Núcleo de Inserção de Góis organiza fórum sobre criatividade e inovação
Começou ontem no auditório da Biblioteca Municipal António Fancisco Barata, em Góis, decorrendo ainda ao longo do dia de hoje, o III Fórum subordinado ao tema “Criatividade e Inovação: Oportunidades de Mudança”, iniciativa organizada pelo Núcleo Local de Inserção de Góis [NLI], e que serve para assinalar a passagem do Ano Europeu da Criatividade e Inovação. O objectivo é “demonstrar com esta iniciativa que inovar é uma exigência no âmbito da acção social”, uma vez que “numa sociedade em constante mutação urge encontrar novas estratégias e novas respostas para as problemáticas sociais que afectam as populações mais desfavorecidas”.
Neste espaço de “reflexão e debate” pretende-se ainda “demonstrar, através de exemplos de boas práticas, que a criatividade e a inovação são factores de promoção da inclusão” que, por sua vez, geram novas oportunidades, no sentido de “fomentar o empreendedorismo de base local, essencial para criar riqueza e emprego mais qualificado nos territórios rurais”. O III Fórum do NLI apresenta-se como “um instrumento dinâmico ao serviço do desenvolvimento social e económico do concelho de Góis”, sendo abordados vários temas, por diversos oradores.
O dia de ontem foi dedicado a temáticas relacionadas com “Políticas sociais para a inclusão”, tendo sido abordado no I Painel o tema “Núcleos Locais de Inserção – do enquadramento jurídico à intervenção prática”, cuja moderadora foi Lurdes Castanheira [assistente social], por representantes das entidades parceiras do NLI de Góis e da equipa técnica do Núcleo. Ainda durante a manhã, foi abordado o tema “A inserção social dos beneficiários do RSI, Protocolos: negociação e acompanhamento”, cuja apresentação esteve a cargo da equipa do Protocolo do RSI da Santa Casa da Misericórdia de Tábua.
Após um debate, ontem à tarde decorreu o II Painel, que teve como moderador José Francisco Rolo [sociólogo], ocasião em que foram apresentados três temas, “Compreender a complexidade, repensar práticas”, “A representação social da pobreza na óptica do beneficiário e na óptica dos técnicos” e “Paradigmas sociais em tempos de turbulência”, sendo estes dois últimos assuntos abordados por Cristina Góis [Técnica Superior na APPACDM de Anadia] e Rui da Eufrázia [presidente de direcção do Grupo Aprender em Festa – Gouveia].
Em representação do NLI de Góis, e durante a sessão de abertura, Maria de Lurdes Castanheira explicou que com esta iniciativa pretende-se “lançar um desafio construtivo”, defendendo que é necessário “reinventar outras soluções”, quer para o concelho de Góis, como para os concelhos limítrofes. Em relação ao Núcleo Local de Inserção de Góis, a assistente social frisou que “é importante que haja a coragem e a vontade de fazermos uma avaliação do trabalho que fez esta equipa e das instituições que têm trabalhado connosco”, uma vez que impõe-se “analisar o que correu mal e o que correu bem”.
Fazendo um balanço positivo da actividade desenvolvida pelo NLI de Góis, Lurdes Castanheira constatou que “temos consciência que muito há a fazer”, apelando sobretudo “à capacidade de inovar” e à procura de “soluções para os problemas sociais”. “Temos de pensar como vamos conseguir promover outras formas de inserção social e no mercado de trabalho”, continuou, realçando que neste momento há 40 pessoas a frequentar os cursos EFA, para obterem o 9º ano de escolaridade, e “é importante que comecemos a pensar nas saídas profissionais”.
