quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Vila Nova do Ceira

Fotografia de Henrique Tigo

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Alvares - Freguesia com potencialidades

É a freguesia que mais longe fica da sede de concelho, entre as cinco existentes. Mas se durante anos a distância foi uma desvantagem, agora Alvares sente os benefícios de distar a cerca de 30 km de Góis. Estes são visíveis nos serviços básicos e de lazer que tem ao dispor da população, tornando-a um pólo com capacidade de atracção, com infra-estruturas educacionais, de saúde, desportivas, associativas, laborais, etc... "Foi preciso pressionar a Câmara Municipal para estes investimentos, que eram absolutamente necessários. Temos sido quase o "grilo", que está sempre a lembrar as coisas", refere Victor Duarte, presidente da Junta de Freguesia, ao Jornal de Arganil, explicando a razão do desenvolvimento de Alvares, o qual se deve também, vinca, ao trabalho da Câmara Municipal e Centro Paroquial da Freguesia de Alvares.
A renovação da extensão de Centro de Saúde, o pólo industrial praticamente lotado, a praia fluvial apetecível, o Pólo Desportivo «novinho em folha», o Centro Paroquial de Alvares que dá assistência a várias faixas etárias, acessibilidades melhoradas e valorização dos espaços públicos, permitem ao autarca dizer, sem hesitar, que tem condições para continuar a crescer, num caminho de modernidade. "A freguesia tem boas condições e «pernas para andar», sem dúvida nenhuma". Tanto que, se antes, a desertificação acompanhou o passar dos anos, actualmente a freguesia é procurada por casais de localidades de concelhos vizinhos.
Única das cinco freguesias do concelho sem rendimentos próprios, a Junta de Freguesia tem um orçamento anual de 150 mil euros. Em quatro anos de mandato, com Victor Duarte a liderar a Junta de Freguesia, ladeado de Isaura Abreu como secretária e Paula Aleixo como tesoureira, os investimentos na freguesia ultrapassam o milhão de euros. "A obra está à vista", afirma, salientando que muito foi realizado, desde a recuperação de redes de água, caminhos públicos, arruamentos ou limpezas de estradas. Por isso, remata, "tem sido, de facto, um trabalho intensivo a vários níveis".

Zona Industrial de Cortes
É aqui que se concentra a maior parte do desenvolvimento económico da freguesia. Tem a vantagem de estar instalada perto de concelhos circundantes, nomeadamente, a parte sul de Pampilhosa da Serra e norte de Pedrógão Grande. Implementada numa zona estratégica, o mercado da Zona Industrial de Cortes é abrangente. Seis dos sete lotes estão ocupados com uma serralharia civil, uma empresa de mobiliário, de alumínios, de ferro, de venda de materiais de construção e torneiro mecânico. O sétimo lote tem já perspectivas de ser ocupado e está a ser elaborada a ampliação do pólo industrial.

Centro Escolar
Em obras, o Centro Escolar vai abranger todas as crianças integradas no 1.º Ciclo, da freguesia. O sonho está prestes a ser concretizado, depois de uma sugestão de implementação por parte do Director Regional de Educação e um investimento de cerca de 550 mil euros, valor este que será superior depois da aquisição de mobiliário em virtude de arranjos exteriores. "Esta obra é um sonho, às vezes custa a acreditar", diz o autarca, orgulhoso, sublinhando que "o futuro está aqui". Prevê-se que a obra esteja concluída no segundo período do ano lectivo 2009-2010.

Praia Fluvial
É a "menina dos olhos" da freguesia. Feito o aproveitamento da zona ribeirinha, água límpida, instalada a relva e o parque infantil, a praia fluvial "tem sido um sucesso". Com uma "aceitação extraordinária" por parte dos munícipes, é uma sala de visitas que tem aumentado a percepção de Alvares como uma freguesia turística. "No mês de Agosto é «terrível». Ao sábado e domingo não se consegue estacionar".
Mesmo ao lado do rio, o bar «Fora d'Horas» dá assistência a todos que anseiam por um bom petisco, boa conversa e suprir a sede. Aliás, o bar é o ponto de encontro de várias faixas etárias e o dono, José Alves, conhecido como Zeca, é uma verdadeira referência. "Não sei porquê, mas há pessoas que dizem que a imperial sabe melhor tirada por mim", diz, modestamente, garantindo que todos os que trabalham no bar o fazem tão bem ou melhor.

Centro Paroquial
da Freguesia de Alvares

Comporta um lar em Alvares e outro em Cortes, Centro de Dia, Creche, A.T.L. e Jardim de Infância. Considerando um exemplo de solidariedade, a instituição existe há vinte e cinco anos e dá apoio a cerca de 200 pessoas. É o maior pólo empregador na freguesia e está na "primeira linha" no que respeita à oferta de emprego à população feminina. Tudo, deve-se ao padre Ramiro Moreira.

Extensão do Centro
de Saúde de Góis
Nem a sede de concelho tem condições tão boas como estas, destaca Victor Duarte, sobre um espaço cuja requalificação, recente, ficou orçada em 50 mil euros, aproximadamente. Com material "topo de gama", são feitas "todo o tipo de consulta". Já há 40 anos com o serviço, a Junta de Freguesia conseguiu há pouco tempo que a Administração Regional de Saúde assumisse o pagamento da renda por utilização do espaço.

Curiosidades
- A freguesia de Alvares é a segunda maior da Europa, com 102,7 km2
- Já foi concelho
- Tem um vasto património religioso e S. Mateus é o patrono da freguesia
- Em Chã de Alvares, a zona envolvente da antiga escola, agora um espaço polivalente, tem uma estação sismógrafa, fruto de um protocolo celebrado com a Universidade de Coimbra
- Tem cerca de 900 habitantes
in Jornal de Arganil, de 27/08/2009

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Notícias de Fonte Limpa

A Comissão Os Amigos de Fonte Limpa realizou o seu tradicional almoço em Fonte Limpa, no passado dia 9 de Agosto.
No dia 8 foi a festa religiosa, a cargo do mordomo Sr. António Fernandes Loureiro, a missa foi celebrada pelo Sr. Padre Ramiro Moreira, pároco da nossa freguesia de Alvares. O almoço da colectividade, no dia 9, correu normalmente: houve um leilão que foi satisfatório. Quanto aos jogos tradicionais, os vencedores foram: na malha, o primeiro prémio coube a Ernesto Fernandes e Mário Jorge Alves Moreira. O segundo prémio, Paulo Luís Alves e Rogério Paulo Marques, e o terceiro prémio, António Lopes Henriques e Manuel da Conceição Rosa, todos de Fonte Limpa, excepto o Manuel da Conceição Rosa, que é de Algares. Na sueca, o primeiro prémio foi para Afonso Moreira e Ilídio, de Fonte Limpa, o segundo prémio, Ernesto Fernandes e António Lopes Henriques, de Fonte Limpa, e o terceiro prémio, José Luís Alves e Rogério Paulo Marques, de Fonte Limpa.
Tivemos duas concertinas a actuar durante a tarde para animar os presentes, tocadas pelos senhores António Bernardo e Carlos Nunes, de Amiosinho, que além de nos brindarem com a sua música, ainda participaram em força no nosso leilão. Estes dois homens deslocaram-se de Caneças, de propósito para assistirem ao nosso convívio em Fonte Limpa. Em nome da Comissão Os Amigos de Fonte Limpa e em meu nome pessoal, quero publicamente agradecer s estes dois jovens a sua colaboração. Quero também agradecer à Dona Alda a sua colaboração, a cantar à concertina.
Sei que há pessoas que não gostaram, mas eu não posso fazer melhor. Deus que era Deus, não agradou a todos. Quero também agradecer às colectividades congéneres que colaboraram, Algares e Telhada. Os meus agradecimentos a todos.
Pela Direcção, António Alves
in Jornal de Arganil, de 27/08/2009

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Góis





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Praia Fluvial de Alvares - Patente realidade e precatos a reflectir

Ficou donairosa e aprazível a área incrementada em apoio à barragem, na ribeira do Sinhel (a qual, no ano transacto, em parte, foi alargada e fortalecida nas margens), de que resultou a praia fluvial de Alvares, com assinalável espaço relvado, tendo contíguo atractivo parque infantil, sem dúvida, o local é agora a "sala de visitas" da povoação.
Portanto, sendo credores da gratidão alvarense quantos para tal influíram. Existe, todavia, generalizado consenso acerca de legitimarem evidência o dinamismo e a pertinácia do presidente da Junta de Freguesia, Dr. Victor Duarte, em apreço ao profícuo labor dispendido para consumação daquele empreendimento.
Também o polidesportivo, instalado em Cortes (a melhor estrutura desportiva ao ar livre, no concelho de Góis, lemos algures) e o Centro escolar (cuja edificação começou em meados de Julho) atestam alento e fecunda actividade do referido autarca, pelo que, constituirá óbvia "mais-valia" a sua integração no camarário goiense.
Mas, voltando ao tema que motivou esta apontamento, julgamos pertinente a fixação de placares limitativos da idade dos utentes do Parque Infantil, assim como a embargar que o relvado seja suposto campo de futebol ou recinto de fumadores.
É que presenciámos calmeirões a usarem os aparelhos destinados às crianças como se fossem cavalos de corrida (balançando-os com o vigor e a intrepidez provenientes da sua idade e fisico, o que naturalmente, produz rápida degradação dos mesmos); outro tanto verificando haver quem achasse próprio andar aos pontapés em cima da relva ou fazer desta cinzeiro (semeando-a com pontas de cigarros).
Para além disso, provavelmente, devido à irreverência originada pelo desregramento (ou será por vandalismo?), os torniquetes de rega têm constantes avarias e nalgumas zonas são já visíveis os efeitos da falta de água. Isto apesar das frequentes reparações efectuadas - as quais, de tão amiudada, geram agastamento nos funcionários inerentes à manutenção.
Talvez os aludidos placares despertem ocasional civismo nos "distraídos"...
M.B.D.
in O Varzeense, de 15/08/2009

