terça-feira, 18 de agosto de 2009

Carvalhal

Fotografia de Pedro Marquês

Etiquetas: ,

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Carvalhal



Video de FCARREIRASILVA

Etiquetas: ,

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Freguesia do Colmeal - as nossas colectividades

União e Progresso do Carvalhal

De acordo com memórias do passado, cerca de 1935 terá sido constituída uma comissão de melhoramentos, com a mesma denominação da actual, que não chegou a ser legalizada e teria duração efémera.
Foram seus fundadores, entre outros, João Gonçalves Patrício, Manuel de Almeida Santos, António de Almeida e Manuel Martins do Rego, sendo este último o presidente da Direcção. A essa primitiva colectividade se deve as minas das Carvalhas, que ainda hoje abastecem a povoação.
Mais tarde, seria formada a actual Comissão.
De acordo com uma entrevista dada por Manuel Martins Barata em Janeiro de 2006, ao Boletim Paroquial “O Colmeal”, que aqui já recordámos e em parte reproduzimos, “A ideia de um nova colectividade já vem de longe, mas este movimento só tomou vulto quando da nossa festa pelo S. João. A rapaziada, em alegre convívio, deliberou levar essa ideia avante, dando disso conhecimento verbal a todos os nossos conterrâneos de forma a conseguir-se o desejado e imprescindível apoio.”
Só quatro depois, em 20 de Janeiro de 1970, foram aprovados os Estatutos, tendo sido seus fundadores Acácio Fernandes de Almeida, Álvaro Alves de Almeida, António Fernandes de Almeida, António Lopes, Fernando Almeida, João Martins, José Joaquim Almeida Santos, Manuel Almeida Lopes, Manuel Fernandes de Almeida e Manuel Martins Barata.
Este último foi o seu principal impulsionador, que, com grande dinamismo e perseverança, estaria na concretização da maior parte dos melhoramentos. Presidiu à Direcção desde o início até 1998, ao longo de 28 anos, tendo-lhe sucedido o actual presidente.
Das obras realizadas, são de destacar o beneficiamento da fonte que antigamente abastecia a povoação; os arruamentos, tendo a Comissão suportado o projecto e contribuído para o seu financiamento; a electrificação, igualmente mandando executar o respectivo projecto e pressionando para a concretização da obra, que seria inaugurada no dia 4 de Agosto de 1979; o cemitério, para servir sobretudo as aldeias de Carvalhal e Aldeia Velha, inaugurado em 31 de Outubro de 1982; projecto e financiamento da rede de águas, construída pela Câmara Municipal de Góis.
Também a rua “Volta da Procissão”, para a qual a população cederia alguns terrenos, tendo a União comparticipado com mão-de-obra e a Câmara Municipal fornecido materiais e, mais tarde, feito o alcatroamento.
No início da década de 80, seria nomeada uma Comissão Angariadora de Fundos, que, pelo trabalho desenvolvido, muito viria ajudar a colectividade na resolução dos seus problemas financeiros.
Na toponímia local são homenageados algumas das suas figuras: Rua Manuel de Almeida Santos, sócio número um e vice-presidente da Assembleia-Geral; Rua Acácio Fernandes de Almeida, sócio fundador e primeiro vogal; Largo Manuel Vicente, primeiro secretário da Delegação local e Rua Manuel da Silva Moreira, secretário da Direcção.
Nas esperanças do presente, existe a preocupação com a capela que necessita de grandes obras. Foi constituída, para o efeito, uma comissão de trabalho. Ainda se chegou a adquirir um terreno destinado a um templo novo, mas veio a optar-se pelo restauro do actual.
A festa de São João, em tempos a melhor festa religiosa da freguesia, ainda hoje continua a atrair os seus emigrantes e forasteiros.
Outra preocupação da direcção é o convívio. Residentes permanentes são apenas 26, mas a colónia lisboeta é grande e ligada à sua terra. No Verão junta-se muita gente, trazendo animação à povoação, sentindo-se no entanto a falta de algumas estruturas de apoio, que não tem sido fácil implantar.
A registar o facto de os jovens terem criado a sua própria associação, independente da colectividade, o que terá provavelmente contribuído para alguma dispersão de esforços.
Com os seus 180 sócios, a população aguarda com esperança o início de uma nova fase de actividade da União, para que Carvalhal, aldeia com grandes possibilidades turísticas, possa ressurgir e poder proporcionar melhores condições de bem-estar.
Adaptado de “memórias e esperanças”, de João Nogueira Ramos, Edição da C.do Concelho de Góis, 2004

