lembravam, de quando eram jovens, como era feito o grande Enterro do Bacalhau”. Agora, “estão a passar o testemunho, para nós, dirigentes, conseguirmos passar aos escoteiros mais jovens esta tradição, para que não se perca novamente”, defendeu.
Na recriação do Enterro do Bacalhau foi importante a acção de um dos habitantes de Góis, “já com alguma idade”, que pediu aos escoteiros para representarem a peça, na qual o seu pai “tinha sido sempre o bacalhau”. Este ano, foi “o senhor Humberto que fez o papel que o pai costumava fazer”, referiu Sandra Marques, destacando que no “tribunal” participaram várias gerações, nomeadamente a sua filha, que representou a testemunha Zé Pacóvio.
Segundo Sandra Marques, esta tradição existe em várias regiões e pensa-se que tenha chegado até Góis vinda de Viseu. “Também fazemos esta recriação para agradecer todo o apoio que a população goiense nos tem dado”, acentuou, acrescentando que outro dos objectivos do Enterro do Bacalhau é animar a quadra pascal, altura em que muita gente se desloca a Góis.
in Diário As Beiras, de 25/03/2008

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Jantar do PSD

O PSD de Góis realiza no próximo dia 29 de Março, às 19H00, um jantar para assinalar a tomada de posse dos novos órgãos partidários, a formalização da Juventude Social Democrata do concelho e as boas-vindas aos novos militantes. O jantar é aberto a militantes, simpatizantes e amigos do PSD de Góis, e contará com a representação do PSD e da JSD a nível nacional e distrital. O jantar terá lugar no Recanto dos Sabores (antigo Restaurante Primavera), e as marcações podem ser feitas pelos telefones 919 660 068, 967 617 324 e 235 771 488.
in Diário As Beiras, de 24/03/2008

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Estrangeiros rejuvenescem concelho em desertificação

O concelho de Góis está a rejuvenescer graças aos cidadãos estrangeiros que, nos últimos anos, ali se têm instalado. São, sobretudo, ingleses, alemães e holandeses das classes média e alta, em idade activa, com crianças que crescem bilingues. Uns apostam em negócios próprios, outros trabalham por conta de outrem, mas todos vivem inseridos na comunidade, vencendo, lenta e pacientemente, a barreira linguística. Calcula-se que sejam já cerca de 200 a residir na área, corroída pela desertificação. Muitos estão a repovoar aldeias.

Atento ao fenómeno, o Movimento Cidadãos por Góis uniu-se à empresa "Probus Sigma" para criar, em 2007, o "The Expatriate Information Bureau" (EIB), um gabinete de apoio à população estrangeira. Tarefas como comprar casa ou fazer registos ficam, assim, facilitadas. Além disso, o EIB criou o "Programa Fornecedor Aprovado", para auxiliar os estrangeiros na obtenção de serviços honestos e justos. Cada fornecedor aprovado recebe um autocolante de recomendação para pôr na montra. A ideia é "combater a tendência para fazer os estrangeiros pagar mais", explica José Barros, presidente do Movimento Cidadãos por Góis.

José Barros relembra o momento em que reparou na existência de dezenas de nomes de cidadãos estrangeiros a viver em Góis, na lista telefónica. "E aqueles eram só os que tinham telefone fixo! Decidimos [o Movimento] fazer algo em favor desta colónia estrangeira, que interessa a uma região que se está a despovoar". As crianças de outras nacionalidades "salvaram" mesmo uma escola primária do encerramento, conta.

Este movimento de fixação é uma enorme mais-valia para o concelho, assegura José Barros. Ainda assim, lamenta "O poder local está completamente alheado do fenómeno. Toda a iniciativa tem partido da sociedade civil".

