CP oferece viagens para assinalar 100 anos de ramal
A CP assinala sábado os 100 anos do Ramal da Lousã oferecendo viagens de comboio a todas as pessoas que utilizem a linha Coimbra B - Serpins, entre as 00:00 e as 24:00.
Uma fonte da empresa disse hoje à agência Lusa que a CP, associando-se às comemorações locais do centenário da linha ferroviária, que liga a Linha do Norte (Coimbra B) à freguesia de Serpins (Lousã), concede aos passageiros a oportunidade de viajar gratuitamente nesse dia, desde que ostentem um autocolante com a frase "Siga viagem com a CP".
O autocolante será distribuído aos interessados nas bilheteiras da CP Regional.
Segundo os jornais da época, o primeiro comboio a vapor chegou à vila da Lousã às 13:37 de 16 de Dezembro de 1906, data do início da exploração da linha pela Companhia Real.
A extensão do caminho-de-ferro a este concelho do interior do distrito de Coimbra, passando por Ceira e Miranda do Corvo, esteve associada à poderosa indústria papeleira local (fábricas do Penedo, na Lousã, e do Boque, em Serpins), cujos responsáveis, especialmente Francisco Silveira Viana, apostaram durante décadas na concretização do projecto, nos planos político e financeiro.
A inauguração do troço Lousã-Serpins ocorreu 24 anos mais tarde, a 10 de Agosto de 1930.
O Ramal da Lousã começou por designar-se Linha de Arganil, porque o projecto inicial previa o prolongamento aos concelhos serranos de Góis e Arganil, o que nunca chegou acontecer.
Este melhoramento ainda hoje é reivindicado por dirigentes políticos e importantes sectores das comunidades da região.
Entretanto, a fábrica de papel do Boque, fundada no século XIX, cessou a laboração nos anos 90 do século XX, mas a congénere do Penedo (integrada posteriormente na Companhia do Papel do Prado, com sede em Tomar) mantém-se em funcionamento ininterrupto há mais de 250 anos, tendo-se especializado no fabrico de cartolinas destinadas sobretudo a segmentos do mercado da exportação.
Segundo uma nota hoje divulgada pela CP, o actual serviço de transporte ferroviário no Ramal da Lousã movimenta um milhão de passageiros por ano.
O transporte de mercadorias, designadamente materiais de construção e madeiras da serra da Lousã (em grande parte destinadas à indústria de celuloses para papel) foi abandonado pela CP nos anos 90.
No sábado, a Câmara da Lousã, por decisão aprovada em Assembleia Municipal há um ano, e a congénere de Miranda do Corvo organizam, em separado, programas comemorativos do centenário da linha, em colaboração com colectividades locais.
A Comissão de Utentes do Ramal da Lousã (CURL) e o Movimento Cívico de Lousã e Miranda do Corvo, em colaboração com cidadãos que organizam regularmente viagens turísticas de comboio pela rede ferroviária nacional, com passagem pela Baixa de Coimbra, promovem no mesmo dia um almoço de confraternização.
A iniciativa inclui uma homenagem póstuma a José Carlos Vitorino de Sousa, que foi porta-voz da CURL, falecido em Abril.
in rtp.pt
Uma fonte da empresa disse hoje à agência Lusa que a CP, associando-se às comemorações locais do centenário da linha ferroviária, que liga a Linha do Norte (Coimbra B) à freguesia de Serpins (Lousã), concede aos passageiros a oportunidade de viajar gratuitamente nesse dia, desde que ostentem um autocolante com a frase "Siga viagem com a CP".
O autocolante será distribuído aos interessados nas bilheteiras da CP Regional.
Segundo os jornais da época, o primeiro comboio a vapor chegou à vila da Lousã às 13:37 de 16 de Dezembro de 1906, data do início da exploração da linha pela Companhia Real.
A extensão do caminho-de-ferro a este concelho do interior do distrito de Coimbra, passando por Ceira e Miranda do Corvo, esteve associada à poderosa indústria papeleira local (fábricas do Penedo, na Lousã, e do Boque, em Serpins), cujos responsáveis, especialmente Francisco Silveira Viana, apostaram durante décadas na concretização do projecto, nos planos político e financeiro.
A inauguração do troço Lousã-Serpins ocorreu 24 anos mais tarde, a 10 de Agosto de 1930.
O Ramal da Lousã começou por designar-se Linha de Arganil, porque o projecto inicial previa o prolongamento aos concelhos serranos de Góis e Arganil, o que nunca chegou acontecer.
Este melhoramento ainda hoje é reivindicado por dirigentes políticos e importantes sectores das comunidades da região.
Entretanto, a fábrica de papel do Boque, fundada no século XIX, cessou a laboração nos anos 90 do século XX, mas a congénere do Penedo (integrada posteriormente na Companhia do Papel do Prado, com sede em Tomar) mantém-se em funcionamento ininterrupto há mais de 250 anos, tendo-se especializado no fabrico de cartolinas destinadas sobretudo a segmentos do mercado da exportação.
Segundo uma nota hoje divulgada pela CP, o actual serviço de transporte ferroviário no Ramal da Lousã movimenta um milhão de passageiros por ano.
O transporte de mercadorias, designadamente materiais de construção e madeiras da serra da Lousã (em grande parte destinadas à indústria de celuloses para papel) foi abandonado pela CP nos anos 90.
No sábado, a Câmara da Lousã, por decisão aprovada em Assembleia Municipal há um ano, e a congénere de Miranda do Corvo organizam, em separado, programas comemorativos do centenário da linha, em colaboração com colectividades locais.
A Comissão de Utentes do Ramal da Lousã (CURL) e o Movimento Cívico de Lousã e Miranda do Corvo, em colaboração com cidadãos que organizam regularmente viagens turísticas de comboio pela rede ferroviária nacional, com passagem pela Baixa de Coimbra, promovem no mesmo dia um almoço de confraternização.
A iniciativa inclui uma homenagem póstuma a José Carlos Vitorino de Sousa, que foi porta-voz da CURL, falecido em Abril.
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