quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Praia Fluvial de Alvares - Patente realidade e precatos a reflectir

Ficou donairosa e aprazível a área incrementada em apoio à barragem, na ribeira do Sinhel (a qual, no ano transacto, em parte, foi alargada e fortalecida nas margens), de que resultou a praia fluvial de Alvares, com assinalável espaço relvado, tendo contíguo atractivo parque infantil, sem dúvida, o local é agora a "sala de visitas" da povoação.
Portanto, sendo credores da gratidão alvarense quantos para tal influíram. Existe, todavia, generalizado consenso acerca de legitimarem evidência o dinamismo e a pertinácia do presidente da Junta de Freguesia, Dr. Victor Duarte, em apreço ao profícuo labor dispendido para consumação daquele empreendimento.
Também o polidesportivo, instalado em Cortes (a melhor estrutura desportiva ao ar livre, no concelho de Góis, lemos algures) e o Centro escolar (cuja edificação começou em meados de Julho) atestam alento e fecunda actividade do referido autarca, pelo que, constituirá óbvia "mais-valia" a sua integração no camarário goiense.
Mas, voltando ao tema que motivou esta apontamento, julgamos pertinente a fixação de placares limitativos da idade dos utentes do Parque Infantil, assim como a embargar que o relvado seja suposto campo de futebol ou recinto de fumadores.
É que presenciámos calmeirões a usarem os aparelhos destinados às crianças como se fossem cavalos de corrida (balançando-os com o vigor e a intrepidez provenientes da sua idade e fisico, o que naturalmente, produz rápida degradação dos mesmos); outro tanto verificando haver quem achasse próprio andar aos pontapés em cima da relva ou fazer desta cinzeiro (semeando-a com pontas de cigarros).
Para além disso, provavelmente, devido à irreverência originada pelo desregramento (ou será por vandalismo?), os torniquetes de rega têm constantes avarias e nalgumas zonas são já visíveis os efeitos da falta de água. Isto apesar das frequentes reparações efectuadas - as quais, de tão amiudada, geram agastamento nos funcionários inerentes à manutenção.
Talvez os aludidos placares despertem ocasional civismo nos "distraídos"...
M.B.D.
in O Varzeense, de 15/08/2009

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