O presidente da Câmara Municipal de Góis, José Girão Vitorino, recusa comentar esta crítica. E refere estar a par da tendência. Tanto, que a Câmara disponibiliza um gabinete - "uma espécie de loja do cidadão" - para ajudar a comunidade estrangeira a integrar-se. "Temos aqui muitos cidadãos estrangeiros com a vida organizada", conclui.
in Jornal de Notícias, de 22/03/2008

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Paulo Felícia e Hélder Rodrigues regressam às vitórias

Paulo Felícia (Kawasaki/MotoEspinha) conquistou em Góis a sua segunda vitória absoluta da época, com três provas já disputadas e quatro dias pontuáveis. O piloto transmontano levou a melhor numa prova exigente, em que a chuva acompanhou o pelotão ao longo das quatro voltas ao percurso de 54 quilómetros, idealizado pelos homens do motoclube local, repetindo o triunfo da ronda inaugural, em Gouveia.

A chuva e os 119 pilotos à partida obrigaram a organização a delinear alternativas no percurso. Os pilotos das categorias Elite e Nacional tiveram pela frente quatro voltas ao percurso, incluindo outras tantas passagens cronometradas pelas especiais de Cross e Enduro, e três passagens pela “Extreme”. Esta última – concebida com recurso a troncos, pedras e duas subidas naturais – ficou bastante escorregadia, ditando algumas diferenças significativas entre os candidatos às posições cimeiras e foi onde acabou por se decidir a sorte da corrida.

Gonçalo Reis (KTM/Team Sol Posto) foi o mais rápido na primeira especial e liderou o pelotão durante a volta inaugural, mas Paulo Felícia acordou e respondeu, assumindo o comando desde a segunda passagem ao percurso, ampliando progressivamente o avanço sobre os perseguidores, onde se destacava um cada vez mais rápido António Oliveirsa (Honda/CC Moto), a provar que “velhos são os trapos”. O Esgravulha chegou a ganhar duas especiais à geral. Felícia foi o mais rápido nas outras oito, repetindo o triunfo da ronda inaugural, em Gouveia, na outra jornada de um dia.

A luta pelo segundo posto, entre Gonçalo Reis e Fernando Ferreira (Yamaha/CRN/Motofundador), foi bastante renhida e equilibrada até à última passagem pela Extreme (antepenúltima especial da prova), onde Ferreira caiu e perdeu 49 segundos para o rival. Esta foi também a ordem do pódio na Elite 1.

O melhor representante da Elite 2 foi Hélder Rodrigues (Honda/Lagos Team), quarto da classificação absoluta, que aproveitou alguns problemas mecânicos de Felipe Zanol (Yamaha/CRN/Motofundador), os mesmos que o apoquentaram no Mundial, na Suécia, e os habituais problemas sentidos por Mário Patrão (Suzuki/RR Motos/Cepsa) na Extreme. O Estrelinha garantiu uma vitória mais de um ano depois da último, com uma diferença de cinco segundos a separar os três primeiros. “Foi uma prova muito técnica, exigente e difícil. A minha primeira vitória de 2008, e uma boa contribuição para a minha preparação. Dedico-a a todos os que acreditaram que, após o azar que sofri no Chile, eu seria capaz de voltar a ser ganhador. Sinto-me muito motivado para a prova da Hungria que abrirá as Dakar Séries onde o Lagos Team tem a sua próxima corrida”, comentou.

O piloto surgiu em Góis mais competitivo que nas provas anteriores e, em quatro especiais, colcou-se entre os três mais rápidos em termos absolutos. Já o brasileiro da Felipe Zanol, encontrou nesta prova condições a que está menos habituado, mas ainda assim permanece no comando do Campeonato, com três pontos de vantagem sobre Paulo Felícia, que agora tem os mesmos 94 pontos que Gonçalo Reis na Elite 1. Na Elite 2, Zanol tem 95 pontos, contra os 88 de Patrão.

Na categoria Nacional, David Megre (KTM/MotoMira) da classe 1, entre quatro pilotos classificados, e subiu ao comando da sua classe, aproveitando da melhor forma a ausência de Manuel Moura, lesionado num menisco. Já na classe 2, António Nicolau (KTM) reforçou a condição de líder, obtendo agora o seu primeiro triunfo da época, pois nas rondas anteriores tinha sido sempre segundo.