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GóisFashion 2009

Inserido nas festas do município, esta ano, voltou a realizar-se o GóisFashion, com um desfile de moda que teve lugar no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, antigo Largo do Pombal, no passado dia 8 de Agosto.
A colecção de criança, da Loja da Mani e Sara, em Góis, trouxe a público os modelos mais modernos.
A passagem de modelos contou ainda com vestuário de: Esporão Modas, Lousã; Barbie, Pronto-a-Vestir em Góis; Boutique Destaque, Coimbra; MundiGóis, Pronto-a-Vestir em Góis e Carlo Viscontti - Woman and Man - Arganil.
O evento organizado pela Câmara Municipal de Góis, com o apoio da ACIC - Associação Comercial e Industrial de Coimbra e Ministério da Economia e Programa Modcom - Modernização do Comércio, contou ainda com a coreografia de Pedro Pinto e a colaboração do Instituto de Beleza INOVE.
Modelos que integraram o desfile:
Modelos infantis: Paula, Francisca, Jessica, Maria, Maria João, Madalena, Juliana Leonor, Indira, Juliana, Rafaela, Nizia, Valéria, Flávia, Martin, Ricardo, Gonçalo, Guilherme, Rui, Duarte e Iuri.
Modelos femininos: Marta, Vanessa, Carla, Hinde, Vanessa Palma, Marina, Rute e Sara
Modelos masculinos: André, Mateus, Gonçalo, Guilherme, Fernando e Fábio.
in O Varzeense, de 15/08/2009

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Concentração FAMEL 2009


Fotografias de Henrique Tigo

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Simantorta - E Depois da Festa

Decorreu no passado dia 1 e 2 de Agosto a festa em honra da Senhora da Piedade.
O início foi com alguma chuva, mas ao longo do dia o tempo foi melhorando e acabou por correr tudo pelo melhor.
Fizemos a inauguração do novo piso do recinto da casa de convívio que contou com a presença do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Alvares, Dr. Victor Duarte, que muito elogiou a obra feita, assim como outros visitantes que também o fizeram. Foi de facto um melhoramento importante pois o piso existente anteriormente estava já muito degradado.
Depois desta mini cerimónia tivemos a actuação do Rancho Infantil que conseguiram mobilizar metade dos espectadores a dançarem com eles. À noite tivemos o baile em que era obrigatório dançar para aquecer pois estava muito frio.
Pelas 0h30 sorteamos uma bicicleta e o contemplado foi o número 42, mas apenas no dia seguinte foi entregue o prémio.
No domingo, a tradicional ronda às adegas, ao toque da concertina e para terminar, um show de acordeão, com que nos presentearam os artistas convidados. Foi mordomo o Sr. César Moreira e passou testemunho para D. Sílvia Neves.
Em nome da Comissão e do Mordomo, aqui ficam os agradecimentos a todos quantos participaram e ajudaram nesta realização.
Brevemente poderão ver as fotos e video em www.simantorta.no.sapo.pt
Rui Silva
in O Varzeense, de 15/08/2009

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Jantar reuniu benfiquistas e assinalou final d'época 2008/2009

Ainda com maior adesão que no ano anterior, os benfiquistas voltaram a reunir-se, no restaurante Beira Rio, em Góis, para assinalarem o final da época 2008/2009.
Organizado por Francisco Rosa e José Augusto Cerdeira, com o apoio dos demais benfiquistas, o jantar que contou com 65 pessoas, promoveu o convívio e reforçou os laços de amizade entre os adeptos do Sport Lisboa e Benfica, do concelho de Góis.
Com um agradecimento a todos os presentes, José Augusto Cerdeira usou da palavra e agradeceu particularmente a presença de Carlos de Jesus, um antigo maratonista do Benfica, agradecendo ainda aos que, apesar de não serem goienses se deslocaram para se associarem ao convívio, nomeadamente César Neves que trouxe uma águia para presidir à mesa d'honra.
O encontro benfiquista contou com a presença de adeptos de todas as idades, nomeadamente: Fábio Santos Rodrigues e Rodrigo Alexandre, que apesar de apenas terem cinco anos já dizem que são benfiquistas porque "o Benfica é o melhor que há".
Refira-se ainda que, na falta da tão desejada "Casa do Benfica", em Góis, o restaurante "Beira Rio" tem servido de "ponto de encontro", chegando a abrir propositadamente em dias de descanso do pessoal, para que todos se possam reunir e assistirem aos jogos de futebol.
in O Varzeense, de 15/08/2009

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Aigra Velha

Fotografia de rocroi1643

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Falta um projecto mobilizador para o concelho de Góis

O momento que se está a viver é deveras convidativo ao apelo dos eleitores para que, nas autárquicas, votem nesta ou naquela lista consoante os credos, ou interesses pessoais, apelo esse que, à partida, traz uma grande carga de "partidarite", síndroma que a nível nacional é muito difícil fugir dela, mas no plano local é o que menos pesa e que menos lucidez traz a um pensamento objectivo. Quer por uma razão, quer por outra, não vamos, nem queremos entrar por esse caminho.
Contudo, num pensamento aberto e não intoxicado, aquilo que deve estar presente na orientação duma escolha, acertada, é a personalidade e o conhecimento do candidato, o modelo e o estilo da governação que pretende exercer, segundo o qual deve reunir um punhado de orientações (ideias) que lhe permite ver longe o alcance do programa que pretende implementar. Para tanto, necessita do seguinte:
-Deve, acima de tudo conhecer por dentro e de perto, o tecido social do concelho e consequentemente as suas carências e não apenas as franjas;
-Deve ter vontade própria, visão estratégica e uma postura diferente não arrogante mas assertiva e firme. Deve romper com "o estado de coisas" instalado. Acima de tudo, imunizar-se das intrigas e da má-língua e que grassam, que corrompem qualquer
governação e que tão má nota têm dado do próprio concelho.
-Ter carisma e muita coragem para implementar um modelo próprio de governação e não apenas de faz de conta.
A partir daqui, será necessário apenas encontrar uma equipa capaz, coesa e leal porque a oposição, seja ela qual for só se afirma no pior entendimento, quando dificulta e denigre todo um plano em execução. Infelizmente todos nós estamos habituados a ver qualquer oposição trilhar o caminho do "bota abaixo" em vez de ajudar a sua região de maneira digna e construtiva.
Basta passar uma vista d' olhos pelo Blogóis, que devia ser um exemplo de promoção e informação da zona e o que se vê, através de alguns comentários indecorosos é de facto de muito baixo nível algo que envergonha o cidadão comum, que só pode vir de gente ressabiada, mal formada e que ainda por cima se esconde na capa do anonimato! Esquecendo-se que a leitura destes…comentários pode ser em qualquer sítio e, a marca que fica disto recai sobre o nome de Góis!
Alguém, de bom senso, ou que ama a sua terra, pode entender isto como uma crítica construtiva e edificante??? Trata-se de algo que não fica muito bem dentro da liberdade de expressão, tenham lá paciência!
Ainda sobre o candidato que vier a ser eleito, é importante que tenha presente um modelo e estilo próprios, que vá romper com estereótipos velhos e "relhos", já gastos e que tenha a coragem de dar a cara. Todos sabemos que o concelho é muito extenso e disperso e que por isso lhe falta força identitária que unifique todo o território à volta dum projecto mobilizador.
E aqui, chegámos ao ponto nevrálgico, ou seja, à chave de toda a problemática que emperra e enferruja toda e qualquer dinâmica nova que se queira implementar. É urgente criar-se um projecto mobilizador e um símbolo à volta deste concelho, coisa ainda não conseguida e que só será possível à volta de um ideal. Haja coragem!!!
Adriano Pacheco
in Jornal de Arganil, de 20/08/2009

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10 ARTIMANHAS DA MULHER/HOMEM TRAIDOR/A

No debate das autárquicas em Góis estão a utilizar-se muitos conceitos de forma imprópria e indevida para classificar a conduta de alguns e excluir outros, pelo que convém recordar as variantes de algumas das expressões utilizadas, começamos pela traição e pelos comportamentos que se podem classificar como tal.

Recordemos então, como exemplo, alguns dos elementos do conceito e algumas das condutas:


1.- ENGANA OU ENGANOU O SEU E/OU OUTRO CÔNJUGE


2.- FAZ-SE AMIGA/O E LEAL DOS COLEGAS PARA NAS SUAS COSTAS OS ELIMINAR


3.- CALUNIA E OFENDE AS PESSOAS QUE TRAI


4.- CHAMA TRAIDORES AQUELES QUE TRAIU


5.- FAZ-SE DE VÍTIMA DAQUELES QUE TRAIU PARA ESCONDER A TRAIÇÃO


6.- FALA EM PRINCÍPIOS E PRATICA A TRAIÇÃO, A CALÚNIA E A MENTIRA


7.- TENTA SEMPRE ENGANAR TUDO E TODOS


8.- USA OS OUTROS EM SEU PROVEITO


9.- VENDE SIMPATIA, MAS NO FUNDO DESPREZA AS PESSOAS


10.- PRETENDE SUBIR NA VIDA A QUALQUER PREÇO

Mudar de Partido é frequente, que o digam: O actual Primeiro Ministro, muitos dos Socialistas que antes eram do PCP e até Manuel Alegre QUE NAS últimas Presidenciais concorreu contra o próprio Partido.

Estes são traidores, querem tacho!? Ou são antes homens de convicções FORTES !?

Agora que recordámos algumas das condutas e variantes da expressão convém que enfiem as carapuças apenas certas cabeças.

