Política de turismo para Góis precisa-se

Recentemente a Misericórdia de Góis e a União Progressiva da Freguesia do Colmeal organizaram duas visitas ao Douro.

Poderá dizer-se. Mas que tem isso de extraordinário! Hoje em dia nada. Mas se olharmos para trás e não é preciso recuar muito no tempo, para que isso fosse uma notícia de algum relevo.

Isto significa que o Douro, secularmente o berço do nosso Vinho do Porto, há pouco tempo não tinha relevo como rota turística. Se hoje a tem alguém, ou alguma entidade, teve de trabalhar para a constituir.

É que as coisas não caem do céu, prontinhas a consumir.

Também aqui em Góis se fala muito no turismo como tábua de salvação para a nossa região. Mas isso implica que tem de haver, da parte das entidades próprias, nomeadamente da Câmara Municipal, uma política coerente e articulada, com objectivos e metas bem definidos, para que se passe, dos simples desejos e cabaz de boas intenções, para algo que se pode concretizar e alcançar resultados concretos.

Não sabemos se tal política existe ou não no nosso Município.

Mas lá que fará falta, faz.
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