segunda-feira, 21 de julho de 2008

GóisArte 2008 - A tristeza da Cultura em Góis

Este ano, estive, por acaso em Vila Nova do Ceira aquando do Góisarte 2008, e como amante das artes e da cultura resolvi ir ver a exposição deste “evento cultural”.
Que tristeza que me invadiu o coração, enquanto artista plástico, que também sou, pois acredito que os artistas merecem mais…
Em vez da exposição ser realizada um espaço próprio foi montada numa tenda gigante tipo “Tenda de Casamentos”… vem vez da Casa da Cultura, foi-me dito que era porque a Câmara está em obras e então mudou-se para o Parque do Cerejal. Na minha opinião era preferível adiar a exposição ou não se realizar do que expor os trabalhos assim.
Quando cheguei a dita tenda já passava quase uma hora da inauguração (porque sinceramente, não tenho paciência para ouvir discursos de pseudo intelectuais, que não sabem do que estão a falar, mas que pensar que são muito iroditos) mas não estava lá ninguém, até que apareceu um funcionário da CMG que me disse que a sessão de abertura do Góisarte e da exposição estava a acontecer na Biblioteca mais ou menos a 500 metros dali (acho que sim! Para o ano aconselho a inaugurarem a exposição ainda mais longe, como por exemplo em Serpins…)
Vi a ver a exposição com toda a atenção que um evento daqueles merece, reparei logo que mais uma vez não havia catalogo e na mesa de honra estavam, então, duas folhas com os nomes dos participantes (já é um progresso relativamente ao ano passado) num papel de qualidade, mas acho que foi um gasto desnecessário, pois podia ter impresso frente e verso, que mais não fosse poupava o ambiente (para fazer uma tonelada de papel são necessárias 24 toneladas de madeira).
Nessa dita mesa não encontrei mais nada, quer relacionada com o Góisarte, quer com Góis, apenas panfletos espanhóis, por momentos até pensei que estava em Espanha.
Comecei a ver a exposição, devo dizer que como artista plástico e sendo a exposição com o tema “Arte e a Matemática”, eu pintava a minha cara de preto se fosse apresentar outro tema, mas curiosamente 70 % da exposição, não respeitava o tema, mas isso também é habitual… outra coisa que também reparei é que quase não estavam os artistas locais, das dezenas de pessoas ligadas as artes plásticas que o concelho de Góis tem, contei apenas 4 ou 5, os outros nada deles, mas tínhamos muitos espanhóis…
Este ano não participei no GóisArte, enviei uma carta à Sra. Vereadora da Cultura a explicar o motivo pelo qual não participava, carta a qual nunca obtive resposta, como manda o protocolo ou pelo menos as regras de boa educação.
Fiz parte da organização do 1º GóisArte, em 1997, era um projecto com grandes expectativas, principalmente na parte das artes plásticas a qual eu estava mais ligado. Existia o projecto de levar a arte as ruas, fazendo as obras nascer envolvidas nos encantos do vento beirão e o rio Ceira, obras repletas de cor e de afectos, pintados nas ruas estreitas, envolvidos entre casas mais “senhoriais” e o dito “Castelo de Góis”, tornado assim, Góis, numa paisagem poética secular, inspirando os artistas que glosam do romantismo desta terra.
O GóisArte continuou a gerar expectativas que, com o amadurecimento do evento, num ambiente de festa e de convívio todos os Artistas Plásticos, o meu desejo pessoal era de um crescimento cultural desta Vila e assim um maior desenvolvimento artístico dos naturais de Góis ou ligados ao Concelho, acreditando que a cultura tem de ser uma realidade factual de desenvolvimento de raízes e de amplitudes vastas, o que realmente aconteceu, durante alguns anos o GóisArte teve êxito e teve a melhor expressão de continuidade, mas infelizmente isso começou a mudar.
Os bons nomes das artes plásticas, começaram a deixar de acreditar no GóisArte, os pintores e escultores, começaram a achar que não estavam a ser tratados como mereciam, e a organização do GóisArte, começou a cometer erros que chegaram a “ofender” os artistas plásticos que simplesmente deixaram de aparecer…
