Começaram as obras na EN 342
Depois de colocadas e retiradas e novamente colocadas as placas a anunciar o início das obras e a recomendar precaução aos automobilistas no troço Lousã-Góis-Arganil da malfadada Estrada Nacional 342 estão, finalmente, essas placas a cumprir a sua missão.
E já não era sem tempo. Bastava de tanto sofrer, porque o estado de degradação e de completo abandono a que chegou esta estrada (?) era, no mínimo, uma vergonha num país que se pretende moderno e desenvolvido e sobretudo (e muito mais grave) uma falta de respeito pelas pessoas que a têm de utilizar.
Além de tudo isto e nos dias de hoje em que «o mundo pula e avança» quase à velocidade da luz, acabava de ser no mínimo caricato que três concelhos separados apenas por umas escassas três dezenas de quilómetros acabassem por continuar às escuras naquilo que era uma verdadeira ligação entre si, porque de facto de a estrada que os serve, de estrada... só tinha o nome.
Cumprida a promessa, finalmente
Passaram muitos Governos e governantes, houve muitas promessas, mas não passaram disso mesmo, de promessas, que logo eram esquecidas passadas as campanhas eleitorais, enquanto o povo continuava a aguadar e até, ingenuamente muitas vezes, a acreditar que a beneficiação da 342, pelo menos, viesse a ser uma realidade. E os anos iam passando, os responsáveis políticos também, até que finalmente uma nova esperança nasceu, quando em finais de Agosto de 2005, na Lousã, o Secretário das Obras Públicas e o nosso conterrâneo Paulo Campos, veio anunciar que as obras iriam ser mesmo essa realidade há tanto esperada.
Os meses foram passando e como diz o ditado «quem espera desespera»... mas de obras nada. E como este povo já está tão farto de esperar, é pacífico e resignado, apenas lamentava e por aqui continuava esquecido até que... vieram as placas e com elas o júbilo. Mas foi sol de pouca dura porque, além da história já ser conhecida, a ordem era apertar (ainda mais) o cinto (só para a maioria) e por isso teriam mesmo que se resignar durante mais algum tempo até que dias melhores viessem. E parece que vieram, porque desde há uma semana começaram então os trabalhos desta obra que, segundo na oportunidade foi anunciado, constam da reposição «das condições mínimas do pavimento, possibilitando assim a circulação e a segurança rodoviária, com melhores condições de drenagem, bermas e valetas. E com a aplicação de novo pavimento, a estrada será ainda alargada em meio metro para cada lado, obtendo-se assim um perfil de 7 metros.
No que se refere às travessias urbanas, serão construídos colectores de águas pluviais, bem como concluída a necessária sinalização, guardas de segurança e outros equipamentos que se tornem necessários».
«A pobre não prometas...»
E assim, está a ser cumprida a primeira promessa feita na altura pelo Secretário de Estado, mas, como diz o povo também na sua sabedoria, «a rico não devas e a pobre não prometas». E Paulo Campos prometeu, e citamos o que disse na altura do anúncio da obra, que «estamos apostados em fazer mais esta estrada». Uma estrada, que considerou fundamental para a criação de melhores ligações ao IC6, IP3 e IC2 e que «serviria mesmo de alternativa à A1» mas, como referiu ainda na oportunidade, «não vamos tomar hoje uma decisão sobre a 342», mas «lançar um concurso para uma nova estrada». E reconheceu que com «este conjunto de obras e outras que já foram lançadas nesta região, são a garantia que está a chegar o desenvolvimento a nível de estradas, adequado e justo», sendo «urgente que o esquecimento a que têm sido votados estes Municípios se transforme agora numa nova realidade».
Ficará na história da nossa região
O que é de justiça não se agradece, mas como na altura do anúncio das obras disse também o presidente da Câmara Municipal da Lousã, Fernando Carvalho, o Secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, ficará na história da nossa (e sua região). E nós acreditamos que sim, porque este poderá ser o primeiro passo para uma grande caminhada que de uma vez por todas nos leve ao desenvolvimento que passa, necessariamente, pelas boas vias de comunicação, que ainda não temos. Basta olhar para o actual mapa rodoviário do país. E as estradas são as veias sem as quais não é possível esse tal desenvolvimento e progresso de uma qualquer região.
Por isso, avançar com uma nova estrada seria, no mínimo, fundamental e assim ficaria mais equilibrado o mapa rodoviário do país.
Estrada de Góis, mas também de Arganil
Entretanto e desde há algum tempo que decorrem obras de beneficiação e alargamento na estrada de Góis, do lado da Lousã. E também em Bordeiro, águas e esgotos, para que depois o novo tapete da 342 não venha a ser esburacado, como tantas vezes acontece um pouco por todo o lado.
Por isso e enquanto as obras não chegam a Arganil, não seria demais, em nossa opinião, que se aproveitasse para retirar umas quantas curvas até ao Casal de S. José e assim ficaria mais larga e atraente também.
Não há rochas a retirar, apenas terras, um trabalho que uma máquina, em pouco tempo, fazia e assim alguns dos «cotovelos» que existem poderiam dar lugar a uma entrada mais direita, sem grandes custos que se justificariam pela dignidade que iam dar à entrada de Arganil.
A opinião aqui fica, como fica a opinião dos presidentes das Câmaras de Arganil e Góis, respectivamente Ricardo Pereira Alves e José Girão Vitorino, relativamente ao início das obras na EN 342, com ambos a manifestarem a sua satisfação pelo facto, esperando que não se fique por aqui, o cumprimento da primeira promessa, mas que se avance em força para a segunda, o estudo de uma nova estrada, e assim estará a chegar, de facto, «o desenvolvimento a nível de estradas, adequado e justo», como disse, então, o Secretário de Estado das Obras Públicas. E nós acreditamos nas pessoas.
