Via, de Abílio Bandeira Cardoso
A tuas mãos, meu Deus, e a teu olhar
Reentrego minha perdida alma descrente
Abraça-ma, devolve-lhe a vida ausente
Mostra-lhe o valor de terra por cultivar
A teus pés, meu Deus, vou-me ajoelhar
Peço que as areias do ontem, firmemente,
Sejam pedras duma vida indulgente
Para quem, pobre, a não souber edificar
E gritarei mil notas do obscuro perdão
E viverei com garra cada sim, cada não
Contrariedades, somente nos dão coragem
Voarei com força de asas de gavião
E terei garras que agarrarão a viagem
Dobrarei sinos, aplaudirei minha passagem
Abílio Bandeira Cardoso
Reentrego minha perdida alma descrente
Abraça-ma, devolve-lhe a vida ausente
Mostra-lhe o valor de terra por cultivar
A teus pés, meu Deus, vou-me ajoelhar
Peço que as areias do ontem, firmemente,
Sejam pedras duma vida indulgente
Para quem, pobre, a não souber edificar
E gritarei mil notas do obscuro perdão
E viverei com garra cada sim, cada não
Contrariedades, somente nos dão coragem
Voarei com força de asas de gavião
E terei garras que agarrarão a viagem
Dobrarei sinos, aplaudirei minha passagem
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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