Estando ligado a varias associações e organizações de artes plásticas, fui falando com alguns artistas e fui ouvindo as suas razões para terem deixado de participar no GóisArte e entre elas estão: O Júri do evento era composto por pessoas sem reconhecimento no meio artístico, tendo alguns dos participantes o dobro ou o triplo do curriculum artístico e reconhecimento público. Uma das regras básicas de qualquer evento é que quando se é Júri de qualquer coisa, não podemos participar no dito evento e isso acontecia sempre, o Júri participava e dava destaque as suas obras.
Ao longo dos anos os artistas plásticos ficaram cada vez mais indignados pelo facto de que o GóisArte é feito sob um signo, e todos os anos a organização e o júri aceitava e exponha obras que não o respeitam, demonstrando assim uma enorme falta de consideração para com aqueles que o prezaram.
De ano para ano foi-se dando mais destaque a outras formas de arte esquecendo os artistas plásticos, o ano passado (2007) não houve em qualquer lugar uma listagem dos pintores que participaram esse ano, (eu sei que não veio nem nos jornais porque ninguém da organização uma listagem dos mesmos).
Os artistas plásticos acham, como eu, que não estão a ter o mérito nem reconhecimento que merecem no GóisArte, visto que nem um catálogo é feito dessa exposição, sendo posteriormente entregue um certificado em branco que em nada dignifica quer o artista, quer o GóisArte.
Houve ainda outra grande falta de respeito para com os artistas, também no ano transacto, houve um intercâmbio com Espanha e mais uma vez não se soube quem foi o Júri das obras que foram seleccionadas e quais as suas qualificações para fazerem essa selecção, por outro lado as obras foram levadas para a dita exposição em Espanha e os artistas foram novamente esquecidos, pelo menos as noticias que saíram nos jornais só mostravam os autarcas nacionais e não referiam os artistas, pelo que sei e pelo que ouvi, visto que os artistas porque também não foram convidados a irem.
Finalmente o regulamento do GóisArte tem muitas falhas, tornando-o pouco convidativo aos artistas… Não interessa gastar “rios de dinheiro” em publicidade em acções de marketing, pois nada é melhor que a informação boca-a-boca, isto é, no que diz respeito ao mundo das artes plásticas, os verdadeiros artistas são unidos e quando se vêem como “objectos” de promoção e se esquecem da sua qualidade de desenvolvimento artístico, pois ficam desiludidos, pois apenas pretendem proporcionar um verdadeiro sentido de empenhamento cultural.
Os artistas têm um verdadeiro sentido de partilhar com todos, naquilo que a Arte pode oferecer e quando essa confiança é “violada” deixam de aparecer, eu e outros artistas, estamos entre esses e por isso, este ano dissemos não! e não voltaremos a participar no GóisArte enquanto ele não voltar a ser um evento que honra e prestigie as artes plásticas e a Cultura no Concelho de Góis.
Mas como o Góisarte não é só a exposição de pintura, vou falar-vos de outro “caso” do Góisarte 2008, a noite estava anunciado em meia dúzia de panfletos (muito poucos e mal colocados) que vi por Góis que iria haver uma actuação da banda de Jazz “ Dixie Band” e mais uma vez a hora marcada lá estava eu para ver o espectáculo e como eu outros espectadores aguardavam… mas nada não estava lá ninguém, nem da organização nem a banda, passados mais de trinta minutos da hora marcada e como não aparecia ninguém, para dar qualquer tipo de explicação resolvi ir-me embora, ou seja até hoje não sei se houve espectáculo se mudou de sitio. Sei que assim o Góisarte não vai longe, a cultura não pode ser tratada assim como uma palavra vã e sem sentido.
Andei pelas ruas e a população quase não sabia que estava acontecer o Góisarte e os que sabiam diziam que era uma coisa sem importância e sem interesse, pois todos os anos estava pior.
Para organizar um evento destes é necessário ter-se cultura, saber e sensibilidade, características que pelos vistos faltam em Góis. Até quando seremos obrigado a ser tratados assim?