No uso da palavra, o presidente da Câmara Municipal de Góis, louvando a realização deste fórum que tem como objectivo “encontrar as melhores respostas que possam ir ao encontro das carências das populações”, assegurou que a autarquia associou-se a esta iniciativa desde a primeira hora. “As nossas preocupações são reais, quando enviamos qualquer técnico ou equipa multidisciplinar para o terreno, decidimos fazê-lo porque consideramos que a primeira resposta deve ser humana e de diagnóstico”, explicou Girão Vitorino, garantindo que “tudo fazemos para aproveitar projectos e fundos sociais que possam ser depois orientados para cada caso”. O autarca fez ainda votos para que esta iniciativa “possa ajudar a compreender estas mudanças, analisar e validar práticas, sugerir pistas de modo a encarar os desafios e transformá-los em oportunidades”.
Nesta ocasião, o presidente da autarquia goiense anunciou que foi aberto um concurso na Câmara Municipal para 15 novos postos de trabalho, de forma a combater a desertificação, ficando a autarquia com 140 funcionários no total. Os candidatos são de diversas áreas, e irão desempenhar cargos de assistentes sociais, engenheiros mecânicos, engenheiros florestais, limpeza, actividade administrativa e financeira e divisão de obras. “Para estes cargos já existem 120 candidatos”, contou José Girão Vitorino, alegando que “em caso de empate privilegiamos as pessoas da terra”, sendo a selecção feita mediante os currículos.
Recordando que “há uma grande esperança” que seja construído o Lar da freguesia do Cadafaz, o edil salientou que, caso isso se verifique, esta valência “criará cerca de 15 postos de trabalho”. “Tudo temos feito para criar novos postos de trabalho”, assegurou Girão Vitorino, enaltecendo que a entrada de mais pessoal implica “um esforço financeiro da autarquia”.
O presidente da Assembleia Municipal de Góis também agradeceu ao NIL de Góis por organizar esta iniciativa que tem em vista “encontrar novas estratégias e respostas para as problemáticas sociais que afectam as populações mais desfavorecidas”, lembrando que “há muitas pessoas a passar mal”. “Dinamizar a economia e criar empregos são prioridades a prosseguir ao nível nacional e municipal”, alertou José Carvalho, deixando uma chamada de atenção para os idosos e pessoas com deficiência, que “são os grupos que têm menos apoios por parte do Estado”.
É de salientar que hoje, a partir das 10h, o fórum é subordinado ao tema “Oportunidades de Mudança”, sendo que no I Painel, cujo moderador é José Albuquerque [director do Agrupamento de Escolas de Góis], começa por ser abordada a temática “A Inovação ao serviço da Educação e da Comunidade”, que tem como oradores Maria Helena Moniz [vereadora da Câmara Municipal de Góis], Liliana Temprilho [coordenadora do Projecto Escolhas de Futuro] e Dalila Neves [coordenadora do Projecto Progredir em Igualdade e Cidadania – Santa Casa da Misericórdia de Góis]. Ainda de manhã, cerca das 11h30, vai ser apresentado o tema “A Inovação ao serviço do empreendedorismo”, por João Luís Ferreira, seguindo-se “A inovação ao serviço do desenvolvimento local”, com intervenção de Jorge Miranda [director do DEC da Câmara Municipal da Amadora].
Após o almoço, pelas 14h30, vai decorrer o II Painel, que tem como moderadora a jornalista Licínia Girão, onde vai ser abordado o tema “As comunidades on line”, por António Filipe; “A Inovação ao serviço da saúde”, por Carlos Oliveira [Centro de Saúde de Góis] e António Sequeira [director executivo do Agrupamento dos Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte 1]; “Políticas de juventude para a inclusão digital”, por Susana Ramos [vice-presidente do IPJ]; e “Potencialidades e riscos da sociedade de informação”, por António Gonçalves [inspector chefe da Polícia Judiciária de Coimbra]. Seguir-se-à um debate, prevendo-se o encerramento desta iniciativa para as 17h.
in www.rcarganil.com
Neste espaço de “reflexão e debate” pretende-se ainda “demonstrar, através de exemplos de boas práticas, que a criatividade e a inovação são factores de promoção da inclusão” que, por sua vez, geram novas oportunidades, no sentido de “fomentar o empreendedorismo de base local, essencial para criar riqueza e emprego mais qualificado nos territórios rurais”. O III Fórum do NLI apresenta-se como “um instrumento dinâmico ao serviço do desenvolvimento social e económico do concelho de Góis”, sendo abordados vários temas, por diversos oradores.