Comissão de Melhoramentos do Soito

“Em Carta Aberta, publicada na imprensa local, em 1954, de uma Pró-Comissão de Melhoramentos de Soito, endereçada aos seus conterrâneos, pode ler-se:
“… Tentando modificar esse estado de coisas (…) comunicamos estar em organização, em Lisboa, uma Comissão de Melhoramentos (…) que, para nós, soitenses, representará não só a união de ausentes e residentes da terra, como a possibilidade de tornar esta mais progressiva e, se possível, mais linda.”
Dos seus fundadores, seriam então eleitos, Marcelino Antunes de Almeida, Abel Nunes de Almeida e Urbano Nunes Marques, para presidentes, respectivamente, da Assembleia-Geral, da Direcção e do Conselho Fiscal.
Poucos dias depois, em 7 de Dezembro desse mesmo ano, anunciava-se, “… reuniu-se a Comissão de Melhoramentos do Soito (…) tomou-se conhecimento da aprovação dos estatutos (…) deliberou-se recomeçar com a construção do caminho do Corgo ao Ventoso, pelo Portomuro, cuja passagem do ribeiro (poente) o consócio Sr. Abel Nunes fará à sua custa. Para fazer face aos encargos e dada a fraca disponibilidade financeira da Comissão, resolveu abrir-se uma subscrição…”.
Na história da instituição, podemos distinguir duas fases.
Na primeira, desde a fundação até meados de 1980, há a destacar, entre outras acções: colaboração na construção do lavadouro público e no troço de estrada que liga a aldeia à estrada Colmeal-Rolão, calcetamento das ruas da aldeia, com o apoio do estado e das autarquias, e empenhamento para a electrificação da aldeia.
Depois de um período de actividade reduzida, verifica-se grande animação, a partir de 1999, com eleição de uma nova Direcção, cuja acção tem sido voltada sobretudo para a união das pessoas, através da promoção de actividades recreativas e culturais, bem como a recuperação e construção de espaços de lazer e cultura.
Neste período, é de salientar: a recuperação da antiga fonte, a “Fonte Velha”, a ampliação do largo junto à capela, actualmente a sala de visitas da aldeia, e a aquisição e recuperação de uma antiga casa em ruínas, com dois pisos, destinada a animação cultural, convívio e espaço museológico de temática rural, inaugurado em 2 de Novembro de 2002.
Tem havido a preocupação na utilização de materiais tradicionais (pedra da região e madeira), incentivando as pessoas também a fazê-lo nas suas obras particulares, de modo a conservar o património da aldeia.
Com uma direcção jovem, empenhada em valorizar a povoação, sente-se grande entusiasmo e boa imaginação.
Agora, são apenas 13 os residentes permanentes, enquanto que, na Grande Lisboa, os elementos da família soitense são estimados em cerca de 300.
“As pessoas de lá são as que menos acreditam naquilo, foram muito castigadas. Têm que ser os de fora…” dizem os actuais dirigentes, com o apoio dos seus cerca de 150 associados.
E não lhes faltam ideias e projectos, a realizar a curto prazo, para poderem proporcionar um futuro melhor, não apenas aos actuais moradores, mas a todos que para lá queiram voltar e lá vão periodicamente: o preenchimento do espaço museológico já criado, com o objectivo de conservação da sua cultura e memória colectiva, a dinamização de actividades culturais, o embelezamento da aldeia, nomeadamente com plantação de árvores, sem esquecer a continuação da sua acção reivindicativa, para que se olhe pela aldeia, que, por muito tempo, foi esquecida.”
in “memórias e esperanças”, de João Nogueira Ramos, Edição da Casa do Concelho de Góis, 2004
in A Comarca de Arganil, de 28/01/2009

Etiquetas: , , ,

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Aldeia Velha/Colmeal - Bodo de S. Sebastião



Reza a lenda... que há muitos, muitos anos... Houve em Portugal um ano de fome e peste, que atingiu uma grande parte da população.
Foram tantos os mortos que os mais crentes apelaram a São Sebastião para que os protegesse de tal flagelo. Se a doença se afastesse, se os doentes melhorassem e os animais escapassem, prometiam realizar anualmente a 20 de Janeiro, uma festa onde não faltasse pão e carne quantos a ela comparecessem.
Com a vinda de mais um ano, novamente a tradição se cumpriu na freguesia do Colmeal.


