Hoje tenho asas, de Abílio Bandeira Cardoso
Hoje tenho asas e poderia voar
Tocar as nuvens (talvez por cima)
Desenhar uma nova estrela no céu
(talvez com mais pontas)
Mais brilhante que todas as outras.
Seria a minha estrela
Ou a tua estrela...
Se quisesses poderia ser até a nossa estrela...
Daquelas estrelas que brilham mais no frio
Porque quando temos calor
Nem olhamos o céu...
Olhamos apenas o brilho dos nossos olhos
E as estrelas (mesmo a nossa) ficam ofuscadas,
Retraem o brilho
E limitam-se a estar lá,
Pontos de referência,
Para quem se perde
Ou teima em se não encontrar.
Mas eu hoje poderia voar
Tocar as nuvens (talvez por cima)
E desenhar o teu nome
Na nossa estrela.
Abílio Bandeira Cardoso
Tocar as nuvens (talvez por cima)
Desenhar uma nova estrela no céu
(talvez com mais pontas)
Mais brilhante que todas as outras.
Seria a minha estrela
Ou a tua estrela...
Se quisesses poderia ser até a nossa estrela...
Daquelas estrelas que brilham mais no frio
Porque quando temos calor
Nem olhamos o céu...
Olhamos apenas o brilho dos nossos olhos
E as estrelas (mesmo a nossa) ficam ofuscadas,
Retraem o brilho
E limitam-se a estar lá,
Pontos de referência,
Para quem se perde
Ou teima em se não encontrar.
Mas eu hoje poderia voar
Tocar as nuvens (talvez por cima)
E desenhar o teu nome
Na nossa estrela.
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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