Estradas prometidas para o distrito de Coimbra
O secretário de Estado adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações confirmou ontem que a construção da variante Sul do IC-2 é «uma prioridade» para o Governo socialista, mostrando-se convicto de que a adjudicação e o arranque da obra será «por uma questão de meses».
Paulo Campos falava ontem no final da cerimónia de inauguração do IC-3 - ligação entre as pontes Rainha Santa Isabel e da Portela -, mantendo o que já havia afirmado ao Diário de Coimbra, que tem consciência da importância do IC-2 para a cidade, mas que «falta resolver problemas de realojamentos de proprietários e ter prontos todos os processos expropriativos» para a obra avançar.
Já durante a sessão, o governante havia garantindo que a variante Sul do IC-2 «será uma realidade muito brevemente». «Há processos administrativos e judiciais cuja resolução se tem arrastado no tempo. A Estradas de Portugal (EP) já nos deu prazos que esperamos que sejam cumpridos», afirmou, garantindo que todos estão «sintonizados» para concretizar esta obra.
As declarações do secretário de Estado responderam às preocupações de Carlos Encarnação que, durante a cerimónia, tinha considerado esta via como «absolutamente fundamental para completar o anel de circulares à volta de Coimbra». O autarca recordou ainda que «grande parte do seu financiamento vem do actual QCA» e que, portanto, «é necessário utilizar rapidamente as verbas, se não ficaremos sem elas».
Paulo Campos deixou ainda mais descansado Carlos Encarnação ao confirmar a ligação entre Coimbra e Viseu através de um novo IP-3. O autarca considerou «fundamental» uma ligação rápida entre «duas das cidades mais significantes da região Centro» e o governante garantiu que esta será uma realidade, estando previsto para Abril a entrada do projecto em processo de Avaliação Ambiental.
Actual IP-3 será
“desqualificado”
«Será uma nova estrada, com um novo traçado [tendencialmente mais para Norte do que o que existe no momento], que ligará Coimbra a Viseu e que será feito em articulação com os traçados do IC-2 e do IC-12», explicou Paulo Campos. Tal como aconteceu com o IP-5, também o actual IP-3 será «desqualificado».
O concurso público para a obra será lançado até ao final do ano, como o governante havia adiantado ao nosso Jornal, tratando-se de um investimento de 320 milhões de euros que irá ter influência directa sobre 340 mil pessoas. Redução da sinistralidade, aumento do conforto e redução do tempo dispendido entre Coimbra e Viseu em 50% são os benefícios desta nova obra.
Quanto ao IC-3, de ligação a Tomar, também referida por Carlos Encarnação, entrará durante este mês «em procedimento ambiental» depois de concluído o estudo. O governante garantiu que no início da legislatura «não existiam estudos para concretizar» esta obra e que, por isso, foi necessário «elaborar um novo projecto, alargando o seu objecto, que agora integra um corredor a nascente de Condeixa, entre Penela e Coimbra». Esta obra custará 140 milhões de euros e beneficiará directamente 190 mil pessoas.
Estas são apenas três das vias estruturantes do distrito que o governante se comprometeu concretizar até 2009, no âmbito do programa “Ligar Coimbra” apresentado ontem como uma resposta à falta de «decisões adequadas [de anteriores governos] no que diz respeito às acessibilidades» em relação ao distrito, o que, segundo Paulo Campos, teve «consequências óbvias nas políticas de mobilidade».
«Ligar Coimbra é ligar a Figueira da Foz, Cantanhede, Mira e Montemor através do IC-1; é ligar Soure, Condeixa, através do IC-2; é ligar Penela, Condeixa e Poiares, através do IC-3; é ligar Penacova, Arganil, Tábua, Oliveira do Hospital, através do IC-6; é ligar Miranda do Corvo, Góis, Lousã, Pampilhosa da Serra, Arganil através da EN-342», enumerou, sublinhando que o compromisso é para que, dentro de quatro anos, 450 mil pessoas estejam ligadas e que, portanto, ao contrário dos 41% actuais, esteja executado 66% Plano Rodoviário Nacional para o distrito.
in Diário de Coimbra, de 11/03/2007
Paulo Campos falava ontem no final da cerimónia de inauguração do IC-3 - ligação entre as pontes Rainha Santa Isabel e da Portela -, mantendo o que já havia afirmado ao Diário de Coimbra, que tem consciência da importância do IC-2 para a cidade, mas que «falta resolver problemas de realojamentos de proprietários e ter prontos todos os processos expropriativos» para a obra avançar.