Henrique Tigo

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21 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Espero que este comentário apareça porque, como nunca comentei aqui antes, não sei quais as "regras" locais quanto à censura.
De qualquer modo, além de uma maneira algo duvidosa de escrever e dos erros ortográficos (e não estou a referir-me às gralhas, normais e que nos afectam a todos na utilização do teclado), o que me moveu foi o teor do texto.
Góis é um concelho do interior, bloqueado e estagnado, que não cria empregos, com uma oferta cultural limitada e, infelizmente, algo reduzido ao belo enquadramento paisagístico com que a natureza, generosamente, dotou a vila. Estas palavras, apesar de soarem destrutivas não o são. Têm, sim, o peso e a dureza de uma realidade que se observa facilmente.
O que também se observa é o esforço de algumas pessoas, lamentavelmente poucas (não o referi antes mas a tacanhez de espírito de alguns dos habitantes de Góis continua o principal motivo de bloqueio desta terra), em mudar o estado de coisas, trabalhando árdua e dedicadamente para isso. Cometem erros? Claro que cometem! O certo, porém, é que se expõem a isso e dão a cara e o esforço pela sua terra.
É muito fácil, demasiado fácil, criticar (com pseudo-mordacidade, como se lê) o que é feito.
Onde o autor do texto lê desprezo pelos artistas locais, pode ser lido internacionalização do evento (a não ser que por os artistas serem espanhóis não mereça, o certame, o epíteto de internacional).
Ao invés de tecer a si próprio loas a uma intervenção passada, por muito meritória que tenha sido e, efectivamente, terá sido, ficaria muito melhor ter sugerido perspectivas diversas.
Em vez de "chorar" pela não resposta a uma carta e atirar, rudemente, o caso para o campo da falta de educação (não se percebendo se da instituição ou das pessoas na instituição), o esforço da insistência do autor talvez tivesse sido mais apropriado e útil.
Não parece muito positivo destruir o que está feito só porque poderia ter sido feito de outra maneira, mais ao gosto de quem opina. Para se intervir positiva e produtivamente, há que organizar ideias e sugestões e apresentá-las e aí, nesse momento, talvez seja a altura certa de reclamar a atenção devida pelo mérito de algum serviço prestado anteriormente.
Concluindo, fica aqui a minha opinião, em jeito de comentário ao que li, que é o que pensa alguém que tem observado Góis com bastante atenção.

Assinado: Um não goiense que o poderia ser.

22 julho, 2008 03:08  
Anonymous Anónimo said...

olha um escrito encomendado pela Drª Lurdes. Temos feito melhor e mais barato!

22 julho, 2008 15:08  
Anonymous Anónimo said...

Tigo os meus parabens, tens toda a razao!

22 julho, 2008 16:25  
Anonymous Anónimo said...

Que admirado eu fiquei...
Então o Sr. diz ter estado na organização dos primeiros GóisArte, que foram no Cerejal, num pavilhão e critica este ano terem feito o mesmo?
Será que percebi mal?...

22 julho, 2008 16:29  
Anonymous Anónimo said...

Mas queres catálogo ou queres que poupem o papel dos folhetos?

Atão o Varzeense também está a gastar pael de mais com os teus artigos...

22 julho, 2008 16:31  
Anonymous Anónimo said...