Fernando

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17º RAIDE ‘PARAÍSO TODO-TERRENO’ PAMPILHOSA DA SERRA / GÓIS


Inscrições abertas para o Paraíso do Todo Terreno...
A 17º edição do Raide "Paraíso Todo Terreno" conta com a novidade de começar na vizinha Vila de Pampilhosa da Serra onde será o palco o Secretariado e do Parque Fechado nos dias 04 e 05 de manhã.
Esta região com as suas belas paisagens, a característica morfológica do terreno e uma baixa densidade populacional, proporcionam aos amantes do todo-terreno as melhores condições para a prática desta espectacular modalidade, seja na vertente competitiva ou de lazer, sendo já conhecida como um verdadeiro ‘paraíso do todo-terreno’
Fiel à tradição, o Góis Moto Clube apresenta uma nova edição de uma das mais antigas provas do todo-terreno nacional, a realizar nos dias 04, 05 e 06 de Setembro, mantendo o interessante esquema de exigentes troços cronometrados, conjugado com um rigoroso esquema de segurança, sendo as partidas efectuadas isoladamente e de 2 em 2 minutos para os 15 primeiros e de minuto a minuto para os restantes. A prova será pontuável para os campeonatos nacionais da especialidade em Motos e Quads.
No primeiro dia será percorrida uma pequena especial com cerca de 18 kms à volta da bonita Vila de Pampilhosa da Serra, com uma zona de assistência no centro da Vila. Logo de seguida os pilotos enfrentam uma especial com 75 kms que os levará à Vila de Góis.
Durante o Domingo existirá uma dupla passagem por um percurso de cerca de 110 kms. Entre cada passagem existirá uma zona de assistência e uma GAS.
O parque fechado na Pampilhosa da Serra situa-se junto à Câmara Municipal (dia 04 e a manhã do dia 05 de Setembro). Na Vila de Góis (tarde do dia 05 e dia 06 de Setembro) situa-se no parque do Cerejal, junto ao Quartel da GNR.


Programa da Prova:


04 Agosto 2009
Abertura das inscrições.

01 a 02 Setembro 2009
Inscrições agravadas de 50%.

02 Setembro 2009
Encerramento definitivo das inscrições.

04 Setembro 2009
18h00/22h00 – Verificações técnicas e documentais junto à Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra.

05 Setembro 2009
09h00/11h30 – Verificações técnicas e documentais junto à Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra.
13h00 – Briefing com pilotos
13h15 – Saída do Parque Fechado
13h30 – PEC 1
14h30 – Reagrupamento no Parque Fechado
15h00 - Saída do Parque Fechado
15h15 - PEC 2
19h00 – Afixação da classificação em Góis.
Parque fechado e Secretariado em Góis.

06 Setembro 2009
09h15 – Saída do Parque Fechado - Góis
09h30 – PEC 3
12h30 – PEC 4
17h30 – Afixação dos resultados finais
18h00 – Entrega dos Prémios

Nota: Qualquer alteração do horário será objecto de comunicado da Organização.
in www.goismotoclube.net

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Igreja Evangélica de Góis comemorou o 53.º aniversário

No passado dia 05 de Julho a Igreja Evangélica de Góis comemorou o seu 53.º aniversário com um culto especial, realizado na sua Igreja, pelas 16 horas.
Durante esta cerimónia foram ouvidos hinos de louvor a Deus pelo Coro de Senhoras da Igreja de Góis e pelo Coro da Igreja Evangélica de Coimbra, tendo sido também lida uma poesia pela D. Celeste Bráz. bem como, proferida uma mensagem da palavra de Deus.
A Igreja Evangélica agradece a presença de todos quantos se juntaram para a comemoração do 53.º aniversário desta Igreja, em Góis.
in O Varzeense, de 15/08/2009

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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Ponte do Colmeal

Fotografia de Francisco Silva

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1ª Distrital já tem calendário

As emoções do futebol distrital estão de volta. O calendário da 1ª divisão foi ontem sorteado com a prova a ter inicio no dia 26 de Setembro. Entretanto foi também já conhecida a primeira eliminatória da Taça da AFC, com o segundo troféu mais importante do futebol Distrital a começar a disputar-se no dia 8 de Novembro.

1ª/14ª Jornada
Gois - Eirense

2ª/15ª Jornada
Adémia - Gois

3ª/16ª Jornada
Góis - Pampilhosense

4ª/17ª Jornada
A. Praia - Góis

5ª/18ª Jornada
Góis - S.P.Alva

6ª/19ª Jornada
L. Beira - Góis

7ª/20ª Jornada
Góis - Arganil

8ª/21ª Jornada
Mocidade - Góis

9ª/22ª Jornada
Goís - Esperança

10ª/23ª Jornada
Lorvanense - Góis

11ª/24ª Jornada
Góis - Lamas

12ª/25ª Jornada
S. Mamede - Góis

13ª/26ª Jornada
Folga: Goís


Taça AFC:
Góis - Pereira
in http://goisfc.blogspot.com

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ESCOLHER AS PESSOAS E ESQUECER OS PARTIDOS POLÍTICOS

Importante nas eleições autárquicas é escolher as pessoas.

No novo momento eleitoral para os órgãos das autarquias locais, decisivo e ético é a escolha das pessoas certas.
Os candidatos podem apresentar-se integrados em movimentos independentes ou em partidos, mas estas estruturas são meros instrumentos formais dentro do sistema de eleição.
Não devemos esquecer que até há pouco tempo os partidos políticos não permitiam candidaturas independentes, monopolizavam toda a acção política e limitavam o espaço de cidadania.
Assim, as eleições autárquicas são, antes de mais, um verdadeiro acto de cidadania, de pessoa para pessoa, de eleitor para eleito.
Importante, sim, é escolher as pessoas que, até 2013, vão estar à frente do Concelho de Góis.
As candidaturas propostas, independentemente dos partidos, devem preconizar um conjunto de princípios e de grandes prioridades e assumir propostas políticas integradas em resposta às oportunidades e aos desafios que se colocam hoje ao Concelho.
Importante é serem capazes de corporizar a defesa do espaço municipal enquanto espaço privilegiado do exercício da cidadania, reforçar o papel do poder local de administração e gestão de proximidade, com a participação dos cidadãos goienses na própria gestão dos assuntos públicos.
Apenas as pessoas certas podem contribuir para a qualificação e o aprofundamento do poder local democrático e moderno, distanciado dos partidos.
As eleições autárquicas constituem o campo indispensável e insubstituível de participação das populações nas escolhas sobre o seu futuro, fora dos partidos.
Perante a actual crise política e partidária, o aprofundamento da cidadania e do poder autárquico permitirá a ampla concretização dos princípios democráticos que enformam a nossa sociedade.
As candidaturas autárquicas, independentemente dos partidos, devem responder ao conjunto dos anseios dos homens e mulheres que defendem os valores e os objectivos da sua autarquia e que se identificam com as mesmas propostas para responder aos desafios locais.
A integração e participação das populações devem realizar-se para além dos partidos, inclusive, através de todas as estruturas que promovam a abertura e incorporação das opiniões públicas locais e a interacção permanente com a sociedade civil.
As eleições autárquicas são escolhas de pessoas, de projectos e de ideais, mais do que escolhas político partidárias.
As candidaturas serão corporizadas por homens e mulheres, os quais se responsabilizam e comprometem perante todos e o voto é uma escolha que recai sobre as propostas feitas ao eleitorado pelas pessoas, incluídas ou não em partidos políticos.
A eleição autárquica avalia a apresentação de propostas políticas concretas e as pessoas que se apresentam como os mais capazes para a sua eleição e não este ou aquele partido político.
A participação democrática local envolve, por um lado, a criação de espaços que fomentem a interacção e a valorização de cada membro da comunidade e, por outro lado, o reconhecimento dos benefícios colectivos da sua participação efectiva no dia-a-dia do seu concelho e nos seus processos de decisão.
Assim, contrariamente ao colunista António Duarte, o importante são as pessoas e não os partidos políticos.
Góis pouco deve aos partidos e aos sucessivos Governos, antes o Concelho foi por eles abandonado devido ao seu reduzido número de eleitores.
Góis precisa é de escolher as pessoas certas.
Ninguém ama mais a sua terra que um Goiense.

Fernando Domingos, AGO 2009

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MARIA DE LURDES CASTANHEIRA - Fazer dos constrangimentos potencialidades

Tem “respeito” pela obra socialista no concelho, mas pensa que é chegada a hora de fazer de forma diferente, de forma a valorizar o potencial humano e criando um modelo de desenvolvimento interactivo.

DIÁRIO AS BEIRAS - Quais os aspectos diferenciadores da sua candidatura?
LURDES CASTANHEIRA - Em primeiro lugar, o facto de ser uma candidatura com rumo. Depois, não é uma candidatura de ocasião. Por último, é uma candidatura que impõe um novo paradigma de desenvolvimento para o concelho.

Que paradigma é esse?
Queremos romper com a continuidade, apesar de respeitar a obra feita, e fazer coisas diferentes.

Que são?
Por exemplo, chegou a hora de devolvermos a centralidade a Góis. Temos uma localização geográfica que, no meu entendimento, é privilegiada, não só em termos de distrito mas também na Beira Serra. Se o conseguirmos, como espero, podemos levar o nome do concelho mais alto e mais longe. Reconheço que estamos perante um concelho com graves problemas ao nível da desertificação, do envelhecimento, da densidade populacional bastante baixa e com problemas de isolamento e interioridade. Queremos fazer destes constrangimentos novas potencialidades para Góis.

De que forma?
Se temos uma população reduzida importa termos um modelo de desenvolvimento no sentido da fixação das populações. Se temos um concelho com problemas de isolamento e de interioridade, então vamos criar condições a essas pessoas para os resolver. Julgo mesmo que, neste âmbito, as questões de imaterialidade têm sido um pouco secundarizadas. Que me importa a mim ter idosos a beneficiarem de um conjunto de medidas de apoio social se habitam numa situação de isolamento social, o qual nunca será compensado por muitas das medidas referidas anteriormente. Queremos, então, diminuir esse afastamento, levando-os a aproximar mais do centro da vila e dos serviços que dispomos.

