Góis – Professor dedicou-se ao concelho
Cidadãos homenagearam João Castro Nunes
“Não há buraco onde não tenha tropeçado, casa ou aldeia que não tenha visitado no concelho de Góis”, afirma a organização da homenagem a João Castro Nunes.
João Castro Nunes, professor e poeta que se dedicou ao concelho de Góis, foi alvo de uma homenagem promovida, no sábado, pelo Movimento Cidadão por Góis e Grupo de Amigos, e que contou com a colaboração da escritora Clarisse Barata Sanches e o apoio da Câmara de Góis e da ADIBER.
Das várias obras da autoria de Castro Nunes destacam-se “A Pedra Letreira”, trabalho que resultou de um estudo sobre o monumento de arte rupestre localizado em Alvares, e “A Pedra Riscada”, uma obra que fala sobre este complexo de arte rupestre que se situa em Mestras, freguesia do Cadafaz.
Em representação do Movimento Cidadãos por Góis, José Rocha Barros mostrou-se “honrado” por participar na “reunião de amigos”, lembrando que conhece o professor João Castro Nunes “há mais de 50 anos”. Também João Nogueira Ramos sublinhou que Castro Nunes tem valor enquanto “homem, intelectual, pedagogo e amigo”, acentuando que “não são precisas palavras para transmitir o que os goienses sentem” por ele”.
Na sessão foram deixados três testemunhos de alunos seus e personalidades com quem conviveu, nomeadamente de Carlos Fabião, Amadeu Carvalho e Amílcar Guerra, que dissertaram sobre a vida e obra de Castro Nunes.
Contando que o designa de “meu querido mestre”, o professor Carlos Fabião revelou que o homenageado foi uma pessoa que o marcou por tudo o que com ele aprendeu, nomeadamente através dos seus trabalhos de investigação sobre o património.
Já Amadeu Carvalho confessou que começou a ter conhecimento da sua obra através dos sonetos que enviava pela Internet. De acordo com o professor, Castro Nunes veio a ter uma grande influência na criação da Associação Cultural Alternativa, em Coimbra.
No uso da palavra, Amílcar Guerra sustentou que a reunião de amigos visou “sublinhar a grande qualidade humana do mestre”.
“O rigor, honestidade científica e empenho de Castro Nunes ganham às nossas listas intermináveis de publicações”, defendeu, recordando a sua ligação ao concelho de Góis, onde fez investigações “pioneiras para o seu tempo”, como é o caso do estudo sobre a Lomba do Canho. Contudo, “a sua acção pedagógica supera a sua obra”, considerou Amílcar Guerra, destacando que Castro Nunes “é uma pessoa excepcional, um cientista de elevado mérito, arqueólogo persistente, professor afável, em suma, é um mestre”.
A presidente da Câmara de Góis destacou que Castro Nunes “sempre se disponibilizou na defesa intransigente de interesses colectivos e no engrandecimento do bom nome de Góis”.
“Figura notável da classe científica nacional e internacional, o investigador, professor e humanista João de Castro Nunes é um exímio conhecedor do território e do património histórico-cultural do concelho de Góis”, realçou Lurdes Castanheira, explicando que “embora seja natural de Braga, unem-no fortes laços ao concelho”. Segundo a autarca, o homenageado tem colaborado com a autarquia em prol da “valorização, salvaguarda e divulgação do património arqueológico e cultural” do território, nomeadamente na publicação da obra “A Pedra Letreira”, na reimpressão do “Arquivo Histórico de Góis”, e na segunda edição de “A Pedra Riscada”.
Contando que a sessão foi o seu “doutoramento honoris causa”, Castro Nunes – que recebeu uma cópia da Pedra Letreira, dada pelo Grupo de Amigos – elogiou “a sensibilidade da sociedade goiense”, garantindo que “não havia prenda mais preciosa”.
in Diário As Beiras, de 4/11/2009
“Não há buraco onde não tenha tropeçado, casa ou aldeia que não tenha visitado no concelho de Góis”, afirma a organização da homenagem a João Castro Nunes.
João Castro Nunes, professor e poeta que se dedicou ao concelho de Góis, foi alvo de uma homenagem promovida, no sábado, pelo Movimento Cidadão por Góis e Grupo de Amigos, e que contou com a colaboração da escritora Clarisse Barata Sanches e o apoio da Câmara de Góis e da ADIBER.
Das várias obras da autoria de Castro Nunes destacam-se “A Pedra Letreira”, trabalho que resultou de um estudo sobre o monumento de arte rupestre localizado em Alvares, e “A Pedra Riscada”, uma obra que fala sobre este complexo de arte rupestre que se situa em Mestras, freguesia do Cadafaz.
Em representação do Movimento Cidadãos por Góis, José Rocha Barros mostrou-se “honrado” por participar na “reunião de amigos”, lembrando que conhece o professor João Castro Nunes “há mais de 50 anos”. Também João Nogueira Ramos sublinhou que Castro Nunes tem valor enquanto “homem, intelectual, pedagogo e amigo”, acentuando que “não são precisas palavras para transmitir o que os goienses sentem” por ele”.
Na sessão foram deixados três testemunhos de alunos seus e personalidades com quem conviveu, nomeadamente de Carlos Fabião, Amadeu Carvalho e Amílcar Guerra, que dissertaram sobre a vida e obra de Castro Nunes.
Contando que o designa de “meu querido mestre”, o professor Carlos Fabião revelou que o homenageado foi uma pessoa que o marcou por tudo o que com ele aprendeu, nomeadamente através dos seus trabalhos de investigação sobre o património.
Já Amadeu Carvalho confessou que começou a ter conhecimento da sua obra através dos sonetos que enviava pela Internet. De acordo com o professor, Castro Nunes veio a ter uma grande influência na criação da Associação Cultural Alternativa, em Coimbra.
No uso da palavra, Amílcar Guerra sustentou que a reunião de amigos visou “sublinhar a grande qualidade humana do mestre”.
“O rigor, honestidade científica e empenho de Castro Nunes ganham às nossas listas intermináveis de publicações”, defendeu, recordando a sua ligação ao concelho de Góis, onde fez investigações “pioneiras para o seu tempo”, como é o caso do estudo sobre a Lomba do Canho. Contudo, “a sua acção pedagógica supera a sua obra”, considerou Amílcar Guerra, destacando que Castro Nunes “é uma pessoa excepcional, um cientista de elevado mérito, arqueólogo persistente, professor afável, em suma, é um mestre”.
A presidente da Câmara de Góis destacou que Castro Nunes “sempre se disponibilizou na defesa intransigente de interesses colectivos e no engrandecimento do bom nome de Góis”.
“Figura notável da classe científica nacional e internacional, o investigador, professor e humanista João de Castro Nunes é um exímio conhecedor do território e do património histórico-cultural do concelho de Góis”, realçou Lurdes Castanheira, explicando que “embora seja natural de Braga, unem-no fortes laços ao concelho”. Segundo a autarca, o homenageado tem colaborado com a autarquia em prol da “valorização, salvaguarda e divulgação do património arqueológico e cultural” do território, nomeadamente na publicação da obra “A Pedra Letreira”, na reimpressão do “Arquivo Histórico de Góis”, e na segunda edição de “A Pedra Riscada”.
Contando que a sessão foi o seu “doutoramento honoris causa”, Castro Nunes – que recebeu uma cópia da Pedra Letreira, dada pelo Grupo de Amigos – elogiou “a sensibilidade da sociedade goiense”, garantindo que “não havia prenda mais preciosa”.
in Diário As Beiras, de 4/11/2009
Etiquetas: joão de castro nunes, movimento
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