Pinhal Interior: Nunes Correia quer mais acessibilidades
O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional propôs a melhoria das acessibilidades para desenvolver a zona do Pinhal Interior Norte e Sul, na Região Centro, que considerou das «mais problemáticas do país».
Nunes Correia falava na Guarda, na sessão de encerramento de uma conferência promovida pelas Federações Distritais do PS da Guarda, Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Leiria e Viseu, com o objectivo de debater o futuro da Região Centro.
Segundo o ministro, a área territorial do Pinhal Interior Norte e Sul - que abrange partes dos distritos de Coimbra, Leiria, Santarém e Castelo Branco - «é uma das regiões mais complexas, mais afastadas de uma centralidade e mais afectadas pelo despovoamento».
«É uma das regiões mais problemáticas do país», sustentou, admitindo que «pode ter tendência a ser duplamente esquecida, porque é uma região periférica dentro da própria Região Centro».
Para inverter a situação, o governante defendeu, em declarações à agência Lusa, a melhoria das acessibilidades, nomeadamente a construção dos Itinerários Complementares 6 (ligação Coimbra - Covilhã) e 8 (Coimbra - Castelo Branco) e a aposta em «programas [de apoio comunitário] destinados a regiões de baixa densidade populacional».
Considerou que os referidos programas «podem ajudar», mas advertiu ser necessário «que haja agentes locais de desenvolvimento e que haja forças vivas que protagonizem esses processos de desenvolvimento».
Durante o debate realizado na sala de sessões da Assembleia Municipal da Guarda, o governante admitiu que a Região Centro já é servida por vias de comunicação de grande importância nacional, referindo-se às auto-estradas A1 (Lisboa - Porto) e A23 (Torres Novas - Guarda), mas acrescentou que o reforço da coesão interna passa por melhorar «o atravessamento transversal» do território.
Lembrou que foi construída a A25 (Vilar Formoso - Aveiro), mas ainda estão por concretizar «os eixos tão desejados pelas populações» - os Itinerários Complementares 6 (Coimbra - Covilhã), 8 (Coimbra - Castelo Branco) e 3 (Coimbra - Abrantes).
«Estes eixos de atravessamento são essenciais para desencravar a Região Centro», sublinhou Nunes Correia.
Pelas indicações do ministro, a Região Centro abrange 25 por cento do território nacional continental, tem 17 por cento da população e corresponde a 14 por cento do valor total do PIB (Produto Interno Bruto).
«O Centro não pode apenas existir por ser um espaço intermédio entre Lisboa e Porto, tem de construir a sua identidade», considerou ainda na sua intervenção.
Diário Digital / Lusa
Nunes Correia falava na Guarda, na sessão de encerramento de uma conferência promovida pelas Federações Distritais do PS da Guarda, Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Leiria e Viseu, com o objectivo de debater o futuro da Região Centro.
Segundo o ministro, a área territorial do Pinhal Interior Norte e Sul - que abrange partes dos distritos de Coimbra, Leiria, Santarém e Castelo Branco - «é uma das regiões mais complexas, mais afastadas de uma centralidade e mais afectadas pelo despovoamento».
«É uma das regiões mais problemáticas do país», sustentou, admitindo que «pode ter tendência a ser duplamente esquecida, porque é uma região periférica dentro da própria Região Centro».
Para inverter a situação, o governante defendeu, em declarações à agência Lusa, a melhoria das acessibilidades, nomeadamente a construção dos Itinerários Complementares 6 (ligação Coimbra - Covilhã) e 8 (Coimbra - Castelo Branco) e a aposta em «programas [de apoio comunitário] destinados a regiões de baixa densidade populacional».
Considerou que os referidos programas «podem ajudar», mas advertiu ser necessário «que haja agentes locais de desenvolvimento e que haja forças vivas que protagonizem esses processos de desenvolvimento».
Durante o debate realizado na sala de sessões da Assembleia Municipal da Guarda, o governante admitiu que a Região Centro já é servida por vias de comunicação de grande importância nacional, referindo-se às auto-estradas A1 (Lisboa - Porto) e A23 (Torres Novas - Guarda), mas acrescentou que o reforço da coesão interna passa por melhorar «o atravessamento transversal» do território.
Lembrou que foi construída a A25 (Vilar Formoso - Aveiro), mas ainda estão por concretizar «os eixos tão desejados pelas populações» - os Itinerários Complementares 6 (Coimbra - Covilhã), 8 (Coimbra - Castelo Branco) e 3 (Coimbra - Abrantes).
«Estes eixos de atravessamento são essenciais para desencravar a Região Centro», sublinhou Nunes Correia.
Pelas indicações do ministro, a Região Centro abrange 25 por cento do território nacional continental, tem 17 por cento da população e corresponde a 14 por cento do valor total do PIB (Produto Interno Bruto).
«O Centro não pode apenas existir por ser um espaço intermédio entre Lisboa e Porto, tem de construir a sua identidade», considerou ainda na sua intervenção.
Diário Digital / Lusa
Etiquetas: pinhal interior norte
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