E ao nível da desertificação?
Vamos trabalhar ao nível daquilo que temos. O que é que eu quero dizer com isto? Vamos fazer dos munícipes um recurso privilegiado. Vamos valorizar e promover o nosso potencial humano porque não podemos perspectivar um novo paradigma de desenvolvimento em conceitos como sustentabilidade, a solidariedade e a cidadania se não as conjugarmos com as áreas subjacentes de um ambiente sustentável e sustentado: o potencial humano, as questões do desenvolvimento económico e a qualidade de vida e de ambiente. Temos de as conjugar para, desta forma, podermos dizer que estamos a promover um modelo de desenvolvimento que vai ao encontro das necessidades da população. Modelo esse que não secundariza áreas em privilégio ou beneficio exagerado de outras.

Pode dar um exemplo?
Que nos importa a nós apostarmos nas acessibilidades se não tivermos cá as pessoas. Ou seja, tem de ser um modelo de desenvolvimento interactivo, dinâmico e que consiga ser transversal agrupando todas as áreas inerentes a um processo que promova a qualidade. No fundo, queremos um concelho para todos.
Para nós conseguirmos concretizar este objectivo, precisamos, em primeiro lugar, de não fazer da Câmara Municipal uma ilha. Ou seja, promover parcerias, consolidar outras, de forma a que consigamos através de um trabalho conjunto redobrar os resultados e optimizar os recursos, quer financeiros quer humanos. Em segundo lugar, e apesar de estarmos num município pequeno, devemos ser ambiciosos. Ambiciosos no sentido de promovermos acções supra municipais, juntando neste objectivo as autarquias locais vizinhas, na fixação e implementação de equipamentos. Dentro do concelho, devemos estabelecer as parcerias.

Como é que pretende concretizar esse objectivo?
Devemos juntar no mesmo projecto o conjunto de instituições que estão a operar no concelho - sejam elas ao nível da indústria ou ao nível da economia social. Se conseguirmos chamar à participação, à acção e intervenção as entidades privadas e públicas, tenho a certeza que podemos descentralizar alguns serviços nas juntas de freguesia e, desta forma, colocá-los à disposição dos munícipes. Julgo mesmo que uma situação destas ficará, ao contrário do que acontece actualmente, menos onerosa para os cofres da autarquia. Para o nosso projecto ambicioso, será essencial que tenhamos em mente um conjunto de boas práticas e que sirvam de testemunho à nossa preocupação das finanças locais:

Quer explicar melhor…
Eu posso promover um conjunto de projectos, acções, mas não me posso esquecer que estou num municipio com recursos financeiros parcos e que não chegam para todas as necessidades. A solução, na minha óptica, é optimizar recursos da autarquia e minimizar as despesas correntes, de forma a que seja possível efectuarmos intervenções ao nível das acessibilidades e da qualidade das águas. Ter uma boa gestão dos recursos financeiros da câmara, ver o que cada entidade está a fazer no concelho, promover um trabalho conjunto com as autarquias vizinhas e decidir que tipo de intervenções eu posso levar a cabo nalguns locais do concelho são as linhas mestras da minha candidatura.

Nas intervenções referidas anteriormente, refere-se, entre outros aspectos, à questão do saneamento?
Claro que sim. Se não tivermos uma boa qualidade ambiental, com bons recursos hídricos, e um conjunto de infra-estruturas ao nível do desporto, educação e da saúde, eu não consigo dizer que vale a pena viver ou visitar Góis. Neste momento, julgo que estamos numa fase privilegiada. As verbas do QREN, que estão à disposição dos municípios portugueses, permitem que se tenha acesso a um conjunto de
incentivos financeiros que nos permitirá duplicar o investimento. Para isso, precisamos de estar rodeados de uma equipa técnica que tenha conhecimento desses incentivos e de ter apoio e feed-back das instituições que gerem esses incentivos. Não no sentido de termos um tratamento diferente mas para que nos acompanhem desde a concepção do projecto até à sua aprovação.

A equipa que a acompanha dá-lhe total garantia?
É uma equipa rejuvenescida mas que vem responder aos desafios do presente e do futuro. São homens e mulheres com idades diferentes e com um know-how que eu reputo de uma grande valia para o projecto que pretendemos implantar no concelho. É um projecto responsável, sério e que não é um capricho de ninguém, já que queremos levar as pessoas a confiar no futuro.
in Diário As Beiras, de 21/08/2009

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DIAMANTINO GARCIA - Competir com a diferença

Diamantino Garcia pretende recuperar o orgulho de ser goiense. O actual vice-presidente entende que essa ambição só será conseguida se o concelho competir com os vizinhos através da diferença.

DIÁRIO AS BEIRAS - O que diferencia a sua candidatura das opositoras?
DIAMANTINO GARCIA - A credibilidade, a maneira de estar e, principalmente, a parte sentimental. Como sabe, sou vice-presidente da autarquia pelo PS e apresento-me a votos encabeçando o projecto do PSD. Sou-o muito por sentimentos, sensações e amor à minha terra. Para mim, a parte sentimental, de ligação à terra de Góis, é fundamental para a vida de um autarca.

Não falou de projectos…
Nem podia, porque senão repare: estamos perante um concelho desertificado, com povoamento disperso.

Isso, na sua opinião, é um problema ou uma oportunidade?
As duas coisas. Góis, sem sombra de dúvida, é um concelho bonito, com uma paisagem fabulosa e uma serra "mais bonita" que as vizinhas. Isto, para mim, é claramente uma oportunidade que tem a ver com o turismo, turismo sustentável. Eu falo muito em sustentabilidade, até devido ao período em que vivemos. Como vai ser uma candidatura para quatro anos, e porque garantidamente em dois deles ainda se vai ouvir falar de crise, tenho muito medo de grandes projectos, grandes loucuras que venham a empenhar este concelho no futuro. Há que ter algum cuidado com as decisões que tomarmos. Por exemplo, tudo o que se fizer a nível do saneamento básico e qualidade da água, de forma a manter a qualidade dos nossos rios, deve ter como única preocupação os actuais habitantes e aqueles que, pela qualidade de vida lhes podemos oferecer, decidam viver neste concelho.

Depreendo das suas palavras que, no próximo mandato e em caso de vitória, as intervenções vão limitar-se ao essencial?
Bem pelo contrário. Eu até sou muitas vezes criticado de pensar muito no alcatrão, cimento e obras, propriamente ditas. E menos no que é imaterial. As pessoas não podem entrar aqui em demagogias. Da minha vida, até ao momento, tiro uma máxima: desconfiem sempre de alguém que fala muito nas pessoas, de alguém que elege como seu principal objectivo defender as pessoas. Tudo o que se faz num concelho é a pensar nas pessoas.

Voltando ao assunto da desertificação…
Prefiro chamar-lhe despovoamento.

Acha que é possível inverter a actual situação?
Julgo que a guerra não está perdida. Aliás, é notório 'um fenómeno de regresso de alguma população ao concelho. Muito por causa do aumento da esperança média de vida e da oferta que já lhes proporcionamos. Temos no concelho praias fluviais que não ficam nada atrás de praias de outros municípios. Podemos orgulhar-nos de termos um rio ainda despoluído. Temos atracções para os jovens. E temos ainda uma categoria de pessoas que são muito importantes e que têm de ser acarinhados. Falo, é claro, de estrangeiros com alguma qualidade e formação e que nos trazem os ensinamentos de outras culturas, entrosando muito bem no espírito das nossas aldeias. Não posso aqui esquecer aquelas pessoas que têm empresas de diversos sectores que decidiram vir para a aldeia viver e que, através da internet, conseguem controlar esses mesmos serviços. São pessoas que vêm aqui ganhar tempo.

Ou seja, em caso de vitória, o objectivo principal é dar melhor qualidade de vida aos habitantes do concelho?
Sem dúvida nenhuma. Mas sempre com uma preocupação; Góis não pode competir com o que outros têm, pois não temos dimensão para fazer com eles. Temos de competir com a diferença. Se Góis, tentar fazer aqui grandes hotéis, campos de golfe ou grandes infra-estruturas, não consegue vencer. Só assim conseguiremos voltar a tentar criar o orgulho de ser goiense.

Vai-se apresentar a votos sem a divulgação de projectos que entende serem fundamentais para o concelho?
Gostava de lhe dizer uma coisa: tenho muito orgulho no trabalho que desenvolvi e na equipa que comigo esteve na autarquia nos últimos oito anos. Neste momento, o concelho está a assistir ao lançamento de um conjunto de obras - que não tem a ver com questões eleitoralistas - essenciais para as nossas freguesias e para a sede do concelho. O Centro Escolar de Alvares, a Casa da Cultura e o relvado do campo de futebol são, no meu entender, projectos fundamentais.

Ainda não respondeu…
Não tenho projectos emblemáticos. Repito o que tenho vindo a dizer: cuidado com as utopias, com os gastos excessivos e projectos não sustentáveis. Os concelhos vizinhos à nossa volta estão cheios desse tipo de edificações. Um exemplo apenas; a Praia das Rocas, em Castanheira de Pêra. Um investimento enorme mas que deixou a autarquia quase falida.

Não o preocupa o facto de, dentro em breve, Góis passar à ser o único concelho no distrito a não dispor de uma piscina municipal?
Não quero ter uma piscina em Góis. Vamos a factos: temos cerca de 5.000 habitantes; a maior parte das piscinas nos concelhos vizinhos estão subutilizadas e o custo mensal de uma estrutura deste género é de 10.000 euros. Colocadas todas estas questões na balança, a resposta é simples: não se justifica ter uma piscina aquecida em Góis. E explico-lhe porquê: os concelhos não devem competir todos com a mesma coisa. É um erro crasso. Devemos fazer um protocolo com concelhos como Lousã,.Poiares e,.no futuro, Arganil para que os goienses possam utilizar esse espaço desportivo. Como contrapartida, podemos oferecer-lhes o nosso pavilhão desportivo.

