Associação de Compartes dos Baldios - Aldeias receberam fundos
Foi num ambiente de grande indignação, manifestada pelo presidente do conselho directivo da Associação de Compartes, Carlos Gomes, que decorreu a cerimónia de entrega de fundos às dez aldeias que constituem os baldios e a atribuição de donativos a três instituições do concelho, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis, Santa Casa da Misericórdia e Centro Social Rocha Barros.
Em causa, a ausência do presidente da autarquia, José Girão Vitorino, na cerimónia, pelo que além de ler o ofício enviado à Câmara e respectiva resposta, dando conta da impossibilidade de estar presente por compromissos com outro evento, notou o descontentamento pela situação. "Sinto-me indignado e revoltado com a falta de respeito demonstrada pelo presidente da Câmara e para com todos os presentes", começou por dizer, tendo aludido antes ao facto de que a cerimónia da Associação tinha início 30 minutos antes do compromisso do edil, na vila. "Não há desculpas, chega!", protestou, frisando que "os cidadãos do concelho de Góis, pessoas educadas, trabalhadoras e honestas não mereciam ter este flagelo, ter um presidente que nem as regras da boa educação conhece".
Segundo disse Carlos Gomes, a Associação pretendia colaborar com a Câmara, em termos de ajuda às aldeias, mas lamentou o nível "baixo" do autarca por não estar presente, fazer-se representar, ou deslocar-se ao quartel dos Bombeiros, onde decorreu a cerimónia, para fazer um cumprimento.
O dirigente revelou que o problema com a autarquia teve início no mandato do actual presidente da Câmara, devido a um "atrito que nos impede de conseguir mais valia, cortes e mais dinheiros para as comunidades locais", sustentou, afirmando que "estendemos o braço" à autarquia no sentido de abordar várias vertentes da floresta e respectivos proveitos.
Fundos e donativos
Cumprindo a razão da sua existência, conforme foi vincado por Carlos Gomes, que é ajudar na resolução dos problemas mais prementes que enfrentam as comunidades locais, foram entregues ajudas monetárias às três maiores instituições do concelho, que "muito contribuem para a segurança e o bem-estar de todos". Assim, a Associação Humanitária recebeu 500 euros e a Santa Casa da Misericórdia e Centro Social Rocha Barros 350 euros cada.
No que respeita aos fundos, são dez as aldeias que beneficiaram da Associação, com 1500 euros cada, por serem integrantes dos Baldios: Vale de Moreiro- obras na casa de convívio; Vale Godinho- obras na casa da comissão; Vale Maceira- construção de um tanque para prevenção de incêndios; Cortecega- obras na sede da Associação Desportiva e Cultural; Casal Loureiro- muro para alargamento da estrada; Piães- colocação de manilhas ao longo da levada que serve para os regadios e o lavadouro; Vale Bôa- reparação de duas ruas da aldeia e acabamentos do tanque de recolha, armazenamento e reservas de água da aldeia; Liboreiro- melhoramento do acesso à fonte e do espaço onde a mesma se encontra, tornando-a mais seguro para as dezenas de pessoas que ali se deslocam; Outeiro- construção de duas casas de banho nas instalações; e Manjão- obras no salão da casa de convívio.
"As aldeias debatem-se com problemas de toda a ordem", sublinhou Carlos Gomes, justificando a importância de receberem os fundos da Associação de Compartes, revelando ter sido a primeira vez que, de uma forma tão "clara", a acção teve efeito. "Temos de ter capacidade de iniciativa, de colaborar com outras entidades, no sentido de os ajudar a resolver", disse ainda, dando conta que as verbas angariadas provêm de ganhos com a floresta e que os baldios estão "subaproveitados".
in Jornal de Arganil, de 5/02/2009
Em causa, a ausência do presidente da autarquia, José Girão Vitorino, na cerimónia, pelo que além de ler o ofício enviado à Câmara e respectiva resposta, dando conta da impossibilidade de estar presente por compromissos com outro evento, notou o descontentamento pela situação. "Sinto-me indignado e revoltado com a falta de respeito demonstrada pelo presidente da Câmara e para com todos os presentes", começou por dizer, tendo aludido antes ao facto de que a cerimónia da Associação tinha início 30 minutos antes do compromisso do edil, na vila. "Não há desculpas, chega!", protestou, frisando que "os cidadãos do concelho de Góis, pessoas educadas, trabalhadoras e honestas não mereciam ter este flagelo, ter um presidente que nem as regras da boa educação conhece".
