A Linguagem das Pedras, de Abílio Bandeira Cardoso
Eu sonho com uma nova linguagem
Capaz de exprimir todos os sentidos
Fonemas da alma, sintaxe perdida
Um linguagem simples, sem linhagem
Agreste como penedos ao vento batidos
Substantivos novos cheios de vida
Eu sonho, sonho... e volto a sonhar
Nesses novos sons que não sei traduzir
E que tão bem sei o querem dizer...
É uma linguagem simples como respirar
Conceitos simples que brotam do sentir
Que crescem na alma antes da boca encher
Nesses sonhos sem fim durmo sem medo
Embalado por coros dum novo dizer
Que se nao ouvem se não for no coração
Vozes de gente que vive, sem segredo
Que não seja o de somente viver,
Almas felizes em poderosa nação
Nesses sonhos sem fim só há verdade
Pois só as palavras são inventadas
Nas vozes das gentes em que sorrio
Linguagem pura, isenta de vaidade,
Aprendida no som das pedras roladas
Que na torrente se esmagam no rio
Abílio Bandeira Cardoso
Capaz de exprimir todos os sentidos
Fonemas da alma, sintaxe perdida
Um linguagem simples, sem linhagem
Agreste como penedos ao vento batidos
Substantivos novos cheios de vida
Eu sonho, sonho... e volto a sonhar
Nesses novos sons que não sei traduzir
E que tão bem sei o querem dizer...
É uma linguagem simples como respirar
Conceitos simples que brotam do sentir
Que crescem na alma antes da boca encher
Nesses sonhos sem fim durmo sem medo
Embalado por coros dum novo dizer
Que se nao ouvem se não for no coração
Vozes de gente que vive, sem segredo
Que não seja o de somente viver,
Almas felizes em poderosa nação
Nesses sonhos sem fim só há verdade
Pois só as palavras são inventadas
Nas vozes das gentes em que sorrio
Linguagem pura, isenta de vaidade,
Aprendida no som das pedras roladas
Que na torrente se esmagam no rio
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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