Há pouco referiu as águas limpas do Ceira. Isso significa que, em termos de saneamento, o concelho tem uma boa cobertura?
Está coberto, mas definimos esse assunto como urna das nossas prioridades. Se quisermos diferenciar o nosso concelho, esse tem de ser o rumo a tomar. Temos, neste momento, duas obras lançadas que são importantes para o futuro do concelho: a construção de uma ETAR "experimental" em Vila Nova do Ceira (irá substituir a actual fossa colectiva) e a reformulação da estação de Góis.

Investimentos que ajudarão ao desenvolvimento do turismo local?
O turismo é essencial no nosso concelho. Nós já temos bons exemplos: a Concentração Motard (evento que nos deu nome em todo o Mundo); o GoisArte; as aldeias de xisto; as actividades radicais e a fauna e flora. Temos, a partir de agora, de aproveitar mais o Inverno. Como é que podemos dar a volta? Há um tipo de cliente que temos de começar a chamar mais: os cidadãos que habitam nos países nórdicos. O nosso Inverno, em relação ao deles, é muito mais ameno. A isto temos de juntar a paisagem, a serra, a pesca (maternidade de trutas) e a caça (javali, gamo e veado).
in Diário As Beiras, de 21/08/2009

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Aigra Nova


Fotografias de António Vieira

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FILVAR em festa assinalou 107.º Aniversário

Ao completar cento e sete anos de vida, a Filarmónica Varzeense realizou a sua habitual festa anual no primeiro fim-de-semana do mês de Agosto.
O evento iniciou no serão do dia 1 de Agosto, com a abertura da quermesse e a actuação do Grupo de Musicas e Cantares da Várzea, seguindo-se o baile abrilhantado pelo Grupo Musical “Cheirinhos do Sul”.
No dia seguinte (domingo, dia 2 de Agosto) pelas 11horas teve lugar a Missa em honra de Santa Cecília (padroeira da Filarmónica). A Missa Solene, celebrada pelos párocos: António Calixto e Robson Cruz, foi acompanhada pela filarmónica aniversariante, que participou na cerimónia religiosa, com suas vozes e instrumentos, abrilhantando o momento religioso. Após a missa dominical, com a presença de inúmeros fiéis, realizou-se a procissão, em volta da Igreja, transportando o andor de Santa Cecília.
No final da procissão teve lugar o almoço convívio que reuniu músicos, familiares e amigos na sede da Filarmónica, num total de cerca de centena e meia de pessoas.
Finda a deliciosa refeição, muito bem confeccionada, o presidente da Assembleia da Filarmónica aniversariante, Dr. Mário Garcia, dirigiu uma saudação a todos os presentes, em especial aos representantes das organizações e associações presentes e começando por dizer alguns nomes, fez referência ao presidente e ao vice presidente da Câmara Municipal de Góis, que, conforme acrescentou: “têm dado um apoio extraordinário à Filarmónica”. Fez ainda referência à comparência do presidente da Assembleia Municipal, presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova do Ceira, representante da Cooperativa de Vila Nova do Ceira, da Associação Educativa e Recreativa de Góis, bem como, à presença de todos “tão essencial ao desenvolvimento da Filvar”, conforme frisou.
Mário Garcia realçou também as qualidades da filarmónica e do seu maestro e deixou ainda uma palavra de agradecimento para com todos os músicos.
O maestro da Filarmónica, Dr. Nelo Paiva, congratulou-se por ver a sala cheia e, à imagem dos anos anteriores, voltou a insistir no decrescimento em termos humanos.
O regente prosseguiu: “temos uma escola de música apenas com 15 jovens, na sua maioria mulheres”, mas... “têm estado a sair mais músicos que os que têm entrado” e lamentou: “estamos apenas com 22 elementos”.
O regente da filarmónica aniversariante realçou a necessidade das pessoas incentivarem os jovens a ingressarem na Filvar, “tão importante para a nossa terra”, disse.
Nelo Paiva recordou ainda as vantagens inerentes à entrada para a Filarmónica, que para além de poderem aprender música é também uma óptima escola de vida.
Nelo Paiva enalteceu os elementos da direcção, que têm pugnado por dar à Filvar as melhores condições e admitiu que, “não são muitas as filarmónicas que conseguem ter umas instalações tão condignas”.
No final das suas palavras, o maestro entregou uma partitura que compôs propositadamente dedicada a todo o povo varzeense e ao Jornal O VARZEENSE. Para o efeito, chamou o presidente da Junta de Freguesia, António Monteiro em representação do povo varzeense e a funcionária Catarina Ferreira em nome do jornal O VARZEENSE, tendo ainda chamado o presidente da direcção da FILVAR, Amorim Garcia, para entregar a partitura que ficará na filarmónica.
Conforme leu o regente e como consta na dedicatória: “esta é uma dupla homenagem, por um lado a um povo simpático que me acolheu, acarinhou e me adoptou de há 18 anos a esta parte como seu concidadão e ao mesmo tempo a um jornal que tem defendido não só as gentes da Várzea mas todas as freguesias do concelho de Góis e a região onde este está inserido, em geral”.
O Jornal O VARZEENSE agradece reconhecidamente esta homenagem e guarda na sua redacção, com muita estima e consideração, a partitura oferecida, pelo digníssimo maestro Nelo Paiva, que compôs e orquestrou a marcha intitulada “O VARZEENSE”.
A continuar os discurso, Helena Sanches, em nome da Associação Educativa e Recreativa de Góis, desejou um feliz aniversário à FILVAR e consciente das dificuldades que atravessam estas causas aspirou para que tudo corra bem às duas filarmónicas do concelho.
O presidente da Assembleia Municipal de Góis, José Carvalho, na qualidade de amigo da FILVAR, também fez referência à habitual dificuldade em reportar pessoas para a FILVAR, salientando que os jovens que passarem a integrar esta casa irão beneficiar duma escola de música onde também aprendem alguma disciplina e, quem sabe, pode ser o início de uma grande carreira musical e a título de exemplo, José Carvalho referiu que “alguns músicos que começaram na escola de música da Filarmónica de Góis, são hoje quase profissionais”.
O presidente da Assembleia Municipal continuou o seu discurso dizendo: “estamos em tempo de eleições e ainda não se sabe quem vai ganhar, mas estou certo que, seja quem for que ganhe irá continuar a manter este carinho para com as filarmónicas do concelho de Góis”.
O presidente da Câmara Municipal de Góis, consciente que contribuiu sempre, dentro das possibilidades, manifestou que tem nutrido um carinho muito especial para com as filarmónicas do concelho.
José Girão afirmou que o seu ciclo político está a terminar mas apelou a quem o suceder para que continue a apoiar as filarmónicas, bem como, os restantes grupos culturais e instituições do concelho, incentivando também os jovens a entrarem para estas “casas”.
José Girão confessou que ao longos dos 30 anos, como autarca, gostou imenso de trabalhar nesta terra que adoptou como sua e onde prometeu continuar a viver, disponibilizando-se para continuar a apoiar, dentro das suas possibilidades.
O presidente terminou com um apelo aos candidatos à Câmara para que continuem a olhar pelo concelho e suas instituições com muito carinho e amor, para que haja uma vida cada vez melhor no nosso concelho. José Girão deixou ainda uma palavra de apreço para com o presidente da direcção, Amorim Garcia, que, conforme afirmou: “tem sido um grande lutador pela Filvar”.
Terminados os discursos, continuou o convívio, que se estendeu até ao final da tarde, momento em que a Filarmónica aniversariante se dirigiu para o largo da Igreja, onde realizou um concerto, interpretando algumas peças do seu repertório.
Repleto de música e muita animação, o programa contou ainda com o Grupo Etnográfico Anobra, de Condeixa a Nova e a terminar com chave d´ouro, encerrou com a actuação do Rancho “Mensageiros da Alegria”, de Vila Nova do Ceira.
in O Varzeense, de 15/08/2009