Apesar de não morar em Gois, conheço bem a sua realidade.
Na realidade desde que me lembro que Gois vive para 2 ou 3 eventos anuais e tudo o resto nada interessa.
Certo é que o encontro de Motas traz alguma visibilidade a Gois, mas também é certo que durante o resto do ano nada se faz.
E o problema maior, que enquanto não for resolvido a questão vai se manter, são os jogos políticos existentes.
Onde já se viu esquemas onde o presidente de uma câmara municipal e o presidente de uma associação que financia a câmara municipal??
Criaram a ADIBER para modernizar o município e a região, mas onde esta essa modernização? estará na residencial que teve que acabar as obras a sua conta recorrendo a empréstimos, porque o subsidio da ADIBER nunca foi pago?
Ou estará no carro de uma Sra vereadora?
Sinceramente acho que Gois merece mais e melhor.
Alem das jogadas politicas, continuam a criar divisões dentro do município. Só porque uma aldeia tem uma suposta comissão de melhoramentos, o município faz obras e da subsídios para museus... perdão núcleos museológicos, esquecendo outras aldeias que merecem os mesmos direitos, mas que por azar não tem comissão de melhoramentos.
Já agora, será que o município verifica os espaços comerciais antes de atribuir licenças? mais ainda, será que mesmo tendo conhecimento de actividades hoteleiras sem qualquer tipo de legalização, actua no sentido de repor a legalidade?
Será que se eu cidadão de bem e que pago os meus impostos e as taxas camarárias, quiser abrir uma residencial, ou alugar um anexo, o mesmo município me atribui a licença que mereço?
Continuamos no pais em que uns são filhos e outros enteados.

22 julho, 2008 16:57  
Anonymous Anónimo said...

Sr. Miguel Fonseca você nao conhece a realidade de Góis, não mande para o ar afirmações nas quais demonstra desconhecer a realidade de Gois e demonstra ainda ter um total desconhecimento do que foi Góis no passado.Calunias é o termo indicado para descrever algumas barbaridades que por ai escreveu. Fique bem e nao perco mais tempo consigo.Pessoas como o Sr. não fazem falta.

23 julho, 2008 19:35  
Anonymous Anónimo said...

Primeiro
Todos sabemos que importa atacar duas ou três instituições do Concelho e porque todos somos inteligentes, também facilmente sabemos o porquê desses ataques, pois importa atacar alguém ou instituições que vão fazendo alguma coisa.
Pois é!! Quem nada faz, nem neles se fala é a velha historia, mas isso não importa nada agora, alguns dos dirigentes dessas instituições que ainda vão mexendo alguma coisa no Concelho de Góis estão a marimbar-se para este tipo de pessoas como o Sr. Miguel Fonseca, que todos sabemos que é um nome fictício.
Segundo
Quero-lhe dizer Sr. Miguel Fonseca, que esta equivocado AMIGO, não confunda ACIBEIRA com ADIBER, passo a explicar:
ACIBEIRA sedeada em Arganil foi extinta alguns anos, precisamente na fase em que os Irmãos Figueiredos tinham uma verba a receber para a construção da Residencial e não chegaram a receber a dita verba no período que deveriam. Posteriormente receberam! Sabia? Se não lhe causar muito incómodo Sr. Miguel Fonseca, uma vez que não mora em Góis, pergunte aos Irmãos Figueiredos quem os ajudou a desbloquear a situação para que recebessem a verba a que tinham direito. Se eles forem coerentes que me parecem ser dar-lhe-ão a resposta correcta, talvez e de uma vez por todas engula esse seu discurso pacóvio. Com muita sinceridade não lhe levo a mal, a final o Sr. não vive em Góis, logo não sabe tudo!

24 julho, 2008 01:48  
Anonymous Anónimo said...

A Humildade fica sempre tão bem!!!

24 julho, 2008 09:28  
Anonymous Anónimo said...