J. M. Castanheira
in A Comarca de Arganil, de 30/01/2007
E já não era sem tempo. Bastava de tanto sofrer, porque o estado de degradação e de completo abandono a que chegou esta estrada (?) era, no mínimo, uma vergonha num país que se pretende moderno e desenvolvido e sobretudo (e muito mais grave) uma falta de respeito pelas pessoas que a têm de utilizar.
Além de tudo isto e nos dias de hoje em que «o mundo pula e avança» quase à velocidade da luz, acabava de ser no mínimo caricato que três concelhos separados apenas por umas escassas três dezenas de quilómetros acabassem por continuar às escuras naquilo que era uma verdadeira ligação entre si, porque de facto de a estrada que os serve, de estrada... só tinha o nome.
Cumprida a promessa, finalmente
Passaram muitos Governos e governantes, houve muitas promessas, mas não passaram disso mesmo, de promessas, que logo eram esquecidas passadas as campanhas eleitorais, enquanto o povo continuava a aguadar e até, ingenuamente muitas vezes, a acreditar que a beneficiação da 342, pelo menos, viesse a ser uma realidade. E os anos iam passando, os responsáveis políticos também, até que finalmente uma nova esperança nasceu, quando em finais de Agosto de 2005, na Lousã, o Secretário das Obras Públicas e o nosso conterrâneo Paulo Campos, veio anunciar que as obras iriam ser mesmo essa realidade há tanto esperada.
Os meses foram passando e como diz o ditado «quem espera desespera»... mas de obras nada. E como este povo já está tão farto de esperar, é pacífico e resignado, apenas lamentava e por aqui continuava esquecido até que... vieram as placas e com elas o júbilo. Mas foi sol de pouca dura porque, além da história já ser conhecida, a ordem era apertar (ainda mais) o cinto (só para a maioria) e por isso teriam mesmo que se resignar durante mais algum tempo até que dias melhores viessem. E parece que vieram, porque desde há uma semana começaram então os trabalhos desta obra que, segundo na oportunidade foi anunciado, constam da reposição «das condições mínimas do pavimento, possibilitando assim a circulação e a segurança rodoviária, com melhores condições de drenagem, bermas e valetas. E com a aplicação de novo pavimento, a estrada será ainda alargada em meio metro para cada lado, obtendo-se assim um perfil de 7 metros.
No que se refere às travessias urbanas, serão construídos colectores de águas pluviais, bem como concluída a necessária sinalização, guardas de segurança e outros equipamentos que se tornem necessários».
«A pobre não prometas...»
E assim, está a ser cumprida a primeira promessa feita na altura pelo Secretário de Estado, mas, como diz o povo também na sua sabedoria, «a rico não devas e a pobre não prometas». E Paulo Campos prometeu, e citamos o que disse na altura do anúncio da obra, que «estamos apostados em fazer mais esta estrada». Uma estrada, que considerou fundamental para a criação de melhores ligações ao IC6, IP3 e IC2 e que «serviria mesmo de alternativa à A1» mas, como referiu ainda na oportunidade, «não vamos tomar hoje uma decisão sobre a 342», mas «lançar um concurso para uma nova estrada». E reconheceu que com «este conjunto de obras e outras que já foram lançadas nesta região, são a garantia que está a chegar o desenvolvimento a nível de estradas, adequado e justo», sendo «urgente que o esquecimento a que têm sido votados estes Municípios se transforme agora numa nova realidade».
Ficará na história da nossa região
O que é de justiça não se agradece, mas como na altura do anúncio das obras disse também o presidente da Câmara Municipal da Lousã, Fernando Carvalho, o Secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, ficará na história da nossa (e sua região). E nós acreditamos que sim, porque este poderá ser o primeiro passo para uma grande caminhada que de uma vez por todas nos leve ao desenvolvimento que passa, necessariamente, pelas boas vias de comunicação, que ainda não temos. Basta olhar para o actual mapa rodoviário do país. E as estradas são as veias sem as quais não é possível esse tal desenvolvimento e progresso de uma qualquer região.
Por isso, avançar com uma nova estrada seria, no mínimo, fundamental e assim ficaria mais equilibrado o mapa rodoviário do país.
Estrada de Góis, mas também de Arganil
Entretanto e desde há algum tempo que decorrem obras de beneficiação e alargamento na estrada de Góis, do lado da Lousã. E também em Bordeiro, águas e esgotos, para que depois o novo tapete da 342 não venha a ser esburacado, como tantas vezes acontece um pouco por todo o lado.
Por isso e enquanto as obras não chegam a Arganil, não seria demais, em nossa opinião, que se aproveitasse para retirar umas quantas curvas até ao Casal de S. José e assim ficaria mais larga e atraente também.
Não há rochas a retirar, apenas terras, um trabalho que uma máquina, em pouco tempo, fazia e assim alguns dos «cotovelos» que existem poderiam dar lugar a uma entrada mais direita, sem grandes custos que se justificariam pela dignidade que iam dar à entrada de Arganil.
A opinião aqui fica, como fica a opinião dos presidentes das Câmaras de Arganil e Góis, respectivamente Ricardo Pereira Alves e José Girão Vitorino, relativamente ao início das obras na EN 342, com ambos a manifestarem a sua satisfação pelo facto, esperando que não se fique por aqui, o cumprimento da primeira promessa, mas que se avance em força para a segunda, o estudo de uma nova estrada, e assim estará a chegar, de facto, «o desenvolvimento a nível de estradas, adequado e justo», como disse, então, o Secretário de Estado das Obras Públicas. E nós acreditamos nas pessoas.
J. M. Castanheira
in A Comarca de Arganil, de 30/01/2007
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home