Como é habitual, os pilotos do Troféu “Verdes” deram três voltas ao percurso. Nesta categoria, os vencedores das diferentes classes foram Tomás Neves (em 125 2T / 250cc 4T), Luís Ferreira (250 2T / 450 4T), Henrique Santos (Promoção) e António Oliveira (Veteranos).
in www.fozmotor.com

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Vinte escolas pedem suspensão de avaliação

A ministra da Educação recebeu esta quinta-feira pedidos de suspensão do processo de avaliação de professores, até ao final do ano lectivo, de presidentes de cerca de 20 agrupamentos de escolas do distrito de Coimbra, que estiveram reunidos esta quinta-feira.
Segundo noticia a Lusa, estes responsáveis disseram já ter entregue o documento em que é pedida a suspensão da aplicação do processo de avaliação na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República por uma representação dos conselhos executivos signatários.
Nesse documento, citado pela agência noticiosa, os responsáveis defendem o «reatamento imediato do diálogo com a Plataforma Sindical e outras organizações representativas dos professores, a fim de analisar a situação actual e encontrar formas de entendimento».
«Não nos parece possível implementar uma avaliação rigorosa de professores sem que haja um prévio período experimental. Tal como acontece com a avaliação dos alunos, os critérios de avaliação dos docentes devem ser conhecidos no início do ano lectivo», sublinham.
A petição foi subscrita, numa primeira reunião a 11 de Março, pelos presidentes dos conselhos executivos dos Agrupamentos de Escolas de Silva Gaio, São Silvestre, Martim de Freitas, Pedrulha, Alice Gouveia, bem como das Escolas Secundárias Avelar Brotero, D.Duarte, Jaime Cortesão e Secundárias com 3.º Ciclo do Ensino Básico Infanta D. Maria e Quinta das Flores (Coimbra).
Posteriormente, numa reunião realizada quarta-feira na Avelar Brotero, associaram-se os Agrupamentos de Escolas de Taveiro, Ceira, Eugénio de Castro (concelho de Coimbra), Soure, Lousã, Penela, Góis, Poiares e Álvaro Viana de Lemos e Escolas Secundárias José Falcão e da Lousã.
in Portugal Diário, de 21/03/2008

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Resultado do concurso "Nome para Rótulo de Azeite"

A Cooperativa de Vila Nova do Ceira promoveu o concurso: "Nome para Rótulo de Azeite" que se destinou a escolher o nome que irá passar a constar no rótuki do azeite produzido no Lagar da Cooperativa.
Participaram diversos concorrentes, saindo vencedor o Sr. Etelvino Ferreira, que participou com o nime "Coopvarzeas" e que foi contemplado com 5 litros de azeite, produzido no lagar da Cooperativa.
Em segundo e terceiro lugar ficou o Jornal O Varzeense com os nomes "Azeite Varzeense" e "Tesouro da Mata".
in O Varzeense, de 15/03/2008

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quinta-feira, 20 de março de 2008

Boa Páscoa


A Páscoa é uma época especial que sabe sempre bem viver em família (ou junto das pessoas que são importantes). Vale a pena aproveitá-la bem.
Assim, àqueles que por aqui passam, desejos de uma Boa Páscoa para todos os que acreditam nesta quadra. Para os que não acreditam, fica o consolo de terem um fim-de-semana "mais largo". [o BLOGÓIS voltará para a semana]

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Enterro do Bacalhau


O Grupo Escoteiros 74 de Góis pretende continuar a tradição, com a reposição do Enterro do Bacalhau, iniciativa que organizou no último ano, depois de quase meio século sem ser representada. A peça é da autoria de Humberto Matos e será representada, amanhã, dia 21 de Março, às 21 horas, no Largo do Pombal.

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Soito - Núcleo Museológico

Visite na aldeia do Soito (Colmeal-Góis) este belo espaço, onde encontrará peças que lhe farão recordar os seus tempos de jovem e outras, de anos ainda mais remotos.
Um excelente trabalho de pesquisa e de recolha que merece ser apreciado.
No fim de semana alargado de Páscoa, aproveite e não deixe de percorrer com os olhos o que se foi perdendo com a passagem dos anos. Como era no tempo dos meus pais?... no tempo dos meus avós?...
Venha viajar no tempo!






in http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com

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