domingo, 13 de maio de 2007

Legislação inadequada e ineficiente - Oliveiras foram abatidas em Góis sem autorização

NOTA DE IMPRENSA - 12 de Maio de 2007 - PARA DISTRIBUIÇÃO IMEDIATA

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Legislação inadequada e ineficiente
Oliveiras foram abatidas em Góis sem autorização

Depois de ter sido levantado um auto de contra-ordenação devido ao corte não autorizado de oliveiras numa propriedade privada em Vila Nova de Ceira, os responsáveis contratados para o efeito pelo actual arrendatário do terreno desobedeceram às ordens dadas pela GNR de Góis e cortaram as restantes oliveiras. Este acto realizou-se durante o abate da quase totalidade das árvores aí existentes.
O GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental) e o Colectivo Germinal denunciam esta situação, que consideram grave, pois trata-se de uma área de alto valor ambiental, e também social, que está a ser destruída. O local, a Quinta da Savana junto ao rio Ceira, era utilizado como área de lazer pela população, com uma fauna e flora de elevado valor. Entre as espécies animais destacavam-se as lontras, uma espécie protegida. Das árvores, a existência de muitos carvalhos de grande porte, que demoraram uma e duas gerações a crescer e que deviam ser protegidos obrigatoriamente.
Consideramos que a legislação vigente não protege suficientemente a Natureza, em especial a floresta e põe em risco a sua conservação. Este facto, juntamente com a passividade das autoridades e outros organismos, na vigilância e aplicação da lei, contribui para uma situação de degradação da Natureza em Portugal, neste momento em que se fala tanto de alterações climáticas. Plantar árvores tradicionais e conservar a floresta autóctone são dos comportamentos que podemos ter, para reduzir esse problema climático e deixar aos nossos filhos um Ambiente equilibrado num Planeta saudável.

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