No passado domingo, a Aldeia Velha, através da sua Liga, encarregou-se de distribuir o Bodo em Honra de São Sebastião, cumprindo a promessa feita há muitos anos.


No próximo ano, a distribuição será assegurada pela população do Carvalhal.

Fotografias em http://vigiando-das-caveiras.blogspot.com

Etiquetas: , , ,

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

80.º Aniversário
do Regionalismo Goiense

Festa da Freguesia do Colmeal

31 de Janeiro de 2009

Casa do Concelho de Góis
Rua de Santa Marta, nº 47, r/c dto.
1150 – 293 LISBOA



Programa

15:00 Sessão de Abertura
Exposição
Mostra de Artesanato

16:00 Gerações Regionalistas
Henrique Mendes, Miguel Mendes e António Duarte

16:30 Apresentação do livro "U.P.F. - Memorial"
Viajando pela Freguesia

17:00 Regionalismo e Futuro
Lisete de Matos

17:30 O Colmeal em Teatro

18:00 Tocata do Rancho Serra do Ceira

18:30 Sons do Carvalhal

19:00 Sons da Malhada

19:30 Jantar Volante

21:00 Baile Serrano


Organização
Casa do Concelho de Góis – Conselho Regional

Colectividades da Freguesia do Colmeal:
Associação Amigos do Açor
Comissão de Melhoramentos de Ádela
Liga dos Amigos de Aldeia Velha e Casais
União e Progresso do Carvalhal
União Progressiva da Freguesia do Colmeal
Comissão de Melhoramentos de Malhada e Casais
Grupo de Amigos do Sobral, Saião e Salgado
Comissão de Melhoramentos do Soito



Apoio
Casa do Concelho de Góis

Junta de Freguesia do Colmeal

Etiquetas: , , , ,

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

União e Progresso do Carvalhal

O Carvalhal, uma das aldeias da nossa freguesia e com a maior população e grande colónia na capital, já em tempos idos, teve a sua colectividade regionalista que infelizmente se extinguiu.
Foi com verdadeiro carinho que entre os seus naturais começou a constar e afirmar-se ir surgir nova agremiação. Tal acontecimento parece-nos digno de nota e de relevo. No intuito de algo podermos dizer aos nossos leitores, em especial aos do Carvalhal, procuramos o Sr. Manuel Martins Barata, um dos iniciadores do movimento, que amavelmente se colocou à nossa disposição.
Manuel Barata é um jovem dinâmico e activo, sempre interessado em tudo que diga respeito ao prestígio e progresso do Carvalhal e da nossa freguesia. Comerciante no ramo de representações, tem sempre um pouco de tempo livre para se dedicar aos assuntos regionalistas. Daqui a amizade e relações de simpatia que desfruta entre a colónia da nossa freguesia.