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Telhada

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Esclarecimentos

Caros amigos Goienses:
O respeito que tenho por vocês, fez-me prometer a mim próprio encarar com serenidade a minha candidatura à Câmara Municipal de Góis (CMG), tentando não responder ás provocações que me fizerem. Assim vou tentar continuar. No entanto, infelizmente, nem todos pensam da mesma maneira e os ataques, insinuações e calúnias feitas directamente ou por interpostas pessoas, em privado e até em público, obrigam-me a pedir a publicação destes esclarecimentos porque sei que eles têm sido assunto de alguma propaganda difundida um pouco por todo o Concelho de Góis. Neste mesmo jornal estou à espera que venham mais alguns ataques e apenas vos proponho que pensem de onde vêm, de quem e, principalmente, que avaliem o que é que essas pessoas têm feito pelo nosso Concelho.
O primeiro esclarecimento que vos gostaria de dar é que é verdade que recebi, em 2005 um subsídio de reintegração. Passo a explicar: quando tomei posse como vereador, o estatuto dos eleitos locais permitia que os vereadores a tempo inteiro após fim do mandato, pudessem optar pela contagem do tempo de serviço a dobrar ou um subsídio de reintegração. O governo do Partido Socialista (PS), e no meu entendimento bem, revogou essa lei. No entanto e como qualquer outra lei, esta não tinha efeitos retroactivos e assim, no fim do mandato, recebi esse subsídio. Esclareço ainda que teria direito a essa atribuição independentemente de continuar, ou não, na CMG e que não podia optar (infelizmente) pela contagem de tempo a dobrar. Este assunto foi alvo de vários pareceres favoráveis de várias entidades e só depois desses pareceres estarem em posse da CM foi liquidado. Como último esclarecimento informo que foram centenas de autarcas que dele usufruíram e que um deles foi a então vereadora Dr.ª Maria de Lurdes Castanheira que recebeu um subsídio de montante igual ao meu.
Tem também sido dito que o que me move são razões de ordem económica, que estaria desempregado e até transferido para Castelo Branco. Nada mais ridículo. Sou técnico superior do quadro (no topo da carreira ... ) da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) e o meu local de trabalho é na Av Fernão de Magalhães, 465, em Coimbra. O meu vencimento da carreira técnica é significativamente superior àquele que aufiro na CMG não podendo, enquanto vereador, optar pelo meu vencimento de origem. Estou pois, a ganhar na CM, menos que ganhava na DRAPC. Políticamente, gostaria de informar que nunca fui contactado por qualquer elemento do PS para integrar (em qualquer lugar) as suas listas. E verdade que, posteriormente, quando já tinha assumido o compromisso com o Partido Social Democrático (PSD), um alto dirigente distrital do PS me convidou para liderar a lista da Assembleia Municipal por aquele partido bem como a assumir um alto cargo da Administração Pública (Director Geral) se me comprometesse a desvincular-me do compromisso assumido com o PSD. Claro que me senti revoltado (as recentes notícias nos jornais parecem demonstrar que é uma prática comum ... ) e recusei liminarmente. Informo também que me desvinculei do PS, mas é totalmente falso que tenha aderido ao PSD. Aliás, dificilmente me voltarei a filiar em qualquer partido.
Também é verdade que fui constituido arguido no processo Judicial que foi movido à ADIBER. Por despacho de 8 de Maio de 2009 do Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra (DIAP) o processo foi arquivado relativamente à minha pessoa e foi deduzida acusação a vários outros arguidos, incluindo toda a actual Direcção da ADIBER. Mais posso informar que estou convocado pelo Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra (TIC) para depor, agora como testemunha, no mesmo processo, no dia 4 de Novembro de 2009.
Quanto à acusações cobardes e traiçoeiras (porque feitas sem direito de resposta) de "vira casacas", "troca tintas", "traiçoeiro", nada tenho a dizer. Reafirmo que o que me move é lutar por Góis, mas ponho à vossa consideração que nome deverá ter um "amigo" de infância que afirma e escreve estas coisas sobre mim e pergunto se quem me acusa, em toda a sua vida, não terá feito a mesma coisa, ou muito pior. Basta recuar 4 anos. Lembram-se? Já dói mais quando se fala de ética na política. Eu estou a completar, com a mesma equipa, o mandato iniciado há 4 anos. E assim vou fazer até ao fim do mandato a não ser que o Sr. Presidente da CM me retire a confiança. Estamos a cumprir escrupulosamente o programa que propusemos aos eleitores. Será que a mesma atitude se eu fosse candidato do PS já seria ética? Aí já não estaria a fazer política através do lugar que desempenho?
Outro dos assuntos com que se especula é a questão de "ter abandonado a CM há 3 anos". Não é verdade! De facto e por razões que volto a afirmar foram de índole estritamente pessoal, decidi pedir ao Sr. Presidente que me retirasse os pelouros. Essas razões pessoais apenas tiveram a ver com a CM e não a quaisquer motivos profissionais. No entanto, continuei a colaborar assiduamente com o executivo, representando-o quando para isso mandatado ou solicitado, sendo o responsável por todos os concursos de obras entretanto lançados e apresentando-me sempre na CM quando, de mim, necessitaram. Mantive as minhas relações com o Sr. Presidente e restante executivo absolutamente inalteradas, cimentando uma amizade de que orgulho e está à vista todos.
Quando voltei a assumir os pelouros fi-lo de acordo com o Sr. Presidente e porque ele se manifestou debilitado por razões de saúde que, infelizmente, são do conhecimento de todos. Não tinha, nesta altura, qualquer intenção de me candidatar. Não escondo que profissionalmente fiquei fragilizado, uma vez que fui obrigado a desistir do concurso para Director de Serviços em que era candidato.
Espero, sinceramente ter contribuído para o esclarecimento de quaisquer dúvidas que tenham surgido relativamente ao meu comportamento. Voltarei a fazer o mesmo se continuarem a tentar denegrir a minha imagem com calúnias ou mentiras. Orgulho-me do meu passado e presente (familiar, profissional, político e social). Espero que o futuro não me traia. Não esperem que peça desculpa pelo orgulho que tenho em ser Goiense. Para os meus opositores, desejo-lhes (como é usual ouvir-se por aí...) o dobro do que para mim desejam. Apelo a que haja respeito pelo eleitorado. É muito feio rebaixar os outros para parecermos mais altos...
Um abraço amigo, Diamantino Garcia
in O Varzeense, de 15/08/2009

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Inauguração da Exposição de Lenita de Góis - Posto de Turismo de Góis

No passado dia 18 de Agosto de 2009 no Posto de Turismo de Góis foi inaugurada a exposição de Pintura “Sentimentos” de Lenita de Góis. A Senhora Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Góis Helena Moniz, agradeceu a presença de todos e agradeceu à Lenita por mais uma vez expor as suas obras que merecem ser vistas e admiradas dado a sua qualidade. Acrescentou que é uma honra para o Município de Góis, expor trabalhos de artistas Goienses no mês de Agosto, mês de férias, e em que afluência ao Posto de Turismo se acentua, dando assim maior visibilidade ao trabalho dos artistas locais.


O Senhor Presidente da Câmara Municipal, José Girão Vitorino, grande AMIGO de Lenita de Góis, por motivos de compromissos já assumidos não esteve presente no momento da inauguração pelo que mais tarde, numa visita à exposição com a Lenita de Góis, congratulou-se com a excelente qualidade de obras expostas.
Agradeceu de uma forma emocionada à Lenita por esta estar sempre disponível a participar nas várias iniciativas culturais organizadas pela Autarquia.
“Desde o início do GoisArte a nossa Lenita sempre nos presenteou com belas obras, esperamos que assim continue durante largos anos, pois o GóisArte com a participação da Lenita é bem mais rico e preenchido.”
O Sr. Presidente dirigiu-se à Lenita transmitindo-lhe que ela é motivo de orgulho para Góis, o seu entusiasmo e a sua forma humilde de estar na vida artística é um exemplo para todos.
Girão Vitorino referiu ainda, que finaliza o seu mandato com chave douro. “Que melhor pode acontecer a um Presidente de Câmara em final de mandato que é partilhar um momento destes tão significativo?” “ Uma Artista natural de Góis longe das luzes da ribalta consegui atingir um patamar artístico que muito orgulha o Concelho e a sua Cultura.”
“Saio com o dever cumprido, tudo fiz para que a Cultura em Góis fosse preservada e que os Artistas fossem sempre bem recebidos em Góis e apoiados pelo Município.”


A Artista Lenita de Góis, agradeceu ao Senhor Presidente todo o apoio que lhe foi prestado ao longo destes Anos. “Se não fosse o Senhor Presidente e a Saudosa Alice Sande eu não era quem sou, pois muito tenho agradecer pelo apoio e pela estima que sempre demonstraram ter por mim. Estou muito feliz, o Senhor Presidente também é um grande Amigo, daqueles Amigos que nunca se esquecem e que sempre contamos com eles, por isso Senhor Presidente conte sempre comigo.”

A exposição estará patente no posto de turismo de Góis até ao dia 31 de Agosto de 2009.
Horário de visitas: De 2ª a Domingo das 10h às 13h e das 14h às 18h
in www.cm-gois.pt

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Notícias de Milreu

Almoço Convívio
Realizou-se, no dia 1 de Agosto de 2009, o "almoço convívio" alusivo à festa anula da UPMPL. O mesmo foi servido pela D. Lealdina, proprietária do restaurante S. Pedro, no Mosteiro, no qual estiveram presentes 43 pessoas, incluindo o Sr. António Bernardo, acompanhado de sua esposa, ao qual agradecemos a sua participação pelo toque da concertina e ainda a colaboração que deu em leilões. Um muito obrigado da Direcção da nossa União. Igualmente agradecemos a todos os benfeitores, que colaboraram connosco nas suas ofertas.

Reunião da Direcção
No dia 2 de Agosto de 2009, realizou-se, em Milreu, a reunião semestral da Direcção da UPMPL, a fim de serem apresentados e discutidos os assuntos gerais da União.
Bertina Pires
in O Varzeense, de 15/08/2009

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

A Toca do Judeu

Fotografia de Gustavo Santos

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Procedimento Concursal Comum para Recrutamento de 6 Professores AEC


AVISO DE ABERTURA/18-08-2009

Abertura de Procedimentos Concursais Comuns, para ocupação de postos de trabalho, em Contrato de Trabalho em Funções Públicas, a termo resolutivo certo.

Aviso de Abertura



REQUERIMENTO

Requerimento

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Festas em Honra de Santa Bárbara

Chão dos Santos -
Vila Nova do Ceira


Dias 21, 22, 23 e 24 de Agosto de 2009


PROGRAMA
Dia 21 (sexta-feira)

09.00H - Início dos festejos com o som da "Discosom"
19.00H - Abertura da Quermesse
22.00H - Actuação do Grupo Musical "Cheirinhos do Sul"

Dia 22 (sábado)
09.00H - Alvorada e continuação dos festejos com a "Discosom"
15.00H - Abertura da Quermesse
21.00H - Actuação do Rancho "Mensageiros da Alegria"
22.30H - Baile com o famoso conjunto Nelly Correia

Dia 23 (domingo)
08.30H - Alvorada e continuação dos festejos com a "Discosom"
09.30H - Chegada da Filarmónica Varzeense, a qual percorrerá alguns lugares vizinhos
16.30H - Missa solene, seguida de procissão
18.00H - Leilão de ofertas
19.00H - Actuação do Rancho "As Sachadeiras da Várzea"
22.30H - Baile com o conjunto Renascer
00.30H - Sorteio das rifas

Dia 24 (segunda-feira)
13.00H - Almoço convívio para todos os amigos de Santa Bárbara que queiram aparecer
14.00H - Tarde desportiva
18.00H - Sardinhada para todos os amigos e baile à moda antiga

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Carvalhal

Fotografia de Pedro Marquês

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A situação política em Góis

Apresentadas que estão as duas listas concorrentes aos diferentes postos da administração local fácil é ver as dificuldades das duas candidaturas em relação ao seu discurso político.

