Há Momentos, de Abílio Bandeira Cardoso
Às vezes o sonho é demasiado
A própria lua é insuficiente
O mar engole-se a si mesmo
A terra rejeita-se num momento
E se o sol cantasse?
E se a lua chorasse?
E se a terra levantasse ondas?
E se o mar exalasse perfumes de flores?
Tudo podia ser diferente!
Tudo podia ser igual!
Tudo podia não ser!
Tudo podia inexistir!
Só tu,
Inalterável
Imutável
Complexo completo de razões
Insensível ao toque e ao tacto
Jamais saberás que um coração tudo pode
Jamais serás um astro em queda no oceano
Ou uma flor arrancada pela brisa
No teu mundo só tu existes
Só tu o habitas
Abílio Bandeira Cardoso
A própria lua é insuficiente
O mar engole-se a si mesmo
A terra rejeita-se num momento
E se o sol cantasse?
E se a lua chorasse?
E se a terra levantasse ondas?
E se o mar exalasse perfumes de flores?
Tudo podia ser diferente!
Tudo podia ser igual!
Tudo podia não ser!
Tudo podia inexistir!
Só tu,
Inalterável
Imutável
Complexo completo de razões
Insensível ao toque e ao tacto
Jamais saberás que um coração tudo pode
Jamais serás um astro em queda no oceano
Ou uma flor arrancada pela brisa
No teu mundo só tu existes
Só tu o habitas
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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