Último Tango, de Abílio Bandeira Cardoso
Hoje dançarei meu último tango, à luz da lua,
dispo-me de todo o teu cheiro e, da canção
afasto teus compassos... com convicção!
danço uma musica que jamais será tua
Hoje tua sombra nao se verá no meu chão
Hoje danço novos passos, numa nova rua
sozinho, com passos breves, numa dança crua
desenho na calçada, a final, um coração...
Corro para casa, lavo-me, limpo-me de ti
escorre na água todo o teu fogo bravo...
todas as emoções que contigo...já esqueci!
Enterro-te no último tango que cavo...
No ultimo passo de tango onde te vivi
Não sentirás nem o punhal que cravo
Abílio Bandeira Cardoso
dispo-me de todo o teu cheiro e, da canção
afasto teus compassos... com convicção!
danço uma musica que jamais será tua
Hoje tua sombra nao se verá no meu chão
Hoje danço novos passos, numa nova rua
sozinho, com passos breves, numa dança crua
desenho na calçada, a final, um coração...
Corro para casa, lavo-me, limpo-me de ti
escorre na água todo o teu fogo bravo...
todas as emoções que contigo...já esqueci!
Enterro-te no último tango que cavo...
No ultimo passo de tango onde te vivi
Não sentirás nem o punhal que cravo
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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