Vermelho Infinito, de Abílio Bandeira Cardoso
Danças no fogo
Nele serpenteias
E nesse teu jogo
Também me incendeias
Nas brasas que estalam
És brasas ao rubro
Num corpo que cubro
Com beijos que calam
Com beijos que falam
E até dizem não
Nos fumos que exalam
Perfume em paixão
No fogo crepitas
Às cinzas dás vida
Fénix renascida
O meu corpo agitas
Fogos que vomitas
Em beijos que são
Brasas no carvão
Que me ressuscitas
No meu coração.
Fogo adormecido
Agora alta chama
No fogo reclama
Mais fogo engolido
Mais fogo sorvido
Em salivas mornas
Que da boca entornas
Em suor e gritos
Soltos em espelho
Buscando infinitos
Em tons de vermelho
Vermelho infinito
Fogo de paixão
Pecado ou delito?
Não me importo, não!
Abílio Bandeira Cardoso
Nele serpenteias
E nesse teu jogo
Também me incendeias
Nas brasas que estalam
És brasas ao rubro
Num corpo que cubro
Com beijos que calam
Com beijos que falam
E até dizem não
Nos fumos que exalam
Perfume em paixão
No fogo crepitas
Às cinzas dás vida
Fénix renascida
O meu corpo agitas
Fogos que vomitas
Em beijos que são
Brasas no carvão
Que me ressuscitas
No meu coração.
Fogo adormecido
Agora alta chama
No fogo reclama
Mais fogo engolido
Mais fogo sorvido
Em salivas mornas
Que da boca entornas
Em suor e gritos
Soltos em espelho
Buscando infinitos
Em tons de vermelho
Vermelho infinito
Fogo de paixão
Pecado ou delito?
Não me importo, não!
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home