O dia de ontem foi dedicado a temáticas relacionadas com “Políticas sociais para a inclusão”, tendo sido abordado no I Painel o tema “Núcleos Locais de Inserção – do enquadramento jurídico à intervenção prática”, cuja moderadora foi Lurdes Castanheira [assistente social], por representantes das entidades parceiras do NLI de Góis e da equipa técnica do Núcleo. Ainda durante a manhã, foi abordado o tema “A inserção social dos beneficiários do RSI, Protocolos: negociação e acompanhamento”, cuja apresentação esteve a cargo da equipa do Protocolo do RSI da Santa Casa da Misericórdia de Tábua.
Após um debate, ontem à tarde decorreu o II Painel, que teve como moderador José Francisco Rolo [sociólogo], ocasião em que foram apresentados três temas, “Compreender a complexidade, repensar práticas”, “A representação social da pobreza na óptica do beneficiário e na óptica dos técnicos” e “Paradigmas sociais em tempos de turbulência”, sendo estes dois últimos assuntos abordados por Cristina Góis [Técnica Superior na APPACDM de Anadia] e Rui da Eufrázia [presidente de direcção do Grupo Aprender em Festa – Gouveia].
Em representação do NLI de Góis, e durante a sessão de abertura, Maria de Lurdes Castanheira explicou que com esta iniciativa pretende-se “lançar um desafio construtivo”, defendendo que é necessário “reinventar outras soluções”, quer para o concelho de Góis, como para os concelhos limítrofes. Em relação ao Núcleo Local de Inserção de Góis, a assistente social frisou que “é importante que haja a coragem e a vontade de fazermos uma avaliação do trabalho que fez esta equipa e das instituições que têm trabalhado connosco”, uma vez que impõe-se “analisar o que correu mal e o que correu bem”.
Fazendo um balanço positivo da actividade desenvolvida pelo NLI de Góis, Lurdes Castanheira constatou que “temos consciência que muito há a fazer”, apelando sobretudo “à capacidade de inovar” e à procura de “soluções para os problemas sociais”. “Temos de pensar como vamos conseguir promover outras formas de inserção social e no mercado de trabalho”, continuou, realçando que neste momento há 40 pessoas a frequentar os cursos EFA, para obterem o 9º ano de escolaridade, e “é importante que comecemos a pensar nas saídas profissionais”.
No uso da palavra, o presidente da Câmara Municipal de Góis, louvando a realização deste fórum que tem como objectivo “encontrar as melhores respostas que possam ir ao encontro das carências das populações”, assegurou que a autarquia associou-se a esta iniciativa desde a primeira hora. “As nossas preocupações são reais, quando enviamos qualquer técnico ou equipa multidisciplinar para o terreno, decidimos fazê-lo porque consideramos que a primeira resposta deve ser humana e de diagnóstico”, explicou Girão Vitorino, garantindo que “tudo fazemos para aproveitar projectos e fundos sociais que possam ser depois orientados para cada caso”. O autarca fez ainda votos para que esta iniciativa “possa ajudar a compreender estas mudanças, analisar e validar práticas, sugerir pistas de modo a encarar os desafios e transformá-los em oportunidades”.
Nesta ocasião, o presidente da autarquia goiense anunciou que foi aberto um concurso na Câmara Municipal para 15 novos postos de trabalho, de forma a combater a desertificação, ficando a autarquia com 140 funcionários no total. Os candidatos são de diversas áreas, e irão desempenhar cargos de assistentes sociais, engenheiros mecânicos, engenheiros florestais, limpeza, actividade administrativa e financeira e divisão de obras. “Para estes cargos já existem 120 candidatos”, contou José Girão Vitorino, alegando que “em caso de empate privilegiamos as pessoas da terra”, sendo a selecção feita mediante os currículos.