Fiquei muito contente quando li este "post". É sempre um prazer ler textos desta enorme personagem da nossa cultura. Pesoa extremamente humilde e simpática goza, em Vila Nova do Ceira e em todo o Concelho de Góis de enorme reputação. É ver novos e velhos, ricos e pobres, cultos e analfabetos correr em sua direcção quando, de vez quando passa pelas várzeas, para poderem beber do seu saber e aprender com a sua enorme cultura. Por todo o lado encontramos exemplos do muito que tem feito pelo concelho. As inúmeras obras de arte com que tem embelezaddo, ainda mais, as belezas naturais da nossa terra, e o enorme contributo que deixou em todas as instituições locais com que tem colaborado intensamente.E que dizer dos seus interessantíssimos artigos publicados na imprensa? A sua bagagem de conhecimentos, permite-lhe escrever sobre tudo e todos. Nas universidades portuguesas e estrangeiras é comum vermos citações dos seus artigos e é habitual a mensão ao seu nome em inúmeras publicações sobre os mais variados temas. É uma referência no mundo da Cibernáutica onde, infelizmente, começam a aparecer artigos claramente plagiados dos seus. É fácil distingu~-los, porque são os que não têm erros de português...Atrevia-me mesmo a propor que fosse atribuido o seu nome a uma rua de vila nova do ceira (talvez a da pocilga...) para assim podermos perpetuar a sua imagem.No tempo das colecções de cromos, este seria, certamente, um dos mais dificeis de conseguir, superando claramente o do Eusébio. Repare-ce que ainda criança já colaborava (e organizava...) o Góis Arte. Que saudades desses tempos... Que saudades de o ver na explanada a retemperar forças do seu árduo trabalho tomando lautos (mas naturalmente merecidos...) pequenos e grandes almoços à custa da Câmara. Para finalizar atrevo-me a sugerir um novo título para o seu artigo: DÔR DE CORNO.

24 julho, 2008 09:33  
Anonymous Anónimo said...

Criticar é facil! Agora fazer melhor...... mesmo com alguns pequenos erros, são eles que ainda organizam algumas coisas. Nunca dá para agradar a todos! O sr Tigo, organiza o quê? Faz alguma coisa pela nossa terra? Ele só quer protagonismo! Esta gente não interessa á nossa terra. Parabéns Câmara e continue.... os que criticam são aqueles que nem moram cá. Nós que aqui estamos é que queremos actividades. Eles abandonaram a terra e quando cá veêm só querem armar-se em espertos... Protagonismo.... Quando o proprio filho diz à boca cheia que o Pai (Mourato) deveria ter um nome numa rua..... que atitude vergonhosa!!!!! Digam-me o que é que eles fizeram por Vila Nova do Ceira, ou pelo resto do Concelho para ter um nome numa rua????? Mais um bocadito e pedia uma rua com o nome dele próprio.... que vergonha! ele que se deixe estar em Lisboa e não se meta onde não é chamado. Criticas distrutivas, não levam Góis a lado nenhum. Como Dr, que diz que é, deveria saber disso.

24 julho, 2008 09:35  
Anonymous Anónimo said...

Sem querer alongar polémicas;
Então se estou tão errado sobre o que digo, expliquem o que Gois tem alem do festival motard e que efectivamente atraia turismo e negócios de viabilidade económica?
É que por muito que tente ver não consigo.
A não ser que considerem uma biblioteca, um negocio.
Então e criar um cinema digno disso?
Então e incentivar como em alguns municípios a fixação de residência de Jovens no município?
Já agora o que tem esse tão bom executivo feito para criar novos postos de trabalho?
Quando alguém diz: Amigo não confunda ACIBEIRA com ADIBER, devo dizer o seguinte: em primeiro lugar não sou seu amigo, em segundo não confundo, apenas constato que ambas servem apenas para encher os bolsos dos seus directores.
As minhas afirmações mantenho sem tirar uma virgula, e se realmente alguém acha que estou a defender este ou aquele, desengane-se não defendo ninguém apenas constato uma realidade que a maioria sente e não exprime com o receio de represálias.
Talvez por não ser de Gois, talvez mesmo por não morar em Gois possa dizer o que digo.
Em Relação ao Henrique Tigo, apesar de já não contactar há uns anos com ele digo: Henrique, divulga por estas almas Enoch com Thoth quem sabe não adquirem um pouco da sua sabedoria.

24 julho, 2008 16:40  
Anonymous Anónimo said...

Não se enerve Miguel Fonseca, não vale a pena! Confundir ADIBER com ACIBEIRA isso não importa, importa sim é dizer mal!! Interessa é a calunia! Amigo Miguel Fonseca seja humilde pode ser que um dia consiga atingir os seus objectivos. E não diga muitas asneira junta é um conselho!

