Gastronomia Goiense
A gastronomia é o resultado da capacidade de sobrevivência de um povo. Comer com sabedoria durante todo o ano permitiu às gentes das serranias de Góis, que retiravam das encostas, a pulso, o seu sustento, transformar esses alimentos em iguarias que os compensassem desse mesmo trabalho árduo. Na parte onde as terras são mais brandas, nas várzeas férteis e de tempo mais suave, a forma de ser e de comer, apesar de alguns pormenores semelhantes, também são diferentes.
Os habitantes das zonas altas do concelho arracaram à encosta de xisto, o alimento que precisavam para viver. Em socalcos fizeram hortas, vinhas e pequenos olivais. Ainda hoje, são nestes pequenos espaços que se plantam o milho e o feijão, algumas couves e batatas. Foi desta produção que resultaram as comidas, hoje consideradas típicas. Desde o bucho, ao cabrito assado, à sopa de castanhas, aos pratos de caça, as gentes souberam também aproveitar o mel que as abelhas lhes ofereciam para, por exemplo, confecionarem as filhós de mel. Foi este produto (o mel), a par da produção animal, que garantiu alguns lucros. Os muito produtivos castanheiros ajudavam, com o seu fruto, na alimentação. A complementar a gastronomia, rica de pratos, reflexo de uma vida à beira da serra, alguns confeccionados com produtos que a natureza cria espontaneamente, como os míscaros.
Nas povoações das zonas das várzeas, onde os terrenos são fertilizados pelos cursos de água, cultivava-se para comer e sobreviver. Os alimentos mais necessários eram assegurados, o que inclui também o leite e o queijo, produtos preciosos. Assim, a gastronomia desta parte do concelho mostra uma clara adaptação a tudo o que se produzia familiarmente. Desde o porquinho que se criava no quintal com as couves da horta, ao peixe que os rios davam, tudo era preparado com cuidado e economia. A chanfana, enchidos, trutas grelhadas do Ceira, queijo de cabra e ovelha, arroz doce, Bolo da Várzea e o Bolo de Góis, filhós de abóbora, que ajudaram o povo goiense a sobreviver, são hoje considerados tradicionais. Havia ainda as sopas que eram usadas como última refeição do dia: a ferventada, o caldo verde e a sopa à camponesa. A acompanhar estava sempre presente o pão de milho, a célebre broa. Há ainda a salientar as aguardentes de mel e de medronho.
Em todo o concelho é possível, pelo contacto com os residentes, tomar contacto com estes e outros pratos tradicionais.
Os habitantes das zonas altas do concelho arracaram à encosta de xisto, o alimento que precisavam para viver. Em socalcos fizeram hortas, vinhas e pequenos olivais. Ainda hoje, são nestes pequenos espaços que se plantam o milho e o feijão, algumas couves e batatas. Foi desta produção que resultaram as comidas, hoje consideradas típicas. Desde o bucho, ao cabrito assado, à sopa de castanhas, aos pratos de caça, as gentes souberam também aproveitar o mel que as abelhas lhes ofereciam para, por exemplo, confecionarem as filhós de mel. Foi este produto (o mel), a par da produção animal, que garantiu alguns lucros. Os muito produtivos castanheiros ajudavam, com o seu fruto, na alimentação. A complementar a gastronomia, rica de pratos, reflexo de uma vida à beira da serra, alguns confeccionados com produtos que a natureza cria espontaneamente, como os míscaros.
Nas povoações das zonas das várzeas, onde os terrenos são fertilizados pelos cursos de água, cultivava-se para comer e sobreviver. Os alimentos mais necessários eram assegurados, o que inclui também o leite e o queijo, produtos preciosos. Assim, a gastronomia desta parte do concelho mostra uma clara adaptação a tudo o que se produzia familiarmente. Desde o porquinho que se criava no quintal com as couves da horta, ao peixe que os rios davam, tudo era preparado com cuidado e economia. A chanfana, enchidos, trutas grelhadas do Ceira, queijo de cabra e ovelha, arroz doce, Bolo da Várzea e o Bolo de Góis, filhós de abóbora, que ajudaram o povo goiense a sobreviver, são hoje considerados tradicionais. Havia ainda as sopas que eram usadas como última refeição do dia: a ferventada, o caldo verde e a sopa à camponesa. A acompanhar estava sempre presente o pão de milho, a célebre broa. Há ainda a salientar as aguardentes de mel e de medronho.
Em todo o concelho é possível, pelo contacto com os residentes, tomar contacto com estes e outros pratos tradicionais.
Etiquetas: gastronomia, góis
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