Recordando que “há uma grande esperança” que seja construído o Lar da freguesia do Cadafaz, o edil salientou que, caso isso se verifique, esta valência “criará cerca de 15 postos de trabalho”. “Tudo temos feito para criar novos postos de trabalho”, assegurou Girão Vitorino, enaltecendo que a entrada de mais pessoal implica “um esforço financeiro da autarquia”.
O presidente da Assembleia Municipal de Góis também agradeceu ao NIL de Góis por organizar esta iniciativa que tem em vista “encontrar novas estratégias e respostas para as problemáticas sociais que afectam as populações mais desfavorecidas”, lembrando que “há muitas pessoas a passar mal”. “Dinamizar a economia e criar empregos são prioridades a prosseguir ao nível nacional e municipal”, alertou José Carvalho, deixando uma chamada de atenção para os idosos e pessoas com deficiência, que “são os grupos que têm menos apoios por parte do Estado”.
É de salientar que hoje, a partir das 10h, o fórum é subordinado ao tema “Oportunidades de Mudança”, sendo que no I Painel, cujo moderador é José Albuquerque [director do Agrupamento de Escolas de Góis], começa por ser abordada a temática “A Inovação ao serviço da Educação e da Comunidade”, que tem como oradores Maria Helena Moniz [vereadora da Câmara Municipal de Góis], Liliana Temprilho [coordenadora do Projecto Escolhas de Futuro] e Dalila Neves [coordenadora do Projecto Progredir em Igualdade e Cidadania – Santa Casa da Misericórdia de Góis]. Ainda de manhã, cerca das 11h30, vai ser apresentado o tema “A Inovação ao serviço do empreendedorismo”, por João Luís Ferreira, seguindo-se “A inovação ao serviço do desenvolvimento local”, com intervenção de Jorge Miranda [director do DEC da Câmara Municipal da Amadora].
Após o almoço, pelas 14h30, vai decorrer o II Painel, que tem como moderadora a jornalista Licínia Girão, onde vai ser abordado o tema “As comunidades on line”, por António Filipe; “A Inovação ao serviço da saúde”, por Carlos Oliveira [Centro de Saúde de Góis] e António Sequeira [director executivo do Agrupamento dos Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte 1]; “Políticas de juventude para a inclusão digital”, por Susana Ramos [vice-presidente do IPJ]; e “Potencialidades e riscos da sociedade de informação”, por António Gonçalves [inspector chefe da Polícia Judiciária de Coimbra]. Seguir-se-à um debate, prevendo-se o encerramento desta iniciativa para as 17h.
in www.rcarganil.com
Etiquetas: góis
8 Comments:
Mais uma tentativa, falhada, da campanha da Lurdinhas. Quando vai reparar que é funcuinária municipal e não política!!!!!.
O mais engraçado é q ela tava lá mesmo mas era como assistente social! ás vezes vale mais estar calado
Não eram "necessários" tantos SMS e ligações telemóveis a "mobilizar" simpatizantes para ouvir a técnica municipal de acção social. OU era.
Hoje de Manha os apoiantes de Lulu deram conta atraves de rápida comunicação ao país em todos os cafés da zona, que era preciso ir à biblioteca porque a Lulu iria discursar.
Perto da célebre intervenção, começaram a circular as mensagens escritas por toda a nação, era urgente ir ouvir a Drª, passados poucos minutos lá sairam da câmara, abandonando o trabalho, os seus apoiantes. A Câmara deveria repensar as autorizações à Lulu para participar nestes iniciativas em horário laboral. É que não só se perde o seu maravilhoso trabalho, mas também os de todos os seus apoiantes que são sempre convocados e sem dispensa...
Que é que ela insere?
Não sei o "Que é que ela insere?" Mas sei que tu que sabes e estás a atirar arei para os olhos dos que ainda têm os "ditos" abertos.
Então aos que os têm abertos é melhor fechá-los, pois pode entrar lixo...
Uma pergunta ... sem direito a resposta. Se fôsse hoje quantos Goienses estariam no Jantar da Lurdinhas?
Enviar um comentário
<< Home