Segundo disse Carlos Gomes, a Associação pretendia colaborar com a Câmara, em termos de ajuda às aldeias, mas lamentou o nível "baixo" do autarca por não estar presente, fazer-se representar, ou deslocar-se ao quartel dos Bombeiros, onde decorreu a cerimónia, para fazer um cumprimento.
O dirigente revelou que o problema com a autarquia teve início no mandato do actual presidente da Câmara, devido a um "atrito que nos impede de conseguir mais valia, cortes e mais dinheiros para as comunidades locais", sustentou, afirmando que "estendemos o braço" à autarquia no sentido de abordar várias vertentes da floresta e respectivos proveitos.
Fundos e donativos
Cumprindo a razão da sua existência, conforme foi vincado por Carlos Gomes, que é ajudar na resolução dos problemas mais prementes que enfrentam as comunidades locais, foram entregues ajudas monetárias às três maiores instituições do concelho, que "muito contribuem para a segurança e o bem-estar de todos". Assim, a Associação Humanitária recebeu 500 euros e a Santa Casa da Misericórdia e Centro Social Rocha Barros 350 euros cada.
No que respeita aos fundos, são dez as aldeias que beneficiaram da Associação, com 1500 euros cada, por serem integrantes dos Baldios: Vale de Moreiro- obras na casa de convívio; Vale Godinho- obras na casa da comissão; Vale Maceira- construção de um tanque para prevenção de incêndios; Cortecega- obras na sede da Associação Desportiva e Cultural; Casal Loureiro- muro para alargamento da estrada; Piães- colocação de manilhas ao longo da levada que serve para os regadios e o lavadouro; Vale Bôa- reparação de duas ruas da aldeia e acabamentos do tanque de recolha, armazenamento e reservas de água da aldeia; Liboreiro- melhoramento do acesso à fonte e do espaço onde a mesma se encontra, tornando-a mais seguro para as dezenas de pessoas que ali se deslocam; Outeiro- construção de duas casas de banho nas instalações; e Manjão- obras no salão da casa de convívio.
"As aldeias debatem-se com problemas de toda a ordem", sublinhou Carlos Gomes, justificando a importância de receberem os fundos da Associação de Compartes, revelando ter sido a primeira vez que, de uma forma tão "clara", a acção teve efeito. "Temos de ter capacidade de iniciativa, de colaborar com outras entidades, no sentido de os ajudar a resolver", disse ainda, dando conta que as verbas angariadas provêm de ganhos com a floresta e que os baldios estão "subaproveitados".
in Jornal de Arganil, de 5/02/2009
Etiquetas: baldios, casal loureiro, cortecega, liboreiro, manjão, outeiro, piães, val boa, vale godinho, vale maceira, vale moreiro
6 Comments:
Parabens pela vossa postura na sociedade.
Dar a Instituições que cuidam e zelam por pessoas idosas, com limitações e necessidades de vária ordem, é um gesto nobre e digno!
Parabéns! Estão a praticar um acto ímpar!
Mas que autoridade tem este "Carlos Gomes" para criticar desta maneira o presidente da CMG?
Afinal o homem falhou em quê? Por não estar presente numa treta duma cerimónia de distribuição de fundos? Dados os factos verificados teve toda a razão para se manter afastado de tal iniciativa. Afinal é só politiquice e da mais baixa. Qual a razão da Assembleia de Compartes fazer tanta publicidade à atribuição dos donativos? Está com receio de mostrar as contas, ou o seu presidente tem objectivos políticos?
E quanto à badalada distribuição, não seria melhor olhar um pouco para a floresta e investir nela algum do dinheiro?
É que é muito simples dar aquilo que nos deram, até nem é nada nosso! Agora pensar no futuro e acautelar a fonte do rendimento parece ser um pouco mais dificil...
Há pessoas que não sabem o que dizem, nem dizem o que sabem! De mentes cristalizadas está o Concelho farto! Se quer fazer um favor ao Senhor Presidente, mantenha-se na sua insignificância, se quer fazer um favor a si próprio não deixe de visitar a exposição de fotografia no Posto de Turismo, as vezes necessárias para ser visto e para que eventualmente se faça luz na sua tíbia de pedra lascada. Caso não entenda procure o seu líder espiritual e aproveite para lavar roupa suja.
Ora aí está o nível intelectual desta "gentinha"...
Baixinho, muito baixinho.
Com que então é no posto de turismo, a ver uma exposição, que as pessoas se tornam conhecidas? Então tá bem. Vai ser um corrupio de candidatos...
Respeitem o actual Presidente da Câmara Municipal de Góis, de contrário só pretendem "recordar" o passado.
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