***

À nossa primeira pergunta, de como tinha surgido a ideia da nova colectividade e qual o seu título, Manuel Barata responde:
- A ideia já vem de longe, mas este movimento só tomou vulto quando da nossa festa pelo S. João. A rapaziada, em alegre convívio, deliberou levar essa ideia avante, dando disso conhecimento verbal a todos os nossos conterrâneos de forma a conseguir-se o desejado e imprescindível apoio.
- E esse apoio tem existido?
- Sim, até talvez em maior escala do que o esperado. Estamos crentes que de princípio conseguiremos um número de sócios da ordem dos cem – o que, para iniciar, seria óptimo. Sobre o título a adoptar será talvez: União e Progresso do Carvalhal.
- Qual a direcção prevista para a nova agremiação?
- Salvo motivo imprevisto será composta pelos seguintes senhores: Manuel Almeida Santos, Álvaro Marques, Manuel Fernandes, João Martins, Fernando de Almeida, Agostinho de Almeida, Carlos dos Santos e Manuel Lopes, respectivamente, presidente, secretário, tesoureiro e vogais e possivelmente eu como vice-presidente.
- Depois de fundada e logo que haja possibilidades financeiras, existe algum empreendimento em perspectiva?
- Eles são vários: em especial o calcetamento das ruas, mais um fontanário, reparar o lavadouro e inclusivamente o Largo da Eira ao qual se pensa dar o nome do seu iniciador, António Marques de Almeida.
- Não será prejudicial a criação de mais uma agremiação visto poder resultar um desmembramento de associados das já existentes?
- Estou certo que não, até porque os naturais do Carvalhal muito consideram a União Progressiva a quem muito devem. A direcção a ser eleita tudo fará para que os interesses da colectividade mãe não sejam afectados.
Com um aperto de mão nos despedimos e aqui fica expresso o desejo de felicidades, esperando que os naturais do Carvalhal não faltem a esta chamada de colaboração e apoio à futura União e Progresso.
in Boletim “O Colmeal”, Ano VI, N.º 65, Janeiro de 1966

E foi assim que há quase quarenta e três anos, Fernando Costa entrevistava o também jovem Manuel Martins Barata.
Repare-se na sua simplicidade e humildade, aqui bem patentes, nas suas respostas.
A sua preocupação em relação à colectividade mãe da freguesia, a mais antiga, a União, para que não fosse beliscada com o aparecimento da sua União e Progresso.
E também o entusiasmo visível e que sempre lhe conhecemos ao longo dos anos, em que trilhámos os caminhos nem sempre fáceis do regionalismo.
Vivia os problemas do Carvalhal como ninguém. O seu esforço, tenacidade e empenho podem ainda hoje ser comprovados nas melhorias que encontramos quando percorremos as ruas da sua aldeia, a aldeia para onde voltou para sempre, cedo demais, com apenas setenta e cinco anos. O seu nome ficará para sempre ligado ao abastecimento de água, electrificação, calcetamento das ruas, construção do cemitério, entre outras coisas.
Como em tudo na vida e em qualquer lugar isso acontece, nem sempre Manuel Martins Barata foi bem compreendido ao longo dos vinte e oito anos em que esforçadamente dirigiu a União e Progresso do Carvalhal.
Acontece aos melhores e Martins Barata está e estará sempre entre os melhores.
Na União Progressiva da Freguesia do Colmeal desempenhou durante cerca de trinta anos vários cargos na Direcção, Conselho Fiscal e na Comissão Regional.
Estando a comemorar-se os 80 Anos do Regionalismo no Concelho de Góis, confiamos que a União e Progresso do Carvalhal saberá dizer presente e, conjuntamente com as restantes colectividades da freguesia do Colmeal, ajudará a mostrar e a dignificar o trabalho que foi feito ao longo dos anos nas nossas aldeias e pelas nossas gentes.
A. Domingos Santos
in A Comarca de Arganil, de 29/10/2008

Etiquetas: ,

terça-feira, 12 de junho de 2007

Carvalhal

Etiquetas: ,

sexta-feira, 16 de março de 2007

Vaga de assaltos a Igrejas e Capelas

Os Concelhos de Góis, Arganil e Oliveira do Hospital foram afectados por uma grande vaga de assaltos a templos sagrados.
Numa só noite foram visitadas as capelas de: Vale Moreiro, Colmeal, Aldeia Velha e Carvalhal. Os amigos do alheio passaram ainda em Cepos, Arganil, S. Martinho da Cortiça, Penacova e Foz de Arouce. Na freguesia de Vila Nova do Ceira, a capela de N.ª Sr.ª da Candosa também foi alvo de visita, na noite de 4 para 5 de Março. Entraram pela porta da sacristia, reviraram gavetas, derrubaram flores e levaram o dinheiro das esmolas.
Perto desta capela existe um bar que, da mesma forma, não passou indiferente aos assaltantes.
Pelo que se consta, nas igrejas e capelas apenas procuravam dinheiro. Para o efeito, arrombavam as caixas de esmolas, não se tendo agradado de santos nem de qualquer outro material de valor.
in O Varzeense, de 15/03/2007

Etiquetas: , , , ,