Do vento à energia eléctrica
Todos sabemos que o petróleo é o grande impulsionador da economia mundial e sustenta a nossa sociedade como combustível industrial e dos nossos veículos (gasolina e gasóleo), no aquecimento dos alimentos (gás natural), entre outras coisas. No entanto, esta matéria-prima está a escassear a olhos vistos, face à dependência que as potências mundiais adquiriram, sendo urgente a procura e exploração de novos recursos que a possam substituir. Nos dias de hoje, as energias renováveis são uma forte aposta a nível global, existindo felizmente muitas formas de a obter, como por exemplo: a energia hidroeléctrica; a geotérmica; a solar; a nuclear... Mas, hoje destacamos um tipo de recurso que tem sido muito investido em Portugal, nomeadamente na nossa região, que aproveita a força do vento: a energia eólica.
A palavra eólica tem origem no nome Éolo, deus do vento das civilizações grega e romana, sendo a sua utilização ancestral como fonte de energia. Entre nós, há mais de 400 anos nos sistemas de bombagem de água, na navegação de embarcações a vela, que outrora nos proporcionou "tanta glória", e nos moinhos de vento. A Europa é líder mundial na produção de electricidade, utilizando a energia eólica (cerca de 3,5GW), no qual países como a Suécia, a Alemanha, a Dinamarca e a França se destacam. O segundo maior produtor é os Estados Unidos da América.
Basicamente, este tipo de energia resulta do movimento das pás de um aerodínamo (estrutura metálica que se assemelha a uma espécie de cata-vento gigante), resultante da deslocação de massas de ar, o vento, que, por energia cinética, vai accionar um gerador, situado na parte traseira das pás, produzindo, assim, a bendita electricidade.
A região de Góis tem sido alvo de investimentos na construção de parques eólicos, como por exemplo, as 15 turbinas, em funcionamento desde 2001, nas Malhadas. Nestes parques, já se produz grandes quantidades de energia eléctrica, para posteriormente ser distribuída até ao consumidor. A razão desta aposta deve-se essencialmente às características geográficas que esta zona possui, nomeadamente áreas montanhosas e zonas de ventos constantes.
Num determinado ponto de vista, esta forma de obter energia é muita vantajosa, visto que recorre a uma fonte inesgotável - o vento, o equipamento é económico e de fácil montagem (bastam apenas dois dias para a construção de um aerodínamo) e não polui a atmosfera, para além de ser interessante observar essas estruturas gigantes a fazer o seu trabalho (recordando na nossa infância quando brincávamos com um pequeno cata-vento colorido). Porém, noutro ponto de vista, também, tem as suas desvantagens: a limitação de captação de vento (pois este possui uma grande variação nos seus movimentos); os elevados custos na manutenção dos aparelhos; o impacto visual, para alguns, que as estruturas provocam na paisagem natural (visto que são necessários muitos destes engenhos para uma produção aceitável de electricidade); e o ruído produzido pelas pás dos aerodínamos, quando se encontram em movimento, cujas ondas sonoras são de elevada frequência (os chamados ultrasons), sendo inaudíveis no ouvido humano.
Estes ultrasons, a longo prazo, podem, de alguma forma, afectar, principalmente, a capacidade auditiva daqueles que vivem na proximidade dos parques eólicos. Este efeito nefasto, pode ser minimizado, se nas povoações vizinhas destes parques eólicos, fossem colocadas barreiras acústicas, isto é, barreiras que protejam as populações destes ruídos não audíveis, com o devido cuidado arquitectónico e paisagístico, que, tantas vezes, raramente é tido em conta.
Contudo, pensamos, com as devidas correcções, tratar-se de um mal menor, garantindo a preservação do meio ambiente e salvaguardada das comodidades que cada vez mais vamos obtendo nas nossas vidas. É esta mentalidade que deveria ser instruída às gerações vindouras, para que o mundo seja mais solidário, um lugar limpo, harminioso e próspero.
A palavra eólica tem origem no nome Éolo, deus do vento das civilizações grega e romana, sendo a sua utilização ancestral como fonte de energia. Entre nós, há mais de 400 anos nos sistemas de bombagem de água, na navegação de embarcações a vela, que outrora nos proporcionou "tanta glória", e nos moinhos de vento. A Europa é líder mundial na produção de electricidade, utilizando a energia eólica (cerca de 3,5GW), no qual países como a Suécia, a Alemanha, a Dinamarca e a França se destacam. O segundo maior produtor é os Estados Unidos da América.
Basicamente, este tipo de energia resulta do movimento das pás de um aerodínamo (estrutura metálica que se assemelha a uma espécie de cata-vento gigante), resultante da deslocação de massas de ar, o vento, que, por energia cinética, vai accionar um gerador, situado na parte traseira das pás, produzindo, assim, a bendita electricidade.
A região de Góis tem sido alvo de investimentos na construção de parques eólicos, como por exemplo, as 15 turbinas, em funcionamento desde 2001, nas Malhadas. Nestes parques, já se produz grandes quantidades de energia eléctrica, para posteriormente ser distribuída até ao consumidor. A razão desta aposta deve-se essencialmente às características geográficas que esta zona possui, nomeadamente áreas montanhosas e zonas de ventos constantes.
Num determinado ponto de vista, esta forma de obter energia é muita vantajosa, visto que recorre a uma fonte inesgotável - o vento, o equipamento é económico e de fácil montagem (bastam apenas dois dias para a construção de um aerodínamo) e não polui a atmosfera, para além de ser interessante observar essas estruturas gigantes a fazer o seu trabalho (recordando na nossa infância quando brincávamos com um pequeno cata-vento colorido). Porém, noutro ponto de vista, também, tem as suas desvantagens: a limitação de captação de vento (pois este possui uma grande variação nos seus movimentos); os elevados custos na manutenção dos aparelhos; o impacto visual, para alguns, que as estruturas provocam na paisagem natural (visto que são necessários muitos destes engenhos para uma produção aceitável de electricidade); e o ruído produzido pelas pás dos aerodínamos, quando se encontram em movimento, cujas ondas sonoras são de elevada frequência (os chamados ultrasons), sendo inaudíveis no ouvido humano.
Estes ultrasons, a longo prazo, podem, de alguma forma, afectar, principalmente, a capacidade auditiva daqueles que vivem na proximidade dos parques eólicos. Este efeito nefasto, pode ser minimizado, se nas povoações vizinhas destes parques eólicos, fossem colocadas barreiras acústicas, isto é, barreiras que protejam as populações destes ruídos não audíveis, com o devido cuidado arquitectónico e paisagístico, que, tantas vezes, raramente é tido em conta.
Contudo, pensamos, com as devidas correcções, tratar-se de um mal menor, garantindo a preservação do meio ambiente e salvaguardada das comodidades que cada vez mais vamos obtendo nas nossas vidas. É esta mentalidade que deveria ser instruída às gerações vindouras, para que o mundo seja mais solidário, um lugar limpo, harminioso e próspero.
Etiquetas: fotografia, geral
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