Já durante a sessão, o governante havia garantindo que a variante Sul do IC-2 «será uma realidade muito brevemente». «Há processos administrativos e judiciais cuja resolução se tem arrastado no tempo. A Estradas de Portugal (EP) já nos deu prazos que esperamos que sejam cumpridos», afirmou, garantindo que todos estão «sintonizados» para concretizar esta obra.
As declarações do secretário de Estado responderam às preocupações de Carlos Encarnação que, durante a cerimónia, tinha considerado esta via como «absolutamente fundamental para completar o anel de circulares à volta de Coimbra». O autarca recordou ainda que «grande parte do seu financiamento vem do actual QCA» e que, portanto, «é necessário utilizar rapidamente as verbas, se não ficaremos sem elas».
Paulo Campos deixou ainda mais descansado Carlos Encarnação ao confirmar a ligação entre Coimbra e Viseu através de um novo IP-3. O autarca considerou «fundamental» uma ligação rápida entre «duas das cidades mais significantes da região Centro» e o governante garantiu que esta será uma realidade, estando previsto para Abril a entrada do projecto em processo de Avaliação Ambiental.
Actual IP-3 será
“desqualificado”
«Será uma nova estrada, com um novo traçado [tendencialmente mais para Norte do que o que existe no momento], que ligará Coimbra a Viseu e que será feito em articulação com os traçados do IC-2 e do IC-12», explicou Paulo Campos. Tal como aconteceu com o IP-5, também o actual IP-3 será «desqualificado».
O concurso público para a obra será lançado até ao final do ano, como o governante havia adiantado ao nosso Jornal, tratando-se de um investimento de 320 milhões de euros que irá ter influência directa sobre 340 mil pessoas. Redução da sinistralidade, aumento do conforto e redução do tempo dispendido entre Coimbra e Viseu em 50% são os benefícios desta nova obra.
Quanto ao IC-3, de ligação a Tomar, também referida por Carlos Encarnação, entrará durante este mês «em procedimento ambiental» depois de concluído o estudo. O governante garantiu que no início da legislatura «não existiam estudos para concretizar» esta obra e que, por isso, foi necessário «elaborar um novo projecto, alargando o seu objecto, que agora integra um corredor a nascente de Condeixa, entre Penela e Coimbra». Esta obra custará 140 milhões de euros e beneficiará directamente 190 mil pessoas.
Estas são apenas três das vias estruturantes do distrito que o governante se comprometeu concretizar até 2009, no âmbito do programa “Ligar Coimbra” apresentado ontem como uma resposta à falta de «decisões adequadas [de anteriores governos] no que diz respeito às acessibilidades» em relação ao distrito, o que, segundo Paulo Campos, teve «consequências óbvias nas políticas de mobilidade».
«Ligar Coimbra é ligar a Figueira da Foz, Cantanhede, Mira e Montemor através do IC-1; é ligar Soure, Condeixa, através do IC-2; é ligar Penela, Condeixa e Poiares, através do IC-3; é ligar Penacova, Arganil, Tábua, Oliveira do Hospital, através do IC-6; é ligar Miranda do Corvo, Góis, Lousã, Pampilhosa da Serra, Arganil através da EN-342», enumerou, sublinhando que o compromisso é para que, dentro de quatro anos, 450 mil pessoas estejam ligadas e que, portanto, ao contrário dos 41% actuais, esteja executado 66% Plano Rodoviário Nacional para o distrito.
in Diário de Coimbra, de 11/03/2007
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