25 julho, 2008 00:34  
Anonymous Anónimo said...

- Será que o Miguel Fonseca não enche os bolsos??
- Não, já estão rotos de tanto peso!

25 julho, 2008 00:37  
Anonymous Anónimo said...

Sr. Miguel Fonseca, senão é de cá, porque se interessa tanto por Góis?
Afinal existem coisas interessantes em Góis. e não é só as motas...... Ou você só critica góis, porque gosta das motas???? Pessoas como você não interessam à nossa terra.

25 julho, 2008 12:18  
Anonymous Anónimo said...

Parabéns Pavaroti! Que comentário lindo! E parabéns também ao anonimo de 24 de julho pelas 9:35m. Realmente estes Mouratos não merecem nada desta terra. Que se deixem ficar por Lisboa. Que por lá tem muita coisa para criticar.....

25 julho, 2008 12:22  
Anonymous Anónimo said...

E com umas óperas bem desgarradas se amordaçam os intelectualoides.

25 julho, 2008 14:27  
Anonymous Anónimo said...

cambada de atrasados! por isso é que n evoluimos. continuamos neste curral de moinas perdido entre o carvalhal e o rabadão...

26 julho, 2008 14:10  
Anonymous Anónimo said...

Este Post do Tigo,tem uma vantagem...Mexe com as pessoas... nunca antes de viu tantos comentários a um post como deste.
Existe alguma MAGOA aqui pelo meio, a CMG não gosta que digam mal deles e quando isso acontece, reagem mal muito mal mesmo... Deviam ser mais adultos mas não são... infelizmente. estamos entregue aos BICHOS! É uma vergonha atacarem o (pai) do autor do post, quando ele não fala no Pai em lado nenhum, nem o Pai fala sobre o temas, devemos saber dividir as aguas...O pai é o Pai e o filho é o filho.
O Tigo tem muita razão em grande parte das coisas que diz neste artigo.
Noutras não sei...Sabemos que todos aqueles que criticam não caluniados e ele está sempre a ser.
Mas nunca o vimos irritado com as criticas e até com as acusações que lhe fazem. Mas contrario cada vez que ele escrevi o mundo o ataca.
Também temos de saber ouvir, também temos de aceitar as criticas.
Ninguém me pagou para dizer bem do Tigo, mas acho que pessoas como ele não importantes ao nosso concelho. (dizem que ele quer uma rua, com o nome do seu Pai) eu curiosamente não vi nada sobre esse tema em lado nenhum... Mas isso só prova que ele é agarrado a família (o mesmo não se pode dizer de muita gentinha que vive no nosso Concelho, talvez porque alguns nem saibam quem é o Pai...)
deixem de se atacar e trabalhem, trabalhem muito!!
Para fazer de Góis um concelho melhor.

28 julho, 2008 10:39  
Anonymous Anónimo said...

Ao anónimo de 28/07 pelas 10:39
não podia estar mais de acordo contigo.
Quando se critica vê-se estas reacções de ataque sem fundamento.
Eu continuo a achar que Gois merece mais e melhor. Mudem os políticos (todos, seja qual for o partido) e tentem aproveitar os milhões do POPH.
Mas aproveitar a serio sem andar a encher os bolsos das ADIBER e companhia que por ai anda.

28 julho, 2008 21:23  
Anonymous Anónimo said...

MAs que vergonha... Que gentinha Parva!!!! Mesmo Parva... Quando alguem os critica eles fazem ataques pessoais... Góis só foi alguma coisa quando uma pessoa de fora um "Alentejano" foi presidente da Câmara.
Eu sou funcionaria da Câmara e tenho vergonha desta administração e a sorte é que mais de metade das pessoas nem sonham o que se passa aqui dentro... Nem no tempo do Salazar era assim...Gente pequenina, mesquinha e p... com ares de quem é importante, principalmente a Vice que nunca tinha vindo ao povoado e agora acha-se dona disto tudo.
Ainda bem que existem pessoas que lhas cantam pois é o que eles merecem.

04 agosto, 2008 10:01  

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