Uma das candidaturas, que envolve a dissidência política de autarcas do PS, que concorrem como independentes pelo PSD mas reafirmando as suas inalteradas convicções socialistas.

A outra, que envolve elementos de longa data pertencentes às hostes do PS, mas que enfrenta um discurso político ambivalente. Enaltecer o PS e criticar a obra dos dissidentes.

Ambas as candidaturas tentam a quadratura do círculo.

Uma convencer o eleitorado que a mudança de cor partidária nada teve a ver com ambições pessoais, mas apenas com os interesses da grei.

Outra convencer que é capaz de fazer melhor governança que aquela que o seu próprio partido realizou nos últimos 8 anos.

Ficamos a aguardar os debates e a campanha que cada candidatura coloque em marcha, para que os eleitores resolvam as interrogações que as duas candidaturas nos propõem.
in www.portaldomovimento.com

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Os não residentes no concelho de Góis

Todas nós sentimos e lastimamos os efeitos maléficos da desertificação, ou melhor, do despovoamento que têm assolado o concelho de Góis sem contemplações. Todos nós entendemos que a inversão desta tendência, aliás comum em todo o lado, levará algumas gerações a sentir-se. No entanto, durante as varias décadas em que o êxodo foi decorrendo, hábitos diferentes se foram instalando, conceitos diversos se foram acentuando e outras mentalidades se foram enraizando, aliás fruto da evolução dos tempos é certo, mas sem que houvesse um esforço do poder local, para que se reforçassem e se tornassem mais visíveis e marcantes os elos identitários que tão importantes são.
O próprio poder local foi aceitando este afastamento de participação da colónia como um dado inultrapassável onde nada podia ser feito, entendendo talvez que se tratava de mero capricho, ou arrufos de altivez (?)
Desvalorizando a representatividade das colectividades regionais sitiadas na capital, que podiam desempenhar o papel de elo de ligação privilegiado, para ajudar a resolver problemas de entendimento e de aproximação entre a região e a colónia goiense. Não esquecendo o esforço feito pelas autarquias no último ano, nunca podemos entender esta reserva ostentada, ou mal disfarçada.
É neste momento particularmente importante, altura em que estão formalizadas as candidaturas ao poder local, que nos propomos trazer a público esta velha questão bem actual, na presunção de conseguirmos sensibilizar os candidatos conhecidos, para que encararem esta "contenda" como absurda e se empenhem numa nova abertura de espírito e capacidade de entendimento de modo a ser encontrado o caminho da colaboração, do diálogo e não da hostilidade, de aproximação e não do afastamento. Em benefício duma região fragmentada, que tão desunida vai ficando, se todos continuarmos de costas viradas.
Seria bom ter-se presente que, esta colónia humana de não residentes no Concelho de Góis, é uma enorme fatia de cidadãos goienses que pagam lá os impostos dos seus imóveis tal como qualquer residente. Dão uma nova vida a esta região quando aí se deslocam e o que é mais estranho e aberrante, é que são olhados e considerados como apátridas, ou como alguém que vai ali apenas para desfrutar das belezas naturais ou "fazer o pão caro". Quando apenas vão matar saudades da sua terra que as sentem como ninguém.
Até hoje, verdade seja dita, apenas vimos um presidente de câmara aberto e interessado nesta problemática e que se esforçou bastante para estreitar laços afectivos regionais.
Adriano Pacheco
in Jornal de Arganil, de 13/08/2009

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Mestras

Fotografia de rocroi1643

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Góis precisa (emprego)

Temos sempre em mente as promessas que se fazem nas campanhas eleitorais, muitas vezes enquadradas na ânsia e na dinâmica de se ganhar, sem muitas vezes estarem de acordo com os anseios das populações. Muitas das vezes muito se promete e tão pouco se concretiza. Mas, falando de Góis, de facto, de facto o que é que se precisa, no sentido de fixar a sua população e atrair novas pessoas.
Precisamos de uma politica autárquica consistente na implementação do subsídio de nascimento para as crianças nascidas cujos pais residem em Góis e que mantenham essa residência até à sua entrada para infantário no Concelho. Precisamos ainda da implementação do subsídio de casamento para os casais que após o seu casamento instalem a sua residência oficial em Góis por um período de 5 anos. Precisamos ainda da implementação do subsídio de deslocação para os residentes noutros Concelhos que se queiram instalar em Góis como residência oficial por um período de 5 anos.
Só nestas condições se atrai mais e melhor população que queira residir em Góis, pagando os seus impostos e taxas em Góis e engrossando os clientes do seu comércio instalado.
A par destas políticas autárquicas de fixação de residentes temos de ter em conta a política de atracção pelos impostos. Redução do Imposto Municipal Autárquico para níveis de Concelhos vizinhos e redução de 25% para quem se instalar de novo no Concelho como residência oficial durante 5 anos.
Enquadrado numa política de educação assistencial os livros escolares para o ensino básico até ao 4º ano deveria ser subsidiado ou integralmente pago pela autarquia, consoante o escalão do IRS familiar.
O desemprego em Góis, ou melhor a falta de emprego, pois não existe desemprego, mas sim falta de novos locais de emprego, para os jovens à procura do 1 º emprego que com maior ou menor dificuldade o vão encontrado nos concelhos vizinhos, é uma das grandes lacunas do concelho de Góis.
O altruísmo de alguns, cujo esforço e trabalho é de louvar (Góis Moto Clube, Trans Serrano, etc. etc.) vão escondendo as carências gerais da falta de Indústria instalada. Para estes o futuro tem de caminhar de uma forma semelhante a outros em Portugal, com o apoio autárquico à instalação de um Centro de Ensino de Todo-o-Terreno, com um Terródromo próprio e com a instalação de um Centro de Aventura Radical que, segundo creio se encontra em fase inicial de projecto. A par do Góis Moto Clube a Trans Serrano tem de ser apoiada para a devida dimensão nacional.
O esforço realizado na publicidade e venda do artesanato e da produção agrícola local é de louvar, mas atingiu o limite das ideias, precisando de novo impulso rumo ao futuro.
A criação, registo e publicidade de uma Marca e Logótipo próprio será o futuro que permitirá a identificação da qualidade dos produtos concelhios transaccionados. O apoio autárquico à criação de uma Associação de Produtores e Artesãos cuja missão principal seja a criação de uma rede de postos de venda fixos ou a criação de uma rede de venda itinerante, deverá ser uma das prioridades. Esta concretização criaria postos de trabalho na venda e mais postos de trabalho na produção, criando mais e melhor riqueza nesta estrutura familiar de trabalho.
Góis com uma população de cerca de 5000 habitantes aproximadamente não necessita de muita indústria instalada para fazer o pleno do seu emprego. Precisa de uma grande ou duas médias indústrias instaladas. Nada a fazer neste sector a não ser termos uma gestão autárquica com conhecimentos na área e que se digne levantar da cadeira do poder e ir ao encontro dos potenciais investidores interessados, atraindo-os com a criação de condições económicas (terreno e facilidades a nível de impostos e taxas) e sem burocracia que permitam a sua célere instalação no concelho.
A criação de um Parque de Lazer Temático de índole distrital (com ou sem a participação de outros concelhos limítrofes) captaria a vinda de pessoas de outros Concelhos a nível distrital e quiçá a nível nacional dependendo da dimensão do projecto. Mais uma vez cabe à autarquia a chamada de investidores (que existem) registados no ICEP e em amplas negociações para se instalarem.
Os Parques Industriais não deveriam ser concentrações de pequenas empresas já existentes noutros locais, mas sim assumirem-se como Centros Incubadores de ideias que se transformem em pequenas empresas e estas em médias e grandes empresas de dimensão distrital e nacional.
Acreditem que o que aqui fica dito está ao alcance da dinâmica da autarquia de Góis, não nos esquecendo que um Concelho com qualidade empregadora é procurado cativando a população a fixar-se nele.
Tem o Concelho de Góis mais uma oportunidade para mudar o rumo da inércia e colocar-se na senda da modernidade e do desenvolvimento, a par do que de melhor se pratica no país e fora dele.
Góis precisa de rosto novo que protagonize a vontade de mudar, agir e trabalhar a favor da qualidade de vida e da saúde dos Goienses e que assuma o estatuto de Engenheiro da mudança.
Sejam felizes, sem medicamentos.
Dr. Fernando J. Bandeira
in Jornal de Arganil, de 13/08/2009

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Oportunistas

Respeito todos os que, dentro dos partidos, se empenham honesta e democraticamente, de acordo com os seus ideais por uma sociedade melhor.
A cidadania não se esgota nos partidos, mas sem eles não há democracia.
O que me custa a aceitar é a atitude de alguns que se servem deles apenas para alcançar interesses pessoais.
Os maiores partidos, os que podem levar ao poder, são particularmente procurados e frequentados por este tipo de pessoas.
A coisa torna-se mais escandalosa quando, se por quaisquer circunstâncias, não lhes é garantido um “tacho”, logo eles ameaçam sair e bater à porta do outro partido que, de imediato e alegremente os acolhe
Este comportamento é um atentado ao exercício da cidadania e, como tal prejudica a democracia. Claro está que, neste caso, os partidos são os principais responsáveis. No engodo de "roubar" mais uns votos ao concorrente, tudo lhes serve.
Felizmente, os cidadãos vão conhecendo estas habilidades e, no momento certo, saberão distinguir os políticos dos oportunistas.
Albino Rodrigues
in Jornal de Arganil, de 13/08/2009

