Roda Cimeira - Oitenta anos numa centena de páginas
Com a apresentação do livro “80 anos ao Serviço do Regionalismo”, da autoria de Adriano Pacheco, a Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira deu por encerrada a comemoração de oito décadas de história.
O evento realizou-se na Casa de Convívio da aldeia, no passado dia 31, véspera de comemorar 81 anos, tendo sido a ocasião foi aproveitada para a atribuição de diplomas de sócio honorário e benemérito a figuras que se distinguiram em prol do desenvolvimento de Roda Cimeira.
Durante a cerimónia, o presidente da direcção, Jaime Carmo, recordou o passado da colectividade, a mais antiga do concelho de Góis, e os seus dirigentes, pois foi graças ao seu trabalho que o nome da aldeia se tornou mais conhecido. Os momentos principais da sua história, disse ficarão inscritos na memória graças ao trabalho de pesquisa e recolha de Adriano Pacheco por isso, concluiu, “o livro é pequeno mas é grande – tem 80 anos”.
Em nome da Assembleia Municipal de Góis, falou Jaime Garcia, por impedimento do presidente daquele órgão autárquico. Realçou que as atribuições do Regionalismo do novo século não lhe retiram a importância – além de promoverem acções de âmbito cultural e recreativo, são os interlocutores entre as povoações e as autarquias e, no caso de Góis em que a desertificação alastra, compete-lhes, ao lado do poder local, ajudar a “manter o laço efectivo com as populações”.
O autor Adriano Pacheco, já com inúmeras obras de ficção publicadas, falou sobre o trabalho de investigação desenvolvido e agora reunido nesta publicação, “valeu a pena as horas despendidas”, concluiu. O que o incentivou a realizar a pesquisa e a escrever os seus resultados, disse Adriano Pacheco, foi o sentir a necessidade de contribuir para que a história não caia no esquecimento “traduzida em palavras e símbolos, para a posteridade” pois ela revela uma luta, como os seus desânimos e conquistas, afirmou.
Também a Presidente da Câmara Municipal de Góis, Lurdes Castanheira, teceu elogios ao trabalho do autor, “é o testemunho que as pessoas sabem honrar os que trabalham e têm memória”. Recordou o seu percurso pessoal que lhe deu um conhecimento desta aldeia, “Na roda Cimeira ainda há abandono e estas aldeias não podem ficar abandonadas”, concluiu e afirmou o seu desejo que o serviço social ali seja retomado.
De seguida, o presidente da direcção apresentou as pessoas que foram nomeadas para a qualidade de sócios honorários e beneméritos pela Assembleia Geral, depois de proposta da direcção. “Há dez anos que não se atribuíam estes títulos”, confirmou, “pelo que estava no momento de realçar os que merecem”, marcando a intenção com entrega de diplomas.
Assim indicou para sócios honorários: João Lopes Simões, Acácio Baeta Henriques, Jaime de Almeida, Artur Vítor, Jaime Barata, Armando Barata Simões, João Maurício Henriques, João Lopes Cascalheiro, Libânio Simões de Oliveira, Salvador Nobre.
Foram nomeados sócios beneméritos: António Neves Barata Lima, que foi proprietário de um moinho que muito trabalhou para a povoação e que a direcção da Sociedade gostaria de ver restaurado; o casal, Engº António Moreira Padrão e a srª D. Beatriz Rebelo Moreira Padrão, pois foi graças à doação de um terreno que se pode ter hoje, junto à Ribeira de Sinhel, uma piscina com amplo espaço de lazer.
in www.jornaldearganil.net
O evento realizou-se na Casa de Convívio da aldeia, no passado dia 31, véspera de comemorar 81 anos, tendo sido a ocasião foi aproveitada para a atribuição de diplomas de sócio honorário e benemérito a figuras que se distinguiram em prol do desenvolvimento de Roda Cimeira.
Durante a cerimónia, o presidente da direcção, Jaime Carmo, recordou o passado da colectividade, a mais antiga do concelho de Góis, e os seus dirigentes, pois foi graças ao seu trabalho que o nome da aldeia se tornou mais conhecido. Os momentos principais da sua história, disse ficarão inscritos na memória graças ao trabalho de pesquisa e recolha de Adriano Pacheco por isso, concluiu, “o livro é pequeno mas é grande – tem 80 anos”.
Em nome da Assembleia Municipal de Góis, falou Jaime Garcia, por impedimento do presidente daquele órgão autárquico. Realçou que as atribuições do Regionalismo do novo século não lhe retiram a importância – além de promoverem acções de âmbito cultural e recreativo, são os interlocutores entre as povoações e as autarquias e, no caso de Góis em que a desertificação alastra, compete-lhes, ao lado do poder local, ajudar a “manter o laço efectivo com as populações”.
O autor Adriano Pacheco, já com inúmeras obras de ficção publicadas, falou sobre o trabalho de investigação desenvolvido e agora reunido nesta publicação, “valeu a pena as horas despendidas”, concluiu. O que o incentivou a realizar a pesquisa e a escrever os seus resultados, disse Adriano Pacheco, foi o sentir a necessidade de contribuir para que a história não caia no esquecimento “traduzida em palavras e símbolos, para a posteridade” pois ela revela uma luta, como os seus desânimos e conquistas, afirmou.
Também a Presidente da Câmara Municipal de Góis, Lurdes Castanheira, teceu elogios ao trabalho do autor, “é o testemunho que as pessoas sabem honrar os que trabalham e têm memória”. Recordou o seu percurso pessoal que lhe deu um conhecimento desta aldeia, “Na roda Cimeira ainda há abandono e estas aldeias não podem ficar abandonadas”, concluiu e afirmou o seu desejo que o serviço social ali seja retomado.
De seguida, o presidente da direcção apresentou as pessoas que foram nomeadas para a qualidade de sócios honorários e beneméritos pela Assembleia Geral, depois de proposta da direcção. “Há dez anos que não se atribuíam estes títulos”, confirmou, “pelo que estava no momento de realçar os que merecem”, marcando a intenção com entrega de diplomas.
Assim indicou para sócios honorários: João Lopes Simões, Acácio Baeta Henriques, Jaime de Almeida, Artur Vítor, Jaime Barata, Armando Barata Simões, João Maurício Henriques, João Lopes Cascalheiro, Libânio Simões de Oliveira, Salvador Nobre.
Foram nomeados sócios beneméritos: António Neves Barata Lima, que foi proprietário de um moinho que muito trabalhou para a povoação e que a direcção da Sociedade gostaria de ver restaurado; o casal, Engº António Moreira Padrão e a srª D. Beatriz Rebelo Moreira Padrão, pois foi graças à doação de um terreno que se pode ter hoje, junto à Ribeira de Sinhel, uma piscina com amplo espaço de lazer.
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Etiquetas: adriano pacheco, fotografia, roda cimeira
1 Comments:
Parabéns a esta colectividade.
O vosso trabalho é apreciado por tos os conterrâneos.
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