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Alvares

Fotografia de JrC

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"Um Olhar; Estrangeiro" sobre as aldeias serranas

Voluntária na Lousitânea Liga dos Amigos da Serra da Lousã, a Zoé GÉMIN revela o seu olhar de estrangeira numa exposição de fotografias. Esta francesa de 22 anos, efectua um Serviço Voluntário do Europeu (SVE) em Portugal durante 8 meses. Este programa da União Europeia permite-lhe ajudar a associação sem fim lucrativo Lousitânea nas suas actividades de protecção do ambiente e de promoção das tradições rurais. A Zoé trabalha tão na "Maternidade de Árvores Autóctones" que nas oficinas de broa e queijo ou na Loja das Aldeias de Xisto de Aigra Nova (GÓIS).
Através das suas fotografias, encontram-se pormenores da serra e das aldeias com os seus habitantes que atraíram o seu olho ... se calhar porque tem uma cultura diferente? Para descobrir esta outra maneira de ver a vida nas montanhas portuguesas, podem ver a exposição está patente na Casa do Artista de Góis até ao dia 20 de Agosto, e na Aigra Nova de dia 22 até dia 30 de Agosto, sendo a entrada livre.
Para mais informações, contactar a Lousitânea - Liga dos Amigos da Serra da Lousã: 235778644 lousitanea@ sapo.pt
in Jornal de Arganil, de 13/08/2009

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Acto de Vandalismo em Vila Nova do Ceira

Atentado a memoria do Conselheiro Dr. Octávio Dias Garcia

Este ano quando cheguei de ferias a Vila Nova do Ceira – Várzea Pequena, fiquei feliz e grato a quem se lembrou de dar ao Conselheiro Dr. Octávio Dias Garcia uma rua com o seu nome, pois devemos isso aos que se destacaram entre o melhores.
Os grandes vultos devem ser lembrados e relembrados, pois as vezes a história é cruel para com aqueles que partem. O tempo vai passando e, naturalmente, os seus nomes são menos convocados, menos lembrados, menos revividos. Não perdem a relevância, mas a saudade adocica-se e distende-se.
Para mim esse é o caso do Dr. Octávio, ele está naquele patamar de “injustiça” que nos roubam as pessoas que fazem falta, que alimentam projectos e ideais, que vivem no optimismo do dia seguinte.
Por isso é bom existirem pequenas lembranças desses vultos, mesmo que seja só uma pequena rua no lugar que o viu nascer e crescer, é reconfortante por instantes relembramos aquele amigo, mesmo que dure pouco, pois enquanto dura é como o sol: aquece e marca. Eu pessoalmente tenho muitas e boas recordações deste grande homem.
Mas fiquei triste, envergonhado e revoltado, por saber que alguém tinha destruído e arrancado a placa da parede, ficando só quadro buracos e a maldade de quem praticou tal acto de vandalismo.
A toponímia tem uma grande significado e importância como elemento de identificação, orientação, comunicação e localização dos imóveis urbanos e rústicos, a toponímia é também, enquanto área de intervenção tradicional do poder local, reveladora da forma como o município encara o património cultural.
A toponímia representa um eficiente sistema de referenciação geográfica que o homem necessita e que utiliza para localizar as actividades e os eventos no território.
Além de servirem para reconhecimento público por alguém que de destacou e fez história… Destruir uma placa de identificação de uma rua é crime punível por lei. Assim e segundo a lei ao abrigo do artigo 39.º, n.º 2, alínea a) e artigo 51.º, n.º 4, alíneas f) e g), ambos do Decreto-Lei n.º 100/84, de 29 de Março, na redacção da Lei n.º 18/91, de 12 Junho, disciplina de atribuição de denominação às ruas encontramos no CAPITULO III Contra-ordenações Artigo 15.º Coimas
1 – Constituem contra-ordenações as infracções ao disposto no presente Regulamento puníveis com coima de 25 euros a 250 euros por cada infracção verificada.
2 – A aplicação das coimas a que se refere o número anterior compete ao presidente da Câmara Municipal, revertendo as receitas provenientes da sua aplicação par a Câmara Municipal.
Coimas pequenas para quem comete tal acto de vandalismo e falta de respeito pela cultura, história e tradição de um povo…

Henrique Tigo

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

GÓIS, MAIS UM PARAÍSO EM PORTUGAL








A Vila de Góis, tem mais de 8 séculos de existência, fica situada num vale estreito e profundo, entre as Serras do Carvalhal e do Rabadão, a 40 Km de Coimbra.
Vale a pena visitar Góis e admirar a Ponte Manuelina com os seus 3 arcos. Tem também uma praia fluvial muito boa e bonita, com areias brancas, águas límpidas e tranquilas, além de bonitos relvados onde se pode descansar tranquilamente ao som da corrente do rio Ceira e do chilrear dos passarinhos.
Agora no Verão, tem sempre eventos muito atractivos, tal como ranchos folclóricos, feiras, festas e hoje, dia 16-08-2009, houve uma grande concentração de Motards. Há sempre muita música e muita vida nesta bonita vila do distrito de Coimbra.
Tem também um excelente parque de campismo com muito boas condições.
É uma lindíssima região à qual aconselho a visita.
Céu Vieira
in http://mclvieira.blogspot.com

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20 mil pessoas na XVI Concentração Mototurística de Góis

Terminou ontem a XVI Concentração Mototurística de Góis, iniciativa organizada pelo Góis Moto Clube e que levou a este concelho 10 mil motociclistas, bem como cerca de 10 mil visitantes que se deslocaram até Góis para assistir aos concertos e às várias actividades desenvolvidas. Apesar das intempéries que se fizeram sentir, e que trouxeram algumas dificuldades para a organização, a direcção do Góis Moto Clube fez um balanço positivo desta concentração que mais uma vez decorreu sob o lema “Tá-se bem em Góis”.
Em declarações ao RCA NOTICIAS, o vice-presidente do Góis Moto Clube explicou que independentemente do número de participantes, o mais importante que deve acontecer na concentração é “as pessoas divertirem-se, e foi o que aconteceu”, contou, realçando que o mau tempo apenas “causou alguns transtornos em termos logísticos”. “O contratempo foi que uma das torres do palco cedeu e a organização teve de pôr tudo no palco para os concertos da noite”, explicou Jaime Garcia, acrescentando que ao nível de outros incidentes apenas se registaram “pequenos arranhões e escuriações fruto de algumas quedas dos motociclistas”.
Contando que, no total, esta concentração mototurística contou com cerca de 20 mil inscritos, entre motocicistas e visitantes, o dirigente enalteceu que , tal como já é habitual, estiveram em Góis motociclistas de todo o país, nomeadamente dos Açores e da Madeira e “alguns amigos espanhóis, e outros que vêm da Europa, alguns imigrantes nesses países”. Do programa agendado, destacou-se no sábado o 11º Encontro Nacional Mini-Honda e o 5º Encontro Nacional Vespas, bem como o 11º Bike-Show.
Segundo Jaime Garcia, ambos os encontros foram “bastante participados”, sendo estas iniciativas “duas pequenas concentrações dentro da grande concentração”. Quanto ao Bike-Show, “foi um momento digno de registo”, considerou, esclarecendo que esta iniciativa consistiu na apresentação a concurso de motas transformadas. “O profissionalismo de quem as prepara faz com que obtenham prémios aliciantes”, realçou o vice-presidente do Góis Moto Clube, contando que, no caso do concurso das vespas e das mini-hondas, são premiadas “as motas com mais kilometros”, sendo os próprios participantes a fazer a votação.
Outra das grandes novidades deste ano foi a corrida das sanitas, “algo caricato” que teve muita adesão por parte das crianças. Para a organização, esta actividade permitiu sobretudo “promover o ambiente familiar” que se vive também na concentração, tendo sido a iniciativa favorita das crianças. Relativamente aos espectáculos, Jaime Garcia contou que a noite de sexta-feira teve bastante afluência com o concerto de Rui Veloso que “apesar de estar em convalescença, deu um excelente espectáculo”.
Ontem a concentração culminou com um passeio e um desfile dos participantes durante a manhã, e à tarde, como é habitual, decorreu a cerimónia de encerramento com a entrega de prémios aos clubes mais participativos e a entrega de um apoio monetário a uma instituição, neste caso, à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis. “O feedback por parte dos motociclistas é muito positivo”, contou o vice-presidente do Góis Moto Clube, defendendo que “com a temperatura e o ambiente conseguiu-se disfrutar das esplanadas, do rio, e da frescura das margens do rio Ceira”.
Visivelmente satisfeito porque “tudo correu dentro da normalidade”, Jaime Garcia lembrou, no entanto, que “há sempre um grande esforço da organização” para que haja “qualidade organizativa”. Como apelo final, o vice-presidente deixou uma mensagem aos motociclistas para que “visitem Góis e a nossa região e preparem as malas para a concentração de 2010, porque no final deste evento começamos a preparar a próxima edição”, adiantou.
Mariana Vieira, de Cascais, foi uma das participantes nesta concentração mototurística de Góis, que já tem por hábito visitar esta iniciativa. Alegando que “gosto muito de motas”, contou ao RCA NOTICIAS que apenas é pendura mas costuma ir com o marido a várias concentrações. Quanto a Góis, “para mim é uma das melhores concentrações”, frisou, realçando que apreciou em especial a noite de sexta-feira. Já Fernando Nunes, membro do Grupo Motard de Pedrógão Grande, disse que este ano foi a primeira vez que participou numa concentração mototurística e como “disseram que esta é a melhor” decidiu ir até Góis. “Está a ser um espectáculo”, contou, revelando que apenas há um ano conseguiu ter uma mota mas “é uma paixão de há muitos anos”.
in www.rcarganil.com

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